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sexta-feira, 10 de março de 2017

Enredo 1101 - "Chapecoense, tu és sempre Chapecó"

"Chapecoense, tu és sempre Chapecó"







Ficha Técnica

Setores: 04
Alegorias: 04
Alas: 16
Componentes: 2.000

Samba Enredo

"Oh Glórioso verde",
Se expande por todo Brasil,
Em um laço só!
Levando para a avenida,
100 anos de Chapecó

Da tribo dos Kaingangs,
Os primeiros nativos guerreiros,
Com a miscigenação,
O caboclo brasileiro.
Lutas e guerras pelo vasto território,
Reinos, países ou estados
Batalha pelo "Contestado",
Momentos históricos

Brilhou o sol do amanhã,
Com ele a imensidão em luz
Sou Chapecoense, de Chapecó,
Luto pela ancestralidade que me conduz

Um xadrez em verde e branco,
Lágrimas, em prantos,
Irão rolar...
"Meu furacão de emoções",
Hoje uma lenda em sensações,
Veio criar
Viva Chapecó
Viva Chapecoense
Povo catarinense que nos ensinou,
Com amor todo dia se pode festejar!








Introdução

O enredo traz uma mensagem de esperança e solidariedade.
Uma homenagem aos 100 anos da emancipação política de Chapecó, cidade ao oeste de Santa Catarina que foi palco de conflitos entre reinos, países e estados por ser localizada em uma área de limites e fronteiras.
O enredo viaja pela formação social da cidade e o avanço tecnológico na qual está inserida.
Por fim, uma homenagem ao Clube que ensinou todo o mundo o valor do hoje, pois o amanhã é uma caixa de surpresa, além de mostrar a raça que o brasileiro, o Catarinense e o chapecoense possuem.

Boa Leitura!









Sinópse


Ó glorioso verde que se expande
Entre os estados, tu és sempre um esplendor
Nas alegrias e nas horas mais difíceis
Meu furacão, tu és sempre um vencedor

Glórioso verde indígena, da tribo dos Kaingangs e sua sobrevivência em paz com a natureza.
Natureza essa que se expande por um vasto território, esbanjando beleza e formosura pelo Oeste Catarinense.
Kaingangs gloriosos, porém sofredores. Das artes e do dualismo mitológico. Momentos difíceis fazem parte da história de qualquer povo. Os mamelucos (Caboclos) desbravaram a região verde para escravizar os nativos da terra e derramar as primeiras lágrimas de tristeza da região.


São tantos títulos outrora conquistados
Com bravura, muita raça e fervor
Leva consigo o coração de uma cidade
Meu furacão, tu és sempre um vencedor


Terra de vencedores, turbilhão de sensações, furacão de sensibilidade...
Militares catarinenses que formaram a Colônia Militar de Chapecó, em 1882, para se apossar da terra disputada entre estados e países. Essa que foi a base para a formação atual da cidade catarinense.
Força e fervor ao formar uma cidade com imigrantes, principalmente italianos e alemãos oriundos do Rio Grande do Sul.
Bravura brasileira, raça de um povo caboclo lutador. Povo que lutou contra os limites do Tratado de Madrid em favor do território no qual está localizado a cidade de Chapecó.
Dominando todo o Oeste Catarinense, esteve ligada, longos anos, ao Ciclo da Madeira.
Os chapecoenses, desde outrora, são vencedores!


Sempre honrando nosso escudo com sua raça
És alegria nos estádios nunca só
Na imensidão e vastidão de nosso estado
Chapecoense, tu és sempre Chapecó


Honrando com raça e a força de um "Contestado" território que dividiu estados e países, gerando conflitos entre etnias.
Chapecó que, durante o governo Vargas, foi base para a guerra do Paraguai, além de pertencer ao vasto, e extinto, Território do Iguaçu.
Berço da industrialização do Oeste Catarinense, capital da região. Apesar dos espinhos, o povo esquecido pela opressão soube lutar para conquistar seus objetivos.
Hoje o teu nome está diferente, ligado a movimentos sociais, além de ser pólo agrícola de Santa Catarina com um vasto território vivo e proveitoso para a plantação.
Um jogo de xadrez em plena construção, o turismo natural e uma paisagem sem igual.
Chapecó das indústrias e dos prédios, do amor eterno.
Chapecó 2020, 2030... Nas lutas e nas glórias, Chapecoense és sempre Chapecó.


