Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Jurado - Marcelo PTavares

Laranja Mecânica

Apresentação: 9,9
Título: Correto
Impressão Visual: Correta
Introdução: 0,9
A introdução se preocupa em passar algumas informações sobre o filme, mas esquece de apresentar o enredo, falta clareza em apresentar a proposta de enredo.
Ela levanta a bola, mas não faz o gol. Ok, o filme pode ser ótimo, mas o enredo o que vai fazer? Faltou deixar claro como o filme seria utilizado no desfile.

Explicação: 9,0
Quem é Alex? Drugues? O autor sem perceber subentende-se que todos conhecemos sobre o filme Laranja Mecânica. Quem não viu o filme não sabe sobre o personagem, suas gírias. A sinopse poderia ter trazido algumas informações sobre eles.

A sinopse é muito sucinta, poderia ter se preocupado mais em contar o enredo. Deixar mais claro sua proposta. O enredo começa a ser lido e fica totalmente perdido.

A violência que excita e gera dinheiro? Pq?Quem? Para quem?
A sexualidade que comanda e nos faz escravos. Pq? Comanda quem?
Falta justificar, argumentar mais. Muita coisa polêmica, mas sem estar justificada, afirmações que ficam vazias.

As ninfetaminas e o real significado de ‘criança’. Como? Precisa ver o filme? Que enredo é esse?

Acho que o autor se preocupou mais em criar carros e alas e esqueceu de argumentar, contar, deixar claro o que pretendia com esse enredo.

Desenvolvimento: 9,3
Acho que na pressa faltou delimitar os setores, vai até o terceiro depois esquece de delimitar.
A falta de uma explicação desses setores, sinopse do enredo que já é muito fraca, compromete o entendimento do desenvolvimento. Eventuais sacadas, piadas, jogadas criativas perdem o impacto quando não conhecemos o conteúdo do filme.

Apresenta muitos termos em inglês, sem explicação, isto é fatal. Em enredo de escola de samba podemos até aceitar estes termos, mas com uma explicação de seu significado.
Como na Ala 17: Blade Runner e Ala 18: Ghost in the shell.
Significa o que?

Tema e exploração temática: 9,3
A falta de uma melhor sinopse mina qualquer chance que este enredo poderia ter. Fica tudo perdido, é difícil analisar um enredo que nem se quer se consegue entende-lo.

A impressão que se tem é que o enredo ficou se escorando no filme, esperando que este seja conhecido para o enredo ser compreendido. Quem conhece o filme, viu recentemente, tudo pode parecer limpo e claro. Quem não viu, fica rejeitando, achando uma viagem no suco de laranja.

Carece também de uma contextualização, fala de um filme da década de 70, mas não explora a década no enredo. Poderia mergulhar mais nesse mundo, as ideias ganhariam mais forma e peso.

Enredo: 9,3

Esse enredo aborda muitos temas que deveriam ser tocados com muito cuidado. Não é um tema parar ser tratado na correria, ao contrário, deveria ser bem trabalhado. Você mexe em um vespeiro, lida com assuntos sexo, drogas, violência... Tudo precisava de muito cuidado em lidar. Se não tiver cuidado, má compreensão de todo lado estará sujeito.

Enredo complexo demais para ser apresentado como foi, poderia até ir longe se fosse algo bem trabalhado. Enredo cabeça demais, mas que virou suco de laranja da maneira com que foi jogado.

A ideia até poderia dar certo, Laranja Mecânica só o nome já passa um enredo original que tem tudo para dar certo, se feito com mais cuidado.


VEM , PODE ACREDITAR... AQUI NÃO ÉS PROIBIDO SONHAR

Apresentação- 8,6
Título (0,7) – Não considero um titulo que chama atenção valorizando o enredo.  E tem dois claros problemas, uma vírgula espaçada “Vem+da um espaço+vírgula” e depois do “Pode acreditar”, temos 4 pontos de reticências. Esse “És” é meio estranho não valoriza o enredo.

Impressão Visual (1,0)– A maneira com que o texto está formatado desvaloriza o enredo. O texto inteiro é com esta apresentação:

Conhecendo nosso planeta , vemos que o dinheiro move a Terra , assim começa o sonho de ser um milionário , o sonho de ter mansões , carros de luxo, mulheres lindas e famosas
 do luxo , do conforto , mas em um mundo tão diicil como realizar esse sonho ? Contando com a sorte  , contando com a ajuda de Morfeu o Deus’’

Entre famosas e ‘do luxo’ temos uma interrupção sem explicação. Até tive dúvidas se não era problemas de compatibilidade, por isso no final em vez de tirar um décimo, acabei não penalizando.

