Enredo 09 - SÃO BORJA, CIDADE HISTÓRICA, TERRA DE VALOR!

 

FICHA TÉCNICA:

ENREDO: SÃO BORJA, CIDADE HISTÓRICA, TERRA DE VALOR!

Carnavalesco: Marcos Guerra Couto

APRESENTAÇÃO:

São Borja, também conhecida como Terra dos Presidentes, 1º dos Sete Povos das Missões, Capital da Produção, “Noiva do Rio do Uruguai”, está localizada no coração do MERCOSUL, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, sendo banhado pelo Rio Uruguai, que é a fronteira natural com a cidade de Santo Tomé, na Argentina.

Tricentenária, São Borja foi fundado em 1682. O nome homenageia o jesuíta espanhol Francisco de Borja e Aragão. É o núcleo habitacional permanente mais antigo do território gaúcho e um dos mais antigos do Brasil. O município é conhecido como a “Terra dos Presidentes”, pois lá nasceram Getúlio Vargas e João Goulart.

INTRODUÇÃO:

São Borja é um município brasileiro, situado no oeste do Estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se às margens do rio Uruguai, que separa São Borja da cidade de Santo Tomé, na Argentina. É uma das primeiras cidades brasileiras, completando 332 anos de fundação histórica em 2014, e, por este motivo, possui uma grande riqueza histórica. São Borja é a eterna “Noiva do Rio Uruguai” e já foi conhecida como “Primeiro dos Sete Povos Missioneiros”, “Capital da Produção”, “Cidade Histórica”, “Terra dos Presidentes” e “Terra de Valor”.

A cidade apresenta grande vocação política. É o berço de ilustres políticos como Aparício Mariense da Silva, Getúlio Vargas e João Goulart, Tarso Genro, Ibsen Pinheiro e Luís Carlos Heinze, entre outros. Mas não é somente na política que São Borja se destaca, a cidade possui obras arquitetônicas importantes, como a Igreja Matriz São Francisco de Borja e o Mausoléu de Getúlio Vargas. Além destes, os jazigos da Família Vargas e da Família Goulart estão presentes no cemitério da cidade. Ainda se encontra o Cemitério Paraguaio, lembrando a batalha entre brasileiros e paraguaios na Guerra do Paraguai. São Borja possui também importantes museus: o Museu Missioneiro, O Museu Ergológico de Estância, o Museu Getúlio Vargas e o Memorial João Goulart, bem como diversos centros tradicionalistas.

Há uma ponte que liga São Borja à Santo Tomé na Argentina, e o primeiro centro unificado de fronteira do MERCOSUL. O Cais do Porto possui uma variada infraestrutura de bares e restaurantes e é um ótimo ponto de encontro para pessoas de todas as idades. Além disso, seu pôr-do-sol é um dos mais lindos do país.

Por toda sua importância, a cidade recebeu o monumento Tricentenário, em homenagem aos seus 300 anos de fundação histórica.

 

Fundação: 10 de Outubro de 1682 (331 anos)

Emancipação: 21 de Maio de 1834 (180 anos)

ASPECTOS GEOGRÁFICOS:

São Borja é um município brasileiro, localizado a oeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2012), o município conta com uma população de 61.671 habitantes distribuídos em uma área de 3.616,035 km2.

Seu clima é subtropical úmido.

O município é banhado pelo rio Uruguai, sendo conhecido como “Noiva do Rio Uruguai”. Em seu subsolo está localizada a maior reserva de água potável do mundo, o Aquífero Guarany.

A fauna do município é composta por diversos tipos de aves, sendo o João-de-Barro (Furnarius Rufus) sua ave símbolo. Também se encontram ofídios, lagartos, anuros, diversos mamíferos, mais de 100 espécies de peixes, entre outros.

Está distante 594 km de Porto Alegre, capital do estado. São Borja possui ainda uma ponte, Ponte da Integração, que a liga ao município de Santo Tomé, na Argentina. Dispõe do primeiro Centro Unificado de Fronteira da América do Sul, tido como modelo para as demais fronteiras do MERCOSU e da Comunidade Andina das Nações. Devido a sua localização estratégica, permite um fácil intercâmbio com Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.

