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sábado, 25 de abril de 2015

Enredo 15 - OBÀTÁLÁ IIÊ-IFÉ! A ORIGEM DE AIYÊ



FICHA TÉCNICA
Nome Oficial: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Acadêmicos do Encantado
Presidente: Rênio Ramos
Fundação: Junho de 2014
Símbolo: Sol e Lua
Cores:  Verde, Branco, Prata e Amarelo
Carnavalesco: Rênio Ramos
Números de Fantasia:  26 Alas
Números de Alegorias:  06 Alegorias em seis setores
Números de Componentes: 3.500 componentes
1º Casal  Mestre-sala e Porta-bandeira: Renata Ramos e André Lemos
2º Casal  Mestre-sala e Porta-bandeira: Claudia e Matheus
Diretor de Carnaval: Ricardo Villar
Comissão de frente: David Nunes
Diretor de barracão: Jorge Almeida
Intérprete: Zé Melodia
Mestre de bateria: Mauro Linhares

G.R.E.S.V ACADÊMICOS DO ENCANTADO EM SEU SEGUNDO CARNAVAL APRESENTA:
OBÀTÁLÁ
IIÊ-IFÉ! A ORIGEM DE AIYÊ

JUSTIFICATIVA DE ENREDO

Em todas as religiões e crenças, o rito nasce do mito. Não há religião sem um mito, sem mitologia, e quando o mito se perde nas noites do tempo, o rito gradualmente se modifica.
Na etnia como a dos Yorubás Nagô os mitos mante-se vivos na tradição oral de seu povo. É o que parece ter acontecido com a história Nagô da Criação do Mundo pelo orixá Obàtálá. A presentaremos uma versão clássica de tantas espalhadas pelo mundo, versão esta advinda de um poema sacro da Criação de acordo com a mitologia dos  Nagôs.
         Segundo a lenda,  no início de tudo havia no Orum - o espaço infinito, e lá vivia o deus supremo Olórun-Olódùmarè. Certo dia, Olórun criou uma imensa massa de água, de onde nasceu o primeiro orixá: Oxalá, o único capaz de dar vida. Olórun mandou Obàtálá  partir e criar O Aiyê, o mundo. Só que Obàtálá  não fez as oferendas necessárias para a viagem e enfrentou sérios problemas no caminho.
G.R.E.S.V ACADÊMICOS DO ENCANTADO tem o imenso orgulho de apresentar ao mundo em seu carnaval de 2015 a história do Òrisá Dídá Aiyê (Orixá criou Mundo), que na literatura Afro-brasileira não recebeu a devida atenção sendo apenas citada em resumos em forma de prosa. Aqui revelaremos de forma real, cantada e mostrada em forma de arte.

ILUSTRAÇÃO DO ENREDO

SINOPSE DO ENREDO

OBÀTÁLÁ
IIÊ-IFÉ! A ORIGEM DE AIYÊ

Conta à lenda dos Yorubás que antes mesmo da terra existir
Duas dinastias reinavam absolutas, Ifé e Oyó.
Certo dia o Senhor Supremo de Orúm,
Olódùmarè decidiu criar o mundo.
Convocou seu filho guerreio, Obàtálá
Para cumprir essa missão
Que Omi se transformasse, no Ilê Ifé
Recebendo do pai o Àpo-Ìwa – o saco da existência.
Foi cumprir a incumbência,
Traído pela sua própria omissão
A oferenda em Órum, onde Èsù é guardião
Ele não o fez,
No sono profundo de vingança o fez cair.
Odùdúwà que tudo via
O Àpo-Ìwa agora em mãos,
Com Adie se fez criar
Do universo, nasce a terra,
Num Axé vindo de Olódùmarè.
Obàtálá despertando do sono do vinho,
Ao Olorúm foi comunicar...
Aiyê já formado, a ele a dadiva da criação dos seres vivos
Foi confiado.
Do barro fez o homem, do sopro ganhou a vida,
A missão aos orixás,
A cada um, o Aiyê ir transformar.
De Okum a força divina,
Na água branca  o canto ecoou
 E a diversidade da vida surgiu
 Na mata árvores verdes, ar balançou
O mundo desencantou,
E o Deus de Orún se encantou,
E assim sua vontade completou.
Hoje, O G.R.E.S.V. ACADEMICOS DO ENCANTADO
Vem exalta a crença dos Yobùbás Nagô,
Sob as bênçãos do céus, a historia revelar.
RÊNIO RAMOS

