INFORMAÇÕES GERAIS:
Nome Oficial: Grêmio
Recreativo Escola de Samba Virtual Acadêmicos do Encantado
Presidente: Rênio Ramos
Fundação: Junho de 2014
Símbolo: Sol e Lua
Cores: Verde, Branco, Prata e Amarelo
Carnavalesco: Rênio Ramos
A G.R.E.S.V ACADÊMICOS DO ENCANTADO EM SEU PRIMEIRO CARNAVAL APRESENTA:
CANTO E RECONTO EM CADA “CANTO” PRA SEMPRE SUASSUNA
ILUSTRAÇÃO DO TEMA :
JUSTIFICATIVA
DO ENREDO
“Eu vi a Morte, a moça Caetana,/com o manto negro, rubro e amarelo./Vi o
inocente olhar, puro e perverso,/ e os dentes de coral da desumana// Eu vi o
Estrago, o bote, o ardor cruel(...) Ela virá, a Mulher aflando as asas,/com os
dentes de cristal, feitos de brasas(...) só assim vereia coroa da chama de
Deus, meu Rei, / assentado em seu trono do Sertão”.
Ariano
Suassuna( Sonetos “ A Moca Caetana e “A morte”)
O Brasil ficou mais Pobre e triste no fatídico dia de
23 de julho de 2014, o país chora pela perda do grande Dramaturgo, Escritor e
Poeta Ariano Suassuna. Poeta entendedor do Brasil profundo, defensor de nossa
riqueza cultural e emocional. Suassuna, pelo menos há mais de 30 anos esteve
sempre em pleno exercício da glória. Contrariando o adágio de que ninguém é
profeta em sua terra, sua obra descomunal fica para sempre. Sendo assim, o
GRESV ACADEMICOS DO ENCANTADO canta e conta em forma de cordel a sua biografia de forma encantada como forma de
homenagear este eterno criador SUASSUNA digno de todas as homenagens, tocaremos
a GAITA assim como “CHICÓ”, que é pro homem envivecer! O criador parafraseou
sua obra e virou personagem hoje em nosso carnaval.
Celebre-se o homem, celebre-se o brasileiro,
Celebre-se o artesão das palavras
E se um dia perguntarem se tudo que ele criou foi
exatamente assim, como ele idealizou, imaginaria Ariano dizendo com um sorriso
de menino nos lábios sentado na varanda:
“Não sei, só sei que foi assim.”
I
Ariano Villar Suassuna:
Em João Pessoa nasceu...
Nossa Senhora das Neves:
A sua bênção lhe deu...
Filho de João Suassuna:
Dona Cássia o concebeu...
Por graça da divindade:
Veio ao mundo Ariano...
Em Junho de 1927...
Mais branco que leite de cabra...
Em terra de mestiço, Índio não era...
Nascido paraibano...
Colégio Americano Batista:
Ginásio Pernambucano...
Colégio Oswaldo Cruz:
Formadores de Ariano...
O Castigo da Soberba:
De um poeta soberano...
II
Cabras e iluminuras:
Movimento teatral...
Secretário de Cultura:
Alquimista romançal...
Ariano
hierofante:
Nosso
guia cultural...
Oito décadas
de Ariano:
Quintessência
social...
Por
justiça e liberdade:
Sua arte
é vital...
Ariano
sempre será um luzeiro:
Da
cultura nacional...
Cultura Popular Brasileira:
Movimento Armorial...
Estética e erudição:
Sapiência cultural...
Mamulengo e Cordel:
Ariano é sem-igual...
III
Parceria com Capiba:
E com Ascenso Ferreira...
Inspirou-se no Cordel:
E na cultura brasileira...
Com Hermilo Borba Filho:
Fez teatro de primeira...
O Homem da Vaca e O Poder da Fortuna:
Infância em Paulista e Taperoá...
Fazenda Acauã...Fazenda Saco:
Mágica Pedra do Ingá...
As Conchanbranças de Quaderna:
“Cante lá que eu canto cá”...
O Casamento Suspeitoso:
Departamento de Extensão Cultural...
Universidade Federal de Pernambuco:
Verve educacional...
