Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Balanço do sofrível - Concurso de Enredos 11

Falando do Concurso de Enredos Tradicional, teve considerou no conjunto geral o Concurso de Enredos 11 fraco.  Sabem que eu depois de pensar bastante... concordo!

Uma imagem para resumir o Concurso de Enredos 11  


O 11 vai se destacar pela grande audiência e pela competitividade realmente foi uma edição muito equilibrada. Mas em alguns aspectos realmente foi uma edição que deixou bastante a desejar. Na questão ousadia, novidade,  a maioria não foi bem. Parece que o pessoal vestiu a camisa do rótulo "tradicional" e veio assim...

Até teve quem arriscou bastante, mas também errou a mão feio. Outro caso arriscou errado, arrumou coisa para se complicar... E muita!

Os temas no geral foram medianos, para não dizer sofríveis, pouquíssimos destaques. Talvez tenha sido a edição mais fraca de temas em todas as edições e olha que já temos 11 para comparar! Em bolo enorme com quase 300 enredos! Mas não vejo nada que se compare. Não lembro realmente de uma edição tão fraca em temas.  Até o Oitavo que pode ter sido a edição mais fraca pelo número de enredos, mas se tratando de ideias simplesmente na comparação trucidou completamente o 11. O oitavo concurso de enredos foi uma edição pequena, mas com vigor, o que marcou ali foi os enredos "inacabados". 


Mas realmente, a sensação final tenha ficado daquelas Copas do Mundo com muito jogo terminando em 0 a 0, indo para prorrogação, parece que faltaram os gols... Isto não significa que foi uma tragédia, os enredos não eram ruins. Tivemos alguns enredos com belos roteiros, como Aventura Tropical e Dido. Vejo Tons de Zé foi muito forte na questão de exploração do tema. Beijo foi um enredo com considerável originalidade. Sonho teve um ótimo conjunto. Tivemos uma ótima evolução do Lucas. Foram destaques como estes que no geral se permitiu que fosse a edição mais equilibrada e imprevisível. A disputa no geral foi muito aberta. 

Mas neste balanço, eu vejo sim que é um dos fatores determinantes, para caso continuarmos, passamos a sermos anuais. Quem sabe o povo com mais tempo traz coisas melhores... 

Uma possibilidade que me passa pela cabeça também é duas edições alternantes, em quem disputa uma edição é impedido de disputar a próxima. Assim aumento a divulgação e aposto no sangue novo. Já pensaram em uma edição com participantes 100% diferentes? Não vou fazer agora, mas confesso que é uma ideia que me passa pela cabeça arriscar algo assim... Romper totalmente com todos os padrões de disputas... Vanguarda é isso...

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Encarando o resultado final

E sobre reclamações, repito em parte vamos encontrar razão, em outra parte vamos encontrar calor do momento.

Encarar o resultado final, as notas, as justificativas, pode ser como se olhar e se encontrar com um espelho. Dura realidade? Exageros? Distorções? Podemos encontrar de tudo...


Isto é um processo comum e não deve ser encarado com demérito, é uma reação comum. Tendemos a demorar para aceitar determinadas críticas, vai demorar um pouquinho para assimilarmos uma parte delas. Tem determinados casos que umas críticas só faram sentido daqui uns meses, pode levar muito tempo, depende de cada caso.
Poderemos em parte também encontrar injustiças, faz parte do jogo e disto podemos buscar tirar lições e melhorar. Encaminhar para os jurados, ver o que se pode fazer.
Destaco que tudo é um jogo complexo, subjetivo, tem muita coisa complicada nisto tudo. Muita calma na hora da derrota!
Mas sem medo de errar! Quem cresce neste jogo é quem souber tirar lições das derrotas.
E quem prefere enganar a si próprio e se convencer que tudo é culpa da Organização e jurados, estará condenado a eterna estagnação.


E se alguém acha que o Concurso de Enredos está estagnado e o discurso não convêm com a prática. E só olhar na nossa fórmula de disputa que mudou em função o julgamento. Criticam bastante a fórmula, mas é só observar que em concurso de enredos 7 e 9 os jurados recebiam mais de 30 enredos para julgar e hoje o máximo que receberam foram 12.
Ironicamente tivemos casos de jurados que foram mais elogiados quando julgaram 30 enredos... Mas isto em nada deve se culpa da organização.
Ainda destaco, que o grupo principal todos os jurados já tinham sido experimentados, não tivemos nenhum estreante. Nenhum pela primeira vez na história, 100% dos jurados já eram conhecidos, não tinha nenhum caso de "experimentação".
A organização trabalhou muito para entregar o melhor e está consciente que entregou o melhor. Tivemos problema com alguns casos, mas tudo dentro do que compõe um grupo de 672 notas.
Exatamente foram 672 notas que foram lidas!

