Título
Ada
Rogato – A gaivota solitária e os folguedos no firmamento
Introdução
“Águia Paulista”, “Rainha dos
Céus do Brasil”, “Milionária do Ar”, “Condor dos Andes” e “Gaivota Solitária”
eram títulos utilizados pela imprensa para se referir a Ada Rogato. Pioneira da
aviação no Brasil, ficou mundialmente conhecida por seus feitos, realizados
sempre sozinha: foi a primeira piloto a cruzar a selva amazônica e a primeira a
chegar à Terra do Fogo, também foi a primeira a cruzar as três Américas,
percorrendo mais de cinquenta mil quilômetros, chegando até o Alasca. Dedicou a
vida toda à aviação, transformando o céu em um grande parque para os seus
folguedos. Apresenta-se hoje a vida e os feitos desta grande brasileira, uma
estrela que brilha no firmamento, inspirando as mulheres do Brasil.
Sinopse
Nascida em uma família de
imigrantes italianos, no final do ano de 1920, Ada Rogato recebeu dos pais a
mesma educação das moças de sua época; além da escola tradicional, aulas de
piano e pintura, porém a pequena sempre teve o sonho de voar.
Com a separação dos pais, Ada
passou a ajudar a mãe no sustento da casa, realizando bordados e trabalhos
artesanais. Foram justamente estes trabalhos que a possibilitaram guardar
dinheiro para pagar pelas aulas de pilotagem. Em 1935 consegue o primeiro brevê
feminino para realizar voo a vela1 e no ano seguinte, com apenas 15
anos é a terceira mulher a receber brevê no Brasil. Também foi a primeira
mulher no Brasil a receber o certificado de paraquedista, passando a se
apresentar em diversos shows nos aeroclubes do interior paulista e disputar
campeonatos da modalidade, consagrando-se campeã brasileira em 1943. Foi a primeira mulher a saltar de paraquedas
no Chile, Paraguai e Uruguai.
Durante a Segunda Guerra
Mundial, Ada realizou voluntariamente mais de duzentos voos de patrulhamento do
litoral paulista, sendo suas partidas e chegadas sempre acompanhadas por altas
autoridades civis e militares. Um pouco antes, em 1940 ingressa no Instituto
Biológico de São Paulo, como uma simples datilógrafa, fato que ganha relevância
em 1948, quando uma praga2 atinge as plantações de café, principal
produto brasileiro de exportação na época, e ela é convidada a realizar voos de
pulverização3, tornando-se pioneira também nesta área.
As horas de voo na aviação
agrícola possibilitaram que Ada tirasse brevê de piloto civil internacional,
que ela utilizou sem demora, para se tornar a primeira brasileira a atravessar
sozinha a Cordilheira dos Andes, em 1950, com um Paulistinha CAP-4, feito
repetido mais de uma dezena de vezes. Os feitos possibilitaram que Ada fosse
presenteada pelo Ministro da Aeronáutica com um Cessna, o qual ela apelidou de
Brasil.
Ada não estava satisfeita e em
1951, inicia sozinha uma epopeia aérea com seu monomotor4 em um tour
pelas três Américas. Foram mais de 50 mil quilômetros, em 16 meses. O avião
levava uma mensagem do então presidente Getúlio Vargas: “Por intermédio do voo
da boa vizinhança, envio uma saudação cordial aos povos irmãos das
Américas”. Este voo, talvez o mais
importante da carreira de Ada, partiu do Rio de Janeiro e atravessou 16 países,
chegando até o Alasca, onde ela se encantou com o sol da meia noite.
Evidentemente, ela foi a primeira aviadora no mundo a percorrer tal distância
sozinha.
Para Ada, o céu nunca foi o
limite e ela sempre buscava novos desafios. Assim, foi a primeira pessoa do
mundo a pousar um avião monomotor em La Paz, na Bolívia, em 1952, na época, o
aeroporto mais alto do mundo. Para muito além de um exemplo, Ada tinha também
um grande coração e realizou mais de mil voos de coqueluche, levando consigo
outras pessoas, pois acreditava-se que as altas altitudes curavam a doença.
Nesta época foi ainda redatora nas revistas Magazine Velocidade e Revista dos
Aviadores.
Porém o firmamento ainda
reservava grandes possibilidades para Ada, que já tendo atingido o Círculo Polar
Ártico, queria também atingir o extremo sul do continente. Assim, ela parte, em
1960 com seu pequeno avião para a Terra do Fogo5. Embora ainda
sonhasse com outros feitos, o pequeno avião não lhe possibilitava maiores
desafios, mas tendo na aviação sua única grande paixão, Ada passou a receber os
mais ilustres visitantes do Museu da Aeronáutica, em São Paulo, entre eles,
Neil Armstrong, muito antes de pisar na Lua.
