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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Enredo 8 - Foram me chamar... Eu estou aqui o que é que há? A roda de samba já pode começar!

XII Concurso de Enredos



Enredo: Foram me chamar... Eu estou aqui o que é que há? A roda de samba já pode começar!

Christian Fonseca – christianvdf@hotmail.com
Douglas Quinto - douglasquinto10@gmail.com



2015
Introdução
O enredo pretende levar ao público a uma roda de samba.É lembrado que, a história da roda se samba se confunde com a história do próprio gênero samba, por isso, então, iniciaremos nosso enredo comas raízes africanas e com a origem desse gênero musical. Veremos também, a roda de samba da tia Ciata, onde surgiu a gravação do primeiro samba gravado no Brasil, 1916, “Pelo Telefone”. Convidamos a todos a participarem da nossa roda de samba, afinamos os instrumentos, a batucada começa-se ouvir dos becos, ladeiras, prepare-se que o cavaquinho vai chorar. Para acompanhar o samba, não podem faltar os quitutes para aguçar o paladar, acompanhado de uma cerveja bem gelada, na espera da fantástica feijoada. E o que move o samba não pode ficar de fora, a fé acompanha cada sambista, cabrocha, compositor, o público que ajuda a dar vida ao samba firmando na palma da mão, cativada com as bênçãos de todos os deuses/orixás, nossa roda de samba fica mais incrementada com a união dessas forças divinas. E assim, começa o som, a batucada dos grandes clássicos do samba, passando por novas gerações, porém nunca perdendo sua essência e sempre deixando seu recado: “não deixe o samba morrer”.
Sinopse
Setor 01 – Raízes Africanas e Origem do Samba
As raízes do samba foram fincadas na época do Brasil colonial, quando foi necessária mão-de-obra escrava, e lá da África veio o povo africano, trazendo suas músicas, suas danças, sua cultura.
O samba nasceu em uma roda de samba, no terreiro de Tia Ciata, rodeados de grandes músicos da época, ainda século XIX, com influência da modinha, maxixe e lundu. Donga e Mauro de Almeida compuseram o primeiro samba que se tem registro, o clássico “pelo telefone” em 1916.
Segundo o livro “Histórias do Samba” do antropólogo Marcos Alvito, os primeiros versos conhecido do samba é “Lindu de Pai João”, de um autor desconhecido, música do século XIX. Desses versos africanos, denunciava-se os processos de escravização:
“Quando iô tava na minha terá
Io chamava capitão
Chega na terá dim baranco
Iô me chama – Pai João.

Quando iô tava na minha terá
Comia minha garinha,
Chaga na terá dim baranco
Cane seca co farinha”
Os versos ainda seguem, e num outro trecho, Rubens da Mangueira reaproveitou essa parte:
“Baranco dize quando more
Jezuchrisso que levou,
E o pretinha quando more
Foi cachaça que matou”
Você consegue identificar na presença desse trecho em alguma música, cujo compositor é Rubens da Mangueira, que ficou super famosa na voz de Beth Carvalho? Se você disse a canção “Ô Isaura” acertou. Rubens substitui as palavras “baranco” (branco) por rico e “pretinho” por pobre. Veja:
“Todo rico quando morre
Foi porque Jesus levou
Todo pobre quando morre
Foi cachaça que matou”


Figura 1 – Caricatura de Beth Carvalho
Setor 02 - “Vamos abrir a roda que o samba vai começar”[1]


Figura 2 – Grupo Fundo de Quintal
Vamos abrir a roda. Dudu Nobre pega no cavaco e avisa que o “O samba vai começar”, e ao tom das notas musicais, o povo começa a chegar. Leci Brandão, partideira, chega firmando na palma da mão. A roda está no ar. “Com que roupa” você vai?. Sambistas, malandros, passistas, baianas, cabrochas vem chegando ao som do miudinho.
A velha guarda com sua graça, singeleza e sabedoria de quem entendem de samba também se apresentam. O grupo Fundo de Quintal vem trazendo violão, repique, surdo, pandeiro, tamborim, e ao longe, vejam só, começa-se ouvir a “batucada dos tantãs” que Almir Guineto faz ao lado de Zeca Pagodinho que trás consigo sua “maneira” irreverente de fazer samba.

