Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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sábado, 27 de agosto de 2016

Enredo 1021: "Estação Primeira: a coroa, o surdo, os louros e as estrelas"

"Estação Primeira: a coroa, o surdo, os louros e as estrelas"





Ficha Técnica

Nome: Escola de Samba Virtual Flor de Açucena
Fundação: 15/07/15 (Um ano de dedicação aos Enredos)
Cores: Preto, Rosa e Branco
Símbolo: Flor de Açucena
Lema: "Tradições e Emoções"





Enredo: "Estação Primeira: a coroa, o surdo, os louros e as estrelas"
Setores: 04
Alas: 23
Alegorias: 04

Justificativa


Atual campeã do carnaval carioca, a Mangueira é uma das mais tradicionais escolas de samba do Brasil. Merecedora de toda homenagem, a Estação Primeira é a rainha dos carnavais e mesmo que não ganhe a competição sempre apresenta desfiles tradicionais, com o luxuoso verde e o exuberante rosa!

Mangueira é de Cartola, Delegado, Dona Neuma, Jamelão, Nelson Sargento, Dona Zica, Xangô, Luizito... Mangueira de vários sabores e mitos! Mangueira dos Doces Bárbaros, Chico Buarque, Maria Bethânia, da mulher brasileira e da festança; de Cuiabá, da Bahia e do Rio de Janeiro. Dona de uma sagrada e inovadora bateria, Mangueira de muitos títulos e de um Supercampeonato. A única Supercampeã do carnaval.

Precisa de mais alguma justificativa?

"Mangueira
O teu cenário é uma beleza, que riqueza
Mangueira {...}
{...} Essa gente que é bamba
E não pode parar
Verde, rosa, é mangueira..."

Argumento


"Lembranças de uma velha Manga...
O brasão é a marca de qualquer escola, a sua identidade. Nele conhecemos os ideais de cada agremiação e a mensagem que cada uma quer passar.
No símbolo da Mangueira, o surdo representa o samba; os louros, as vitórias; a coroa, o bairro imperial de São Cristóvão; e as estrelas, os títulos.
O símbolo da Estação Primeira é um importante fio condutor neste enredo. Sempre bom lembrar que este enredo não possui um desenvolvimento cronológico ao se tratar de um sonho, além disso não possui muitos detalhes antigos da história Mangueirense, pois é o sonho de um jovem que conheceu a Mangueira e seus mágicos desfiles em 2010, consequentemente, só os acompanham desde então."
Genilson Santos


Ontem tive um sonho...
Sonhei que estava em São Cristóvão, lá pelos anos 20, brincando de Carnaval nos mais famosos cordões do Rio de Janeiro. O tempo foi passando, os cenários mudando... Vejo-me agora em um rancho carnavalesco. A diversão ficou ainda mais glamorosa; vejo alegorias, seguimos um determinado enredo, as moças deixam mais colorida à passagem do nosso rancho e ali está o nosso casal de Baliza e Porta-Estandarte. O Baliza me lembra um Mestre Sala, talvez deve ser daí que surgiu o casal mais amado de uma escola de samba. Acabo de perceber que casal está armado... Um pouco estranho, mas deve ser normal para a época.

Continuo sonhando, agora que havia reunido os bambas para batucar no Bloco dos Arengueiros. Eis que surge Cartola, um jovem malandro, resolvendo fundar o Bloco Estação Primeira, junto com outros amigos Arengueiros.
Parece real. Na verdade aquele foi um sonho diferente, um sonho real!

Personagens marcantes da história mangueirense começaram a surgir. Despontou na frente o ilustre Xangô da Mangueira e sua bela harmonia, de repente escuto o marcante samba de 1994...

"Me leva que eu vou,
Sonho meu,
Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu..."




O som do fabuloso samba se confunde com a imagem da rainha de bateria brilhando sobre a orquesta de tamborins no desfile de 2014 e logo em seguida com as duas baterias do desfile de 2013; uma é verde, a outra rosa. Essas que são as cores mais representativas do carnaval carioca. O feminino do rosa e a esperança do verde, a delicadeza do rosa e a sorte do verde... Tem que respeitar!

"Eu vou cantar, pra vida inteira,
Pra sempre Mangueira,
Tem que respeitar..."





Tem que respeitar meu tamborim! Tem que respeitar meu pavilhão! Tem que respeitar Luizito. Apareceu logo após a harmônica entrada de Xangô da Mangueira, o Estandarte de Ouro da "Mulher Brasileira"... Tem que respeitar!
Luizito, chegou todo bamba pronto para cantar...

O sonho não termina. Como se fosse uma bela viajem no tempo, cada vez mais, aparecem novos personagens. Os dois intérpretes (Xangô e Luizito) aparecem agora em segundo plano para assistir a Mangueira passar.

"Vou no toque do tambor, ôôô
Deixa o samba me levar, Saravá!
É no dengo da baiana, meu sinhô
Que a Mangueira vai passar..."





A Mangueira passou...
Passou cheia de luz. Protegida, sagrada, amada! Passou, com a voz de Ciganerey, o título tão aguardado. O sonho parece realidade, me vejo assistindo pela televisão e gritando alegremente pela primeira vez: "-É, Campeã!"

