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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Enredo 909: Teko-Porã, o bem viver

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 Título
 Teko-Porã, o bem viver

Introdução
Em um período histórico marcado pelo aumento da intolerância, nossa escola propõe um reencontro com os saberes dos povos que habitavam terras sul-americanas antes da chegada dos colonizadores. Especialmente com os princípios do “bem viver”, expressão de utopia dos povos andinos, conhecida como Sumak Kawsay, para os quéchuas, Suma Qamaña, para os aimarás e Teko-Porã, para os guaranis.
O conceito de “bem viver” para esses povos envolve seus modos de vida, sua relação com a terra e, também, as relações interpessoais. Nosso enredo será centrado no Teko-Porã, o “bem viver” guarani, mostrando como suas lendas, mitos e rituais integram essa visão de mundo em harmonia.
Mais que um enredo, Teko-Porã, o bem viver busca ser um ritual guarani em plena avenida, e, para além, busca ser um grito de paz e esperança na construção de um mundo melhor.


sinopse
Teko-Porã (que também assume as variações Tekoporã, Teko Porã ou Tekopor ã) é uma expressão guarani que significa “bem viver”. Uma expressão de utopia, que envolve um conjunto de valores éticos para a vida em comunidade, a relação do homem com a natureza, com os deuses e com os acontecimentos do tempo em que vive.
O elemento fundamental para a vida social do povo guarani, e que ajuda a compreender o “bem viver”, é a terra, que é vista como um corpo que se alonga e se estende, de modo a sustentar física e espiritualmente todos os seres viventes. Sua importância é tão forte, que para este povo ela não pode ser considerada como posse de um indivíduo ou grupo de indivíduos. Aliás, os guaranis têm a consciência de que eles é que pertencem à terra, e isto está diretamente relacionado com as suas concepções de criação da terra e dos homens.
A terra (yvy, para os guaranis) é compreendida como a parte do cosmo criada e destinada aos cuidados dos índios por Ñande Ru Guasu, que pegou uma pequena porção de barro e soprou, para que ela pudesse se expandir. Assim, Ñande Ru Guasu conseguiu colocar os pés sobre a terra e jogou nela as primeiras sementes para dar origem também aos que habitariam a terra, os Ava (homem guarani), que emergiram dessas sementes lançadas na terra. O “bem viver” tem como base o equilíbrio da relação simbiótica entre os guaranis e a terra, que para eles é dividida em três espaços distintos: a mata, a roça e a aldeia.
Sendo o lugar da caça, da pesca e da coleta, a mata também é formada pelas árvores e por entidades. Os animais que habitam a mata vivem em perfeita harmonia e são protegidos pelos seres da floresta, assim, os guaranis costumam cultuar os kaá-ijá, que são os donos da mata, pedindo a eles proteção e perdão pelo mal necessário, que é a morte do animal caçado. Além da proteção, os seres da floresta fornecem aos animais condições para que eles possam viver bem, como o caso dos iñakanguajá, os donos dos barreiros, locais onde os animais vão buscar o sal que aflora da terra. As plantas encontradas na mata têm o poder da cura, sendo que os guaranis acreditam que as plantas possuem alma e que esta evoca espíritos para o auxilio do doente. Essa sabedoria é passada para as crianças, através de brincadeiras e cânticos, em um deles elas repetem yvyra ñe’e ñand’api, que significa: a alma das árvores nos fere. A ligação entre as árvores é realizada pelos pássaros, sendo que muitas vezes estes são ainda conhecidos como mensageiros que podem levar súplicas e agradecimentos ao mundo celestial. Assim, surge um dos pássaros mais importantes para os guaranis, o maino’i, o beija-flor, que foi justamente o primeiro pássaro criado por Ñande Ru Guasu. É bastante comum que os guaranis façam analogias da terra com o corpo humano, e, para eles, as árvores são os cabelos da terra, yvy ’a, destacando assim sua importância para o bem viver dos homens.
Assim como a mata, a roça é de vital importância para a sobrevivência dos guaranis, pois ali eles cultivam seus alimentos. Esse cultivo é realizado utilizando técnicas que respeitam a terra e a ajudam a produzir mais, como por exemplo, proporcionar à terra um período de descanso, no qual há um reflorestamento espontâneo, que os índios conhecem por ñemboka’aguyjevy, que significa justamente deixar o mato voltar a crescer. Entre os principais plantios estão a mandioca (mandi’o), a batata doce (jety) e a cana-de-açúcar (takuare’e), que constituem não só a base da alimentação da aldeia, como também ingredientes essenciais para o preparo de bebidas fermentadas consumidas pelos índios em celebrações, como o kãguy.  Um cultivo também essencial para os guaranis é do milho branco (avati moroti), que ao contrário de outros alimentos que, com a colonização passaram a ser comercializados, tem sua comercialização proibida, por ser um alimento considerado sagrado. Aliás, é justamente o avati moroti um elemento determinante no ritual do avatikyry, uma celebração que é considerada o batismo do milho e das plantas novas, realizado para não permitir que a terra adoeça, mantendo o equilíbrio entre os períodos de plantio e de descanso.