SINOPSE DO ENREDO HISTÓRICO

            Conta-se que em épocas memoriais que em terras africanas três princesas YORÙBÁS - Ya Calá, Ya Detá, Yá Nassô – acreditavam que muito antes da Terra surgir, já existia no grande Universo duas grandes dinastias que eram: a Ifé (considerada pelos Iorubás "O Berço do Mundo") e a dos Oyó. Os reis destas dinastias, Odùdúwà em Ifé e Oraniyan em Oyó foram divinizadas por Olórun-Olódùmarè – o Senhor Supremo de Orúm (o Universo).
            Os dois líderes chegando da morada de Olórun-Olódùmarè, trazendo consigo certa substância escura e desconhecida, fornecida pelo Senhor Supremo e como lhe fora dito, jogaram sobre as águas primitivas formando assim, um pequeno monte de terra sobre a qual, pousou uma ave de rara beleza que ao ciscar espalhava um monte de terra para Odùdúwà, originando Ifé e outro monte para Oraniyan originando assim, a Cidade de Oyó – reinos do céu onde se tornaram governantes absolutos.
Enquanto Odùdúwà e Oraniyan reinavam, Olódùmarè tomou uma importante decisão – A DE CRIAR O MUNDO. Vendo o triste estado que a Terra se encontrava, em estado de profundo vazio, sombrinha, aguacenta e pantanosa convocou  Obàtálá, seu filho guerreiro, para comparecer à sua presença e encarregou-o a missão de criar o mundo. Para tal, ele recebeu o Àpo-Ìwa – o saco da existência.
              Obàtálá apreensivo com tal responsabilidade foi consultar Orúnmìlà que o aconselhou a ofertar oferendas para ter durante toda a sua caminhada nesta missão o sucesso esperado. Mas Obàtálá não levou a sério a recomendação de Òrúnmìlà, pois acreditou somente em si e em seus poderes. Odùdúwà que observava tudo atentamente, também decidiu consultar Orúnmìlà, que assegurou que se ele oferecesse os sacrifícios prescritos seria o dono do mundo que iria ser criado.
A oferenda consistia em: quatrocentas mil correntes, uma galinha com pés de cinco dedos, um pombo e um camaleão, além de quatrocentos mil búzios. Sendo assim, Odùduwà fez as oferendas. Chegando o dia da criação do mundo, Obàtálá se pôs a caminho do Òrun, onde Èsù é guardião. Mas Obàtálá não fez as oferendas neste lugar como estava prescrito.
A insolência de Obàtálá fez sugir a irá de Èsù e ferozmente brigaram, não satisfeito Èsù usou de seus  poderes para se vingar de Obàtálá. Este, começou a ser atormentado por uma grande e incessante sede. No caminho para cumprir sua missão  Obàtálá  aproximou-se de uma palmeira que com seu cumprido bastão tocou o seu tronco e um líquido refrescante dele escorreu: era o vinho de palma, mesmo assustando não resistiu e bebeu o vinho até embriagar-se ficando completamente bêbado o que o fez adormecer na estrada, à sombra da palmeira de dendê. Ninguém ousaria despertar-lo.
Odùdúwà tudo acompanhava. Quando certificou-se do sono de Obàtálá, Odùduwà apanhou o saco da criação que fora dado a Obàtálá por Olódùmarè. E partiu para encontrar a Olódùmarè para contar-lhe o ocorrido. Olódùmarè viu o saco da criação em  poder de Odùdúwà e repassou a confiança da criação do mundo para ele.
Com as quatrocentas mil correntes Odùduwà fez uma só e por ela desceu até a superfície do mar – Òkun. Sobre as águas sem fim abriu o saco da criação e deixou cair um montículo de terra. Soltou a galinha de cinco dedos e ela voou sobre o montículo, pondo-se a ciscá-lo. A galinha espalhou a terra na superfície da água, e assim surgiram os continentes, soltou então pombos brancos e assim nasceu o céu e formou-se o ar. De um camaleão dourado surgiu o elemento fogo e, com os caracóis, foi formado o grande mar salgado e os rios.  Odùduwà exclamou: “Ilé Ifè!” – a terra se expande! Frase que depois deu nome à cidade de Ifé, cidade que está situada no lugar onde Odùduwà criou o mundo. Em seguida Odùdúwà apanhou um camaleão  e o fez caminhar naquela superfície, demonstrando assim, a firmeza do lugar. Enquanto isso, Obàtálá continuava adormecido e Odùduwà partiu para a terra para ser seu dono.
Então, Obàtálá ainda assustado despertou de seu sono e tomou conhecimento do ocorrido. Voltando  a Olódùmarè  pôs-se a contar o que havia lhe acontecido e Olódùmarè disse: “O mundo já está criado. Perdeste uma grande oportunidade” e para castigá-lo proibiu Obàtálá de beber vinho de palma para sempre, ele e todos os seus descendentes. Mas a missão não estava ainda completa e Olódùmarè em sua bondade confiou outra dádiva a Obàtálá: a criação de todos os seres vivos e criou o homem. Obàtálá obstinado a obedecer modelou em barro os seres humanos e o sopro de Olódùmarè os animou. AssimObàtálá usou a água branca e a lama marrom para criar peixes azuis, árvores verdes, além dos homens de todas as cores. E assim, depois desse encontro de amor de Oduduwá e Obatalá, nasce a vida na Terra - a África, a Mãe de todos os seres, o primeiro reino do mundo onde mais tarde as três princesas reinariam com a missão de perpetuarem esta história da Criação.


