Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!
Gostou de uma ideia, Clique na lâmpada e leia a nossa recomendação!

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Enredo 1016: É a D’quinta adocicando a avenida!

GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA DE ENREDO
DQUINTA

Presidente e Enredista: Douglas Quinto.
Fundação: Setembro de 2015.
Símbolo: Barco Amazônico.
Cores: Vermelho, verde, azul e branco.
Bateria: D’quinta cadência.
Escola Madrinha: GRESV 18 KLTs.

No 10º Concurso Brasileiro de Enredos Apresenta:
É a D’quinta adocicando a avenida!

 

Email: Douglasquinto10@gmail.com

Introdução
A D’quinta abre os doces paginas da história para adoçar a avenida e trazer o sabor doce para o carnaval.
Sentir o doce na boca gera uma sensação de prazer, de conforto. O doce pode então estar totalmente ligado a algo bom, coisas boas, sensação de plenitude.
Portanto este enredo busca toda essa sensação e através de 6 setores. No primeiro momento vemos o mel, e toda sua produção na colmeia. Em seguida começamos a desvendar a história do açúcar até a chegada ao Brasil e a ascensão desse país como maior produtor mundial do setor. E do advento do açúcar foi gerados doces com a genuína identidade brasileira, nascidos da mistura étnica que é a base da formação do Brasil. Na quinta parte vemos a figura das crianças envolvidas com os doces. Encerramos o desfile propositalmente com uma importante mensagem, por uma questão de saúde, alertamos para o que o alto consumo de açúcar, que pode trazer doença grave, mas damos a opção do consumo consciente.  
Que esse enredo seja tão doce quanto, a maior doçura que se pode ter na vida.  


Sinopse
É a D’quinta adocicando a avenida...!
Nos primórdios da humanidade, era o doce do mel que adoça o paladar das pessoas contra toda a amargura que poderia a vir ser sentida, que continha todo o doce, todo sabor daquilo que é uma das mais prazerosas sensações humana: O sabor doce.
Surge o açúcar...
Até que lá na em uma Ilha na Oceania, Nova Guiné, foi avistada pela primeira vez  a planta que dá origem ao açúcar, a cana. De lá foi levada para Índia, onde floresceu e virou o “Shakkar”.
Nos livros sagrados da Índia está lá a doçura do açúcar. No atharvaveda a citação remete a um feitiço de amor: "Esta planta brotou do mel; com mel a arrancamos; nasceu a doçura.....Eu te enlaço com uma grinalda de cana-de-açúcar, para que me não sejas esquiva, para que te enamores de mim, para que não me sejas infiel”. No mahabharata a bebida feita da cana que lotava os mercados da época.
E foi através dos generais do imperador Alexandre, o Grande que o ocidente teve contato com a açucarada iguaria. Mas foi durante as cruzadas que o açúcar foi parar na Europa. Os Árabes cultivaram o açúcar pelo mundo, no Egito, Chipre, Espanha e Cicília. Os Egípcios criaram um processo de clarificação. Na Europa o açúcar virava artigo de luxo, cobiço pelos herdeiros, símbolo de poder e riqueza, apenas os nobres tinham acesso. Médicos costumavam terem açúcar e davam um pouco na recuperação de marimbondos.
Foi para à América e para o Brasil...
Cristovam Colombo introduziu o plantio de cana-de-açúcar onde hoje se localiza a Republica Dominicana.
Martim Afonso de Souza, em 1532, foi quem trouxe a cana para o Brasil e fundou na capitania de São Vicente, o primeiro engenho, chamado de “governador”, depois “São José dos eramos”.
Foi no nordeste brasileiro que a economia açucareira brasileira se difundiu, os engenhos se multiplicavam aos montes, concentrados principalmente nos estados da Bahia e de Pernambuco, cidades como Olinda e Salvador prosperaram rapidamente.
O Brasil se tornava o maior produtor de açúcar mundial. O trabalho escravo que regia toda a maquina açucareira. Colhia-se a cana nos canaviais que era levada para as moendas, geralmente com tração animal, de onde se tirava o caldo que nos tachos virava o melaço. 
As doces misturas nas cozinhas brasileiras...
Com o advento do açúcar, surge no Brasil vários doces que por sua própria existência ajudam, também a contar a história desse país. Histórias de receitas que o negro, o índio e o branco construíram, cada qual com sua contribuição e importância durante todo o processo.  
Pé de moleque, cocada, paçoca, mãe benta, quindim de Iaiá, sabores tropicais que surgiram em meio a toda essa confluência de cultura, de mistura de sabores, de ensinamentos e aprendizagem que acontecia nas cozinhas da casa grande, nos tachos adocicados de guloseimas que reflete a cultura brasileira.
Doce é a infância...
O tempo em que a doçura das coisas é o que mais importa, quando o fascínio das  crianças por doce se torna totalmente entendido e queremos tudo o que é doce. Tempo onde sonhar e imaginar não se tem fronteiras nem limites.  
Goma de mascar, pirulitos, pipoca doce, sorvete, algodão doce, bolos, brigadeiros, ou travessuras?
Tempos de acreditar que o coelhinho da pascoa irá trazer o ovo de chocolate, tempos de correr nas ruas atrás dos doces de São Cosme e Damião.  
Vendo a pureza nós olhos e daqueles seres tão donos de si e descobrindo que doce mesmo é ser criança e brincar, pular, correr, colorir, sonhar e imaginar, despertando sempre a alegria das pessoas e trazendo em cada sorriso a felicidade de ter uma criança perto de si.
Porém, da saúde vem o alerta...
O doce que encontramos no açúcar ao mesmo tempo da sensação prazerosa de seu sabor também pode conter o mal. Nem tudo é realmente doce quando comemos um doce. O alto consumo de açúcar pode trazer doenças serias para nossas vidas. A obesidade, a carie, o diabetes, doenças cardiovasculares.
Esse enredo é também um alerta para toda população Brasileira. O consumo de açúcar deve ser feito de forma consciente, sem qualquer exagero ou excesso. Atividade física diária com boa alimentação pode evitar que as doenças citadas se desenvolvam.
Fica a dica: O doce é bom, é ótimo traz tal sensação de prazer,  trás consigo histórias, sabores e lembranças, mas pelo bem o consumo deve sempre ser consciente.  
                                                                                                                                                                                                                                                                      Shakkar – Significa açúcar em sânscrito.