Figura 3 – Caricaturas de Arlindo Cruz (esqueda) e Dudu Nobre (direita)
Setor 03 - “Ô Sinhá. Atiçou meu paladar”[2]
“Olha a rapaziada fazendo o rateio e comprando a bebida
Deixa pra Vicentina esta negra divina fazer a comida”[3]

O sol começa a ir embora, e tia Surica coloca o toque e o avental mostrando que na cozinha a autoridade é dela. Aos 71 anos, ela diz que o segredo é não errar a mão na quantidade do sal. Enquanto na cozinha ela “bota água no feijão”[4] para preparar sua tradicional feijoada,no tabuleiro, as baianas com seus quitutes vão distribuindo “tira gosto” para começar a atiçar o paladar da galera.


Figura 4 - Feijão e Samba: Combinação perfeita
A noite de hoje, promete ser uma festa nunca antes vistas na história, tia Surica chama reforço e os baluartes da Portela, Império Serrano, Estácio de Sá, Mangueira, agremiações tradicionais no carnaval, ajudam esta senhora.
Como “alimentar o corpo é fundamental”[5] e faz bem a alma, “hoje vai ter macarrão”[6] com “queijo parmesão”[7], bolinho de diversos tipos, aipim, bacalhau, as mais variadas saladas, entre outros.
Huummmm, o cheirinho dos temperos já invade a roda de samba, trazidos da “feirinha da pavuna”, louro, couve, alho, cebola, orégano, salsinha, cebolinha, pimenta-do-reino, entre outros dão a essência ao paladar. Arlindo Cruz já mandou avisar que vai comer até sobrar só o “bagaço da laranja”.
Enquanto a comida está sendo feita, o samba segue com muita cerveja gelada.



Figura 5 – Caricatura de Zeca Pagodinho acompanhado de sua cerveja

Setor 04 - “Minha Fé”[8]
Minha fé é cantada no meu samba. Seja a fé que é professada nos orixás ou nos santos, a fé sempre inspira muitos compositores nas suas canções. As mandingas, os santos padroeiros, Yemanja, Ogum, Oxum, entre outros são sempre lembrados em canções que são inesquecíveis.


Figura 6 - Baiana gira... Referência aos orixás
“Vou chamar Zé tambozeiro para bater tambor de Angola” para saudar “santo que me apara na descida que é meu pai Xangô... Caô”. Com a força de todos os santos, e na força dos pedidos nas procissões, peço a Deus que “não deixe o samba morrer”, e que a cada ano ele se fortifique e não deixe suas raízes.
Para quem anda triste, desanimado, faça como Dorina, tome um “banho de mar [que] é bom para descarregar”. Contra o mau olhado, não esqueça o patuá, “valei me padim ciço, oxalá, nossa senhora” me proteja de qualquer possível mau.
Meio acanhado, chega à roda de samba Jorge Ben Jor ostentando em seu peito uma imagem de São Jorge, devoto, diz está “vestido com as roupas e as armas de Jorge, para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem”.
O samba segue, Deus nos abençoe, bate o tambor, ginga dos orixás.


Figura 7 - São Jorge
Setor 05 – O samba vai até o dia raiar
O samba começa e com ele os clássicos têm a preferência. Então “pelo telefone” você “jura” é “se você jurar” que és “a dama do cabaré” “adeus batucada” eu “agonizo mas não moro”.
A batucada segue, e a roda de samba começa ficar incrementada, e de um jeito devagarinho, camisa aberta, Martinho da Vila vai se aprumando. “Foram me chamar, estou aqui o que que há” diz Ivone Lara que vai segurando as cadeiras e com gingando que só ela tem, vai dando o tom da roda de samba.

Figura 8 - Caricaturas de Dona Ivone Lara (esqueda) e Martinho da Vila (direita)
Beth Carvalho, madrinha do samba, avisou para Elza Soares que “se acaso você chegasse” um pouco mais cedo, poderia ter visto o belo canto do “Tiê” e “Sonho Meu” interpretado por Nelson Sargento. Diogo Nogueira pede ao “Garçom” que veja se ainda tem alguém no “Boteco do Arlindo” e pede para chamá-los para a Roda de Samba.
Chico Buarque conta com “Carinho” para Maria Rita que teve um “pressentimento” que Noel Rosa estava presente nesta roda de samba. Arrepiada, fica empolgada diz que só vai embora quando o “sol nascer”. Eliana de Lima espanta as “mariposas” do local e revela a todos que o seu “desejo de amar” é “Arnesto”.
Xande de Pilares já mandou avisar a todos, o “trem das onze” já passou, agora “só amanhã de manhã”. Os sambistas e convidados “festejam” e sob a nova “filosofia” do samba sem perder a verdadeira essência, Mariene Castro, Jorge Aragão e Tereza Cristina dão o “tom maior” para a Roda de Samba.
E assim o samba seguiu por madrugada adentro. O evento foi tão bom que até hoje ninguém sabe se já acabou.