INTRODUÇAO: ZERO O enredo não apresenta introdução.

EXPLICAÇAO: (9,5)
Apesar de faltar mais capricho, é um texto cumpre boa parte do que se espera dele. Esforçou-se para explicar o enredo, apresenta alguma pesquisa (mas poderia ter pesquisado mais), também faltou um pouco se preocupar com quem está lendo do outro lado, deixar claro as transições nas quais o enredo passa e justificar bem elas. É um enredo de sonhos, que cai algumas vezes em problemas do Brasil e do Mundo.

O texto em alguns momentos é repetitivo.

Como por exemplo:
 “afinal qual menino não sonha em ser um super heroi...
... que menino não sonha em ser um jogador de futebol... 
... qual menina não sonha em ser...”

Podia evitar ficar apelando para esse que menino, qual menina...


Erro de informação: Ita do Norte (Salgueiro 1992) = Salgueiro 93

Conflito de informação:

Em um momento:
e que lhe traga boa remuneração financeira , vem o sonho de ser médico , veterinário , advogado , professor e tantas outras profissões , com o passar do tempo e da vida

Em outro momento:
professores mal preparados
e mal remunerados

Afinal professor tem boa remuneração ou ruim?

Desenvolvimento: 9,4

Comete a falha de começa os setores por carro, o mais correto é começar por ala. O que era confuso ficará ainda mais confuso, vamos ter o carro da Riqueza interagindo com as alas da natureza preservada.

Também termina o desfile com elemento alegórico. Como disse brilhantemente Milton Cunha certa vez, carro é ponto final, tripé é reticências.

O desenvolvimento retrata um enredo perdido, que mistura muita coisa e no final se perde .

Pelo desenvolvimento:
Setor 1 – Sonhos de Menino e menina
Segundo Setor : Conhecendo a realidade
Terceiro SETOR - Um país de todos ?
Quarto Setor - Um mundo sem dor , fome e guerra
Quinto Setor - Natureza preservada.
Sexto Setor - O sonho da riqueza
Sétimo Setor - Sonho carnavalesco

Pela sinopse temos:
Riqueza (setor 4) antes de Natureza e Mundo. Dá impressão que o carro da riqueza teve problemas e o setor da natureza e do Mundo avançaram e ficaram fora de ordem.

Exploração 9,5

Parece que inicialmente iria falar de sonhos, mas em dado momento depara-se com a realidade e depois disso fica perdido entre sonhos e o desejo de ser um enredo crítico.

A exploração termina meio perdida, entre meninos e problemas. Cai nos clichês de enredos ambientais e fecha com mais uma festa sobre antigos desfiles. Ficou muito colcha de retalhos, botou muita coisa e não se preparou para casar isso tudo em um enredo coeso.

As confusões entre sinopse e desenvolvimento deixam evidentes que o enredo não tem uma linha de desenvolvimento temático convincente. As ideias não ficaram bem encadeadas, acaba o enredo oscilando muito, o que é terceiro setor pode ser quinto, o que é quinto pode ser quarto...

Ainda sobre aqueles sonhos de menino e menina. Será que uma menina não pode ter sonhos de menino e um menino de menina? Acho que sonhos de criança ficariam melhor, sem tanta separação de sexo... O autor cai no risco de ser chamado de sexista e até de preconceituoso, na visão moderna dos dias atuais, em que menino pode gostar de rosa, menina pode brincar de carrinho.



Enredo: 9,5

Ele até começou bem, mas do terceiro setor em diante se perdeu completamente. É um enredo que precisa ser reestruturado e melhor organizado.

Lida com o lúdico e com a realidade, e entre pulos entre um mundo e outro não consegue se dar bem em nenhum dos dois.  Usa muitos temas, caindo em alguns clichês e não consegue encadear essas ideias de maneira coesa. A impressão que se tem que é tudo podia caber, aí foi colocando tudo que podia, só que no final termina um enredo sem sentido. Faltou talvez um pouco mais de pé no chão, pensar em alguma mais simples e reto na hora de desenvolver esse enredo.

