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domingo, 23 de agosto de 2015

Enredo HC3: O Egito Antigo, sua mitologia, sua pérola, encantos e magias

O Egito Antigo, sua mitologia, sua pérola, encantos e magias

De: Estevão Nunes

Apresentação:

    Um lugar mágico, ao lado do lago Tanganica, na África Central, nasce a perola do Egito, e ainda denomina-se Nilo Branco. No Sudão, a partir de Cartum, vira Nilo Azul. De Cartum a Assuã apresenta seis grandes e belas cataratas, onde Deuses e Faraós se purificavam nessas águas místicas. O Nilo corre 2.500km “sozinho”, até o Cairo ele corre solitário, entre montanhas e penhascos. Até desaguar no Mediterrâneo.
     O Egito depende muito dessa Perola rara, para manter sua agricultura, e prosperidade. Antes da construção da barragem de Assuã, após as enchentes, o rio deixava sobre a terra grande quantidade de húmus, que constituía grande fertilizante.
     O vale do Nilo e o delta do Nilo, são lugares, de rara beleza nesse mundo de hoje, uma beleza exótica, não muito mais encontrada.
     Veremos muito sobre o Egito, seus trabalhadores, seus faraós, as riquezas dos faraós, sobre suas belezas naturais, e seus deuses.
      O Egito, um lugar com uma grande cultura, deuses, arquitetura única, e forma de organização só existente no Egito. Um lugar mágico, místico e único e virará um belo enredo que vocês verão!          


1)   Entre a Perola e Deuses

       As Divindades eram muito importante no Egito. Os Egípcios acreditavam que, graças a elas, o Nilo e a natureza como um todo os favoreciam.
       Os primeiros Deuses foram: Shu, a atmosfera, e sua esposa Tefnut. Eles tiveram dois filhos que nasceram unidos: Geb, a terra e Nut, o céu. Shu se colocou no meio deles e os separou. É por isso que temos o céu acima, a terra abaixo e atmosfera entre eles.
       Geb e Nut tiveram dois casais de  filhos: Osíris-Ísis e Seth-Nephthys. Osíris e Seth se tornaram rivais mortais. Em uma ocasião, Seth enganou Osíris, colocando-o em um esquife e jogando-o no Nilo. O esquife desceu o Nilo, e vagou pelo Mediterrâneo, até ser encontrado por um Rei, que o usou para ser a coluna principal de seu Palácio. Isis saiu em busca do corpo de seu marido, até que o encontrou. Sem saber como recupera-lo, decidiu entrar no palácio a serviço do Rei, para cuidar de sua filha pequena. Ísis se encantou pela criança e decidiu dar-lhe a imortalidade. Para tanto cercou a criança com uma roda de fogo e iniciou uma dança ritual. O barulho e o canto da deusa assustou a rainha, que veio socorrer a filha, interrompendo a magia. A deusa explicou a mãe zelosa que era uma deusa e que não queria causar mal à criança, mas dar-lhe a imortalidade.
        Depois de se revelar, retomou o esquife e voltou ao Egito. Então, teve um filho com seu marido já morto, chamado Hórus o filho. Esse Deus, Hórus, que se manteve em permanente duelo contra seu tio, Seth. Essa batalha entre tio e sobrinho representava as forças contraditórias. Seth, conseguiu retomar o corpo de Osíris, e cortou o corpo de seu irmão e espalhou ao longo do vale do Nilo. Ísis, mais uma vez resgatou o corpo do marido. Ela viajou recolhendo as partes de seu marido, e depois os costurou, reconstituindo seu corpo. Cada parte do corpo de Osíris representava uma parte do Egito. Alem disso, as idas e vindas destes seres divinos coincidiam com as cheias do Nilo, que fertilizava suas margens, propiciando a subsistência dos egípcios.

2)   Um rei “universal”: o Faraó pelos caminhos do Nilo

         Dois Egitos separados, o Alto Egito, o vale do Nilo, que tinha como patrono o deus Seth, e o Baixo Egito que ficava no delta do Nilo, e que era protegido por Hórus. Os dois reinos entraram em guerra. Saiu vitorioso o rei do delta, que se tornou o senhor do Egito, soberano dos 2 reinos, o Faraó.
         Faraó é um nome imponente e mostra, como era importante poder mostrar sua força por meio das coisas que possuía. A maioria dos faraós afirmavam ser a encarnação do Deus Hórus. Os faraós possuíam os escribas para tomar nota de tudo e se ficasse tudo escrito tudo direitinho, não haveria confusão. O escriba toma conta de toda a parte de contabilidade de um faraó.
         Para acabar de vez com a confusão, inventaram os hieróglifos, que em grego significa “escrita sagrada”. Por ser composta de desenhos era uma escrita muito bonita, que servia também para decoração. Essa escrita começou a ser criada a 3000A.c. e só a acabaram 300 anos após.

