Laranja Mecânica
Apresentação: 9,9
Título: Correto
Impressão Visual:
Correta
Introdução: 0,9
A introdução se preocupa em passar algumas informações sobre
o filme, mas esquece de apresentar o enredo, falta clareza em apresentar a
proposta de enredo.
Ela levanta a bola, mas não faz o gol. Ok, o filme pode ser
ótimo, mas o enredo o que vai fazer? Faltou deixar claro como o filme seria
utilizado no desfile.
Explicação: 9,0
Quem é Alex? Drugues? O autor sem perceber subentende-se que
todos conhecemos sobre o filme Laranja Mecânica. Quem não viu o filme não sabe
sobre o personagem, suas gírias. A sinopse poderia ter trazido algumas
informações sobre eles.
A sinopse é muito sucinta,
poderia ter se preocupado mais em contar o enredo. Deixar mais claro sua proposta.
O enredo começa a ser lido e fica totalmente perdido.
A violência que
excita e gera dinheiro? Pq?Quem? Para quem?
A sexualidade que
comanda e nos faz escravos. Pq? Comanda quem?
Falta
justificar, argumentar mais. Muita coisa polêmica, mas sem estar justificada,
afirmações que ficam vazias.
As ninfetaminas e o
real significado de ‘criança’. Como?
Precisa ver o filme? Que enredo é esse?
Acho que o autor
se preocupou mais em criar carros e alas e esqueceu de argumentar, contar,
deixar claro o que pretendia com esse enredo.
Desenvolvimento: 9,3
Acho que na pressa
faltou delimitar os setores, vai até o terceiro depois esquece de delimitar.
A falta de uma
explicação desses setores, sinopse do enredo que já é muito fraca, compromete o
entendimento do desenvolvimento. Eventuais sacadas, piadas, jogadas criativas
perdem o impacto quando não conhecemos o conteúdo do filme.
Apresenta muitos
termos em inglês, sem explicação, isto é fatal. Em enredo de escola de samba
podemos até aceitar estes termos, mas com uma explicação de seu significado.
Significa o que?
Tema e exploração temática: 9,3
A falta de uma
melhor sinopse mina qualquer chance que este enredo poderia ter. Fica tudo
perdido, é difícil analisar um enredo que nem se quer se consegue entende-lo.
A impressão que
se tem é que o enredo ficou se escorando no filme, esperando que este seja
conhecido para o enredo ser compreendido. Quem conhece o filme, viu
recentemente, tudo pode parecer limpo e claro. Quem não viu, fica rejeitando,
achando uma viagem no suco de laranja.
Carece também de
uma contextualização, fala de um filme da década de 70, mas não explora a
década no enredo. Poderia mergulhar mais nesse mundo, as ideias ganhariam mais
forma e peso.
Enredo: 9,3
Esse enredo
aborda muitos temas que deveriam ser tocados com muito cuidado. Não é um tema
parar ser tratado na correria, ao contrário, deveria ser bem trabalhado. Você
mexe em um vespeiro, lida com assuntos sexo, drogas, violência... Tudo
precisava de muito cuidado em
lidar. Se não tiver cuidado, má compreensão de todo lado
estará sujeito.
Enredo complexo
demais para ser apresentado como foi, poderia até ir longe se fosse algo bem
trabalhado. Enredo cabeça demais, mas que virou suco de laranja da maneira com
que foi jogado.
A ideia até
poderia dar certo, Laranja Mecânica só o nome já passa um enredo original que
tem tudo para dar certo, se feito com mais cuidado.
VEM , PODE ACREDITAR... AQUI NÃO ÉS PROIBIDO SONHAR
Apresentação-
8,6
Título
(0,7) – Não considero um
titulo que chama atenção valorizando o enredo.
E tem dois claros problemas, uma vírgula espaçada “Vem+da um espaço+vírgula”
e depois do “Pode acreditar”, temos 4 pontos de
reticências. Esse “És” é meio estranho não valoriza o enredo.
Impressão
Visual (1,0)– A maneira com
que o texto está formatado desvaloriza o enredo. O texto inteiro é com esta
apresentação:
‘Conhecendo nosso planeta , vemos que o
dinheiro move a Terra , assim começa o sonho de ser um milionário , o sonho de
ter mansões , carros de luxo, mulheres lindas e famosas
do luxo , do conforto , mas em um
mundo tão diicil como realizar esse sonho ? Contando com a sorte , contando com a ajuda de Morfeu o Deus’’
Entre famosas e ‘do luxo’ temos uma interrupção
sem explicação. Até tive dúvidas se não era problemas de compatibilidade, por
isso no final em vez de tirar um décimo, acabei não penalizando.