Recebeu, em vida, inúmeras
medalhas e homenagens, como Ordem do Mérito Militar, Naval e Aeronáutico,
Medalha do Mérito Santos Dumont, Ordem Condor dos Andes (Bolívia) e Medalha
Bernardo O’Higgins (Chile).
Ainda pouco antes de morrer,
Ada foi homenageada pela cineasta Regina Redha no curta-metragem “Folguedos no
Firmamento”. A história é de um casal que se estranha no autocine6,
e enquanto o namorado sai para paquerar a garçonete do lugar, a namorada, que
assistia a um filme sobre os feitos de Ada Rogato, se transporta para a tela e
assume os encantos da heroína. O filme, produzido em 1984 foi exibido nos
cinemas do país durante 5 anos, prestando homenagem para Ada, que partiu rumo
ao firmamento em 1986.
O resgate da memória de Ada
Rogato, para muito além de retratar os feitos de uma mulher muito à frente da
sua época, tem também como objetivo, utilizar o carnaval, palco da fantasia e
da ilusão, como instrumento de realização de um sonho sabidamente impossível: a
travessia do Oceano Atlântico a bordo do seu pequeno Cessna, de nome Brasil.
As notas de rodapé visam
esclarecer alguns pontos para melhor compreensão do enredo, ou mesmo apresentar
possibilidades para os compositores da escola.
1.
Voo a vela, realizado em planador, aeronave sem
motor.
2.
Broca-do-café, também conhecida como larva do
café.
3.
Pode-se dizer também polvilhamento ou fumegação.
4.
Modelo Cessna, batizado de Brasil.
5. Ushuaia, Argentina.
6.
Cinema drive-in.
Desenvolvimento
Apresenta-se a seguir a
carnavalização dos feitos de Ada Rogato, em alas e alegorias. Também, ao final,
utiliza-se a Avenida com palco da realização de um sonho impossível.
Setor 1
Um
sonho que vira realidade
Este
setor retrata de forma onírica a infância da homenageada e os primeiros
feitos de sua adolescência.
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Comissão
de Frente
A
Gaivota Solitária
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Constituída
por 15 integrantes fantasiadas de bailarinas em cores claras sendo 1
bailarina com asas (mais escuras) e um bico amarelo na cabeça. A partir da
coreografia das bailarinas, busca-se mostrar a não adequação da ‘gaivota’ aos
seus passos sincronizados. A comissão de frente interage com o Abre-Alas, que
possui um grande porta-joias à sua frente. As bailarinas tradicionais sobrem
e executam seus passos. A ‘gaivota’, na sua vez, tem dificuldades para
executar os passos e então decide voar (com ajuda de recursos tecnológicos).
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Abre-Alas
A
infância e o sonho
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O
abre-alas é constituído basicamente de dois planos. O plano inferior traz à
frente um porta-joias, com o nome da escola. Também no primeiro plano estão
destacados o ensino formal da década de 20 e os pianos. No plano superior é
retratado o sonho de criança, com nuvens, aviões de papel e alguns modelos
simples de aviões da época, todos em movimento.
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Ala
1 (Baianas)
Bordado
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As
baianas da escola vêm com as cores do céu. Trazem no pano de costa os pontos
de bordado, representando nuvens e hélices de aviões. Destacam que mesmo
ajudando a mãe a sustentar a casa, Ada alimentava o sonho de voar.
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Ala
2
Cartas
de navegação aérea
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As
cartas de navegação aérea representam o empreendimento de Ada no aprendizado
da aviação em São Paulo.
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Ala
3
Planadores
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A
ala representa o pioneirismo de Ada na obtenção de autorização para voar em planadores,
com 14 anos.
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Ala
4 (Baianinhas)
Debutando
no firmamento
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Terceira
mulher a obter o brevê para pilotar aviões no Brasil. A primeira no estado de
São Paulo. Como a conquista foi aos 15 anos, apresentamos as baianinhas em
roupas de debutantes aviadoras.
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Alegoria 2
Festas
no céu do interior
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A
alegoria retrata os aeroclubes do interior e as demonstrações de Ada, campeã
brasileira de paraquedismo em 1943.
Traz
uma série de destaques pendurados em paraquedas, formando uma espécie de
leque, atrás de aeronaves da época e barracas típicas de festas no interior.
