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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

ENREDO HC6: Letrando-se na história, a arte da escrita: comunicação milenar.

Letrando-se na história, a arte da escrita: comunicação milenar.

Por: Luiz Eduardo Thannús dos Reis

De onde eu tirei esse enredo:


Esse enredo me ocorreu depois de uma aula de português, onde contava a história da escrita. Na aula seguinte à de português, eu tive uma interessantíssima aula de história, falando das pinturas rupestres. Uni o útil ao agradável e resolvi fazer um enredo contando a história e evolução da escrita, começando nas pinturas rupestres até chegar às sinopses de carnaval.

O que será o enredo:

O enredo contará a história da escrita, que vai desde a pré-história até o carnaval. Vai passar pelas grandes civilizações, pelas partes da história, até chegar ao carnaval.
Pretende ser de caráter informativo e criativo, mostrando soluções diferenciadas em carros e fantasias.

Introdução à Sinopse:

O que é que mostra o desenvolvimento de uma nação?
O que faz os alunos aprenderem na escola?
Qual é o método mais fácil de se entender?
Resposta: a escrita.
A escrita sempre esteve presente em toda a história do homem, até porque a história só começa a ser contada depois de seu surgimento.
Vamos acompanhar a magnífica e maravilhosa evolução dessa arte: a arte de escrever!


SINOPSE:

Faz milênios que a escrita surgiu, com ela, veio a contagem histórica, já que a partir daí as civilizações se tornaram mais organizadas. Portanto, vamos começar a nossa história antes mesmo da história:
Em mais ou menos 30 000 a. C., os homens das cavernas faziam pinturas rupestres, que representavam geralmente pessoas caçando animais, sejam eles pequenos (gazelas, veados, antílopes) ou grandes (búfalos, bisões, ursos).
            As pinturas tinham um poder religioso, um verdadeiro ritual de sorte e proteção. Dizem pesquisas que a auto-estima dos caçadores aumentava na caça se eles desenhassem as cenas dela própria.
            Quando o homem viu que as pinturas poderiam ser simplificadas, eles assim o fizeram: ao invés de desenhar um búfalo inteiro, desenhasse apenas a cabeça; ao invés de desenhar um veado, desenhasse apenas os chifres.
            Com essa simplificação, o homem passou a utilizá-las para fazer hieróglifos e ideogramas.
            No Egito, na Pérsia e na Mesopotâmia, as suas respectivas civilizações inventaram uma complicada e interessante forma de escrita, decifrada por outros povos apenas no século XIX, com a Pedra de Roseta.
            Mas, somente na fenícia, em mais ou menos 2000 a.C., que o alfabeto nasceu.
            Antes, o alfabeto só tinha consoantes, mas, com o aperfeiçoamento feito na Grécia, surgiram as vogais, que, assim, formam o nosso alfabeto até hoje.
            Nessa evolução, aparecem as mais diferentes formas, pois temos fonemas, ideogramas, hieróglifos e até letras bordadas, que mais parecem desenhos delicados.
            A arte de escrever mostrou-se presente, em todas as épocas, facilitando os estudos das mais variadas matérias, deu forma a poesias, livros, músicas, prosas, notícias, cartas. Imaginem como é que o Pero Vaz de Caminha relatou as belezas do paraíso? PELA ESCRITA!
            Então, mostrando-se bela e encantada, pode ser feita também das mais variadas formas, seja pelo computador ou pela caneta, pelo pincel ou pela gráfica, sempre, sempre precisaremos das letras, já que elas são a fonte do aprendizado, a grande importância e, talvez, a maior descoberta de todas.
            Finalizando essa maravilhosa jornada pelo mundo escrito, termino no carnaval, onde a escrita se mostra presente nos sambas e na sinopse, que transmitem a essência dos desfiles e mostra a beleza e poesia que é a vida.




Distribuição dos setores:

Setor 1: na arte rupestre, os mágicos desenhos-rituais.
Setor 2: hieróglifos, os símbolos da glória oriental
Setor 3: a invenção do alfabeto
Setor 4: de ideogramas a fonemas
Setor 5: a arte da literatura
Setor 6: : poesia, língua. Escrita é vida!
Setor 7 : e, no carnaval, mostro meu eu-poético.



Desenvolvimento:


Comissão de frente: homens das cavernas ( 7 homens e 6 mulheres): andarão como gorilas e se trajarão com roupas feitas de pelúcia (simbolizando peles de animais). A cf terá um tripé acompanhado, que será composto por várias pedras. Quando os componentes estiverem na frente da bancada de jurados, desenharão nas pedras e as apresentarão ao público. Todos os componentes estarão com maquiagem para fazer-se parecer mais com homens primitivos.