A economia local deriva principalmente das atividades do setor primário, incluindo o parque de beneficiamento de grãos, com destaque para a produção e o beneficiamento de arroz.

São Borja possui seis centros de ensino técnico e superior, sendo eles o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, a Universidade da Região da Campanha, a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, a Universidade Federal do Pampa, o Grupo Educacional UNINTER e a Universidade Anhanguera UNIDERP. Os moradores da localidade contam ainda com o curso de medicina na Fundação Barcelo, localizado na cidade de Santo Tomé, na Argentina.

Acervos do Museu Missioneiro de São Borja

 

Acervos do Museu Missioneiro de São Borja

 

HINO DE SÃO BORJA:

São Borja, vens de longe,
de mil seiscentos e oitenta e dois,
do Guarani, do Jesuíta, do Espanhol,
e do domínio Português depois.

Das canções do pastoreio,
mescladas à voz dos clarins,
guerreira e xucra nascente,
glória da Pátria,
flor plantada em seus confins.

“Noiva do rio Uruguai”,
rumo ao futuro vais,
toda vestida pela flor azul do linho,
toda enfeitada pelo ouro dos trigais.

Minha São Borja,
terra vermelha como um coração,
berço de dois presidentes,
luzeiro e guia
nos destinos da Nação.

COMISSÃO DE FRENTE

O Uraguai – É um poema épico escrito por Basílio da Gama em 1769, conta de forma romanceada a história da disputa entre jesuítas, índios (liderados por Sepé Tiaraju) e europeus (portugueses e espanhóis) nos Sete Povos das Missões, no Rio Grande do Sul.

O poema trata da expedição mista de portugueses e espanhóis contra as Missões Jesuíticas do Rio Grande, para executar as cláusulas do Tratado de Madrid em 1756. Tinha também o intuito de descrever o conflito entre ordenamento racional da Europa e o primitivismo do índio.

O poema começa com uma introdução que evoca a vitória do grande herói Gomes Freire de Andrade, futuro Conde de Bobadela sobre os rudes povos que viviam a margem do Rio Uruguai, chamado na época de Uraguai.

O Uraguai é um marco no nacionalismo literário brasileiro por ser precursor na utilização do índio como personagem ficcional principal.

ASPECTOS HISTÓRICOS:

O enredo começa, bem antes do descobrimento do Brasil, com a assinatura do Tratado de Tordesilhas que dividia o Mundo em duas partes...

O Tratado de Tordesilhas

O TRATADO DE MADRID. Com o Tratado de Madrid, a área dos Sete Povos das Missões passaria a pertencer a Portugal e em troca a Colônia do Sacramento (no sul do Uruguai) passaria ao domínio espanhol. Porém, os portugueses exigiam a expulsão dos povos missioneiros.

São Borja foi fundada pelos padres jesuítas espanhóis em 1682, sendo um dos municípios mais antigos do Rio Grande do Sul e do Brasil. Foi o primeiro dos Sete Povos das Missões (redução jesuítica) da Companhia de Jesus, abrigando a nação guaranítica, bem como Sepé Tiaraju – índio que liderou a batalha dos índios contra os portugueses e espanhóis que tentavam expulsá-los das reduções missioneiras; seu grito “esta terra tem dono” é conhecido até os dias de hoje. O nome do município é uma homenagem a São Francisco de Borja e Aragão, terceiro geral (general) da ordem dos jesuítas e padroeiro da cidade.

Os jesuítas incrementaram o cultivo da terra, a pecuária extensiva, o artesanato. Com a saída dos jesuítas, estabeleceram-se as grandes estâncias, predominando a pecuária extensiva e a prática das queimadas em campos nativos. Com a vinda dos imigrantes europeus, no final do século XIX, intensificou-se a agricultura e o uso do arado no solo, mas foi no século XX que a lavoura de arroz tomou impulso e ocupou áreas de várzeas e banhados. São Borja foi elevada a categoria de município somente em 1833, quando se desmembrou do município de Rio Pardo. Além da indígena, outras etnias povoaram São Borja, destacando-se a espanhola, portuguesa, africana, germânica, italiana, polonesa e árabe.