A alegoria destaca também, a partir das bandeiras estampadas nos paraquedas,
o pioneirismo de Ada em seus saltos no Paraguai, Uruguai e Chile.
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Setor 2
Novos
desafios: a continuidade do pioneirismo
Ada
Rogato busca novos desafios na continuidade das suas ações de pioneirismo, o
setor apresenta nosso exemplo de mulher na sua constante busca por novas
façanhas.
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Ala
5
Patrulha
no litoral
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O
litoral e a patrulha voluntária de Ada durante a Segunda Guerra Mundial.
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Ala
6
Broca
do café
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A
ala representa os cafezais e a praga que atingiu o principal produto de
exportação brasileiro. Constituída de duas fantasias diferentes: os cafezais
e as larvas. Uma parte da ala interage com a ala seguinte.
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Ala
7
Pulverização
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A
experimentação em voos agrícolas é outro pioneirismo da homenageada. Parte da
ala interage com a ala que vem logo a frente, os aviões da ala evoluem
‘matando’ as pragas dos cafezais.
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Ala
8
Atravessando
a Cordilheira
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As
grandes montanhas nevadas ultrapassadas por Ada são retratadas nesta ala, que
traz uma réplica do Paulistinha CAP-4.
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Ala
9
O
Sol da meia noite
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A
ala relembra a chegada de Ada ao Alasca, ponto mais alto do continente, onde
se encantou com o céu da meia noite.
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Alegoria 3
Brasil
no céu das três Américas
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A
alegoria traz uma réplica do Cessna Brasil, com a mensagem de Vargas em um
voo sobre as três partes diferentes, que representam as três Américas
percorridas por Ada.
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Setor 3
O
“Brasil” segue sua missão
O
pequeno avião “Brasil” segue sua jornada pelos céus. Ada ganha fama
internacional e conquista cada vez mais espaço no universo da aviação,
tornando-se redatora de revistas especializadas.
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Ala
10
El
Alto
|
O
aeroporto mais alto do mundo (na maior altitude), em La Paz, na Bolívia.
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Ala
11
O
‘Brasil’ chegou
|
O
pouso do pequeno avião em La Paz aumenta a fama internacional de Ada.
|
Ala
12 (Ala das crianças)
Pequenos
pacientes
|
As
crianças da escola simbolizam os pequenos pacientes auxiliados pela nossa
homenageada.
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Ala
13
Cura
nas alturas
|
Na
época, acreditava-se que as grandes alturas eram capazes de curar a
coqueluche. Ada realizou mais de mil voos para ajudar as pessoas na cura.
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Ala
14
Imprensa
|
A
ala interage com o carro que vem logo atrás. A fantasia é formada por páginas
de revistas de aviação.
|
Alegoria 4
Nas
páginas das revistas
|
O
reconhecimento de Ada é cada vez maior e ela assume a função de redatora em
importantes revistas especializadas: Magazine Velocidade e Revista dos
Aviadores. A alegoria reproduz diversas capas destas revistas e a ala da
frente, formada pelas páginas completa as revistas em coreografia.
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Setor 4
Nos
céus do Brasil
Ada
assume um papel importante nas comemorações do cinquentenário do primeiro voo
do 14 Bis, cruzando o país para divulgar os feitos do pai da aviação,
oportunidade que usa para conseguir novos feitos, tornando-se o primeiro
piloto a cruzar o temido ‘inferno verde’.
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Ala
15
Santa
Protetora
|
A
pedido de autoridades eclesiásticas, Ada levava no pequeno avião uma imagem
de Nossa Senhora durante os voos de divulgação do cinquentenário do 14 Bis.
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Ala
16 (Compositores)
Pai
da aviação
|
Os
compositores da escola vem de terno e chapéu panamá amassado, representando
Santos Dumont.
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Mestre
Sala e Porta Bandeira
‘Brasil’
no céu
|
O
Mestre Sala vem com uma fantasia estilizando o pequeno Cessna Brasil e a
Porta Bandeira em traje azul, simbolizando o céu. Assim, o cortejo da dança
assume metaforicamente o papel dos folguedos de Ada no firmamento.
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Ala
17 (Bateria)
14
Bis
|
Destacando
o papel importante de Ada nas comemorações do centenário do primeiro voo do
14 Bis, a bateria da escola vem representando o avião construído por Santos
Dumont.
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Ala
18 (Passistas)
Encantamento
no céu
|
As
passistas da escola representam o encantamento de pequenas cidades no
interior do Brasil ao ver pela primeira vez um avião no céu.