Conselho Federal de Cultura:
Presença fundamental...
IV
Romance d´A Pedra do Reino:
Prêmio Nacional de Ficção...
Ao Sol da Onça Caetana:
O Sedutor do Sertão...
As Infâncias de Quaderna:
Torturas de um Coração...
A História de Amor de Fernando e Isaura:
A Caseira e a Catarina...
A Onça Castanha e a Ilha Brasil:
Flui cultura nordestina...
O Santo e a Porca...A Pena e a Lei:
Suassuna nos ensina...
O Desertor da Princesa:
Cantam as Harpas de Sião...
Noturno no Jornal do Comercio:
Arte, poesia, emoção...
Uma Mulher Vestida de Sol:
João Grilo, Chicó, Cancão...
V
O Auto da Compadecida:
O Rico Avarento, O Arco Desolado...
Farsa da Boa Preguiça:
Os Homens de Barro...O Rei Degolado...
Auto de João da Cruz:
Zélia Vilar ao seu lado...
Do Clássico ao Popular:
De Cervantes ao Cordel...
Euclides da Cunha e Dante:
De jogral a menestrel...
Shakespeare e Dostoiévski:
Gil Vicente e Rafael...
Pela poesia começou:
No conto foi experiente...
O teatro a sua glória:
No
romance sapiente...
Teatro
dos Estudantes:
A voz do
povo presente...
VI
Aleijadinho
e Leonardo Mota:
Unamuno e
Conselheiro...
Eça,
Gautier, Villa-Lobos:
Mamulengo
presepeiro...
Romance e
cantoria:
Ariano foi
candeeiro...
Cumpriu
sua sentença
A Moça a
“Caetana” chegou
Nos
braços da Compadecida esta...
Celebre-se o homem,
Celebre-se o brasileito,
Celebre-se o artesão das palavras.
No céu
esta pra sua maior obra concluir,
“O
Jumento Sedutor”, romance epistolar:
Primeiro
de uma série completa
De nome
“A Ilumiara”...
Que o
mundo vai conhecer ...
Descomunal obra para sempre ficar.
VII
Ariano foi romancista:
Poeta e professor...
Dramaturgo e filósofo:
Luminoso pensador...
Cultivador da estética:
Pra sempre Universal criador...
“Não sei, só sei que foi assim.”
E vamos continuar .....
cantando e contando
Em cada “canto”
Pra sempre SUASSUANA.
Nosso Eterno Criador.
Rênio Ramos
TRADUÇÃO
LINGUÍSTICA
Hierofante = Termo usado
para designar os sacerdotes da alta hierarquia dos mistérios da Grécia e do
Egito.
Luzeiro = Luz que ilumina o caminho.
Sapiente = Sabedor
; conhecedor das coisas humanas.
Candeeiro = utensilio que se emprega para iluminar
continuamente.
ARAGÃO,G.(2004).Literatura
e Religião na Obra de Ariano. Palestra na Semana Teológica da Unicamp.
http://www.agecom.ba.gov.br/exibe_noticiais.asp,
acessado em 22 de Julho de 2014, ás 22:13hrs
LINS,Juliana; VICTOR, Adriana. Ariano Suassuana um
Perfil Biografico. Editora Zahar, 2011.
Morre aos 87 anos o escritor Ariano Suassuna, o
Cavaleiro do Sertão.
<http//www.pe.gov.br/secretarias/secretaria-de-assessoria-ao-governador>,
acessado em 23de julho de 2014, ás 14:04hrs.
ROTEIRO DO DESFILE
SETOR 01
Neste primeiro setor apresentamos ao grande público na Avenida o nosso
Homenageado Ariano Suassuna, que nasceu
em João Pessoa, Paraíba, em 16 de junho de 1927. Filho de João Suassuna e Rita
de Cássia Vilar, ficou órfão de pai, com três anos de idade. Durante a
Revolução de 1930, por motivos políticos, seu pai foi assassinado. A família
foi obrigada a mudar de cidade, foram para Taperoá, interior do Estado. Morou
em Taperoá entre 1933 e 1937, onde iniciou seus estudos. Teve os primeiros
contatos com a cultura regional assistindo uma apresentação de mamulengos e um
desafio de viola.