 “Os Crimes Momescos – Uma Viagem aos Personagens dos Detetives. Elementar, Meu Caro Folião!”

Apresentação 10
Correto, bonito, bem apresentado. Representou o alto nível dos grandes enredos de concursos passados.

Explicação 9,8

Explicou muito bem sobre cada personagens separadamente. Mas faltou um texto para unir esse enredo. Ficou tudo muito retalhado e o tema principal se perdeu um pouco. Ficou até cansativo em dado momento, já que ficou apresentado personagens, desfila na sinopse vários personagens, lá pelo décimo, já me deixava pergunta, ta e aí? Como acaba isso? E não tem final, termina com uma explicação de jogo.

Desenvolvimento 9,9

-0,1 a história que foi contada não é vista. Na hora de contar o enredo, olhando para alas e carros cai no desfile de personagens. Faltou os crimes momescos, que ficaram só na sinopse e em um grande destaque no título.
O desenvolvimento peca em não representar os crimes momescos.


Tema e exploração temática 9,9

É um enredo estilo Paulo Barros, moda atual de enredos com mil referencias a cultura estadunidense, salada de personagens e pouco desenvolvimento de história de enredo.

É um enredo que cabia muita coisa, muita coisa entrou, manteve  coerência dentro do proposto. Porém não seduz pessoalmente

Mas julgando o enredo respeitando o estilo de proposta, vejo que a ideia dos crimes momescos poderia ter sido mais explorada. O título convida para mais coisas, mas isto fica soterrado em um desfile de detetives. Alias muito detetive pra pouco crime. Também não fica claro o desfecho do caso que poderia ganhar representatividade em alas e carros. A história do enredo se perdeu no desfile dos personagens. Acho que a jogada de brincar com os crimes momescos, levantou uma bola que desenvolvendo poderia realmente levar até o título, mas o gol não veio... Esqueceu, ficou chamando gente, o campo lotou de gente e bola não entrou no gol.


Enredo 9,9

Por algum momento eu achei que esse enredo ia me conquistar, por um momento eu torci por ele, mas aos poucos quando começou um desfile sem fim de personagens, eu fui vendo que o meu dez não levaria. Tem seus méritos, certamente disputa os primeiros lugares, mas tenho como certo que o grande enredo ainda é aquele que consegue contar uma história com começo, meio e fim, sem cair em uma colcha de retalhos de personagens. Coisa que infelizmente esse enredo caiu, ficou personagens sem uma história para ligar e convencer. Pelo menos se tratando em querer ganhar o título.

Poderia ter ficado menos retalhado nos personagens e unido eles, falar dos desenhos e detetives, literatura e detetives, Brasil e detetives, integrado mais os setores. Ligava os que eles tinham em comum e depois contava um pouco sobre cada um.

Além de ter contado melhor uma história, acho que criou uma historinha e não desenvolveu direito. Até isso o Paulo Barros ainda faz, mesmo que bobinha, ele tem uma historia para contar. Em que ele tenta colocar os personagens para interagir na história, como por exemplo, 2012, 1º chegada de  reis e rainhas, depois no setor seguinte os personagens andam de jegue, etc... Já o presente enredo não usa a história nas alas e carros, simplesmente faz um desfile de personagens soltos.

No final pra mim, ficou um enredo que pode agradar, proporcionar um desfile alegre, mas faltando um algo a mais para levar o 10.


"São Lourenço" da estrada real das Minas Gerais. Ao mundo inteiro levo água, a cura, eu sou a vida!

Apresentação 9,4

Título –0,9  O titulo dá impressão que o ponto de partida é a estrada real, vemos que é o big bang da Beija-flor 2006.

INTRODUÇÃO 0,5 não apresenta introdução clara. Nota recebida ainda porque fiz o esforço para considerar o primeiro parágrafo como sendo introdução, mas que é bem superficial.


Explicação 9,8

Peca por não deixar bem claro o que é São Lourenço. No começo pensei que era um Rio, depois lendo o enredo pensei que era uma região, descobri que trata-se de uma cidade, mas não tem isso bem claro, só depois de ler bastante o enredo que se tem claro isso. É bom deixar claro, pois é um concurso nacional, uma porção de pessoas podem não conhecer a cidade de São Lourenço.
A descrição confunde um pouco, por momentos refere-se a ‘’cidade’’ outros momentos‘’cidades’’:

“hoje estes caminhos levam seus visitantes a conhecer belos atrativos de cada cidade,” O enredo é São Lourenço ou outras cidades, faltou adaptar esse texto pesquisado para a realidade da cidade que é o seu enredo.