RÊNIO RAMOS



TERMOS DESCONHECIDOS

Adie = galinha preparada para o sacrifício aos orixás.
Aiyê = Mundo
Àpo-Ìwa – o saco da existência                   
Axé = força invisível, mágica e sagrada
Ilê Ifé = quer dizer A Terra se Expande
Okum= mar
Omi = água
Orún = céu

REFERÊNCIAS

LUIZ L. Marins Obàtálá e a Criação do mundo Iorubá 1ª Edição. São Paulo-Edição do autor 2013.




GRESV Acadêmicos do Encantado
Sinopse do Enredo
Reza uma história africana, originária das princesas Yorúbás, do povo Nagô, que no início de tudo havia em Orúm, o espaço infinito, e lá vivia o deus supremo Olorúm. Certo dia, Olorúm criou uma imensa massa de água, de onde nasceu o primeiro orixá: Obàtálá, o único capaz de dar vida. Olorúm mandou Obàtálá partir e criar o Aiyê, o mundo. Só que Obàtálá não fez as oferendas necessárias para a viagem e enfrentou sérios problemas no caminho. Quem acabou criando o mundo foi Odùduà, sua porção feminina. Para consolar Obàtálá, o deus supremo lhe deu outra missão: a de inventar os seres que habitariam o Aiyê. Assim Obàtálá usou a água branca e a lama marrom para criar peixes azuis, árvores verdes e homens de todas as cores. Foram justamente os homens que, mais tarde, imaginaram formas de adorar e representar a saga de deuses como ObàtáláOdùduàOlorúm e tantos outros.


          Após um conturbado e controverso resultado no último carnaval. O G.R.E.S.V Acadêmicos do
Encantado, apresenta sua força e vem mostrar que não está para brincadeira e que  ser a campeã neste carnaval.
Cante com a Acadêmicos do Encantado
ENREDO: OBÀTÁLÁ IIÊ-IFÉ! A ORIGEM DE AIYÊ
COMPOSITOR: RENIO RAMOS
INTERPRETE: ZÉ MELÓDIA



Acompanhe o Desfile

1º SETOR: A CONFABULAÇÃO DA REVOLTA OU O
SONHO DE VENCER A BESTA |

COMISSÃO DE FRENTE

FANTASIA: XIRÊ

COREÓGRAFO | DAVID NUNES

A palavra Xirê significa brincar, dançar; denota o tom alegre da festa de Candomblé, onde os próprios Orixás vêm à terra para dançar com os seus filhos. Os atabaques começam a “falar” com os deuses. Os Orixás são invocados com cantigas próprias e os filhos-de-santo “entram-na-roda”, um a um, na chamada ordem do Xirê: primeiro, os filhos de ÈSÙ e em seguida os orixás apresentados no show de apresentação. No Xirê (festa em homenagem aos Orixás), Obàtálá é homenageado por último porque é o grande símbolo da síntese de todas as origens. Ele representa a totalidade. Ele é o único Orixá que, como Èsù, reside em todos os seres humanos. Todos são seus filhos, todos são irmãos. A coreografia da Comissão de Frente representa o encontro entre os Deuses e os humanos, traz o caráter festivo que impregna as cerimônias públicas. Nelas, têm-se a percepção de que o contato entre o mundo dos deuses e dos homens é um momento singular. Todos os filhos dançam saudando os seus deuses.



