Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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sábado, 22 de novembro de 2014

CAMPEÃO DO SEXTO CONCURSO DE ENREDO - ADA

Ada Rogato – A gaivota solitária e os folguedos no firmamento obteve a pontuação de 199,8 pontos e Roberto Limberger é CAMPEÃO!




Introdução
“Águia Paulista”, “Rainha dos Céus do Brasil”, “Milionária do Ar”, “Condor dos Andes” e “Gaivota Solitária” eram títulos utilizados pela imprensa para se referir a Ada Rogato. Pioneira da aviação no Brasil, ficou mundialmente conhecida por seus feitos, realizados sempre sozinha: foi a primeira piloto a cruzar a selva amazônica e a primeira a chegar à Terra do Fogo, também foi a primeira a cruzar as três Américas, percorrendo mais de cinquenta mil quilômetros, chegando até o Alasca. Dedicou a vida toda à aviação, transformando o céu em um grande parque para os seus folguedos. Apresenta-se hoje a vida e os feitos desta grande brasileira, uma estrela que brilha no firmamento, inspirando as mulheres do Brasil.


A receita para a vitória no Concurso de Enredo pode ser muito simples:
- Uma grande tema enredo (uma pessoa desconhecida com uma bela história para ser contada)
- Uma exploração temática bem feita (usou muito bem o tema e seus sub-temas)
- Apresentação bem feita, simples, mas de bom gosto (títulos em azul de acordo com o tema e texto em preto, simples e eficiente)
- Correto tecnicamente (difícil encontrar erros nesse enredo)
- Ler o regulamento, analisar os que ganharam e aprender com eles (fez o dever de casa, enquanto outros dormiram no ponto ele foi lá e assimilou tudo de bom em volta)

O resultado está aí, campeão! Olhem para Ada, o caminho é meio por aí... 

VICE-CAMPEÃO O GRITO

O grito saiu da tela...e invadiu a passarela (clique para rever)! obteve 199,3 pontos e com isso foi o VICE-CAMPEÃO do concurso de enredos. 




Foi um dos grandes enredos deste concurso, mas não conseguiu em nenhum ameaçar a liderança de ADA na apuração. Faltou mais técnica, nos detalhes o Grito foi perdendo nota enquanto ADA se manteve com nota 10 de quase todos os jurados. ADA teve 18 notas 10, Grito teve 13.


ADA descartou quase todas as notas baixas, enquanto Grito perdeu nos três primeiros quesitos 7 décimos decisivos.  



O GRITO possui um tema muito original, uma ousada apresentação temática, totalmente de acordo com o tema do enredo e tudo isso justifica o sucesso do enredo. 

O autor está mais uma vez de parabéns pelo ótimo espetáculo  que proporcionou e concurso que vem está aí!


TERCEIRO LUGAR - XAMÃS

Xamãs – Pássaros da Noite, Senhoras da Cura (clique para rever) com 199,1 ficou em TERCEIRO LUGAR!

Este sem dúvidas é um GRANDE ENREDO que tinha todas as condições de levar o campeonato, por um problema de desenvolvimento acabou saindo fora da briga. 



O setor 3 não convenceu os jurados e ali estiveram a maior parte de suas penalidades, 0,5 foi perdido no quesito. 

QUARTO LUGAR - O HOMEM NO ESPELHO

O homem no espelho (clique para rever) com 198,3 é quarto colocado.



É um dos grandes enredos do concurso, seu quarto lugar não esteve ameaçado. Seu desenvolvimento só perdeu para ADA e com muita regularidade ficou nessa ótima posição.

Acho que o tema careceu de melhor justificativa, acho que foi isso que limitou o enredo para ir mais além.

Outro problema foi a sinopse toda fora de ordem, é preciso apresentar uma sinopse harmônica com o desenvolvimento. 

QUINTO LUGAR TRIBUTOS

O Carnaval Tributário – A Folia dos Tributos ficou com a quinta colocação com 196,7 pontos, apresentou um bom enredo com tema original.


É um exemplo que escolher um bom tema já meio caminho andando para o sucesso.

Sinopse que serve para o desfile, o desenvolvimento é bom. É um enredo que pontua muito bem aqui e ali e no final está aí com o QUINTO LUGAR. 



QUINTO LUGAR SORRIR

Sorrir é o melhor remédio (clique para rever) com 196,7 pontos ficou com o quinto lugar. 




É um enredo simples e alegre, muita vezes um enredo com essa fórmula atinge um ótimo resultado. É o caso deste, agradou um jurado rigoroso, e no final ele está aí em quinto lugar: Sorrindo bastante!

SEXTO LUGAR - BELÉM

Passeando em Belém  (clique para rever) com 196,1 ficou em sexto lugar.

É um tema batido, com uma exploração temática esforçada! Tem grandes momentos como a Cabanagem, a chuva, a festa da aparelhagem. 

SUN7 - SÉTIMO

A cidade do Rio estava infestada de zumbis. O que queriam? Fazer mais mercado, ora! Esse é um trecho do #Sunset Phantom (clique para rever) que com 195,1 foi o sétimo colocado do concurso de enredo.




O enredo tem uma válida proposta autoral, original, que procura fazer um desfile de diversos significados, além colocar um enredo dentro de outro enredo, ainda fazer um jogo de enigmas. Samba do japonês doido. 

A problema é que ele não é a esfinge, o decifra-me ou te devoro não rola. O que acontece é que são os jurados é que devoram se não entendem o enredo. Aí que a vaca vai pro brejo. 

Falta ao autor um pouco mais tranquilidade, procurar se justificar melhor, se pelo menos quer ir mais além. Ser um pouco mais explicito, não precisa vir coberto de roupa e nem pelado... Um meio termo pode ser melhor. 

OITAVO LUGAR - CONTO

Um conto de amor no coração da mata misteriosa (clique para rever) com 194,8 pontos é um enredo com uma história simples, mas quem disse que algo simples não pode dar samba?



Este é mais um bom enredo, no conjunto bem apresentado, simples, tema simples, está arrumado e fica com justiça nessa oitava colocação. 

O autor do enredo está em um processo de evolução,  melhorou em quase tudo, mas ainda falta crescer ainda mais para pensar em maiores pretenções.  

É importante destacar que incessos era um ótimo tema enredo, ele sozinho quase chegou no sexto lugar, Poir isso, pode dar impressão que o autor piorou, o que na verdade foi o tema anterior que era muito bom e  ele sozinho com todo o seu potencial carregou o enredo pra cima. 