Roteiro do Enredo:
Setor 1 – Raízes Africanas e Origem do Samba: Comissão de Frente até Alegoria 02
No primeiro setor vamos apresentar rapidamente a questão das heranças africanas até o terreiro de Tia Ciata no qual se tem registro da primeira composição do samba, Pelo Telefone. Sem falar também, das fontes do Maxixe, Lundu que o samba bebeu para se fortalecer como tal.
Setor 2 – Vamos abrir a roda que o samba vai começar: Ala 06 até alegoria 03
Nesse setor o samba de roda começa a se preparar, são chamados convidados, perguntas são feitas como “que roupa eu vou?”. Instrumentos também estão se afinando, no aguardo da batucada começar.
Setor 3 – “Ô Sinhá. Atiçou meu paladar”: Ala 12 até alegoria 04
No terceiro setor, as comidas e bebidas essenciais para o samba são citados. A tradicional feijoada de tia Surica nos atiça o paladar e juntamente com a cerveja gelada ganha destaque nesse setor.
Setor 4 – “Minha Fé”: Ala 18 até alegoria 05
A fé move o samba. Diversos cantores e compositores têm algum orixá ou santo como padroeiro. Então alguns dos principais trechos de samba que aparece algum tipo de entidade ou santo fica em destaque nesse setor.
Setor 5 – O samba vai até o dia raiar: Ala 24 até ala 31
Agora sim. Nesse setor chegam os cantores principais para agitar a festa. A batucada reúne Martinho da Vila, Nelson Sargento, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Ivone Lara entre outros numa verdadeira roda de samba que não tem hora para terminar.
Ala a Ala
Ala
Nome
Comissão de Frente
Africanos Escravizados pelo tráfico transatlântico
Alegoria 01
Heranças Africanas
Ala 01
Modinha
Ala 02
Maxixe
Ala 03
Lundu de pai João
1º Casal de M.S e P.B
Inspiração
Ala 04
Pelo Telefone
Ala 05
Ô Isaura
Alegoria 02
A roda de samba no terreiro de Tia Ciata
Ala 06
O samba vai começar
Ala 07
Com que roupa?
Tripé 01
“Nós iremos achar o tom”
Ala 08 – Bateria
Instrumentos do samba
Ala 09 - Passistas
Malandros e Cabrochas
Ala 10
Baianas
Ala 11
Lá vem chegando o povo do samba
Alegoria 03
Pode chegar no fundo do nosso quintal!
Ala 12 - Crianças
Petiscos
Ala 12
Quitandeiro
Ala 13
Bolinhos
Ala 14
Bota água no feijão
2º Casal de M.S e P.B
Salsinha e Cebolinha
Ala 15
Temperos
Ala 16
Bagaço da Laranja
Ala 17
Cerveja gelada
Alegoria 04
Atiçou meu paladar
Ala 18
A fé move canções
Ala 19
Vem na batida do tambor
Ala 20
Orixás
Ala 21
Salve meu pai Xangô
Tripé 02
Banho de descarrego
Ala 22
Vestido com as roupas e as armas de Jorge
Ala 23 - Baianas
Nossa Senhora
3º Casal de M.S e P.B
Figa e Patuá
Alegoria 05
Minha Fé
Ala 24
Devagar Davagarinho
Ala 25
Jura que és a dama do cabaré
Ala 26 – Velha Guarda
Agoniza mas não morre
Ala 27
Tiê
Ala 28
Garçom
Tripé 03
Boteco do Arlindo
Ala 29
Mariposas
Ala 30
Vou Festejar
Alegoria 06
Não deixa o samba morrer
Ala 31 - compositores
O show tem que continuar