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Andamento da apuração "oficial"










* Houve a inversão das notas do J5 - A tabela enviada pelo jurado quesito 2 e 3 estavam invertidos. O acerto foi realizado, com isto o enredo Sonho perdeu 0,1 e houve empate no primeiro lugar.

DATAS FINAIS

Supercampeonato: 3 de junho e apuração 3 de junho


Décimo Segundo e ÚLTIMO CONCURSO BRASILEIRO DE ENREDOS (oficial)

Entrega dos enredos até 1 de Agosto
Desfile 19 de Agosto
Julgamento dos jurados começo 27 de Agosto
Apuração 30 de Setembro (data prévia), podendo ter definição de grupos algumas semanas antes ou depois.

Meta para encerramento final: 28 de Outubro.

O supercampeonato do 12 foi cancelado, o concurso termina com a apuração e o ciclo se fecha. Não teremos 14 que já  estava em processo de lançamento.


13  desfile em fevereiro e o que acontecerá ali é fruto do processo e terminaremos também o que tinha se começado. Não terá muitos enredos e o modelo é outro. É alto transcendental





Falando nisso um dos enredos é bastante profético. O enredo sei lá de quem fala sobre os Impérios da Japonesa Maluca. Acho bom para o novo momento. Como uma "megasessão" de terapia. Mas não sei como será a divulgação dos enredos do 13. Tudo ainda está sendo escrito.


Tudo será fechado e encerrado. Não terá mais Concurso de Enredos tão cedo, talvez em algum momento eu até arrisque voltar com o projeto, mas não se animem, já serão outras pessoas. Esta fase termina com o enterro de todo o processo.

E acho que não voltará mesmo, o que aconteceu de fato me convenceu que é bom parar. Não pensem que é qualquer chantagem, apelo, é uma reflexão, pura se simplesmente caiu ficha que tenho outras coisas mais importantes para fazer, eu já devia ter parado antes, eu preciso parar. A minha vida tem uma porção de coisas mais importantes e chegou o momento de eu pensar em mim.

O "Karma" será definitivamente pago e página virada. Eu ficarei livre de todo este trabalho!

SUPERCAMPEONATO

Eu não queria fazer votação popular, mas vou encerrar por votação dos jurados.

Eu vou convidar todos que já julgaram e vou enviar os enredos para eles e solicitar um voto.

Não vou fazer mais apuração, chega de trabalho que gera só problema depois.
Quem votar votará e teremos uma decisão.

Será depois do desfile do Supercampeonato, eu vou atrasar um pouco as datas já que o abalo também foi grande e preciso dar uma folga nos que acabaram de julgar.


Participarão do SUPERCAMPEONATO:
CAIM
VIAGEM NO TEMPO
MILTON CUNHA
TONS DE ZÉ
SONHO

Pontuação:
1 10pt
2 8pt
3 6pt
4 4pt
5 2pt

Se o jurado deixar enredos empatados a pontuação será dividida.

Ex:
1 dois enredos empatados (9 pt para os dois)

E pronto, estará terminado o Concurso de Enredos 11.

O 12 será tudo como anunciado antes, a diferença é que tudo terminará com ele.

domingo, 7 de maio de 2017

PRONUNCIAMENTO FINAL DO RESULTADO

A Organização do Concurso de Enredos até para se precaver de erros, já solicita para os jurados preencherem uma tabela com as notas. Muitas vezes até antevendo possibilidades de acidentes, tomamos sempre as devidas precauções.

O procedimento do preenchimento das notas pelos jurados na tabela oficial, evita, por exemplo, a organização ao preencher a tabela da apuração trocar uma nota. Este procedimento sempre nos garantiu e nos dá garantias de não termos erros, ou reduzirmos o máximo esta probabilidade.

Estamos falando de dezenas de notas, muitas vezes dezenas de enredos. Já tivemos apuração com mais de 30 enredos, arquivos de texto de mais de 50 páginas com justificativas. A tabela oficial sempre deu certo e nos precaveu de inúmeras falhas que poderiam acontecer nestas 11 edições, com mais de 200 enredos e  cerca de 10000 notas, eu disse 10000 notas!
Certamente sem este sistema em 10000 notas, um dia poderia acontecer um troca de nota. 

Mas o que aconteceu? 