No geral, tirando as falhas apontadas o argumento é bom, cumpre o que se espera, explica bem o enredo e trás informações sobre os tópicos abordados. A falha sobre o primeiro setor deixei para penalizar no quesito Desenvolvimento.

Desenvolvimento 9,7

Começou surpreendendo negativamente, como começa o enredo seguindo o caminho de Beija-flor 2006? Desnecessário.

Também tem um sexto setor bastante desnecessário, não precisava recorrer a Dona Beija, Xica da Silva...


Exploração do tema. 9,2
O primeiro setor é desnecessário e erro fatal se tinha chance de pensar em título, ali perdeu todas as chances, ‘’No Poços de Caldas’’. Você não deve repetir exploração temática feita por outros desfiles, você deveria ter fugido completamente de big bangs. E o seu enredo ficou inferior aquele, pois aquele ainda introduzia o big bang em uma viagem de água como tema enredo... E se deu muito mal... Aqui nem esse pretexto você usou, seu tema é São Lourenço.  

O tema repete o rumo de enredos ceps, não escapa das armadilhas do de exploração do tema.  Lembra Poços de caldas, se enfraquece em duvidas entre ficar na cidade e trazer o estado de Minas. Vem dona Beija, Pelé, Xica da Silva, mais uma vez convocados.

Termina um enredo misto de Poços de Caldas, Araxá, Portela 99, Mangueira na Estrada Real, entre uma porção de enredos mineiros. Não se liberta.



Enredo 9,6

Não é um enredo ruim, ele até é bem apresentado, tem começo, meio e fim. Mas comete erros clichês, não escapa de todas as armadilhas que enredos ceps possuem. 

Esse tipo de enredo está cada vez mais fora de moda e cada vez mais difícil fazer, pois muitos formatos já foram utilizados, cidades mineiras já tivemos várias na Sapucaí. E o autor não deveria sequer cogitar seguir a mesma trilha de exploração temática de outras obras como fez nesse equivocadissimo big bang.

Se tivesse se focado em um sub-tema, por exemplo, comunicação extra terrestre, a lenda de Chico Taquara, entre outros aspectos citados, poderia ter ser outro enredo. Faltou destacar este lado ainda pouco explorado em enredos sobre cidades mineiras. A obra apresentada pelo autor tem esses pequenos pontos que davam caminho para um bom enredo, faltou explorar eles. Se pegar um cep não tenha medo de quem sabe olhar para  um único personagem, um único ponto dessa temática. Um bom exemplo, é Agotime, que a Beija-flor pegou São Luíz do Maranhão e falou da Casa das Minas e da Saga de Agotime. Você nem sempre precisa contar a história inteira de uma cidade para valorizá-la, um ponto, uma coisa, uma personalidade interessante que viveu ali, pode carregar um enredo inteiro e valorizar a cidade sem apelar para mais nada.


                                 O País da Corrupção
Apresentação 9,9

0,9 O título peca em considerar o Brasil como o país da Corrupção, pois induz a pensar que este é o único ou o lugar que tem mais corrupção.

Explicação 9,9

É um bom texto, mas mexe com muita coisa que precisa ficar mais justificada.
Mete o dedo em muito vespeiro. Entre suspeitas e acusações soa em alguns trechos um pouco contraditório, ou dá margem para ser contestado como no Getulio Vargas.
A sinopse aponta como suspeita de fraude eleitoral, o desenvolvimento aponta como corrupto.

Desenvolvimento 10
É difícil um enredo como esse, ou cai no caminho da sátira ou cai em um caminho sisudo e pesado. Tentou brincar um pouco e deixando o enredo mais leve.
Carece que uma explicação dos setores, para deixar claro cada capitulo, embora com ajuda da sinopse deu para compreender a ideia de cada um dos setores.
Setores são bem proporcionados, no geral está tudo ok!