INTRODUÇAO:
ZERO O enredo não apresenta introdução.
EXPLICAÇAO:
(9,5)
Apesar de faltar mais capricho, é um texto cumpre
boa parte do que se espera dele. Esforçou-se para explicar o enredo, apresenta
alguma pesquisa (mas poderia ter pesquisado mais), também faltou um pouco se
preocupar com quem está lendo do outro lado, deixar claro as transições nas
quais o enredo passa e justificar bem elas. É um enredo de sonhos, que cai
algumas vezes em problemas do Brasil e do Mundo.
O texto em alguns momentos é repetitivo.
Como por exemplo:
“afinal qual menino não sonha em
ser um super heroi...
... que menino não sonha em ser um jogador de futebol...
... qual menina não sonha em ser...”
Podia evitar ficar apelando para esse que
menino, qual menina...
Erro de informação:
Ita do Norte (Salgueiro 1992) = Salgueiro 93
Conflito de informação:
Em um momento:
e que lhe traga boa remuneração
financeira , vem o sonho de ser médico , veterinário , advogado , professor e tantas outras profissões ,
com o passar do tempo e da vida
Em outro momento:
professores mal preparados
e mal remunerados
Afinal professor tem boa remuneração ou ruim?
Desenvolvimento:
9,4
Comete a falha de começa os setores por carro,
o mais correto é começar por ala. O que era confuso ficará ainda mais confuso,
vamos ter o carro da Riqueza interagindo com as alas da natureza preservada.
Também termina o desfile com elemento
alegórico. Como disse brilhantemente Milton Cunha certa vez, carro é ponto
final, tripé é reticências.
O desenvolvimento retrata um enredo perdido,
que mistura muita coisa e no final se perde .
Pelo desenvolvimento:
Setor 1 – Sonhos de Menino e menina
Segundo Setor : Conhecendo a realidade
Terceiro SETOR - Um país de todos ?
Quarto
Setor - Um mundo sem dor , fome e guerra
Quinto Setor - Natureza preservada.
Sexto
Setor - O sonho da riqueza
Sétimo Setor - Sonho carnavalesco
Pela sinopse temos:
Riqueza (setor 4) antes de Natureza e Mundo.
Dá impressão que o carro da riqueza teve problemas e o setor da natureza e do
Mundo avançaram e ficaram fora de ordem.
Exploração
9,5
Parece que inicialmente iria falar de sonhos,
mas em dado momento depara-se com a realidade e depois disso fica perdido entre
sonhos e o desejo de ser um enredo crítico.
A exploração termina meio perdida, entre
meninos e problemas. Cai nos clichês de enredos ambientais e fecha com mais uma
festa sobre antigos desfiles. Ficou muito colcha de retalhos, botou muita coisa
e não se preparou para casar isso tudo em um enredo coeso.
As confusões entre sinopse e desenvolvimento
deixam evidentes que o enredo não tem uma linha de desenvolvimento temático
convincente. As ideias não ficaram bem encadeadas, acaba o enredo oscilando
muito, o que é terceiro setor pode ser quinto, o que é quinto pode ser
quarto...
Ainda sobre aqueles sonhos de menino e menina.
Será que uma menina não pode ter sonhos de menino e um menino de menina? Acho
que sonhos de criança ficariam melhor, sem tanta separação de sexo... O autor
cai no risco de ser chamado de sexista e até de preconceituoso, na visão
moderna dos dias atuais, em que menino pode gostar de rosa, menina pode brincar
de carrinho.
Enredo:
9,5
Ele até começou bem, mas do terceiro setor em
diante se perdeu completamente. É um enredo que precisa ser reestruturado e
melhor organizado.
Lida com o lúdico e com a realidade, e entre
pulos entre um mundo e outro não consegue se dar bem em nenhum dos dois. Usa muitos temas, caindo em alguns clichês e
não consegue encadear essas ideias de maneira coesa. A impressão que se tem que
é tudo podia caber, aí foi colocando tudo que podia, só que no final termina um
enredo sem sentido. Faltou talvez um pouco mais de pé no chão, pensar em alguma
mais simples e reto na hora de desenvolver esse enredo.
“Os Crimes Momescos – Uma Viagem aos
Personagens dos Detetives. Elementar, Meu Caro Folião!”