"Salve, poetas e compositores..."

Os gênios dos Sambas Enredo. Os compositores da Mangueira guiados pela voz única de Jamelão.
Apareceu o ídolo Mangueirense. Todo charmoso e esbanjando formosura o intérprete mais amado do mundo do samba. A luz negra que miscigena as cores verde-e-rosa. Ah, Estação Primeira! Um sonho assim... Só acontece com Mangueira!

As imagens se misturam mais uma vez... É um sonho, não é! Nunca faz sentido. Estou na Sapucaí, novamente, mas agora assisto o desfile coberto por Jequitibá de 2013...

"...Meu samba é madeira,
É Jequitibá,
É poesia dedicada a Cuiabá"





O mesmo desfile em que a Manga ousou com as duas baterias. Desfile digno e merecedor do Estandarte de Ouro. A terceira vez que a escola conquista o Estandarte de Ouro e não vence, já havia acontecido em 1975 e 1990.

Olho para o arco da Sapucaí e vejo que está vindo um grupo de pessoas. Quem são? É um sonho de emoções. Haja coração!
Está vindo lá: Tantinho, Cartola, Nelson Sargento, Vó Licíola como se estivesse desfilando em 2005, Delegado e Dona Neuma

"Desperta amor,
Pra ver a Neuma na avenida..."


"...Com este time temos que ganhar
Somos da Estação Primeira
Salve o Morro de Mangueira"


Todos eles comemorando o único título que só a Mangueira tem, o título de SUPERCAMPEÃ do povo!
Sempre quis estar lá para poder comemorar e depois de 30 anos, desse título glorioso, pude festejar. Através do sonho consegui, além de ver o título, saudar aqueles Mangueirenses queridos!

Algo estranho.
Parece que vou acordar...

O tempo começa a correr... Lá se vão os títulos dos anos 30, 40, 50, 60, 70, 80... Olha só, Chico Buarque (Único título Mangueirense dos anos 90)... Novo século, anos 2000 representando o Nordeste, "Cabra da peste", e Maria Bethânia -No céu de lona- em 2016 agradece! Pensando que não... Só com a ajuda do santo em 2017!


Então abri os olhos.

Sensação ruim para quem viveu tudo isso em uma única noite. Quero voltar a sonhar, mas agora não volta mais...
Como disse, sonho é sonho. Quando acordamos, tudo acaba e mesmo que voltemos a dormir novamente, ele já se foi. A noite é uma criança, uma sapeca criança!

Só me resta escrever tudo aquilo que sonhei, para que nunca se esqueça dessa noite.

                                                                                                                    Carnavalesco: Genilson Santos

Samba Enredo


Em verde-e-rosa, vem Açucena
Minha pequena, quero ver-te desfilar
Sambando ao som do surdo um
Da supercampeã da maior festa popular

Em São Cristovão surgiu
A boemia, que fantasia,
Com os cordões e com os ranchos,
O morro aplaudiu a verdadeira,
Estação Primeira!

"Oh, sonho meu
Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu"
No peito o coração acelera
"Pra sempre Mangueira,
Tem que respeitar"

Meu dengo, baianas
Olha Jamelão!
Correndo entre os Jequitibás
Os meus ídolos
É com Cartola que Dona Neuma vai passar...

A Supercampeã do povo vem comemorar
Mangueira, Mangueira
Chama o Chico e Bethania pra sambar!



#Setor 01#
A coroa (Imperial de São Cristovão e as origens)

A coroa representa a origem da Estação Primeira de Mangueira. Assim como o setor, mostra o início e os primeiros blocos carnavalescos que deram o ponta pé no carnaval da verde-e-rosa.

Comissão de Frente
"Os Ranchos"

Menos primitivos que os cordões, os ranchos eram identificados com a classe média, enquanto as escolas de samba, em sua origem, eram identificadas com classes sociais mais baixas.
Apesar de originários do Rio de Janeiro, os ranchos chegaram a ser exportados para outros estados. Em Belém do Pará, ficou famoso o Rancho Não Posso Me Amofiná, que venceu diversas vezes o concurso de rancho local, e posteriormente transformou-se em escola de samba.
Os ranchos, destacaram-se por permitir a participação das mulheres nos cortejos carnavalescos e por trazerem inovações tais como: alegorias, uso do enredo, instrumentação de sopro e cordas e o casal de dançarinos baliza e porta-estandarte.
Três ranchos se destacaram em Mangueira: Pingo de Amor, Pérola do Egito e Príncipes da Mata.

A Comissão de Frente é a representação de um rancho carnavalesco. Vestidos com fantasias que lembram os primeiros desfiles de rancho, a coreografia acontece como um desfile. Sem elemento alegorico (Assim como no desfile de 2013 da Mangueira), a inovação esta na aparição de Cartola (Um ator, claro), no fim da coreografia.