Exploração temática 9,9
Corrupção é um tema longo, extenso, complexo. Fica devendo uma visão mais profunda da corrupção, considero que ficou ainda na visão tradicional. Nem se quer cita a imprensa corrupta nessa história, o sistema eleitoral também poderia ter sido mais abordado, as fontes de corrupção quase não foram abordadas e poderiam ser melhor exploradas em um enredo de argumento mais forte e coeso.
Mas é difícil tratar deste tema, acho até que estou sendo exigente demais. Pois exige muito conhecimento teórico para não correr o risco de repetir chavões e coisas de senso comum. E não é fácil fugir do senso comum, quando se é bombardeado por lavagens celebrais todos os dias...
Eu sinto falta e tiro um décimo de um maior embasamento teórico, precisava justificar mais muitas coisas. Afinal você não deve acusar ninguém de corrupto sem ter provas. Além de que o Brasil não é o país da corrupção, corrupção existe em todos os países, em maior ou menor volume. E muito da nossa corrupção é importada e herança de um sistema colonial.

Enredo 9,9
É um tema de valor e vale a pena o debate. Mas falta muito para dizer que é um enredo redondo.
É um tema que mexe em muitos vespeiros e precisa estar muito bem embasado. Muita leitura e até maturidade para fugir das armadilhas que o tema pode colocar. Valeu pela coragem!

Acredito que é um enredo que deve ficar em uma boa posição. Pois tem muitos méritos, vale a pena levantar o tema, é um enredo bem arrumado, tem uma pesquisa, embora ainda precisasse muito mais para ser de fato campeão.



Enredo: " Meu cheiro é mágico, do oriente ao ocidente eu conquistei, sou sagrado, sou divinal ! "

Apresentação: 10 correto

Explicação: 10
Optou por um caminho simples, mas foi eficiente.

Desenvolvimento: 9,7
Faltou capricho, chegou no desenvolvimento e não tem clara divisão dos setores e abriu caminho para deixar evidente as fragilidades da exploração temática. Que até então parecia que ia muito bem.
Também apresenta o erro de botar carro para abrir setor, carro é melhor para fechar os setores, tirando setor 1 e ultimo que são especiais.


Exploração temática 9,9
O desenvolvimento complicou a exploração temática na hora de enxergar os setores. Ficou claro que falta alguma coisa, falta uma coesão, desenvolvimento dessa história do incenso de deveria ser contato, ficou saltos na história, sensação que algo ficou faltando. E seria uma definição melhor dos capítulos de enredo que teria corrigido essa sensação que ficou.

Enredo 9,9
Fazendo um balanço é um bom enredo, gostei do tema. Falta trabalhar mais as ideias e torna-lo um grande enredo, com setores, capítulos definidos para explorar o tema.
Um tema leve, que no geral passou bem. Deve e merece ficar bem colocado no concurso.


VALESCA REIS SANTOS, DIVA DO BRASIL

APRESENTAÇAO 10
Quase tirei nota pelo título, não me agrada o nome completo no título. Mas deixei passar.

Explicação 10
É um tema difícil, em que recaem os preconceitos de Valesca poposuda. Acho que poderia ter caprichado mais no enredo, para tirar este estigma, que não consegue se livrar.


Desenvolvimento 9,9

Ala 1 – Os estudos em segundo plano
Não me agrada nenhum pouco uma ala com o nome, acho que remete a um leve incentivo em deixar os estudos em segundo plano. O título da ala poderia ser outra, forçada para largar os estudos, algo do tipo.

Não me agrada um carro como Carro 4 – Sapatos, amor incondicional. Você tem um setor que poderia dar valor para Valesca como batalhadora, feminista, defensora dos direitos humanos, mas termina dando maior destaque para sapatos.


Menção honrosa e bônus por ser até aqui o enredo que melhor delimitou os setores. Não apenas deu nome para eles como explicou a proposta de cada um. Por isso, em vez de 9,8, deixei com nota 9,9.


Exploração temática 9,8

Dentro do que poderia ser esperar o enredo, ele vai muito bem. Existe um trabalho de valorização da Valesca Poposuda, mas poderia ter explorado isso ainda mais. Deixou margem para o enredo ser questionado. Como nessa ala estudos em segundo plano que parece até que os estudos não são importantes. Cuidado com um título que coloca em uma ala, ele pode sozinho deturpar toda a sua idéia. Em vez de ‘’Estudos em segundo plano” quem sabe “Obrigada a parar de estudar”, “Sem chance de estudar”, algo do tipo.

Recomendaria explorar ainda mais o lado humano da Valesca é ali que mora o caminho para esse enredo de alguma maneira emplacar. Mais Valesca mãe, defensora de direitos humanos e menos sapatos.