Apresentação
10
Correto, bonito, bem apresentado. Representou
o alto nível dos grandes enredos de concursos passados.
Explicação
9,8
Explicou muito bem sobre cada personagens
separadamente. Mas faltou um texto para unir esse enredo. Ficou tudo muito
retalhado e o tema principal se perdeu um pouco. Ficou até cansativo em dado
momento, já que ficou apresentado personagens, desfila na sinopse vários
personagens, lá pelo décimo, já me deixava pergunta, ta e aí? Como acaba isso?
E não tem final, termina com uma explicação de jogo.
Desenvolvimento
9,9
-0,1 a história que foi contada não é vista. Na
hora de contar o enredo, olhando para alas e carros cai no desfile de
personagens. Faltou os crimes momescos, que ficaram só na sinopse e em um
grande destaque no título.
O desenvolvimento peca em não representar os
crimes momescos.
Tema
e exploração temática 9,9
É um enredo estilo Paulo Barros, moda atual de
enredos com mil referencias a cultura estadunidense, salada de personagens e
pouco desenvolvimento de história de enredo.
É um enredo que cabia muita coisa, muita coisa
entrou, manteve coerência dentro do
proposto. Porém não seduz pessoalmente
Mas julgando o enredo respeitando o estilo de
proposta, vejo que a ideia dos crimes momescos poderia ter sido mais explorada.
O título convida para mais coisas, mas isto fica soterrado em um desfile de
detetives. Alias muito detetive pra pouco crime. Também não fica claro o
desfecho do caso que poderia ganhar representatividade em alas e carros. A
história do enredo se perdeu no desfile dos personagens. Acho que a jogada de
brincar com os crimes momescos, levantou uma bola que desenvolvendo poderia
realmente levar até o título, mas o gol não veio... Esqueceu, ficou chamando
gente, o campo lotou de gente e bola não entrou no gol.
Enredo
9,9
Por algum momento eu achei que esse enredo ia
me conquistar, por um momento eu torci por ele, mas aos poucos quando começou
um desfile sem fim de personagens, eu fui vendo que o meu dez não levaria. Tem
seus méritos, certamente disputa os primeiros lugares, mas tenho como certo que
o grande enredo ainda é aquele que consegue contar uma história com começo,
meio e fim, sem cair em uma colcha de retalhos de personagens. Coisa que
infelizmente esse enredo caiu, ficou personagens sem uma história para ligar e
convencer. Pelo menos se tratando em querer ganhar o título.
Poderia ter ficado menos retalhado nos
personagens e unido eles, falar dos desenhos e detetives, literatura e
detetives, Brasil e detetives, integrado mais os setores. Ligava os que eles
tinham em comum e depois contava um pouco sobre cada um.
Além de ter contado melhor uma história, acho
que criou uma historinha e não desenvolveu direito. Até isso o Paulo Barros
ainda faz, mesmo que bobinha, ele tem uma historia para contar. Em que ele
tenta colocar os personagens para interagir na história, como por exemplo, 2012,
1º chegada de reis e rainhas, depois no
setor seguinte os personagens andam de jegue, etc... Já o presente enredo não
usa a história nas alas e carros, simplesmente faz um desfile de personagens
soltos.
No final pra mim, ficou um enredo que pode
agradar, proporcionar um desfile alegre, mas faltando um algo a mais para levar
o 10.
"São
Lourenço" da estrada real das Minas Gerais. Ao mundo inteiro levo água, a
cura, eu sou a vida!
Apresentação 9,4
Título
–0,9 O titulo dá
impressão que o ponto de partida é a estrada real, vemos que é o big bang da
Beija-flor 2006.
INTRODUÇÃO
0,5 não apresenta introdução clara. Nota recebida ainda
porque fiz o esforço para considerar o primeiro parágrafo como sendo introdução,
mas que é bem superficial.
Explicação
9,8
Peca por não deixar bem claro o que é São Lourenço.
No começo pensei que era um Rio, depois lendo o enredo pensei que era uma
região, descobri que trata-se de uma cidade, mas não tem isso bem claro, só
depois de ler bastante o enredo que se tem claro isso. É bom deixar claro, pois
é um concurso nacional, uma porção de pessoas podem não conhecer a cidade de
São Lourenço.