Roteiro do desfile
1º Setor:
O primeiro sentido do doce...
Nesse primeiro setor vemos uma disputa ente o doce e o amargo, depois da vitória do doce, chegamos ao mel, que foi o primeiro sentido de sabor doce que se tem noticia. 

Comissão de frente – A batalha do doce versus o amargo
Na eterna disputa dos contrários, hoje vemos o doce e o amargo. A sensação de prazer de algo doce na boca e a de repulsa quando provamos do amargo. E a batalha está posta na avenida e quem vencerá?

 Serão 15 bailarinos sendo 7 representando o doce, com fantasias nas cores rosa, lilás e vermelha, com chapéu com bolas estilos pompons representado a sensação de comer algo doce. 7 representando o amargo com fantasias nas cores pretas e cinzas, iguais as outras mas a representação é da sensação de comer algo amargo. Durante a coreografia o personagem representando a escola de enredo D’quinta surge, com a fantasia nas cores verde, vermelho, azul e branco, com um barco na cabeça, para junto do doce ganhar a batalha e a D’quinta começa a adocicar a avenida, jogando muitas cores na avenida, pegando o festival das cores que acontece na Índia com inspiração os componente irão colorir tudo e o preto do amargo ficar colorido do doce fazendo a  simbolizando a sensação de prazer de comer algo doce que passará para o público.

Tripé 1 – Pede passagem – É a D’Quinta adocicando a avenida!
O tripé representa o inicio da história a ser contada. No tripé observamos um barco igual o símbolo da escola com um grande arco escrito: É a D’quinta adocicando a avenida!

Ala 1 – O néctar das flores
Apresenta as produção do néctar, que é coletado das flores para serem lavadas até a colmeia e produzir o mel. A fantasia apresenta uma malha com estampas florais e varias flores de varias cores.