Justificativas do Ala a Ala:
Ala
Nome
Comissão de Frente
Africanos Escravizados pelo tráfico transatlântico
Nessa comissão de frente, terá uma representação teatralizada dos africanos que foram escravizados pelos colonizadores e chegando aqui foram bruscamente punidos. No entanto, mostraram-se não serem apenas escravos-coisa e sim mostrando serem ativos, que lutaram, procuraram sua liberdade, disseminaram sua cultura.
Alegoria 01
Heranças Africanas
Pensando na África com um continente multiplural, com mais de dois mil grupos étnicos, o Brasil colonial bebeu muito da cultura desse vasto continente. Então nessa alegoria vamos apresentar alguns elementos culturais como o samba, capoeira, as danças, religiões de matrizes africanas, culinária, entre outros. Essa alegoria terá uma leitura de fácil acesso, já resumindo todo o nosso enredo.
Em destaque: Lazaro Ramos como mestre de capoeira.
Ala 01
Modinha
Modinha foi um dos gêneros musicais que influenciou o surgimento do samba ainda no século XIX.
Ala 02
Maxixe
Maxixe foi um dos gêneros musicais que influenciou o surgimento do samba ainda no século XIX.
Ala 03
Lundu de pai João
Lundu além de ser um dos primeiros gêneros musicais, juntamente com Modinha e Maxixe, foram encontrados versos do século XIX, de autor desconhecido, que denunciava a situação escravista no qual os escravizados viviam. O lundu se chamava “Lundu de pai João”
1º Casal de M.S e P.B
Inspiração
O primeiro casal de mestre sala e porta bandeira bailam em formato de inspiração, fonte principal para que o compositor possa construir seu samba.
Ala 04
Pelo Telefone
Mauro de Almeida e Donga compuseram o primeiro samba que se tem registro, o clássico “pelo telefone” em 1916.
Ala 05
A canção famosa na voz de Beth Carvalho, da qual Rubens da Mangueira se inspirou em uma letra de autor desconhecido para compor.
Alegoria 02
A roda de samba no terreiro de Tia Ciata
Nessa alegoria de número dois, fecha o primeiro setor. Nesse carro “A roda de samba no terreiro de Tia Ciata” estão presentes elementos do Maxixe, Modinha, Lundu, uma representação da roda de Tia Ciata.
Em destaque: Taís Araújo como Tia Ciata.
Ala 06
O samba vai começar
Iniciamos o segundo setor avisando que o samba vai começar.
Ala 07
Com que roupa?
Essa ala faz uma homenagem a um dos grandes sambas de Noel Rosa “Com que Roupa?”
Tripé 01
“Nós iremos achar o tom”
Afinar os instrumentos, para achar do tom e assim a batucada pode começar.
Ala 08 – Bateria
Instrumentos do samba
Nossos ritmistas representam os proprios instrumentos do samba, instrumentos que dão o “tom” numa roda de samba. Trazem no Chapéu o instrumento que estão tocando.
Ala 09 - Passistas
Malandros e Cabrochas
Chegam as cabrochas e os malandros, figurinhas carimbadas nas rodas de samba. Nossos passistas masculinos de malandros e as moças de cabrochas.
Ala 10
Baianas
Chegam também as baianas que com seus quitutes enchem a boca d‘água dos sambistas. Carregam consigo sua sabedoria e graça.
Ala 11
Lá vem chegando o povo do samba
O povo do samba chega na nossa roda de samba, o sambista clássico, partideiro com o samba no pé.
Alegoria 03
Pode chegar no fundo do nosso quintal!
Chegam todos, o samba já vai começar. A alegoria apresenta o povo que chegou e está chegando para nossa roda de samba, no nosso quintal fazendo uma referencia ao grupo fundo de quintal.
Em destaque: Na composição da alegoria estão em destaque O Grupo Fundo de Quintal, Almir Guineto, e Arlindo Cruz.
Ala 12 - Crianças
Petiscos
Abre o terceiro setor sobre Culinária. Essa ala representa os petiscos da roda de samba.
Ala 12
Quitandeiro
O quitandeiro onde vendem os petiscos e as coisas saborosas.
Ala 13
Bolinhos
Os bolinhos e seus sabores divinais, seja eles de ipim ou de bacalhau.
Ala 14
Bota água no feijão
Coloca mais água no feijão, que o povo não para de chegar, além de samba o povo gosta de uma feijoada.
2º Casal de M.S e P.B
Salsinha e Cebolinha
Temperos que dão o sabor para nossa roda de samba e são segredos nas receitas culinárias. Uma verdadeira combinação perfeita.
Ala 15
Temperos