Mestre Sala e Porta-Bandeira
"Baliza e Porta-Estandarte"

Os ranchos desfilavam com casal de dançarinos baliza e porta-estandarte, hoje conhecidos como mestre-sala e porta-bandeira, o casal de porta-estandarte e mestre-sala foi adaptado, posteriormente, pelas escolas de samba e tinha que tinham que dançar e ficar atentos a qualquer movimento. Nos primórdios, a enorme rivalidade entre os ranchos podia causar numa situação humilhante, que era a de ter seu estandarte roubado por um componente de um rancho rival. Naquele tempo o mestre-sala desfilava armado de navalha para proteger o pavilhão de sua agremiação. Em desfiles extras, não competitivos, não era incomum que houvesse provocações que terminavam em brigas entre diferentes agremiações.

As fantasias representam o primeiro Mestre-Sala e a primeira Porta-Bandeira. A coreografia está baseada nas coreografias primordiais do carnaval de ranchos.



Guardiões
"Guardiões, literalmente!"

Os Gurdiões são os gurdas que devem proteger o ilustre casal.
No início dos desfiles, principalmente os não-competitivos, o casal deveria desfilar armado para proteger seu pavilhão, literamente.

Fantasias em preto e branco, como elegantes saldados armados com canivetes, pois eram os canivetes que os balizas usavam para se proteger e proteger o seus pavilhões.

Abre Alas
"O Bloco Estação Primeira"

Por volta de 1920, surgiram os blocos com os elementos dos cordões e dos ranchos reunindo os "bambas" do batuque e que atuaram como células para mais tarde darem origem às escolas de samba. Somente na localidade conhecida como Buraco Quente havia os blocos da Tia Fé, daTia Tomázia, do Mestre Candinho e o mais famoso de todos, o Bloco dos Arengueiros. O Bloco dos Arengueiros adquiriu fama devido as brigas nos desfiles. Em 26 de fevereiro de 1992 o compositor Carlos Cachaça fez um depoimento gravado em Museu da Imagem e do Som, ele falando que um embate famoso foi o encontro dos Arengueiros com o Bloco Faz Vergonha, na Praça Maracanã.
Foi Cartola, que aos 19 anos, sentiu que era a hora de canalizar o dom natural dos malandros do bloco, a fim de mostrá-los de uma forma mais civilizada, com todo o potencial rítmico e coreográfico herdados do ancestral africano.
No dia 28 de abril de 1928, reunidos na Travessa Saião Lobato, nº 21, os arengueiros Zé Espinguela, "Seu" Euclides, Saturnino Gonçalves (pai de Dona Neuma), Massu, Cartola, Pedro Caim e Abelardo Bolinha fundaram o Bloco Estação Primeira. Este bloco esteve presente no primeiro concurso entre sambistas na casa de Zé Espinguela, em 1929, sendo um dos precursores das escolas de samba, junto com a Deixa Falar e a Portela.

Alegoria tras uma grande escultura de um homem negro na frente com movimentos com se estivesse batendo tambor. Pessoas fantasiadas como o bloco dos Arengueiros e atrás esculturas de Cartola, Zé Espinguela, "Seu" Euclides, Saturnino Gonçalves, Massu, Pedro Caim e Abelardo Bolinha.




#Setor 02#
O surdo (O samba e seus sambistas)

O Surdo representa a musicalidade da escola de samba carioca. Os ilustres sambistas e seus sambas que marcaram gerações.

Ala I
"Xangô da Mangueira"

Olivério Ferreira, de nome artístico Xangô da Mangueira foi um sambista, cantor e compositor brasileiro. Xangô da Mangueira iniciou-se no samba na escola de samba União de Rocha Miranda.
Na Mangueira, Xangô permaneceu pelo resto da vida, notabilizando-se como diretor de harmonia, cargo que ocupou por várias décadas. Foi também o intérprete oficial do samba da escola até 1951, sendo antecessor de Jamelão.

Em Verde-e-rosa, com um grade apito amarrado no pescoço (Como um colar) e adereço nas costas feito de plumas verdes estará representado a passagem de Xangô pela Mangueira.



Ala II
"Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu"

Me leva que eu vou
Sonho meu
Atrás da verde-e-rosa
Só não vai quem já morreu
Bahia é luz
De poeta ao luar
Misticismo de um povo
Salve todos orixás
Quem me mandou
Estrelas de lá
Foi São Salvador
Pra noite brilhar
Mangueira!
Jogando flores pelo mar
Se encantou com a musa
Que a Bahia dá
Obá berimbau ganzá
Ô capoeira
Joga um verso pra iaiá
Caetano e Gil ô
Com a tropicália no olhar
Doces Bárbaros ensinando
A brisa a bailar
A meiguice de uma voz
Uma canção
No Teatro Opinião
Bethânia explode coração
Domingo no parque amor
Alegria, alegria eu vou
A flor na festa do interior
Seu nome é Gal
Aplausos ao cancioneiro
É carnaval, é Rio de Janeiro

O classico dos classicos. O refrão que possui mais de 20 anos e ainda descreve, perfeitamente, o amor dos Mangueirenses.

Fantasias em um tom mais suave de verde, com plumas e adereços na cabeça feitos de penas.

