Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Jurado: Ícaro Volpato

Justificativas por escola
Jurado: Ícaro Volpato

1)
Cariocas da Gema

Visual =  A bandeira da escola apresenta o nome escrito errado (ENCATADO) e de forma geral na explicação foram muitos erros de português empobrecendo e dificultando o entendimento do texto - Parabéns pela belíssima logo, impressionou logo de cara.
Exemplos:
1º setor: "etimologicamente é racional" - como assim? Etimologia é a arte que estuda a origem das palavras, como um estudo técnico descreveria que uma palavra tem uma origem irracional? ;
2º setor: "Chico Buarque de Olanda - inaceitável escrever errado o nome do homenageado;
3º setor:
4º setor: Fantasias "Caipiria" e "o homem da Gavia criou asas e voo";
5º setor:
6º setor:
7º setor: "as fantasias faz mesão"
"Gradecimento"


Setores = Parabéns pela execução do roteiro. Destaque para a criatividade no desenvolvimento do terceiro setor, fantasias e alegoria muito inspiradas. De forma geral, todos os setores apresentaram uma explicação bastante confusa, e muito dessa confusão se deu devido aos inúmeros erros de escrita (inclusive nos títulos das fantasias e alegorias). O entendimento do roteiro se deu muito mais pela leitura dos nomes das fantasias e suas imagens do que pela descrição, que de forma geral foram descritas em um único paragrafo e os demais parágrafos serviram apenas para gerar confusão. Mas devido à clareza das fantasias e boa divisão dos setores não prejudicou o entendimento. Os problemas da cidade cantados pelo poeta foram divididos em três setores ( no 3 - as gentes "desimportantes" onde apareceram os excluídos; no 5 é a mesma temática, os marginalizados, porém com foco nas mulheres cantadas pelo poeta nessas condições e no 6 aparecem as mazelas sociais, com favelas e flagelo urbano) - concluo que essa divisão ficou confusa, pois temos: um setor para origem do termo "Carioca" e a beleza natural; Outro para as canções  em homenagem à cidade (que de forma geral é uma síntese do enredo, seria mais indicado abrir ou fechar o desfile), outro setor para o aspecto praiano, e outro para a noite  e outros 3 para aspectos de critica social. Difícil ainda a definição de uma musica para um determinado setor ou outro, uma vez que as canções do artista apresentam uma grande complexidade de temas e subtemas.

Tema = A obra de Chico abre um leque de opções, tamanha a magnitude de suas canções e poemas, no entanto, vemos que algumas mensagens do artista se repetiram e outras importantes e relevantes foram ignoradas, a expectativa criada foi maior do que o apresentado.







2)
Toda África

Introdução = O texto ficou prolixo e sem inicio, meio e fim ("está presente na cultura popular (PONTO, não precisa citar musica, festa, religião, culinária, blá blá blá...aí citar que está presente e todas as regiões do país (PONTO, não precisa especificar que as regiões são Norte, Sul, Nordeste etc etc..) e daí concluir que está em todos os cantos e dentro de todos nós..foi muito texto para uma ideia simples, importante, valorosa, mas que não precisava se estender tanto sem acrescentar algo mais profundo...acho o argumento válido, apenas entendo que a construção do argumento poderia ser, neste caso, mais objetiva pelo fato de ser de amplo conhecimento.
Explicação = Apesar da importância, o argumento apresenta fraqueza de pesquisa, uma colcha de retalhos com ideias já conhecidas, sendo que ficou faltando embasamento histórico e de pesquisa. Algumas informações não são totalmente comprovadas, outras geraram estranheza (Moçambique é dança? quiabo e fubá são "comidas de origem africana assim como vatapá? ambos são vegetais, não entendo como compará-los a iguarias, pratos típicos africanos)..
Setores = Bastante fraco o desenvolvimento apresentado. O primeiro casal apresenta-se com fantasias representando dois importantes personagens da escravidão no Brasil, porém ficam perdidos na sequencia do enredo entre a CF e o abre-alas. O terceiro setor não conseguiu ser claro: o que seria uma fantasia de "moleque" e uma alegorias de "penteados africanos"; O mesmo acontece no quarto setor, como seria representado o candomblé, umbanda e macumba?; E no 5º setor a fantasia chama feijoada e vem segurando bandeiras e fazendo roda de samba?; Por fim, no sexto setor temas já apresentados retornam sob um argumento de "resumo" de tudo. O enredo se resumiu a mostrar comidas, roupas e cabelos (subtema fraco, a cultura africana e qualquer outra cultura é muito maior do que roupas e cabelos) e o samba (fantasia de ala bateria, alegoria com marques de Sapucaí, depois a ala bateria, fantasia baianas, depois a ala baianas, ala SAMBA e o setor da culinária que se confundiu com o próprio samba quando citou a feijoada)
Tema = Considero que a proposta de enredo é válida e sempre bem vinda, porém, esta construção proposta foi fraca e sem embasamento ou profundidade, se mostrando cansativa, repetitiva e previsível.
Enredo e Carnavalização = Para levar para Avenida o enredo precisaria de uma revisão com maior pesquisa e subtemas. Da maneira que se encontra está ainda muito frágil.