Ala 1- pedras lascadas e polidas (100 componentes)

Ala 2- passo marcado: ritual de caça (80 componentes)


Abre alas: pinturas rupestres, o começo de tudo: (30 metros, 27 componentes e 3 destaques)
 Carro rústico, com acabamento em palha, juta, madeira exposta e cores fortes e escuras. Será uma caverna, representada por estalagmites e estalactites ( as estalactites sustentarão destaques e composições). Nas pedras e saliências do carro, veremos muitos desenhos rupestres, todos em cores fortes, como vermelho sangue e marrom. Na frente, esculturas de bonequinhos palito com lanças (desenhos rupestres) ladeando um enorme tigre dente de sabre, que virá todo articulado, segurando o nome da escola.  Bem no centro do carro, um chafariz confeccionado com objetos que darão forma a ossos e peles. Atrás dos bonequinhos palito veremos uma fogueira, com fogo feito de pano (ventiladores)
 Os componentes estarão vestidos de homens das cavernas. Teremos 3 destaques: feras assassinas (em cima da fogueira), ritual de caça (em cima do chafariz) e pedras encantadas (em cima de uma estalactite maior, no fundo do carro)

Setor 2

Ala 3- hieróglifos suméricos (100 componentes)


Ala 4- o código de hamurabi (100 componentes)

Ala 5- hieróglifos persas ( 90 componentes)

Ala 6- hieróglifos assírios ( 90 componentes)

Ala 7: Thot, o deus egípcio da escrita (110 componentes)


Carro 2: glória egípcia, a escrita divina: (28 metros, 40 componentes e 3 destaques)
Na parte do centro, uma escultura gigante do deus Thot (deus da lua e dos escribas), sentado com um rolo de papiro no colo (queijo). Na frente, várias esculturas de íbis, que ladearão uma escultura articulada de uma fênix (a ave de estimação de Thot). Ladeando o deus Thot, duas esfinges sentadas (essas serão aladas, a forma original da esfinge). E atrás, uma enorme lua (parte do meio para cima), toda decorada com hieróglifos. A saia do carro apresentará vários hieróglifos, bem como papiros por todo o carro. Os três destaques virão: no rolo de papiro (fantasia: a escrita em arte) no topo da lua ( regência lunar) e na cabeça da fênix (só que esse destaque não terá esplendor), vestido de renovação do fogo.
Os componentes virão de duas formas: na frente do carro, em volta da escultura do deus Thot, virão de sacerdotes íbis. Na lua, virão de hieróglifos lunares.

Setor 3:

Ala 8- simplificação fenícia (90 componentes)

Ala 9- consoantes fenícias (90 componentes)

Ala 10- vocais gregas (90 componentes)

Ala 11- a escrita na pedra (100 componentes)


Carro 3: pedra de Roseta, a evolução da escrita. (19 metros, 30 componentes e 3 destaques)
O carro será representando 3 civilizações: egípcia, grega e mesopotâmica.
Na parte da frente, 5 leões mesopomâmicos, com cabeça humana. Atrás dos leões, uma pirâmide cheia de hieóglifos, cercada de papiros e jacarés dourados. Atrás da pirâmide, um oráculo circular grego, com representações holográficas e muita fumaça. A representação de 8m da pedra de roseta virá atrás do oráculo grego, cheia de hieróglifos egípcios e mesopotâmicos e, por fim, escritas gregas.
Os 30 componentes virão representados em 3 fantasias diferentes: sacerdotes egípcios (localizados em volta da pirâmide), comerciantes babilônicos (na frente dos leões mesopotâmicos) e adoradores do olimpo (fazendo encenação no oráculo). Os três destaques serão: código de Hamurabi (em cima do leão do meio), faraó do hieróglifo (no topo da pirâmide) e Atena, a deusa da sabedoria (no centro do oráculo, o queijo do destaque estará oculto por efeitos especiais simulando a invocação dos deuses).

Setor 4:


Ala 12- baianas: ideogramas chineses (170 componentes): a roupa será vermelha, dourada, azul turquesa e verde claro. Com detalhes em preto.
O chapéu será um chapéu típico (daqueles que parece um guarda chuva), com duas tranças saindo dele. O corpo será em forma de um quimono com mangas bem largas (o quimono virá na cor vermelha, com detalhes em dourado, formando ideogramas chineses) a saia será em camadas, saindo de dourado, vermelho, azul turquesa e verde claro. Ideogramas chineses aparecerão por toda a saia, escritos na cor preta e bordados com dourado. O esplendor será um leque de plumas de faisão tingidas de vermelho. Terá maquiagem especial.