Rainha de Bateria
Evelyn Bastos
"A luz sobre os tamborins iluminados"

Realizando o sonho de qualquer rainha de bateria, Evelyn Bastos conseguiu erguer-se sobre a orquestra de tamborins no desfile de 2014, em homenagem as festas brasileira.
A rainha foi suspensa e ficou alguns minutos em cima da bateria que no mesmo momento tocava apenas tamborins iluminados.

Fantasia parecida com a da rainha de bateria de 2014.



Ala III - Bateria I
"Um mar de rosa perfumando a passarela... Deixa a Mangueira passar!"

Eis que em 2013, no desfile da Mangueira, atrás da bateria havia outra, identificável pelo rosa quase rubro das fantasias. E, a certa altura, quando a sonoridade sugeria uma "paradinha", uma pausa de um compasso, o que vinha era a tempestade perfeita do terreno ao lado, e a bateria principal se calava. Presidente da escola, Ivo Meirelles avisou que queria um efeito parecido ao de um gol. Em alguns momentos, o que se viu foi o Brasil ganhando a Copa em casa, com o Maracanã lotado. Dizem os entendidos que a façanha só foi possível porque a Mangueira inteira sabia o samba, e cantava, sem parar. A Mangueira já ouviu e já cantou sambas muito melhores, mas é fato que neste carnaval foi, junto com a Vila Isabel, exceção na arte de fazer cantar. Não importa: o espetáculo, sob pena de uma ou outra atravessada nos extremos do desfile, foi incomparável, inimaginável.

Fantasias em rosa quase rubro, representa uma das cores marcantes da Mangueira. A primeira bateria representa a delicadeza da Magueira: Exclusivamente feminina.


Ala IV - Bateria II
"... Cercado pelo verde da esperança..."

Depois da parada longa da bateria em 2012, quando a escola cantou o enredo "Vou festejar, sou cacique, sou Mangueira" e ficou em sétimo lugar, a agremiação inovou novamente no desfile de 2013 ao levar para o sambódromo duas baterias. Ao todo, foram 500 ritmistas, que tiveram Gracyanne Barbosa como rainha.
A primeira bateria, "Maquinistas - no ritmo do trem de bamba", e a segunda, "Cozinheiros - o sabor cuiabano do tempero do samba", foram comandadas pelos mestres Ailton Nunes e Marrom.
Durante a apresentação, os dois grupos de ritmistas se alternaram no comando do samba, com uma breve parada
servindo para marcar a passagem de uma bateria para outra. Foram várias trocas a partir da metade do desfile.
Por diversas vezes a bateria fez ainda paradas para que integrantes da escola e público pudessem cantar o samba-enredo. Um segundo recuo, improvisado, foi usado para abrigar todos os ritmistas na metade final da apresentação.

Com fantasias em vários tons de verde, a segunda bateria vem trazendo toda esperança dos mangueirenses a cada ano em cada enredo proposto pela escola.



Ala V
"Pra sempre Mangueira, tem que respeitar!"

José Luís Couto Pereira da Silva, mais conhecido como Luizito, foi um intérprete de sambas-de-enredo brasileiro, que embora tivesse seu início na Caprichosos de Pilares, ficou conhecido por substituir Jamelão, no ano de 2007, quando o antigo intérprete estava internado em estado grave. Na Mangueira, em seu primeiro ano como intérprete, sofreu um princípio de enfarte durante umensaio técnico mas persistiu e cantou no desfile oficial, mesmo desobecendo a ordem médica e entre 2010 e 2012, fez parte dos Três Tenores com Zé Paulo e respectiviamente com Rixxah e depois Ciganerey, em 2013 com a aquisição de Agnaldo Amaral mais a continuação de Zé Paulo e Ciganerey, do Quarteto Fantástico com a eleição de Chiquinho da Mangueira a presidência da verde e rosa. Voltou a ser único intérprete da escola, onde inclusive recebeu um Estandarte de Ouro, em 2015.

Fantasias em verde com detalhes e bordados rosa vai mostrar Luizito e seus anos dedicados a interpretar os sambas da Estação Primeira. Essa fantasia traz o samba que deu ao interprete o Estandarte de Ouro. Na fantasia terá uma capa verde na parte detras e flores no adereço da cabeça.




Ala VI - Baianas
"No dengo da baiana, que a Mangueira vai passar..."

Em 2010, Ciganerey fechou contrato com a Mangueira, substituindo Rixxah no projeto dos Três Tenores; integrando com os também experientes Luizito e Zé Paulo Sierra um trio de intérpretes oficiais da agremiação. A escola conseguiu a 6ª colocação. O projeto foi repetido no ano seguinte e a escola obteve o 3º lugar, sua melhor colocação desde 2007. Em 2013, continuou na Mangueira, formando agora um quarteto de intérpretes oficiais. Depois da confirmação de sua saída da Mangueira, estava certo para formar dupla com Tiganá, na União de Jacarepaguá e especulado para assumir o posto de intérprete na Em Cima da Hora, onde ia cantar o antológico Os Sertões. Acabou acertando com a Inocentes, onde seria a nova voz oficial da escola além também, de permanecer na Mangueira, agora como apoio do carro de som.
No ano de 2016, retornaria pela quarta vez a frente do carro de som da Paraíso do Tuiuti. Mas com a morte de Luizito, cantor oficial da verde e rosa, Ciganerey reassumiu o posto de intérprete oficial da escola que sagrou-se campeã após 13 anos sem vitórias.