Em 1942, a família muda-se para a cidade
do Recife, Pernambuco, onde Ariano entra para o Colégio Americano Batista. Em
seguida estuda no Ginásio Pernambucano, importante colégio do Recife..
Ingressou na Faculdade de Direito, onde funda o Teatro do Estudante de
Pernambuco.
COMISSÃO
DE FRENTE - CAVALEIROS PERSONAGENS SAUDANDO
A CHEGADA DO “PERSONAGEM” MAIOR SUASSUNA
Um grande Tripé representando a pedra do reino, uns cariris secos e coloridos, uns reis e uns santos. De lá, veremos Ariano Suassuna, nosso melhor CAVALEIRO, na cadeira de balanço de palhinha, contando, todo elegante, uma mesma linda história na Avenida.
Personagens peregrinos da CF – João Grilo,
Chicó, Quaderna, Homem de barro, Sião, João da Cruz, Dona
Guida.
Personagens Santos da CF – Jesus Negro,
“Compadecida”, D. Sebastião, O santo e Porca, Demônio, Rei Mouro, Rei Cristão
O melhor CAVALEIRO – Ariano Suassuna
I –
CASAL: MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA
MS ( CAVALEIRO DO SERTÃO) E PB ( MANDACARÚ-FLOR DO
SERTÃO
ALA 01 – CHICÓ E SUA GAITA NUM
CORTEJO IMPERIAL
Como
o bobo da Corte Chicó, este emblemático personagem surge na avenida convidado o
público com sua gaita encantada a tocar para que o homem, Ele Ariano, enviveça
na avenida e celebre junto conosco.
CARRO 0I:
ABRE
–ALAS = O IMAGINÁRIO REINO DE ARIANO
O primeiro carro representa o grande reino de ariano, folhearemos o seu
imaginário criativo para compor está alegoria, no centro do mesmo uma grande
escultura de ariano sentado em sua cadeira de balanço em varanda, local este
que foi o cenário onde surgiu as mais importantes e criativas obras.
Mostraremos ainda a riqueza cultural folclórica do nordeste brasileiro o qual
foi fonte inspiradora de Ariano.
ALA DAS
BAIANAS – SOBRE AS BÊNÇÃOS DE NOSSA SENHORA DAS NEVES
As baianas virá vestida da Padroeira de sua Cidade
natal, João Pessoa- Paraíba, até então Nossa Senhora das Neves.
ALA 02
(a) e (b)- Pais de Ariano
Ariano Suassuna (1927) nasceu em João
Pessoa, Paraíba, em 16 de junho de 1927. Filho de João Suassuna (a) e Rita de Cássia Vilar (b), ficou órfão de
pai, com três anos de idade.
ALA 03- INQUIETUDE INFANTIL
(A)- MAMULENGOS E (B)- CANTADORES DE VIOLA
Teve os primeiros contatos com a cultura
regional assistindo uma apresentação de mamulengos (a) e um desafio de viola
(b), onde aflorou, o amor pela cultura nordestina e o seu talento criador.
ALA 04- FORMADORES DE
ARIANO
Escolas formadoras de Ariano na infância e sua
juventude são elas: Colégio Americano Batista, Ginásio Pernambucano e Colégio
Oswaldo Cruz. Esta ala representará uma escola, os componentes vestido de
estudante com um chapéu que representará a escola.
CARRO 02 – SOBRE AS BÊNÇÃOS DE NOSSA
SENHORA DAS NEVES NASCE O MENINO ARIANO
Esta alegoria representará a
grande Santa Nossa Senhora das Neves, Nome da Cidade natal de Ariano e
padroeira da mesma. Está estará em trajes típicos do sertão e rodeada de
elementos folclóricos regionais, como uma grande peça de Cordel.
SETOR II
Neste setor a comédia da antiguidade, o teatro religioso, a arte popular
do Nordeste e seus folguedos são as salutares influências deste mestre das
letras que é o paraibano Ariano Suassuna, Ex-aluno do Colégio Americano Batista
do Recife (dos 10 aos 15 anos, uma fase de sua vida que sempre recorda com
saudade). Em 1947, escreve sua primeira peça "Uma Mulher Vestida de Sol".