As celebrações ocorrem, em sua maioria, na porção de terra conhecida como aldeia, local das moradias dos guaranis, que também é local de chegada dos novos índios ao mundo. Para os guaranis a gravidez é conhecida como o resultado de um sonho, a criança se torna humana ao nascer, quando é possuída pela palavra (oñemboapyka). Os pequenos índios costumam residir no mesmo local de seus antepassados, sendo, na maioria das vezes, uma exigência das tribos a existência de famílias extensas, te’yi, sendo que às vezes é possível encontrar grupamentos com até cinco gerações convivendo em conjunto. Esses grupamentos costumam habitar regiões distantes, numa disposição geográfica conhecida como sarambi, que significa que esparramada. Essa disposição geográfica faz com que os índios tenham que caminhar até a casa de seus vizinhos, reforçando o relacionamento com a terra, já que para chegar na casa dos vizinhos eles precisam percorrer uma trilha, também conhecida como tape po’i. Embora os te’yi tenham autonomia para as atividades de caça e pesca, em épocas de celebrações ou de planejamento de guerras, eles costumam se reunir em um espaço amplo, conhecido com guará, que proporciona o contato e as relações formadas por estas famílias extensas, formado por uma grande oca e um grande espaço de terra.
O guará também é o espaço onde são realizadas as festas profanas (guaxire), que possibilitam matrimônios e a formação de alianças entre os grupos. Essas alianças são fundamentais para a formação do conceito de terra madura, terra plena na qual é possível os homens viver em harmonia, e, portanto, essenciais para atingir o bem viver. Os territórios também possuem lideranças religiosas próprias, que atuam para manter a harmonia do espaço, são os tekoaruvixa. Também depende destas lideranças cumprirem o princípio de reciprocidade que permeia as relações guaranis, ekovia va’erã teko avy, que significa que para qualquer desvio de conduta de um indivíduo, ele deve dar em troca ou substituir, ou seja, se um guarani assassina seu semelhante, ele deve dar a vida em troca para substituir a vida ceifada. Esse mesmo princípio de reciprocidade deve ser aplicado pelos índios em sua relação com a terra, muitas roças tem certo caráter privado, porém algumas vezes é necessária a produção participativa nas lavouras, o chamado potyrõ, que conjuga trabalho e festa, e intensifica as relações sociais. Assim a terra madura diminui sua característica utópica e se torna mais próxima do tempo-espaço atual dos índios, conhecido comoará, que significa ar, e mostra a necessidade de concretização das expectativas. Essa concretização por sua vez revela um espaço de uma terra sem males, yvy maraney, local de terra fértil, onde não imperam a fome, a miséria nem a doença.
yvy maraney é o primeiro pressuposto para atingir o ‘bem viver’, a vivência em harmonia. Ela também auxilia na concretização do projeto de vida do homem guarani buscando sua maturidade, após o impulso inicial do nascimento, designado pelo termo itymby, que significa broto, semente. A busca por esta maturidade inicia já na infância, na qual os pequenos guaranis são guiados pela koembidja, a estrela da manhã, que transmite sabedoria ao ser observada no céu. Assim, os guaranis obtêm a sabedoria necessária para viver em harmonia e de acordo com os donos e protetores do ser, o tekojará, que guiam a harmonia também da vida dos animais da floresta. Também os ensinamentos passados são importantes na construção do ‘bem viver’, uma vez que as experiências mítico-históricas do passado auxiliam na formação de um espaço-tempo renovado, no qual o ‘bem viver’ será possível. Este espaço tempo renovado recebe o nome de ará pyahu. Assim, com a vida em harmonia com o presente e o passado, com a mata, a roça e os demais índios, é possível viver bem coletivamente, construir uma convivência comunitária, na qual o ser é também comunidade. Esse ‘bem viver’ para os guaranis é conhecido como teko-porã. Uma possível imagem para uma vida em harmonia está nos escritos indígenas como a descrição do paraíso encontrado em algumas bibliografias indígenas, no qual há araras, sabiás e também mel para beber.

