Espelhos da imaginação aos moldes do corpo
a casa de bonecas do Ninho do Yata
GRESV Ninho do Yata
Fundação: 22/02/2016
Escola Madrinha: GRESV 18 KLT's
Cores: Azul, laranja e prata
Símbolo: Yatagarasu
Presidente e Carnavalesco: Humberto Mansur
Diretor de Carnaval: Diego Pilintra
Diretor de Harmonia: Moisés Zileão
Título do enredo: “Espelhos da imaginação aos moldes do corpo -
a casa de bonecas do Ninho do Yata”
a casa de bonecas do Ninho do Yata”
Setores: 6
Número de alas: 24
Número de alegorias: 6 alegorias e 2 tripés
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Hermes e Diana Abayomi
Coreógrafa da Comissão de Frente: Nádia de Oliveira
Bateria: Asas da Revolução - 288 ritmistas
Mestra de Bateria: Mestra Niágara
Intérprete: Luana D'Arc
"O mundo é nosso! Alô, comunidade do Ninho do Yata! Abre as asas!"
Introdução
Fugindo um pouco do estilo proposto de “escola revolucionária”, o G.R.E.S.V. Ninho do Yata vem apresentar ao Concurso Brasileiro de Enredos um enredo mais tradicional sobre os bonecos e bonecas.
O dicionário Michaelis define “boneca” como:
”Brinquedo de criança, especialmente de menina, que representa, geralmente em ponto pequeno, um ser humano, quase sempre uma criança, feito de massa de papel, celuloide, pano, louça etc.”
Escrita desta forma, a primeira impressão que pode-se ter é que a boneca é um mero objeto. Mas existe todo um fascínio que os bonecos podem causar. Há de se pensar que a boneca nada mais é do que uma forma do ser humano projetar sua própria forma e, através dela, demonstrar coisas as quais ele seria incapaz naturalmente.
Um boneco pode, inocentemente, sonhar voar.
Um boneco pode canalizar a fé de todo um planeta.
Um boneco pode assustar aos que não lhe esperam.
Um boneco pode muito mais do que qualquer humano pode.
E é por isso que a Revolucionária virá transformar este fascínio em desfile.
Porque, um dia, alguém foi tão inteligente a ponto de acreditar que esse mero brinquedo mudaria a história da humanidade.
E mudou.
Sinopse
Era uma vez a boneca.
Um mero brinquedo,
Uma brincadeira,
Uma história enorme,
Uma reflexão,
O que você quiser.
Tudo que sua imaginação puder.
Ferramenta da alma
Que quer se sentir livre
Ou fazer o que seu corpo
Nunca permitirá.
Não é um mero brinquedo.
A boneca ganha vida
Sempre que um ser humano
Assim desejar.
Elas existem desde a criação
E até o nunca mais ainda vão existir.
Carregam em sua história
As civilizações mais antigas
Que a humanidade conseguiu descobrir.
Babilônia, Egito, Grécia e Roma?
Dali elas vieram, e dali partiram,
E quando as fábricas surgiram,
As portas pro mundo se abriram.
Assim, a boneca vira semente
E se espalha pelo ar
E brota no mundo todo
E toma uma forma em cada lugar.
Salve ao Espírito Santo.
Salve a quem cruzou o mar.
Olá ao ser que virá.
Olá ao ser que veio e dentro está.
Sob as águas ou sob o sol.
Guiando o cortejo de um orixá.
Se tantos brincaram,
Por que não vamos brincar?
Tantos para observar,
Os que sempre voltam pra brincadeira,
Os que dançam conforme os mestres mandam,
Os que não param de falar.
As bonecas do mercado,
Do coração,
Ou daqueles que quiseram se eternizar.
Ou mistificar com os vodus.
Ou assombrar com as lendas urbanas.
Ou festejar em Olinda.
Ou crescer e alcançar a mocidade.
Ou brilhar e fazer sua estrela reluzir.
Ou cultivar as novas gerações.
E por que não plantar a semente da diversidade?
Então, vamos brincar?
Lembrar de todos que já conseguiram se eternizar?
Pinóquio, aquele que nunca mais mentirá?
O Soldado de Chumbo, que tanto sofreu por amar?
O Quebra-Nozes, no dia em que bate o Sino de Belém?
Woody e Buzz, que foram ao infinito e além?
As Damas das Rosas que buscam seu criador?
Ou até mesmo Emília, cheia de cores e toda prosa?
Não, vamos de Barbie, e viva o mundo cor-de rosa!