No ano seguinte escreve "Cantam as Harpas de Sião". Em 1950, conclui o curso de Direito. Dedica-se a advocacia
e ao teatro.
ALA 05- Noturno
Esta fantasia representa o primeiro trabalho de Ariano
a primeira publicação é de 1945, que foi o poema “Noturno”
no “Jornal do Comercio”.
ALA 06 – Cabra e Iluminuras: Movimento
teatral
Com o amigo de faculdade, Hermilio Borba
Filho, deu início ao Teatro do Estudante de Pernambuco. Está fantasia
representa Movimento teatral em iluminuras.
ALA 07- "Uma Mulher Vestida de Sol"
A primeira
peça, “Uma Mulher Vestida de Sol”, data de 1947, A fantasia feminina, em dourado com um
esplendor em Sol nas costas.
ALA 08 – "Cantam
as Harpas de Sião".
Ou desertor da Princesa como também é conhecida esta
peça...a fantasia representa um tocador de harpas no nordeste.
ALA 09 – Advogado criador
Em 1942, foi viver em Recife e começou a
fazer Faculdade de Direito. A fantasia representará um Acadêmico de Direito.
ALA 10 – “Os homens de barro”
Esta fantasia representa os homens de barro, cultura
comum no nordeste brasileiro.
CARRO 03
– TEATRO MEDIEVAL NORDESTINO
Nesta alegoria a comédia da antiguidade, o teatro religioso, a arte
popular do Nordeste e seus folguedos são as salutares influências que irão
compor a arquitetura cênica do carro. O qual representara um grande Teatro
Medieval, o qual os personagens serão serem do imaginário nordestino e da
cultura do sertão.
SETOR III
Neste setor mostraremos uma das
influências que Ariano sofreu que foi a dos escritores Gil Vicente, português,
e do espanhol Calderón, ambos homens de teatro na época das grandes
descobertas. Suassuna pratica o entrecruzamento de textos, adaptando várias
obras populares (do cordel ao teatro europeu) ao seu modo. Conserva a língua
popular, mas, com grafia e correção gramatical erudita. Prepara o espectador
para uma moral conforme o cristianismo. É muito comum em suas peças a cena de
um "juízo final"(juiz-acusador-defensor-réu).
Além de usar textos alheios, recriando-os, Ariano pratica a
intertextualidade, refazendo cenas de suas peças (exemplo: "O auto da
Compadecida") e enxertando-os em outras (em "A pena e a lei").
ALA 10- Auto de
João da Cruz
A fantasia representa um homem com sua grande cruz.
ALA 11 – ‘O Arco
desolado”
A fantasia representa um cantador medieval com um arco
nas costas.
ALA 12 –“ O castigo da soberba”
A fantasia representa um cacto seco, que simbolizando o
castigo.
O casamento da filha de um avarento. O
"santo " em questão é Santo Antônio e a "porca" é um
cofrinho, símbolo do acúmulo de dinheiro (tão protetor quanto o santo). O tripé
representará um santo segurando uma porca (cofrinho)
ALA 13 – “A PENA E
A LEI”
Nesta peça Suassuna reaproveitou cenas de seus textos "Torturas de um
Coração" e da "Compadecida", numa encenação que vai do boneco
irresponsável ao ser humano pleno diante de Deus (Benedito, Mateus, Cheiroso e
Cheirosa intensificam o cômico). A peça diverte mas também analisa as questões
sociais: trabalho na usina, reivindicações dos trabalhadores, companhias
estrangeiras, fome, prostituição em cenas curtas e de muita movimentação. A
preocupação com a moral está sempre presente e o trágico é diluído pelo cômico
. São personagens estereotipados . Suassuna também se utiliza das cantorias
nordestinas. A fantasia representará O cômico julgador.