O município é conhecido como “Terra dos Presidentes”, por ser o berço natal dos ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart. Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente Vargas, conhecido como “Anjo Negro”, também é fruto de São Borja. A vocação política do local não para por aí. O município também é berço de Aparício Mariense da Silva, o idealizador da Moção Plebiscitária que impulsionou o Marechal Deodoro da Fonseca a proclamar a República; Tarso Genro, duas vezes prefeito de Porto Alegre, ex-ministro da justiça e atual governador do Estado do Rio Grande do Sul; Ibsen Pinheiro, que como deputado federal presidiu o Congresso Nacional e assumiu por um dia a presidência da República; e Luís Carlos Heinze, deputado federal.

Leonel Brizola, apesar de não ter nascido em São Borja, devido à sua estreita relação política com a região e por ter sido cunhado de João Goulart, foi sepultado no cemitério da cidade, juntamente com sua esposa. Mas não é apenas política a vocação do município, no campo das letras destaca-se o escritor e poeta Aparício Silva Rillo, que adotou esta terra como sua; e na música sobressaem-se Mano Lima, Mário Bárbara, Chico Saratt, Telmo de Lima Freitas, Miguel Bicca e José Lewis Bicca, além do Grupo Amador de Arte Os Angüeras, entre outros. São Borja também já foi conhecida como “Capital da Produção” e “Terra de Valor”, pelas terras férteis que possui.

A PAISAGEM EDIFICADA DE SÃO BORJA:

A cidade foi configurada nos moldes tradicionais, com uma praça central, em cuja frente localiza-se a prefeitura e, ao seu lado, a Igreja. O bairro do Centro é o principal bairro da cidade. Nele encontram-se as principais lojas e os moradores com maior poder econômico. Situam-se nessa região a Prefeitura, a Câmara de Vereadores, a Igreja Matriz, a Praça XV de Novembro (atual Praça Getúlio Vargas), o Museu Getúlio Vargas, o Museu Missioneiro, as casas de Getúlio Vargas e João Goulart, entre outros atrativos turísticos.

A Igreja Matriz São Francisco de Borja, bem como o Mausoléu de Getúlio Vargas foram projetados pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer. A atual Igreja Matriz São Francisco de Borja foi construída em 1982, em comemoração ao tricentenário de fundação histórica do município. Foi erguida no mesmo local da Catedral de São Francisco de Borja, igreja guarani jesuítica, não mantendo as mesmas características anteriores. Da antiga catedral resta apenas uma pedra-monumento para resgatar a memória de São Francisco de Borja e Aragão, fundador da cidade. Esta pedra é um monumento de importante valor histórico e cultural para a sociedade são-borjense, pois resgata e mantém viva a identidade da população.

Em frente à Igreja Matriz está a Praça XV de Novembro, que passou a chamar-se Praça Getúlio Vargas devido à construção do Mausoléu de Getúlio Vargas em seu centro.

O mausoléu de Getúlio Vargas apresenta a carta de suicídio do ex-presidente e um rastro vermelho simbolizando seu sangue. Foi inaugurado no aniversário de 50 anos de falecimento deste ilustre estadista brasileiro, quando seus restos mortais foram transferidos do jazigo da família Vargas, no cemitério Jardim da Paz, para o respectivo local.

Em São Borja encontra-se ainda a casa onde viveu Getúlio Vargas, onde constituiu sua família e onde planejou sua trajetória política. Hoje, é tombada como Patrimônio Histórico e abriga o Museu Getúlio Vargas, local com a maior densidade de visitas pelos turistas que vêm a São Borja. O acervo do Museu Getúlio Vargas é constituído de livros, quadros, mobílias, objetos pessoais e uma grande quantidade de fotografias que lembram a vida e a carreira do ex-presidente.

