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terça-feira, 18 de março de 2014

TEMA E EXPLORAÇÃO TEMÁTICA

              
e exploração temática.



           TEMA E EXPLORAÇÃO TEMÁTICA

Este quesito deve analisar o tema e sua exploração, ou seja, o assunto principal do enredo e todo o conjunto de enfoques dados, a riqueza nas mensagens abordadas, os sub-temas, enfim, tudo que a exploração deste tema poderá revelar.

Este quesito deve ser avaliado com base na proposta realizada pelo autor do enredo. Todo o enredo, explicitamente ou implicitamente, é realizado com base em uma proposta de exploração desse tema. Caberá o julgador analisar se essa proposta de exploração temática foi exitosa ou não. E também com base no que o enredo propõe trazer, analisar se cumpriu o que se esperava.
O tema sob forma de proposta de exploração temática precisa estar presente de alguma maneira em todo o enredo, ou seja, interligado, se relacionando de alguma maneira, seja qual for, com o que será mostrado. 


Assim com base no exposto, o julgador deverá:

- analisar a proposta de exploração do tema realizada pelo autor

- observar a criatividade da exploração, a riqueza nas mensagens abordadas, sendo o tema inédito ou não

- analisar o destaque dado a elementos importantes na proposta do enredo (que não podem ser ignorados, nem colocados em segundo plano)

- analisar a eventual presença de elementos desnecessários no enredo



Informações adicionais:

- Conforme a proposta, um tema pode ser amplo ou limitado. Por exemplo, folclore brasileiro é um tema amplo, enquanto falar sobre folclore brasileiro segundo Câmara Cascudo, já é um tema mais limitado, e o folclore do nordeste segundo Câmara Cascudo é um tema ainda mais limitado que as propostas citadas antes. Por isso, o julgador deverá julgar o tema e sua exploração de acordo com a eventual proposta que fez o autor e sobre dois aspectos: se cumpriu o prometido e se a ideia de retratar isso foi interessante. Muitas vezes um enredo não cumpre o prometido e outras vezes opta por uma proposta totalmente despropositada.

- Com base na eventual ausência de elementos importantes no enredo, o julgador deverá considerar que nem tudo poderá ser retratado, quase sempre alguma coisa poderá ficar faltando, o julgador deverá procurar analisar se o que faltou foi representativo ou não.

- Muitas vezes na busca por enriquecer um tema, a exploração recorre a elementos externos e de aparente pouca relação com o tema do enredo proposto. Caberá ao julgador analisar se esses elementos realmente enriqueceram o tema e se a justificativa para a presença deles elementos foi convincente.

- Nos manifestando sobre uma questão bastante polêmica: recomendamos que o julgador deva saber reconhecer os méritos de um tema enredo original, mas nem por isso exigir o mesmo ineditismo de todos os demais enredos. Aqueles grandes achados, temas ótimos, devem ser reconhecidos, até mesmo em um enredo que não tenha uma exploração temática a altura do que o tema poderia proporcionar, ele não deve perder tanta nota no comparativo com um enredo de tema ruim e exploração ruim. Em contrapartida, um tema já bastante explorado se apresentar uma exploração temática interessante, pode revelar-se um ótimo enredo e até ser digno da nota 10. Por isso, a palavra final sobre um enredo ser bom ou não geralmente é dada pela exploração temática e não o tema, com base nisso, o julgador deverá tomar cuidado para não ter um pré-conceito sobre o enredo e fazer disto algo determinante na sua avaliação final.


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