A descrição confunde um pouco, por momentos
refere-se a ‘’cidade’’ outros momentos‘’cidades’’:
“hoje estes caminhos levam seus
visitantes a conhecer belos atrativos de cada cidade,”
O enredo é São
Lourenço ou outras cidades, faltou adaptar esse texto pesquisado para a
realidade da cidade que é o seu enredo.
No geral, tirando as falhas apontadas o
argumento é bom, cumpre o que se espera, explica bem o enredo e trás informações
sobre os tópicos abordados. A falha sobre o primeiro setor deixei para penalizar
no quesito Desenvolvimento.
Desenvolvimento
9,7
Começou surpreendendo negativamente, como
começa o enredo seguindo o caminho de Beija-flor 2006? Desnecessário.
Também tem um sexto setor bastante
desnecessário, não precisava recorrer a Dona Beija, Xica da Silva...
Exploração
do tema. 9,2
O primeiro setor é desnecessário e erro fatal
se tinha chance de pensar em título, ali perdeu todas as chances, ‘’No Poços de
Caldas’’. Você não deve repetir exploração temática feita por outros desfiles,
você deveria ter fugido completamente de big bangs. E o seu enredo ficou inferior
aquele, pois aquele ainda introduzia o big bang em uma viagem de água como tema
enredo... E se deu muito mal... Aqui nem esse pretexto você usou, seu tema é
São Lourenço.
O tema repete o rumo de enredos ceps, não
escapa das armadilhas do de exploração do tema. Lembra Poços de caldas, se enfraquece em
duvidas entre ficar na cidade e trazer o estado de Minas. Vem dona Beija, Pelé,
Xica da Silva, mais uma vez convocados.
Termina um enredo misto de Poços de Caldas,
Araxá, Portela 99, Mangueira na Estrada Real, entre uma porção de enredos
mineiros. Não se liberta.
Enredo
9,6
Não é um enredo ruim, ele até é bem
apresentado, tem começo, meio e fim. Mas comete erros clichês, não escapa de
todas as armadilhas que enredos ceps possuem.
Esse tipo de enredo está cada vez mais fora de
moda e cada vez mais difícil fazer, pois muitos formatos já foram utilizados,
cidades mineiras já tivemos várias na Sapucaí. E o autor não deveria sequer
cogitar seguir a mesma trilha de exploração temática de outras obras como fez
nesse equivocadissimo big bang.
Se tivesse se focado em um sub-tema, por
exemplo, comunicação extra terrestre, a lenda de Chico Taquara, entre outros
aspectos citados, poderia ter ser outro enredo. Faltou destacar este lado ainda
pouco explorado em enredos sobre cidades mineiras. A obra apresentada pelo
autor tem esses pequenos pontos que davam caminho para um bom enredo, faltou
explorar eles. Se pegar um cep não tenha medo de quem sabe olhar para um único personagem, um único ponto dessa temática.
Um bom exemplo, é Agotime, que a Beija-flor pegou São Luíz do Maranhão e falou
da Casa das Minas e da Saga de Agotime. Você nem sempre precisa contar a
história inteira de uma cidade para valorizá-la, um ponto, uma coisa, uma personalidade
interessante que viveu ali, pode carregar um enredo inteiro e valorizar a
cidade sem apelar para mais nada.
O País da
Corrupção
Apresentação
9,9
0,9 O título peca em considerar o Brasil como
o país da Corrupção, pois induz a pensar que este é o único ou o lugar que tem
mais corrupção.
Explicação
9,9
É um bom texto, mas mexe com muita coisa que
precisa ficar mais justificada.
Mete o dedo em muito vespeiro. Entre suspeitas
e acusações soa em alguns trechos um pouco contraditório, ou dá margem para ser
contestado como no Getulio Vargas.
A sinopse aponta como suspeita de fraude eleitoral,
o desenvolvimento aponta como corrupto.
Desenvolvimento
10
É difícil um enredo como esse, ou cai no
caminho da sátira ou cai em um caminho sisudo e pesado. Tentou brincar um pouco
e deixando o enredo mais leve.
Carece que uma explicação dos setores, para
deixar claro cada capitulo, embora com ajuda da sinopse deu para compreender a
ideia de cada um dos setores.
Setores são bem proporcionados, no geral está
tudo ok!
Exploração
temática 9,9
Corrupção é um tema longo, extenso, complexo.
Fica devendo uma visão mais profunda da corrupção, considero que ficou ainda na
visão tradicional. Nem se quer cita a imprensa corrupta nessa história, o
sistema eleitoral também poderia ter sido mais abordado, as fontes de corrupção
quase não foram abordadas e poderiam ser melhor exploradas em um enredo de
argumento mais forte e coeso.