3)
Xamãs

Setores = No 4º setor não ficou clara a ligação entre o mundo dos sonhos e o poder das plantas e do universo aquático. Nenhum elemento dentro do setor está refletindo o "mundo dos sonhos", retrata golfinhos, universo aquático, espelhos e plantas. Infelizmente ficou confuso e de difícil entendimento os elementos deste setor. Na descrição do carro abre alas é informado que o carro é decorado com gelo e palha..um modulo apresenta a raposa e o outro o calor do sangue feminino..onde entra o gelo nesse cenário? Ficou confusa a interpretação desse elemento na descrição da alegoria.





4)
O pequeno burguês

Introdução = Não ficou claro quem será o homenageado..a partir do titulo do enredo esperava uma homenagem a Martinho, mas a introdução diz que será uma homenagem a "esses brasileiros que estudam para crescer na vida através da educação" - quem é afinal o homenageado? Todos os profissionais com diploma? O titulo e a introdução não se "completaram"
Explicação = A explicação da sinopse clareou um pouco a duvida gerada na introdução sobre quem é o homenageado. Mas o tema parece muito mais um relato em tom de desabafo do que uma proposta carnavalesca. Remete a propaganda política de partidos de esquerda e não um enredo de escola de samba.
Setores = Destaque para o segundo setor onde apareceu um lado irônico e criativo nas fantasias. Nos demais setores ficou a imagem de muita fantasia sem carnavalização (anéis, numero 18, diploma, cartola, careca) e também elementos sem possibilidade de entender como se dará a materialização (BAIANAS - A inveja mata (quer ser como eu?) - Pimenta nos olhos dos outros, qual é afinal a  fantasia? / ALA 24: Decepções e desenganos - Nem tudo são flores (murchas) Outra que não foi possível entender como se dará a representação / ALA 14: MS E PB: Trabalho de dia, estudo a noite - Ele caracterizando o sol e ela a lua. Já tivemos muitas vezes o casal representando o dia e a noite, mas para representar o trabalho durante o dia e o estudo durante a noite deverá inserir outros itens para permitir essa interpretação, esses itens não foram explicados.
Tema = O tema é uma homenagem a um grande artista brasileiro, que assim como o povo brasileiro, em sua essência, tem uma vida de batalhas e vitórias. No entanto, essa construção ficou confusa, se perdendo entre o homenageado e a vida no período de faculdade, envolvendo inclusive programas de governo.
Enredo e carnavalização = Apenas um dos temas deveria ser apresentado ou então fazer a ligação de forma mais bem construída.







5)
Paraíso de Chloe
Parabéns pela introdução, simples e sucinta.
Explicação = Redundante, não se expos nada além de "dentes de coelho, fofura, meiguice..." cadê o argumento? Começa bem ao descrever o "paraíso com pedras no caminho sendo deliciosas balas de morango, as arvores sendo feitas de algodão..isso sim nos transporta a esse universo imaginário..porém, da metade pro final fica repetitivo e um tanto sem nexo "lamentamos quem não fizer essa escolha, vida é feita de escolhas..purificação..humanocoelhinhos, "seres encantados no encantado mundo encantado de Chloe”'..se perdeu sendo que começou bem e gerou uma expectativa por algo mais atraente
Setores = Não há sequencia que caracterize um enredo..são repetições de termos subjetivos e opinião pessoal do autor que não se materializam para formar um desfile (sequencia de coelhos, dentes, testas, fofura..que se repetem sem explicar o proposito ou como serão representados e o que significam em cada momento do desfile, já que estão em todos os setores).
Alas que não são explicadas o que representam ou como serão retratadas (5, 6, 7, 10, 11, 12, 13, 15), fantasia do casal MS PB não detalhadas, como será representada "testa e fofura", alegorias não compreendidas (como o segundo carro vai retratar a metamorfose e purificação da alma? ; o que representa a quarta alegoria? Mais humanocoelhos no paraíso que já estava representado nos outros 3 carros?)
Tema = O tema proposto não caracteriza um enredo, sendo necessário abranger o universo ou criar uma história para a narrativa. Nada disso foi feito e o tema ficou isolado com repetições cansativas e sem nexo.
Enredo e Carnavalização = Para um desfile é necessário um argumento mais forte, com um roteiro contendo início, meio e fim, essa sequencia de coelhos, dentes e fofura não está no nível de um desfile.