A força imensa de sua fiel torcida
Que nos estádios tudo é lindo e nos fascina
A nossa massa, meu verdão mexe contigo
Tu és querido em toda Santa Catarina


Fiel e fascinante torcida, enche o estádio de verde e leva a esperança para a Colômbia.
Alegrias do século XXI, complementam as glórias antigas conquistadas.
Nas idas e voltas da vida, o sonho  torna-se uma lenda catarinense.
A "massa do oeste", transbordando em emoção, solta pombas brancas para voarem e chegarem aos céus, como todos aqueles que um dia se tornam mitos.
E as forças naturais, ajudam a chorar, se derramando em lágrimas no seio da tribo Condá.
Tu és querido em todo mundo!

Viva Chapecó,
Viva os Chapecoenses,
Viva a Chapecoense!















Roteiro

Setor 01 - Abertura
Desbravando o Oeste Catarinense

O primeiro setor mostra quais foram os nativos da região oeste catarinense, na qual hoje está localizada a cidade de Chapecó. O setor também mostra como foi o processo de desbravamento e a natureza daquela região, até então, despovoada.


Comissão de Frente
Tribo Kaingang, entre o perfeito e o imperfeito

A Comissão de Frente significa os rituais e a cultura do povo Kaingangs. Povo este que habitava a região Oeste de Santa Catarina, Chapecó.
Os Kaingangs possuem um mito de origem que se dá através da trajetória dos irmãos Kamé e Kairu. São heróis culturais que criaram os seres da natureza.
Os irmãos mitológicos Kamé e  Kairu não apenas criaram os seres da natureza, mas também as regras de conduta para os homens.
O dualismo expresso no mito de origem kaingang, apresenta duas propriedades classificatórias fundamentais. Em primeiro lugar, o dualismo Kamé e Kairu oferece um sistema de classificação abrangente, totalizante  os seres da natureza, incluindo os homens, possuem a marca das metades e carregam valores a elas associados, tais como: forte/fraco, alto/baixo,  ímpeto/persistência. Em segundo lugar, o dualismo kaingang, em seu registro mitológico, oferece uma fórmula de organização social através do estabelecimento de regras de descendência e de casamento.

A Comissão de Frente vai mostrar a trajetória dos irmãos Kairu e Kamé, sempre retratando a simetria e assimetria do mundo real, além do dualismo existente em nossa sociedade.


Mestre Sala e Porta Bandeira
O Sol e a Lua

O Mestre Sala e a Porta Bandeira significam o sol e a lua, presentes no mito da criação dos Kaingangs, tribo nativa da região oeste de Catarinense.
Kamé, pertencendo ao sol, trabalhava durante o dia para fazer os animais que pertencem a esta metade, enquanto Kairu, de forma contrária, trabalhava à noite, pertencendo, então, a lua.
Kairu, neste mito, é desastrado em suas tentativas de imitar Kamé, o resultado de sua criaçãé inacabado e imperfeito.

O Mestre Sala, com uma fantasia em cristais dourados e um imenso esplendor em forma de raios amarelos, representa o sol.
A Porta Bandeira, também com cristais dourados, possui a barra da saia feita em plumas azuis e um grande esplendor azul, representando a lua.


Ala 01 - Baianas
Tei, ror e a cultura secular

Os grafismos dos Kaingangs aparecem em uma grande variedade de suportes como trançados, tecidos, armas, utensílios de cabaça, cerâmica, troncos de pinheiros e até nos corpos dos Kaingang.
Os trançados revelam a visão dualista da cosmologia Kaingangs, reverenciando kamé e kairu.  Morfologias e posições/espaços considerados compridos, longos, altos, abertos são denominados téi e representam a metade kamé. Por outro lado, os grafismos, posições/espaços vistos como redondos, quadrangulares, losangulares, baixos, fechados, são chamados de ror e representam a metade kairu. Alguns grafismos, no entanto, podem apresentar fusão dos padrões téi e ror e são denominados ianhiá (marca misturada) e apareciam nos mantos de urtiga de alguns caciques, nos troncos de pinheiros marcadores dos limites dos territórios de coleta de pinhão de cada grupo local, nas flechas de alguns caciques e ainda nas pinturas corporais.

A fantasia representa as pinturas e os traçados da arte Kaingang.
São grande fantasias com um adereço trançado na cabeça.



Ala 02
Mamulecos, os desbravadores

A segunda ala do desfile traz os Mamulecos, desbravadores caboclos, que foram até a região despovoada (Segundo os Portugueses do período colonial, povoamento se dava apenas por "grupos de pessoas civilizadas"), para escravizar os Kaingangs, nativos da região.

