Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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sábado, 27 de agosto de 2016

Enredo 1022: “EU SOU UNIDOS, AMOR...” UM APERTO DE MÃO, UM LAÇO DE UNIÃO... UPM E 18 KLT’s NO CORAÇÃO!




JUSTIFICATIVA DO ENREDO: A 18 KLT’s vem homenagear a escola de samba Unidos de Padre Miguel, apresentando seu Curriculum Vitae, do latim “trajetória de vida”, como se estivesse numa entrevista, postulando uma vaga não de emprego, mas ao título deste Concurso de Enredos Temáticos e também ao Grupo de Elite do Carnaval Carioca. Demonstraremos que a agremiação da Zona Oeste, quase uma sessentona do samba (completará, em 2017, o seu Jubileu de Diamantes, 60 carnavais), está “com todo gás” e que ainda tem muito “pique” e, como se diz por aí, tem muita “lenha pra queimar”. És como um bom vinho, quanto mais velho melhor! Vida longa à escola! Que Ogum e São Jorge, seus padroeiros, os abençoem e que Xangô os proteja! Ogunhê* meu pai! Kao Kabiesilê*! Um aperto de mão, um laço de união... UPM E 18 KLT’s no coração!
Danilo Guerra, Carnavalesco

Observações: O trecho usado no título do nosso enredo “EU SOU UNIDOS, AMOR...” faz parte de um refrão do samba-enredo da escola (2005) que acabou virando samba exaltação (ou samba de esquenta) da própria escola, Unidos de Padre Miguel. E o aperto de mão entre uma mão negra com uma branca é um dos símbolos da escola da Vila Vintém.
* Ogunhê: Saudação característica dos fiéis a Ogum, o orixá da Guerra. Cores: Verde e Azul (duas cores da escola 18 KLT’s).
* Kao Kabiesilê: Saudação característica dos fiéis a Xangô, o orixá Senhor da Justiça, significa: venha ver o Rei descer sobre a Terra. Cores: Vermelho e Branco (cores da escola UPM, que se agruparmos com as cores de Ogum, formaremos as cores da escola 18 KLT’s, que boa coincidência!).


SINOPSE:

A próxima candidata ou candidato a se apresentar, postulante a brilhar, primeiro, neste Concurso de Enredos Temático e também ao cadastro de reserva à vaga ao Grupo Especial do Carnaval Carioca 2018, que só se abrirá em 2017, pode adentrar para a nossa entrevista.
18 KLT’s: - Boa noite, antes de qualquer coisa, diga-nos seu nome completo? De onde é e qual a sua idade?
UPM: - Meu nome oficial é Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel, mas pode me chamar de Unidos de Padre Miguel, Unidos, ou, simplesmente, UPM. Sou Carioca da gema, da Zona Oeste, “bixo”, do Bairro de Padre Miguel, da Vila Vintém? Sou de 57, quase uma sessentona, completo 6.0 em 2017 “morô”, mas como você pode perceber estou em plena forma, não deixo nada a desejar a essas “tchuchucas” lindas de 20 (risos). Estou com “tudo em cima”, até dei umas “recalchutadas” (mais risos) aqui e ali, “tô” “com todo gás” e almejo o título deste Concurso Temático e também quero muito esta vaga ao Grupo de Elite do Carnaval Carioca em 2017.
18 KLT’s: Ok, ok, estou percebendo que estás mesmo muito bem... Trouxe seu Curriculum e seu Book Fotográfico (ver fotos no final), dê-me por gentileza (UPM entrega-o).
18 KLT’s: - Vou analisá-lo por partes!

Curriculum Vitae









Dados Pessoais (Apresentação):
Nome Oficial Completo: Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel.
Nomes Usuais: Unidos de Padre Miguel, Unidos e UPM.
Apelido: Boi Vermelho.
CNPJ: 40.399.222/0001-43. Telefone: (21) 3291-1309.
Local e Data de Nascimento: Nasci em 12/11/1957 em casa mesmo, na Rua Mesquita, nº 08, Vila Vintém, Bairro de Padre Miguel, Zona Oeste, antiga área rural do Rio de Janeiro, umas das regiões mais tórridas do Estado. Quem me registrou foi Genésio da Cruz Nunes.
Sexo: Indefinido, “a la vontê” (a sua escolha).
Cores Preferidas: Vermelho e Branco.
Clube de Futebol: Bangu Atlético Clube.
Habilitação: Carteira para Carros nas modalidades Alegóricos e Som.
Religião: Sincretismo Religioso. São Jorge, Ogum e Xangô. Ah, e muito devota de Padre Miguel.
Formação Acadêmica: Fui inicialmente do Bloco Carnavalesco Unidos da Rua “D” e depois me formei e me transformei numa Escola de Samba. Aprovada em todos os Grupos, uma verdadeira “sopinha de letras e numerais”: Do Grupo de Avaliação, Grupos E, D, C, B, A, 1 (Equivalia na época ao Grupo Especial de hoje), 2, 2A, 2B, 3 até o Grupo RJ1 (Não necessariamente nesta ordem).
Objetivos: Brilhar, primeiramente, neste Concurso de Enredos Temáticos em 2016 e depois postulo ao título do Acesso A de 2017 e, consequentemente, garantir a única vaga que dará um lugar ao Grupo Especial do Carnaval Carioca em 2018. Lutarei com muita determinação e garra para alcançar esses meus dois objetivos.
Carreira / Experiências / Títulos / Trajetória: 6 Campeonatos (1959 no Grupo 2, 1974 no Grupo 3, 1984 no Grupo 2A, 2005 no Grupo D, 2006 no Grupo C e 2009 no Grupo RJ1).
Principais Habilidades: Sou muito versátil! Interpreto (Enredos), canto (Sambas-Enredos), danço (Samba no pé) e desfilo muitíssimo bem!
Características Marcantes - Enredos: A cada ano interpreto uma história diferente, um tema diverso. Meus enredos caracterizam-se pela forte pegada e influência Afro, mas também sou bastante eclética e “navego” nos mais variados temas, desde aqueles bem brasileiros, bem cariocas, aos culturais e até as belas homenagens, como a Ariano Suassuna em 2015.
Premiações: Estandarte de Ouro do Jornal O Globo de Melhor Escola do Grupo de Acesso A de 2015 (Praticamente, o Oscar do Samba). Além de variados troféus.
Internet: Não criei ainda um, como se diz, “uebe siti” né, um www sabe, mas estou “antenada” nas redes sociais. Tenho também um email oficial: unidosdepadremiguel@hotmail.com e um face oficial.

Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel
___________________________________________________
(Assinatura)


18 KLT’s: - Então, seguindo nossa conversa, explique-nos uma coisa: Sexo Indefinido?
UPM: - Digo ser de sexo indefinido, não fico “bolada” com isso, pois “atendo” por ambos os gêneros, o feminino e o masculino, vai depender da ocasião e da forma como as pessoas se referem a mim. Deixa eu te explicar melhor isso: Se você se referir a mim pelo meu nome oficial, pelo meu nome usual ou ainda pelo meu apelido sou machinho (risos). Mas se você me chamar por escola de samba tal sou uma jovem senhora quase entrando na “melhor idade”. Mas não ligo pra isso não, sou mente aberta, feito a grandíssima Aracy de Almeida, “sem grilos” (mais risos). Ah! E você já está mais do que convidado para as minhas Bodas de Diamantes que se aproxima, será uma big festa, uma festança de arromba.
18 KLT’s: - Muitíssimo obrigado pelo convite! E por que deste apelido: Boi Vermelho?
UPM: - É como fiquei conhecida, desde mocinha, por ser de uma região considerada área rural e de ficar bem afastada do centro da cidade, a Zona Oeste. E o vermelho pela minha cor favorita mesmo, morô?
18 KLT’s: - Entendi sim! Tô vendo que és muito Religiosa e devotada!
UPM: - Sim, respeito todas as religiões. Tenho Ogum e São Jorge como meus padroeiros e Xangô o meu protetor. Afinal, o samba é o meu terreiro! Ah, e tem também minha devoção ao Padre Miguel, religioso que deu nome ao nosso Bairro.
18 KLT’s: Bem, agora eu queria saber de uma fofoca de bastidores carnavalescos e que não está aqui no teu Curriculum, de uma grande rivalidade com outra escola do Bairro, a Mocidade Independente.
UPM: - Sobre minha prima ricaaaaaaa!!! (risos). Na verdade a comunidade ficava dividida sim entre as duas agremiações e desde cedo houve grande rivalidade mesmo, isso não era “caô”. Mas com o tempo essa rivalidade foi abrandando por nós nos encontrarmos em patamares e situações diferentes. Em 71, íamos cair as duas juntinhas do Grupo Especial, foi o maior susto para a comunidade daqui, mas acabaram “virando a mesa”, sabe como é? Então ficamos as duas mais um ano lá. A Mocidade estruturou-se (fez sinal do dinheiro com as mãos), ganhou títulos e fincou-se de vez no 1º Grupo. Já eu “ralei peito”, como se diz por aí, sai fora, não tive essa mesma sorte e competência. Inclusive já a homenageei com um enredo, foi em 2001, “Trinca de Ouro – Mocidade e Seus Tesouros”, mas não deu muita sorte, não, amarguei uma indigesta 12ª colocação do Grupo C e desci para o D. Hoje em dia, já por dois carnavais seguidos, dividimos o mesmo artista Carnavalesco, o maravilhoso Edson Pereira. Mas nos aguarde “priminha” estou quase lá, aí quero ver como vai ficar isso... Seria “irado” as duas escolas de Padre Miguel voltarem a desfilar no Grupo Especial de novo depois de tantos anos, nossa comunidade iria ficar bem feliz.
18 KLT’s: Voltemos então para a análise do currículo... Vejamos aqui, têm Objetivos bem claros e definidos, muito bom! Fale-nos um pouco de sua trajetória, suas conquistas e frustrações:
UPM: - Meu começo foi triunfal, arrebatador, “tá ligado”? De cara fui campeã, eu estava linda, linda, linda... vestida de “Lampião”, em 59, e já subi pro Grupo 1 (o Especial da época). Minha alegria durou 2 anos quando desci pro Grupo 2. Em 63, mostrei os costumes e tradições gaúchas, da tua terra né 18 KLT’s, bem “maneiro”, e voltei pro 1º time. Novamente 2 anos, desci de nível mais uma vez. Acomodei-me neste grupo e fui ficando, ficando... até que em 70 sou vice-campeã e volto ao Grupo 1, mais uma vez. E a minha sina continuou, 2 anos depois caí, só que agora sucessivamente, para o Grupo 2 e depois para o 3. Em 74, novamente, me vesti de “Lampião, cangaço e nordeste” pra voltar a levantar um caneco, gritar é campeã, e ir pro Grupo 2. Entre quedas e subidas, só voltei a sorrir em 1984 com “Quilombo dos Palmares”, do genial e saudoso carnavalesco, Arlindo Rodrigues, campeã do Grupo 2 A, ascendi para o Grupo 1 B, maior confusão essas denominações de Grupos dessa época. Em 1988 fui desclassificada por não me apresentar. Em 1990 novamente não me apresentei, “sinistro”, estava no fundo do poço, definitivamente! Aí resolvi dar um tempo, rever meus conceitos, a coisa já não estava nada boa (fez o sinal com os dedos, referindo-se a grana), entre outras “cositas mas”, que agora não vem ao caso.
18 KLT’s: - Mas e aí, como você deu a volta por cima? Como conseguiu se reerguer?
UPM: - Renasci das cinzas, como uma ave Fênix, levantei a cabeça e comecei tudo de novo. Lógico que esse baque me abalou muito, mas serviu para me fortalecer ainda mais! Cheguei a figurar no 7º lugar do Grupo de Avaliação da AESCRJ* (último Grupo, sabe o que significa isso? Só rindo mesmo para não chorar), mas não esmoreci, com a união da Comunidade Guerreira fui galgando degrau por degrau. Em 1996, pelo Grupo C, pisei de novo no solo sagrado da Passarela do Samba, depois de 11 anos fora da Marques de Sapucaí, maior “responsa”. Marques de Sapucaí, outro indefinido (risos), é o Marques ou a Rua Marques de Sapucaí? (mais risos!). “Caraca”!!! Como tem indefinidos neste mundo chamado carnaval (gargalhadas).
* AESCRJ (Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro) - Antiga entidade organizadora dos grupos “menores” do carnaval carioca.
18 KLT’s: - Que bela lição de vida, parabéns! Aceita um copo d’água para se refazer e refrescar a garganta?
UPM: - Obrigada! (Depois de entornar o copo d’água de um só gole). ... Mas como eu estava falando... Onde eu estava mesmo (risos). Ah, lembrei, é a idade sabe, às vezes a memória falha um pouco... E como alegria de pobre dura bem pouco mesmo (Mais risos), um ano depois eu já “vazava” da Sapucaí, fui parar na Avenida Rio Branco, no Grupo D. Depois disso, percorri toda a “sopa de letrinhas e de numerais” do carnaval carioca: E, D, C, B, A, 1, 2, 3, 2 A, 1 B, 2 B, RJ1 e Avaliação (não necessariamente nesta mesma ordem). Mas a coisa começou a mudar mesmo foi a partir de 2004 quando homenageei o bairro vizinho de Bangu e o meu time do coração, o Bangu AC, foi lindo, fui vice-campeã no Grupo E, foi muito “maneiro”. Aí foi uma ascensão quase que meteórica (Gaba-se!). Um bicampeonato em 2005 (Sobre o Carnaval) e 2006 (Sobre o Guaraná). Em 2009 uma importante conquista com direito a muito vinho (risos), alcancei o Grupo de Acesso A, um passo rumo ao paraíso. Em 2010 mais uma frustração, eu estava linda, mas o desfile foi um caos, “morô”, nada funcionou, atrasei, não rolou e voltei para o Grupo B. E depois de dois bons desfiles naquele Grupo, voltei pro A para não mais sair de lá, até então... Toc, toc, toc (Ela bateu três vezes na madeira da mesa, supersticiosa pra afastar o azar e a uruca). E depois de dois consecutivos vice-campeonatos, 2015 e 2016, da aprovação do público e da mídia especializada, minhas esperanças se renovaram pela conquista dessa tão sonhada vaga à elite do Carnaval Carioca mais uma vez, depois de um longo e tenebroso “inverso”! Aceito de bom grado como presente das minhas bodas de diamante (mais risos).
18 KLT’s: - Fiquei curioso em saber por quais Passarelas você já desfilou, já se apresentou? Tem alguma preferência?
UPM: - Já desfilei minha formosura por várias Passarelas do Samba Carioca: Praça XI, Candelária, Avenidas Rio Branco (aonde eu mais me apresentei), Presidente Vargas, Presidente Antônio Carlos e Graça Aranha, Rua Cardoso de Morais, Estrada Intendente Magalhães e as minhas favoritas Marques de Sapucaí (a Passarela do Samba, o solo e o templo sagrado do nosso carnaval), onde pisei pela primeira vez em 1985 (com um enredo que exaltava os quatro dias de folia, intitulado “Folia, Amor e Fantasia”), e no Ponto Chic, reduto boêmio e de forte comércio, em Padre Miguel onde faço meus ensaios e para comemorar minhas conquistas junto a minha comunidade! Sou bastante atlética, “saca” só (levanta-se e faz tipo um halterofilismo para demostrar os seus músculos), tenho bastante fôlego, chego a me apresentar na passarela por cerca de cerca de 60 min, sem nenhuma problema em desfilar em 80 min.
18 KLT’s: - Você tem algum tipo de ritual antes de se apresentar na Passarela?
UPM: - Sim, além de pedir proteção aos meus santos e aos meus orixás, canto sambas exaltação e dou um dos meus gritos de guerra para extravasar.
18 KLT’s: - Você poderia entoar um dos seus gritos de guerra mais tradicionais:
UPM: - Um dos meus mais famosos é mais ou menos assim: “Eu Sou Unidos... (a galera responde) Amor! Vermelho e Branco... (a galera responde) Eu sou. Abram Alas pra Alegria e Vem... (a galera responde) Sou Vila Vintém”. É tão lindo e emocionante!
18 KLT’s: - Conte-nos um pouco sobre sua preferência / identidade por interpretar Enredos Afros que a muito caracterizam.
UPM: - Enredos com um toque de africanidade sempre me fizeram bem! O sangue dos pretos africanos está muito presente e enraizado em nossa comunidade por isso temos afeição pelos temas de raízes africanas. Além de renderem belos sambas-enredos também. “O Quilombo dos Palmares”, “Meu Irmão de Cor, meu Irmão de Fé”, “Festa de Yemanjá”, “No Reino das Águas de Olocun”, “Hilária Batista de Almeida” e “O Reencontro Entre o Céu e a Terra no Reino de Aláàfin Óyo” são alguns de meus exemplos. Para 2017 vou apostar mais uma vez nessa temática negra: “Ossain – O Poder da Cura”. Que Ossain nos proteja! “E que a luz de todos os orixás iluminem a vermelho e branco da Zona Oeste...” (exclama o mesmo grito de Guerra dado pelo intérprete da escola em 2010).
18 KLT’s: - Além destes temas afros quais outros tipos de enredos você destacaria?
UPM: - Sou bastante atlética (risos) e eclética, gosto de viajar em outros tipos de enredos que sejam culturais, críticos e bem brasileiros. Sei fazer também belas homenagens a personalidades, como a Ari Barroso e, mais recentemente, a Ariano Suassuna em 2015.
18 KLT’s: - Nesta tua longa trajetória além destas conquistas todas, outras premiações você deve ter ganho também? Alguma em especial?
UPM: - Além das minhas 6 estrelas no meu meu pavilhão, tenho uma infinidade de prêmios e troféus da mídia especializada. Mas o mais importante deles é o Estandarte de Ouro de Melhor Escola da Série A conquistado em 2015, concedido pelo Jornal O Globo, equivalente ao “Oscar” do Carnaval Brasileiro.
18 KLT’s: - Uma bela trajetória, um excelente Curriculum, belo book fotográfico, faço votos de que conquistes teus objetivos. Ficarei com teu contato e na torcida para que brilhes neste Concurso de Enredos Temáticos e a esta vaga, tão sonhada, ao 1º Grupo do Carnaval Carioca. Gostei muito em conhecê-la! E com o devido respeito, a “jovem senhora” está mesmo com “tudo em cima” e toda prosa, uma simpatia toda chegada nas gírias. E para encerrar mostra-nos um pouco de suas outras habilidades, o samba no pé!
UPM: - “Demorô”, vou “quebrar tudo” então... (risos) adoro (gargalhadas).
(Depois de mais um show de simpatia e samba no pé, as escolas UPM e 18 KLT’s cumprimentam-se com um aperto de mão (símbolo da escola carioca), e com um, dois beijinhos, opa, a carioca parou, mas o gaúcho deu mais um beijo, e mais uma boa risada. E para celebrarmos a vida e suas bodas de diamante (que é o símbolo de nossa agremiação) e selarmos, de vez, esta união e amizade, brindamos com um bom vinho* da Serra Gaúcha).
Danilo Couto, Carnavalesco
dgcouto77@gmail.com
* O Vinho foi o enredo da escola UPM em 2009: “Vinho, Néctar dos Deuses - A Celebração da Vida” e nós fizemos esta ligação por ser a escola 18 KLT’s da cidade de Caxias do Sul, da Serra Gaúcha, região grande produtora de uva e vinhos do país.
Agradecimentos Especiais: Ao atual Presidente da escola Lenílson Leal, ao ex-Carnavalesco da escola “Cidinho” Sidiney Rodrigues Rocha, a Heloísa Ximenes do bloghttp://unidospadremiguel.blogspot.com.br/p/h.html e aos ex-Presidentes da agremiação Manoel Simões Gama e Jacyra Pereira Rosalba pelas informações, conversas e materiais repassados.
“EU SOU UNIDOS, AMOR...”
UM APERTO DE MÃO, UM LAÇO DE UNIÃO...
UPM E 18 KLT’S NO CORAÇÃO!