Elementos cenográficos - Flores
O conjunto alegoria apresenta quatro tripés, estarão todos os tripés nas pontas da ala 1. Os tripés são iguais e apresentam varias flores na base e têm vários quadrados na cor branca que representa o próprio néctar.

1º Casal de Mestre Sala e Porta bandeira – O doce do mel
O doce do mel foi, nos primórdios, o responsável pela primeira sensação do sabor doce na história. Era usado para adoçar alimentos ou mesmo para comer. A fantasia do casal apresenta as cores marrons (de mel) com vários hexágonos na saia da porta bandeira e muita plumaria no esplendor assim como no esplendor do mestre sala.



Guardiões do casal de Mestre Sala e Porta Bandeira –Abelhas
Os guardiões do casal estarão vertidos de abelhas e terão outra tarefa durante o desfile que é levar o néctar das flores nos tripés da ala 4 até a colmeia que está no abre alas com isso passando em torno do casal. Porém sempre deixando o espaço necessário para o desenvolvimento da dança do casal. Temos então duas fila a da direita e da esquerda, a da direita vai do carro até a ala 4 a da esquerda faz o trajeto contrario. Eles andaram seguindo a fila quando o casal estiver se apresentação das cabines.  

Abre alas – acoplado – A colmeia das abelhas na produção do doce do mel
O abre alas representa a colmeia em plena na produção de mel. As abelhas coletam o néctar das flores e levam até a colmeia onde as abelhas operarias tiram a agua Até a formação do mel. A alegoria acoplada apresenta a saia toda revertida nos hexágonos feitos pelas abelhas, nas cores pretas e do mel. Na primeira parte da acoplagem temos uma duas escadarias na frente uma em cada lado, tendo no meio um semi destaque. A escada da esquerda servira para as abelhas, vindas com o pólen da ala 4, subirem, a da esquerda servirá para descerem em direção a ala. Apresenta também várias composições femininas e masculinas vertidas de abelhas, e esculturas de abelhas. Na segunda parte temos 4 esculturas de abelhas em tamanho médio ao redor de uma grande abelha rainha, na base varias fontes caindo um liquido representando o mel na parte traseira vários potes com mel, dos lados da alegoria pessoas seguram  balões em formato de abelha 3 em cada lado.
Composições: Abelhas.
Semi destaque: Deusa abelha.
Destaque: Abelha rainha.



2º Setor: Surge o doce do açúcar
Nesse setor vemos o surgimento do doce do açúcar desde a planta de nova guiné, passando pelas citações em livros sagrados da Índia, a chegada na Europa, o cultivo e os processos pelo mundo e a importância que ganhou na época.

Ala 2 – A planta da Nova Guiné (baianas)
Representa a primeira visualização feita do viria a ser o açúcar, a planta da cana, que em Nova Guiné, na Oceania foi vista. Na fantasia das baianas temos nas saias canas em tons de verdes e amarelados que vão até a altura do peito com varias plumas saindo representando a planta, onde temos varias penas em tons de verdes nos ombros e no chapéu na cabeça a fantasia é manga curta, com bracelete em verde.

Ala 3 – Na Índia foi plantado...
A planta vista em Nova Guiné foi plantada na Índia, onde em seus livros sagrados há relatos sobre a existência desse doce sabor, no Atharvaveda e no Mahabharata.  A fantasia apresenta um entrelace por todo corpo feito de espuma com aparência de cana  chegando na cabeça temos um adereço de cabeça em formato de coração o que representa a citação no atharvaveda onde foi ligado a um feitiço de amor; e adereço de mão um copo fazendo referencia á bebida citada no verso do livro mahabharata.

Ala 4 – Generais de Alexandre
Os generais de Alexandre, o Grande, tiveram contato com o Açúcar. Malha vermelha com saiote e armadura, chapéu com penas vermelha e componentes levam escudos nas mãos.