Fantasias leves em tons de marrom, cinza e branco.



Abre Alas
Escravos indígenas derramando lágrimas de tristeza

O Abre Alas representa a forma agressiva e desumana na qual os Kaingangs foram submetidos para serem escravizados pelos colonizadores. Foram as primeiras lágrimas derramadas no território Oeste de Santa Catarina.
Os Kaingang no Rio Grande do Sul foram catequizados e aldeados no mesmo tempo que os do Paraná e Santa Catarina. O governo, paralelamente, mandou missionários para a região para promover o aldeamento e a catequese.
A ocupação, a partir de certo momento, não possuía mais o interesse em escravizar índios ou vendê-los como escravos, mas sim de conquistar suas terras (As áreas de campos que podiam servir como pastagens para os rebanhos que acompanhavam as expedições). Depois de três meses de guerras e batalhas sangrentas, os Kaingang foram derrotados pelas tropas comandadas por Diogo Pinto de Azevedo. Com a vitória, fazendas foram instaladas nos territórios e a partir dos contatos estabelecidos com os índios vencidos, estes foram informando aos fazendeiros da existência de outros campos a oeste e sudoeste. Foi assim que, em 1839, os fazendeiros conquistaram e ocuparam outros campos surgindo cidades como Guarapuava e Palmas, encobrindo os territórios kaingang.

A grande alegoria vem com uma grande escultura de um índio Kaingang. Nos queijos laterais os destaques estarão pintados como os nativos da tribo. A Flor de Açucena estará em verde e branco no centro da alegoria com uma índia no centro.




Setor 02
Formação do povo e da raíz Chapecoense

O segundo setor mostra a formação do povo Chapecoense. Desde os imigrantes italianos e alemãos até o ciclo da Madeira que, juntamente com os conflitos de fronteira, ajudou a povoar aquele território até então despovoado.

Ala 03
Chapecó, entre fronteiras e limites

Chapecó estave no centro de disputas territoriais entre Portugal e Espanha, Argentina e Brasil, além de Paraná e Santa Catarina. Todos esses conflitos por causa da fronteira ajudaram a delimitar, em 1917, o atual território de Chapecó.

Para representar os conflitos por limites territoriais, a ala vem com fantasias leves cheia de linhas que se encontram e divergem. Nas corres marrom e preto com um costeiro feito de plumas brancas caídas até a altura da perna.


Ala 04
Colônia Militar

Para garantir o território em que está localizado a cidade de Chapecó, o governo implantou uma colônia Militar na região.
Pelo decreto n.º 2.502, de 06 de janeiro de 1859, o governo criou as colônias militares de Chapecó e Chopim, porém somente em 1880 o Capitão José Bernardino Bormann foi encarregado da instalação da Colônia Militar de Chapecó, o que aconteceu em março de 1882.
A Colônia Militar de Chapecó foi localizada na Campina de Xanxerê, região próxima ao caminho das tropas, abrangendo uma área de quarenta e oito léguas quadradas e composta de famílias de colonos.
Conforme o decreto de criação, essa Colônia poderia distribuir títulos de terras e promover a colonização da região. Sendo assim, a colônia teve um avanço significativo no processo de colonização daquele território.

Ala representa a colônia militar instalada na região para garantir o povoamento da mesma. Fantasias de militares na cor verde.


Ala 05
Imigrantes Italianos

Ala representa os imigrantes que ajudaram a formar povo de Chapecó. Os Italianos vieram, principalmente, do Rio Grande do Sul para, de certa forma, povoar o território.

Fantasias verdes com uma ombreira vermelha que envolve todo o pescoço, além de um costeiro feito de faisão branco com as pontas tingidas em verde.


Ala 06
Imigrantes Alemãos

Ala representa os imigrantes Alemãos que vieram do Rio Grande do Sul, juntamente com os Italianos, para povoar o território e ajudar na industrialização do território.

Fantasias amarelas com uma ombreira preta que envolve todo o pescoço, além de pequenas bandeiras da Alemanha presas na parte de trás do traje.


Rainha de Bateria: Mari Baianinha
Erva Mate, riqueza cabocla.



A Rainha de Bateria representa a erva-mate.
Supõe-se que a erva foi o motivo pelos quais a grande população cabocla chegou ao território que hoje pertence a Chapecó.

