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sábado, 11 de março de 2017

Enredo 1110 - Que emoção é ver a Mangueira entrando

Título
Que emoção é ver a Mangueira entrando

Introdução
Quem nunca chorou ao ver a Mangueira entrar? Pelo menos na primeira vez, a emoção é indescritível!
A Mangueira quando entra toca fundo na gente. E dessa fruta, todas nós, travas poderosas, comemos até o caroço.
E orgulhosas sambando nas invejosas nos apresentamos para prestar essa homenagem à escola de samba mais querida do planeta. Caprichadíssimas no duplo sentido, é claro!

Sinopse
Nó, bem loucas, queríamos começar a brincadeira antes, mas a primeira vez que a Mangueira usou o nome da própria escola em um samba enredo foi em 1973, Lendas do Abaeté, e a primeira frase era “que a Mangueira traz pra esse carnaval”. E já em 1974, tinha a frase “eis a Mangueira com seu carnaval” no enredo Mangueira em tempo de folclore.
Mas é em 1977, como enredo Panapanã o segredo do amor que surge o nosso primeiro trocadilho maravilhoso: “Mangueira hoje em evolução”. A gente bem sabe, que a Mangueira quando evolui é sinônimo de festa. Chega a manteiga derrete(1).


Já em 1982, no enredo as mil e uma noites cariocas, o samba tem em sua letra “Mangueira novamente fascinando”, fato óbvio, já que a Mangueira fascina, mas ficamos frustradas com a parte que diz “vem a nossa verde e rosa, que ninguém segura”. Como assim? Tod@s querem segurar com força a Mangueira. Em 1983 o samba enredo tinha uma paradinha após a frase “a Mangueira é”. O que será que a Mangueira é? Cada um responde por si, mas fica o questionamento. “A Mangueira vai passar” era frase do samba enredo de 1984, e a gente só pensa, isso, passa a Mangueira, passa!
Matando as recalcadas de inveja, em 1987 vem “a Mangueira de mãos dadas com a poesia”. A poesia divou, sambou nas inimigas e a Mangueira foi campeã. Já em 1988 a escola mais amada do planeta cravava “o negro é rei na verde e rosa da Mangueira”. E somos obrigadas a dizer, não é só ‘na’, mas também DA. E nem é bom falar nisso, porque dá vontade dá. Abafa!

Abrindo a década de 90 vem uma verdade fundamental da vida, Mangueira é bom, sempre, “Mangueira até morrer”, frase marcante do enredo E deu a louca no barroco. E em 1992 temos o clássico “a Mangueira vai deixar saudades, quando o carnaval chegar ao fim”. Miga sua loka, abafa porque se tem uma coisa que SEMPRE deixa saudade, essa coisa é a Mangueira!

“Dessa fruta eu como até o caroço”, bradava Jamelão no carnaval de 1993. E quem somos nós pra discordar? Ah, a Mangueira esse colosso! E depois de não deixar nem o caroço, eis que em 1995 balançaram a Mangueira na nossa frente. A arquibanca foi ao delírio com o desfile “Eu sou Mangueira, vamos balançar”. Ai que loucura! E em 1999 aquela voz grossa maravilhosa gritava “Avante Mangueira”. É de tremer as perninhas.
E sempre avante, em 2001 “Eu sou Mangueira o tronco forte” deixou tod@s alucicrazys pela expressão viril e mandona. E já no ano seguinte o samba trazia a frase “Mangueira encanta”, o que não é novidade pra ninguém. A Mangueira encanta, e como encanta!
E se tem quem goste do escuro, tem quem gosta é de ver a Mangueira em todo seu apogeu, por isso em 2003 “Iluminou Mangueira” veio pra fazer todo mundo olhar para ela com ainda muito mais vontade.
E amor sem Mangueira é Bochecha sem Claudinho ou show de MPB, um beijo pras sapatão do meu Brasil. Por isso em 2005, todo mundo concordou com o samba que dizia “o combustível do amor, sou Mangueira”. E é mesmo, combustível que incendeia.
E pra terminar, em 2012 foi épico com “Mangueira, fez o meu sonho acontecer”. O meu, o seu, o nosso. Salve a escola de samba mais querida do planeta, salve a Mangueira. Ai que emoção é ver a Mangueira entrando.