AFRICA NONO LUGAR

TODA ÁFRICA QUE HÁ NO BRASIL  (clique para rever) com 194,8 ficou com a oitava colocação




Considero um enredo bom, bem arrumado, sinopse simples, mas funcional.

Seus maiores problemas estão no desenvolvimento, não retrata com finalidade a proposta da sinopse. E exploração temática, um tema de grande responsabilidade, enredo ônibus cabia "TODA ÁFRICA" QUE HÁ NO BRASIL só isso já complicou bastante as coisas. 

NONO LUGAR - Susana soberana

Com 194,7 Susana Soberana – Abaixo de Deus. Acima de todos (clique para rever).”ficou com o nono lugar do concurso de enredos. 

É um enredo irreverente, bem humorado, chega até de certa forma debochar da homenageada, foge bastante dos padrões que poderíamos esperar de uma homenagem. 

Uma coisa que pesa contra o enredo é cobrança pela "Grande Susana Vieira", a grande atriz. O que veio para o desfile foi a proposta da "Susana Popozuda", a mulher dos escândalos, das suas ações fora da carreira do que na carreira de atriz. O autor preferiu essa abordagem, válida, foi um enredo muito bom, apresentou um bom espetáculo. Mas convenhamos que essa proposta é pegar uma carne de primeira para fazer carne moída. 



10º Capoeira

Das raízes africanas, a história da capoeira obteve 194,1 pontos ficando em décimo lugar. ( <= clique para rever)




É um bom tema enredo, mas faltou uma melhor exploração temática. Também Capoeira passou um pouco desleixado, os jurados não se empolgaram principalmente com o desenvolvimento cheio de alas de significado abstrato.

Não vejo um grande destaque além da proposta de tema. 

Mas eu tivesse que apontar o melhor momento do enredo, considero o ínicio, acho que o enredo começa bem, lá nas origens da capoeira, depois aos poucos vai se perdendo. 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

16º Cariocas

“CARIOCAS” DA GEMA (reveja o enredo). 


Outro enredo que teria uma posição melhor se não fosse as penalidades.


O que dizer? É uma boa ideia, porém essa ideia teria que ter sido melhor apresentada, muitas contradições dentro do texto, a Introdução diz uma coisa, a sinopse diz outra, o desenvolvimento se revela outra. E são esses por menores que fizeram esse enredo acabar no décimo sexto lugar, mais ou menos sétimo/oitavo sem as penalidades.

É uma proposta de impacto que com maior profundidade de análise perde a força. É aquele enredo que pelas aparências ele vai lá pra cima, no geral, no seu conjunto ele seduziu muita gente, ele tem seus méritos. Enquanto quem parar, pensar, analisar friamente a apresentação nos detalhes, vai encontrar percalços que deixam o enredo bem abaixo das propostas que conquistaram os primeiros lugares do concurso.

Se o autor voltar, falta exatamente os detalhes, impressionar ele consegue, falta é impressionar os que olham de lupa o enredo. É como se precisasse deixar de ser uma linda casa cheia de goteiras, que se revelam na primeira chuva mais forte, falta o correto tecnicamente, esse comentário também serve  para os outros enredos do mesmo autor.





15º Suassuna



Esse foi um enredo que ficaria em 5º lugar se não tivesse sido penalizado, porém obrigatoriedades não deixa de ser um quesito e a penalização ocorreu por razões que não poderiam ser ignoradas, uma sinopse 100% copiada que carregava o enredo. 

Analisando friamente o enredo é forte nas aparências, um tema respeitado, uma sinopse impactante, porém visto com profundidade é um enredo com muitas falhas. A sinopse é toda desordenada, não retrata todos os setores, a própria ordem dos setores não segue a sinopse. O resultado é um enredo que vai agradar quem não se preocupar com a técnica, quem focar na técnica vai tirar muita nota de Suassuna.


14º Chloe

O décimo 14° colocado do concurso de enredos foi uma inspiração em um viral da internet, o mais fofo enredo do concurso. É uma proposta válida com exploração temática também válida. Chloe foi sim um bom enredo, o problema é que falou enriquecer ainda mais essa ideia, ficou limitado demais em coelhos, dentes, sorrisos, poderia ter buscado mais elementos para que esse mundo encantado surpreendesse e fosse para as cabeças.

Visualmente seria um enredo bonito, plasticamente poderia render um bom resultado, acho que é o ponto forte dessa criação, porém falta conteúdo para se sustentar. 

13º lugar - O pequeno burguês da Vila

“O pequeno burguês daVila” foi o décimo terceiro colocado com 190,5.



Este enredo é uma boa ideia, porém aquela ideia que poderia ter sido melhor apresentada e até incrementada, enriquecida com outros temas e sub-temas. 

Para começar, quem lê o enredo demora um pouco entender a proposta e isso começa a comprometer o entendimento. 

O enredo mesmo só vai ficando claro quando se chega lá no desenvolvimento e infelizmente vai se decepcionando com o enredo, você esperando uma coisa e vai encontrando outra. Aí acho é principal erro, pois já deveria logo estabelecer a sua delimitação: É sobre as dificuldades da vida universitária. 




12º lugar EMÍLIA



Visualmente Emília seria um belo enredo, uma colorida viagem no universo desse personagem criado por Monteiro Lobato.
O problema de Emília é que faltou conteúdo, faltou lapidação para esse enredo ir para as cabeças. ´
Quem se seduziu pelo visual, pelo carisma da “homenageada” comprou a história e foi conquistado. Quem foi detalhista, analisou atentamente as passagens, o desenvolvimento do enredo, não conseguiu embarcar nessa história.
A sinopse do enredo exagera na transcrição dos contos de Monteiro Lobato, aí que começou a coisa a sair dos trilhos. É um enredo que começa muito bem, a ideia do enredo é ótima, e falando nela, outro problema é que ela tem uma autoria, o enredo é inspirado em um livro, faltou o autor dar os créditos para a autora da ideia.

Se tratando de notas, Emília teve a melhor Impressão Visual deste concurso e se não tivesse recebido das penalidades pelo desenvolvimento teria começado na frente a apuração. Com 39,9 na frente de Grito e Ada que tiveram 39,8.

