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sábado, 2 de setembro de 2017

Enredo 1217: Sem perder o fio da meada de fio a fio nossa história é contada.

 TÍTULO

Sem perder o fio da meada de fio a fio nossa história é contada.




INTRODUÇÃO


A história desenvolvida para este carnaval foi inspirada nos fios que, de uma forma ou de outra, fazem parte da nossa vida. Será um “desenrolar” de fios, desde os fios metafóricos até os fios que conduzem a eletricidade e levam este enredo para diversos lugares.
Sem perder o fio da meada, contaremos sobre as histórias mitológicas do fio de Ariadne e também das Moiras, essas três mulheres que tecem os fios da vida. Também levaremos vocês a um grande salão de beleza para cuidar dos fios de cabelo e também dos outros fios do nosso corpo. Além disso, mostraremos como surgiu a indústria da moda e os fios que nos servem de vestimenta. Baseado na aranha, teceremos também muito artesanato, numa arte funcional que muitos fazem com os fios. Vamos também chamar a atenção para os fios que estão espalhados pelas ruas, que servem de inspiração, diversão, comida e meios de transporte, chamando vocês para um passeio num dos cartões postais do Rio de Janeiro. Por fim, os fios que permitem uma melhor comunicação entre nós, fazendo este planeta ser dependente destes fios que conduzem energia elétrica.
Esperamos que aproveitem o desenrolar desses fios, ou melhor, dessa história.
Bom carnaval!

SINOPSE



O fio condutor da nossa história é o próprio fio.
Do fio de cabelo ao fio da tomada nossa história será contada.

Não perca o fio da meada.
Coloque seu cérebro para funcionar. Ative seus milhões de neurônios para esta história acompanhar. Em seu labirinto de memórias não vá se perder. Mas, use o fio de Ariadne se isso acontecer. O fio da vida está sendo desenrolado. As filhas da noite, as Moiras, fazem isto com todo cuidado. A roda da fortuna gira e tece nossa sorte desde o nascimento, durante o crescimento e finalmente, na nossa morte.

Mas venha, continue puxando este fio.
Apronte os fios da sobrancelha, dos cílios. Faça o que pode enquanto outros aprumam a barba e o bigode. O fio do nosso cabelo tem muito a nos contar. Neste pequeno pedaço do nosso corpo, pode-se desvendar o nosso próprio DNA.
 Afiadas às tesouras e navalhas, corte, raspe, apare, de acordo com sua personalidade. Cuide-se e se agrade. Hidrate, depile, fique à vontade, que o salão de beleza faz a sua parte.

O fio que puxaremos a seguir é o do nosso vestir.
O homem criou do fio por conta da chuva, do vento, do frio. Os primeiros fios das vestimentas dos ancestrais vieram das fibras naturais: o linho, a lã, a seda e o algodão. Evoluindo de geração a geração os fios das roupas foram se aprimorando a cada situação.
Vejam o exemplo do jeans. Mineiros precisavam de calças mais resistentes. Um vendedor de lonas teve uma boa ideia, deixando a todos contentes. Virou tendência mundial. Em muitos lugares do mundo a moda pediu passagem. Costureiras e alfaiates mediam, fiavam e teciam. As roupas eram costuradas independentes. Mas, com a descoberta do nylon, da lycra e de tantas outras fibras sintéticas quimicamente criadas, lançou-se o “pret-a-porter”, “pronto para vestir”. E a indústria da moda chegou com tudo enfim. Da fábrica a roupa já vem pronta, é só escolher no manequim.

O homem seguiu buscando melhor utilidade para os fios.
Tal qual a aranha que caça com sua linda teia, dos fios, fez-se a rede de pesca. Dos fios de palha, os índios fazem cestas lá na aldeia. Para os fios também deram significados. Os fios de contas, por exemplo, servem para representar orixás. “Olê muié rendeira. Olê muié renda”, tecendo o fio nessa ciranda a casa iremos enfeitar. O bordado e o crochê fazem a trama das roupas de mesa, das roupas de cama. Tem também tapetes e cortinas, tudo que combina. Tecidos, panos, agulhas, carretel. Para o artesanato que nos convém, é só procurar um armarinho que lá tem.