Mas é difícil tratar deste tema, acho até que
estou sendo exigente demais. Pois exige muito conhecimento teórico para não
correr o risco de repetir chavões e coisas de senso comum. E não é fácil fugir
do senso comum, quando se é bombardeado por lavagens celebrais todos os dias...
Eu sinto falta e tiro um décimo de um maior
embasamento teórico, precisava justificar mais muitas coisas. Afinal você não
deve acusar ninguém de corrupto sem ter provas. Além de que o Brasil não é o
país da corrupção, corrupção existe em todos os países, em maior ou menor
volume. E muito da nossa corrupção é importada e herança de um sistema
colonial.
Enredo
9,9
É um tema de valor e vale a pena o debate. Mas
falta muito para dizer que é um enredo redondo.
É um tema que mexe em muitos vespeiros e
precisa estar muito bem embasado. Muita leitura e até maturidade para fugir das
armadilhas que o tema pode colocar. Valeu pela coragem!
Acredito que é um enredo que deve ficar em uma
boa posição. Pois tem muitos méritos, vale a pena levantar o tema, é um enredo
bem arrumado, tem uma pesquisa, embora ainda precisasse muito mais para ser de
fato campeão.
Enredo: " Meu cheiro é mágico, do
oriente ao ocidente eu conquistei, sou sagrado, sou divinal ! "
Apresentação:
10 correto
Explicação:
10
Optou por um caminho simples, mas foi
eficiente.
Desenvolvimento:
9,7
Faltou capricho, chegou no desenvolvimento e
não tem clara divisão dos setores e abriu caminho para deixar evidente as
fragilidades da exploração temática. Que até então parecia que ia muito bem.
Também apresenta o erro de botar carro para
abrir setor, carro é melhor para fechar os setores, tirando setor 1 e ultimo
que são especiais.
Exploração
temática 9,9
O desenvolvimento complicou a exploração
temática na hora de enxergar os setores. Ficou claro que falta alguma coisa,
falta uma coesão, desenvolvimento dessa história do incenso de deveria ser
contato, ficou saltos na história, sensação que algo ficou faltando. E seria
uma definição melhor dos capítulos de enredo que teria corrigido essa sensação
que ficou.
Enredo
9,9
Fazendo um balanço é um bom enredo, gostei do
tema. Falta trabalhar mais as ideias e torna-lo um grande enredo, com setores,
capítulos definidos para explorar o tema.
Um tema leve, que no geral passou bem. Deve e
merece ficar bem colocado no concurso.
VALESCA REIS SANTOS, DIVA DO BRASIL
APRESENTAÇAO 10
Quase tirei nota pelo título, não me agrada o nome completo no título.
Mas deixei passar.
Explicação 10
É um tema difícil, em que recaem os preconceitos de Valesca poposuda.
Acho que poderia ter caprichado mais no enredo, para tirar este estigma, que
não consegue se livrar.
Desenvolvimento 9,9
Ala 1 – Os estudos em segundo plano
Não me agrada nenhum pouco uma ala com o nome, acho que remete a um
leve incentivo em deixar os estudos em segundo plano. O título da ala poderia
ser outra, forçada para largar os estudos, algo do tipo.
Não
me agrada um carro como Carro 4 – Sapatos, amor incondicional. Você tem
um setor que poderia dar valor para Valesca como batalhadora, feminista,
defensora dos direitos humanos, mas termina dando maior destaque para sapatos.
Menção honrosa e bônus por ser até aqui o enredo que melhor delimitou
os setores. Não apenas deu nome para eles como explicou a proposta de cada um. Por
isso, em vez de 9,8, deixei com nota 9,9.
Exploração temática
9,8
Dentro do que poderia ser esperar o enredo, ele vai muito bem. Existe
um trabalho de valorização da Valesca Poposuda, mas poderia ter explorado isso
ainda mais. Deixou margem para o enredo ser questionado. Como nessa ala estudos
em segundo plano que parece até que os estudos não são importantes. Cuidado com
um título que coloca em uma ala, ele pode sozinho deturpar toda a sua idéia. Em
vez de ‘’Estudos em segundo plano” quem sabe “Obrigada a parar de estudar”,
“Sem chance de estudar”, algo do tipo.
Recomendaria explorar ainda mais o lado humano da Valesca é ali que
mora o caminho para esse enredo de alguma maneira emplacar. Mais Valesca mãe,
defensora de direitos humanos e menos sapatos.