6)
Deixo a Praça
Ao final da apresentação apresentam o slogan:  No RJ até estátua desce do pedestal pra brincar carnaval" que considero muito mais “sacada" e carnavalesca do que o titulo em si, que também é apropriado.
Setores = Chega a confundir com desfile de alegorias, sendo muitos elementos retratados em apenas uma ala e uma alegoria com síntese de vários elementos. Perdeu-se o caráter de foliões e pessoas dando vida às imagens..há ainda a falta da bateria, passistas, velha-guarda no roteiro do desfile (onde estarão) e por fim, a sequencia do roteiro em alguns momentos não apresenta ordem cronológica nem identificável qual argumento se utilizou para apresentar estes elementos em sequencia neste setor(h - i - j - k - l - m)



















7)
Terra Australis

Título = Penalizo comparativamente a outros títulos mais originais, criativos e interessantes.
Visual = Penalizo por erros de pontuação que tornaram o entendimento confuso e a leitura cansativa (principalmente na introdução). A formatação centralizada também não contribuiu para a apresentação da introdução
Explicação = A escrita é muito comprometedora na minha avaliação. Erros principalmente de pontuação exigem que se faça "força" para entender, às vezes necessário reiniciar todo o paragráfo tamanha a confusão. Falta pontuação, falta lógica no raciocínio que se perde sem uma conclusão. Comparativamente a outros textos escritos de forma correta e encadeada sou obrigado a penalizar ("ornitinrico"???). Nos argumentos apresentados alguns de caráter duvidoso. O que seria uma vida totalmente ligada ao esporte? O boomerangue ser uma "grande" invenção? Quem seria Arthur Phillip?? Sinceramente, uma apresentação rasa, sem fundamento ou argumentos convincentes. Qualquer livro de geografia do ensino fundamental expõe esses "destaques" sobre o país. Entendo que faltou pesquisa, argumento e principalmente uma lógica na apresentação. Uma verdadeira sucessão de "coisas" famosas da Austrália.
Setores = Bastante fraco o desenvolvimento.
 Um setor sobre esportes com fantasias sobre futebol, ciclismo, golfe, F1, sendo que estes esportes não são característicos do país, o fato de "gostarem" de ciclismo e terem ido ha 4 copas do mundo não justifica uma ala no desfile, que deveria focar nos aspectos relevantes do país, o que ficou faltando no roteiro. Novamente apareceu a figura de Arthur Phillip, mas não foi explicado no enredo quem seria esse personagem (apenas 2 personagens apareceram no desfile), duas alas representando PORTO, representações como "bandeira, hino" condizem a um atlas escolar e não a um desfile de carnaval, onde o foco deveria ser carnavalizar uma história criada para exaltar um fato, pessoa ou lugar (mas não há essa "historia" ou seja, não ha enredo)
Tema = O tema em si é original e poderia ser interessante, mas a maneira como foi desenhado é incipiente e fraca para um desfile.
Enredo e Carnavalização = Faltou carnavalização neste enredo, não sendo possível prever um enredo com os símbolos propostos.



8)
Passeando por Belém

Título = “Passeio por Belém”, “Um passeio por Belém”, são opções mais adequadas segundo a língua portuguesa, para evitarmos gerundismo
Visual = Texto de difícil entendimento devido escrita sem revisão (esta x está; e x é; uso inadequado da crase; "passeio passeando"; "preste a completar"; "derde veste"; 'nos x nós"...) falta de pontuação, que também seria facilmente corrigida numa rápida revisão do texto. No roteiro do desfile ficou ainda mais visivel a falta de revisão com o texto. Lembrando que a principal ferramenta que os autores possuem é a escrita, já que não temos fotos, vídeos, musica. É necessário capricho e cuidado com as palavras, para que elas façam o leitores viajar na obra e se envolver com o enredo. Infelizmente, o texto está repleto de descuidos com as palavras, frases, pontuação e etc, o que faz com que precisemos reler para entender e tira a “fluidez" da leitura.
Explicação = Trata-se de uma sucessão de locais e aspectos importantes/famosos da cidade. É válida e necessária essa apresentação, no entanto, faltou contextualização, explicação, o que temos é apenas uma rápida citação a cada um dos locais/aspectos, mas nada conseguimos aprender ou conhecer sobre os mesmos. Senti falta dessa pesquisa e aprofundar um pouco mais em cada um (por exemplo, o Teatro da Paz tem uma arquitetura de inspiração europeia, como assim inspiração europeia? Inspirada em qual estilo europeu? em qual monumento europeu? qual artista, qual país. Logo após e citado "andando mais um pouco chegamos ao Mangal - mas o que é o Mangal? não explica...isso sem falar que logo em seguida fala que o nome é Magal, fiquei sem saber o real nome desse lugar que não explica o que é, mas me pareceu ser um jardim, fui pesquisar na internet e até mesmo a wikipedia deu uma apresentação perfeita e objetiva do mangal em menos de três linhas). Enfim, senti essa incompreensão e falta de melhor acabamento na apresentação dos aspectos escolhidos para apresentar a cidade de Belém, uma justa homenagem. Persegue os erros de escrita que dificultam o entendimento ("essas são os representantes do verde que verte Belém, mas o que move? "). Parabéns pelas belas imagens escolhidas para ilustrar os temas!!!
Setores = O enredo começa apresentando aspectos da origem local e suas marcas históricas para logo no segundo setor trazer a religiosidade e a famosa festa do Círio (talvez pela importância tenha sido o maior setor). No entanto, a partir do terceiro setor o enredo começa a navegar por lugares comum, apresentando "sol", "chuva" "céu" "as pessoas que passeiam pela praça" "a paixão pelo futebol"...e o enredo perde em vigor e sobra menos espaço no enredo a temas mais representativos da cultura e estilo local que poderiam ser apresentados com ineditismo e despertar interesse e apelo visual.
Tema = Tema relevante e repleto de possibilidades. Penalizo comparativamente àqueles enredos que apresentaram temas e propostas completas, este tema, apesar de completo, não traz um roteiro completo, deixando alguns questionamentos.
Enredo e Carnavalização = Ótima proposta, carecendo, no entanto, de alguns ajustes para retirar imagens pouco expressivas e incluir subtemas mais relacionados ao enredo e ao local, sem ser tão genérico.
























