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domingo, 8 de junho de 2014

Enredo 5 O País da Corrupção

                                                                   Enredo

                                 O País da Corrupção
                                   Autor: Tony Mancini


                                Justificativa
Nossa breve história da corrupção pode induzir à compreensão que as práticas ilícitas reaparecem como em um ciclo, dando-nos a impressão que o problema é cultural quando na verdade é a falta de controle, de prestação de contas, de punição e de cumprimento das leis.


                                    Sinopse

Práticas de ilegalidade no Brasil, que temos registro, datam do século XVI no período da colonização portuguesa. O caso mais frequente era de funcionários públicos, encarregados de fiscalizar o contrabando e outras transgressões contra a coroa portuguesa e ao invés de cumprirem suas funções, acabavam praticando o comércio ilegal de produtos brasileiros como pau-brasil, especiarias, tabaco, ouro e diamante.
A mão-de-obra escrava, na agricultura brasileira, na produção do açúcar. De 1580 até 1850 a escravidão foi considerada necessária e, mesmo com a proibição do tráfico, o governo brasileiro mantinha-se tolerante e conivente com os traficantes que burlavam a lei. Políticos, como o Marquês de Olinda e o então Ministro da Justiça Paulino José de Souza, estimulavam o tráfico ao comprarem escravos recém-chegados da África, usando-os em suas propriedades.
 Instauração do Brasil República, outras formas de corrupção, como a eleitoral e a de concessão de obras públicas. O Visconde de Mauá, por exemplo, recebeu licença para a exploração de cabo submarino e a transferiu a uma companhia inglesa da qual se tornou diretor em troca de 120 mil libras.
República, proclamada em 1889, o voto de “cabresto” foi a marca registrada no período. O proprietário de latifúndio apelidado de “coronel” impunha coercitivamente o voto desejado aos seus empregados, agregados e dependentes. Outra forma constante de eleger o candidato era o voto comprado, ou seja, uma transação comercial onde o eleitor “vendia” o voto ao empregador. A forma mais pitoresca relatada no período foi o voto pelo par de sapatos. No dia da eleição o votante ganhava um pé do sapato e somente após a apuração das urnas o coronel entregava o outro pé. Caso o candidato não ganhasse o eleitor ficaria sem o produto completo.
Uma prática eleitoral inusitada ocorreu em 1929, durante as disputas eleitorais à presidência entre os candidatos Júlio Prestes (representante das oligarquias cafeicultoras paulista) e Getúlio Vargas (agregava os grupos insatisfeitos com o domínio das oligarquias tradicionais). O interesse do grupo que apoiava Getúlio Vargas, acrescido da crise da Bolsa de Nova York, que levou à falência vários fazendeiros, resultou numa reviravolta do pleito eleitoral. Sob acusações de fraude eleitoral, por parte da aliança liberal que apoiava o candidato derrotado, e da mobilização popular (Revolução de 30), Getúlio Vargas tomou posse como presidente do país em 1930. 
Durante as campanhas eleitorais de 1950, um caso tornou-se famoso e até hoje faz parte do anedotário da política nacional: a “caixinha do Adhemar”. Adhemar de Barros, político paulista, era conhecido como “um fazedor de obras”, seu lema era “Rouba, mas faz!”. A caixinha era uma forma de arrecadação de dinheiro e de troca de favores. A transação era feita entre os bicheiros, fornecedores, empresários e empreiteiros que desejavam algum benefício do político.
O período militar, iniciado com o golpe em 1964, teve no caso Capemi e Coroa- Brastel uma amostra do que ocultamente ocorria nas empresas estatais. o caso revelou: a estreita parceria entre os grupos privados interessados em desfrutar da administração pública, o tráfico de influência, e a ausência de ordenamento jurídico.
Durante as eleições para presidente em 1989 foi elaborado um esquema para captação de recursos à eleição de Fernando Collor. um grande esquema de captação de dinheiro com base em chantagens e compromissos que lotearam previamente a administração federal Esse esquema ficou conhecido como “Esquema PC”, sigla baseada no nome do tesoureiro da campanha, Paulo César Farias, e resultou no impeachment do presidente.
Sete deputados (os tais “anões”) da Comissão de Orçamento do Congresso faziam emendas de lei remetendo dinheiro a entidades filantrópicas ligadas a parentes e cobravam propinas de empreiteiras para a inclusão de verbas em grandes obras. Ficou famoso o método de lavagem do dinheiro ilegal: as sucessivas apostas na loteria do deputado João Alves.
Comerciantes e ambulantes (mesmos aqueles com licença para trabalhar) eram colocados contra a parede: se não pagassem propinas, sofriam ameaças, como ter as mercadorias apreendidas e projetos de obras embargados. O primeiro escândalo estourou em 1998, no governo de Celso Pitta. Dez anos mais tarde, uma nova denuncia deu origem à Operação Rapa.
Empresários, funcionários e lobistas do Ministério da Saúde desviaram dinheiro publico fraudando licitações para a compra de derivados do sangue usados no tratamento de hemofílicos.
Investigações apontaram que os donos da empresa Planam pagavam propina a parlamentares em troca de emendas destinadas à compra de ambulâncias,
Segundo delatou o ex-deputado federal Roberto Jefferson, acusado de envolvimento em fraudes dos Correios, políticos aliados ao PT recebiam R$ 30 mil mensais para votar de acordo com os interesses do governo Lula.