Não foi o erro do sistema. Mas aconteceu, que os jurados n°5, não preencheram a tabela como é solicitado. Eles adulteraram a tabela original e me enviaram invertida. Além de inverter linha por coluna, colocaram cada enredo em uma planilha diferente e incluíram as justificativas no excel. Não teria nenhum erro mesmo assim, se não tivessem invertido ainda a ordem entre os quesitos, com isto, as notas de Apresentação foram para Introdução e as notas de Introdução foram para apresentação. Eu não teria percebido tão cedo, ainda mais que o fato deles inverter linha por coluna, isso confundiu mais a minha percepção. Foi trabalhado inclusive no processo de inversão de linha por coluna. Tive a distração deste fato. Que nada disto teria ocorrido se a tabela tivesse sido preenchida como solicitado e sem ALTERAÇÃO.


E aí nesta disputa que é décimo a décimo, o enredo primeiro colocado perdeu 0,1 e com isto configurou-se um empate.


Eu com base nos meus critérios que mantenho sempre, estamos divido o campeonato. Se tivesse DESEMPATE a posição de TODOS OS ENREDOS ficaria a mesma, Mas eu não fazemos desempates. 

Classificação atualizada e reparada com as devida troca das notas reparada:

Destaco que ninguém perdeu nada! Ao contrário, na reparação todos que tinham algo para ganhar foram recompensados:



O sistema de preenchimento das notas continuará, ele não falhou. O problema foi dos jurados que alteraram a tabela.




sábado, 6 de maio de 2017

Jurado 8 - Erick Araújo

Enredo: Chapecoense, tu és sempre Chapecó!

Título: 9,9.

O título e como foi apresentado induz a acreditar que a Chapecoense é o foco principal do enredo. (-0,1).

Apresentação: 10.

Introdução: 10

Sinopse: 9,9

Há repetição de palavras que poderiam ser substituídas. (-0,1)
Exemplo: catarinense, Chapecó.

Roteiro: 8,8

Há muita repetição de palavras que poderiam ser substituídas. Exemplos: Kaigang, caciques... (-0,2).

Erro de português (-0,1)
alemãos”. O correto é alemães.

Alegoria 2 – não tem representação da tristeza indígena que está na sinopse e na descrição. (-0,2)
Ala 2, 9 e 12 – explicação abstrata. (-0,3)
Ala 10 – representa mais os colonos latinos do que o Território do Iguaçu em si. (-0,2)
Ala 11 – ala com legenda. (-0,2)

Exploração temática: 10

Conjunto artístico: 9,3
Em alguns momentos houve uma simplicidade absurda, como na alegoria 3 ou nas alas dos segundo setor. Parecia um resumo do conceito artístico ao extremo. Aplica-se também o comparativo.






















Enredo: As reviravoltas do medo

Título: 10.

Apresentação: 10.

Introdução: 9,9

Erros de português (-0,1) – “sacrificação”. O correto é sacrifício.
“até um barqueiro da morte virá um navegador da esperança”. O correto é virar.

Sinopse: 8,0

Ausência de sentido (-0,1):
desde o pavor de ver uma aranha ao ver um crime”.

Erros de português (-0,2; -0,1 pela recorrência):
“com medo e não consegue, mas fazer suas vítimas.”. O correto é mais.
 “guiados somente pelo extinto de pavor”. O correto é instinto.
“Chegou à hora de você colocar seus medos e fobias à prova”. Neste caso, o correto seria sem crase.
podemos se vangloriar”. O correto é nos.

Repetição (-0,2; -0,1 pela recorrência):
certo, certo”.
futuro? O futuro é incerto, incerto”
“uma alma e essa alma

Seu texto denota que não ocorreu a devida revisão. Isto precisa ocorrer, para melhor entendimento e para sua evolução como enredista.
Mas, vale ressaltar que o problema não é tão grave como um outro enredo em situação similar.
Insiro nessa consideração toda a recorrência de erros que achei no que tangem à pontuação. (-1,3)

Roteiro: 7,3

Comissão – explicação abstrata no último componente (-0,1).

Ausência de sentido (-0,4)
“A comissão fará menção ao nosso cérebro o córtex”.
O córtex é parte do cérebro. Na frase ficou parecendo que era o cérebro em si.

A fantasia é composta por um macacão cinza que é sobreposto por um sobretudo também preto”.
O “também” indica que o macacão era preto. Logo, o macacão é preto ou sobretudo que teria que ser cinza?