Poderíamos ficar anos a fio tecendo este enredo, ou até nossa vida ficar por um fio. E se for assim, um fio de esperança é essencial. Mesmo que fios de cabelos caiam, a luta contra o câncer é sem igual. Na área médica, às vezes, não tem saída. Mas há fios que podem salvar vidas. Há também fio para higiene bucal.
Há muitos outros fios pelas ruas, basta a gente perceber.
 Olha o algodão doce. Fios de açúcar. Delícia de comer.
Escuta o apito. É o amolador. Afiando o fio das facas com louvor.
Entra no prédio. Tem ascensorista comandando os fios do elevador.
O Rio de Janeiro continua lindo, encantando as multidões. E aquele bondinho que por fios de aço viaja naquele famoso morro é uma das principais atrações.

É fio e mais fio cheio de necessidade.
E só fazemos comunicação, caro leitor, por conta do fio que conduz eletricidade.
Se antes era o telefone que possibilitava nossa comunicação, são os fios dos postes ou subterrâneos que nos trazem essa energia das usinas e permitem tal interação. Eletrodomésticos, eletrônicos, carregadores e a rede conectada. Todos ligados pelo fio até a tomada. Às vezes uma só tomada fica assim: ligando montes de fios com a ajuda do benjamim. Já não vemos, pela realidade virtual, distraídos. Não falamos; digitamos, destemidos. Não escutamos, pois estamos de fone nos ouvidos.
O mundo hoje sobrevive por aparelhos, interligados por esse emaranhado de fios, dependemos deles para quase tudo. E unindo a todos por redes sociais ao toque dos nossos dedos.  

Assim como os fios que nos ligaram a esse enredo.

Fábio Granville







ROTEIRO

SETOR 1
FIOS DA VIDA
“Perder o fio da meada” significa perder a concentração. É uma frase que surgiu com a revolução industrial. Neste primeiro setor mostraremos que nosso cérebro é uma fábrica ativa de neurônios que trabalham para que nos mantenhamos focados e não nos percamos nos labirintos da memória. Enquanto isso as Moiras, figuras mitológicas, fiam os nossos destinos na roda da fortuna. Seja pela atenção ou o pelo destino, qual o fio que nos liga à vida?


COMISSÃO DE FRENTE: Fios da meada
TRIPÉ 1(Comissão de frente): O cérebro
A comissão de frente representará os neurônios, com 15 bailarinos com roupas nas cores preto e cinza e fitas de led na cor vermelha colados ao corpo, fazendo um bailado e interagindo com o tripé1, que representa o cérebro, como se fosse uma indústria, com várias luzes e uma máquina de fiar, com fios vermelhos também de led que se conectam aos bailarinos. As luzes, enquanto acesas, representam as sinapses feitas, o cérebro funcionando “a todo vapor”. Durante a apresentação o cérebro desliga e os bailarinos dançam em câmera lenta. O tripé “balança”, solta uma “fumaça” (gelo seco) junto com serpentinas pelos ares e o cérebro liga novamente e o bailado retorna. 



MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA 1º CASAL
Ariadne e Teseu
O casal representará os dois personagens da história mitológica grega. Teseu, condenado a entrar no labirinto, recebe de Ariadne um fio e uma espada, para que seu amado escapasse do labirinto. A fantasia deles será inteiramente dourada, com tons de vermelho, representando o valor deste fio que salvou a vida dele e que hoje em dia, é uma metáfora muito utilizada pela psicanálise.






ALA 1: O Labirinto
Esta ala representa o labirinto do Minotauro da qual Teseu saiu por conta do fio de Ariadne. Fantasias em tons de cinza e preto, com placas nas mãos formando o labirinto. Um dos personagens da ala será o minotauro (corpo de homem, cabeça de touro), trancado em seu labirinto.