Fantasia verde com um costeiro branco de plumas. Os detalhes e as costuras da fantasia serão em linhas douradas.


Ala 07 - Bateria
Os Caboclos

Ala representa os caboclos formavam a grande maioria da população de Chapecó.
Sua origem, é bastante confusa, pois, não há determinante básico que tenha fundamentado à vinda de todos eles. Supõe-se que esses primeiros habitantes chegaram à região através da busca da erva-mate, que foi explorada do início do século XIX. Com a queda da erva, os caboclos preferiam trabalhar como peões e adquirir fazendas.
A comunidade de posseiros caboclos procurava definir as suas próprias divisas, respeitando essas divisas.
Eram plantados: bastante milho, feijão, batatas e criação de animais como vacas, mulas e porcos.
Em todo o Oeste surgiu, como consequência, a mão-deobra assalariada e indústrias madeireiras foram surgindo.

Fantasia mistura agricultura, com milhões e batatas na ombreira, na cabeça um chapéu Sertanejo, o corpo da fantasia será na cor marrom. Um costeiro verde feito de penas representa a erva-mate.


Destaque: Ísis Valverde
Riqueza marrom



A destaque representa a riqueza que o Oeste Catarinense gerou através da extração da madeira.

A fantasia será marrom com um costeiro amarelo ouro. Serão várias tiras que caem e no fim grandes moedas de ouro.
O biquíni também traz moedas de ouro presas na cintura.



Alegoria 02
Ciclo da Madeira

A extração da madeira em Santa Catarina aconteceu com maior intensidade a partir década de 30. Desde o inicio da exploração madeireira as microrregiões de Chapecó e São Miguel do Oeste de Santa Catarina se destacaram.
O ciclo madeireiro se enfraqueceu somente a partir da década de 80, obrigando a região a diversificar as atividades econômicas culturas agrícolas e para o setor industrial.
O estado de Santa Catarina possuia muita disponibilidade de matéria-prima trazendo grandes indústrias madeireiras para se instalarem em diversas do estado. Porém, a exploração da matéria-prima não foi acompanhada de reposição das áreas desmatadas, isso propiciou o rápido esgotamento das florestas. Com a crise no ciclo da madeira, algumas serrarias acabaram mudando de cidade e os problemas sociais acompanhavam o ritmo de das economias, enfraquecidas pelo fim do ciclo da madeira, entre elas, cidades do Rio Grande do Sul.

Toda em madeira a alegoria representa todo o processo de extração e utilização da especiaria. Na parte da frente troncos caídos, nos queijos árvores com destaques dentro, na parte de trás várias madeiras erguidas, verticalmente, com grandes desenhos da bandeira de Chapecó.





Setor 03
Formação Histórica de uma região

Ala representa a formação histórica e social de Chapecó passando pelas conquistas e influências durante seus primeiros anos de emancipação politica, até chegarmos na atual Chapecó.


Ala 08 - Velha Guarda
Contestado

A  região0 na qual está localizada hoje à cidade de Chapecó possui uma grande influência nos rumos da revolta do Contestado. O território serviu de base e apoio no decorrer da guerra contra o governo brasileiro no período inicial da primeira república.
A revolta teve início através de alguns monges entre eles destacam-se: Monge João Maria de Agostini que fazia questão de viver uma vida extremamente humilde, e sua ética e forma de viver arrebanhou milhares de crentes, reforçando o messianismo coletivo. João Maria, que aparece publicamente com a Revolução Federalista de 1893, mostrando uma postura firme e uma posição messiânica e José Maria que pregava uma vida de respeito ao próximo, aos animais e à natureza.

Fantasias como os monges que lideraram o movimento do "Contestado". Trajes longos e simples na cor branca e cajados feitos de madeira em mãos.


Ala 09
Guerra do Paraguai

O conflito teve início com o aprisionamento do barco a vapor brasileiro Marquês de Olinda, que transportava o presidente da província de Mato Grosso, Frederico Carneiro de Campos, morrendo em uma prisão paraguaia. Seis semanas depois, o exército do Paraguai sob ordens de Francisco Solano López invadiu pelo sul a província brasileira de Mato Grosso. Solano alimentava o sonho expansionista e militarista de formar o Grande Paraguai, que abrangeria as regiões argentinas de Corrientes e Entre Rios, o Uruguai, o Rio Grande do Sul, o Mato Grosso e o próprio Paraguai. Objetivando a expansão imperialista, Solano López instalou o serviço militar obrigatório, organizou um exército de 80 000 homens, reaparelhou a Marinha e criou indústrias bélicas. O Brasil e a Argentina sairam vencedores, porém, no geral, todos países envolvidos perderam homens e produtos nessa guerra.