9)
São Borja

Título = Em caráter comparativo penalizo com 0,1 devido a outros títulos mais criativos e interessantes. Os próprios nomes "apelidados" da cidade seriam mais interessantes, como (Terra dos Presidentes,  enfim. O subtítulo "Cidade Histórica' é algo comum no Brasil, são centenas de cidades históricas, ficou faltando algo mais emblemático ou curioso/criativo no titulo
Visual = Por algum motivo a visualização ficou comprometida, precisei aumentar o tamanho da fonte para ler, o que não ocorreu nos enredos anteriores. Adicionalmente, na introdução foi confundida varias vezes o artigo definido para se referir à cidade "o cidade x a cidade" - "sendo banhadO, TricentenáriA, foi fundadO".
Introdução = Faltou uma apresentação resumida, dando a “deixa” para a explicação do enredo. De forma geral, temos um texto pronto que não foi adaptado para o concurso.
Explicação = Os tópicos desenvolvidos remetem a um texto cientifico ou escolar, não remete a um enredo. Desnecessário citar aspectos geográficos, clima, população, mais de uma vez, em tão sucinto texto apresentantivo, a denominação de "São Borja é um município brasileiro localizado em..." material incompatível com a carnavalização necessário, quando se espera uma breve apresentação e um mote, argumento para ligar a historia da cidade com o projeto carnavalesco. Carece mais carnavalização e menos atlas geográfico. Por que todas essas citações de aspectos geográficos, todos os centros de ensino. Se nada disso está no roteiro de desfile. Paisagem: "o bairro do centro é o mais importante da cidade" (?); 'Por incrível que pareça, o cemitério Jardim da Paz é muito frequentado por turistas, o motivo são os exuberantes jazigos da família Vargas e Goulart. (?) Por que seria “inacreditável" essa pratica?; O texto apresenta-se carente de narrativa sólida e estruturada como uma apresentação interessante e carnavalizada da cidade, o que vemos é mais um trabalho escolar sobre os pontos históricos e turísticos de uma cidade.
Setores = Não há a divisão e explicação dos setores, também não há explicação nem comentários sobre as alas, fantasias e alegorias. O autor, contudo, se preocupou em colocar nomes de pessoas para ocuparem postos de destaques, mas não se preocupou em descrever as alegorias, fantasias e setores, a meu ver, um equivoco na preparação do enredo. Num ano em que temos mais de uma escola colocando alas para representar "a paixão pelo futebol" acho louvável este enredo apresentar na ala das crianças uma breve citação ao maior clássico local, o grenal. Infelizmente, não tenho condição de julgar se a divisão dos setores, se o entendimento do enredo e se a possível materialização dos mesmos será atingida, uma vez que nao foram descritas. Pela leitura percebe-se um bom trabalho de construção do enredo, com alguns "saltos" no tempo que mereciam ser melhores explicados.
Tema = O tema é interessante e pode render um belo desfile, mas falta adaptar o texto para um enredo de carnaval e escolher e explicar as melhores imagens para apresenta-lo.
