11 lugar - Austrália


O que faltou neste enredo?
Faltou uma boa justificativa do tema, Austrália precisava se aproximar de nós para nos convencer dessa viagem.

Também o enredo não foi bem na exploração temática foram feitas opções genéricas, como no setor de esportes, o resultado no final é que tivemos um enredo exótico que se revelou comum e previsível. É belo exemplo que um tema não basta ser exótico e achar que somente isso basta, ele precisa ter uma relevância e mostrar uma exploração temática que seja original, que surpreenda.

Qual é o lado bom do enredo?
O enredo no geral passou bem, conquistou aqueles se dispuseram para embarcar nessa viagem turística e foi o que levou esse enredo a deixar outros para trás. Apesar todos os problemas, o enredo conseguiu conquistar um pedaço dos que acompanham o concurso e um pedacinho dos jurados e está aí em 11º.


17º lugar - Deixo a Praça e caio na Folia

Deixo a Praça e caio na Folia. Só volto pra lá quando amanhecer o dia: é nesse visual que eu vou! (clique para rever)




Acho que este talvez seja o melhor enredo da noite, analisando todo o conjunto. O seu problema é o mesmo do Malandro é Malandro do concurso passado, esse enredo é incompleto, apresenta um desenvolvimento com 9 alegorias e algumas alas, isso acabou prejudicando bastante o enredo. 


A ideia do enredo é muito boa, embora o autor tenha apresentado um enredo muito ambicioso, falou pé no chão, delimitado melhor a sua proposta. Ampliou demais, acabou saindo do tom, tanto que seria um enredo para 9 alegorias e poderia ter sido de 20, pois a abordagem foi tão ampla que poderia ser um enredo de um imenso número de setores e ainda iria ficar faltando coisa para trazer. É um ótimo exemplo de enredo que necessitava de delimitação. Um contraste com enredo como Dentes de Coelho e Pequeno Burgues que no final das contas eram limitados demais e precisavam se ampliar, Estatuas se ampliou demais. 

Último colocado - São Borja

SÃO BORJA, CIDADE HISTÓRICA, TERRA DE VALOR! ( <= CLIQUE PARA LER

São Borja foi o último colocado do sexto concurso de enredos.

O que dizer e aprender do nosso último colocado?




O tema talvez seja o nosso melhor cep, Belém é um tema já bem mostrado na sapucaí, enquanto Austrália era "intruso demais". São Borja, ao contrário, era uma novidade e vinha com a força de presidentes do Brasil, um ótimo ponto de partida o enredo possuía. Mas faltou criar, explorar o tema, o autor ao se escorar em um trabalho acadêmico e no Wikipedia ficou limitado. 

Faltou estratégia, planejar o que iria trazer, selecionar, pensar como apresentar, buscar conquistar, carnavalizar o seu tema. 
Concurso é concurso, abusou dos erros e ficou para trás. 

É procurar aprender, aceitar que ficou pra trás, levantar a cabeça e outro concurso vem aí. 


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Operação tapa-buraco: Explicação e ordem ala a ala INVERTIDA


A organização mais uma vez se manifesta. O enredista precisa ficar ligado nos buracos que se metem.


Jurado não entendeu -> Tira nota porque não entendeu. E ainda pode tirar nota pelo fato de não entender ser induzido ao erro. 

Por exemplo: O enredista na sinopse não deixou claro uma passagem importante do seu enredo, que estava lá discretamente na linha 15, o jurado não encontrou, compreendeu errado e tirou nota. Isso é falta de clareza.


Outro ponto importante: jurado errou, às vezes sem perceber o enredista pode induzir o jurado ao erro, pois por não ser plenamente compreendido uma determinada passagem, o jurado pode errar, não achar a explicação daquela ala e penalizar.

Outro erro comum das sinopses é fora de ordem, inverter posição de alas, vários casos podem ser encontrados nesse concurso. Um exemplo (as numerações em laranja foi eu que fiz):

E DESDE A MATERNIDADE SAÍMOS GRITANDO E OUVIMOS DIVERSOS GRITOS PELAS RUAS DA CIDADE.

1 - Ô DE CASA!!

2- PEGA LADRÃO!!

3- OLHA O GÁS!!!

4- O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!

5- MOÇA BONITA NÃO PAGA MAS TAMBÉM NÃO LEVA!

6- QUEM DÁ MAIS!!! QUEM DÁ MAIS!!!

7- LEVA UM PAGA TRÊS!!! QUEM MANDA É O FREGUÊS.

8- SEM FALAR OS XINGAMENTOS E AS BUSINAS DE TRÂNSITO.

Cruzamento ala a ala:

Setor 3: Gritando por aí
A necessidade de se gritar. Chamar, vender, ligar, brigar. .

Ala 10: Ô de casa...(1)
Donas de casa, com bobs na cabeça.

Ala 11: O vendedor de gás (3)
Macacão com um botijão de gás de espuma.

Ala 12: Profetas do apocalipse (4)
Uma grande peruca branca, bata branca e uma placa de papelão na mão: O fim está próximo.

Ala 13: Briga de trânsito (8)
Um carro de espuma sobre os ombros, simulando um carrinho de bate-bate.

Ala 14: Pregão da bolsa (?????) É o 6?
Homens de terno e mulheres de terninho, com as cores da escola e celulares na mão.

Ala 15: Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão! - BATERIA (2)
Fantasia inspirada nos irmãos metralhas.  

Ala 16: AÍ GOSTOSA! - PASSISTAS (5?)
Homens: Operários de obra / MULHERES: Periguetes

Ala 17: Feiras livres - BAIANAS (7?)
Baianas vestidas de branco com bandejas de frutas em frente.  

Carro 3 – Camelódromo (7???)
Um carro feito de muitas barracas, quinquilharias, vendedores e pirataria. 

O que pode acontecer?
O fato do ala a ala não estar ordenado, pode induzir o jurado a não encontrar na sinopse a ala. O jurado fica cruzando as ordens pode achar que algo esta faltando que na verdade não estar, ou acabar tendo dúvidas nas indicações. O enredista deixou fora de ordem, com frases tão curtas, vira aquele exercício de numere a segunda coluna de acordo com a primeira. 

Se estivesse tudo ordenado direitinho, seria bem mas fácil. Isso que abre margem até para o jurado punir só pelo fato de não estar em ordem. Neste caso até acho que não, pois a troca de ordem pelo menos para história não fazia diferença, mas tem jurado chato que poderia implicar com isso. Mas o fato é que o buraco foi aberto, abriu caminho para induzir o jurado ao erro e a dúvida na hora de associar os gritos as alas.