ROTEIRO DO DESFILE:
Responsável pelo Roteiro do Desfile: Danilo Couto

1º Setor: Apresentação / Dados Pessoais. Muito Prazer... Sou a Unidos de Padre Miguel. Nesta primeira parte da análise do seu “Curriculum Vitae” a escola de samba Unidos de Padre Miguel, criada em 1957, se apresenta, fala de sua origem, do lugar de onde vem, de seus gostos pessoais (cores, time de futebol), e de um pouco do início da sua trajetória no samba ainda como Bloco Carnavalesco e de certa rivalidade com outra escola de samba da vizinhança.
Comissão de Frente: Boi Vermelho. O Boi Vermelho, como a escola da UPM é conhecida, representa a Zona Rural da cidade quando da sua criação em 1957. O boi samba na avenida e quer mugir ainda mais alto, quer voltar ao 1º Grupo das Escolas de Samba Carioca. A atriz e cantora Dill Costa (61 anos, que desfilou na UPM em 2016) encarnará a representação da própria escola nesta nossa apresentação / entrevista e estará abrilhantando nossa Comissão de Frente com sua alegria, sua simpatia e com muito samba no pé, características desta escola de Padre Miguel.
Integrantes da Comissão de Frente: São 14 dançarinos e mais nossa convidada especial, Dill Costa. Os bailarinos que representam o Boi Vermelho que mesmo um dia ferido, é forte, é valente e reage às dificuldades passadas pela escola. Carregam violas para representarem a “breijice” do campo.