                        
                        Desenvolvimento

                                           Setor (1)
Comissão de frente: “Os larápios” – Grandes “ladrões” da historia, exemplos: Marques de Olinda, Visconde de Mauá, Getúlio Vargas, PC Farias e Roberto Jeferson e alguns.
Alegoria (01) Abre- Alas: (Carro Síntese) “Por água abaixo” – Carro que lembra uma rede de canos e esgotos, coberto de dinheiro e ouro.

                                           Setor (2)
Ala: 0 1 – “O pau do Brasil” – Representa a venda ilegal de pau Brasil.
Ala: 0 2 – “Os Tabacos” – Representa a venda ilegal de Tabaco no Brasil.
Ala: 0 3 – “Diamantes são baratos” – Representa o tráfico de diamantes no país.
Ala: 0 4 – “Senhor da Propina” – Representa o senhor das terras na produção de açúcar que pagavam propinas para tráfico de escravos.
Ala: 0 5 – “Negro livre, Negro preso” – Ala coreografada, representando os escravos tentando fugir e impedidos pelos “senhores”.
Alegoria (2): “Fazenda de negócios” – O carro representa uma grande fazenda de açúcar onde também vemos vendas de produtos ilegais, como ouro, diamante, prata.

                                                        Setor (3)
Ala: 0 6 – “O Cabo do Visconde” – Representa a licença para exploração do cabo submarino.
Ala: 0 7 – “O Cabresto do Coronel” – Representa a imposição dos coronéis nos votos de seu desejo para seus empregados.
Ala: 0 8 – “Por um Par de Sapatos” – Representa o par de sapatos dados ou não, pelos coronéis para quem vota-se em quem eles queriam.
Ala: 0 9 – “Manda quem pode, obedece quem tem juízo” – Ala coreografada. Representa os empregados dos grandes latifúndios sendo obrigados a votar conforme foram obrigados.
Alegoria (3): “O Voto Certo” – O carro representa um “latifúndio eleitoral” placas, santinhos, palanque.  Tudo lembrando uma eleição.