O conceito de ‘bem viver’ também transcende o universo indígena e passa a ser aplicado na sociedade em geral, contrapondo o fracassado modelo desenvolvimentista. A boa relação com a terra, os animais, com a natureza em seu sentido mais amplo e com os demais homens já foi incorporada na constituição do Equador (em 2008) e da Bolívia (em 2009), servindo como uma busca de alternativas ao desenvolvimento. 

Desenvolvimento
Abaixo, apresentamos o desenvolvimento do enredo, através de alas e alegorias, distribuídas em setores.

Setor 1

A criação
O primeiro setor da escola retrata a criação da terra e dos homens na visão dos guaranis.



Comissão de frente
Yvy


A comissão de frente representa a criação da terra. Um dos seus integrantes representa Ñande Ru Guasu, enquanto os outros estão fantasiados de barro. Quando o integrante que representa Ñande Ru Guasu sopra um pedaço de barro, os demais correm em direção a ele, e esticam a partir deste pequeno pedaço de barro um pano muito grande, marrom, que eles esticam. Assim, com a terra formada, Ñande Ru Guasu tem onde colocar seus pés. O tecido esticado forma uma espécie de cama elástica, e a performance do integrante que representa Ñande Ru Guasu termina com ele lançando um punhado de sementes sobre o abre-alas.

Abre-Alas
Ava


O abre-alas da escola representa a criação dos índios guaranis. É uma alegoria inteira em tons marrons, como se fossem uma extensão do tecido utilizado pela comissão de frente. A partir do lançamento das sementes pelo integrante da comissão de frente, engrenagens fazem com que grandes estátuas de índios guaranis saiam da terra.

Setor 2

A mata
O segundo setor da escola apresenta a harmonia dos guaranis com a mata e o bom uso que eles fazem dela.





Ala 1
Kaá-ijá


A ala representa os donos da mata e as fantasias embora tenham uma mesma base cromática em marrom, possuem no costeiro vários animais diferentes, geralmente caçados pelos guaranis, como tatu, paca, anta e jacaré.

Ala 2
Iñakanguajá


Os donos dos barreiros apresentam também uma fantasia em tom marrom, criando um degrade entre a abertura da escola e o desenvolvimento das alas. O esplendor da fantasia tem alguns detalhes em branco, destacando a metáfora do sal da terra.




Ala 3
Yvyra ñe’e ñand’api


O poder de cura das plantas é destacado nesta ala, que ainda apresenta pequenos traços de tons marrons, mas já bastante intercalados com o verde, concluindo o degrade da abertura da escola (marrom) e iniciando o degrade em verde.

Ala 4
Maino’i


A ala vem representando o beija-flor e a ligação que ele realiza entre as árvores da floresta e com o mundo celestial. A fantasia tem tons de verde e os beija-flores aparecem na cabeça dos componentes.