Enredo 9,9
É de se esperar que Valesca Popozuda seja uma personalidade questionável, que um enredo como este soe até piada.

Foi bem, mas insuficiente para se livrar de um tema que pode soar fútil. O tema em si é muito perigoso, falta mais rodagem para a Valesca ser enredo de escola de samba, fica como uma homenagem recente, talvez daqui uns 20 anos, em que ela já estiver com uma carreira longa e sólida ganhasse mais representatividade e um enredo como esse fosse mais aceito.

Até optei por segurar um pouco a minha nota, por considerar que naturalmente este enredo tende a ser massacrado, assim as minhas boas notas podem fazer um contra-peso, colocando o enredo mais próximo de onde ele merece, que não é tão a baixo de onde poderá eventualmente poderá ficar, pois como disse ele tem seus méritos. Esta bem arrumado, é um tema apesar de polemico é original, esta até em alta se falar em Valesca  Popozuda.


"Nas águas do Rio Amazonas."   

Apresentação:
Correta 10

Explicação: 10 sem problemas

Desenvolvimento: 10
Muito bem apresentado, até aqui o melhor desenvolvimento.

Exploração temática: 9,8
É um bom enredo, ta correto, passa bem, mas não apresenta algo novo. Não empolga. É um tema extremamente batido e este enredo não consegue fugir disto, fica um caminho já mostrado. Faltou surpreender, falou trazer alguma coisa que justificasse percorrer mais uma vez a Amazônia.
O rio como linha condutora não nos trouxe nada de novo, talvez uma passagem pelo Peru, mas nada que empolgue.

Enredo: 9,8
O conjunto da obra o enredo fica como correto e sem brilho para buscar um título de concurso de enredos. É um enredo com bom conjunto, considero correto tecnicamente, porém sem o brilho para ganhar um concurso de enredos.

O autor mostrou que tem talento, mas precisa escolher um tema melhor. Me senti nesse enredo comendo carne moída de lagosta, ou seja, um desperdício de talento.


Malandro é Malandro, e Mané é Mané

Apresentação 9,9
Título 0,9
Essa vírgula é irritante e prejudica o enredo.

Explicação 10
Sinopse muito boa, mostrou que tem um grande enredo nas mãos.

Desenvolvimento 7
Ausência de desenvolvimento


Exploração temática: 10
Tema original, devido a ausência de desenvolvimento ficamos na duvida como se desenvolveriam os setores. As eventuais fragilidades de exploração temática ficariam mais evidentes ou não com o desenvolvimento. Ali veríamos os setores, os destaques aos sub-temas e como o autor iria passar por exemplos por essas passagens históricas que a sinopse faz menção.
É um bom tema, um dos melhores do concurso, pela sinopse anuncia um bom enredo, com chances promissoras. Esse 10 é com base nisso.


Enredo: 9,8
Estamos em um concurso e este enredo está em condições desiguais com outros enredos. É bom pelo que apresenta, certamente completo deixaria muitos concorrentes para trás. Mas ausência de desenvolvimento fica aquela questão ter fugido da batalha. Na malandragem o enredo não expos as suas fragilidades. Ficou um bom texto, que indica que pode dar um bom enredo, mas fica no ar. Como seriam os setores? Como que a abordagem de tantos personagens iriam se desenvolver no enredo?
Que destaques teriam esses personagens? Alas, alegorias?
Até pensei em tirar mais nota do enredo, mas preferi julgar pelo que foi apresentado. Foi uma interessante, mas sem o complemento suficiente para termos uma justa comparação com os demais enredos. Assim fica uma sinopse com potencial, mas sem uma proposta de desenvolvimento que comprove esse potencial.


Bloco tá na rua- O carnaval de rua do rio, suas canções e seus blocos.

Apresentação: 10 correto
Explicação: 10 correto

Desenvolvimento 9,5 – Incompleto, não tem uma clara divisão dos setores (primeiro erro), apresenta carro abrindo setor, alas com significado semelhante atrás dos carros, o que me induz acreditar que seus setores realmente estão com esse problema de Carro abrindo setor. Que é falta grave de leitura de enredo, jamais seus carros devem abrir setor, eles encobrem as alas (segundo erro e -0,2 com esse) .
Alas importantes como bateria e Ms e Pb estão soltos no meio do desfile, ordem que obdesce mais significados no enredo do que encaixa-los no enredo com base nas suas posições esperadas (terceiro erro)
Apresenta entre o segundo e terceiro carro 3 alas e o casal de MS e PB, poderia até colocar mais uma ala nesse setor. Tem setor com 5 alas. Por tanto, falta equilíbrio entre o tamanho dos setores (quarto erro).