ALA 2(coreografada): Nix
Esta ala representará Nix, a deusa da Noite, mãe das Moiras, as fiandeiras que tecem o fio da vida. Fantasias em tom preto e capas prateadas, fazendo um bailado.




CARRO 1: Fios da vida
O abre-alas trará esculturas das três Moiras, com movimentos como de Parintins, tecendo os “fios da vida”. Também fará parte do carro o tear e a roda da fortuna, na frente e no fundo do carro, respectivamente. O carro terá a cor preta como preponderante, os fios tecidos na cor prata, e os demais elementos em branco e cinza.


SETOR 2
FIOS DA BELEZA
Os fios do nosso corpo geralmente agem como uma barreira física de proteção contra o suor e são demonstrações da ação dos hormônios. Além disso, os fios de cabelo podem desvendar até nosso próprio DNA. Mas também, os tipos de cabelo são claras demonstrações de uma cultura ou mesmo de um modo de vida. Os salões de beleza, então são símbolo da nossa preocupação com a estética e como cuidamos dos fios do nosso corpo.

ALA 3: Fios dos olhos
Esta ala representará os fios dos olhos. Estandarte com o “olho de hórus”, símbolo que representa proteção, assim como a sobrancelha e os cílios fazem com nossos olhos. Fantasia inspirada no Egito em tons dourado e azul.



ALA 4: Bigode grosso
Ala em homenagem a um dos grandes carnavalescos que tem como uma de suas marcas seu bigode, Max Lopes. Fantasia inspirada em sua alcunha – Mago das cores – Calça, camisa brancas, colete dourado, com uma grande cartoladourada e o pincel de barba numa das mãos e a espuma de barbear de diversas cores na outra, além, claro, de um falso bigode imitando o bigode do Max.


ALA 5 (coreografada): DNA
TRIPÉ 2: Microscópio
Ala representando que um fio de cabelo contém muitas informações sobre o nosso DNA. Desfilantes pintados de azul, fazendo uma coreografia, interagindo com o tripé. Ala inspirada no famoso carro da Unidos da Tijuca.

ALA 6: Cabeleiras
Ala representando os diversos cabelos que identificam uma tribo. Ala misturada com várias fantasias do estilo de cada um e sua respectiva peruca – punk, rastafári, black power, gueixa, drags, cosplays, etc.

ALA 7: Aparando os fios
Ala representando os instrumentos mais usados para aparar os fios do nosso corpo, a tesoura e a navalha. Ala inspirada na peça “O barbeiro de Sevilha” roupas em estilo espanhol, com a tesoura e a navalha, uma em cada mão. Cores vermelha, azul e amarelo.


CARRO 2: O salão de beleza
Carro representando um grande salão de beleza, com cadeiras, espelhos, pentes, secadores, espaço para depilação e muita gente fazendo parte dessa misancene.
Um carro bem teatralizado, bem colorido e interação com o público. 


SETOR 3
FIOS DE VESTIR
A necessidade de se proteger de alguns fenômenos da natureza fez o homem criar roupas através, primeiramente, das fibras naturais. Com a evolução das gerações a roupa foi sendo algo maior que apenas um acessório de necessidade, criando tendências e formando uma indústria da moda.

ALA 8: Linho

Ala representando os fios de linho. Estandartes com muitos talos verdes e roupas, como túnicas, brancas. Um chapéu representando as flores do linho na cor lilás.



ALA 9 (PASSISTAS): Lãs
Ala representando os fios de lãs. Fantasia das mulheres sendo um body e dos homens uma sunga, ambos cheios de pompons em tons brancos, assim como também chapéus, inspirados nas ovelhas e carneiros.


TRIPÉ 3: Seda é o bicho
Tripé representando os fios de seda. Escultura de bichos da seda, fazendo movimentos como se tivessem produzindo essa matéria prima.



ALA 10 (BATERIA): Indústria do algodão
Ala representando os fios de algodão, o tecido mais usado no mundo e principal matéria prima da revolução industrial. Inspirado nas plantações de algodão, chapéus de galhos de algodão e roupas de operários, macacões na cor marrom, e camisas listradas nas cores branco e marrom.