Saiba que se você está aqui, você não veio para ficar parado.
É no desfile da Revolucionária que cada boneco será eternizado.
Nesta poesia que se alonga cada vez mais,
Ou prosa que ninguém entenderá jamais,
Terminamos por contar como irá sambar
E brincar sob a bandeira azul, laranja e prata
Essa bela escola de samba que se chama Ninho do Yata.
Apresentação
Setor 1
A forma da alma
O primeiro setor do desfile mostra um lado imaginativo das bonecas, exibindo elas como algo que vai além de uma mera imagem física do ser humano.
Comissão de Frente
A projeção da mente
A comissão de frente do desfile apresenta as bonecas como algo que permite ao ser humano destacar-se de sua forma física e mostrar sua imagem conforme seus pensamentos. Com movimentos inspirados no espetáculo de balé Coppelia, a comissão trará 13 integrantes com pinturas corporais simulando articulações de bonecos, sendo que um deles será uma bailarina em vestes brancas (com uma irmã gêmea) e os demais representam “as projeções da mente”, vestindo um verde-claro. Junto da comissão de frente, vem um tripé em forma de palco de balé. A coreografia da comissão de frente tem como principal característica a bailarina tentando imitar as posições feitas pelas projeções, sendo auxiliada em sua tarefa por uma décima quarta componente, uma segunda bailarina (a outra irmã gêmea) que replica seus movimentos e veste trajes em cor de esmeralda. Esta segunda bailarina representa “a boneca que se torna a projeção da mente”.
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira #01
Os espelhos da imaginação
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira vem representar as bonecas como algo que nasce da imaginação do ser humano e que reflete várias de suas características. As fantasias terão cores prateadas, com a saiada porta-bandeira tendo centenas de espelhos irregulares, criando um efeito caleidoscópico.
Carro Alegórico #01 (Abre-Alas)
O coração das bonecas
A imagem do carro abre-alas é de uma boneca que, apesar de não ser um ser vivo, assume tantas características de um quanto possível a partir da mente da pessoa que a maneja. O carro abre-alas tem uma enorme boneca com seu peito aberto e um coração humano extremamente detalhado, parecendo ao máximo um coração vivo, pulsando. Ao seu redor, tons de verde dando a impressão de mágica.
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Setor 2
Bonecas primordiais
O segundo setor do desfile visa mostrar os registros e crenças mais antigos que envolvem as bonecas e conceitos de imagem humana que se aproximam do que hoje chamamos de “bonecas”.
Ala #01
O barro da criação cristã
A religião cristã conta a história de que o primeiro ser humano, Adão, era um boneco de barro criado à forma de Deus. Sendo assim, a história dos bonecos pode ser traçada desde o princípio da humanidade segundo a fé de uma das maiores religiões da história. A fantasia da ala tem a cor marrom representando o barro e folhas em forma de cruz, remetendo à representação comum de Adão no Jardim do Éden.
Ala #02
Da Babilônia em alabastro
Os registros históricos mais antigos referentes a algo similar às bonecas atuais foram encontrados na civilização babilônia, sendo feita de alabastro e tendo membros articuláveis. A fantasia da ala traz uma cor amarelo-clara e traz no costeiro formas humanas nascendo em jardins, fazendo referência aos Jardins Suspensos da Babilônia.
Ala #03
Com os egípcios para o outro mundo
No Egito antigo, as bonecas eram relacionadas com o famoso ritual de mumificação: possessões pessoais eram costumeiramente enterradas com múmias para serem enviadas para o submundo, e bonecos eram colocados nos túmulos para representar as pessoas próximas. A ala tem uma fantasia inspirada em um sarcófago, com um Ankh no peito e bonecos em forma de hieroglifos nos ombros.
Ala #04
A-gregando valor
Na Grécia, as bonecas eram utilizadas em rituais representando a fertilidade e em oferendas à Ártemis, Afrodite e vários outros deuses, antes dos casamentos. A fantasia é primariamente branca e traz um desenho de uma garota brincando num costeiro.
Ala #05
Semente da moda em Roma
Foi no antigo Império Romano que os primeiros traços da moda representada por vestimentas em bonecos apareceram. Além de oferendas similares às gregas, os bonecos romanos começaram a representar mais suas vestes. A ala veste trajes clássicos romanos com estampas de bonecos nos adereços.