               Fonte: google imagens

1º CASAL MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA

RENATA RAMOS E
ANDRÉ LEMOS

FANTASIA: DINASTIA YORÙBÁS|

Conta-se que em épocas memoriais que em terras africanas três princesas yorùbás ya caláya detá nassô – acreditavam que muito antes da terra surgir, já existia no grande universo duas grandesdinastias que eram: a ifé e a dos oyóO casal de mestre-sala e porta-bandeira representa estas dinastias yorùbás, ele,  IFÉ e ela, OYÓ.

VELHA GUARDA |
(TRAJE TRADICIONAL)

A Velha Guarda desfila com seu traje tradicional em Verde e Branco.

1ª ALA(BAIANAS):  ÈPA BÀBÁ

Saudações ao deus maior Olorúm, Sua saudação é ÈPA BÀBÁ.


1º CARRO - ABRE-ALAS:  IIÊ – IFÉ “ BERÇO DA TERRA”

A cidade de Ilê-Ifé (Ilé-Ifè) é considerada pelos Yorùbás o lugar de
origem de seus primeiros grupos. lfé é o berço de toda religião
tradicional Yorùbá, um
lugar sagrado, onde os deuses ali chegaram, criaram e povoaram o mundo e depois ensinaram aos mortais como os cultuarem, nos primórdios da
civilização. Ilê-Ifé é o “Berço da Terra”. No primeiro carro representaremos o Berço da Terra e no carro acoplado as Princesas Yorùbás em adoração ao Senhor Supremo Olorúm. É o retratará o nosso primeiro carro.

2º SETOR: A MISSÃO DE OBÀTÁLÁ

               Fonte: google imagens

O deus Supremo vendo o triste e desolado estado da terra decidiu Criar o mundo  e  ordenou, então, a Obatalá, seu filho guerreiro, que rendesse a Bará os tributos devidos e não perdesse
tempo e partisse com a missão de criar um mundo onde todos os seres vivessem em perfeito equilíbrio, de acordo com Suas leis.  Olorúm entrega a Obàtalá o saco da criação.

2ª ALA:  A CRIAÇÃO DO MUNDO

Vendo o triste estado que a Terra se encontrava, em estado de profundo vazio, sombrinha, aguacenta e pantanosa, tomou a importante decisão a Criar o Mundo.

3ª ALA: UMA MISSÃO  PARA O “FILHO GUERREIRO”

Em meio ao estado de caótico que se encontrava a terra, convocou  Obàtálá, seu filho guerreiro, para comparecer à sua presença e encarregou-o a missão de criar o mundo. Para tal, ele recebeu o Àpo-Ìwa – o saco da existência.

DESTAQUE DE CHÃO | Karla Regina
FANTASIA : A OFERENDA

4ª ALA:  OFERENDAS A ÈSÙ

Obàtálá apreensivo com tal responsabilidade foi consultar Orúnmìlà que o aconselhou a ofertar oferendas para ter durante toda a sua caminhada nesta missão o sucesso esperado.


               Fonte: google imagens

5ª ALA :  OS PRODUTOS  PARA A OFERENDA
A oferenda consistia em: quatrocentas mil correntes, uma galinha com pés de cinco dedos, um pombo e um camaleão, além de quatrocentos mil búzios.

2º CARRO: A MISSÃO DE OBÀTALA
Olodumaré entregou a Obàtálá o saco da criação para que ele criasse o mundo. Porém essa missão não lhe dava o direito de deixar de cumprir algumas obrigações com outros Orixás inclusive Èsù, ao qual ele deveria fazer alguns sacrifícios e oferendas.
DESTAQUE: EVANDRO LESSA
FANTASIA: ÈSÙ


3º SETOR: A DESOBEDIÊNCIA DE OBÀTÁLÁ

Obàtálá pôs-se a caminho, apoiado em um grande cajado. No momento em que deveria ultrapassar a porta do além, encontrou-se com Èsù que, descontente porque Obàtálá se negara a fazer suas oferendas, resolveu vingar-se, provocando nele  uma sede intensa. Obàtálá não teve outro recurso senão o de furar a casca de um tronco de um dendezeiro para saciar a sua sede. Era o vinho de palma o qual Obàtálábebeu intensamente, ficou bêbado, não sabia onde estava e caiu adormecido.
6ª ALA: O VIGILANTE ODÙDUWÁ

Odùduwà  observando a recusa de Obàtálá, ele foi realizar as oferendas.

 7ª ALA: O ENCONTRO DE OLUDUMARÉ E ODÙDUWÁ

Odùduwà   encontrando-se Olodumaré, ele disse então: “se ele esta naquele estado, vá você, Odùduà, criar o mundo”.