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Ala
19
Sobrevoando
o Brasil
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Para
retratar a diversidade brasileira e os diversos lugares pelos quais Ada
passou nas comemorações do cinquentenário, esta ala vem com fantasias
diferentes destacando alguns pássaros de regiões brasileiras: Gralha Azul,
Tuiuiu, Andorinha, Arara, Carcará e Tucano.
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Alegoria 5
Inferno
Verde
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As
restrições do pequeno avião não impediam Ada de realizar grandes façanhas.
Ela foi o primeiro piloto a atravessar a floresta Amazônica. A alegoria
representa o feito através da poética descrição de inferno verde.
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Setor 5
Os
últimos feitos e as homenagens
O pequeno
avião já não possibilitava mais que Ada fizesse grandes feitos, assim
aproveita para realizar sua última grande façanha, que é atingir o extremo
sul do continente. Também passa a representar papéis mais importantes em
terra, com os trabalhos no Museu da Aeronáutica. O setor relembra ainda as
homenagens recebidas pela aviadora.
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Ala
20
Terra
do Fogo
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A
ala representa o último grande feito de Ada Rogato, ser a primeira a pousar
seu pequeno avião em Ushuaia, na Argentina.
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Ala
21
Museu
da Aeronáutica
|
O
Museu da Aeronáutica passou a ser um local relevante para Ada.
Obs: a título de
curiosidade, ela doou a aeronave Brasil para o Museu, que depois viria a ser
extinto. Hoje o pequeno Cessna encontra-se em exposição n Museu da Tam.
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Ala
22
Fonte
de inspiração
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Antes
de se tornar o primeiro homem a pisar na Lua, o astronauta americano Neil
Armstrong veio ao Brasil e foi recebido por Ada em sua visita ao Museu da
Aeronáutica. A fantasia da ala é de astronauta, utilizando a conquista de
Neil como uma metáfora para as inspirações proporcionadas por Ada em pessoas
de todo mundo.
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Ala
23 (Velha Guarda)
Medalhas
|
A
velha guarda da escola vem com elegantes trajes de pilotos, trazendo no peito
réplicas das muitas medalhas com as quais Ada foi condecorada.
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Ala
24
Carros
no autocine
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São
carros que vem em direção contrária à avenida, virados para a alegoria que
vem atrás. A ala representa a
homenagem prestada pela cineasta Regina Redha.
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Alegoria 6
Folguedos
no Firmamento
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A
alegoria é um grande autocine, com diversos carros e garçonetes, reproduzindo
o cenário do filme Folguedos no Firmamento. A parte de trás possui uma grande
tela, rasgada pelo avião Brasil, que traz sobre si um destaque representando
a homenageada.
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Setor 6
O
sonho impossível
Ada
sempre quis um avião mais potente para continuar realizando façanhas,
entretanto o destino não possibilitou. Assim, este último setor é uma
representação de um feito impossível: o pequeno Cessna atravessa o Oceano
Atlântico.
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Ala
25
Estrela
cadente
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Do
céu para a Avenida. Esta ala representa o retorno de Ada para realizar o
sonho impossível.
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Ala
26
A
gaivota solitária
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Esta
ala dialoga com a integrante da comissão de frente. Representa a preparação
de Ada para suas novas façanhas.
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Segundo
Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira
O
impossível vai se tornar realidade
|
O
segundo casal vem com uma fantasia de conceito hermético, representando o
impossível que se torna realidade.
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Ala
27
As
três Américas
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A
ala representa o continente americano. Ala possui fantasia única mas com elementos
típicos dos diversos países do continente.
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Ala
28
O
Atlântico
|
O
grandioso Oceano Atlântico, palco da travessia impossível.
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Ala
29
África
e Europa
|
Os
continentes do outro lado do Atlântico. A ala possui fantasia única com elementos
dos dois continentes.
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Alegoria
7
O
Impossível
|
Um
grande globo terrestre vem na última alegoria, destacando na parte frontal o
Oceano Atlântico. Uma réplica do pequeno ‘Brasil’ realiza voos entre os dois
continentes.
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Sobre o autor:
Atua na coordenação e execução
de projetos culturais.
Acompanha o carnaval desde
1993, e esteve pela primeira vez na Sapucaí em 2001.
betolimberger@gmail.com
Parabéns so autor....um enredo excelete....muito didático..... senti falta de poesia ..dá ar msis lírico , poetico....a noite começou em altíssimo nível.
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