10)
#Sunset

Título = O título curto e breve não conseguiu impactar e nem gerar entendimento/curiosidade. Merecia um subtítulo. O que é sunset phanton? Do que se trata? Qual a temática do enredo? Partindo do pressuposto que todos os leitores/expectadores conheçam o evento (o que não é verdade) me parece que o enredo vai bem além do evento em si, nada disso fica sugerido no titulo apresentado.
Introdução = A introdução começa com uma narrativa de ficção que desperta a curiosidade, mas não leva a nenhuma conclusão, a seguir começa-se a desvendar o enredo, que se mostra interessante e desperta interesse, mas fica faltando um "ajuste" final, uma conclusão que leve á leitura. Ficou confuso o final. Em que ano estamos? 2029 é o ano que será relembrado no futuro ou 2029 é o próprio ano do futuro de quando se narra o enredo²
Explicação = Uso explicita de marcas a serem promovidas (não descontarei pontos, mas soa "estranho"). O que seria MDMA? A introdução gerou uma expectativa por uma narrativa de ficção que se mostrou extremamente confusa na apresentação. O personagem central perde espaço e uma sucessão de eventos sem conexão se misturaram e não é possível compreender a história apresentada, para confundir ainda mais, na conclusão do texto, onde se espera, como o nome diz, uma conclusão, aparece uma pergunta. Entendo que a narrativa do personagem central deve ser o foco, conforme sugere a introdução, mas o desenvolvimento falhou ao misturar várias passagens desconexas e confusas sem maior detalhamento e foco. Ainda assim, merece comparativamente a outras histórias, uma bonificação por apresentar uma narrativa mais alegórica e criativa, a partir de um evento real. Este é o caminho!!
Setores = Roteiro bastante ousado e criativo. Parabéns, isso sim é carnavalização de um tema proposto. Você homenageia o evento, mas faz dele o cenário do seu enredo, que vai muito além de uma simples apresentação do evento. No entanto, não ficou claro na passagem entre o primeiro setor e o segundo o papel do personagem Macunaíma. Como as pessoas que estão assistindo terão a conclusão que se trata de um único participante do evento que não tomou o energético? sair do primeiro setor representando o evento e cair no segundo representando zumbis foi um saldo muito grande que não ficou claro. Do sexto para o sétimo setor aconteceu a mesma coisa. Apos uma "fuga" pela cidade, passando por diversas áreas e cenários, o enredo chega até os "fungos" ficou confusa essa sequencia. De forma geral, a leitura sugere um livro, um filme, mas a compreensão desta aventura ainda não está de fácil assimilação para um desfile, o roteiro ficaria incompreensível para quem apenas assistir sem uma boa leitura do que se pretende contar. Questiono ainda a nomenclatura das alas, dos personagens, poderia ser mais popular. A conclusão do desfile será bastante confusa, após o inicio com uma festa, uma profusão de fantasmas, depois ets, ai surge uma fuga pela cidade do Rio, depois um ataque de vegetação e o ultimo elemento será uma cabine telefônica concluindo o desfile? faltou uma ligação e conclusão mais facilitadoras para o entendimento.
Enredo e Carnavalização = Para levar para avenida falta melhor conexão entre os setores e alas, bem como maior cuidado na tradução da imagem de ficção (típica de cinema) para a avenida.























11)
O Carnaval Tributário

Título = Mais uma vez optando por um enredo bem fundamentado em epsquisa e com porção de ironia no desenvolvimento, Parabéns! No entanto, esta leveza necessária não fica explicitada no titulo, nem mesmo a diferente conotação da palavra tributo (ora aspecto negativo, ora positivo como o tributo ao carnaval). O titulo está menor do que o enredo merece! Comparativamente a outros, inclusive do mesmo autor, penalizo com 0,1
Explicação = Pequenos erros de escrita são relevados, no entanto, a citação a uma frase clássica "Dai a Cesar o que é de Cesar" não pode conter a falha apresentada (escrito Daí). O fato histórico citado "Independência dos EUA” está equivocado. A independência dos EUA se deu em 1776, com a Declaração de Independência assinada por Thomas Jefferson. O desenvolvimento é linear, com algumas passagens históricas que merecem maior atenção e detalhamento, mas de forma geral gerou cansaço pela sucessão de um mesmo episodio: populações revoltadas com cobrança de impostos abusivos, só mudava a época e o imposto, poderiam ter encontrado características mais carnavalizáveis para descrever estes momentos ao invés de citar tanto os impostos.
Setores = Algumas alas e setores careceram de melhor explicação. Alas não descritas que não foi possível entender como se dará a realização (8, 12, 14, 16, 17, 28, 31, 34, 39). Destaque para ala 41 (crianças de porquinhos) formidável ideia super criativa. Muitas alas ficaram a impressão de que serão reconhecidas através de palavras, notas, frases... Difícil materialização. Penalizo pela falta de descritivo nessas alas.