Enredo 9,9
É de se esperar que Valesca Popozuda seja uma personalidade questionável,
que um enredo como este soe até piada.
Foi bem, mas insuficiente para se livrar de um tema que pode soar
fútil. O tema em si é muito perigoso, falta mais rodagem para a Valesca ser
enredo de escola de samba, fica como uma homenagem recente, talvez daqui uns 20
anos, em que ela já estiver com uma carreira longa e sólida ganhasse mais
representatividade e um enredo como esse fosse mais aceito.
Até optei por segurar um pouco a minha nota, por considerar que
naturalmente este enredo tende a ser massacrado,
assim as minhas boas notas podem fazer um contra-peso, colocando o enredo mais
próximo de onde ele merece, que não é tão a baixo de onde poderá eventualmente
poderá ficar, pois como disse ele tem seus méritos. Esta bem arrumado, é um
tema apesar de polemico é original, esta até em alta se falar em Valesca Popozuda.
"Nas
águas do Rio Amazonas."
Apresentação:
Correta 10
Explicação: 10 sem
problemas
Desenvolvimento: 10
Muito bem apresentado, até aqui o melhor desenvolvimento.
Exploração temática:
9,8
É um bom enredo, ta correto, passa bem, mas não apresenta algo novo. Não
empolga. É um tema extremamente batido e este enredo não consegue fugir disto,
fica um caminho já mostrado. Faltou surpreender, falou trazer alguma coisa que justificasse
percorrer mais uma vez a Amazônia.
O rio como linha condutora não nos trouxe nada de novo, talvez uma
passagem pelo Peru, mas nada que empolgue.
Enredo: 9,8
O conjunto da obra o enredo fica como correto e sem brilho para buscar
um título de concurso de enredos. É um enredo com bom conjunto, considero
correto tecnicamente, porém sem o brilho para ganhar um concurso de enredos.
O autor mostrou que tem talento, mas precisa escolher um tema melhor. Me
senti nesse enredo comendo carne moída de lagosta, ou seja, um desperdício de
talento.
Malandro é Malandro, e Mané é Mané
Apresentação 9,9
Título 0,9
Essa vírgula é irritante e prejudica o enredo.
Explicação 10
Sinopse muito boa, mostrou que tem um grande enredo nas mãos.
Desenvolvimento 7
Ausência de desenvolvimento
Exploração temática: 10
Tema original, devido a ausência de desenvolvimento ficamos na duvida
como se desenvolveriam os setores. As eventuais fragilidades de exploração
temática ficariam mais evidentes ou não com o desenvolvimento. Ali veríamos os
setores, os destaques aos sub-temas e como o autor iria passar por exemplos por
essas passagens históricas que a sinopse faz menção.
É um bom tema, um dos melhores do concurso, pela sinopse anuncia um
bom enredo, com chances promissoras. Esse 10 é com base nisso.
Enredo: 9,8
Estamos em um concurso e este enredo está em condições desiguais com
outros enredos. É bom pelo que apresenta, certamente completo deixaria muitos
concorrentes para trás. Mas ausência de desenvolvimento fica aquela questão ter
fugido da batalha. Na malandragem o enredo não expos as suas fragilidades.
Ficou um bom texto, que indica que pode dar um bom enredo, mas fica no ar. Como
seriam os setores? Como que a abordagem de tantos personagens iriam se
desenvolver no enredo?
Que destaques teriam esses personagens? Alas, alegorias?
Até pensei em tirar mais nota do enredo, mas preferi julgar pelo que
foi apresentado. Foi uma interessante, mas sem o complemento suficiente para
termos uma justa comparação com os demais enredos. Assim fica uma sinopse com
potencial, mas sem uma proposta de desenvolvimento que comprove esse potencial.
Bloco tá na rua- O carnaval de rua do rio, suas canções e
seus blocos.
Apresentação: 10 correto
Explicação: 10 correto
Desenvolvimento 9,5 – Incompleto, não tem
uma clara divisão dos setores (primeiro erro), apresenta carro abrindo setor,
alas com significado semelhante atrás dos carros, o que me induz acreditar que
seus setores realmente estão com esse problema de Carro abrindo setor. Que é
falta grave de leitura de enredo, jamais seus carros devem abrir setor, eles
encobrem as alas (segundo erro e -0,2 com esse) .