“Napoleão foi considerado um louco, por institui diversas idéias contrárias a algumas monarquias, mas tudo isso é obra de Caronte, pois ele mudou o curso de uma história que enfraquecia o pobre”.
Qual a relação com os pobres aqui? Você não explicou nada disso.

“Só que em uma emboscada mataram Zumbi, conhecido como dos palmares”. Conhecido como o que?

Ocorrem aqui os mesmos erros já explicados na sinopse e na introdução. Reforço a necessidade de revisão.
 (-1,0)

Alegoria 2 – o seguinte trecho não tem referencial na sinopse. (-0,1)
“...nos ferrões do escorpião, pois foi o único bicho que Caronte não conseguiu domar”.

Informação errônea: (-0,6)
“Os Romanos tinham uma arma de enfretamento os elefantes”. Quem tinha elefantes era Cartago.

“As cruzadas foram tropas do ocidente enviadas para a Palestina, em busca da entrada livre de cristãos a Jerusalém”. A Primeira Cruzada começou a partir do pedido de ajuda do imperador bizantino, Aleixo I, ao Papa Urbano II. Depois, adicionou-se a meta de recuperar a cidade de Jerusalém, sagrada para os cristãos.

“Este setor representa que as ações dos políticos prejudicam a natureza”. No setor 6, você mencionou isso. O problema aqui é que degradação da natureza não é algo exclusivo só de políticos. Pessoas comuns também podem fazer isso.

Ala 11 – No Brasil, a exibição da suástica, na forma associada ao nazismo, é crime. (-0,2)

Há descompasso no tamanho dos setores. Setores 3 e 4 estão destoantes pelo seu tamanho excessivo.
(-0,3)

P.S.: eu poderia tirar ponto também pelo que você mencionou sobre Tiradentes, pois ele não foi herói. Era um personagem esquecido que foi ressuscitado pelo Marechal Deodoro, pois a República precisava de uma figura nacional. Entretanto, não há nenhuma confirmação se ele foi realmente enforcado. Como é questão controversa demais, opto por não tirar ponto disso.

Exploração temática: 8,3
Praticamente em todo o Setor 3 (exceto a ala nazista) não ocorreu a referência entre guerras e medo. (-0,4)

O mesmo problema ocorre no Setor 4, exceto na ala dos Tamoios. (-0,4)

E também no setor 5, exceto na ala do voto de cabresto. (-0,4)

Bem como no setor 6 inteiro. (-0,5)

Conjunto artístico: 9,3.
O julgamento é comparativo.






















Enredo: Amazônidas: uma vida em comunhão com a floresta.

Título:
 10.

Apresentação: 10.

Introdução: 9,8

Poética, mas poderia visar despertar um maior interesse pelo enredo (-0,1).

Repetição (-0,1)
caboclos que vivem na Amazônia, caboclos esses...”.

Sinopse: 9,7

Repetição (-0,1; -0,1 pela recorrência).
“cura, cura”.
Excesso da palavra “caboclo”.

“encontra no seio da mata”. Deveria ser: “encontra, no seio da mata”. (-0,1)

Roteiro: 8,9

Casal principal – não teve a representação proposta sobre o funcionamento de CADA ser vivo. (-0,1).
Ala 4 – não há alusão com a sinopse. (-0,1).
Alas 10, 11 e 12 – explicação abstrata (-0,3).
Ala 12 – não tem na sinopse. (-0,1)


Alegoria 2 – pela sinopse, deveria vir na parte que fala do segundo caboclo. (-0,1).

Não houve a representação de parte dos peixes aludidos, dos frutos citados e dos espíritos da escuridão.
 (-0,3).

Andiroba e copaíba deveriam vir, pela sinopse, na parte do benzedor. (-0,1).

Exploração temática: 9,0.

A sinopse resumida em excesso acabou por prejudicar a exploração do tema. Há muito que falar sobre as três figuras como, por exemplo, do seu simbolismo para os outros habitantes da floresta (índios) ou da sua relação com os animais e as tradições ribeirinhas. Mesmo que fosse um desfile próprio para a Intendente, ficou muito resumido. (-1,0).

Conjunto artístico: 9,4.

Peca pelo excesso de simplicidade e pela repetição das soluções artísticas utilizadas nos caboclos. Era possível individualiza-los mais. Aplica-se também o comparativo.








Enredo: Os pecados aos olhos dos anjos, num voo negro ao encontro da Goianos.

Título: 
10.

Apresentação: 10.