Carro Alegórico #02
Alemanha - casa, fábrica e porta para o mundo
O carro alegórico que encerra o setor remete ao início da produção em massa de bonecas, datada do século XV na Alemanha. Através da produção fabril, a boneca tornou-se um objeto muito mais difundido pelo mundo. O carro alegórico mistura em uma só as formas de uma fábrica e de uma casa de boneca, utilizando contrastes entre cores escuras, cores claras, partes desmontáveis e integrantes escondidos trabalhando. O carro é composto de materiais leves, podendo ser montado de diversas formas na avenida, e possui uma parte grande que é aberta em frente às cabines de jurados, revelando um yatagarasu (símbolo da escola) de brinquedo.
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Setor 3
Cada um de um jeito, todos brincam
O terceiro setor do desfile apresenta as culturas e formas diferentes que as bonecas assumiram em diferentes lugares do mundo.
Ala #06 (coreografada)
Tarasque - que chova o Espírito Santo
O Tarasque é um exemplo de boneco francês de aparência monstruosa, utilizado em rituais pentecostais principalmente no sul do país. Esta ala é especial, contendo componentes fantasiados de criaturas monstruosas que carregam efeitos especiais para fazer parecer que estão em chamas - referências às línguas de fogo pentecostais.
Ala #07 (Baianas)
Abayomi - a esperança de além-mar
As Abayomis são um tipo de boneca altamente ligado à cultura africana e ao sofrimento dos povos afros com a escravidão. As abayomis são um tipo de boneca, feitas somente com pedaços de pano (geralmente rasgados das saias das mulheres africanas) e através de nós, que eram entregues às crianças africanas nos navios negreiros para acalmá-las durante as viagens pelo mar. As baianas vestem saias típicas africanas e bem coloridas, porém rasgadas em vários pontos irregulares. Seus chapéus são pretos e montados apenas com nós.
Ala #08
Mfengu - presente aos novos tribais
Na tribo sul-africana Mfengu, bonecas são entregues aos casais recém-formados para que sejam dadas a seus primeiros filhos, e assim que estes nascem, eles recebem outra boneca para dar ao próximo filho. A fantasia desta ala é inspirada nas vestes do povo Mfengu, com um costeiro com grafismo de bebê.
Tripé #01
Matryoshka - existe muito dentro do ser
O tripé representa as bonecas matryoshkas russas. As matryoshkas possuem um formato diferente da maioria das bonecas, lembrando o joão-bobo, e sua característica mais marcante é haver uma boneca dentro da outra, várias vezes. O tripé é uma matryoshka gigante com o desenho de uma passista, que abre através de um controle remoto para revelar outra dentro dela, e assim sucessivamente até a última abertura que revela uma passista de verdade.
Bateria
Teatro aquático - a aldeia na época de cheia
No Vietnã, existe uma tradição vindo dos aldeões onde bonecos são esculpidos e presos numa estaca de bambu, para então serem utilizados para encenar um teatro sobre as águas. Esta técnica era usada principalmente durante as cheias para entreter a aldeia. A bateria veste cores azuladas na parte de baixo da fantasia, branco na parte de cima e com pedaços de bambu no costeiro. O formato da fantasia é inspirado nos bonecos usados nesses teatros.
Ala #09 (Passistas)
Ningyou - tradições do sol nascente
No Japão, existem vários tipos diferentes de bonecas englobadas sob o nome “ningyou”. Alguns exemplos são bonecas ichimatsu, teru teru bozu, as bonecas da amizade, entre dezenas de outros tipos. Elas servem várias funções, desde inspirações para os teatros japoneses até marionetes mecânicas. As passistas da escola virão vestidas num traje grande na parte de cima, inspirado nas gueixas japonesas, comumente retratadas nessas bonecas.
Carro Alegórico #03
Calunga - conduzindo o maracatu
Os cortejos do maracatu no candomblé pernambucano são liderados pela boneca calunga, que representa um ser capaz de evocar ancestrais, antepassados e os deuses. A alegoria traz o formato de um enorme cortejo, com uma boneca negra na frente sendo acolhida por um manto dourado. O carro traz uma carruagem vermelha e bastante figuras em amarelo.
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Setor 4
Sob tantas formas
O quarto setor do desfile apresenta diversos tipos de bonecos e brinquedos similares inspirados na forma humana.
Ala #10
Joãozinho não treme na base
A ala representa o joão-bobo, também conhecido como joão-teimoso, um tipo de boneco que, devido a uma série de propriedades físicas, pode ser empurrado em massa e volta à posição inicial. A fantasia da ala é bem colorida, com bastante formas curvas, representando o formato clássico do joão-bobo.