Outro caso, alas sem significado claro ou abstratas. 
Vai ser recomendado a explicação Ala a Ala, não será obrigatório: RECOMEnDAÇÃO não é algo obrigatório. Mas é uma dica para os enredistas ficarem ligados, tem caso que estamos vendo que não basta simplesmente ficar ali jogando nomes, o jurado tira nota do que não estiver bem claro ou de alas com nomes "abstratos". Não dá para ficar só dando nomes qualquer e representações aleatórias, precisa pensar bem no que serão suas alas e carros.
Um exemplo, tivemos um enredo com as seguintes alas:
Ala 35: Esquivas. Explicação foi dada: Se desviar do golpe do oponente.
Foi uma explicação redundante para uma ala de nome abstrato. O ato de se esquivar é uma ação, um movimento, não se enxerga cor, roupa, nada para base de uma ala.
 O enredista precisa tomar cuidado com determinadas representações como essa. Pode até ser uma abstrata, se é, então pode ser essencial mostrar para o jurado como seria essa ideia, como seria representado o ato de se esquivar em uma ala.

Outro caso: Dedicação para os carros e ignorar as alas.
4° Carro: Sob as bênçãos de Tupã, Jurupari a guardiã das matas.
  Explicação: Este carro tem duas esculturas, na parte de traz Deus tupã todo em dourado que em suas mãos segura um cocar, na parte central na frente da escultura de Tupã, Jurupari sendo coroada por ele, em suas mãos ela segura arco e flecha, o carro será rodeado por muitas margaridas, trevo de quatro folhas e cogumelos.

20° Ala: Vitória regia
21° Ala: Onça pintada
22° Ala: Arara Azul
  2° Casal de mestre sala e porta bandeira: Borboletas Encantadas
23° Ala: Tribo da mata

Neste exemplo, fica evidente a atenção dada para as alegorias e um desleixo completo com as alas. Deveria caprichar na explicação dois então. Se faz com um, faz com o outro.

O autor também comente o pecado de inverter carros com alas, coloca carro para abrir setor. Grande falha que prejudica na interpretação do desfile, afinal carros devem ser indicados para fechar setor. Eles encobrem as alas, funcionam quase como cortinas. 

Explicação inicial dos setores:

Alguns estão ignorando a utilidade dela, estão apenas repetindo o que falaram na sinopse, devem procurar principalmente para os casos que não fazem a explicação ala a ala, deixar mais com mais clareza a ideia do setor. 

Julgador: Maurício Vianna

Julgador: Maurício Vianna

QUESITO APRESENTAÇÃO
Enredo 01 – Total: 8.9
·         Título (0.6): O título não chama a atenção do leitor, creio que isso ocorra por usar recursos de construção fracos, deixando o título do enredo frio.
·         Impressão Visual (0.9): Julgo o logotipo fornecido. Tiro 0.1 do excesso do uso da cor verde, que não representa bem ambos os homenageados.
·         Introdução (0.4): Texto confuso. O autor do texto se enrolou com as próprias palavras, fazendo com que ficasse muito difícil a compreensão total do proposto. E digo mais, o título não apresente inteira coesão com a introdução, pois fica a quem no título a participação do Chico Buarque.


Enredo 02 – Total: 9.5
·         Título (1.0): Perfeito
·         Impressão Visual (0.7): Julgo o logotipo fornecido. O texto apresentado é de extremo bom gosto e criatividade, mas a imagem peca ao usar desenhos fracos e de baixos recursos.
·         Introdução (0.8): Texto coeso, mas apresenta falta de apelo linguístico ao se tratar de um tema africano.

Enredo 03 – Total: 10.0
·         Título (1.0): Perfeito. Chamo atenção ao ar de misticismo que o mesmo proporciona ao leitor, chamando-o para dentro do conteúdo.
·         Impressão Visual (1.0): Julgo o logotipo fornecido. Perfeita. Uso de imagens realistas e de forte apelo visual, causando impacto a quem vê.
·         Introdução (1.0): Perfeita. Mantém o misticismo aceso, mostra claramente o que será tratado e usa uma linguagem escrita maravilhosa.

Enredo 04 – Total: 9.7
·         Título (1.0): Perfeito. Simples, mas cumpre com todos os requisitos.
·         Impressão Visual (0.7): Julgo o logotipo fornecido. Montagem de imagens mal desenvolvida e o uso do fundo amarelo deixou a imagem monótona.
·         Introdução (1.0): Perfeita. ”Curta e grossa”, chama o leitor para ler todo o resto do projeto de carnaval.

Enredo 05 – Total: 8.9
·         Título (0.4): Estranho e com apelo linguístico muito fraco. Não conduz o leitor a lugar algum.
·         Impressão Visual (0.8): Julgo o texto de apresentação. Deixa nítida a ideia proposta, mas a mesma é de fraco potencial carnavalesco. Levando assim 0.2 décimos de desconto.
·         Introdução (0.7): Bem escrita e coesa. Mas não desperta interesse, além do tema ser muito fraco e com ideias para carnavalização muito restritas.

Enredo 06 – Total: 9.2
·         Título (0.9): Meio confuso, contudo gera interesse a quem lê, inclusive leva o leitor a imaginar o que será apresentado.
·         Impressão Visual: (0.7): Julgo o texto de apresentação. Apresentação de ideias muito formal, destoando se das mais utilizadas, onde usam de artifícios mais carnavalescos para expressar o tema.
·         Introdução (0.6): Apresentação muito longa, causando assim, uma confissão de ideias na cabeça do leitor, ao invés de ajuda-la. Bem explicativa, porém formal de mais.

Enredo 07 – Total: 9.2
·         Título (0.8): Pouco trabalhado, aconselho explorar mais a escrita usando um viés poético. Ficaria em perfeita harmonia com o proposto..
·         Impressão Visual (0.8): Julgo o texto de apresentação. Vejo potencial carnavalesco, porém os erros de português geraram os 0.2 décimos de desconto.
·         Introdução (0.6): Erros de conjugação e coesão textual prejudica o conjunto, causando também uma dificuldade na leitura
Enredo 08 – Total: 9.2
·         Título (0.7): Título Pouco criativo.
·         Impressão Visual (0.9): Julgo o logotipo fornecido. Colagem bem elaborada, porém falta criatividade na montagem das imagens.
·         Introdução (0.6): Boa defesa de argumentos, mas erros graves de leitura comprometem boa parte da leitura.