Ala representa os três países envolvidos diretamente com a guerra. Fantasias em três cores possui o lado direito vermelho (Lembrando o Paraguai) o lado esquerdo azul (Lembrando a Argentina) e o centro amarelo (Referente ao Brasil). Será composta por babados longos e volumosos.


Ala 10
Território do Iguaçu

O Presidente Getúlio Vargas criou novos territórios federais, preocupado com a soberania nacional sobre as regiões de fronteira. A ideia era permitir ao governo federal ocupar mais diretamente regiões fronteiriças de baixa densidade demográfica, com pequena rede urbana e reduzida presença do poder público. Na região em que foram criados os estados de Iguaçu e Ponta Porã, comissões do governo haviam notado a presença de grandes contingentes de indígenas e registrou a presença de grupos de paraguaios e argentinos vivendo ali, que não falavam português e que utilizavam as moedas de seus países de origem como moeda corrente. Este fato já aumentou a preocupação do governo em relaçãà garantia da soberania sobre estas regiões. O governo federal então organizou o Território do Iguaçu em 1943.

Fantasia mostra a influência paraguaia e argentina no território. Nas cores vermelho e azul são trajes feitos de tecido mais volumoso com uma bandeira do Paraguai no ombro esquerdo e da Argentina no ombro direito.


Ala 11
Xadrez Social

Chapecó, foi palco de lutas contra diferentes formas de opressão. A região transformou-se em Celeiro de Movimentos Sociais - expressão comumente usada por diferentes populares regionais e nacionais. Nessas lutas envolveram-se diferentes sociais: religiosos, agricultores, operários, índios, intelectuais.

Fantasias em verde e branco feito xadrez. O costeiro será feito de plumas brancas no lado direito e verde no lado esquerdo. Dentro dos quadrinhos, formados pela pintura em xadrez, nome de serviços públicos como "Saúde", "Educação" e "Agricultura".



Destaque: Scheila Carvalho
Modernidade no campo



A destaque representa a modernidade na agricultura que Chapecó levou para a região Oeste de Santa Catarina.

A fantasia será prateada com um belo costeiro feito galhos marrons com folhas verdes nas pontas.


Alegoria 03
Chapecó para além do século XX

Após o crescimento populacional, Chapecó passou pelos conhecidos anos de ouro. Foram instalados frigoríficos, que passaram a industrializar aves e ampliaram a industrialização de suínos. A onda desenvolvimentista que se pelo país chegou até Chapecó.
Com o crescimento populacional, aumentaram consideravelmente as demandas por moradia, saúde, alimentação, educação, saneamento básico, etc.
As novas políticas desenvolvimentistas dos tempos do milagre econômico, ajudaram a crescer o município sendo construído de várias formas e através de várias áreas públicas.

A alegoria será na cor prata e branco, com muitos led's e luzes, representa o crescimento da cidade.
Na parte de trás dois prédios, na frente grande rodas que giram gerando a energia da alegoria.


Setor 04
Chapecoense, tu és queridos em toda Santa Catarina e em todo o mundo!

O futebol é a grande paixão dos chapecoenses. A Associação Chapecoense de Futebol, conhecida entre seus torcedores como furacão do oeste, é a equipe pentacampeã catarinense e possui a Arena Condácomo sede, maior estádio de santa catarina. Por fim uma homenagem de todos os times para a Chapecoense.


Ala 12 - Crianças
Verde da esperança na Colômbia


Ala representa a esperança do povo Chapecoense quando o time da cidade foi para Colômbia buscar sua maior conquista no futebol.

Fantasias verdes com longos babados e um costeiro feito de faisão verde com a linha central tingida de branco.


Ala 13
Pombas brancas chegando aos céus

Ala representa a tragédia ocorrida em Medellín, no final do ano de 2016. As pombas foram figuras importantes na cerimônia de despedida. Tanto na Colombia quanto no Brasil.

A fantasia traz as asas do pombo em ambos os braços, a cabeça será o rosto do pombo e o rosto atara pintado de branco. O corpo da fantasia será em um tecido leve em branco com detalhes dourados.


Ala 14 - Comunidade de Chapecó
Uma lenda do Oeste

Ala representa todos os jogadores que foram para Colômbia em busca da conquista tão esperada para o pequeno time do Oeste Catarinense.