Ala #11
Maria-onete
A ala representa as marionetes, bonecos articulados movidos através de uma série de fios ligadas a diferentes pontos de seu corpo. A fantasia da ala traz duas cruzetas (cruzes de madeira que são utilizadas para manipular os fios) no costeiro e mais duas nas mãos de cada integrante. Além disso, fios de cores claros estão amarrados em vários pontos diferentes da fantasia escura.
Ala #12
Fale por mim, boneco!
A ala representa os ventríloquos, bonecos utilizados em apresentações de ventriloquismo, isto é, fazer soar uma voz fazendo-a parecer vir de outra fonte. Os integrantes desta ala vestem uma máscara na boca para que não sejam vistas suas bocas se mexendo, e carregam um boneco ventríloquo em sua mão.
Ala #13
Fantástico em plástico
Esta ala representa os bonecos de plástico. Material mais comum dos bonecos “mundanos” dos dias atuais, o plástico é adequado para a produção em massa e, portanto, acaba sendo muito associado com a figura de bonecos em geral, em especial dos bonecos infantis. A fantasia apresenta o plástico em várias formas, sempre esculpido em vários tipos de bonecos, desde o plástico PET até um braço de boneca de plástico.
Ala #14
Tecendo a imagem humana
Apesar da dominância das bonecas de plástico no mercado, ainda há aqueles que preferem as de pano. Materiais têxteis também são bem comuns no relativo à produção de bonecas e costumam levar preferência daqueles que preferem uma brincadeira menos artificial. A ala carrega uma agulha gigante na mão com um fio saindo dela e formando a fantasia toda até o costeiro, onde ela toma a forma de uma boneca.
Carro Alegórico #04
Nós também somos arte
O setor se encerra com uma homenagem aos bonecos que aparecem como forma de arte, seja através de desenhos, esculturas, etc. O carro representa a figura de um boneco de pedra sendo esculpido e pintado, com ferramentas como picareta, pincel e panos na base do carro.
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Setor 5
Tudo o que o espelho espelha
O quinto setor do desfile mostra as diversas imagens, associações e funções que as bonecas tomam na sociedade hodierna.
Ala #15
Bonecas pra mistificar
Um exemplo da associação dos bonecos na sociedade é o vodu, comumente associado com bonecos nos quais algumas ações podem ser tomadas e “repassadas” para uma pessoa. Esta ala veste trajes roxos e carrega bonecas costuradas, além de agulhas no costeiro.
Ala #16
Bonecos para assombrar
Outro caso em que os bonecos ganham destaque é na criação e na propagação de lendas urbanas. Não raramente, as pessoas que criam essas histórias escolhem usar bonecos amaldiçoados para assombrar as pessoas que as ouvem. A fantasia tem detalhes de despedaçamento e cortes em cores vermelho-sangue.
Ala #17
Bonecos para festejar
Também é possível lembrar dos bonecos através do carnaval pernambucano da cidade de Olinda, que traz famosos bonecos em tamanhos enormes para a celebração, podendo estes serem religiosos, homenagens ou meras brincadeiras. Esta ala traz um costeiro gigante, de cerca de 3 metros, com uma cabeça de boneco nas costas, e fantasias cheias de cores.
Ala #18 (Comunidade)
Bonecas para crescer
Bonecas também aparecem durante festas de 15 anos na América Latina como símbolos da mocidade da garota que está debutando. Geralmente a jovem entrega sua boneca a uma menina mais nova, representando o fim de sua infância, e recebe um buquê de flores no lugar. Esta ala, exclusivamente feminina, é composta por adolescentes em trajes de luxo carregando a boneca de pano de seus aniversários de 15 anos.
Ala #19
Bonecos para brilhar
Um exemplo mais comercial da utilização das bonecas vem dos bonecos de pessoas famosas, que embora sejam feitos para questão de marketing em primeiro lugar, também inspiram muitas crianças que veem seus ídolos e podem brincar com eles. A fantasia desta ala veste roupas sociais formais, como terno, jeans e bota, e tem uma estrela na cabeça, além de um boneco no lugar da gravata.
Ala #20
Bonecas para criar
Os bonecos, até hoje, são frequentemente relacionados à intenção de criar bons pais no futuro, sendo para isso usados bonecos em que as crianças assumem o papel de figuras paternais e brincam de cozinhar, trocar fraldas, limpar a casa, entre outras tarefas que geralmente seriam feitas por adultos. A fantasia traz homens e mulheres vestidos com trajes de babá e um boneco bebê no colo tomando uma mamadeira de plástico.