Ala 1: O Santo Padroeiro. A Ala representa a devoção e o sincretismo religioso da escola UPM em seu Santo Padroeiro, São Jorge, equivalente a OGUM entre os orixás (que virá em outro setor). Na fantasia representando o santo guerreiro católico, soldados romanos, terão armaduras, escudos e lanças. Em um dos ombros carregam um dragão de pelúcia.

Ala 2: Os Romeiros do Samba. A Ala representa o Bairro da Zona Oeste e os devotos do “Santo Padre” que dá nome ao lugar e a Escola, Padre Miguel. Na fantasia, roupas simples, chapéus de palha, e simbolizam a fé da comunidade humilde da região. Estandartes com a imagem de Padre Miguel, adornado com flores, fitas, miçangas etc, serão os adereços de mão.

1ª Alegoria – Carro Abre-Alas: O Boi Vermelho Unidos de Padre Miguel. A Alegoria simboliza a UPM, uma das agremiações da Zona Rural, da Zona Oeste, de Padre Miguel e da Vila Vintém do Rio de Janeiro. A inspiração principal é a figura de uma antiga capa de disco da escola de 1972 (ver figura) estará bem a frente do carro, com a cabeça do boi enorme “se projeta / como se saísse” do estandarte, com movimentos e expelindo fumaça das narinas. Várias outras esculturas da cabeça do boi, em tamanho um pouco menor, e também carros de boi com enxadas, canas-de-açúcar, sacas de café, entre outros produtos, estarão ornando toda a alegoria. Algumas composições estarão “montadas” em bois vermelhos. O entrelaço de mão, símbolo da escola, virá gigante, e representará também a amizade entre a 18 KLT’s e a UPM. Uma grande escultura do santo padroeiro da escola São Jorge em seu cavalo branco matando o dragão estará presente neste carro alegórico. Como destaques desta alegoria o atual Presidente Lenílson Leal.


Ala 3: Um Sol Pra Cada Um. A Ala representa a Zona Oeste uma das áreas mais quentes do Rio de Janeiro, onde se localiza a escola UPM. Na fantasia em cores quentes (vermelho, laranja e amarelo) diabinhas e diabinhos, com chifres e rabos, para representar a quentura do lugar. O sol estará no costeiro destas fantasias. Nas mãos carregam um tridente.

Ala 4: Minha Vila Vintém! A Ala representa a Vila Vintém, sede da escola. Teria recebido esse nome por ficar muito longe do centro da cidade e por ser àquelas terras um grande charco de água e que não valeria “nem um vintém”. Na fantasia trará ferroviários com seus uniformes típicos, com chapéu, botas, etc, que ajudaram a povoar e a desenvolver àquela região. Nas mãos carregam placas de sinalização ferroviária. Nos costeiros moedas de 20 réis (1 Vintém*) para simbolizar o nome derivado do lugar.
* Vintém: Antiga moeda que valia 20 réis.

  
Ala 5: Unidos da Rua D. Representa o Bloco Carnavalesco Unidos da Rua D que deu origem a escola Unidos de Padre Miguel. Na Fantasia pierrôs, arlequins e colombinas nas cores alvirrubras carregam placas com o nome da Rua “D”.

Ala 6: Prima Rica x Prima Pobre. A ala representa a grande rivalidade que existia com a Mocidade Independente de Padre Miguel, outra agremiação do mesmo Bairro, desde os tempos de Bloco Carnavalesco. Em 1956, por exemplo, o Bloco Carnavalesco Unidos da Rua “D”, muito organizado, já dividia a preferência dos moradores da região com os da Mocidade, com disputas tão acirradas que naquele ano o desfile local que fora na Rua D que fora patrocinado por um político do lugar resolveu declarar o Bloco Mocidade Independente campeão da categoria Escola de Samba e o Bloco Unidos da Rua D o 1º lugar dos Blocos Carnavalescos. Teve um ano já no Grupo 1, em 1971, as duas escolas ficaram nas duas últimas colocações do grupo, foi o maior chororô em Padre Miguel. Ambas iriam descer de grupo, mas graças a uma virada no regulamento foram mantidas. Hoje em dia, essa rivalidade não existe mais, ou se ainda existe já abrandou e muito, são escolas coirmãs, até dividem o mesmo Carnavalesco, Edson Pereira. Mas até quando? Na fantasia teremos a presença do verde e branco, cores da Mocidade, da estrela guia e do castor, símbolos da agremiação.

Ala 7 – Ala das Baianinhas: Fábrica de Tecidos. A Ala veste fantasias representando a Fábrica de Tecidos Bangu, do sr. Guilherme da Silveira Filho, o “Silveirinha”, que doava os tecidos para a escola UPM confeccionar suas fantasias para o carnaval. As cores oficiais da escola UPM, o vermelho e branco, foram dadas para homenagear a Fábrica que adotava essas cores na sua logomarca e também ao time de futebol que virá na sequência. Na Fantasia terá a presença do algodão, fita métrica e rolos de tecido no costeiro, tudo, obviamente, em vermelho e branco. Na cabeça a representação da antiga e marcante chaminé da Fábrica.
 Entrada Principal Fábrica Bangu.
Ala 8 – 1ª Ala das Crianças: Bangu AC. Nossas Crianças vestem antigos uniformes, incluindo meiões e chuteiras, do time de futebol do Bangu AC, equipe da região, de mesmas cores da escola e que foi homenageado no enredo da UPM de 2004 que homenageava o Bairro de Bangu, vizinho ao de Padre Miguel (Bangu, Glória em Séculos de História), sendo vice-campeã do Grupo E. Nas mãos carregam escudos com o distintivo do clube.

2ª Alegoria: Nos Trilhos do Sucesso! O 2º carro alegórico será a Estação Padre Miguel e uma grande locomotiva representando a linha férrea que margeia a Vila Vintém, sede da escola, e serve também para transportar seus foliões para grande festa de Momo. Das chaminés do trem é expelida fumaça. Destaque Central Alto: O Maquinista da Alegria. Destaque Central Baixo: O festeiro Manobreiro. O carro terá muito neon e será todo em vermelho e branco, cores da escola. Sinalizações de trem também estarão por toda a Alegoria. As Composições (seja dentro e fora do trem) estarão trajando antigas fantasias carnavalescas: Odaliscas, piratas, pierrôs, colombinas, ciganas, arlequins, bruxas, melindrosas, malandros, etc, tudo nas cores alvirrubras. Os grandes destaques desta alegoria serão os atuais 1º casal de MS e PB da escola, Jéssica Ferreira e Vinícius Henrique Antunes Silva, que empunharão o atual pavilhão. Na parte traseira desta 1ª parte do carro alegórico uma grande réplica da tela de Virgílio Dias “Fábrica Bangu” (ver Figura).