12)
Emília

Mais uma vez o nome da própria agremiação aparece errado na bandeira.
Explicação = Apresentada a narrativa do enredo, sem maiores detalhes, porém cheio de imagens que remetem a um belo visual e de fácil compreensão. Não encontrei na narrativa "as memórias", mas sim "uma memória" referente ao episodio do anjinho e a dita viagem a Hollywood, desta forma, senti falta das demais memorias. a conclusão da explicação e bastante confusa com " quem sou eu? Independência ou morte" - não entendi! Maior cuidado com pontuação e revisão gramatical que, à medida que o texto foi se transcorrendo foram ficando mais gritantes ("se eu deixa-se"; "subervirto"; "eu se atracava"; "não ouço contar"; "Sancho Pansa"; 'Mais em fim" para citar alguns, além dos erros de concordância e pontuação - entendo que para valorizar o texto não basta apenas inserir imagens e o conteúdo, deve-se também primar pela apresentação). Confesso que dei boas gargalhadas ao longo da leitura. Destacar a frase "o pano é uma peneirinha que coa as doenças" Achei de uma delicadeza e inocência fascinante, parabéns!!
Setores = o autor nos apresenta um roteiro que permite navegar na historia e visualizar cada ala, cada alegoria, com muita ilusão, cores e alegria. Parabéns! Casou estranheza o posicionamento da bateria a frente do 4º carro, sem nenhuma ala entre os dois, no momento do recuo certamente haverá uma dificuldade de preencher o espaço deixado pela bateria. O desenvolvimento do roteiro, apesar de lúdico e envolvente, pecou por não acompanhar o desenvolvimento da sinopse. Na descrição do enredo, na sinopse, grande destaque é dado para a passagem dos personagens infantis e ingleses no sitio, bem como a viagem rumo a Hollywood e a chegada aos EUA e diálogos e sonhos da boneca. No roteiro, contudo, esta parte da sinopse ficou resumida em 8 alas (23 a 31).









13)
Susana Soberana

Título = o titulo não agrega valor ao tema nem a homenageada, uma vez que sugere certa superioridade e arrogância, destoando do intuito de ser carnavalesco e gerar interesse geral.
Introdução = "Não é um enredo com foco ‘bibliografico"? - gera estranheza o foco do enredo ser sobre a personalidade, como carnavalizar a personalidade? “Destaque ao ‘jeito de falar”?
Explicação = Vejo como interessante e criativo o fato da sinopse se apresentar em forma de entrevista, aliando pesquisa de melhores entrevistas que sirvam de embasamento ao argumento apresentado e também informações próprias do autor. Contudo, o desenrolar da entrevista revela uma carência de fatos e relatos, é apenas uma autovalorização pessoal e de difícil carnavalização e materialização. Não ficou claro como será apresentado e compreendido.
Setores = O autor tenta através de sua adoração à atriz construir um desfile, mas peca na escolha de momentos e passagens para transformar a historia da atriz em um espetáculo interessante. O que vemos é uma sucessão de pequenas passagens, "uma entrevista no vídeo show", "uma aparição no Domingão do Faustão', "uma brincadeira no Altas Horas”. Sem falar que a emissora Globo está a todos momentos presentes, inclusive seu símbolo no AA. Igualmente confusa é a sucessão de alas com nomes de ex-namorados - como isso será retratado?. Também foi difícil compreender como o autor pretende transformar em fantasias algumas alas, principalmente as alas 2, 12, 19 e 20. Por fim, não ficou claro para mim a inclusão da CF com a temática da infância e viagens com os pais, sendo que na ala seguinte o roteiro já entra na TV. Pareceu que o recorte do enredo foi inteiramente a vida adulta da atriz, seus trabalhos e relacionamento, por que então optou por incluir na CF a infância sendo que a partir da ala seguinte já entraria na vida adulta? Ficou sem sequencia esta passagem da vida da atriz, que só foi retomada no ultimo setor em uma ala.
Tema = as homenagens a personalidades precisam ser acompanhadas de embasamento, feitos relevantes, contribuição efetiva. A simples adoração do autor pela atriz não cria um enredo, faz-se necessário pesquisa, argumentos e carnavalização.
Enredo e Carnavalização = A citação de personagens, momentos e aventuras geram uma sequencia que poderia ser colocada na avenida, mas faltam embasamento e caráter argumentativo e relevante para este enredo. O próprio enredo de Valeska Popozuda, do mesmo autor, é mais bem fundamentado.

14)
É só dizer

Sinopse: muito interessante, gera curiosidade e convida a todos a participarem pensando sobre o tema.
Título = Um enredo sobre as palavras merecia um titulo mais forte, que simbolizasse a força e importância do tema, que gerasse curiosidade e interesse. "É só dizer" não sugere nada. Você precisa ler o enredo para dar algum sentido ao titulo.
Introdução = Não há
Setores = Desenvolvimento: Certamente cada leitor sentirá falta de alguns personagens, palavras magicas, de ordem e afins. Mas nos detendo ao proposto pelo autor, está perfeito. Não houve descrição das alas, mas considero todas autoexplicativas.

















15)
Ada Rogato
Parabéns pela objetividade, clareza e cuidado ao apresentar um tema tão primoroso e desconhecido ao grande publico.
Roteiro: Simples, direto, correto, instrutivo e facilmente carnavalizável.