Ala 5 – As cruzadas
Durante as cruzadas o açúcar foi levado para Europa.  Na fantasia temos uma bata branca com cruzes vermelhas e chapéu  com penas de faisão vermelhas e brancas.

Ala 6 – O cultivo Árabe pelo mundo
Pelo mundo os árabes cultivaram o açúcar no Egito, Chipre, Espanha e Cicília. A fantasia apresenta traços destas 4 nações, através de símbolos deles.

Tripé 2 – Árabes
Representa a iniciação dos árabes para o cultivo da cana em diversas áreas da Europa. No meio da ala 7 representam os árabes. Temos uma escultura de um árabe.

Ala 7 – Processo de clarificação egípcio
Os egípcios foram responsáveis por fazer um processo de clarificação que gerava um açúcar de muito boa qualidade para época. Na fantasia temos traços egípcios com varias.

Alegoria 2 – Açúcar: Poder, riqueza e luxo.
Na Europa o açúcar se tornava um artigo de luxo, Reis tinham aos montes, era a melhor herança que se podiam receber. Médicos que possuíam davam um pouco para recuperação de moribundos. Na alegoria temos a representação através de esculturas de um rei, uma rainha no meio de sacas de açúcar. Em queijos ao redor da alegoria têm médicos e moribundos, durante o desfile os moribundos ficam feitos estatuas, ate que o medico lhe dar açúcar e ele se mexe.
Composições: A corte dos nobres; médicos; moribundos.
Destaque: Coroação açucareira.


3º Setor: Para a América e para o Brasil
Nesse setor vemos a chegada da cana de açúcar na América e no Brasil, vemos a transformação do Brasil em um dos maiores produtores de açúcar do mundo.

Ala 8 – Plantou-se na América
Cristovam Colombo trouxe para América a primeira muda de cana, e na num local onde hoje se localiza a republica Dominicana plantou-a. A fantasia apresenta bota na cor preta com calça e blusa e uma manta preta, com uma planta de cana nas mãos.

Rainha de bateria – A primeira muda de cana
Nossa Rainha da bateria traz a representação da primeira muda de cana trazida ao Brasil. Na fantasia temos Plumas verdes nos ombros com calcinha e sutiã em pedrarias amarela e verdes.

Ala 9 – Martim Afonso de Souza (bateria D’quinta cadência)
Martim Afonso de Souza trouxe para o Brasil a 1º muda de cana. A fantasia apresenta meias longas preta com sapato branco, e blusa vermelha com uma boina branca com uma pena vermelha.

Ala 10 – O nordeste Brasileiro (passistas)
O nordeste brasileiro virava o polo açucareiro do Brasil, principalmente nos estados de Pernambuco e Bahia, onde cidades como Olinda e Salvador prosperaram rapidamente. A fantasia apresenta penas em cores de marrons no esplendor, fantasia feminina com calcinha e sutiã em pedrarias verdes e masculinas com short e colete em verde também.

Ala 11 – Brasil: Maior produtor de açúcar(baianinhas)
O Brasil se tornava o maior produtor mundial de açúcar, abastecia vários países. A fantasia apresenta na saia das baianinhas varias cestas com açúcar feitas de espuma, por toda extensão da fantasia varias pequenas pedrarias representando os cristais de açúcar.

Ala 12 – Canaviais
Os canaviais brasileiros se multiplicarão aos montes pelo Brasil. A fantasia apresenta uma malha verde no esplendor macarrão de piscina são usados para representar as plantações de cana.

Ala 13 – Cortadores de canas  e feitores(coreografada)
A economia açucareira usava da mão de obra escrava para o trabalho nos engenhos. A fantasia apresenta apenas short branco e dos feitores bota calças marrons camisa de manga longa branca chapéu e um chicote nas mãos. A coreografia que faram durante a passagens pela avenida consiste em entra na ala 13 (canaviais) e carregar cana de lá ate o carro 3 ( o engenho) representando um dos passos para a feitura do açúcar mas os feitores continuam sempre no espaço da ala como se estivessem supervisionando o trabalho deles.