Ala das baianas fazum série de homenagens. Primeiro as próprias baianas, depois a Ciganerey que em seu primeiro ano como interprete oficial da Mangueira conseguiu sagrar-se campeão com a agremiação carioca. Por fim as fantasias em tons de vermelho e branco representam Oyá, a homenageada no enredo da Mangueira em 2016 junto a Maria Bethânia.




Ala VII - Compositores
"Poetas da Mangueira"

Ala representa todos os compositores da Mangueira. Todos aqueles que fizeram sambas concorrentes para as eliminatórias da Estação Primeira.

"... A minha pátria é minha língua,
Obra prima te faço imortal..."

A ala também recorda o enredo de 2007 da Estação Primeira de Mangueira, o qual homenageou a língua portuguesa.

Fantasias são ternos e calças rosas com gravatas verdes e caricaturas de importantes compositores desenhadas no terno, chapéu rosa com uma fita verde em volta. As mulheres também serão representadas com saias e blusas rosas (Col detalhes em verde) e uma flor verde na cabeça.

Alegoria 02
"O maior: Jamelão"

Nasceu no bairro de São Cristóvão e passou a maior parte da juventude no Engenho Novo, para onde se mudou com seus pais. Levado por um amigo músico, conheceu a Estação Primeira de Mangueira e se apaixonou pela escola de samba.
Ganhou o apelido de Jamelão na época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Começou ainda jovem, tocando tamborim na bateria da Mangueira e depois se tornou um dos principais intérpretes da escola.
Passou para o cavaquinho e depois conseguiu trabalhos no rádio e em boates.
A consagração veio como cantor de samba.
Entre seus sucessos, estão "Fechei a Porta" (Sebastião Motta/ Ferreira dos Santos), "Leviana" (Zé Kéti), "Folha Morta" (Ary Barroso), "Não Põe a Mão" (P.S. Mutt/ A. Canegal/B. Moreira), "Matriz ou Filial" (Lúcio Cardim), "Exaltação à Mangueira" (Enéas Brites/ Aluisio da Costa), "Eu Agora Sou Feliz" (com Mestre Gato), "O Samba É Bom Assim" (Norival Reis/ Helio Nascimento) e "Quem Samba Fica" (com Tião Motorista).
De 1949 até 2006, Jamelão foi intérprete de samba-enredo na Mangueira, sendo voz principal a partir de 1952, quando sucedeu Xangô da Mangueira. Em janeiro de 2001, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Na parte da frente da alegoria dez pessoas irão formar nomes de músicas de Jamelão e o próprio nome do sambista. Na  parte detras da alegoria está uma grande escultura de Jamelão com movimentos nas mãos e na cabeça. Por toda alegoria pessoas com fantasias que lembrem músicas do cantor como, por exemplo, "Exaltação à Mangueira" (Fantasias em verde e rosa com plumas e adereço na cabeça).

           




#Setor03#
Os louros (Personagens, imagens e cenários vitoriosos)

Os louros representam as vitórias da Estação Primeira de Mangueira.
Aquelas que renderam títulos, as que foram simbólicas e os personagens vitoriosos da agremiação.

Ala VIII
"Meu samba é madeira, é jequitibá..."

Fonte de inspiração para grandes artistas, o jequitibá foi cantado por muitos deles, como, por exemplo, na música "Jequitibá", do sambista da Mangueira José Ramos, que nos deixou em dezembro de 2001, parceiro de Cartola e grande compositor de sambas de terreiro da escola:

"...Ô ô ô ô ô
O jequitibá do samba chegou
Mangueira é uma floresta de
sambistas
Onde o jequitibá nasceu..."

Por ser bela e alta, fazendeiros costumavam derrubar outras árvores e preservar o jequitibá em suas propriedades.
A Estação Primeira de Mangueira usa o Jequitibá em seus enrendos e sambas sempre que pode:

"Meu samba é madeira,
É Jequitibá..."

"... A nossa Maria não é brincadeira,
É raça, é fibra,
É Jequitibá"

Fantasias marrom com ombreira representando as folhas do Jequitibá e nas costas o adereço com penas verde e preto.

Ala IX - Passistas
"O amor pela Mangueira"

DEVANIR FERREIRA, conhecido como Tantinho, era filho de Maria Mendes, que era conhecida no morro como Mendes. Tantinho nasceu e foi criado na Mangueira. Morava no fundo da casa de Dona Neuma, que sempre lhe alertava que a Mangueira só seria grande se todos fossem unidos. O amor pela Mangueira ensinado pelos mestres explica os sacrifícios que eram feitos para o sucesso do desfile da escola. Cresceu ouvindo sua mãe afirmar que, se tivesse que sacrificar um pouco a alimentação para a família sair, isso seria feito. Era a lição que se passava: se você gosta da Mangueira, você deixa de comer por causa da Mangueira: “Se minha filha me pede pra arrumar uma fantasia pra ela na Mangueira, eu me nego. Falo: minha filha, a única coisa que posso negar para você é isso. Você vai entrar de corpo e alma? Ou sair por sair? Tem muita gente lá do morro que ama aquela escola, louco pra entrar na escola, dar tudo de si. Não vou tirar a fantasia de uma pessoa dessas pra dar pra você por vaidade, pra dizer que saiu na Mangueira”, afirma Tantinho.