2º CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA
CLAUDIA E  MATHEUS
FANTASIA: O ENCONTRO DE ÈSÚ E OBÀTÁLÁ

 No momento em que deveria ultrapassar a porta do além, encontrou-se com Èsù que, descontente porque Oxalá se negara a fazer suas oferendas. O casal de mestre-sala e porta-bandeira representa estas dinastias yorùbás, ele,  Obàtálá e ela, Èsù.


8ª ALA: A IRÁ DE ÈSÙ

A insolência de Obàtálá fez surgir a irá de Èsù e ferozmente brigaram, não satisfeito Èsù usou de seus  poderes para se vingar de Obàtálá.

9ª ALA: A VINGANÇA DE ÈSÙ

No caminho para cumprir sua missão Obàtálá começou a ser atormentado por uma grande e incessante sede.

10ª ALA:  O SONO PROFUNDO DE OBÀTÁLÁ

Com tamanha sede bateu com o seu cajado uma palmeira que dela saiu vinho e o mesmo bebeu até ser embriagado, não suportando o peso de seu corpo caiu de sono pelo caminho.

3º CARRO: A DESOBEDIÊNCIA DE OBÀTÁLÁ
Porém a missão dada a Obàtálá não lhe dava o direito de deixar de cumprir algumas obrigações com outros Orixás inclusive Èsú, ao qual ele deveria fazer alguns sacrifícios e oferendas. Não realizou e por isso pagou o preço pelo ato de desobediência. Esta alegoria representará este momento na história.
DESTAQUE: JOÃO OLIVEIRA
FANTASIA:   CASTIGO DIVINO

4º SETOR:  A CRIAÇÃO DA TERRA PELAS MÃOS DE ODÙDUWÁ

Odùdúwà que observava tudo atentamente, também decidiu consultar Orúnmìlà, que assegurou que se ele oferecesse os sacrifícios prescritos seria o dono do mundo que iria ser criado.
Odùdúwà tudo acompanhava. Quando certificou-se do sono de ObàtáláOdùduwà apanhou o saco da criação que fora dado a Obàtálá por Olódùmarè. E partiu para encontrar a Olódùmarè para contar-lhe o ocorrido. Olódùmarè viu o saco da criação em  poder de Odùdúwà e repassou a confiança da criação do mundo para ele.


             Fonte: google imagens

11ª ALA:  ÀPO-ÌWA EM OUTRAS MÃOS        

Certificou-se do sono de ObàtáláOdùduwà apanhou o saco da criação que fora dado a Obàtálá por Olódùmarè. E partiu para encontrar a Olódùmarè para contar-lhe o ocorrido.


12ª ALA: USURPAÇÃO DA MISSÃO

Olódùmarè viu o saco da criação em  poder de Odùdúwà e repassou a confiança da criação do mundo para ele.

13ª ALA: TRANSFORMAÇÃO
 (PASSISTAS )

Com as quatrocentas mil correntes Odùduwà fez uma só e por ela desceu até a superfície do mar – Òkun.

RAINHA DA BATERIA |  MICHAELLA BARRETO FANTASIA:  GUARDIÃ DAS ÁGUAS

14ª ALA: ÒKUM
 (BATERIA )

MESTRE |
MESTRE MAURO LINHARES

Sobre as águas sem fim abriu o saco da criação e deixou cair um montículo de terra Sob as bênçãos do orixá Òkum.

CARRO DE SOM |
INTÉRPRETE |  ZÉ MELODIA

15ª ALA: SURGI OS CONTINENTES

Soltou a galinha de cinco dedos e ela voou sobre o montículo, pondo-se a ciscá-lo. A galinha espalhou a terra na superfície da água, e assim surgiram os continentes.

16ª ALA:  SURGI O CÉU, O AR

Soltou então pombos brancos e assim nasceu o céu e formou-se o ar.
|
17ª ALA: SURGI O MAR SALGADO E OS RIOS

De um camaleão dourado surgiu o elemento fogo e, com os caracóis, foi formado o grande mar salgado e os rios

4º CARRO:  “ILÉ IFÈ!” – A TERRA SE EXPANDE!
Os quatro elementos naturais se apresentação em força dos orixás da criação, para a formação de AIYÊ. A terra se expande nas mãos de OdùduáOdùduà ali se estabelece, seguido pelos outros Orixás e tornou-se assim rei da terra. É o que representará a quarta alegoria da escola.