Passistas – Figura Diabólica Sertaneja
BATERIA -
JESUS NEGRO
"AUTO" é o teatro
medieval de alegorias(pecado, virtude, etc.) . Personagens como santos,
demônios. É um teatro de construção simples ,ingenuidade na linguagem,
caracterização exacerbada e intenção moralizante, podendo conter o cômico. Para
escrever esta peça, Suassuna baseou-se em folhetos populares - primeiro e
segundo atos baseiam-se em, respectivamente, " O Enterro do Cachorro"
e "A História do Cavalo que defecava dinheiro ", textos de Leandro
Gomes. O terceiro ato é uma mistura de "O castigo da sabedoria", de
Anselmo Vieira e "A peleja da alma", de Silvino Pirauá Lima. A invocação
de João Grilo à Maria e o nome "Compadecida" também são inspirados em
textos populares. João Grilo é o herói picaresco, passou fome e mente para
ganhar o que quer, seu amigo Chicó também é mentiroso. A infidelidade da mulher
do padeiro, a mesquinhez deste, o anticlericalismo e o cangaço são analisados
por Suassuna num julgamento presidido por Maria, Jesus (negro) e atiçado por
uma figura diabólica. No final, João Grilo volta à vida depois de morto. Está
Alegoria representará este grande Folheto. Com estas histórias únicas.
SETOR IV
ALA 14- “O CASAMENTO SUSPEITOSO”
É uma comédia de costumes. Trata do tema casamento por dinheiro.
A ação se passa na casa da matriarca de uma família, dona Guida. Travestimentos, cenas de pancadaria e
sátira aos membros da igreja e da justiça compõem esta peça. Cancão (figura tomada emprestada do
bumba-meu-boi) é o empregado esperto e também faz lembrar alguns personagens das comédias de Molière (autor de comédias, francês). A fantasia representará um casal.
ALA 15 –
“ O homem da vaca e o poder da fortuna”
Para retratar essa peça, a fantasia será de um homem
segurando uma vaca magra.
ALA 16 –“ A farsa da boa preguiça”
Escrita em
versos livres, tem trechos cantados. Cita a Bíblia e Camões, poeta da Renascença portuguesa.
Logo, a fantasia representará
ALA 17 – “ A
caseira e a Catarina”
A fantasia requintada de uma dama da corte- chamada
Catarina.
ALA 18- ”NUMA
UNIÃO NASCE UM MOVIMENTO”
A fantasia representa a união de pensamento ibérico.
Ou seja, será as três raças negro,índio e branco.
CARRO V –
MOVIMENTO ARMORIAL
Ariano foi um dos fundadores do MOVIMENTO ARMORIAL,
reafirmando no nordeste a influência ibérica, africana e indígena. Este buscava
criar a arte erudita através da cultura popular nordestina. O movimento inclui
os diferentes tipos de arte, como dança, literatura, teatro, música e
arquitetura. Ariano recebeu o apoio da Universidade Federal de Pernambuco e de
vários escritores nordestinos, o Movimento Armorial foi lançado em 1970.
Sendo assim, a
terceira Alegoria será
SETOR V
A inspiração de tantas histórias de
Ariano, o SERTÂO NORDESTINO mítico é o
foco deste setor. Este que em 1994, se aposenta pela Universidade Federal de
Pernambuco, foi secretário de cultura do governo de Pernambuco. Escreve também
o romance "Fernando e Isaura" (sobre um amor impossível" ).
ALA 19- Ariano Mestre doutor e poeta Professor
A fantasia representará a Ariano Professor.
ALA 20 – Secretário da Cultura Ariano FUNDAMENTAL
A fantasia representará Ariano Secretario da Cultura
do Governo de Pernambuco.
ALA 21 – Sertão
Mítico
A fantasia representará um Sertão vivo, rico de
cultura onde a flora a MANDACARÚ
ALA 22 – O sedutor
do SERTÃO
A fantasia representará uma espécie de Lampião de
Ariano.
ALA 23 –“As conchambranças de Quardema”
A fantasia representa um fidalgo encatado.
CARRO VI –
SERTÃO NORDESTINO: INSPIRAÇÃO DO CRIADOR
A musicalidade dos textos de Ariano é
agreste. Sua poesia rebrilha à luz ardente do Nordeste. Logo, o Carro trará o
SERTÃO imaginário de Ariano.