Enredo 09 – Total: 9.7
·         Título (1.0): Perfeito.
·         Impressão Visual (0.9): Julgo o texto de apresentação. Texto bem construído, mas não fica explícito o que irá ser apresentado no desfile.
·         Introdução (0.8): Não apresenta o proposto, que é esclarecer sobre o que será visto na sinopse. Vê-se nitidamente que é São Borja, mas não se sabe ao certo o que será falado sobre a mesma, se é cultura regional, política, fauna, flora.

Enredo 10 – Total: 9.9
·         Título (0.9): Ao traduzir o título, vemos que o mesmo se mostra intrigante e chamativo. Mas desconto 0.1 justamente por ele está em inglês e prejudicar a leitura e entendimento dos que não tem conhecimento desta língua.
·         Impressão Visual (1.0): Julgo o texto de Apresentação. Perfeito. Escrita genial, o mesmo está em conformidade com o título e leva o leitor a imaginar o que será apresentado.
·         Introdução (1.0): Perfeito. Proposta genial, além de o texto ser bem construído e gerar no leitor vontade de se aprofundar no projeto.

Enredo 11 – Total: 9.5
·         Título (0.7): Não é criativo e soa confuso.
·         Impressão Visual (0.8): Julgo o texto de apresentação. Peca ao citar diversos exemplos em seguida, gerando assim uma explosão desenfreada de informações que prejudica em parte a leitura e compreensão.
·         Introdução (1.0): Cumpre com os requisitos.

Enredo 12 – Total: 10.0
·         Título (1.0): Perfeito. Título criativo e bem divertido. As cores utilizadas nas letras são de bom gosto.
·         Impressão Visual (1.0): Julgo o logotipo fornecido. Perfeito.
·         Introdução (1.0): Perfeita. Texto bem construído, usando um fio condutor diferente do habitual o que leva a uma posição de destaque.

Enredo 13 – Total: 9.8
·         Título (0.9): Bem irreverente, a cara da homenageada. Mas há um erro de português feio. Entre as palavras “Deus” e “Acima” existe um ponto final, onde deveria ter uma vírgula.
·         Impressão Visual (1.0): Julgo o texto de apresentação. Bem elaborado, está em perfeita harmonia com o título, cumprindo assim os requisitos.
·         Introdução (0.9): Boas ideias, mas as repetições de algumas palavras soam feio ao ler o texto.

Enredo 14 – Total: 7.7
·         Título (0.7): Título grosseiro, soa estranho e não diz muita coisa.
·         Impressão Visual: Não identifiquei!
·         Introdução: Não identifiquei!

Enredo 15 – Total: 9.7
·         Título (0.9): Título bonito, mas na tentativa de expressar maiores adjetivos a homenageada o título expressa uma linearidade comprometida. Deixo uma dica às vezes o menos é mais. Ficaria perfeito se fosse: ”Ada Rogato – A gaivota solitária”.
·         Impressão Visual (0.8): Julgo o logotipo fornecido. O mesmo apresenta indefinições de textura, cores e montagem. Mas desconto apenas o,2 levando em conta o excelente texto de apresentação que ajudou participou junto do entendimento.
·         Introdução (1.0): Perfeita. Texto muito bem construído, uso de linguagem firme e bem expressiva.

Enredo 16 – Total: 10.0
·         Título (1.0): Muito bom.
·         Impressão Visual (1.0): Perfeito.
·         Introdução (1.0): Texto inspirador, bem construído e com uma linguagem popular, mas correta.

Enredo 17 – Total: 9.8
·         Título (1.0): Muito bom, título irreverente e cumpre com seu papel, mas acho que o uso das reticencias é desnecessário.
·         Impressão Visual (0.8): Julgo o logotipo fornecido.  A exemplo do que aconteceu com o enredo 15 esta escola foi prejudicada pelo logotipo fornecido, mas seu texto de apresentação por tão bom que se apresenta cobre décimos importantes que seriam tirados.
·         Introdução (1.0): Texto bem construído, percebe-se o domínio da língua e a presença de pesquisas.

Enredo 18 – Total: 9.6
·         Título (1.0): Perfeito.
·         Impressão Visual (0.8): Julgo o texto de apresentação. A imagem é bonita, mas é pronta o que para meu julgamento não tem credibilidade, sendo assim fica a nota de 0.8 com os devidos descontos explicados a partir da dificuldade, em alguns momentos, de leitura. O texto apresenta-se em conformidade com o título.
·         Introdução (0.8): Não há domínio da língua portuguesa, em alguns momentos são perceptíveis erros que prejudicam a leitura.

Enredo 19 – Total: 9.1
·         Título (0.6): É perceptível que se trata do escritor Ariano Suassuna, mas sua construção se dá toda errada, não é possível compreender o que o autor quer dizer com “Canto e Reconto em cada ”Canto””.
·         Impressão Visual (0.8): Julgo o logotipo apresentado. Montagem de imagens perfeita, exceto no momento em que o artista da imagem escreve o enredo com a cor amarela inviabilizando sua perfeita leitura. E digo mais, o vermelho usado em uma parte do texto piorou mais ainda.
·         Introdução (0.7): A construção do texto se mostra irregular, mas percebe-se que houve pesquisa envolvida no tema. Cumpre com seu papel de deixar claro do que se trata o enredo, todavia devido a sua escrita fraca não empolga o leitor.

Enredo 20 – Total: 9.8
·         Título (0.9): Título chamativo e intrigante, Em minha concepção ficaria perfeito se fosse: “Um conto de amor no coração da misteriosa mata.”.
·         Impressão Visual (1.0): Julgo o texto de apresentação. Perfeito. Cumpre com todos os requisitos e se apresenta muito bem.
·         Introdução (0.9): A repetição da palavra “estória” deixa o texto que é maravilhoso chato. Ou seja, o texto, a linguagem é legal, a história contada nele é boa, mas é chato ler a mesma palavra toda hora.