DESTAQUE: MARCOS LISBOA
FANTASIA: ODÙDUÁ

5º SETOR: DESPERTAR DE UM SONO

Quando Obàtálá acordou, não encontrou mais o saco da criação. Revoltado, procurou Olodumaré, que por sua vez, como castigo, o proibiu, e a toda sua família, de beber vinho de palma e de usar azeite de dendê. Mas como consolo lhe deu a tarefa de modelar no barro o corpo dos seres humanos nos quais ele, Olodumaré insuflaria a vida.

18ª ALA:  VINHO NUNCA MAIS

Como castigo Olodumaré  proibiu Obàtálá de beber vinho de palma para sempre, ele e todos os seus descendentes.
Mocidade
19ª ALA:  UMA NOVA MISSÃO

Olódùmarè em sua bondade confiou outra dádiva a Obàtálá: a criação de todos os seres vivos e criou o homem.

20ª ALA: DO BARRO NASCE HOMEM

Obàtálá obstinado a obedecer modelou em barro os seres humanos e o sopro de Olódùmarè os animou.

21ª ALA: SURGI OS OUTROS SERES VIVOS

Assim Obàtálá usou a água branca e a lama marrom para criar peixes azuis, árvores verdes, além dos homens de todas as cores.


5º CARRO: DO BARRO A VIDA

E assim, depois desse encontro de amor de Oduduá e Obatalá, nasce a vida na Terra - a África, a Mãe de todos os seres, o primeiro reino do mundo onde mais tarde as três princesas reinariam com a missão de perpetuarem esta história da Criação. É o que será representado na quinta alegoria.


               Fonte: google imagens

DESTAQUE: REGINA LIRA
FANTASIA: A CRIAÇÃO DA VIDA

6º SETOR: XIRÉ ORIXÁ DIVINDADES DA CRIAÇÃO

Quando Olorúm, o senhor do infinito, fez o universo com o seu hálito sagrado, criou junto um punhado de seres imateriais com a finalidade de povoá-lo. Estes seres, os orixás, foram dotados de poderes fantásticos, como o domínio sobre o fogo, a água, a terra, o ar, os animais e as plantas e também o masculino e o feminino. Essas forças em equilíbrio produzem uma enorme energia (ashé), que auxilia no dia-a-dia das pessoas, ajudando-as para que o destino se torne cada vez mais favorável.
E agora num grande Xirê louvam ao Deus Supremo.

22ª ALA: O IFÁ 

O destino das pessoas e tudo o que existe pode ser desvendado por meio da consulta a Ifá, o oráculo.

23ª ALA: ÈSU

É o mensageiro dos orixás, e relata a inter-relação do ser humano com os guardiões da natureza.

24ª ALA:  NANÃ

Nanã, a deusa dos mistérios, é uma divindade de origem simultânea à criação do mundo. O seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e significa “mãe”.

25ª ALA:  OXUMARÉ


Oxumaré é o Orixá de todos os movimentos, de todos os ciclos. Se um dia Oxumaré perder as suas forças o mundo acabará, porque o universo é dinâmico e a Terra também se encontra em constante movimento. Oxumaré não pode ser esquecido, pois o fim dos ciclos é o fim do mundo.

6º CARRO:  XIRÊ ORIXA, DIVINDADES DA CRIAÇÃO

Os orixás, foram dotados de poderes fantásticos, como o domínio sobre o fogo, a água, a terra, o ar, os animais e as plantas. Essas forças em equilíbrio produzem uma enorme energia, que auxilia no dia-a-dia das pessoas, ajudando-as para que o destino se torne cada vez mais favorável. A última alegoria trás a união dos orixás em louvação ao deus Supremo.

DESTAQUE: RENIO RAMOS
FANTASIA: XIRÊ


               Fonte: google imagens

26ª ALA: COMPOSITORES
 (TRAJE TRADICIONAL )


Referência:

  • Modelo retirado do Roteiro de Desfile do Grupo Especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro 2015.

  • As ilustrações foram retiradas do google, com papel meramente de ilustrar um fato ou momento mencionado no roteiro.

  • Devido a existir varias nomenclaturas para os termos africanos e para os nomes dos orixás, decidir seguir a nomenclaturas do povo nagô. Onde algumas traduções estão contidas no final do texto sinopse.

  • Foi utilizada algumas referencias bibliográficas e usadas de forma respeitosa e adaptada quando necessário.

LUIZ L. Marins Obàtálá e a Criação do mundo Iorubá 1ª Edição. São Paulo-Edição do autor 2013.

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