 Tela Virgílio Dias, Fábrica Bangu
2º Setor: A Formação / Carreira. Trajetória, Conquistas e Frustrações. Neste setor a análise do seu Curriculum é sobre sua formação / carreira. A sua trajetória como escola de samba será retratada, suas conquistas, suas derrotas e frustações.
Ala 9: Sopa de Letrinhas e Numerais. A Ala representa os mais diversos Grupos pelas quais passou a escola de samba UPM. A fantasia será a representação de uma grande cumbuca de sopa, em espuma, onde estará a representação dos diversos grupos pelos quais passou a escola da vila Vintém: E, D, C, B, A, 1, 2, 3, 2 A, 1 B, 2 B, RJ1, Avaliação. Também estarão no costeiro e na cabeça dos foliões essas letras e números.
Ala 10: No Fundo do Poço. A Ala representa os dois anos mais tristes de sua trajetória em que não desfilou: 1988 onde foi desclassificada do Grupo 3 da AESCRJ por não se apresentar, caindo, consequentemente, de Grupo (Valongo) e depois em 1990 quando também não desfilou e nem se quer escolheu enredo, era o fundo do poço. Na Fantasia os foliões estarão literalmente dentro de poços (feitos em espuma), usarão malhas negras para representar essa fase escura e terão lâmpadas em suas cabeças para sinalizar a esperança por dias melhores, que havia uma luz.

Ala 11 - Passistas: O Renascer das Cinzas. Representam aves mitológicas Fênix (ELAS), os também chamados de Pássaros de Fogos (ELES), que ressurgem das cinzas. Nossa escola, como uma Fênix, só conseguiu superar o momento difícil e ressurgiu para o carnaval para alçar novos voos graças ao amor da sua comunidade ao samba no pé e nada melhor do que os nossos Passistas para demostrarem toda a graça, a ginga e arte do samba.

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Jubileu de Diamante. O casal já se antecipa e homenageia os quase 60 anos de história da escola UPM, as suas Bodas de Diamante, e também ao 1º casal da agremiação da Vila Vintém: Palomita Slumita dos Santos e Ademar “Lilica”. Na fantasia nas cores vermelho e branco terá bordados em alto-relevo os símbolos da escola carioca, como um dos primeiros escudos da UPM (figura), na capa tanto do MS quanto da PB e na saia da PB. Logo acima do enlace de uma mão branca e de outra negra estará também bordado um diamante. Trazem também as 6 estrelas de pratas simbolizando suas 6 conquistas pelos mais diversos grupos intermediários do carnaval carioca. Na cabeça usam coroas com um grande diamante para representar tanto suas bodas que se aproximam quanto o símbolo da nossa escola 18 KLT’s que os homenageia. Obs. O Casal e seus Guardiões seguem em suas posições no desfile não pararão no box de recuo junto com a bateria.

Guardiões do 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Vida Longa à Escola. Protegem o nosso pavilhão, representam a longevidade à escola na figura do vinho, que quanto mais velho melhor, e faz também uma alusão a última conquista da escola em 2009 com o enredo “Vinho, Néctar dos Deuses - A Celebração da Vida”. Na fantasia em tons de roxo, lilás e rosa traz uvas, folhas de parreiras e taças. Nas costas terá o logo deste enredo de 2009 (ver figura). Trazem nas mãos como adereço o estandarte da escola UPM (a bandeira oficial).

Rainha da Bateria: A Mais Bela das Guerreiras. A bela rainha representa todas as mulheres guerreiras da comunidade da escola, dentre as quais Rutinha (antiga intérprete da escola da década de 80), Jacyra Rosalba (única mulher que presidiu a escola até então, em 2003) e da própria Rainha de Bateria da escola, Karina Jéssica Costa, que está completando, em 2016, 10 anos à frente da bateria Guerreiros da Unidos, começou com 14 anos.
Mestre da Bateria: O Grande Líder Guerreiro. Nosso Mestre da Bateria Tsunami homenageia os grandes Mestres de Bateria da escola: Dinho (Oscar de Lima Filho, iniciou como ritmista em 1978, passou a Diretor e comanda a bateria desde 2012), Mestre Cinco (Dilmar Macieira do Nascimento), o 1º comandante, que levou a bateria da escola a ser considerada uma das melhores do carnaval carioca das décadas de 60 e 70, Mestre Coé (José Carlos de Oliveira) de 2003, 2004, 2006 até 2008, e do famoso Mestre André, da coirmã Mocidade (dirigiu em 1972).
Ala 12 - Bateria: Guerreiros da Unidos. A Bateria, o coração pulsante da nossa escola, representa a toda garra e a luta da comunidade da Vila Vintém que apesar das dificuldades não se deixou abater e travou uma verdadeira batalha para reerguer a escola e evitar que ela enrolasse a sua bandeira. O nome da ala faz referência ao apelido pela qual a bateria da escola é conhecida. A Fantasia prata trará armaduras, escudos com o nome e símbolo da escola (ver figura – que estarão presos nas costas dos ritmistas para eles poderem tocar seus instrumentos), usarão elmos na cabeça com penas vermelhas e saiotes também rubros (a Fantasia foi inspirada nos soldados da logo do carnaval de 2010 da escola, enredo sobre o Aço). Ao invés de armas (espadas, lanças, etc) levam seus instrumentos para semear a paz e a alegria entre as pessoas.

 Base do Escudo, só que prata
Ala 13: Suas Conquistas - Títulos. A Ala representa os seis títulos da história da UPM. Na fantasia estrelas de prata, os enredos e os anos destas conquistas virão nas faixas dos foliões: 1959 no Grupo 2 “Lampião”; 1974 no Grupo 3 “Lampião, Cangaço e Nordeste”; 1984 no Grupo 2ª “O Quilombo dos Palmares” do Carnavalesco Arlindo Rodrigues; 2005 no Grupo D “Abram Alas Que Eu Quero Passar. Sou Carnaval Carioca, Sou Unidos de Padre Miguel”; 2006 no Grupo C “Das lagrimas de Tupã, Nasce o Fruto Divino: O Guaraná”; e finalmente, nossa 6ª estrela, Grupo RJ1 em 2009 “Vinho, Néctar dos Deuses - A Celebração da Vida”. Troféus e a coroa de louros da vitória farão parte também deste figurino.

Ala 14: Suas Conquistas – Prêmios. A Ala representa os mais diversos prêmios e troféus recebidos pela escola UPM. O principal deles o Estandarte de Ouro de Melhor Escola da Série A em 2015 concedido pelo Jornal O Globo, uma espécie de Oscar do Samba. Na fantasia a logo oficial do prêmio Estandarte de Ouro virá em destaque que terá também outras premiações: Jorge Lafond, Gato de Prata, S@mbanet, Estrela do Carnaval, entre outros.