    3) O Egito dos Faraós   

          A história egípcia sob poder dos Faraós é bastante longa... Durante o Reino Antigo, construíram-se as grandes pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos. O Poder do faraó nessa época foi o mais centralizado e incontestável do que nunca.
         Quando o poder faraônico fortaleceu-se, houve concentração de recursos, que só enriqueciam mais e mais os faraós.
         O Egito era uma região muito rica. Assim, quando havia descentralização do poder, ficava difícil de se defender de ataques. Alem disso sempre surgia um grande Império na região, e lá ia o Egito em conquista desses Impérios.
          Os egípcios tiveram de conter ataques de povos estrangeiros. Além das agressões externas, uma crescente divisão do poder foi minando o domínio faraônico. Os sacerdotes de Amon-Ra, o deus dos deuses, em Tebas, foram se tornando praticamente independentes do faraó, que passou a dominar quase que apenas a região do delta. Mais uma vez o Egito, tinha mais de um senhor.


4)   O trabalho dos Egípcios ao longo do Nilo

       Tudo ou quase tudo existente no Egito, foi feito graças ao Nilo e a base de toda a acumulação de recursos que possibilitou a construção das pirâmides foi o campo. Ali trabalhavam camponeses chamados de felás. Eram muitos os felás no Egito, existiam milhares de aldeias, estima-se que a população egípcia na época chegou a 3 milhões de habitantes, sendo maioria felás.
        Somadas as sobras da produção de cada aldeia, todas elas sendo concentradas, tinha-se uma enorme riqueza. Essa  riqueza gigantesca produzidas pelos felás era recolhida pelos templos e palácios (do faraó), que tinham escribas que acompanhavam toda produção e calculavam o quanto cada aldeia poderia gerar. Mas não eram só os felás que produziam a riqueza do Egito. A decoração das pirâmides e templos, os ricos objetos, o vestuário de luxo não eram produzidos pelos felás, mas por artesãos especializados, que trabalhavam nos palácios e templos. Esses trabalhadores, muitas vezes escravos, utilizavam matérias-primas compradas pelos soberanos e sacerdotes e as transformavam em objetos de luxo, que serviam para mostrar o poder daqueles para quem trabalhavam.   

5)   Tutancâmon – riqueza, e riqueza... 

       A mais famosa tumba no Vale dos Reis é a de Tutancâmon, também conhecido como rei Tut. Ele era sobrinho de Akhenaton, o "Rei Herege" que mudou a capital do Egito para uma nova cidade e tentou mudar as crenças religiosas do Egito. Tutancâmon não foi um soberano forte: ficou mais conhecido por apoiar os sacerdotes tradicionais em seus esforços para abolir as reformas religiosas de seu tio Akhenaton.
          Sua tumba foi a única no Vale dos Reis a preservar grande parte de seus tesouros até o século XX - talvez pelo fato de Tutancâmon não ter sido tão conhecido e poderoso como outros reis.
        O egiptologista inglês Howard Carter acreditava, obsessivamente, que o faraó Tutancâmon havia sido enterrado no Vale dos Reis e que os tesouros da tumba estavam intactos. Carter chegou ao vale em 1916 e por seis anos procurou a tumba do rei Tut, pagando trabalhadores locais para mover toneladas de areia e entulho da área onde poderia achar os tesouros. Em novembro de 1922, o maior patrocinador de Carter, o lorde britânico Carnarvon, estava prestes a cortar o financiamento quando o arqueólogo descobriu os degraus para uma tumba que levava a uma porta selada. Imediatamente, Carter convidou seus patrões para testemunhar a abertura da tumba de Tutancâmon.
           A tumba do rei Tutancâmon era realmente espetacular antes de seu conteúdo ser distribuído pelos museus de todo o mundo. Centenas de objetos pessoais foram achados perto do corpo do rei, entre eles calçados de couro, madeira, ouro, um cachecol, tangas, luvas e um manequim de madeira. A tumba também continha móveis, incluindo uma cama de dobrar e cadeiras, bem como jarras de vinho com mais de trinta variedades, muitas das quais marcadas com o ano e a vindima. Tutancâmon foi enterrado junto aos corpos mumificados de suas irmãs, e a um estojo de primeiros socorros, com bandagens e uma tipóia de dedo.
  