Representando o apaixonado Tantinho e a união mangueirense, representando o amor pela Mangueira e representando o morro da Mangueira as passistas estarão em verde com adereços e detalhas em rosa.



Ala X
"Cartola"

Já firmado como um dos maiores criadores do morro, ao lado do grande amigo Carlos Cachaça e Gradim, Cartola integrava uma turma de brigões e arruaceiros que, não por acaso, formaram o Bloco dos Arengueiros, em 1925, para brincar o carnaval. Esse bloco seria o embrião da Estação Primeira de Mangueira.
A ampliação e fusão do bloco com outros existentes no morro gerou, em 28 de abril de 1928, a segunda escola de samba carioca e uma das mais tradicionais da história do carnaval da cidade. Cartola, um dos seus sete fundadores, também assumiu a função de diretor de harmonia da escola, em que permaneceu até fins da década de 1930. O nome Estação Primeira foi escolhido porque, contando a partir da Central do Brasil, o morro de Mangueira ficava na primeira estação de trem de um lugar em que havia samba. Cartola compôs "Chega de Demanda", o primeiro samba escolhido para o desfile e que só seria gravado pelo compositor em 1974, para o disco "História das Escolas de Samba: Mangueira".

"Chega de demanda
Chega!
Com este time temos que ganhar
Somos da Estação Primeira
Salve o Morro de Mangueira"

Fantasias em verde e rosa representando o time de ouro da Mangueira. Além de uma homenagem ao Cartola.

Ala XI
"Nelson Sargento"

Sua mãe morava com um senhor de idade avançada, chamado Arthur Pequeno, que trabalhava como tecelão da fábrica de Tecidos Bom Pastor e era grande amigo de Alfredo Português, importante compositor da GRES Estação Primeira de Mangueira. Com o falecimento do companheiro, Rosa Maria teve muitas dificuldades para se manter com Nelson no Morro do Salgueiro. Alfredo Português convidou-a para morarem com ele em sua casa na Mangueira. Ele morava numa parte do morro conhecida como Santo Antônio. Alfredo Português era empreiteiro da construção civil e um excelente letrista. Era uma figura diferente naquele universo, um português que compunha sambas.
Nelson Sargento é o presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira.

"Samba,
Agoniza mas não morre,
Alguém sempre te socorre,
Antes do suspiro derradeiro.
Samba,
Negro, forte, destemido,
Foi duramente perseguido,
Na esquina, no botequim, no terreiro.
Samba,
Inocente, pé-no-chão,
A fidalguia do salão,
Te abraçou, te envolveu,
Mudaram toda a sua estrutura,
Te impuseram outra cultura,
E você nem percebeu."

Fantasias pretas no adereço das costas, da cabeça e a calça. A blusa será branca com pedras brilhantes. A manga da camisa será preta também. A fantasia representa o samba e a perseguição descrita por Nelson Sargento na música.

Ala XII
"Vó Lucíola"

"Em ano de centenários, vale lembrar que a integrante mais antiga da Estação Primeira de Mangueira, Lucíola Ribeiro de Jesus, carinhosamente chamada de Vó Lucíola, ex-baiana, completa nesta terça 107 anos de vida. Ela foi a primeira parteira no Morro de Mangueira, trouxe ao mundo a porta-bandeira Giovanna, o ex-presidente ebatual diretor de carnaval da Liesa, Elmo dos Santos, além de centenas de pessoas.
Um exemplo de vida e lucidez, preserva o costume de fumar cachimbo e beber vinho tinto. Em 2005, Vó Lucíola recebeu o Estandarte de Ouro de Personalidade Feminina, concedido pelo Jornal O Globo, por desfilar na comissão de frente da escola."

19/09/2007- 18h33 Vó Lucíola completa
107 anos. Por: Alberto João; para o site SRZD.

Com maquiagem que envelhece, vestido branco e uma boneca negra mae mãos representa e faz una homenagem a Vó Luciola.


Ala XIII
"Delegado"

HÉSIO LAURINDO DA SILVA, com apelido Delegado, era um lendário mestre-sala da Mangueira. Aos 89 anos, é uma lenda, considerado o maior-mestre de todos os tempos. Diz que não sai da Mangueira por nada nesse mundo.  Delegado em mais de 35 anos na avenida, nunca tirou nota abaixo de 10. Ele teve uma infância difícil. Chegou a ser mandado para um reformatório no interior de Minas que, na verdade, "recrutava" jovens para trabalho escravo na lavoura. De lá, saiu fugido num trem, em cena digna de filme. E cinematográficas também foram  suas passagens pela avenida, ao lado de Neide, a maior parceira.

Fantasiados com terno branco e com um adereço nas mãos, assim como a fantasia da Comissão de Frente da Mangueira de 2013.