Introdução: 
9,7
Problemas variados com pontuação, seja vírgula no lugar de ponto, ausência de ponto, troca de ponto e vírgula por vírgula, e ausência de vírgula. (-0,2)
Há também erro de português (-0,1): “viajem”. O correto é viagem, pois aqui seria um substantivo. Viajem com “j” só ocorre na conjugação verbal.

“A Goianos da Folia, te convida para uma ótima viajem, ou quase isso, assim como Dante em a Divina Comédia, nós chegaremos ao inferno e guiados por 7 príncipes infernais conheceremos os sete pecados capitais, com Asmodeus a Luxúria, com Belphegor a preguiça, com Azazel a ira, com Leviatã a inveja, com Belzebu a gula e com Lúcifer o orgulho, com esse pecado que terminaremos o desfile com orgulho de ser Goianos”.

Sinopse: 8,6
Erro de português (-0,1; -0,1 pela recorrência):
“viajem”. O certo, como explicado antes, seria viagem.
grande mostro marinho”. Monstro.
mal olhado”. Aqui seria o contrário de bom, logo seria mau.

Informação errônea (-0,6):
pecado da Preguiça, esse pecado que o filosofo cínico Diógenes tanto praticava”.
Diógenes era a personificação da pobreza como virtude. Era a aplicação da filosofia do Cinismo e seus preceitos de desapego de forma extrema. Isso nada tem haver com preguiça.
“Era muito contada a história da viúva Judith,”. Este trecho estava na parte que falava sobre Gula. Entretanto, a história de Judith não tem haver com Gula. Está mais associada com devoção e vingança.

No caso da Ilíada, você focou no fato errado. A Ira contida lá seria a de Menelau, após Helena ir-se com Páris, o que iniciou a guerra.

Repetição: (-0,5)
pecado da Preguiça, esse pecado que o filosofo cínico Diógenes tanto praticava”. Dava pra substituir pecado por uma vírgula. (-0,1, porque houve recorrência)
Ira era o seu pecado, a ira que atinge a todos”.
“Era uma vez cheio de invejas, quase todas as histórias de princesas são movidas pela inveja, Branca de Neve,”
“a Invidia, e quem”. Deveria ser ponto.
Avareza, a ganância com Mammon vamos mergulhar”. Faltou o ponto após ganância.
jogava cinzas em sua comida para não sentir o sabor da comida
Ícaro e o sonho de voar, estava orgulhoso de ter conseguido subiu mais e caiu”. Deveria ser dois pontos após voar; vírgula após conseguido.

Erro de pontuação (-0,1):
a Torre de Babel e claro Sodoma”. A parte destacada deveria estar entre vírgulas.
“Era uma vez cheio de invejas, quase todas as histórias de princesas são movidas pela inveja, Branca de Neve,”. Deveria ser ponto no lugar da vírgula após inveja.



Roteiro: 7,9

Erros de concordância: (-0,1)
“os anjos permanecem para fazerem”. O correto é fazer.
e a deus Vênus”. Deusa.
poções que acabava com”. Acabavam.

Recorrência forte dos mesmos problemas com pontuação e escrita, denotando, mais uma vez, que não ocorreu a devida revisão. Como já dito para outros enredos, é necessário revisar quantas vezes forem necessárias.
(-0,5)

Informação errônea (-0,6):
A mesma informação errada sobre Diógenes.
A mesma informação sobre a Ilíada. 
Ala 20 – José não era governador do Egito (este seria o Faraó). Ele foi Vizir, uma espécie de primeiro-ministro.

Alegoria 2 – não tem referência na sinopse. (-0,2)

Ala 10 – ala com legenda. (-0,2)

Ausência de sentido (-0,1):
“aparece três vezes na bíblia sagrada, onde no templo um bode era ofertado o outro à Azazel”. A parte citada não está clara. O que e a quem era ofertado?

Faltou representar a “inveja de Saul contra Davi”. (-0,2)

Setor 6 está menor que o devido em relação aos demais. (-0,2)

Exploração temática: 9,8.

Num enredo sobre pecados, não faz qualquer sentido inserir, na parte que fala sobre a Gula, mulheres anoréxicas. (-0,2)

Conjunto artístico: 9,2.
Levando-se em conta o comparativo.
















Enredo: Um Shakespeare bem brasileiro – Sonho de uma noite de verão no Rio de Janeiro

Título: 
9,9
Título extenso demais. Creio que o padrão Beija-Flor de títulos de enredo não seja algo benéfico. (-0,1).

Apresentação: 10

Introdução: 10

Sinopse: 10

Roteiro: 9,5

Alas 5, 15 e 19 – explicação abstrata. (-0,3)
Ala 16 – ala com legenda. (-0,2)

Exploração temática: 9,7.