Alegoria 3 – O engenho
O engenho era onde todo o processo de cana era feitos, tinha-se a casa grande onde o senhor do engenho comandava os negócios as senzalas onde moravam os escravos a moenda de onde era tirado o caldo da cana.  A alegoria apresenta no centro, uma moenda de tração animal, com esculturas de bois que giram, durante alguns componentes da ala 14 subir na escadaria na frente do carro que dá acesso, a moenda para. Na parte traseira temos a representação de uma casa grande e nos lados à representação da senzala com componentes representando escravos nos lados da alegoria.
Componentes: escravos; sinhazinhas.
Destaque: O senhor do engenho.  



4º Setor:Sabores da doçura brasileira
Nesse setor temos a representação de doces genuinamente brasileiros, pensados, criados e saboreados nas cozinhas das casa grande onde a confluência de cultura ocorre através da mistura étnica do povo brasileiro, do advento natural e claro do açúcar.

Ala 14 – Pede moleque! (crianças – meninos)
Representa o pé de moleque, doce que mistura açúcar e amendoim, surgiu no século XIV. Sobre o nome dizem que as cozinheiras falavam para as crianças que estavam de olho no doce, “pede moleque”. Outra versão diz que o doce é bem parecido com os pés das crianças da época por pisarem no chão rachado. A fantasia apresenta meninos com shorts e camisa branca encardidos  e descalços representando as duas versões para o nome do doce.



Ala 15 – Cocada (crianças - Meninas)
A cocada é feita a base de coco teria surgido na Bahia e da lá se espalhou pelo Brasil. A fantasia apresenta um macacão em pelúcia branca, amarela, marrom e preta representando os vários sabores do doce na cabeça uma tiara de penas brancas.


Ala 16 – Paçoca
A paçoca é um doce a base mandioca, açúcar e amendoim. A fantasia apresenta tons de marrom com mandioca, amendoim  de isopor de tamanho menores que normal pregados na roupa e com paçocas de isopor nas mãos.

Ala 17 – Mãe benta
Mãe benta é um doce tipo bolinho, tem esse nome por causa de Benta Maria Conceição, que foi inventora do Doce. A fantasia apresenta calça branca com camisa amarela e esplendor em penas brancas e no centro um relicário com um desenho de mãe benta. Adereço de mão uma bandeja com docinhos mãe benta.   

Ala 18 – Quindim de Iaiá
O quindim é um doce de origem africana,  quando chegou no Brasil houve certa dificuldade de se achar amêndoas, então o coco foi o substituto e nasceu o quindim de iaiá. A fantasia apresenta o esplendor com penas amarelas e forma redonda, calça branca e camisa amarela, o adereço de cabeça tem formato de coco.

Alegoria 4 – A cozinha - Confluência de cultura; mistura de sabores, de ensinamentos e aprendizagem
Foi na cozinha que toda essa magia doce aconteceu. Perto dos grandes tachos de cobre, do fogão a lenha. Onde culturas se encontraram e se juntaram até na hora do prazer de comer um doce. Sabores de cada um, ensinamentos que foram passados  uns aos outros e aprendizagem que ficou como legado até os dias de hoje. A alegoria apresenta uma escultura de uma mulher com a cara dividida em 3 partes representando as 3 etnias (branco, índio e negro), de idade, mexendo grandes tachos de cobre com grandes instrumentos como colheres, garfos, facas que a rodeiam. Na parte de traz um fogão a lenha com efeito de iluminação para fazer o fogo à alegoria solta cheiro de doce.
Composições: Mulheres negras; mulheres brancas e mulheres indígenas. 
Destaque: Mistura étnica.

5º Setor: Doce mesmo é ser criança!
Na infância é a parte onde tudo o que é doce é o que importa. Nesse setor vemos o fascínio das crianças pelo sabor doce, celebrando vários sabores e formas e o dia de São Cosme e Damião. 

Ala 19 – Rola pra e pra cá na boca do pessoal
A ala faz uma referencia a goma de mascar, o famoso chiclete, e ao antológico samba da Estácio de Sá de 1987.  A fantasia apresenta calça com rosa com boca de sino cor azul, camisa na cor rosa também com uma armadura com vários chicletes e esplendor em branco e vermelho com um leão atrás.  Chapéu em plumagem rosa.