SETOR VI
Neste setor apresentaremos a trilogia
realizada por Ariano em 1971, com o "Romance d´A pedra do Reino e o
Príncipe do Sangue do Vai-e Volta", sobre um poeta que na década de 30
sonha em escrever um épico nordestino e acaba preso como comunista e
"História d´O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: Ao sol da onça
Caetana", suas lembranças de infância e do pai, mescladas num sertão
mítico. Escreve também o romance "Fernando e Isaura" (sobre um amor
impossível" ).
ALA 24- Sebastião nas terras do Sertão
A fantasia representa o Desejado D. Sebastião, aqui Imperador
do Sertão.
ALA 25 – NOBRES
REIS
A fantasia rica de Rei.
ALA 26 – POBRES VASALOS
Fantasia simples de vassalos do Rei.
ALA 27 – OS
DESCOBRIDORES,SERÁ`
A FANTASIA REPRESENTA Os colonizadores do Brasil, OS QUAIS aparecem como
bravos que tiveram coragem de matar para estabelecer novos rumos.
II CASAL de MS E PB – “Fernando e Isaura”: um amor impossível.
CARRO VII
– UMA EPOPÉIA NORDESTINA: A PEDRA DO REINO
ESTE CARRO REPRESENTA A GRANDE EPOPÉIA NORDESTINA DA TRILOGIA DE ARIANO
O "Romance d´A Pedra do Reino" (1970) : Ariano recheia seu livro
"Romance d´ A Pedra do Reino" com humor malicioso e exibe sua perícia
na selva das palavras. Mistura nobres e pobres num processo criativo ímpar. Os
colonizadores do Brasil aparecem como bravos que tiveram coragem de matar para
estabelecer novos rumos. Ariano traz para a narrativa suas experiências com o
teatro e a poesia, brinca com a metalinguagem, expõe os "mistérios"
da criação. O tema central do romance são as artimanhas de Quaderna e a trágica
história dos seus antepassados na cidade de São José do Belmonte, interior de
Pernambuco. Ariano, através da narração em primeira pessoa (Quaderna), descreve
paisagens e situações alucinantes, reinventa a cronologia, adapta fatos
históricos à sua ficção (a magia das grandes navegações, as cruzadas, os
romances de cavalaria, as revoluções. Se Alencar foi exuberante, mas não ousou
exibir um herói picaresco, Ariano, com seu Regionalismo natural, busca as
interseções entre o popular e o erudito, misturando a poética aristotélica com
Romantismo e buscando o êxtase criativo num realismo que alguns intelectuais
rotulam de mágico, fantástico. O encatatório, o mítico, o exótico vão
delineando o espaço criativo que traça o painel do sonho de uma monarquia de
esquerda , sonho que Ariano alimentou durante algum tempo. Obcecado em criar
uma epopéia nordestina, o narrador torna- se cômico e o recurso Deus ex machina
(sobrenatural) surge para resolver as inquietações da alma que perturbam a raça
humana. Outro mito recorrente é o sebastianismo.
Sendo assim, A alegoria mostrará a batalha dos REIS…os cavaleiros MOUROS
e os Cristãos sobre o Mito Sebastianista. O carro terá forma de um grande navio
e em seu centro as Grandes Pedras do REINO.
SETOR VI
ALA 28- “O Jumento Sedutor”
A fantasia representa
Um jumento, animal tipo do Nordeste.
ALA 29– “A
ILUMIARA” – sua Obra síntese
A fantasia será em tons de amarelo e dourado com um
esplendor em formas de cartas epistolares.
ALA 30 – Cartas
para a Ariano
A fantasia em tons de azul, e formas de cartas, de
Mensagens para Ariano.
ALA 31 – Universão
Criador
A fantasia de um Rei do Sertão, segurando um pincel
criador.
Velha Guarda – Cavaleiros da Literatura
Em roupas de Literatos da Academia Brasileira de
Letras.
Ala de Compositores: Cantores de Emboladas suassunas
Vestidos de cantadores de emboadas.
CARRO VIII
- UM TRIBUTO A ARIANO SUASSUANA
Neste carro será um grande tributo de artistas e
admiradores deste grande artista. Um carro todo em forma de Cordel, aberto em
folhas com frases retiradas de obras de Ariano.
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