Nessa ala ocorre uma verdadeira feira. Uma mistura de diversos temperos que são essenciais para deixar a comida saborosa, deliciosa e cheirosa. Louro, Couve, Alho, Cebola, Orégano, Pimenta-do-reino principais ingredientes que compõem a ala.
Ala 16
Bagaço da Laranja
Grande sucesso e faz referência que a festa só acaba quando sobre o Bagaço da Laranja.  
Ala 17
Cerveja gelada
10 entre 10 sambista afirmam, a cerveja gelada não pode faltar!
Alegoria 04
Atiçou meu paladar
Ô sinhá. A alegoria fecha o terceiro setor e apresenta as diversas comidas da nossa roda de samba, dando enfase na tradicional feijoada, cerveja e sendo encenada uma feirinha da pavuna.
Em destaque: Atriz Zezé Mota interpretando Jovelina Pérola Negra.
Ala 18
A fé move canções
Sambas que se inspiraram na fé.
Ala 19
Vem na batida do tambor
O tambor, um dos principais instrumentos associado as religiões de matrizes africanas.
Ala 20
Orixás
Os orixás que são tão cantados nos sambas, e que quase todos os sambistas “abraçam”.
Ala 21
Salve meu pai Xangô
Xangô, orixá da justiça, do fogo dos raios e trovões. Aqui fazemos nosso agradecimento, Caô Xangô.
Tripé 02
Banho de descarrego
 Com bastante arruda. Para limpar a alma e abrir os caminhos.
Ala 22
Vestido com as roupas e as armas de Jorge
A ala apresenta São Jorge, que também inspirou sambas. Na umbanda ele é associado a Ogum.
Ala 23 - Baianas
Nossa Senhora
Nossas baianas, mães do samba representam Maria, mãe de Deus.
3º Casal de M.S e P.B
Figa e Patuá
Para nos defender a figa e o patuá são essenciais nesse processo contra o mau.
Alegoria 05
Minha Fé
Os padroeiros, a fé professada no ritmo do samba. Essa alegoria abre espaço para diversas religiões, seja elas católicas romanas, matrizes africanas entre outras.
Destaque: Jorge Ben Jor vestido com as armas e as roupas em cima da escultura de São Jorge.
Ala 24
Devagar Davagarinho
É devagar devagarzinho que o som começa. A roda de samba começou.
Ala 25
Jura que és a dama do cabaré
Clássicos do samba são os primeiros a serem tocados. Nessa ala “jura” de Sinhô e “dama do caberé” de Noel Rosa.
Ala 27 – Velha Guarda
Agoniza mas não morre
Outro clássico. Uma homenagem a Nelson Sargento.
Ala 26
Tiê
Outro samba que é considerado um dos mais antigos. Clássico de Dona Ivone Lara, primeira dama do samba.
Ala 27
Garçom
Servindo ao povo do samba. Homenagem a Noel Rosa.
Tripé 03
Boteco do Arlindo
O povo do boteco do Arlindo também chegou. Homenagem a João Nogueira.
Em destaque: Diogo Nogueira como Arlindo, dono do Boteco.
Ala 28
Mariposas
As mariposas que dão volta e pairam para ouvir o belo som do samba. Homenagem a Adoniram Barbosa.
Ala 29
Vou Festejar
Vou festejar, na nossa roda de samba, a vida segue e assim mesmo vamos seguir festejando. Homenagem a Beth Carvalho, madrinha do samba.
Alegoria 06
Não deixa o samba morrer
“Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar, o morro foi feito de samba de samba pra gente samba”
Esse é nosso recado final, nossa roda de samba vai até o dia raiar, é nunca vamos deixar o samba morrer! Viva o samba!
Em destaque: Um roda de samba no qual estão Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Alcione, Jorge Aragão, Beth Carvalho, Dorina, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara, Mariene Castro, Maria Rita, Chico Buarque, Eliana de Lima e Tereza Cristina.
Ala 30 - compositores
O show tem que continuar
Ala dos compositores vem com trajes tradicionais, porém carregando consigo o símbolo de compor e assim não deixar que o samba morra, mas sim fazer com que o samba continue, assim sendo será um show que sempre vai continuar.



[1]Samba interpretado por Dudu Nobre “No samba de Roda”.
[2]Trecho retirado do samba enredo do Salgueiro 2015.
[3]Trecho da música de Leci Brandão, “Isso é fundo de quintal”.
[4]Alusão ao trecho do samba enredo da Vila Isabel 2013.
[5]Trecho faz alusão ao trecho do samba enredo da Grande Rio 2005.
[6]Trecho retirado do samba “Quitandeiro” de Paulo da Portela, Paulo Benjamim de Oliveira e Monarco.
[7]Idem
[8]Trecho retirado do samba de Zeca Pagodinho.

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