ALA 11 (VELHA GUARDA):
Alfaiates e Costureiras
Ala representando esses artistas da moda, que fazem maravilhas com os fios das roupas. As mulheres estarão com um vestido estampado com alfinetes e botões e os homens de calça, camiseta branca e um colete com uma estampa de fita métrica. Ambas fantasias nos tons vermelho e branco. 


ALA 12: Jeans é ouro
Ala representando os fios do jeans, tecido criado por Levi Strauss e Jacob Davis, a calça foi inicialmente feita com lona, inspirada nos garimpeiros que precisavam de uma calça mais resistente para colocar o ouro nos bolsos. Foi o início da ideia desse tipo de calça que até hoje é moda. Fantasia inspirada nesses garimpeiros, calça jeans de tom azul marinho, jaqueta azul, blusa branca e chapéu. Picareta como adereço.

ALA 13: Alquimia dos fios
Ala representando os fios sintéticos criado a partir da química. Fantasia inspirada nos químicos, porém com ares de glamour. Roupa branca, óculos transparentes, luvas amarelas de laboratório e um estandarte com a estrutura dos polímeros.





CARRO 3: Indústria da moda – Prét-a-porter
Carro inspirado na alta costura, na expressão “pret-a-porter” – pronto para vestir. O carro estará representando uma butique, com manequins, desenhos de roupas de estilistas e uma passarela. Ao fundo, um ambiente francês, inspirado nos dois representantes desse tipo de moda de alta costura, Pierre Cardin e Yves Saint Laurent, que terão atores os representando e fazendo seus desenhos das roupas. A moda é uma forma de arte.


SETOR 4
FIOS ARTESANAIS
Assim como a aranha, que faz das suas teias um artesanato próprio, uma obra de arte da natureza, o homem também foi buscar nos fios uma produção, tanto para subsistência, quanto para as diversas necessidades que seguiram ao longo do tempo, aperfeiçoando essas criações para uma forma de arte produzida manualmente.
ALA 14: Na teia
Ala representando o animal que faz arte com seu próprio fio. Fantasia de cor preta, com as oito patas representadas e um guarda-chuva em uma das mãos (patas), abertos durante alguns momentos, com o desenho de uma teia desenhada em branco.



ALA 15 (CADEIRANTES):
Caiu na rede é peixe
Ala representando os fios utilizados para se buscar o alimento, tal qual a aranha. Fantasias azuis e um chapéu representando um peixe para os cadeirantes e quem os acompanha. Dois dos desfilantes dessa ala, que não sejam cadeirantes, representam ribeirinhos, calça azul dobrada até o joelho, sem camisas e fazendo coreografia com a rede, “capturando” esses peixes.


TRIPÉ 4: Cestaria indígena
Ala representando os fios encontrados na natureza e que são utilizados para o artesanato indígena. Ala com representantes indígenas, numa grande Oca com diversos exemplos de cestaria indígena circundando essa Oca. Dois índios farão algumas cestas durante o percorrer do desfile.


ALA 16 (BAIANAS): Ìlèkè
Ala representando os fios de contas usado no candomblé para representar os orixás. Baianas tipicamente vestidas de baianas, com roupas brancas, turbante e os colares dos fios coloridos dos orixás. Fantasia inspirada na mãe menininha do Gantois.



ALA 17: Olê Muié rendeira
Ala representando essa arte de tecer os fios de renda. Ala só com mulheres, vestidos estampados de chita, laço na cabeça e na cintura, a almofada com a renda branca e os tradicionais bilros.




MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA
 2º CASAL:
Bordados
O casal vem representando a arte do bordado. Roupa inspirada nos monogramas de ponto cruz, saia da Porta Bandeira com diversos bastidores, com flores e pássaros bordados, Mestre Sala com uma roupa representando as letras da nossa escola bordada. A bandeira também bordada com o símbolo da nossa agremiação.

