Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Enredo 10 - Nosso Bloco tá na rua- O carnaval de rua do rio, suas canções e seus blocos.

Nosso Bloco tá na rua- O carnaval de rua do rio, suas canções e seus blocos.


Introdução
            O carnaval de rua do Rio de Janeiro, antes com manifestações bastante parecida com o entrudo português, começa a manifestar sua identidade quando imigrantes portugueses, conhecido como zé pereira bateram seu bumbo e geraram os cordões e os blocos, que se desenvolveram até chegarem ao que hoje conhecemos. Eles espalharam sua alegria pela cidade maravilhosa e sua festa serviu de motivação para que Chiquinha Gonzaga criasse os primeiros sons do ritmo que até hoje arrasta multidões nos quentes fevereiros desse paraíso tropical. Ao som dessas canções amigos se reuniram e somaram-se a outros amigos, e quando se viu inimigos já dançavam de mãos dadas nos tão afamados blocos carnavalescos. Nascido da mesma vontade de festejar que as escolas de samba, o carnaval de rua do rio de janeiro recebe nossa homenagem, através de suas marchinhas e de seus blocos.


Sinopse
            Quando zé pereira beteu seu bumbo, não imaginavam a multidão que estavam arrastando. Suas batidas originaram três manifestações carnavalescas, as grandes sociedades (que com seu luxo garantia a folia das elites), o rancho (uma espécie de cortejo real da folia) e os blocos e cordões, que garantia ao povo em geral, os 4 dias de folia. Foi para um cordão que Chiquinha Gonzaga compôs “ô abre alas”, que seria considerada a primeira marchinha, ritmo que embalaria os blocos, que surgiriam por toda a cidade ao longo do século XX. Depois da canção de Chiquinha surgiram tantas outras, e toda essa profusão de composições nos permitem traçar um panorama do que era o carnaval nos tempos idos.
            Podemos perceber que o carnaval criava o cenário para o surgimento e celebração de muitas histórias de amor. No oba oba da folia Colombina conheceu pierrô, mas logo o trocou por arlequim, o poeta se apaixonou pela dama das camélias e ficou com o coração no ritmo do balancê. E como esquecer as musas que inspiraram os malandros cariocas a se declararem no melhor ritmo carnavalesco. E aqui somos democráticos, tem vez pra aurora, Maria bonita, a chiquita bacana, e claro, a mulata. Mas musas mesmo são as donas das vozes que embalaram-nos na folia, como Dalva  de Oliveira  e Emilinha.
            Mas se o amor decepciona, não se entristeça, é carnaval. Venha rir das coisas do dia a dia. Ria da falta de cabelo, da pipa do vovô, do calor infernal! Venha por em prosa o cotidiano, a falta de dinheiro, a desconfiança com a cabeleira do zezé, mas calma, se alguém se irritar é melhor levantar a bandeira branca! Afinal é carnaval.
            E nessa euforia alguém já disse “Quem não chora não mama”, e isso faz-nos lembrar o Bola Preta, que surgiu há quase um século, e serviu de inspiração para tantos outros blocos lotarem as ruas do rio. O que seria de nosso carnaval sem eles? Sem a boa rivalidade do Cacique com a Onça? E quando pensaram que o carnaval de rua agonizava, o Rio de Janeiro colocou o bloco na rua e novamente arrastou a multidão. Afinal, isso só poderia mesmo acontecer na cidade que tem uma autêntica marchinha como seu hino!



Desenvolvimento

Comissão de Frente: 1846- Zé pereira bate o bumbo

Ala1: Arlequins malandros- O carnaval carioca
Ala2: Grandes Sociedades- O luxo a desfilar
Ala3: Ranchos- um cortejo musical
Ala4: Cordões- Um carnaval popular

Alegoria 1: Ô abre alas- Consagração da Rosa de Ouro

Ala5: Chiquinha Gonzaga- Folia no piano
Baianas: Jardineiras
Tripé com velha guarda: O bonde da saudade
Ala7: Touradas em Madri
Ala8: Taí, Carmem Miranda

Alegoria 2: Carmem miranda, Pra você gostar de mim

Ala9: Amor de Carnaval
Ala10: Balancê- Quando por mim você passa

Mestre sala e porta bandeira:  Pierrô e Colombina

Ala11: A dama das camélias

Alegoria 3: Mascara Negra- Um amor de Carnaval

Ala12: Aurora
Ala13: Maria Bonita (Levanta vai fazer café)
Ala 14: As pastorinhas
Tripé: Doces Vozes (Dalva e Emilinha)
Ala 15: Chiquita bacana
ala 16 (passistas): Mulata bossa nova

Alegoria 4: O teu cabelo não nega- A musa do lalá

Ala16:  nós, os carecas
Ala17: Cachaça não é água
Ala18: A pipa do vovô
Tripé: Se a canoa não virar
Ala19: Mamãe eu quero

Alegoria 5: Ala la ô ô- O Saara é aqui

Ala20: ME dá um dinheiro aí
Ala21: Cabeleira do zezé
Ala22: Maria sapatão
Ala23: bandeira Branca
Ala24: Chuva, suor e cerveja


Alegoria 6: Quem não chora não mama- Cordão do Bola Preta

Ala25: Bloco de sujo
Ala26: Pelas Ruas do Rio
Bateria: Cacique de Ramos
Tripé: Ô cacique, olha o bafo!
Ala27: Bafo da onça

Alegoria 7: Eu quero é botar o bloco na rua

Ala28: Monobloco
Ala29: Simpatia é quase amor
Ala30: Banda de Ipanema
Ala31: Carmelitas
Ala32: Nosso bloco tá na rua

Alegoria8: Cidade Maravilhosa- A marcha que virou hino



Autor: Rodrigo B.
 (Obs: peço não divulgar o e-mail sem a minha autorização)



Fontes:








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