Alas importantes como bateria e Ms e Pb estão soltos no meio do
desfile, ordem que obdesce mais significados no enredo do que encaixa-los no
enredo com base nas suas posições esperadas (terceiro erro)
Apresenta entre o segundo e terceiro carro 3 alas e o casal de MS e
PB, poderia até colocar mais uma ala nesse setor. Tem setor com 5 alas. Por
tanto, falta equilíbrio entre o tamanho dos setores (quarto erro).
Exploração temática –
9,7
não consegue escapar do dejavu. É um bom tema, mas muito já lidado e explorado.
Faltou trazer algo novo, fazer o enredo explodir, ele passa, o bloco ta na rua,
mas não explodiu para ir para as cabeças. Fiquei lembrando e pensando em outros
enredos que trataram deste mesmo tema.
Enredo - 9,8 - É um enredo bom, mas como estamos em um
concurso ser bom é pouco. Falta explosão, falta conquistar, é um tema alegre,
pode ser enredo de uma escola de samba, mas longe de pensar em ser o melhor
enredo de um carnaval. AO CONTRÁRIO É UM TEMA QUE NÁO PERDE E NÃO GANHA... Já
vimos esse enredo muitas vezes no carnaval, a exploração temática não convence
que devemos mais uma vez fazer essa passagem.
Titulo : Brasil o país da música
Apresentação 10
Explicação 10
Desenvolvimento
10– Os setores estão bem explicados, dá para compreender
o que o autor quer com cada setor e não ter que adivinhar como no caso de
muitos enredos desde concurso.
A falta do enredo é mais conteúdo, erro de
exploração temática, do que alas e carros.
Exploração
temática – 9,2 O enredo se perde e se perde muito, vai
saindo do caminho de música, vai caindo em festas e termina misturando com
espanhóis, japoneses, romanos... Se perdeu feio o enredo.
Referências mais em personagens da musica
recentes, peca, esquece musica brasileira mais antiga. É limitado, falta
pesquisa para analisar melhor a música brasileira como um todo.
Não parece um enredo sobre a música brasileira
e sim uma fotografia recente da musica nacional, erro grave!
O rumo do enredo não me agrada em nada, acho a
linha de desenvolvimento temático bastante confusa, pegou um tema riquíssimo,
com uma porção de coisas que poderia entrar, mas enche lingüiça com espanhol,
japonês... Faltou conteúdo e muito.
Enredo:
9,5
Um grande tema, de responsabilidade que foi
jogado fora.
Faltou pesquisa, um tema ambicioso, difícil,
tinha que ser bem trabalhado para não passar como passou. Soando um enredo
fraco, recorrendo as festas juninas, rodeio e Japoneses.
“Respeite a majestade da
minha coroa”
Apresentação 10
correta e bem feita
Explicação – 10
correto
Desenvolvimento – 9,9
Mais cuidado com algumas coisas de cronologia, Egípcios ali no setor
2, poderiam estar mais pra frente. Samurais fazem referência a Idade Média,
pois eles são Japão Feudal puro! Em
umas das voltas fui apertando e questionando essa questão cronológica, embora
eu considere que quando você divide por sub-temas, como é a proposta do setor “O
homem no poder” dá para não exigir tanto de cronologia. Mas ficou o setor em
si, um pouco embaralhado demais. É papa antes de olimpo grego e vem o terceiro
setor, assumidamente cronológico com um título como ‘Idade média’. Ali vi que
esse décimo eu sou obrigado a tirar.
Tema e exploração temática 10 – Esta claro e bem desenvolvido
tematicamente.
Enredo 10 – Quando terminei de ler o sinopse, depois de ser o décimo
segundo enredo. Vi que estava passando o campeão. Tem grandes chances de
título.
Tema original, bem desenvolvido, é leve, ao mesmo tempo também tem
conteúdo. Não é aquele enredo que para ser leve termina sendo vazio, na moda
dos tempos atuais. Pegou um tema simples, ligou com outros sub-temas, não
precisou apelar para ficar na dependência da cultura estadunidense, até faz
umas citações, mas é algo mais mundial que estadunidense, além de passar muito no
Brasil, lembrou de Nossa Senhora Aparecida, Rei mono. Chico Rei... Parabéns!
Em noite de lua cheia... Deu a
louca nas assombrações
Apresentação: 9.8
Impressão Visual 0,8
Eu li esse enredo em dois pcs diferentes, no primeiro não tinha me incomodado
esse vermelho de fundo, mas no outro pc meu amigo... Fiquei com dor nos olhos.