Enredo 21 – Total: 9.8
·         Título (0.9): Bom título e bem construído, mas não remete o leitor ao Michael Jackson. Tiro apenas 0.1, pois o título chama o leitor e bem interessante.
·         Impressão Visual (1.0): Julgo o texto de apresentação. A imagem apresentado por ser pronta, só ouve o acréscimo do título, pra mim é irrelevante. Portanto não a julgo. Paulo Barros ia adorar fazer esse enredo.
·         Introdução (0.9): Bem construída, se mostra fundamental para compreensão do que se trata o enredo, mas não explica o título.


QUESITO EXPLICAÇÃO

Enredo 01 – Total: 9.6
·         O texto não cita a homenagem ao Rio diretamente, o autor só fala do Rio através de Chico, o que leva a entender que só há um homenageado, Chico Buarque. (-0.3)
·         O texto apresenta assim discordância do apresentado antes na introdução e por parte no título. (-0.1)
Enredo 02 – Total: 10.0
·         Texto genial, bem apresentado e mostra conhecimento do assunto.
·         Vemos uma pesquisa superficial, mas que adicionada na sinopse provou ser o suficiente para uma bela homenagem.
·         O texto se mantem por todo coerente e convidativo.
·         Acrescento ainda que o sincretismo religioso, que geralmente gera polêmica, foi bem explicado.
Enredo 03 – Total: 10.0
·         Texto genial. Há uma perfeita harmonia nas palavras e parágrafos.
·         É notória também a profunda pesquisa realizada e a unidade entre apresentação e sinopse.
·         Texto inspirador, intrigante, místico, poético, simplesmente único.
Enredo 04 – Total: 9.1
·         A linha de escrita em 3º pessoa leva-nos a entender que se trata de uma autobiografia do Martinho e não de uma homenagem aos “pequenos burgueses”, entrando em conflito com a ideia exposta na introdução. (-0.4).
·         Não ouve criatividade ao desenvolver a sinopse, a mesma não mostra muita pesquisa e segue um padrão meio que monótono de escrita autobiográfica. (-0.2).
·         Por último declaro que não houve clareza na condução do texto, uma vez que só fica explicito o proposto no final da sinopse, como se fosse um livro de Agatha Christie. (-0.3).
Enredo 05 – Total: 8.8
·         A sinopse tem uma montagem duvidosa, separada em frases, ao invés de parágrafos. O que prejudica, pois não há conclusão de nenhuma ideia, eles estão soltas pelo texto. (-0.3).
·         Não houve pesquisa para a elaboração deste texto, é notório o despreparo do contexto. (-0.2).
·         O trilho usado para descrever a história foi infeliz. Além de toda criatividade usada no texto como “vomitar arco-íris”, “humanocoelho”, são dispensáveis, uma vez que as mesmas não tem um perfeito encaixe no texto e são pitorescas as ideias. (-0.3).
·         Ressalto também que o texto em sua unidade não foi bem conduzido cometeu graves falhas em sua elaboração quanto contexto. Não surpreendeu e tornou a leitura monótona. (-0.4).
Enredo 06 – Total: 9.8
·         Muito bom o texto, coeso, bem escrito com uma profunda pesquisa. Mas sua passagem desde os primórdios da vida humana até a atualidade, detalhando tudo, ano pós ano, período após período se alongando cada vez mais deu uma imagem de tese de faculdade. (-0.1)
·         A sinopse dentre vários monumentos que marcaram a história citados no Rio de Janeiro e mundo a fora deixou de citar o principal, a Marquês de Sapucaí e o Arco da Praça da Apoteose. (-0.1)
Enredo 07 – Total: 9.7
·         O pouco domínio do português fez com que erros de conjunção, ou até mesmo a falta delas e de vírgulas prejudicou a leitura. (-0.1)
·         Os exemplos citado foram muitos, mas poucas as pesquisas em torno deles. (-0.1)
·         O caminho utilizado para explicar a presença da “Terra Australis” com o carnaval e a Sapucaí não foi precisa e coerente. (-0.1)
Enredo 08 – Total: 9.4
·         A fé e a culinária do estado, dois temas que são um forte do mesmo foram pouco abordados. (-0.2)
·         O texto não teve uma boa levada, o autor não expressa bem o que quer transmitir ao leitor, quebrando assim a harmonia textual. (-0.2)
·         Devido a diversos erros de português e falta de conjunções, tal como palavras sem sentido prejudicaram o entendimento e leitura do texto. (-0.1)
·         O trilho usado pelo autor da obra para contar o enredo não é de grande criatividade, além de não atingir o esperado que é empolgar e chamar para dento do texto quem lê. (-0.1).
Enredo 09 – Total: 10.0
·         Senti dificuldade em localizar a sinopse, sendo assim li e julguei todo texto escrito entre a “introdução” e o “desenvolvimento”, desconsiderando o hino.
·         Texto apresentável, com informações importantes da cidade homenageada, a mesma se fundamentou principalmente em sua história política e este tema foi bem focado pelo escritor.