ALA 18: Colcha de retalhos
Ala representando os fios do artesanato do crochê. Fantasia inspirada na colcha de retalhos, essa manta que junta quadrados de crochê. Cada desfilante da ala terá um quadrado desses e formarão um grande mosaico com eles, representando uma colcha de retalho.




CARRO 4: O Armarinho
Carro inspirado nas lojas que vendem linhas, laços, fitas, tecidos, tricô, agulhas, etc, ou seja, todos os utensílios para que o artesanato dos fios seja sempre produzido. No carro também terá tapetes, cortinas, roupas de cama e mesa, etc. representando um grande comércio. Tudo muito colorido.


SETOR 5
FIO A FIO
Os fios estão por toda parte. Em expressões, na área médica, nas brincadeiras, nos doces, auxiliando-nos a subir, descer, puxar e em muito mais coisas. Uma das atrações da cidade do Rio de Janeiro é o bondinho do Pão de Açúcar, ligados por fios de aço, nos proporcionando ver esta cidade maravilhosa de cima e esses diversos fios que nos cercam por aí.


ALA 19: Anos à fio
Ala representando a expressão “anos à fio” que representa a passagem do tempo, algo que demora nessa passagem de tempo. Cada desfilante irá empurrar um adereço em forma de ampulheta, vestidos com roupas brancas, com estrelas prateadas desenhadas, com uma grande barba e também peruca brancas.




ALA 20: Por um fio
Ala representa a expressão “por um fio” que significa estar em uma situação difícil. Inspirado no livro do Dráuzio Varella cujo título é essa expressão, faremos uma homenagem às pessoas que lutam pelo câncer, que perdem os fios de cabelo, mas não perdem a esperança de se recuperar. Fantasia com calça e camiseta branca com um adereço de fitas com as diversas cores que representam cada tipo de câncer.


ALA 21: Plantão médico
Ala representando a área médica, com os fios que podem salvar vidas ou mesmo fazer algo estético. Fantasia inspirada nas roupas dos médicos plantonistas, com as máscaras características e na cor azul predominante.





TRIPÉ 5: Fio dental
O tripé é uma grande boca com duas pessoas fantasiadas de dentista, uma de cada lado, passando um fio por entre os dentes, lembrando um cabo de guerra.



ALA 22 (CRIANÇAS): Algodão doce
Ala representando os fios de açúcar. Famoso entre as crianças. Por conta disso, elas que virão distribuindo algodão doce pela avenida, com fantasias inspiradas em um passeio no parque. Bem sortidas e coloridas, como esse doce.  




ALA 23: Amolador de facas
Ala representando o amolador de facas, figura tradicional que amola os fios da faca, da tesoura e de outros instrumentos cortantes. Fantasia inspirada nessa foto, nas cores marrom e verde, com o adereço da roda de afiar.





ALA 24: Ascensorista
Ala representando o ascensorista, que controla os fios do elevador. Fantasia em tons vermelhos, com terno e chapéu característico dessa profissão.





CARRO 5: Fios de aço – Morro acima
Carro inspirado no cartão postal do Rio de Janeiro, o bondinho do Pão de Açúcar. Ao fundo, o morro com o bondinho, na parte da frente, escultura de uma morena na praia com biquíni fio dental. Crianças “empinando” pipas e fazendo manobras com iô-iôs. Também praticantes de slackline fazendo acrobacias. Na parte traseira do carro, guindastes com containers pendurados.

SETOR 6
FIOS ELÉTRICOS
Os fios que conduzem eletricidade são os que permitem que estejamos sempre conectados, fios que mantém os eletrodomésticos e eletrônicos ligados e que permitem carregar a bateria do nosso celular ou mesmo ouvirmos música. O mundo hoje vive e sobrevive dessa energia que muitos têm em casa cercados de fios por todos os lados.
ALA 25: Eletricidade
Ala representando a condução de energia elétrica através dos fios. Feito com metais, geralmente cobre, que conduzem a energia através do movimento dos elétrons. Fantasia representa cabos elétricos desencapados e luzes de led na cor roxa, ligando uns aos outros, dando o mesmo efeito da bobina de Tesla. Este, aliás, pai da eletricidade moderna.