Em alguns momentos, como na alegoria do setor 4, parecia que eram duas histórias contadas de forma separada e independente, sendo que a proposta indica que há um paralelo. (-0,3)

Conjunto artístico: 9,9.
Julgando com base no comparativo.
































Enredo: A lenda de Dido

Título:
 10.

Apresentação: 10.

Introdução: 10

Sinopse: 9,6

Erro de português: (-0,1)
Encontrou então com o Rei Jarbas”. O correto é encontrou-se.
“Rei Jarbas achou que estava fazendo um grande negócio, concordou”. Aqui teria que ser achando.

Problemas com pontuação: (-0,3)

Exemplo:
 A princesa então levou o couro para os seus, e chegando, chamou um deles...”. A vírgula após seus está no lugar errado.
Rei Jarbas achou que estava fazendo um grande negócio, concordou”. Depois de Rei Jarbas teria que haver vírgula.
Há também troca de ponto por vírgula (em casamento, no entanto ela recusou...) e ausência de vírgula.

Roteiro: 10

Exploração temática: 10.


Conjunto artístico: 10.
O julgamento é feito com base no comparativo.
























Enredo: O rei das aquarelas

Título: 
10.

Apresentação: 
10.

Introdução: 
9,8
Erro de concordância (-0,1):
As soberanas te coroa...”. Como o nome da escola é Soberanas, então deveria ser “a Soberanas”.
“As Soberanas do Nilo se rendem”. Deveria ser “se rende”, pelo mesmo motivo acima.

Erro de português e ausência do artigo devido (-0,1):
traz para avenida”. O correto é trás. E faltou o “a” artigo.

Sinopse: 10

Roteiro: 8,7
Erro de concordância (-0,1):
...as suas duas maiores paixões era o Fogão e a Verde e Rosa...”. O correto é eram.
...sempre defendendo os seus ideais: a Musica”. Deveria ser “o seu ideal”, já que se falou apenas de um.

Erro de acentuação: (-0,1)
Há recorrência de erros de acentuação. Exemplo: “a singela homenagem a cantora Elis Regina”. O “a” é craseado.

Informação errônea: (-0,2)
O cantor se chama Altay Veloso e não Altayr Veloso.

Ausência de sentido: (-0,1)
“A ala, que representa esse grande sucesso veste uma malha da cintura pra cima azul escura representando a gola representa o Céu”.
A malha representa a gola ou a gola representa o céu?

Repetição de palavras que poderiam ser substituídas: (-0,1)
Ao longo da sua carreira, Emílio, que lançou 30 discos, emplacou grandes sucessos, porém a sua carreira começou fazendo releitura de grandes sucessos...

Setor 4 tem tamanho desproporcional (2 carros alegóricos, por exemplo). (-0,2)

Ala 10 – como que a bateria entraria no recuo com um tripé no meio? E mesmo que não ficasse no meio, teria que ficar pra fora, evitando que os integrantes não estivessem todos no recuo. E se ficar pra fora, atrapalharia o desfile. Você criou uma situação complicada. (-0,3)
Ala 22 – menciona na descrição o enredo “Direito é Direito”, mas não tem representação dele na fantasia.
(-0,1)
Ala 23 – fantasia descreve tudo, menos o enredo que dá nome à ala. (-0,1)

Exploração temática: 9,0
O setor das novelas destacou  mais as obras televisivas em si do que as músicas do homenageado. Este acabou se tornando um coadjuvante no próprio enredo. Quando se faz uma homenagem, o que deve ser explorado ao máximo são a figura e a obra do homenageado. (-1,0)

Conjunto artístico: 9,5.
Tem aqui um problema de repetição excessiva de algumas soluções (calças, chapéu, coletes), trazendo uma pá de alas parecidas ou repetidas (Ala 17 e 23, por exemplo). Também se aplica o comparativo.

Enredo: Os tons de Zé.

Título:
 10.

Apresentação: 10.

Introdução: 10

Sinopse: 9,7

Repetição (-0,1):
Seja lá em Irará, em Salvador
Seja em São Paulo ou no exterior

Informação errônea (-0,2):
Betâhania”. Bethânia.