16) Sorrir
Título: Comparativamente a outros enredos mais criativos e intrigantes..o sorriso é um ótimo tema, mas não pode ser “sem graça” como sugere o título através de um lugar-comum
Introdução: Julgo a justificativa como Introdução e a setorização como Explicação. Apesar de considerar desigual em comparação a outros enredos que desenvolveram uma introdução e uma explicação completas. A justificativa é simples, lança a ideia do enredo com argumentos óbvios, frases prontas e cheio de lugar-commum. Não inspirou emoção ou interesse.
Explicação: Apresenta o óbvio sobre o sorriso, aquelas coisas padrão que qualquer pessoa escreveria, não há, pela leitura, um enredo interessante, mas sim uma demonstração do que há de mais previsível no tema, impossível ainda não fazer total comparação com o desenvolvimento apresentado pela Viradouro em 2005, as imagens escolhidas, o foco dado, é simplesmente o mesmo.
Setores: Não há descrição de como os vários “sorrisos” serão apresentados. Temos uma sequencia de “sorriso mutante, sorriso de esperança, sorriso de ilusões, sorriso maroto, sorriso da conquista, sorriso da paixão, sorriso preliminar...” os nomes das fantasias são interessantes, mas o que efetivamente será mostrado não foi explicado e não entendi como o autor fará essa ligação. No segundo carro aparece, estranhamente, o elemento erotismo, não foi justificado e esse tema merece maior cuidado, deveria apresentar justificativa para não ficar uma impressão errada sobre o que será apresentado. O sexto setor parece destoar dos demais, não fica evidente em nenhuma ala ou alegoria qual a ligação entre “fidelidade, amizade, dinheiro, confiança..e o tema do enredo, o sorriso”. Enfim,  o desenvolvimento pareceu fraco, não houve cuidado na introdução e na explicação, o roteiro é uma copia do apresentado pela Viradouro em 2005 e não foi descrita nenhuma ala ou alegoria.
Tema: O tema é uma salada de oportunidades. Há espaço para explorar outros sorrisos ainda não mostrados, para ousar, debochar, rir de si mesmo e dos outros, porém o autor se limitou a reapresentar o que já passou na Avenida recentemente e de forma bastante óbvia.
Enredo: No concurso não sei se é inédito, mas o tema está muito recente no carnaval real, de tal forma que mereceria um outro foco.


17)
O Grito
Visual: a formatação ficou menor, sendo preciso zoom na tela para ler o texto.
Sinopse: Não há um texto, mas o que vemos é uma pesquisa e uma perfeita demonstração, clara e divertida do enredo que será demonstrado. Chega a nem precisar de desenvolvimento, a própria sinopse já nos leva às alas e setores. Parabéns
Roteiro: O autor nos brinda novamente com um enredo fascinante, a cara do carnaval. Destaque para a ala dos passistas e para 4ª alegoria. Alas facilmente carnavalizáveis, de fácil leitura e identificação com o enredo. Parabéns




















18)
Das raízes africanas

Título = "Das raízes africanas ou 'De raízes africanas'"? Penalizo também pela comparação a outros títulos que ousaram mais na criatividade e na intenção de atrair o interesse. A capoeira tem uma historia muito rica, ligada à cultura, a dança, musica histórias e povos. Certamente um mergulho nessa historia permitiria encontrar boas sacadas para um título mais atraente
Visual = Boa ideia, fácil de ser contada e carnavalizada, no entanto, muito mal escrita, sem construção solida das frases, dos argumentos, sem continuidade. O entendimento só não ficou prejudicado devido a história ser conhecida. No roteiro do desfile é recomendado destacar os títulos (CF, alegoria, Ala, do restante da explicação, ficou muito confuso, principalmente se comparado aos demais enredos).
Introdução: Breve relato sobre o que se pretende mostrar, de forma resumida e passando por toda a histórica. Conseguimos imaginar a carnavalização e o texto apenas pecou, e muito, na falta de revisão e melhor escrita (já descontado no item visual)
Explicação = a sinopse confirma a introdução. Trata-se de uma narrativa quase falada, sem nenhuma preocupação com o leitor que deverá ler, entender e se interessar pelo tema. As ideias estão misturadas, sem conexão e com muito desvio no meio da narrativa (por que se dá destaque à lei do ventre livre, por exemplo, e sequer cita o decreto de Vargas que legalizou a capoeira como atividade desportiva?).
Setores = As alas do terceiro setor não conseguiram passar a ideia de como serão retratadas e não foram explicadas (8, 9, 10, 11 e 12) fantasias de difícil carnavalização e entendimento apenas pelo visual. O mesmo ocorre no 5º setor nas alas (18, 19 e 22). NO sexto setor continua o problema, o autor justifica a ala (já havia feito na sinopse), mas não descreve a fantasia e não é possível entender como será demonstrado (23, 26 e 27). Nas alas 33, 34, 35 e 36 são informados nomes de golpes e passos da capoeira, mas como isso será mostrado? Serão alas coreografadas? Será uma placa com o nome? Fotos? Não foram descritas as alas.
Tema = O tema é riquíssimo e importante, porém precisa ser contextualizado e partir de uma pesquisa séria, não pode ser conduzido com base em um relato falado.
Enredo e Carnavalização = Para levar o tema à avenida é necessário, além da pesquisa e dos argumentos sólidos, também cercar-se imagens que reflitam a história e importância da capoeira com fácil leitura e contextualização. Isso foi difícil de encontrar nesta proposta.
19)
Canto e Reconto em cada canto