   
3ª Alegoria: A Taça É Nossa! A Alegoria representa as 6 conquistas da UPM em sua trajetória no Carnaval Carioca e sua gana de querer vencer e aumentar sua galeria de campeonatos. Estrelas em neon vermelho e 6 troféus gigantes pratas representarão essas conquistas. Nesta alegoria bem a frente terá uma gigantesca ave Fênix representando o renascimento da escola. Na parte traseira do carro o grande símbolo da Praça da Apoteose na Marques de Sapucaí e também terá várias Placas em neon indicando o Ponto Chic de Padre Miguel para representar as suas passarelas preferidas. Na saia de todo o carro os mais diversos prêmios e troféus dados pelas mais diversas mídias especializadas. Em destaque no carro alegórico o Mestre Dinho (Oscar de Lima Filho), que lidera a Bateria Guerreiros da Unidos desde 2012 e sua rainha da bateria, Karina Costa (Reina desde 2005, só se afastou em 2015 por causa de gravidez).


3º Setor: AFRICANIDADES! Este setor traz aquele tema-enredo que muito a caracteriza a escola da Vila Vintém e que, normalmente, proporciona a escolha de belos sambas-enredos: a África. Além de alguns enredos desta temática negra, neste setor teremos o retorno de Ogum, seu padroeiro, e também a presença do orixá protetor da escola, Xangô.



Ala 15: Sob as Bênçãos de Ogum e a Proteção de Xangô (FOGO). A Ala representa os Orixás Ogum*, padroeiro, e Xangô*, protetor da escola. Duas fantasias representam os arquétipos destes dois orixás cultuados pelos integrantes da escola UPM.
* Ogum (Ògún) é o temível guerreiro, violento e implacável, deus do ferro, da metalurgia e da tecnologia; protetor dos ferreiros, agricultores, caçadores, carpinteiros, escultores, sapateiros, talhantes, metalúrgicos, marceneiros, maquinistas, mecânicos, motoristas e de todos os profissionais que de alguma forma lidam com o ferro ou metais afins. DIA: Terça-Feira; CORES: Verde ou Azul-escuro, Vermelho; SÍMBOLOS: Bigorna, Faca, Pá, Enxada e outras ferramentas; ELEMENTOS: Terra (florestas e estradas) e Fogo; DOMÍNIOS: Guerra, Progresso, Conquista e Metalurgia; SAUDAÇÃO: Ògún ieé! Fonte: https://ocandomble.com/os-orixas/ogu/
* Xangô: Nem seria preciso falar do poder de Xangô (Sòngó), porque o poder é a sua síntese. Xangô nasce do poder morre em nome do poder. Rei absoluto, forte, imbatível. O prazer de Xangô é o poder. Xangô manda nos poderosos, manda em seu reino e nos reinos vizinhos. Xangô é rei entre todos os reis. Não existe uma hierarquia entre os orixás, nenhum possui mais axé que o outro, apenas Oxalá, que representa o patriarca da religião e é o orixá mais velho, goza de certa primazia. DIA: Quarta-Feira; CORES: Vermelho (ou marrom) e branco; COMIDA: Amalá; SÍMBOLOS: Oxés (machados duplos), Edún-Àrá, xerê; ELEMENTOS: Fogo (grandes chamas, raios), formações rochosas; DOMÍNOS: Poder estatal, justiça, questões jurídicas; SAUDAÇÃO: Kawó Kabiesilé! Fonte: https://ocandomble.com/os-orixas/xango/

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Yemanjá e Olokun (ÁGUA). Nosso 2º casal representará o elemento água através destas duas entidades do panteão africano, dois enredos da escola UPM. A Porta-Bandeira representará Yemanjá, a Rainha do Mar, e o enredo da escola de 1978 “Bahia, 2 de Fevereiro... Festa de Yemanjá” e virá trajada de Yemanjá e trará várias oferendas. Já o Mestre-Sala representará Olokun, o Deus das Águas, e o enredo da escola de 2008, “No Reino das Águas de Olokun” e virá trajado metade homem, metade peixe.
* Olokun é o Orixá Senhor do mar, é andrógino, metade homem e metade-peixe, de caráter compulsivo, misterioso e violento. Olokun é um dos Orixás mais perigoso e poderoso do culto aos Orixás. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Olokun.
Guardiãs do 2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Ninfas de Olocun. Representam as 18 ninfas (as 9 Olossás e as 9 Olonas) e suas esposas do Senhor dos Mares, Olocun.
Ala 16: No Reino de Aláàfin Óyo (AR). A Ala representa o enredo da escola de 2013, “O Reencontro Entre o Céu e a Terra no Reino de Aláàfin Óyo”. Na fantasia representando o céu onde ficava o Reino de Aláàfin Óyo, leves tecidos em azul e branco trazem nuvens feitas com algodão e estrelas douradas bordadas. Nos costeiros trazem arco-íris para representar quandoOxumarê baixa a ponte do arco-íris e une novamente Orum (Terra) e Ayê (Céu).


Ala 17: Samba o Remédio da Alma (TERRA). A Ala representa o orixá Ossain* do enredo da escola para 2017, “Ossain – O Poder da Cura”, que apesar de ainda nem ter desfilado, nós já estamos na torcida para que a escola tenha um grande samba-enredo e faça uma grande apresentação, almejando seu objetivo principal de estar entre as grandes em 2018. Na fantasia o arquétipo do orixá em suas cores verde e branco, trazem além de seus símbolos, folhas de plantas medicinais, búzios, um pilão para se macerar as ervas e um galo.


* Ossain: DIA: Quinta-feira. CORES: Verde e Branco; SÍMBOLOS: Haste ladeada por sete lanças com um pássaro no topo (árvore estilizada); ELEMENTOS: Floresta e Plantas selvagens (Terra);DOMÍNIOS: Medicina e Liturgia através das folhas; SAUDAÇÃO: Ewé ó! Fonte: https://ocandomble.com/os-orixas/ossaim/
Destaques de Chão: Rei Zumbi e Dandara. O Muso da escola representa o líder dos quilombolas de Palmares. Usa tanga e capa vermelha, carrega uma lança. A musa virá de guerreira Dandara, esposa de Zumbi.
Ala 18 – O Quilombo da Unidos. A Ala coreografada representa o enredo campeão da escola de 1984, “O Quilombo dos Palmares”, do saudoso e genial carnavalesco Arlindo Rodrigues, que será aqui também homenageado. Na fantasia os negros ainda têm correntes no pescoço e outras arrebentadas nos punhos, usam trajes simples, tangas e saiotes de rústico tecido, adereços típicos como colares com dentes de animais, e carregam lanças e escudos com desenho tribal afro de um lado e do outro a figura do Arlindo Rodrigues.

Ala 19 – Baianas: “A Mãe de Santo, Mãe do Samba Com Amor”. A Ala traz um dos versos do samba-enredo e representa o tema-enredo da escola de 2011 que homenageou Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata. Nossas Baianas vêm trajadas com legítimas Baianas com vestidos tradicionais de rendas brancas e grandes laçarotes. Turbantes e tabuleiros na cabeça. No ombro o xale do pano das costas fará alusão às deliciosas feijoadas por elas preparadas (na forma de desenhos dos ingredientes, como o feijão, a couve, alho, cebola, porco, o azeite de dendê, etc, panelas, colher de pau), na quadra da escola para angariar recursos. Carregam vasos com água de cheiro e palmas brancas. O pescoço estará repleto de argolões e colares de búzios, figas entre outros patuás. Nos pulsos e braços balangandãs de prata, braceletes, pulseiras e fitas e argolas nas orelhas.