Ala XIV
"Desperta, amor! Pra ver a Neuma na avenida..."

Dona Neuma, apelido de Neuma Gonçalves da Silva ( 8 de maio de 1922 - 17 de julho de 2000), foi uma personalidade do carnaval ligada à Estação Primeira de Mangueira.
Nascida no subúrbio de Madureira, no Rio de Janeiro, era filha de Saturino Gonçalves, um dos fundadores do Bloco dos Arengueiros, criação que anos depois originou a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira.
Além de suas três filhas de sangue, ela criou e educou outros 18 filhos adotivos.

"Mangueira
Teu tamborim está chorando de tristeza
Ó neuma, olha por nós!
Olha esse morro de saudade
Você que é mãe verdadeira
Da estação primeira de mangueira...
Verde, rosa, é mangueira
E a rosa mais bela
Se dona neuma é a rosa
O jardim da mangueira
Tem saudade dela"

Fantasias rosas com detalhes e adereços com tom de rosa mais chamativo. A fantasia representa a rosa mais bela do jardim mangueirense. Dona Neuma!


Alegoria 03
"A Supercampeã do Povo"

Vem...
Ouvir de novo o meu cantar
Vem ouvir as pastorinhas
A luz de um pássaro cantor
Yes nós temos braguinha
Bela época
Quando o poeta floresceu
Oh! meu rio
Então cantando amanheceu
Num fim de semana em paquetá
Ouvi carinhoso amei ao luar
Laura... que não sai da minha mente
Morena a saudade mata a gente
Hoje tem fogueira
Viva são joão
Mané fogueteiro
Vai soltar balão
Carnaval!
O povo vibra de alegria
Ao cantar a tua poesia
Será... que hoje tudo já mudou
Onde andará o arlequim tão
sonhador
Chora pierrô... chora

Poucos carnavais marcaram tantas mudanças na história das escolas de samba do que o de 1984. Naquele ano, foi inaugurada uma nova passarela, projetada por Oscar Niemeyer e construída em tempo recorde, pouco mais de quatro meses. E o desfile, que até o ano anterior acontecia em uma noite só, passou a ser dividido em duas partes.
A decisão polêmica causou uma situação sui generis: dois desfiles separados, com classificações distintas.
As três primeiras colocadas de cada dia se classificaram, juntamente com as duas melhores classificadas do Grupo 1-B (atual Série A), para o Supercampeonato, disputado no sábado das campeãs.
No domingo, venceu a Portela. Na segunda-feira e no tira-teima final, a Mangueira. A turma verde e rosa até hoje ostenta, com orgulho, o título de única Supercampeã do Carnaval Carioca.
Mas a Portela também celebra este título, a despeito de ter ficado com o vice-campeonato no desfile decisivo.
"Nós fomos campeões em 1984. O portelense é muito vaidoso e não abre mão dessa conquista", afirma Carlos Reis, principal destaque da escola.

Alegoria baseada em uma das alegorias do desfile supercampeão de 1984. Destaques com fantasias em rosa (Como a bateria) e na parte detras da alegoria o arco da Sapucaí representando o primeiro desfile da Mangueira na Marquêz de Sapucaí. Na parte da frente uma grande estrela brilhando em verde e rosa, representando o importante título.





#Setor04#
As estrelas (Os títulos)

As estrelas representam os títulos. São 19 estrelas, 18 títulos de campeã e 1 de Supercampeã.
Ao longo do tempo a Mangueira passou por altos e baixos e, mesmo assim, consegue sagrar-se uma escola grande entre as grandes.



Ala XV
"A Floresta do Bonfim divino"

1932 Enredo: "Sorrindo e A Floresta"
1933 Enredo: "Uma Segunda Feira no Bonfim da Bahia"
1934 Enredo: "Divina Dama / República da Orgia

Os três primeiros títulos da Estação Primeira, representam, nesta ala, a década de 30 da Verde-e-rosa carioca.

A junção do nome dos três primeiros títulos da Mangueira resulta em fantasias brancas, com plumas nas costas representando a baiana. Os detalhes da fantasia, em renda, representa o divino e o adereço verde da cabeça representando a floresra.

Ala XVI
"Apologia ao pranto, preto e poeta"

1940 Enredo: "Prantos, Pretos e Poetas"
1949 Enredo: "Apologia ao Mestre"

O quarto e o quinto título da Mangueira vieram nos extremos: no início e no fim da década de 40. Foram mais dois grandes enredos da escola.

Fantasias pretas com desenhos em dourado com chapéu preto e duas penas, uma branca outra preta. A fantasia representa a apologia aos poetas brasileiros.

Ala XVII
"Plante Salte, ontem e hoje"

1950 Enredo: "Plano Salte – Saúde, Lavoura, Transporte e Educação"
1954 Enredo: "Rio de Janeiro de Ontem e Hoje"

O sexto e o sétimo título da Verde-e-rosa veio na primeira metade da década 50.

Fantasias em marrom com detalhes em verde e rosa. Representa a lavoura (Do plano Salte) e os moradores que sairam do sertão para viver no Rio de Janeiro no início do período da República Velha.