Alegoria 2
Yvy ’a



A alegoria representa a mata, considerada pelos guaranis como o cabelo da terra. Além das grandes árvores, a alegoria ainda apresenta os animais, os rios e os seres sobrenaturais. A alegoria é predominantemente verde, completando o degrade iniciado nas alas anteriores.

Setor 3

A roça
O terceiro setor da escola apresenta o modo como os guaranis cultivam a terra e as principais plantas utilizadas para sua alimentação.



Ala 5
Ñemboka’aguyjevy


A ala representa o reflorestamento espontâneo no período de descanso da terra, entre um plantio e outro. A fantasia é formada por pequenas folhagens e possui tons verdes, já iniciando o degrade do setor anterior.






Ala 6 (Baianas)
Mandi’o


A ala vem representando o roçado de mandioca, reproduzindo a própria planta. A base da saia é formada pelas raízes, ou seja, a própria mandioca, o pano de costas vem representando o caule da planta em motivos geométricos indígenas e a parte de cima da fantasia apresenta as folhas verdes da planta, encerrando o degrade do setor anterior.

Rainha de Bateria
Jety


A rainha de bateria apresenta fantasia em tons roxos e amarelos, representando a batata doce, elemento importante da alimentação e cultivo guarani.


Ala 7 (Bateria)
Takuare’e


A fantasia da bateria representa a cana-de-açúcar, em motivos verdes e amarelos, já iniciando o degrade do final do setor.



Ala 8 (Passistas)
Kãguy


Os passistas vêm com uma fantasia em tons prioritariamente amarelos, representando a bebida feita à base de milho, batata doce e cana-de-açúcar, que é utilizada em rituais guaranis.


Ala 9
Avati moroti


Uma fantasia amarela representando um milharal. Algumas espigas estão fechadas e outras abertas, mostrando o milho branco, base do ritual avatikyry.


Alegoria 3
Avatikyry


A alegoria em tons de amarelo representa a roça e traz em seus elementos os principais alimentos cultivados pelos guaranis. Ainda, na parte superior traseira há um grande espaço com índios simulando que estão bebendo o kãguy e realizando o ritual do batismo do milho e das plantas novas.

Setor 4

A aldeia
O quarto setor da escola apresenta o modo como os guaranis convivem e como são constituídas as aldeias.


Ala 10
Oñemboapyka


O despertar do sonho e a incorporação da palavra são representados por essa ala que representa o nascimento dos índios na aldeia. A fantasia é amarela iniciando o degrade do setor anterior.


Ala 11
Te’yi


A ala representa as famílias extensas, através de ilustrações de várias gerações indígenas. A fantasia completa o degrade amarelo e inicia através das plumas um degrade ocre.


Ala 12
Sarambi


Os grupamentos espalhados pela floresta são representados por essa ala, que possui dois tipos de fantasia, um em tom ocre representando a mata e outra em um tom mais claro representando as habitações dos índios.

Ala 13
Tape po’i


A ala representa as trilhas da floresta. Tem o tom ocre que predomina no setor, e ainda alguns elementos da mata e das habitações, que compõe a ligação proporcionada pelos caminhos.

Alegoria 4
Guará


Uma imensa alegoria ocre representa o guará, um grande espaço de celebração e encontro do povo guarani. O fundo da alegoria possui uma grande oca, e na parte da frente os destaques realizam coreografias de rituais indígenas.

Setor 5

A terra plenificada
O quinto setor da escola apresenta os conceitos da terra madura, terra plenificada, fundamentais para o bem viver.




Ala 14
Guaxire


A ala representa as festas profanas, fundamentais para a formação de novas alianças. A fantasia apresenta o início do degrade do tom ocre do setor anterior.



Ala 15
Tekoaruvixa


Os líderes religiosos que mantém a harmonia dos grupos indígenas são representados nesta ala. Ela finaliza o degrade ocre iniciado na ala anterior e inicia o degrade azul deste setor.



Ala 16
Potyrõ


A ala representa a conjugação entre trabalho no roçado e festas, que intensificam as relações entre os índios na busca da terra plena. A fantasia apresenta elementos de roça e festas indígenas, iniciando o degrade azul do setor.