Ala 20 – Adocicado passeio
As crianças adoram os passeios e sempre o acompanha o doce, o doce do sorvete, da pipoca doce, do pirulito e do algodão doce. A ala apresenta 4 fantasias, cada uma representando um tipo de sabor doce acompanham as crianças.  A do sorvete tem um a cor marrom, rosa e branco representando o napolitano com o esplendor em forma de casquinha e chapéu com penas brancas. A do pirulito tem uma malha muito colorida com um pirulito de adereço de mão. A o algodão doce tem no esplendor pompons na cor rosa que chegam à altura do joelho com o chapéu em plumaria rosa e nos pulsos fitas num tom de rosa diferente do usado nas outras partes da fantasia, mais claro.  Na pipoca temos uma malha toda com estampas de pipocas coloridas, com uns óculos em forma de saco de pipoca no chapéu penas de faisão vermelha e no esplendor um saco com pipocas feito de acetado em varias cores.

Tripé 3 – A praça
O tripé representa uma praça, onde se faz o “adocicado passeio” (ala 21). Apresenta um chafariz, uns bancos e algumas esculturas de crianças.

Ala 21 – Festa de aniversario
 A festa de aniversario é onde as crianças mais esperam pelos doces. A doçura dos docinhos, brigadeiros e afins e do tão aguardado bolo. A fantasia apresenta uma malha branca com detalhes em varias cores (vermelha, azul, amarela, verde, marrom) com o adereço de cabeça em forma de vela, na cintura um circulo que forma uma “mesa” com vários docinhos de isopor.

Ala 22 – Doçuras ou travessuras?
Representa o Halloween. Nos Estados Unidos a tradição diz que as crianças vão até as casas atrás dos doces ou fazem travessuras. A fantasia apresenta um adereço de cabeça em forma de abobora com um chapéu de bruxa, saia roxa e camisa preta, nos pulsos pompons.

Ala 23 – O coelhinho da páscoa
Na pascoa as crianças esperam a chegada do coelhinho da pascoa para lhes trazer o chocolate. A fantasia apresenta orelhas de coelho na cabeça, com macacão todo em branco na parte da barriga marrom e um cesta com chocolates nas mãos.

2º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira – Doce cor da infância
Nosso segundo casal traz para avenida as cores da infância, mas qual seria essa cor? Não há! A infância é colorida. A fantasia apresenta vários bombons muito coloridos na roda da saia da moça e estampas na roupa do rapaz.

Ala 24 – Doce infância (velha Guarda)
Nossa velha guarda representa nesse desfile as crianças, para deixar a mensagem de que tem sempre uma criança dentro de nós. A fantasia apresenta calça azul com macacão para as senhoras cabelo de Chiquinha e para os senhores boné. 

Alegoria 5 – Salve Cosme e Damião
São Cosme e Damião são santos protetores dos farmacêuticos, médicos e das crianças.  A história diz que eram médicos e que não cobravam para curar doentes, durante as comemorações de são Cosme e Damião no dia 27 de setembro, temos nas ruas varias crianças atrás de seus doces. A alegoria apresenta duas esculturas um de São Cosme e outra de Damião, sentados num amontoado de doces. Na parte da frente nos lados e atrás varias esculturas de crianças em todas as idades, de varias cores. Pela alegoria varias esculturas de saquinhos de doces de são Cosme e Damião, componentes distribuem sacos com doces para o público. A alegoria conta também com iluminação bem colorida. 
Composições: Em graça de São Cosme e Damião.
Destaque: Proteção para as crianças.


6º Setor: Por uma questão de saúde...
Nosso enredo se encerra com uma mensagem muito importante. Um alerta para o que o auto consumo de açúcar pode causar a saúde. Vemos os malefícios do açúcar e encerramos o setor e o desfile com uma dica de um consumo consciente de doce e dos doces!