6)   A perola do Egito


   Nilo, rio da África oriental. Durante muito tempo foi considerado o mais longo do mundo, mas nos últimos anos perdeu essa posição para o Mississippi-Missouri, primeiro, e mais recentemente para o Amazonas, cuja real extensão está sendo ainda avaliada. Percorre uma distância de 5.584 km, geralmente no sentido norte, desde o lago Victoria, na África centro-oriental, até o mar Mediterrâneo, atravessando Uganda, Sudão e Egito. A partir de sua mais remota nascente possível, no Burundi, sua extensão é de 6.671 quilômetros, enquanto os outros dois se aproximam dos 7.000
        O Nilo sai do lago Victoria, local onde se encontram as cataratas Ripon, e flui entre paredes rochosas até o lago Albert. O trecho compreendido entre os dois lagos é denominado Nilo Victoria, depois é chamado de Nilo Alberto, e flui através do norte de Uganda para converter-se no Bahral-Jabal, na fronteira do Sudão.
         Quando conflui com o Bahral-Ghazal, forma-se o Bahral-Abyad, o Nilo Branco. Em Khartum, o Nilo Branco recebe as águas do Nilo Azul, o Bahral-Azraq. Os sedimentos que este rio transporta são os que se depositam no delta do Nilo proporcionando a fertilidade que o caracteriza. O Nilo deságua no mar Mediterrâneo formando um delta que divide o rio em dois ramais, o de Rosetta e o de Damietta.
          Foi o berço de uma das primeiras civilizações do mundo. Com a construção da represa de Assuã, foi criada a maior represa do mundo. O lago Nasser. A cidade de Assuã está situada às margens do rio Nilo, ao sul.
         As barcas, chamadas falucas, são um meio de transporte popular no rio.




Considerações:

Esse enredo inicialmente iria falar somente sobre o Nilo. Mas aí vi as riquezas do Egito e resolvi incrementar.







Desenvolvimento:

Setor 1

    Esse setor, contara historias, de deuses mitológicos. As intrigas entre eles, a falsidade e inveja entre eles. Irmãos que se odiavam, tio e sobrinhos que viviam em guerra.

Comissão de Frente: Irmãos: Rivais mortais

A comissão de frente contará com 14 integrantes e um boneco.
Serão 7 componentes fantasiados de Seth, e 7 de Ísis. O boneco, representando Osíris, será todo desmontado pelos integrantes fantasiados de Seth, imitando o gesto que Seth fez com seu irmão, matando-o, cortando o corpo em varias partes, cada parte significa uma parte do Egito. Aí os componentes fantasiados de Ísis virão, e montarão novamente o corpo.

Carro Abre-alas: O Palácio do Rei – O carro será o palácio do rei, no centro terá o esquife como coluna de sustentação.
Ala 1: A atmosfera: Shu e Tefnut
1º casal de mestre sala e porta bandeira: A Terra e o Céu: Geb e Nut
Ala 2: Seth e Nephthys
Ala 3: Isis e Osiris    
Ala 4: Isis e a filha do rei
Ala 5(crianças): A filha do rei 
Ala 6(coreografia): Ritual da imortalidade
Ala 7: Deus Hórus – Nascido de uma mulher viva, e um homem morto
Ala 8: As forças contraditórias


Setor 2:

      Esse setor falará sobre, os faraós, a batalha que ouve, entre os 2 reinos que existiam no Egito. Fala do trabalhador “mais utilizado”, naquela época pelos faraós, o escriba desempenhava um trabalho muito importante, para o império do faraó, e fala também dos hieróglifos, que foi por muito tempo a escrita oficial.

Carro 2: Os dois reinos entram em guerra – O carro será muito grande, dividido em duas partes, que será os reinos. Na parte baixa do carro terá homens imitando a grande batalha. Mais alto, terá 2 esculturas médias, com os rei de cada reino em um trono. E atrás dos destaques, terá uma grande escultura de Seth, e uma grande escultura de Hórus.
Ala 9: Os guerreiros do rei - Alto Egito
Ala 10: Os guerreiros do rei - Baixo Egito
Ala 11: Um só rei, um faraó único      
Ala 12: Encarnação de Hórus
Ala 13: Escribas
Tripé: Hieróglifos – escrita sagrada
Ala 14: Muito tempo de invenção

Setor 3:

      Esse setor falará, das partes “econômicas” do Egito, a grande permanência do poder faraônico no país, as tentativas de conquista do Egito, as invasões que ouve no Egito, e o começo da perda do poder em relação ao faraó.