Exploração temática – 9,7 não consegue escapar do dejavu. É um bom tema, mas muito já lidado e explorado. Faltou trazer algo novo, fazer o enredo explodir, ele passa, o bloco ta na rua, mas não explodiu para ir para as cabeças. Fiquei lembrando e pensando em outros enredos que trataram deste mesmo tema.

Enredo - 9,8  - É um enredo bom, mas como estamos em um concurso ser bom é pouco. Falta explosão, falta conquistar, é um tema alegre, pode ser enredo de uma escola de samba, mas longe de pensar em ser o melhor enredo de um carnaval. AO CONTRÁRIO É UM TEMA QUE NÁO PERDE E NÃO GANHA... Já vimos esse enredo muitas vezes no carnaval, a exploração temática não convence que devemos mais uma vez fazer essa passagem.

Titulo : Brasil o país da música
Apresentação 10
Explicação 10
Desenvolvimento 10– Os setores estão bem explicados, dá para compreender o que o autor quer com cada setor e não ter que adivinhar como no caso de muitos enredos desde concurso.
A falta do enredo é mais conteúdo, erro de exploração temática, do que alas e carros.


Exploração temática – 9,2 O enredo se perde e se perde muito, vai saindo do caminho de música, vai caindo em festas e termina misturando com espanhóis, japoneses, romanos... Se perdeu feio o enredo.

Referências mais em personagens da musica recentes, peca, esquece musica brasileira mais antiga. É limitado, falta pesquisa para analisar melhor a música brasileira como um todo.

Não parece um enredo sobre a música brasileira e sim uma fotografia recente da musica nacional, erro grave!

O rumo do enredo não me agrada em nada, acho a linha de desenvolvimento temático bastante confusa, pegou um tema riquíssimo, com uma porção de coisas que poderia entrar, mas enche lingüiça com espanhol, japonês... Faltou conteúdo e muito.


Enredo: 9,5
Um grande tema, de responsabilidade que foi jogado fora.
Faltou pesquisa, um tema ambicioso, difícil, tinha que ser bem trabalhado para não passar como passou. Soando um enredo fraco, recorrendo as festas juninas, rodeio e Japoneses.


“Respeite a majestade da minha coroa”

Apresentação 10 correta e bem feita

Explicação – 10 correto

Desenvolvimento – 9,9
Mais cuidado com algumas coisas de cronologia, Egípcios ali no setor 2, poderiam estar mais pra frente. Samurais fazem referência a Idade Média, pois eles são Japão Feudal puro!  Em umas das voltas fui apertando e questionando essa questão cronológica, embora eu considere que quando você divide por sub-temas, como é a proposta do setor “O homem no poder” dá para não exigir tanto de cronologia. Mas ficou o setor em si, um pouco embaralhado demais. É papa antes de olimpo grego e vem o terceiro setor, assumidamente cronológico com um título como ‘Idade média’. Ali vi que esse décimo eu sou obrigado a tirar.


Tema e exploração temática 10 – Esta claro e bem desenvolvido tematicamente.

Enredo 10 – Quando terminei de ler o sinopse, depois de ser o décimo segundo enredo. Vi que estava passando o campeão. Tem grandes chances de título.
Tema original, bem desenvolvido, é leve, ao mesmo tempo também tem conteúdo. Não é aquele enredo que para ser leve termina sendo vazio, na moda dos tempos atuais. Pegou um tema simples, ligou com outros sub-temas, não precisou apelar para ficar na dependência da cultura estadunidense, até faz umas citações, mas é algo mais mundial que estadunidense, além de passar muito no Brasil, lembrou de Nossa Senhora Aparecida, Rei mono. Chico Rei... Parabéns!




Em noite de lua cheia... Deu a louca nas assombrações

Apresentação: 9.8
Impressão Visual 0,8 Eu li esse enredo em dois pcs diferentes, no primeiro não tinha me incomodado esse vermelho de fundo, mas no outro pc meu amigo... Fiquei com dor nos olhos.
Outro problema é a apresentação do desenvolvimento, o nome das alas fica separado da descrição, o que resulta em grande trabalho para ler nome da ala e descrição.