Primeiro casal de mestre sala e porta bandeira: escrita desenhada chinesa:
Mestre sala: a força da escrita chinesa: uma roupa de kung fu ( camisa comprida de seda, com divisória no meio, e botões em formas de pinos; calça bordada na barra). A camisa será azul escuro, com letras chinesas presas à roupa (elas serão pretas e douradas). A calça será preta, com letras chinesas douradas. O costeiro será a palavra paz (em chinês), que sustentará plumas de faisão descoloridas, que serão tingidas de azul escuro. O chapéu será um chapéu de imperador (que parece uma caixinha) na cor vermelha, do chapéu sairá uma trança. Terá maquiagem especial.
Porta bandeira: a delicadeza das letras: a fantasia será azul, vermelha e dourada. O chapéu da porta bandeira será uma peruca com um coque, preso por varetas chinesas. A blusa será um quimono com mangas bem largas, que virá na cor azul ultramarino, com ideogramas chineses bordados, junto com flores estilizadas e pedrarias. A saia será na cor vermelha, com muitos desenhos bordados, formando flores e ideogramas (os bordados serão feitos em linhas e lantejoulas douradas, com enriquecimento em pedrarias azuis e vermelhas). Um gigantesco laço dourado (que ficará nas costas) separará a saia da blusa. Ainda na saia, essa terá uma barra acabada em paetê dourado, ao invés de plumas (para assemelhar-se a uma boneca de porcelana chinesa). O costeiro virá acima do laço, que será a palavra HARMONIA (em chinês) que sustentará plumas de faisão tingidas de azul ultramarino. Terá maquiagem especial branca (para assemelhar-se à uma boneca de porcelana chinesa).

Ala 13- bateria: alfabeto grego (270 ritmistas): a fantasia será uma bata grega (na cor champanhe), com sandálias de fitas e uma coroa de louro dourada. Na bata, estarão presas várias letras gregas (que serão douradas) e o costeiro será em forma de cachos de uva, raios e folhas de louro (todas douradas)



Ala 14- passistas: ideografia japonesa: hiraganá, katakaná e kanji (40 passistas: 20 homens e 20 mulheres):
Fantasia masculina: será uma roupa de samurai, com calça frisada na cor branca. O quimono da parte de cima será vermelho. No quimono veremos letras japonesas variadas: hiraganá(escrito: escrita), katakaná (escrito carnaval) e kanji (escrito paz). O chapéu será um elmo de samurai. Os homens portarão espadas ninjas. Terão maquiagem especial.
Fantasia feminina: será um kimono vermelho e azul, com um grande ing-yang de costeiro. A roupa inteira será decorada com letras japonesas bordadas nas cores preta e dourada (nos mesmos significados da fantasia masculina). Portarão um leque com a bandeira japonesa. O chapéu será uma peruca em forma de coque (no estilo japonês). Terão maquiagem especial.

Ala 15- alfabeto ocidental (110 componentes)

Ala 16- bordados indianos (100 componentes)


Carro 4: os maravilhosos e delicados fonemas árabes: (15 metros, 25 componentes, 3 destaques)
O carro será representado por uma mesquita dourada, azul e cor de creme.
A mesquita será representada da seguinte forma:
Na parte central do carro, veremos uma cúpula redonda dourada e azul, com uma bela e brilhante lua com uma estrela no topo.
Rodeando essa grande cúpula, veremos 25 minaretes menores, cada um com um componentes. Teremos mais 3 minaretes maiores, só que estarão atrás da cúpula. Esses três minaretes maiores serão os suportes para os três destaques do carro; odalisca, sultão e rei da Arábia.
Todo o carro terá escritas árabes, feitas de néon branco.

Setor 5:

Ala 17- poesia lírica (110 componentes)

Ala 18- baianinhas (100 componentes): texto em prosa: A saia terá vários pergaminhos escritos. O corpo das baianinhas terá várias letras estilizadas, num fundo branco. Teremos esplendor de plumas de faisão (pena que se usava para escrever) e o chapéu será um turbante de baianas com letras decorando.

Tripé com destaque: a carta encantada de Pero Vaz: o tripé será um pergaminho com um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha. Em cima do pergaminho, um destaque, que estará vestido de terra encantada.
Nas laterais do tripé, veremos duas esculturas de araras. A saia do carro será decorada com orquídeas e lírios brasileiros (feitos de plástico.)