Carro Alegórico #05
Bonecas para diversificar
O penúltimo carro alegórico do desfile apresenta os bonecos como uma maneira de apresentar novos caminhos para a sociedade, através da criação de bonecos que tornem as crianças mais atentas para a diversidade de raças e arquétipos sociais. O carro mostra crianças brincando com bonecos representando brancos, negros, heterossexuais, homossexuais, transgêneros, cisgêneros, entre outras dualidades sociais, ao redor de uma árvore frutífera.
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Setor 6
Quais de nós vocês conhecem?
O último setor do desfile mostra alguns bonecos e bonecas que ficaram famosos em diferentes lugares do mundo ou no mundo todo, como o próprio Brasil, Alemanha, EUA e Japão. Em geral, o setor fala de obras que têm bonecos entre seus personagens principais.
Ala #21
Meu nariz vai crescer!
A primeira ala do setor final representa o Pinóquio. Um boneco de madeira criado pelo carpinteiro Gepeto, a característica mais famosa de Pinóquio é o seu nariz, encantado pela fada Sininho, que cresce toda vez que ele mente. A ala traz os trajes clássicos do Pinóquio da Disney: chapéu amarelo, calças com suspensórios vermelhos e um nariz gigante falso.
Ala #22
Uma perna a menos, um amor a mais
A ala representa o Soldadinho de Chumbo, que em sua história, vinha numa coleção de bonecos, mas acabava se destacando entre eles pela anomalia de ter uma perna a menos e acabou embarcando numa história de amor, aventura e drama. A fantasia desta ala é vermelha, similar à do soldadinho, e leva um enorme coração cor-de-chumbo no peito, em referência ao final da história.
Ala #23
O príncipe Quebra-Nozes
Um dos balés mais famosos do mundo, o Quebra-Nozes conta a história de uma garota que se apega a um quebra-nozes em forma de boneco e que acaba se tornando real no meio da história. A ala traz uma fantasia de príncipe com uma cabeça gigante e vestes brancas, em referência ao quebra-nozes encantado.
Ala #24 (Crianças 1)
Ao infinito e sebo nas canelas!
O mundialmente famoso filme Toy Story fala sobre uma série de brinquedos que, sem que seu dono Andy perceba, são vivos e criam suas próprias aventuras. A ala mistura uma fantasia de caubói amarela (remetendo a Woody e Jessie) com os trajes espaciais e asas de Buzz Lightyear.
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira #02
Jun e Shinku
O mangá japonês Rozen Maiden traz uma história focada em bonecas batalhando. O protagonista, Jun, é selecionado para ser o mestre de uma boneca chamada Shinku que batalha com outras num jogo onde a vencedora tornará-se “a boneca perfeita”. O mestre-sala veste trajes casuais, representando a natureza reclusa de Jun, e a porta-bandeira veste os trajes de lolita gótica vermelhos de Shinku. Na ponta do mastro da bandeira do casal há uma rosa vermelha.
Velha Guarda & Crianças 2
A turma do Sítio apronta!
As histórias de Monteiro Lobato sobre o Sítio do Pica-Pau Amarelo são efêmeras na cultura brasileira. Tendo como uma de suas principais personagens a boneca falante Emília, até hoje tais histórias são difundidas para crianças e pessoas de todas as idades. A Velha Guarda homenageará também outros personagens da obra de Monteiro Lobato, vindo fantasiados de Tio Barnabé e Tia Anastácia. Junto deles virão várias meninas fantasiadas de Emília.
Carro Alegórico #06
Sou a Barbie Girl!
O desfile se encerra falando sobre a boneca mais famosa do mundo: a Barbie. Manufaturada desde 1959, a boneca desde então já vendeu mais de um bilhão de unidades, se tornou um ícone da cultura do novo tempo e se tornou sinônimo do sonho de muitas garotas. A alegoria final do desfile abusará e muito das cores branca e rosa, com araras de roupas, escadas rolantes, carros e vários outros estereótipos de mulheres das últimas décadas. Ainda assim, também aparecerão no carro exemplos de quebra desses estereótipos, como bonecas jogando futebol e videogame. A parte de trás do carro é um enorme trono rosa com uma Barbie sentada nele e um Ken se curvando a seus pés.
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Bibliografia
Enredo para o Concurso de Enredos da LIESE - 1ª Edição
& Concurso Brasileiro de Enredos - 10ª Edição
Por Humberto Mansur - https://www.facebook.com/humberto.mnz.3
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