Destaque de Chão: A Rainha Ginga. A Musa representa a rainha Ginga do tema-enredo da escola UPM de 1977, “Ginga, A Rainha da Congada”.
4ª Alegoria: Identidade - África Negra! O carro traz toda a negritude que muito caracteriza a escola da Vila Vintém. Teremos a presença em destaque de grandes esculturas de OGUM e XANGÔ, e também de Zumbi dos Palmares, da Rainha Ginga e da Tia Ciata. Um mapa africano e um grande Baobá, árvore sagrada, também virão nesta alegoria junto com esculturas de animais nativos (leões, tigres, antílopes, rinocerontes, girafas, gorilas, zebras, etc), além de dentes de marfim, máscaras entre outras simbologias africanas. Composições do carro alegórico vêm fantasiadas representando os mais variados arquétipos dos orixás africanos.

4º Setor: A BRASILIDADE! Neste setor os temas-enredos bem brasileiros serão retratados aqui, divididos em algumas regiões de nosso país-continente. No setor também haverá uma homenagem a dois ilustres e saudosos brasileiros, grandes representantes das artes nacionais do nosso país, Ariano Suassuna (Literatura) e Ari Barroso (Música), temas-enredos da escola UPM de 2015 e 1982, respectivamente.
Ala 20: Região Norte. A Ala Especial formada por Cadeirantes representa enredos da escola com temática bem brasileira do norte do país: “Ajuricaba, Um Herói Amazonense” 1976, “Tahira-Can, O Homem Estrela” 1995, “Das Lagrimas de Tupã, Nasce o Fruto Divino: O Guaraná” 2006, entre outros. Na fantasia dos auxiliares dos cadeirantes são indígenas inspirados na capa do livro Tahira-Can... (ver figura) com cocares, pinturas corporais, em um dos seus ombros trazem alguns animais típicos da região em pelúcia (como araras, botos, onça, tucanos, macacos e jiboias), como costeiro trazem a planta e frutos do guaraná. Os cadeirantes e suas cadeiras de rodas estarão ornados com se fossem uma bela vitória-régia florida, a bela flor estará nos chapéus dos foliões cadeirantes (se justifica por estar na logo da escola de 2006, ver figura).
   



3º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira – Casal Mirim: Flor de Mandacaru e o Carcará do Sertão. Nosso casal Mirim representa uma vegetação e uma ave típicas do nosso sertão nordestino, abrindo os caminhos para os enredos desta região do país. No costeiro das fantasias do casal um sol inclemente do Nordeste brasileiro.


Destaque de Chão: Maria Bonita. A Musa representa a esposa de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, temido cangaceiro do Nordeste do país.
Ala 21: Região Nordeste: A Ala representa enredos da escola com temática bem brasileira do nordeste do país: “Lampião” enredo campeão em sua 1ª participação em 1959; “Feira na Bahia” 1964, “Lampião, Cangaço e Nordeste” novamente Lampião e mais uma vez campeão em 1974, “Bahia de Todos os Negros” em 2000, etc. Na fantasia cangaceiros representando o bando de Lampião.

Grupo Performático: “O Cavaleiro Armorial Mandacariza o Carnaval”. O Grupo formado por 13 integrantes traz personagens marcantes da obra deste grande escritor nordestino e brasileiro Ariano Suassuna e que foi homenageado no tema-enredo da escola UPM no grande desfile de 2015, onde alcançou o seu vice-campeonato, sendo aclamada pela mídia especializada e pelo grande público o melhor desfile do Grupo de Acesso A. João Grilo, Xicó, Nossa Senhora, o Capeta, o Padre, o Cangaceiro (todos da obra O Auto da Compadecida), entre outros personagens dos demais livros, como o Santo e a Porca, etc. Os integrantes carregam placas (que estarão escondidas em suas fantasias) que num determinado momento eles se reúnem, pegam essas placas e formam a caricatura do homenageado tipo da figura (do artista William Medeiros).


Ala 22: “É o Meu Rio Grande do Sul, Céu, Sol, Sul...”! A Ala representa o enredo “Costumes e Tradição do Rio Grande do Sul” de 1963, onde a escola foi vice-campeã do Grupo 2 e ascendeu ao Grupo 1 (Especial da época). Duas fantasias: Para ele o típico gaúcho, com pala, bombacha, botas, lenço, chapéu, laço. Para ela, a prenda com vestido longo com babados, xale, flor no cabelo, carrega uma cuia de chimarrão. A bela bandeira do Rio Grande virá na forma de estandartes, estilizada na Guerra dos Farrapos, e será empunhada por eles.
Ala 23: “Ô Treim Bão Sô”! A Ala representa enredos da escola com temática bem brasileira das Minas Gerias: “As Riquezas de Minas Gerais” em 1980 e o de 2016 “O Quinto dos Infernos”, uma sátira sobre a exploração e ganância sobre as nossas riquezas. Nas fantasias anjos barrocos, a culinária mineira (queijos, pão-de-queijo, etc), ricos ostensórios em ouro e diamantes, café, dentre outras riquezas mineiras.
Ala 24 – Ari Barroso. A Ala representa a homenagem ao compositor mineiro e enredo da escola em 1982, “Ari Barroso, O Gênio Imortal”, autor de Aquarela do Brasil. Na fantasia dos foliões trazem além de notas musicais pontos turísticos das 5 regiões do país citados na famosa canção do homenageado.
Ala 25: Sou Carioca da Gema. A Ala representa enredos da escola com temática bem brasileira do Rio de Janeiro: “Abram Alas Que Eu Quero Passar. Sou Carnaval Carioca, Sou Unidos de Padre Miguel” campeão em 2005, “Paixão Carioca” em 1999, “Viagem através do Rio” em 1965, entre outros. Duas fantasias: Malandros cariocas e negas-malucas.
5ª Alegoria: Meu Brasil Brasileiro! A Alegoria terá além dos elementos já citados anteriormente nas alas, outros símbolos folclóricos, fazendo alusão ao enredo da escola de 1992, “Brasil Folclórico”, bem típicos e característicos de todas as regiões brasileiras, como o bumba-meu–boi, cavalhada, bonecos de barro, galo da madrugada, carrancas, tuiuiús pantaneiros, lobisomem, saci, boitatá, curupira etc. Na parte traseira da alegoria uma gigantesca cidade, uma selva-de-pedra, para representar São Paulo com seus arranha-céus. Em destaque no carro alegórico o Carnavalesco Edson Pereira.
5º Setor: Contatos / Comunicação e Outras Informações Adicionais. Esta última parte do Curriculum, digo setor, retrata a comunicação / os contatos, a interação que deve existir entre a escola e sua comunidade, seus torcedores, à imprensa, e aos amantes do carnaval em geral (plateia), seja no mundo digital seja na forma de projetos sociais e nos seus sambas-enredos que além de passar o enredo traz mensagens positivas de garra, união, paz e alegria tanto para os componentes da escola quanto para os espectadores do maior espetáculo da Terra. Informar também que o seu Jubileu de Diamantes se aproxima faz parte da análise da última parte do seu Curriculum que são as Informações Complementares.
Ala 26: “Antenada” ao Mundo Digital. A Ala representa que a escola apesar de quase uma sessentona está conectada, “Antenada”, as diversas mídias e as redes sociais: facebook, email.Na fantasia tudo virá nas cores vermelho e branco da escola, que terá um computador. Ratos representando o mouse também comporá esta fantasia.