Além da residência de Getúlio Vargas, o município conta com a casa do também ex-presidente João Goulart, construída em 1927, que atualmente abriga a Casa Memorial João Goulart que, além de abrigar os pertences do ex-presidente da república, contém espaços reservados para o artesanato local e para atrações culturais.

Na cidade ainda há o Museu Missioneiro e o Museu Ergológico da Estância. O Museu Missioneiro contêm imagens sacras, muitas confeccionadas por índios, que datam da época em que os missionários jesuítas fundaram São Borja. O Museu Ergológico da Estância pertence ao Grupo Amador de Arte Os Angüeras e é considerado um dos museus mais importantes do estado. Na linha folclórica é um dos únicos museus ergológicos do país, seu acervo é constituído de mobiliário da década de 1920.

Outros atrativos importantes na cidade, devido ao valor histórico, são as fontes São João Batista e São Pedro, fontes missioneiras da época das reduções, que serviam como reservas de água para os jesuítas.

No âmbito cultural, São Borja conta com diversas entidades tradicionalistas, onde se cultuam os costumes gaúchos. Entre eles estão o Centro Nativista Boitatá, o Centro de Tradições Gaúchas Tropilha Crioula, o Piquete João Manoel e o Centro de Folclore Farroupilha.

Por incrível que pareça, o cemitério Jardim da Paz, em São Borja, é muito frequentado por turistas que visitam a região. O motivo são os exuberantes jazigos da Família Vargas e da Família Goulart que lá se encontram. No jazigo da Família Goulart, além do ex-presidente João Goulart, também estão enterrados ali sua sobrinha Neusa Brizola e seu marido Leonel Brizola.

O Cemitério Paraguaio, existente desde a invasão de São Borja pelas forças de Solano López em 10 de janeiro de 1865, também se destaca entre os pontos focais urbanos da cidade. Localiza-se à direita do Cais do Porto, no bairro do Passo, onde há uma Cruz e um Pórtico, lembrando a batalha e os mortos durante o combate entre brasileiros e paraguaios na Guerra do Paraguai.

O bairro do Passo localiza-se em torno do porto de São Borja, no extremo norte da cidade. Seus moradores são conhecidos como “Passianos”. O maior bairro da cidade abriga o Cais do Porto, um ponto de encontros ao ar livre e realizações culturais diversos, como o Cais Folia. O Cais do Porto possui uma completa infraestrutura com bares e restaurantes e um espaço multiuso para apresentações e espetáculos. É um local moderno situado junto ao antigo porto da cidade, onde havia a travessia de balsas. É frequentado, principalmente, por pessoas que apreciam o magnífico pôr-do-sol sobre as águas do rio Uruguai, o típico peixe frito, a cerveja gelada e o encontro com os amigos. É, sem dúvida, um dos principais pontos de encontro da população da cidade, que se reúne aos domingos para tomar um bom chimarrão.

O rio Uruguai é frequentado pelos adeptos dos esportes náuticos e sobre ele foi construída a Ponte da Integração, que liga a cidade de São Borja à cidade de Santo Tomé na Argentina. Com a construção da ponte foi possível uma maior interação entre os dois municípios, principalmente com relação ao comércio, que é diretamente influenciado pelo valor da moeda de cada um dos países. A ponte facilitou o acesso não só a Santo Tomé, mas também às demais cidades da Argentina. Os principais atrativos turísticos da cidade vizinha são o carnaval de rua e o Cassino Del Litoral, que além dos jogos possui um bom restaurante, com música ao vivo.

São Borja recebeu o título de “Cidade Histórica” em uma justa homenagem a mais de 300 anos de acontecimentos históricos importantes, sendo presenteada com o monumento Tricentenário, simbolizando estes três séculos de vida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

São Borja completará 332 anos em 2014. É a eterna noiva do rio Uruguai. É o primeiro dos Sete Povos das Reduções Missioneiras. É uma terra de invasões, guerras e lutas contra aqueles que queriam conquistar este recanto da pátria brasileira. Já foi a “Capital da Produção” e conhecida como “Cidade Histórica”.