Visual = A titulo de sugestão, a justificativa ficaria mais bem apresentada em forma de versos. Novamente a bandeira da escola apresenta o nome da agremiação escrito errado. Erros bobos e que careceram de maior apuro e revisão pelo autor que trás belos temas porém peca nos detalhes. Ao apresentar a sinopse do tema optou-se pelos versos, mas chama a atenção a falta de formatação em algumas estrofes, bem como um dos principais versos do autor "não sei só sei que foi assim" que aparece sem formatação. Acrescento ainda pequenos erros na escrita e a pontuação estranha ao final dos versos (dois pontos e reticencias intercalados, não foi possível compreender o intuito dessa pontuação).
Setores = no terceiro setor a descrição informa que serão mostradas as influencias de Ariano, porém as alas representam textos do autor. Devemos associar que cada uma daquelas peças foi inspirada em um dos autores citados? Mas quais, como se deu essa inspiração? Na escrita, nos personagens. Ficou  "jogado" esse setor. Acredito que por uma falha no texto a quinta alegoria não foi  descrita. O sexto setor não apresentou nenhuma descrição.















20)
Um conto de amor

Visual = detalhes como formatação e pequenos erros de escrita, em contraponto a outros enredos que apresentaram primoroso cuidado no visual fazem com que eu desconte 0,1
Introdução = O texto disse, disse e não disse nada. Ficou uma pagina inteira enrolando entre "viagens, imaginação, impressionante, de boca em boca, de geração em geração, quem conta um conto aumenta um ponto”..e não disse qual o enredo, o que será apresentado. O texto se perdeu, faltou clareza e objetividade".
Explicação = Apresenta a narrativa de uma bela lenda indígena, com muitas possibilidades visuais. No entanto, a sequencia do encadeamento das ideias apresentadas é muito fraca, carecendo maior apuro e cuidado (por exemplo, o texto gasta meia pagina para descrever os seres do fundo do mar: peixes, tubarões, corais, estrelas, cavalos, etc..etc..). Depois partiu para uma sequencia de citações de personagens do folclore das maras sem qualquer ligação com o enredo ( onde Saci Pererê entra nessa lenda?)..
Setores = No primeiro setor, que mostra o fundo do mar, são 8 alas, entre essas 8 três se destoam dentro do setor (índios guerreiros, pássaros e sequestradores de animais silvestres, isso no contexto do fundo do mar). Essas alas deveriam estar em outro setor. O roteiro está abrindo os setores com uma alegoria, de tal forma que cada setor é encerrado pela alegoria de outro setor, destoando de todos os outros enredos, causando confusão de entendimento e perdendo o pano de fundo, conforme descreve o manual. O autor não se preocupou em descrever as alas, a maioria delas é autoexplicativa, porem as fantasias do terceiro setor não são de fácil compreensão, não consegui entender como se dará a explicação das mesmas, sua materialização. Infelizmente o enredo não ficou compreendido, ao analisar de forma global a sequencia de alas e alegorias temos um enredo sobre a Amazônia (personagens da mata, das águas, fauna e flora). Não foi possível detectar o objetivo maior do enredo, que seja a história de amor entre a sereia e o índio.
Tema = O tema apresentado é uma lenda indígena, e a temática indígena, além do belo visual e valor cultural está sumida do carnaval, sendo muito bem vinda novamente. No entanto, o desenvolvimento do tema, desde sua explicação inicial, se mostrou confusa e falha, carecendo maior apuro para transmitir a mensagem sem gerar a impressão de repetição que foi passada neste enredo.
Enredo e carnavalização = Para levar o tema à avenida ficam faltando revisão do roteiro e explicação. A lenda indígena pode sim abranger um desfile inteiro, mas precisa ser bem construída. Neste caso, fugiu-se da lenda e caiu-se no lugar comum de apresentar lendas, personagens e fauna e flora amazônica.
21)
O homem no espelho

Explicação = A introdução fala do universo das musicas do cantor e do quanto elas seriam visuais, no entanto, ao ler a sinopse não consegui enxergar essas imagens musicais, os ícones a serem mostrados na homenagem. A sinopse se prendeu a uma parte sensitiva, subjetiva e da personalidade, sendo que estas características não correspondem ao lado de fácil carnavalização citado na justificativa.

Setores = No primeiro setor as alas, pela leitura, serão muito parecidas e ate mesmo repetitivas, sem carnavalização evidente, isso se repetiu em outros momentos do roteiro, com sucessão de "roupas" e não "fantasias", também se repete a execução de alas divididas, coreografadas. Entendi o objetivo e julgo válido, mas soou repetitivo demais. Destaco o 4º setor como bela representação e variação de formas, cores, propostas..isso faltou nos demais.

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