Ala XVIII
"Carnaval, recordações do mundo encantado do Samba: Festa de um povo"

1960 Enredo: "Carnaval de Todos os Tempos"
1961 Enredo: "Recordações do Rio Antigo"
1967 Enredo: "O Mundo Encantado de Monteiro Lobato"
1968 Enredo: "Samba, Festa de um Povo"

Na difícil década de 60, a Mangueira vive seu esplendor, se tratando de títulos, pela primeira vez a verde-e-rosa consegue quatro estrelas em uma década.

Os enredos campeões da década de 1960 tiveram em comum o Rio de Janeiro, o Carmaval e o Samba. Fantasias em rosa com adereço da cabeça e das costas em tons de verde representando o carnaval carioca.



Ala XIX
"Lendas do Abaeté"

1973 Enredo: "Lendas do Abaeté"

Diferente da década anterior, em 70, no auge da ditadura militar, a Mangueira consegue, pela primeira vez em sua história, apenas um título em dez anos, mesmo tendo conquistado o Estansarte de Ouro de 1975.

Fantasias brancas com plumas e adereços também em branco. Detalhes e pequenos adereços pretos.

Ala XX
"Yes, Caymmi mostra ao mundo o reino das palavras"

1984 Enredo: "Yes, Nós temos Braguinha" - Campeã e Supercampeã
1986 Enredo: "Caymmi Mostra ao Mundo o que a Bahia e a Mangueira Têm"
1987 Enredo: "O Reino das Palavras"

Na década de 80 a Estação Primeira de Mangueira volta a conquistar três títulos. Em 1984, aconteceu o primeiro desfile na Marquês de Sapucaí. Nesse ano a Mangueira conquistou seu tão exaltado título de única Supercampeã do carnaval carioca. Em 1986 conquista seu segundo título na década, exaltando Caymmi e, mais uma vez, a Bahia. No ano seguinte a escola vence mais um campeonato ainda versando no "reino das palavras".

Unindo os três títulos da década de 1980, a ala representam as músicas de Caymmi (O reino das palavras). Fantasias brancas com algumas letras espalhadas e com uso de plumas e adereços.

Ala XXI - Velha Guarda
"Chico Buarque da Mangueira"

1998 Enredo: "Chico Buarque da Mangueira"

Na década de 90 se repete o negativo feito dos anos 70. A Mangueira consegue apenas um título, mesmo tendo conquistado o Estandarte de Ouro em 1990.

Fantasias em ternos verde e rosa (Como o usado por Chico Buarque). As senhoras com leques nas mâo



Ala XXII
"Brazil com “Z” é
pra Cabra da Peste, Brasil com
“S” é Nação do Nordeste"

2002 Enredo: "Brazil com 'Z' é pra Cabra da Peste, Brasil com 'S' é Nação do Nordeste".

Primeiro e único título da Estação Primeira na década de 2000.
A Mangueira não começou bem o século XXI. Passou por alguns altos e baixos com a morte do ídolo Jamelão, incertezas e suspeitas de corrupção, alegorias Vs torre, e assim virou a década. O momento melhorou...

Fantasias do interior com chapéus de palha, camisas  e vestidos quadriculados, "Maria Chiquinha" e até dentes pintados. Representando a festança do Nordeste.

Alegoria 04
"A Menina dos olhos de Oyá"

2016 Enredo: "Maria Bethânia: A Menin Dos Olhos de Oyá"

Homenageando uma das maiores cantoras da MPB, a Mangueira conquistou seu mais recente título no carnaval carioca. Após mais de uma década sem vitórias a escola conseguiu gritar; "-É, Campeã!"...
Desfile afro, religioso, rústico, forte e marcante. Palavras que definem o primeiro título mangueirense na décade de 2010.

Alegoria representando o luxuoso Abre Alas da Estação Primeira de Mangueira no carnaval de 2016. Os búfalos de Iansã, os detalhes em bambú e até a destaque Oxum estarão presentes.





Ala XXIII
"Só com a ajuda do Santo"


Campeã em 2016, a Mangueira tras para a Sapucaí em 2017 um enredo sobre os santos e a diferente devoção brasileira.

Fantasias em tons de cinza com detralhes que lembrem palhas e um cajado nas mãos como adereço. Esse seria um suposto santo brasileiro que recebe influências do candomblé e do catolicismo.


Referências:











www.sidneyrezende.com/noticia/11433+vo+luciola+completa+107+anos

https://m.vagalume.com.br/cartola/as-rosas-nao-falam.html

 https://m.letras.mus.br/alcione/905339/

 veja.abril.com.br/noticia/entretenimento/o-surdo-um-tem-companhia-o-espetaculo-da-mangueira-com-duas-baterias

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/José_Bispo_Clementino_dos_Santos

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jequitibá

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Luizito

 carnaval.uol.com.br/2014/rio-de-janeiro/noticias/2014/02/27/mangueira-e-portela-fizeram-carnaval-historico-em-1984.htm

aladebaianas.com.br/i/novidades/121-grandes-personagens-mangueirenses.html

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bairro_Imperial_de_São_Cristóvão

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