Ala 27 - Compositores: Meu Samba-Enredo. A ala representa todas as obras que embalaram e embalam os carnavais da escola, os sambas-enredos e que além de comunicar o enredo traz mensagens positivas de garra, união, paz e alegria tanto para os foliões da escola quanto para os espectadores do maior espetáculo da Terra. Na fantasia terá discos de vinil, cd’s, rádio, notas musicais e a simbologia das músicas baixas pela internet: mp3 e wma.
Ala 28 - 2ª Ala das Crianças: Pequenos Guerreiros. Nossa 2ª ala Infantil representa um projeto social chamado “Pequenos Guerreiros”, encabeçado pelo Mestre de Bateria Dinho que visa, primeiramente, tirar as crianças da comunidade das ruas, ocupando-as e proporcionando-as uma atividade diferente e até mesmo incentivando-as, quem sabe, para auxiliar na formação de novos ritmistas da escola no futuro. O projeto social de formação de ritmistas mirins é somente para as crianças com boas notas na escola. A ala representa também que o amor às escolas de samba já começa desde pequeninos. A fantasia seria semelhante aos dos ritmistas da bateria Guerreiros da Unidos que virá logo atrás, obviamente, em tamanho infantil. Ao invés de carregarem instrumentos musicais, trazem livros em uma das mãos e na outra, balões de gás em formato de coração com a sigla UPM.
A Bateria Retorna do Recuo. Nossos Guerreiros retornam do recuo para encerrar sua participação em nosso desfile.
Ala 29 – Ala dos Amigos da Escola: O Amanhã O Que Será? Essa é a indagação de um samba da escola de 2014 Decifra-me ou Te Devoro: Enigmas Chaves da Vida!”, e nós esperemos que seja de muitas conquistas e vitórias e sempre conectada com sua comunidade e com seus torcedores. Na Fantasia a malha, peruca e os óculos do personagem Charada dos quadrinhos. Os foliões carregam nas mãos Estandartes com o logo da escola de 2014 (figura).


Ala 30: Fé no Futuro! A Ala representa a fé e a esperança no futuro, ela faz alusão também ao enredo de Padre Miguel de 2007, “Unidos Pelos Caminhos da Fé, Desbravando os Carnavais”.Na fantasia anjos e “anjas” com asas e auréolas, figas, terço, a estrela de Davi, candelabro judeu, entre outros símbolos religiosos para simbolizar a diversidade religiosa e a fé no futuro. Carregam estandartes do menino Jesus, adornado por rosas, com uma pomba branca do Espírito Santo na ponta.
Ala 31 - Velha Guarda: 60 Primaveras, A Essência do Samba! Nossa Galeria da Velha Guarda representa os 60 anos da escola UPM que se aproximam e suas quase “60 primaveras” e o desejo de uma vida longa e de exitosa trajetória futura e faz alusão também ao enredo “Primaveras” de 1970 sobre a obra de Casimiro de Abreu. Os baluartes e fundadores da escola estarão aqui representados e homenageados em elegantes trajes brancos em sua maioria com detalhes em estampas florais vermelhas desta bela estação do ano. Vestido, lenço, luvas e chapéus para elas e carregam uma rosa vermelha. Eles usarão terno completo, com paletó também com os mesmo detalhes florais, chapéu, luvas, gravata borboleta, bengalas, com direito a capa bicolor (de um lado branca, do outro vermelho).
6ª Alegoria: Jubileu de Diamantes! Um grande bolo, com três andares, ricamente decorado. No topo teremos uma escultura de uma senhora, “toda prosa”, tomando banho de sol, com biquíni e óculos solares, deitada numa toalha. No restante da alegoria estará a representação da própria quadra da escola que terá a réplica da bela decoração da quadra (piso e adereços - vide figura) e terá um palco com uma grande cortina, semelhante o da quadra da escola, na parte traseira da alegoria, que quando aberta as cortinas terá um mega telão que mostrará imagens de símbolos da escola e principalmente, da comunidade da Vila Vintém, ex-dirigentes e profissionais que fizeram e fazem parte da escola (a decoração da quadra e o seu piso serão aqui retratados – vide figura). Uma chuva de confetes, serpentinas e papéis nas cores da escola serão jogadas deste tripé. Composições da alegoria estarão em cima de gigantes Diamantes giratórios que circundam todo o carro. Destaque Principal no centro da alegoria: O Jubileu de Diamantes. O talentoso e premiadíssimo coreógrafo da comissão de frente da UPM, David Lima virá em destaque nesta alegoria.

   
Obs: Nossos Diretores de Alas, Diretores de Harmonia e de Evolução e integrantes da Diretoria representarão a união de amizade entre as duas agremiações: 18 KLT’s e UPM. Em suas camisetas, metade nas cores das respectivas entidades, os seus símbolos, o diamante e o aparto de mão, respectivamente, e o título do nosso enredo.

“EU SOU UNIDOS, AMOR...”
UM APERTO DE MÃO, UM LAÇO DE UNIÃO...
UPM E 18 KLT’s NO CORAÇÃO!

Referências Bibliográficas:

Livro: Da Candelária à Apoteose – 4 Décadas de Paixão. Autor: Pérsio Gomyde Brasil. Editora: Luminária Academia. Ano: 2010. 1ª Edição.
http://www.academiadosamba.com.br/passarela/unidosdepadremiguel/index.htm






Book Fotográfico UPM


Nadir Barbosa e Valdemiro José Almeida (1º Casal de MS e PB em 1963 e 1964, eram casados, ele tinha na época 71 anos).







Alguns croquis de fantasias do Carnaval 2002 gentilmente cedidos pelo Carnavalesco Cidinho, enredo “Brasil de Ouro, Cinco Séculos de Tesouro”.


Carnaval 2007                                   Carnaval 2008 (Foto Edson Siqueira)




Carnaval 2010                   Carnaval 2009

Carnaval 2011


Carnaval 2012 (Mestre de Bateria Dinho)





 2013
Carnaval 2014


Carnaval 2015



Carnaval 2016 (Edson Pereira atual Carnavalesco desde 2013 na escola)

6 comentários:

  1. Muito show esse documentário da minha querida Unidos de padre Miguel

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    1. E para não deixar dúvidas, o Blog http://unidospadremiguel.blogspot.com.br/p/h.html da querida Heloísa foi O PIONEIRO em relação a escola, show seu Blog foi muito útil, uma pena não estar sendo mais atualizado. Um grande abraço

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  2. Passo grande parte do meu tempo agora editando fotos , chamei várias pessoas da escola para me ajudar a colocá-lo bem informado mas sem sucesso. Eu também lamento muito , pois gostaria muito que essa história tivesse continuidade .

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