São Borja possui um riquíssimo patrimônio histórico e cultural. Vamos conhecer esta HISTÓRICA cidade gaúcha, terra dos Presidentes, “Terra de Valor” e, também deste carnavalesco que vos escreve.

ROTEIRO DO DESFILE

Comissão de Frente – O Uraguai

Ala 01 – Tratado de Tordesilhas

Ala 02 – Charruas (Índios viviam livres soltos pelos campos)

1º Casal de MS e PB – Companhia de Jesus

Guardiões do 1º Casal de MS e PB – Anjos Barrocos

Alegoria 01 – 1ª DOS SETE POVOS DAS MISSÕES

(Cruz Lorena; Fontes, Destaque Central para São Francisco de Borja; outros destaques: demais 7 Reduções: Santo Ângelo, São Nicolau, São Luís Gonzaga, São Lourenço, São Miguel e São João Batista)

Destaque: Daniela Escobar

Ala 03 – Os Jesuítas

Ala 04 – Espanhóis

Ala 05 – Os Bandeirantes Portugueses

Ala 06 – Tratado de Madrid

Tripé – Sepé Tiaraju “Esta terra tem dono”

Ala 07 – Guerra Guaranítica

Alegoria 02 – OS TRATADOS

Ala 08 – Guerra do Paraguai

Ala 09 – Os Negros e as Charqueadas

Ala 10 – Aparício Mariense

Ala 11 – Getúlio Vargas

Ala 12 – João Goulart

Alegoria 03 – TERRA DOS PRESIDENTES

(Destaque para Ibsen Pinheiro)

Ala 13 – Pecuária

Ala 14 – Comércio e Artesanato

Rainha de Bateria – “Ouro Branco” – Fabiana Tambosi: modelo internacional

Bateria – Aquífero Guarani

Ala 15 – Passistas – Noiva do Rio Uruguai

Ala 16 – Ala Pesca e Peixes (Dourado e Surubi)

Ala 17 – Capital do Linho

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira – Fauna Subtropical

Alegoria 04 – CAPITAL DA PRODUÇÃO, TERRA DE VALOR

(Destaque Ave Símbolo: João-de-Barro e animais da fauna nativa; Colheitadeiras, engenho de arroz, produtos agrícolas)

Destaque neste carro para Ângela Dip: atriz e comediante

Ala 18 – Soja

Destaque de chão: Ouro dos Trigais

Ala 19 – Arroz

Ala 20 – Igreja Matriz (Arquitetura)

Ala 21 – Museu Ergológico da Estância pertence ao Grupo Amador de Arte Os Angüeras (História)

Destaque de chão: Bandoleiro Nacional

Ala 22 – Anjo Negro

Ala 23 – Leonel Bizola

Alegoria 05 – TRICENTENÁRIA, CIDADE HISTÓRICA

(Destaques Personalidades São-borjenses e Monumentos importantes)

Ala 24 – Aparício Silva Rillo (Poeta)

Ala 25 – Cidade Universitária (Educação)

Ala 26 – Crianças – Rivalidade GRENAL (Esporte)

Ala 27 – Baianas – Nossa Sra. Dos Navegantes/Iemanjá Rainha do Mar (Religião)

Ala 28 – Ala dos Compositores – Desgarrados (Música)

Destaques de Chão: Os Passianos

Alegoria 06 – CAIS DO PORTO, CAIS FOLIA e TRADIÇÕES GAÚCHAS

(Destaque para o Pôr-do-sol no Rio Uruguai um dos mais lindos do país)

Destaques neste carro: os desportistas são-borjenses

Ala 29 – Tradições Gaúchas

Ala 30 – Piquetes e CTGs

Ala 31 – Iquique (CHI)

Ala 32 – Blumenau (SC)

Ala 33 – Rio de Janeiro (RJ) Amigos de São Borja

Ala 34 – Santo Tomé (ARG) Los Hermanos

Alegoria 07 – MERCOSUL

(Destaque para Tarso Genro (governador), Luís Carlos Henze (deputado federal); Brasão da Cidade; Ponte da Integração; Cassino; Bandeira dos países do bloco e um coração)

Velha-Guarda – Coração do Mercosul

PONTOS TURÍSTICOS:

   Mausoléu Getúlio Vargas. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, esta obra foi inaugurada em 2004, na passagem dos 50 anos de falecimento do grande estadista brasileiro e são-borjense. No local estão enterrados os restos mortais de Getúlio Vargas. O mausoléu está localizado na Praça XV de Novembro, no centro da cidade.