Outro problema é a apresentação
do desenvolvimento, o nome das alas fica separado da descrição, o que resulta
em grande trabalho para ler nome da ala e descrição.
Explicação- 10
Senti falta de uma adaptação para o concurso de enredos ou se
apresentar para o concurso de enredos. É um enredo do carnaval virtual de uma escola de segundo grupo e não fez uma
adaptação para o concurso de enredos, pois aqui não é de segundo grupo, não vai
subir. Você disputa o título do grupo principal e não desfilou na lua nova, pra
nós por ironia o enredo desfilou em LUA CHEIA. A falta de uma adaptação pode gerar
alguma confusão ou falta de entendimento que prejudica o enredo dentro do
concurso.
Apesar de tudo, não tirei nota, mas deixo o alerta. Podia ter feito
uma adaptaçãozinha mínima que seja, ou um texto explicativo para os que lhe
julgam. São pequenas diferenças como estas que no final derruba um enredo.
Desenvolvimento 9,9
Falha em algumas retratações.
Como que me propõe um enredo sobre Lua cheia e assombrações e me traz no
abre-alas:
Fertilidade,
sabedoria, o amor, e todas as energias positivas são representadas nessa
alegoria, num carro alegórico bem colorido com diversas pessoas sambando.
É festa da lua ou
assombração esse enredo?
Entendo a intenção de retratar
este lado da lua cheia, mas em um enredo tão curto, com apenas 4 setores e você
começa desfile com uma festinha da lua? Energias positivas? Coisas coloridas?
Quer assustar quem filho? Eu vim pra ver filme de terror e você me começa com
Sessão da Tarde?
Que colocasse seu lobisomem
mordendo tudo com as bruxas no Abre Alas. Acho que paga caro por esse erro, já
que tumultuou também o segundo setor, que começa o enredo tardiamente.
misturando folclore brasileiro, grego e lobisomem. O enredo assombração perdeu
o primeiro setor para a festa da lua, aí veio querer fazer muita coisa em um só
setor e se perdeu. Não subestime o poder que tem um Abre Alas, que é o primeiro
carro e o de maior exposição na avenida, seja real ou virtual. Você começou o
seu desfile sem a essência do seu enredo, sem assombrações.
Tema enredo e exploração
9,9
Senti falta da Lua Cheia, acho que ela podia muito mais nesse enredo
que é um enredo sobre assombrações. A Lua cheia veio de ‘’Lua Cheia de amor’’,
as assombrações vieram depois.
Acho o setor 2 e 3 bem parecidos, só mudam as ‘’nacionalidades’’ das
assombrações. O ‘’ritmo’’ dos setores é
o mesmo são as assombrações caindo no samba. Acho que poderia ter existindo uma
interação muito maior entre a Lua cheia e as assombrações.
Me causa um pouco de incomodo essa mistura de mitologia grega, com
folclore nacional e mais lobisomem tudo no mesmo setor 2. O autor inventou de
fazer essa divisão e acabou poluindo o enredo. Que misturasse tudo desde o
começo ou deixasse tudo bem separado. Os lobisomem poderiam ter vindo no AA com
as Bruxas, em vez dessa festinha zen broxante do Abre Alas. Afinal o enredo é
magia da Lua Cheia ou Assombrações e Lua Cheia? Acho que o autor caiu sem
perceber em uma armadilha que ele próprio criou. Imagine, uma escola que propõe vir com
assombrações, mas no Abre-Alas mostrando energias positivas, amor?
Enredo – 9,9 É um bom enredo, tem
passagens interessantes, brinca bastante, propõe muitas brincadeiras, este é o
seu grande mérito. Mas tematicamente essas pequenas falhas comprometeram o
conjunto geral.
De 2009-2014 Ramos
vira um bairro...
0,9 Impressão visual – O texto poderia ser
mais caprichado na sua apresentação.
0 Introdução
Explicação – 8
Não é bem apresentado, chega nem ter um ponto final para separar
uma frase e outra.
Desenvolvimento – 7
Não apresentou
Tema e exploração
temática 8
É uma proposta de enredo bastante incompleta. É um bom tema, mas que
está ainda muito incompleto carece de mais cuidado.
Enredo – 8
É uma idéia que precisa ser mais amadurecida, também questiono se a
delimitação 2009-2014 não limita ainda mais o enredo. Deveria trazer Ramos
inteira para a avenida, ter mais coisas para tratar, caprichar no texto e aí
sim pensar no título.
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