Explicação- 10

Senti falta de uma adaptação para o concurso de enredos ou se apresentar para o concurso de enredos. É um enredo do carnaval virtual  de uma escola de segundo grupo e não fez uma adaptação para o concurso de enredos, pois aqui não é de segundo grupo, não vai subir. Você disputa o título do grupo principal e não desfilou na lua nova, pra nós por ironia o enredo desfilou em LUA CHEIA. A falta de uma adaptação pode gerar alguma confusão ou falta de entendimento que prejudica o enredo dentro do concurso.
Apesar de tudo, não tirei nota, mas deixo o alerta. Podia ter feito uma adaptaçãozinha mínima que seja, ou um texto explicativo para os que lhe julgam. São pequenas diferenças como estas que no final derruba um enredo.


Desenvolvimento 9,9
Falha em algumas retratações. Como que me propõe um enredo sobre Lua cheia e assombrações e me traz no abre-alas:
Fertilidade, sabedoria, o amor, e todas as energias positivas são representadas nessa alegoria, num carro alegórico bem colorido com diversas pessoas sambando.

É festa da lua ou assombração esse enredo?
Entendo a intenção de retratar este lado da lua cheia, mas em um enredo tão curto, com apenas 4 setores e você começa desfile com uma festinha da lua? Energias positivas? Coisas coloridas? Quer assustar quem filho? Eu vim pra ver filme de terror e você me começa com Sessão da Tarde?

Que colocasse seu lobisomem mordendo tudo com as bruxas no Abre Alas. Acho que paga caro por esse erro, já que tumultuou também o segundo setor, que começa o enredo tardiamente. misturando folclore brasileiro, grego e lobisomem. O enredo assombração perdeu o primeiro setor para a festa da lua, aí veio querer fazer muita coisa em um só setor e se perdeu. Não subestime o poder que tem um Abre Alas, que é o primeiro carro e o de maior exposição na avenida, seja real ou virtual. Você começou o seu desfile sem a essência do seu enredo, sem assombrações.

Tema enredo e exploração 9,9
Senti falta da Lua Cheia, acho que ela podia muito mais nesse enredo que é um enredo sobre assombrações. A Lua cheia veio de ‘’Lua Cheia de amor’’, as assombrações vieram depois.
Acho o setor 2 e 3 bem parecidos, só mudam as ‘’nacionalidades’’ das assombrações.  O ‘’ritmo’’ dos setores é o mesmo são as assombrações caindo no samba. Acho que poderia ter existindo uma interação muito maior entre a Lua cheia e as assombrações.

Me causa um pouco de incomodo essa mistura de mitologia grega, com folclore nacional e mais lobisomem tudo no mesmo setor 2. O autor inventou de fazer essa divisão e acabou poluindo o enredo. Que misturasse tudo desde o começo ou deixasse tudo bem separado. Os lobisomem poderiam ter vindo no AA com as Bruxas, em vez dessa festinha zen broxante do Abre Alas. Afinal o enredo é magia da Lua Cheia ou Assombrações e Lua Cheia? Acho que o autor caiu sem perceber em uma armadilha que ele próprio criou.  Imagine, uma escola que propõe vir com assombrações, mas no Abre-Alas mostrando energias positivas, amor?


Enredo – 9,9 É um bom enredo, tem passagens interessantes, brinca bastante, propõe muitas brincadeiras, este é o seu grande mérito. Mas tematicamente essas pequenas falhas comprometeram o conjunto geral.


De 2009-2014 Ramos vira um bairro...

0,9 Impressão visual – O texto poderia ser mais caprichado na sua apresentação.
0 Introdução
Explicação – 8
Não é bem apresentado, chega nem ter um ponto final para separar uma frase e outra.

Desenvolvimento – 7
Não apresentou

Tema e exploração temática 8

É uma proposta de enredo bastante incompleta. É um bom tema, mas que está ainda muito incompleto carece de mais cuidado.

Enredo – 8
É uma idéia que precisa ser mais amadurecida, também questiono se a delimitação 2009-2014 não limita ainda mais o enredo. Deveria trazer Ramos inteira para a avenida, ter mais coisas para tratar, caprichar no texto e aí sim pensar no título.


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