Ala 25 – Açúcares malignos
A ala representa todo o açúcar que deve ser tirado e/ou reduzido o consumo. A fantasia apresenta varias micro pelos pretos representando o açúcar do mal, com esplendor em penas de faisão preta e adereço de cabeça em caveira.

Ala 26 – Glicose
A ala representa a medição de quantidade de açúcar, conhecida como glicose, essa taxa deve ficar entre 60 e 120 mg/dl.  A fantasia apresenta esplendor com fitas em cetim vermelha, no peito temos a inscrição Mg/Dl,, chapéu com plumas brancas e vermelhas calça. 

Ala 27 – Cárie
A cárie é uma doença odontológica causada pelo consumo e açúcar e a má escovação dos dentes, causando muita dor. A fantasia apresenta um colar com vários dentes no pescoço, malha preta e esplendor com varias escovas coloridas. 

Ala 28 – Doenças cardiovasculares
O consumo exagerado do açúcar  pode, também causar doenças do coração. A fantasia apresenta uma arte plumaria vermelha em forma de coração no esplendor nas roupas varias estampas de coração.

Ala 29 – Diabetes
A diabetes é uma doença muito grave que afeta a produção de insulina no pâncreas causando o aumento da glicose (açúcar no sangue). A fantasia apresenta uma malha em forma de esqueleto apenas com destaque ao pâncreas, o adereço de cabeça em formato de seringa.

Ala 30 - Obesidade
Considerada a doença do século a obesidade é uma doença muito preocupante. A fantasia apresenta espuma que deixa o componente com aspecto de obeso, todas as estampas são diferentes.



Alegoria 6 – Consumo consciente
Levando em conta a proposta do enredo e a mensagem final que o enredo quer passar através do ultimo setor, a alegoria que encerra o desfile trás uma proposta de consumo consciente do açúcar, apresentamos a história do doce, vimos o mel, o açúcar os doces de origem brasileira e o fascínio das crianças pelos doces. Mas no ultimo setor alertamos para o consumo exagerado, deliberado sem consciência. Apresentamos também nas alas do ultimo setor o que esse consumo exagero pode gerar, então na alegoria a proposta de consumo consciente do doce. Vemos que atividade física é uma prática muito recomendável e que para o corpo humano 25 mg por dia de açúcar, e evitar alimentos com grande quantidade de açúcar como refrigerantes  e alimentação balanceada. A alegoria apresenta 2 andares, no primeiro vemos varias vasilhas de açúcar daquelas de dona de casa onde tem a palavra açúcar em vários idiomas e estão abertas com o açúcar até em cima, xícaras de café com bastante açúcar, copos com suco, sacos de açúcar que vendem no supermercado. No segundo plano temos uma academia com esteiras, pesos, e varias coisas de academia, temos composições preparadas fisicamente que através de escadas que interligam os andares e trajando roupas adequadas correm pela alegoria, temos  também telas de led indicando a quantidade ideal de açúcar que se deve consumir ao dia (25 mg).
Composições: Vasilhas de açúcar; xícaras de açúcar; açúcar de supermercado;
Destaque: 25 mg dia. 

Ala 31 – Confeiteiros de samba (compositores)
Quem concebe um doce é um confeiteiro, quem concebe um samba são os compositores. Então nada mais justo que ele represente quem eles são para uma escola de samba. A fantasia apresenta uma doma branca com o nome de cada um no peito, e calça branca com avental da cintura para baixo em azul e vermelho e verde, chapéu de confeiteiro nas cores branca, azul e vermelho com uma listra verde na horizontal e com a parte central da bandeira na escola no meio.



Observações finais
          As imagens são meras ilustrações do que foi dito nos trechos que estão acima delas.
          As imagens foram todas coletadas na internet.
          As cores citadas na descrição de fantasias e alegorias são totalmente livres, podendo ela ser mudada por uma pessoa que entenda melhor do trabalho plástico que o carnaval tem, sintam-se livres para imaginar as alas e alegorias como desejarem, ou se quiser levar em consideração a imaginação que eu tive, porém lhes digo que sou leigo no assunto plástico do carnaval.


Fontes de pesquisa


Fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Marcadores