Cemitério Paraguaio. Marco do combate entre brasileiros e paraguaios, o cemitério localiza-se próximo ao cais do Porto, onde há uma cruz e um pórtico lembrando a batalha e os mortos no combate. Sua histórica está relacionada à invasão de São Borja em 10 de janeiro de 1865 pelas forças de Francisco Solano López, militar e ex-presidente paraguaio.

 Cemitério Jardim da Paz. Local onde estão sepultados o ex-presidente da República João Goulart “Jango” e o ex-governador Leonel Brizola, além da família Vargas. Lá também estão os restos mortais do Barão de São Lucas e do republicano abolicionista Aparício Mariense da Silva.

 Lazer e Integração. O Cais do Porto e o Rio Uruguai oferecem excelentes alternativas de lazer, diversão e esportes, em um ambiente único e característico da cidade. No local a gastronomia típica de alta qualidade oferece diversas opções à base de peixe.

 

Monumento do Tricentenário. A cidade de São Borja foi fundada em 1682 e este monumento foi inaugurado em 1982, em homenagem aos 300 anos do município.

 Museu Getúlio Vargas. O acervo é constituído de livros, quadros, mobílias e um farto material fotográfico que lembram momentos marcantes da carreia de Getúlio Vargas.

 Memorial João Goulart. A casa onde viveu o ex-presidente foi construída em 1927, fica no centro da cidade e foi transformada em museu para homenagear o filho ilustre da terra. No museu é possível lembrar a trajetória de Jango, como era conhecido.

 Museu Ergológico de Estância. O acervo é constituído de mobiliário da década de 1920 e, na linha folclórica, é um dos únicos museus ergológicos do Brasil e um dos mais importantes do Estado. Está localizado junto à sede do Grupo Os Angüeras.

Museu Apparício Silva Rillo. Além de um arquivo apreciado, conta com uma valiosa coleção estatuária missioneira, raríssimas peças de escultura em madeira da época das missões jesuítas e motivos religiosos em arte barroca.

 Ponte da Integração. Através da Ponte da Integração (1402 metros) é possível visitar a República Argentina e desfrutar de excelentes atrações. Em Santo Tomé, por exemplo, há diversos passeios e lugares que valem a pena conhecer como seus Cassinos.

 Igreja Matriz São Francisco de Borja. Trata-se de um projeto de Oscar Niemeyer que lembra três ocas indígenas.

 Cultura Gaúcha. Em São Borja você encontra os mais autênticos usos e costumes do gaúcho, suas tradições nas artes, na cultura e na gastronomia. Diversos eventos e várias entidades cultuam estas tradições, tanto no meio rural quanto na cidade. O chimarrão, a música, o churrasco e a hospitalidade são características próprias da gente desta terra, tornando São Borja uma cidade que reúne o que há de melhor do Pampa e das Missões.

Entidades Tradicionalistas:

Centro Folclórico de Tradições Gaúchas (CFTG) Farroupilha

 

Centro Nativista Boitatá

Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Tropilha Crioula

Piquete de Tradições Gaúchas (PTG) João Manoel

Artesanato Típico

 Favos do Sul. Artesanato em almofadas, cortinas e colchas que usa a técnica dos favos utilizados nas laterais da bombacha, vestimenta típica do gaúcho.

 Lã Pura. Diversas peças confeccionadas em lã com design exclusivo, em um projeto regional.

Mãos que Fazem. Vários produtos artesanais fazem parte da coleção deste grupo de artesãs são-borjenses.

PERSONALIDADES SÃO-BORJENSES

 

Getúlio Vargas, um dos dois são-borjenses presidentes do Brasil e Dona Darci, ao lado de Getúlio

·         Aparício Mariense da Silva: foi um político brasileiro. Foi eleito deputado estadual de 1891 a 1895 e em 1900 foi eleito intendente municipal de São Borja, reeleito em 1904.