·         Muito bom trabalho, bem escrito, harmonioso e perfeita coesão.
Enredo 10 – Total: 9.0
·         O texto não mantém uma relação de linearidade ideológica, ou seja, não se firma em nenhuma teoria, é meramente lúdico e muito mal contado. (-0.3)
·         A opção por pontuar o texto não foi exitosa, pelo contrário causou estranheza no corpo textual. (-0.1)
·         A partir da subdivisão denominada de “seis meses depois” o texto se perde totalmente, perde a harmonia dos fatos, perde a criatividade, a boa exposição dos fatos dente outras coisas importantíssimas como a levada do enredo que passa a ser monótona e não ousada como antes. (-0.4).
·         Além de tudo isso o texto mistura muitas ideias sem se quer haver uma ligação coerente entre elas, mostrando pouca ou nenhuma pesquisa no enredo. (-0.2).
Enredo 11 – Total: 9.7
·         Texto bem descritivo mostra vários momentos tributários de nossa vida, usando uma linha cronológica para desenvolver a sinopse.
·         Há excesso de informações, muitas das presentes são de suma importância, porém algumas são descartáveis, irrelevantes. Sem elas o texto ficaria mais compacto e mais apreciativo. (-0.2)
·         O texto se estende muito gerando cansaço ao se ler, o que gera desinteresse do leitor. (-0.1)
Enredo 12 – Total: 9.8
·         Texto alegre e bem contado, mas sua composição o torna uma crônica e não uma sinopse que tem por finalidade apresentar argumentos e exemplos do que se apresentará. (-0.2)
Enredo 13 – Total: 10.0
·         Muito boa a ideia da entrevista, bem utilizado os recursos de pesquisa, texto irreverente e dinâmico.
Enredo 14 – Total: 8.7
·         O português foi pelo ralo, o escritor usa abreviações, algo que em uma justificativa de sinopse é intolerável. (-0.5)
·          Os exemplos não apresentam uma união entre si mesma, formando uma mistura louca.  Aconselho ao escritor da próxima vez tomas cuidado com a língua portuguesa e sua construção textual. (-0.5)
·         Pesquisa muito fraca. (-0.3)
Enredo 15 – Total: 10.0
·         Simplesmente genial. Texto bem escrito, animador, interage com o leitor.
·         O texto apresentado faz com que quem lê busque mais informações sobre a homenageada, que sem ter nada a ver com carnaval mostra um potencial extraordinário para passar na avenida.
Enredo 16 – Total: 9.8
·         Texto apresenta regularidade setorial, mas em alguns dos setores falta um pouco de pesquisa para tornar o texto mais firme. (-0.1)
·         Setor 05 só cita exemplos, poderia desenvolver em mais 2 frases uma demonstração do renascimento. Além de ser menor que os outros. (-0.1)
·         Setores 06 e 07 geniais, muito boa a ideia.
Enredo 17 – Total: 9.9
·         Texto muito bom, o modo que o autor conduziu o texto é de extremo bom gosto e criatividade.
·         Mas as diversas informações e exemplos em alguns momentos não mantem uma linearidade, se espalham pelo texto. (-0.1)
Enredo 18 – Total: 9.3
·         O texto foge do tema central que é a capoeira, fazendo apenas algumas citações sobre a mesma. O texto prioriza a escravidão e como ela era, como se deu aqui e seu fim. (-0.7)
Enredo 19 – Total: 9.7
·         Poesias fracas, com rimas pobres. (-0.1)
·         Devido a condução do texto o enredo mostrou-se fraco, principalmente das curtas frases sem serem completadas. (-0.1)
·         O estilo textual usado não foi bem aproveitado e Acabou prejudicando a harmonia do texto. (-0.1)
Enredo 20 – Total: 9.5
·         O autor “enche linguiça” ao citar diversos exemplos, ao invés de citar uns 3 ou 4 que já era o suficiente. A parte a que me refiro é: “entre estrelas do mar, golfinhos, cavalos marinhos, peixes, tartarugas, polvos, ostras, arraias, moreias, águas vivas, baleias, tubarões, caranguejos e até os corais” (-0.1)
·         O texto por um certo momento foge do foco principal que é a narrativa da trama que gira em torno de Uiara, Boiuna e Anhangá, para novamente rodear com o texto para dar corpo ao mesmo, mas desta vez o autor descreve seres da mata e suas características, o que para o texto não tem relevância alguma, pois não participam de nenhum momento da história. (-0.2)
·         O texto distorce muitas coisas da história atual e também omite coisas de suma importância. (-0.2)
Enredo 21 – Total: 9.6
·         O texto não mantem harmonia descritiva, não há uma linha sequencial de fatos contados. (-0.1)
·         O uso de repetição de certas palavras torna a leitura monótona em alguns momentos. (-0.1)
·         A linha que o autor utilizou para descrever o enredo não demostra pesquisa, nem muita criatividade. (-0.2)