Carro 3: Quéops, Quéfren e Miquerinos... e o poder do rei – O carro será as 3 pirâmides, mais um grande trono na frente das pirâmides, com um rei sentado, e a baixo trabalhadores.
Ala 15(baianas): O poder faraônico
2º casal de Mestre sala e porta bandeira: A magia do Egito – Encanto e Riqueza
Rainha da bateria: “O Reino do Egito”
Bateria: Guerreiros egípcios, em defesa de seu reino
Ala 16(passistas): Sacerdotes de Amon-Ra, caindo na folia
Ala 17: O “reino” no delta
Ala 18: Os dois senhores

Setor 4:

      O setor fala sobre os principais trabalhadores egípcios. Eles fortaleceram a riqueza egípcia e embelezaram o Egito.


Carro 4: O templo embelezado pelo artesão – Será um grande templo egípcio, com decorações feitas pelos artesãos, colunas, o chão, as paredes, tudo com desenhos egípcios.
Ala 19: Os ricos objetos
Ala 20: As roupas luxuosas
Ala 21: A parte da riqueza do Egito – Felás
Ala 22: O campo – uma das bases de sustentação egípcia
Ala 23: Essa riqueza toda, somente para mostrar poder


Setor 5:     

     O setor vai falar de Tutancâmon, um dos mais ricos homens que já viveu no Egito. Sua tumba foi descoberta a pouco tempo por um egiptologista. Em sua tumba possuía objetos pessoais, e corpos de suas irmãs.

Carro 5: As riquezas de Tutancâmon... seus objetos, belezas e magias – Um carro com varias esculturas. Todos os objetos citados na sinopse, terão nesse carro. Os destaques estarão fantasiados de dourado, a cor do Egito e cor do ouro de Tutancâmon, e o destaque central será o próprio Tutancâmon.
Ala 24: Tatancâmon – O sobrinho do Rei de Herege
Ala 25: Suas riquezas
Ala 26:  Howard Carter – Em busca da descoberta
Tripé: A tumba intacta
Ala 27: O patrocínio, que levou a descoberta de tudo!
Ala 28: O faraó e seus objetos – essa ala terá uma fantasia interessante, aqueles objetos todos colados, e mais uma tipóia no dedo do componente.
Ala 29: A tumba familiar, o faraó e suas irmãs

Setor 6:

       Esse setor falará do maior “culpado” por essas riquezas do Egito. O Nilo é uma das maiores fontes de renda dos egípcios, já foi considerado o maior rio do mundo, mas hoje não continua sendo. Esse setor, vai ser um setor muito rico, pois falando do Nilo é falando de riqueza.


Carro 6: A Perola do Egito – o carro será simplesmente o Nilo. Na parte mais baixa do carro, terá um homem com um grande esplendor azul, representando o lago aonde surge o Nilo, depois terá um caminho representando o Nilo correndo.  Mais ao alto, terá uma barragem representando Assua. Ao lado do Rio terá barro representando, o húmus que o rio produz.  Os destaques serão as riquezas.
Ala 30: Lago Victoria
Ala 31: Nilo em Uganda
Ala 32: Nilo no Sudão
Ala 33(compositores): Compondo as belezas do Nilo
Ala 34(Velha-guarda): A grandiosidade e sabedoria do Nilo
Ala 35: O berço das civilizações
Tripé: Falucas, que transportam os egípcios ribeirinhos 



Considerações:

  Obrigado meu Deus por ter me dado inspiração para fazer esse enredo. Obrigado a todos que leram esse enredo, que gostaram ou não, obrigado Marcelo Ptavres por ter feito esse belíssimo concurso de enredo.
   Queria falar que tentei ao máximo descrever o Egito Antigo, pelo menos uma parte dele com esse enredo.


 Obrigado, a todos!!!!

observação: As ilustrações originais do enredo foram perdidas. Essa foi uma nova ilustração realizada pela organização procurando valorizar o enredo.

2 comentários:

  1. Esse enredo é de qual escola de samba? Já aconteceu ou vai acontecer ainda?

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  2. Esse enredo é de qual escola de samba? Já aconteceu ou vai acontecer ainda?

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