Roteiro: 8,7.
Ala 2 – não há qualquer referência a Luiz Gonzaga na sinopse. (-0,1)
Tripé – Rio Paramirim – não há qualquer referência na sinopse. (-0,1)
Alas 11, 12 e 14 – não há referência na sinopse. (-0,3)
Não há a representação da Banda 25. (-0,2)

Ausência de sentido (-0,1):
No fundo da alegoria estará a parte a fachada da Igreja de Nossa Senhora”. Antes de fachada ficou sem sentido. Não dá pra saber se teria que haver vírgula ali ou se era pra escrever “da” em vez de “a”.

Erros de pontuação (-0,3):
No fundo da alegoria estará a parte a fachada da Igreja de Nossa Senhora da Purificação dos Campos de Irará,
 por toda alegoria estará os doidos”. Troca de ponto por vírgula após Irará.
“em seus discos na década de 70cria novos sons,”. Troca de ponto por vírgula após 70.
“homenageia vozes do período e sua cidade natal, Irará - BA, porém, cai no ostracismo”. Aqui seria ponto
após BA.
“agoraapenas para si e se afunda”. A vírgula está no lugar errado. Teria que ser após si.
“e se afunda em suas próprias criações sendo reconhecido muitos anos depois”. Deveria haver vírgula após criações.
“voltando a mídia, agora além do Brasil Tom Zé é mundialmente reconhecido”. Troca de ponto por vírgula após mídia.
fundado em Belo Horizonte – MG em 1975, a cada ano, eles lançam um novo espetáculo”. Troca de ponto por vírgula.

Informação errônea (-0,2)
Adoniram Barbosa. O correto é Adoniran.

Exploração temática: 10.


Conjunto artístico: 9,3.
O conjunto começou bem e foi caindo, retomando a regularidade apenas no último setor. O julgamento também é feito com base no comparativo.





Enredo: A aventura tropical do português que se tornou um tupinambá

Título:
 10.
Apresentação: 10.

Introdução: 
9,6
Informação errônea (-0,2): o sobrenome do sujeito é Álvares e não Alvarez.

Problemas com pontuação (vírgula) por toda a introdução. Deveria ser: (-0,2)

Existem inúmeros personagens que contribuíram para a criação do Brasil, e Diogo Alvarez Corrêa foi um deles que, lá no início, quando o então desconhecido lugar se chamava Terra de Santa Cruz, viveu uma aventura inimaginável (a qual foi repetida, em sua maior parte, por João Ramalho e Hans Staden, posteriormente) em tal paraíso tropical, onde se juntou aos tupinambás e, ao mesmo tempo, ajudou na implantação do reino de Portugal nas novas terras. Diogo nasceu em 1478 em Viana do castelo, Portugal, e faleceu no Brasil em 1557.

Sinopse:
 9,0
Recorrência dos problemas com pontuação (-0,1) e informação errônea (-0,3).

Ausência de sentido: (-0,1)
“Casada com Diogo guaibimpará se tornou Paraguaçu, mas continuou bela como sempre foi”.
Como mudar de nome faria alguém deixar de ser bela?

Com todo respeito, mas parece que a sinopse foi feita nas coxas. Falta capricho, o que se traduz em toda a recorrência de erros já citados. (-0,5).

Roteiro: 
9,1
Novamente, recorrência
 dos erros de pontuação. (-0,1)

Erros de português: (-0,1)
“imitido”. O correto é emitido.
frança”. Nome próprio se escreve com letra inicial maiúscula.

Ala 13 – informação errônea. (-0,2)
“...o Brasão do rei francês Fernando I...”. O nome do rei é Francisco I.

Ausência de sentido: (-0,1)
“a alegoria mostra recria o episódio”. Afinal, ela mostra ou recria o episódio?

Ala 22 – como os passistas poderão sambar livremente se são a última ala? E se der problema e precisarem correr? (-0,2)

Alegoria 4 – não tem referência na sinopse. (-0,2)

Exploração temática: 10

Conjunto artístico: 
9,5.
O julgamento é comparativo.





Enredo: Ecoa a alucinógena voz do samba sob a guia de Iboga – o místico poder de um espírito africano.

Título: 9,9.
Outro título extenso demais. Repito aqui: padrão Beija-Flor de títulos de enredo não é algo benéfico.
(-0,1)

Apresentação: 10

Introdução: 10

Sinopse: 10

Roteiro: 9,6
Ala 1 – não há referência na sinopse. (-0,2)
Ala 16 – explicação abstrata. (-0,1)

Há uma recorrência do uso da palavra “através” como forma de explicação. Entretanto, essa palavra tem o sentido de “transversalmente, atravessado”. Deveria ter sido utilizado “por meio” ou “por intermédio”. (-0,1)

Exploração Temática: 9,8.
O problema desse enredo é que ele ficou na linha limite entre “mostrar uma tradição” e “apologia às drogas”. Para ser entendido como o segundo pouco custa.
Por quê? Por que a Iboga e seus rituais são similares ao Santo Daime, que existe aqui no Brasil.
É complicado emitir uma opinião sobre isso. Prefiro ir com a prudência.