ALA 26: Alô, telefonista?
Ala representando a comunicação pelo telefone e os diversos fios necessários para este contato. No início, foi preciso uma central telefônica e foram contratadas mulheres, em especial, para serem telefonistas. Fantasia como um uniforme nas cores azul e branco, inspirado nas roupas dos anos 20. Um adereço de fone de ouvido, interligado a um microfone e no costado o painel com muitos fios conectados.


TRIPÉ 6: Postes
Tripés representando três postes com fios que levam energia às residências e empresas. Entre os fios, passarinhos e tênis pendurados. Ao pé de cada poste uma escultura de um gato. 

 

MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA – 3º CASAL: Usinas de energia
O casal representa a energia hidrelétrica e a solar, algumas das principais formas de obtenção de energia elétrica para que esta chegue até nós. A Porta Bandeira, hidrelétrica, com fantasia em tons azuis representando a água e o Mestre Sala com fantasias em tons dourados, representando o Sol.


ALA 27: Tomadas
Ala representa onde ligamos todos os fios elétricos que temos em casa. Fantasia inspirada nos “homens placa”, onde a “placa” é o formato das diversas tomadas e o chapéu é o formato do plug.




ALA 28: Benjamins
Ala representa este instrumento que permite que conectemos mais de um plug numa mesma tomada, sobrecarregando a tomada. Fantasias de espuma cobrindo o corpo do desfilante que está com os braços abertos, em formato T, formato do benjamim, onde o plug da tomada são as pernas. Vários fios interligando os “benjamins”.
ALA 29: Miz@ru, Mik@z@ru, M@z@ru
Ala inspirada nos “três macacos sábios”, com novas versões. Fantasia futurista, nas cores prata, branco, tons laranja e uma máscara de macaco. Ala dividida em três partes: Não vejo – com óculos de realidade virtual – Não escuto – com grandes fones de ouvido – Não falo – com grandes tablets nas mãos. No costado, um letreiro digital com cada uma das designações.

CARRO 6: Vivendo por aparelhos
Este último carro representa nossa dependência dos fios elétricos. Na lateral do carro, aparelhos eletrodomésticos, eletro-portáteis e eletrônicos. No fundo do carro, uma tela representando as diversas redes sociais e no centro do carro um grande Globo terrestre, como um novelo, cheio de fios, ligando todos esses aparelhos, e muitas luzes em volta do carro.


FIM

PESQUISAS


AUTOR DO ENREDO

Fabio Granville
36 anos
Professor
Santista

CONTATO:

OUTROS CARNAVAIS

1º lugar no V Concurso Brasileiro de Enredos
“Respeite a majestade da nossa coroa”                   

2º lugar no VI Concurso Brasileiro de Enredos
“O Grito saiu da tela...e invadiu a passarela”

2º lugar no VII Concurso Brasileiro de Enredos
“De restos e sobras também se faz carnaval”

6º lugar no VIII Concurso Brasileiro de Enredos
“Indícios, vestígios, memórias – resquícios da nossa história”.


2º lugar no IX Concurso Brasileiro de Enredos
Um carnaval de peso – tem gordo na folia – do glutão ao obeso nossa fome é de alegria.

2º lugar no X Concurso Brasileiro de Enredos
Com a morte do Barão tivemos dois carnavá! Ai que bom! Ai que gostoso! Se todo ano fosse iguá!


3º lugar no Concurso Temático do X Concurso Brasileiro de Enredos
O bailado da mãe com o filho: Maria Helena e Chiquinho

- 1º lugar no XI Concurso Brasileiro de Enredos
Um Shakespeare bem brasileiro – Sonho de uma noite de verão no Rio de Janeiro


1º lugar no Supercampeonato do XI Concurso Brasileiro de Enredos
É bafão, é bafônico, é do balacobaco! É o Milton Cunha! Saravá!



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