Ala 19- dissertação (80 componentes)

Adereços de mão: crônicas bem humoradas (60 componentes): a roupa será de pessoas normais, e elas carregarão esculturas gigantes de caricaturas (empregadas, políticos, empresários e pedreiros)

Ala 21- velha guarda: música, a poesia cantada. A fantasia masculina será um terno decorado com notas musicais. Portarão uma cartola e uma bengala.
A fantasia feminina será um blazer decorado com notas musicais. O chapéu será um no estico anos 20 e portarão um leque. (50 componentes)


Carro 5: histórias infantis: (20 m, 50 componentes e 2 destaques) (ALA DAS CRIANÇAS)
o carro será um castelo de contos de fadas cercado por uma floresta encantada. Na frente do carro, esculturas de fadas e magos, atrás do carro, dragões. O castelo será todo branco e prata, com telhados  cor de mármore. No castelo veremos princesas e príncipes, e o destaque principal será: mago Merlin e rei do mundo encantado.
Os componentes que estiverem fora do castelo terão 4 fantasias diferentes:
Parte da floresta: homens- magos, mulheres- fadas.
Parte dos dragões: homens- morcegos, mulheres- bruxas
AO INVÉS DA ALA DAS CRIANÇAS, OS COMPONENTES DO CARRO SERÃO AS CRIANÇAS QUE SERIAM EM FORMA DE ALA.
Setor 6:

Ala 22- compositores: alma artística (70 componentes): roupa de sambista decorada com notas musicais.

Ala 23- a linguagem escrita (80 componentes)

Ala 24- heranças culturais (90 componentes)

Segundo casal de mestre sala e porta bandeira: escrita coloquial e escrita formal.:
Mestre sala: linguagem coloquial: uma roupa despojada, esporte (é claro que será chique, ou seja, roupas caras.) portarão um boné como chapéu e um esplendor de plumas de pavão descoloridas (na cor azul claro) a roupa será decorada com pedrarias transparentes e espelhos cortados.
Porta bandeira: linguagem formal: uma roupa de baile azul turquesa, será decorada com pedrarias transparentes e espelhos. Esplendor de plumas de faisão azul turquesa. O chapéu será uma tiara de brilhantes. Terá uma luva até a altura do cotovelo.

Ala 25- canetas, as formadoras mágicas das letras (80 componentes)

Tripé: a máquina de escrever. O tripé será uma máquina de escrever gigante. Nas laterais, veremos canetas gigantes.

Ala 26- pc-escrita, a era digital. (100 componentes)


Carro 6: materiais de escrever, de poesias a prosas. (15 m, 35 componentes e 3 destaques)
O carro terá uma enorme escultura de um faisão toda articulada (técnica de Parintins), cercada de tinteiros antigos, que serão queijos. (alusão à escrita com canetas de penas). Atrás do faisão, veremos suportes de queijos decorados com milhares de tubos de canetas. No fundo, veremos um grande computador com um texto escrito nele.
Os componentes estarão divididos em dois: em cima dos tinteiros, virão fantasiados de faisões; Em cima das canetas, virão vestidos de tintas colocridas.
Os três destaques:
Em cima da cabeça do faisão, teremos uma destaque sem esplendor, que estará vestida de: escrita na antiguidade. Em um queijo central, (decorado com tubos de canetas), veremos um destaque (com esplendor em faisão, pavão e plumas de avestruz bem coloridas) vestido de caneta, a mágica escrita. Em cima da tela de computador veremos outro destaque, todo prateado e branco, vestido de: escrita high tech.

Setor 7:


Ala 27: sinopse, a escrita carnavalesca. (100 componentes)

Ala 28: desenvolvimento, o protótipo no papel. (90 componentes)

Ala 29: samba, a poesia letrada. (90 componentes)

Ala 30: a magia carnavalesca na alegria das letras. (100 componentes)

Carro 7: folia maravilhosa no carnaval das letras! ( 20 m, 28 componentes, sem destaques)
O carro será uma gigantesca carruagem, puxada por 4 grandes cavalos brancos e dourados. Montado nos cavalos, dois arlequins e dois pierrôs. Na carruagem, veremos um gigantesco rei Momo segurando as rédeas. Duas colombinas estarão atrás, todas encantadas. Os componentes virão dentro da carruagem, vestidos de sambistas e negas malucas. O carro terá letras por toda parte (na carruagem.)


Contingente total: 3200 componentes, divididos em 33 alas e 7 carros alegóricos, 1 tripé e um porta destaque.

Obs: contam como componentes os casais de ms e pb e os componentes da comissão de frente.

Não são componentes contados: membros da direção de harmonia e coreógrafo da comissão de frente, bem como os puxadores de samba.

Observação: As ilustrações originais do enredo foram perdidas. Essa foi uma nova ilustração realizada pela organização procurando valorizar o enredo.

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