Desenvolvimento
Setor 1: Ai que delícia, a Mangueira vai entrar na década de 70


O setor resgata de forma bem humorada a citação da própria escola pela primeira vez e os trocadilhos dos sambas de enredo da década de 70 da escola.
Comissão de Frente: Trazendo a Mangueira para o Carnaval
A comissão de frente vem com um chiquerésimo carro de bombeiros todo em verde e rosa, e sobre ele 15 travestis tombadoras, ricamente fantasiadas. Ela lembra o samba enredo de 1973, mas ao invés da Mangueira trazer, somos nós que trazemos a Mangueira. Obviamente durante a coreografia as travas desenrolam a mangueira do carro e jogam jatos de água na plateia.
Mestre Sala e Porta Bandeira: Eis a Mangueira
A porta bandeira vem luxuosíssima vestida em verde com apliques de folhas de mangueira em sua saia. O mestre-sala  vem vestindo rosa e com uma roupa bem justinha para dar destaque para a Mangueira.
Carro 1: A Mangueira em evolução
O abre-alas da escola vem maravilhosamente decorado, em seu centro há uma grande escultura de uma mangueira, com folhas. Um efeito especial de Parintins (tem que ser de Parintins pra ser citado na Globo) mostra a evolução do grande e roliço tronco da árvore. Toda vez que a árvore cresce, o público vai ao delírio.

Setor 2: A Mangueira cresceu na década de 80

O setor resgata os trocadilhos dos sambas de enredo da década de 80 da escola.

Ala 1: Tod@s querem segurar
Relembrando o carnaval de 1982 da escola, a ala coreografada traz um passista masculino enrolado em uma mangueira e a guerra dos foliões tentando segurar, mas como diz o samba, ninguém segura a Mangueira.
Ala 2 (baianas): A Mangueira é
As baianas baladíssimas vem em verde e rosa com uma fantasia bafo, cada uma traz no pano de costas uma palavra que completa a frase, desde a resposta óbvia “um canto de fé” (letra do samba) até “delícia” ou “a que mais entra”.
Ala 3: Passando a Mangueira
Ala bapho que vem fantasiada de marcinha de carnaval.
Ala 4: De mãos dadas
Ala de minueto da escola (resgatando do fundo do baú, porque a Mangueira é tradição). Os homens representam a Mangueira (óbvio) e as mulheres a poesia.


Carro 2: O negro é rei
Alegoria cheia de negros musculosos mostrando que o negro é rei na Mangueira e também da Mangueira. Convidado especial: Kid Bengala.
Setor 3: Mangueira sempre, Mangueira até morrer

O setor apresenta os trocadilhos com os sambas enredo dos anos 90 da escola.

Ala 5: Mangueira até morrer
A ala são drags zumbis alucinadas pela Mangueira.
Ala 6 (passistas): A Mangueira sempre deixa saudades
Passistas sensuais e causativ@s mostrando a saudade da Mangueira.
Ala 7 (bateria): Até o caroço
A bateria vem representando o caroço da Mangueira, que de tão boa, ninguém desperdiça.
Ala 8: Balançando a Mangueira
A ala lembra o carnaval de 1996 com mangueiras balançando sobre caravelas.
 Carro 3: Avante Mangueira
A alegoria babadeira mostrando que a Mangueira não pode parar! Avante sempre!

Setor 4: O tronco forte

O setor apresenta os trocadilhos com os sambas enredo a partir dos anos 2000.

Ala 9: O tronco forte
Ala representa os troncos fortes e roliços da Mangueira.
Ala 10: Mangueira encanta
Ala com fantasia de encantador de serpentes dó que ao invés de cobras saem mangueiras do cesto.
Ala 11: Mangueira iluminada
As luzes que iluminam a Mangueira para que todos se divirtam com ela entrando.
Ala 12 (velha guarda): O combustível do amor
A velha guarda vem  com uma fantasia inflamável, na frente dos jurados a mangueira bordada nas costas dos componentes pega fogo, e não vai chover pra estragar como aconteceu no desfile da Mocidade.
 Carro 4: Mangueira fez o meu sonho acontecer
Alegoria que homenageia a Mangueira que quando entra faz o sonho de todo mundo acontecer. E esse sonho é tão real.

Se situa viado...
Chega a manteiga derrete:  

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