Conjunto artístico: 9,9
O julgamento é comparativo.


























Enredo: Enawenê-Nawê: homens-espíritos.

Título: 10

Apresentação: 10

Introdução: 10

Sinopse: 9,4
A sinopse quase que inteira é permeada por recorrentes problemas de pontuação, tais como, por exemplo:
·         
Troca de ponto por vírgula: “Eu sou índio, sou Enawenê-Nawê, filho dos povos da pedra, filho dos defeituosos, um dia libertos por um pica-pau, mas nossa liberdade foi breve...”.
Troca de ponto e vírgula por apenas vírgula: “os Kailore protetores dos animais, Kawekwarese mestres das raízes, Mairoete senhores da madeira”.

Em todos os parágrafos se acham erros assim. Você deveria ter revisado o texto. (-0,6)

Roteiro: 8,5
Erros de português (-0,1):
encima”. O certo é “em cima”.
“mato grosso”. Nome próprio inicia com maiúsculas.

Erros de concordância: (-0,2)
“nas costa uma cesta”
“sempre insatisfeito e muito feio, altos,”
“O Iakayreti é outro ser assustador dos subterrâneos, mas estes são seres”.

Alas 13, 14, 15, 17, 18, 19, 21 e 23 – explicação abstrata (-0,8).

Alas 12 e 18 – Iakayreti é um espírito assustador ou um espírito protetor? A impressão que dá é que você incorreu em contradição. Não ficou claro. (-0,1)

Recorrência dos mesmos erros já aludidos na sinopse (-0,2).

Ausência de sentido (-0,1)
“seu pai a alimenta-se”

O pai alimenta a menina ou ela se alimenta? Ou ainda o pai se alimenta?

Exploração Temática: 10.

Conjunto artístico: 9,4
Também peca pelo excesso de simplicidade. O julgamento é comparativo.












Enredo: O beijo – histórias, sentimentos e carnaval.

Título: 10

Apresentação: 10

Introdução: 9,7

Há o uso errôneo do advérbio “através”. Este tem o sentido de “atravessado, trespassado”. O correto seria utilizar “por meio” ou “por intermédio”. (-0,1)
“artistas que deixaram suas marcas através da inspiração”

Erros de pontuação: (-0,1)
“E como não falar dos beijoqueiros carnavalescos,”. Deveria ser interrogação no lugar da vírgula.
seja na literatura, na música etc”. Faltou a vírgula após “música”.

Excesso causando repetição: (-0,1)
“do beijo da mãe no primeiro dia de vida, ao beijo de despedida em pessoas amadas, está aí o beijo”. O final é desnecessário, pois causa repetição.

Sinopse: 8,0.

É um caso diferente. Você não conseguiu construir uma narrativa sem precisar repetir tanto. É possível fazer isso usando de sinônimos ou e todos os recursos que a Língua Portuguesa te dá. A não construção é uma falha gravíssima.
Há também problemas com excessos, pontuação, concordância...
(-2,0)

É por isso que é importante revisar o texto quantas vezes forem necessárias. Para que você melhore é necessário fazer isso. É como se você tivesse feito o texto na pressa, e não pode ser assim. Tem que ter calma, concentração, elencar as ideias...
Seu texto denota que não ocorreu a devida revisão. Isto precisa ocorrer, para melhor entendimento da sua ideia e para sua evolução como enredista.

Roteiro: 8,4

Recorrência dos mesmos erros já aludidos. Ou seja, o seríssimo problema com a revisão do texto. Como já dito, é gravíssimo. (-1,0)

Acrescidos de:

Alas 14 e 32 – ala com legenda (-0,4).
Ala 30 – onde está o beijo nessa ala? O que foi feito nela tá mais pra homenagem ao Carnaval de Salvador. Faltou a representação do beijo. E escrever letras que falam de beijo não é representar o proposto. Poderia até ser uma ala com legenda. (-0,2)


Exploração Temática: 10.

Conjunto artístico: 9,3
O conjunto é uma montanha-russa. Ou seja, é irregular. Tem pontos altos (persas), caindo logo depois, subindo para pontos altíssimos (Klimt) e caindo de novo. Faltou constância.
O julgamento também é comparativo.

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