Ala 17
Ará


Uma fantasia azul representa o ar, o tempo-espaço atual, buscando mostrar a necessidade de concretização das expectativas dos guaranis com o conceito de terra madura, terra plena.







Alegoria 5
Yvy maraney


A alegoria apresenta a terra sem males, com plantações, bom convívio social, sem fome nem miséria. A alegoria traz tons azuis, representado a concretização desta utopia no tempo atual, são representados animais, índios em harmonia e frondosas plantações.

Setor 6

O bem viver
O sexto setor da escola apresenta o bem viver, a harmonia entre o homem guarani e a terra, incluindo todos os seus elementos.




Ala 18
Itymby


O broto, a semente, o projeto de vida plena do povo guarani vem representado nesta ala. Ela inicia o degrade azul do setor anterior.



Ala 19
Koembidja


A ala representa a estrela da manhã, que transmite seus conhecimentos para os pequenos guaranis quando observada no céu. A ala encerra o degrade azul do setor anterior e já apresenta elementos em branco que será a cor deste setor.

Ala 20
Tekojará


Para atingir o estágio do bem viver, é preciso viver em harmonia de acordo com os donos e protetores do ser. A fantasia da ala representa estes donos e protetores do ser, com uma fantasia branca.






Ala 21
Ára pyahu


A ala representa o espaço-tempo renovado baseado na experiência antiga, ela traz elementos da religiosidade guarani. A fantasia também é branca, buscando assim uma representação da harmonia proporcionada por este tempo de renovação.

Alegoria 6
Teko-porã


A representação do teko-porã na alegoria virá através da representação do paraíso na visão dos indígenas. Ela é toda em tons brancos, fazendo com que os sabiás, as araras, as bananas e o mel ganhem destaque. A parte traseira da alegoria é um imenso cocar branco com representações de harmonia entre os índios através de estátuas brancas em relevo nas penas.

Ala 22 (Velha Guarda)
O ‘bem viver’ na constituição


A velha guarda da escola vem com traje tradicional em tons brancos. Eles trazem nos braços elementos que fazem referência às bandeiras do Equador e da Bolívia. Trazem também no peito um broche em formato de livro aberto, com a inscrição teko-porã.

Referências bibliográficas
Sites de internet
Atividades produtivas, Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt
Artigos e publicações científicas
O desafio das teologias índias – Faustino Teixeira
Bem-viver (Suma Qamaña) e o neoextrativismo na Bolívia: o caso TIPNIS – Maria Teresa Braga Bizarria
A terra na visão indígena – José Lino Menegassi
Por um estado de bem viver – Daniel Seidel
O tekoha como categoria histórica: elaborações culturais e estratégias guarani na construção do território – Fábio Mura
Calendário Cosmológico: os símbolos e as principais constelações na visão guarani – Geraldo Moreira e Wanderley Cardoso Moreira
A palavra e a fala como constituidores do sujeito na cultura guarani: influências na concepção sobre a surdez – Luciana Lopes Coelho e Marilda Moraes Garcia Bruno
O bem viver nos povos indígenas – Graciela Chamorro
Livros
Tekoporã, arte indígena y popular del Paraguay, Colección Museo del Barro – Museu Nacional de Bellas Artes (Argentina) – Ticio Escobar (curador).



Observação: embora tenham sido consultadas bibliografias provenientes de trabalhos científicos, há, por diversas vezes conflito de informações presentes nestes trabalhos. Assim, o autor optou por utilizar o livro guia. Justificam-se os conflitos pelas transformações nas comunidades guaranis, afastadas umas das outras pelo ‘desenvolvimento’ dos países da América do Sul. As imagens presentes no enredo são de acervos digitais e foram utilizadas somente a título de ilustração.

Assinatura
Beto Limberger
Atua na coordenação e execução de projetos culturais. Acompanha o carnaval desde 1993, e esteve pela primeira vez na Sapucaí em 2001. betolimberger@gmail.com


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