·         Ângela Dip: atriz e comediante.

·         Daniela Escobar: atriz e apresentadora.

·         Darcy Sarmanho Vargas: Esposa de Getúlio Vargas e ex-primeira-dama do país por dois períodos. Na condição de primeira-dama, Darcy Vargas tornou-se um exemplo e uma referência para suas contemporâneas, devido à sua preocupação com as questões sociais e assistenciais.

·         Fabiana Tambosi: modelo internacional.

·         Getúlio Vargas: ex-presidente do Brasil.

·         Ibsen Pinheiro: político.

·         Mario Barbará: cantor e compositor (Desgarrados).

·         Maria Thereza Fontella Goulart é a viúva do ex- presidente João Goulart, tendo sido a primeira-dama do Brasil de 1961 até 1964, quando seu marido foi deposto por um golpe militar. Maria Thereza foi a primeira-dama mais nova da histporia do país, com 21 anos de idade à época da posse. De acordo com o jornalista Alberto Dines, foi a primeira-dama mais bela do Brasil.

·         João Goulart: ex-presidente do Brasil.

·         Tarso Genro: político, governador do Rio Grande do Sul.

·         Telmo de Lima Freitas: cantor e compositor.

·         Silvino Jacques: Afilhado de Getúlio Vargas. Heroi na Revolução Constitucionalista de 1932. Tornou-se um dos maiores bandoleiros do país.

·         Gregório Fortunato: foi o chefe da guarda pessoal do presidente Getúlio Vargas, também é conhecido como "Anjo Negro", devido ao seu porte físico e sua cor.

·         Neusa Goulart Brizola: Também conhecida como Dona Neusa, era irmã do presidente deposto João Goulart. Era também esposa do ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro Leonel de Moura Brizola.

·         Pedro Antônio Pereira de Escobar, “Barão de São Lucas”: foi um militar e fazendeiro. Foi agraciado barão em 24 de agosto de 1889. Foi um grande fazendeiro de São Borja, proprietário das fazendas “São Domingos”, “Santa Cecília”, “São Lucas” e “Santa Luzia”. Fez diversas doações em prol de asilos e hospitais, para os pobres. Teve sua fazenda invadida e destruída durante a Guerra do Paraguai. Foi coronel da Guarda Nacional.

PERSONALIDADES SÃO-BORJENSES DO ESPORTE

·         Cassiá Carpes (Jorge Antônio Dornelles Carpes): ex-futebolista e ex-treinador, em ambas as carreiras trabalhou no Grêmio. Hoje é político (deputado estadual) e comentarista esportivo.

·         Ingrid Jost: Árbitro Internacional de Muaythai pela IFMA (International Federation of Muaythai Amateur). Primeira árbitra de Muaythai do Continente Americano, que representou com muito orgulho este esporte na Primeira edição do Sport Accord Combat Games, no ano de 2010, em Beijing, China. Diretora Nacional de Arbitragem da CBMTT - Confederação Brasileira de Muaythai Tradicional.

·         Leandro Guerreiro (Leandro Luchese Guerreiro): futebolista que jogou no Sport Club Internacional, e no Salernitana Calcio 1919. Hoje, é jogador do Cruzeiro Esporte Clube.

·         Zé Alcino (José Alcino Rosa): futebolista que foi jogador do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.

·         Samuel Rosa Gonçalves (ou somente Samuel): futebolista que jogou no Sport Club Internacional. Atualmente, joga pelo Fluminense. Samuel é sobrinho do ex-jogador Zé Alcino.

CIDADES-IRMÃS:

·          Rio de Janeiro, Brasil (Lei nº 4.158/2005)

·          Iquique, Chile

·          Blumenau, Brasil

MÚSICA:

DESGARRADOS

Mário Barbará

Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda a noite
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho

Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será

Cevavam mate, sorriso franco, palheiro aceso
Viraram brasas, contavam causos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos

Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho

Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será