                                             Setor (4)
Ala: 10 – “As Damas Eleitoreiras” – Ala das Baianas: Representa as esposas dos corruptos.
 Ala: 11 – “Julinho o Bobinho” – Representa Júlio Prestes que foi enganado nas eleições de 1929
Ala: 12 – “Gegê o Esperto” – Representa Getúlio Vargas, com suas armações, junto com seus aliados venceu a eleições.
Ala: 13 – “De Bolsa Vazia” – Representa a bolsa de valores de Nova York, sua queda em 1929 fez muitos ricos da época, perder dinheiro. Tendo um papel importante no resultado final das eleições.
Ala: 14 – “Pobres Ricos” – Ala dos Compositores – Representa os empresários que perderam dinheiro e as eleições de 1929.
Alegoria (4): “A Urna de Gegê” – Carro faz alusão a uma grande bolsa de valores onde o dinheiro é trocado por votos, e o “Poderoso Chefão” é Getúlio Vargas.  

                                          Setor (5)

Ala: 15 – “A Caixinha do Adhemar” – Representa o politico Adhemar de Barros, conhecido como “Fazedor de obras” ficou famoso com seus esquemas para beneficiar quem quisesse favores políticos.
Ala: 16 – “Rouba Mais Faz” – Lema de Adhemar de Barros que ficou famoso no anedotário brasileiro.
Ala: 17 – “Militantes Estatais” – Representa no caso Capemi e Coroa- Brastel uma amostra do que ocultamente ocorria nas empresas estatais

1°Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: “Força e Coragem” O Casal representa os poucos que tiveram a coragem de lutar contra o sistema corrupto da época.

Ala: 18 – Bateria: “Soldados da Fortuna” – Representam os militares da época que com seu poder, influenciavam a politica e a administração publica.

Ala: 19 – Alas das Passistas: “Gatinhas Espertas” – Representam as mulheres de vida “fácil” que recebiam vantagem em troca de favores sexuais com os corruptos.
Alegoria (5): “A Empresa Militar” – Representa um o governo militar, como um quartel industrial. Mostra soldados, políticos, sendo fabricado em indústrias para infiltra-los no setor publico do país. Tudo dentro de uma decoração do carro que remete a época.


                                          Setor (6)
Ala: 20 –  “Com Aquilo Roxo”- Ala que remete ao ex-presidente Fernando Collor e seu escândalo de captação de dinheiro.
Ala: 21 – “No Bigode do PC” – Representam o famoso ESQUEMA PC, e seu principal personagem Paulo César Farias.
Ala: 22 – Ala das Crianças: “Os Anõezinhos” – Representa o famoso esquema de João Alves com a loteria do país.

2°Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: “Sorte e Azar” O Casal: Ela representa a sorte, dos corruptos, linda e luxuosa. Ele representa o azar do povo, sem cor, sem brilho e pobre.
Ala: 23 – Velha Guarda: “Os vitoriosos” Representam todos os que se deram bem e saíram impunes dos esquemas.
Alegoria (6): “Pizza No Planalto” – O Carro mostra o palácio do planalto como uma enorme pizza, junto com elementos que lembram jogos de loteria e bingo.


                                           Setor (7)

Ala: 24 – “Olha o Rapa” – Representa o esquema de propina que os ambulantes de São Paulo sofriam para trabalhar.
Ala: 25 – “Sangue Bom” – Representa a fraude no Ministério da Saúde, desviaram dinheiro publico fraudando licitações para a compra de derivados do sangue usados no tratamento de hemofílicos.
Ala: 26 – “Sanguessugas” – Representa o esquema de propina em troca de emendas para compra de ambulâncias.
Ala: 27 –  “Jeffinhos” – Ala representa Roberto Jefferson principal delator do esquema “mensalão”
Ala: 28 – “Olha a Mesada” – Representam os políticos de bolso cheio.
Alegoria (7): “Os Inocentes” – O Carro representa uma prisão que lembra o senado federal feita de caixas de remédios roubados, carcaças de ambulâncias. Vemos prisioneiros cuja roupa é feita de dinheiro e outros de terno representando os mensaleiros.



 Contato: kgbrs@hotmail.com





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