Com a parte de baixo branco e camisa da Chapecoense, a ala homenageia os jogadores do clube. Na mãos o adereço será uma placa com o rosto dos jogadores.


Ala 15
Tribo de Condá

Ala representa o índio que dá o nome ao estádio da Chapecoense, estádio esse que é o segundo maior do estado de Santa Catarina.

Fantasias em verde e branco de índio, representa a pessoa que inspirou todo clube da Chapecoense por causa de suas inteligentes lutas contra os colonos.


Destaques:
Apaixonados pelo futebol

Três jogadores de base da Chapecoense vem frente a alegoria vestidos com a camisa do time e com bolas nas mãos. Junto com eles estará o mascote do time, vestido de índio e com o uniforme do clube.


Alegoria 04
Tu és querido em todo o mundo, Chapecoense!

Alegoria representa o apoio que o mundo deu ao clube Chapecoense e os habitantes dessa cidade histórica que ensinou ao homem uma linda lição: "A vida é passageira e todas as conquistas sempre serão importantes para as pessoas. Comemore o hoje, viva o agora!"

Alegoria será verde com um grande escudo da Chapecoense na parte de trás. Vários queijos em forma de estrelas, em divesos tamanhos, sustentam destaques vestidos de amarelo (Representando as estrelas do clube). Em uma varanda, frente aos queijos, terá todos os famíliares das vítimas do acidente trágico. Todos vestidos de branco. Escudos de vários times do Brasil e do mundo formam a saia da alegoria.




Ala 16
#ForçaChape

Ala traz jogadores de vários times nacionais e internacionais para dar apoio tanto ao clube, quanto a população da cidade. Entre os nomes estão: Neymar, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Gabriel Jesus, Marquinhos, Fred, Marinho, Kieza, Rogério Ceni, Davi Luís entre outros.

Todos estarão com camisas de seus respectivos clubes: Vitória, Atlético Mineiro, Corinthians Fluminense, Sport, Paysandu, São Paulo, Palmeiras, Santos etc.




"Uma bela e humilde homenagem ao povo de Chapecó pelas lutas e bravura, aos ancestrais Kaingangs que ajudaram a perceber que a realidade é perfeita e imperfeita, a Cidade em Chapecó em si que aos 100 anos de emancipação ensina a importância de batalhar por um território e aos torcedores da Chapecoense time que ensinou a acreditar seus sonhos e amar sempre pois o amor é a lembrança positiva que dica no fim de tudo."

Do Carnavalesco, Genilson Santos.











Referências multimídias:

https://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/287
(Acessado dia 17/12/16 as 12:46)

https://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/292
(Acessado dia 17/12/16 as 13:03)

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Chapec%C3%B3
(Acessado 21/12/16 as 12:48)

https://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/289
(Acessado dia 21/12/16 as 17:42)

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Contestado
(Acessado dia 23/12/16 as 22:59)

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3rio_Federal_do_Igua%C3%A7u
(Acessado dia 27/12/16 as 00:15)

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Paraguai
(Acessado dia 30/12/16 as 13:20)


Referências Bibliográficas:

POLI, Jaci. Caboclo, pioneiro esquecido. Chapecó: FUNDESTE 1987.
(Acessado dia 20/12/16 as 13:29)

FÁVERI de Baldo, Dinorá; FÁVERI de Ernesto, José; KROETZ, Marilei; WARMLING, Tatiane; CICLO DA MADEIRA: CONTRIBUIÇÃO PARA O CRESCIMENTO DE RIO DO SUL
(1930  1980), Udesc e Unidavi.
(Acessado dia 20/12/16 as 13:40)

BELLANI Maria, Eli; Balsas e balseiros no Rio Uruguai (1930 - 1950), (Monografia).
(Acessado dia 22/12/16 as 13:50)

BACARESCO Ricardo, Paulo; FRANZEN Orestes, Douglas; FRANZEN Ediel, Tiones; Políticas de colonização no extremo oeste catarinense e seus reflexos na
formação da sociedade regional. Revista Trilhas da História. Três Lagoas, v.3, nº5 jul-dez, 2013.p.86-104.
(Acessado dia 22/12/16 as 13:59)

PAIM Antônio, Elison; DA CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DA
REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA, Revista de História; João Pessoa, jan./ jun. 2006.
(Acessado dia 22/12/16 as 14:04)

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