SETORES CARROS E ALAS


Enredo 01 – Total: 8.9
·         O setor 1 não condiz com a sinopse apresentada, mesmo sendo bem desenvolvido o  setor não está em harmonia com a sinopse, que não fala sobre a interação entre índio e colonizador. (-0.3)
·         Setor 02 pequeno e pouco criativo, poderia abusar mais nas canções do homenageado para descrever as fantasias. (-0.2)
·         Genial a ideia do setor 03, destaco a complexidade da ideologia da alegoria.
·         O setor 04 não se apresenta de forma coesa com a sinopse, mesmo cabendo no enredo. (-0.1)
·         Setor pouco desenvolvido. (-0.1)
·         Setor 06 não se encaixa por inteiro na sinopse e as ideias das fantasias não atingem o potencial do proposto. (-0.2)
·         Setor 07 confuso sua ideia não fica clara, principalmente por existir as alas 29 e o segundo casal com os guardiões. (-0.1)
·         O último setor tem um tamanho muito maior dos demais apresentados, quebrando assim a harmonia do conjunto. -0.1)
Enredo 02 – Total: 9.4
·         O primeiro setor não condiz com a sinopse. (-0.1)
·         O setor 02 poderia ser mais explorado usando os ritmos musicais vindos da África, que foram citados na sinopse, e não somente apresentar em sua maioria instrumentos usados. (-0.1)
·         Setor 3 não condiz com a sinopse e tem pouca exploração linguística ao propor os nomes das fantasias, mesmo erro do setor anterior. (-0.2)
·         Setor 4 não apresenta de forma equilibrada o sincretismo religioso, este setor dá destaque a religião africana e não a união do catolicismo com o candomblé. (-0.2)
Enredo 03 – Total: 9.9
·         Perfeito, até agora esse enredo se mostra implacável, não consigo achar um erro no mesmo.
·         Só tiro 0.1 por ser muito complexo os elementos, um toque de simplicidade iria liberar mais a leitura visual. (-0.1)
Enredo 04 – Total: 9.0
·         Setor 1 fraco, poderia ousar mais nas opções. (-0.1)
·         Setor 2 continua sendo fraco e com poucas identidade. (-0.2)
·         Setor 3 mantem o mesmo nível, mas um grande número de composições neste setor quebra a harmonia do conjunto. (-0.2)
·         Setor 4 melhora o nível de ideologia das fantasias, mas não mostra identidade, segue perfeitamente a sinopse, parece uma reescritura. (-0.1)
·         Setor 5 volta o nível monstruoso do desfile. (-0.2)
·         Setor 6 é o melhor do desfile.
·         No todo o desfile mostrou-se fraco e sem identidade. Pouco desenvolvimento prejudicou a harmonia, coesão perfeita. (-0.2)
Enredo 05 – Total: 9.1
·         Setor 01, a divisão deste setor é muito estranha e incompreensível, CF e logo depois AA, não dá pra entender ¿ (-0.2)
·         O grande tamanho do setor 02 em comparação com o curto e estranho setor 01 quebra a harmonia do conjunto. (-0.1)
·         Setor 03 confuso, é difícil identificar a ideia do mesmo, inclusive sua relação com a sinopse é duvidosa. (-0.2)
·         Não vejo coesão no setor 04. (-0.1)
·         No todo a descrição é recíproca em parte a sinopse, mas confusa, estranha e com alas tiradas de dentro da sinopse empobrecendo o desfile. (-0.3)
Enredo 06 – Total: 8.0
·         O organograma se mantém no enredo e na sinopse, mas em sua maioria só tem uma ala entre as alegorias. Isso em todo o documento. Não tem casal. Muito ruim esse desenvolvimento. (-2.0)
Enredo 07 – Total: 9.8
·         Setores 05, 06 e 07, pouca exploração. Usaram apenas os nomes dos esportes, das invenções e dos animais. (-0.2)
Enredo 08 – Total: 10.0
·         Bem apresentado e desenvolvido, destaco a grandeza do setor 02, mas não desconto nada, pois não prejudica o conjunto.
Enredo 09 – Total: 9.8
·         Bem elaborado, mas a dificuldade apresentada na sinopse prejudicou o desenvolvimento. Uma vez que o mesmo não acompanha a sequencia da sinopse. (-0.2)
Enredo 10 – Total: 9.5
·         A descrição segue a sinopse, sendo assim o desenvolvimento se mantém confuso e sem riqueza. (-0.3)
·         As ideias setoriais não se enquadram no conjunto da obra, além de ser de difícil leitura. (-0.2)
Enredo 11 – Total: 9.4
·         Setor 02, pouco explorada, conteúdo das alas não foram bem trabalhados, prejudicando o conjunto. (-0.1)
·         Ainda no setor 02 a alegoria não possui nome, somente a representação. (-0.1)
·         Setor 04, todas as alas começando com “Imposto sobre a”, mostra falta de criatividade do autor. (-0.1)
·         Setores 05 e 06 estão historicamente no inverso. (-0.1)
·         Setor 07 maior que os demais, prejudicando a harmonia do conjunto. O setor também não tem uma riqueza de pesquisa. (-0.2)
Enredo 12 – Total: 9.4
·         A ala das baianas não possui nome. (-0.1)
·         Mesmo a ideia sendo coesa no momento do desenvolvimento o pó de pirlimpimpim só tem surgimento bem depois da criação da Emília. (-0.1)
·         Setor 03 muito maior que os demais prejudicando a harmonia do conjunto. (-0.1)
·         Setor 04, mostrou-se confuso, ideias muito embaralhadas. (-0.1)
·         Os 02 últimos setores, mostra uma confusão de contexto em algumas partes. (-0.2)
Enredo 13 – Total: 10.0
·         Irreverente, focado e bem desenvolvido.
Enredo 14 – Total: 8.3
·         Abre-Alas não tem nome. (-0.1)
·         Setor 01, possui o abre-alas e a segunda alegoria, além de manter continuidade de fantasias após o abre-alas, prejudicando a interação entre alegoria e fantasias(-0.4)
·         O mesmo setor 01, não explica a origem da palavra descrita no inicio de seu setor. (-0.1)
·         O primeiro setor é muito maior que os demais, prejudicando assim a harmonia do conjunto. (-0.1)
·         O setor 02 também não explica a origem da palavra, além de ter uma pesquisa muito vaga sobre o tema do setor. (-0.2)
·         Setor 04, muito pequeno. (-0.1)
·         No todo, as alegorias não possuem nome somente descrição. (-0.5)
·         Pesquisa e desenvolvimento fraco. (-0.2)
Enredo 15 – Total: 9.6
·         O setor 01 possui 2 alegorias, além de apresentar alas do mesmo setor atrás do abre-alas prejudicando o entrosamento entre os mesmos. (-0.3)
·         O último setor deixa a desejar em relação aos anteriores. (-0.1)
Enredo 16 – Total: 9.8
·         O excessivo uso da palavra sorriso nos setores 01 e 02 mostram falta de criatividade no inicio do desfile. (-0.1)
·         Setores 06 e 07 distorcem-se um pouco do proposto na sinopse. (-0.1)
Enredo 17 – Total: 9.7
·         Setor 01 totalmente desarmônico e falta coesão. (-0.3)
Enredo 18 – Total: 9.9
·         O desfile vai crescendo prejudicando a harmonia do conjunto. Ou seja, um setor vem com 6 alas, depois outra com 7, depois 8. (-0.1)
Enredo 19 – Total: 8.8
·         Setor 01 tem duas alegorias, e possui alas atrás do Abre-alas inviabilizando a perfeita harmonia entre alegoria e ala. (-0.3)
·         O setor 01 não mantém coesão e harmonia com a primeira parte da sinopse. (-0.1)
·         Sendo assim o setor 01 é maior que os demais quebrando a harmonia do conjunto. (-0.1)
·         Setores 02, 03 e 04 possuem a mesma ideologia, descrevem obras do homenageado, mostrando falta de criatividade para desenvolver o enredo. (-0.3)
·         Setor 05 é de difícil compreensão por sua mistura de elementos desordenados. (-0.1)
·         O Setor 05 não mantem coerência com a sinopse. (-0.1)
·         O sertão na sinopse foi esquecido, mas lembrado no desenvolvimento, prejudicando a harmonia. (-0.2)
Enredo 20 – Total: 9.0
·         Setor 01 possui alas depois do abre-alas, prejudicando o entrosamento entre as alas e a alegoria. (-0.1)
·         Setor 02 possui alas depois da alegoria (-0.1)
·         Setor 02 é composto por itens que estão na sinopse, mas que não faz sentido. (-0.2)
·         Alas 24, 24 e 26 não tem nome. (-0.3)
·         Os demais setores mantém o carro na frente das alas. (-0.3)
Enredo 21 – Total: 8.4
·         A Comissão de Frente e o Abre-Alas não fazem parte de um setor e sim uma abertura. Muito estranho, juro que nunca tinha visto isso. (-0.2)
·         Setor 02 muito menor que o primeiro, quebrando a métrica do desfile. (-0.1)
·         Todos os setores mostram elementos já existentes, como músicas ou filmes feitos pelo homenageado. (-0.6)
·         O autor não soube explorar o tema, usou alas prontas, sem criatividade, sem dimensão, e muito fraco a concepção. (-0.7)




                   

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