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sábado, 20 de fevereiro de 2021

Enredo 1607 A história das penas do nosso carnaval

 Enredo: A história das penas do nosso carnaval



 

INTRODUÇÃO:

Este enredo é uma homenagem a arte plumaria indígena e ao nosso carnaval.

Pena, muita pena, penas de ganço, penas de galo, penas de avestruz, penas de pavão, penas faisão... Aja pena!

Quanta pena vamos ver! Pena sem pena ou pena com pena? Pena sintética!

Penas pra que quero?

Penas de onde viestes?

Penas onde irá acabar? Aja pena!

 

Nós vamos contar a história das penas do nosso carnaval, ou seja, querido público, não vamos contar a história de tudo que ser relaciona pena como um assunto geral, mas vamos viajar do surgimento das penas até a sua chegada nos desfiles das escolas de samba.

 

 

SINOPSE:



 

A pena é um anexo da pele, ou seja, uma estrutura epidérmica, assim como os pelos, as unhas e os espinhos. Com a evolução dos seres vivos com o passar do tempo, foram surgindo estruturas com as mais variadas funções, vitais para o desenvolvimento da qualidade da vida das mais diversas espécies.

E pena não é algo simples, ela é considerada a mais complexa de todas as estruturas epidérmicas encontradas nos vertebrados, surgiram há cerca de 100 milhões de anos, antes das próprias aves, surgiram em répteis primitivos, considerados parentes próximos dos dinossauros, ou até mesmo, dinossauros emplumados. Encontradas em fósseis, possíveis vestígios de penas simbolizam o elo perdido entre dinossauro e aves, emergindo polêmicas e dando esperança para quem acredita que hoje os dinossauros emplumados continuam vivos, tendo nas aves suas descendentes. As penas foram uma evolução primorosa para esses animais, possibilitaram auxilio no milagre de voar, na proteção do corpo das aves frente a temperatura, fluidos externos e proporcionaram cor, tantas cores tão belas e fascinantes de beleza sem igual nos animais.

E essa beleza encantou o homem primitivo, que através da caça e da observação se apaixonou pela beleza e elegância das aves. O homem nu, quase sem nenhuma cobertura no seu corpo, utilizou diversas peles de animais para sua proteção, para o seu visual e até para demonstração de capacidade e poder. As penas acabaram sendo uma alternativa natural, especialmente na questão ornamental e poder. Pois certamente, alguém capaz de obter maravilhosas e raras penas, demostrava grande capacidade impressionando e ganhando respeito dos demais.

 Com o constante uso das penas pelo homem combinada com a evolução humana, tivemos o desenvolvimento de diversas técnicas de confecção de roupas e adornos que utilizavam penas. Nossos índios até hoje, são destaque na chamada “arte plumária”, que é um tipo de arte que trabalha com as penas. Como afirmou o antropólogo Darcy Ribeiro, a arte plumária brasileira teria a vantagem de contar com as variadas formas e cores das plumagens dos pássaros nativos do nosso país Esse fator, junto com o trabalho artístico e refinado dos nossos índios, fez com que ela resulte em lindos, diferenciados e personalizados artefatos de valor cultural sem igual.

Com tanta beleza da arte plumária indígena e nacional, não seria de se surpreender que isto um dia fosse incorporado no carnaval. As penas acabaram reinando nas belas fantasias, dando luxo, cor e beleza. Um banho de alegria de tantos inesquecíveis carnavais.

Mas história das penas não acabou por aí, pois os tempos de crise econômica e de preocupação ambiental, fizeram com que se repensasse o uso das penas dos animais. Com evolução tecnológica surgiram penas alternativas, as penas sintéticas, que aos vem ganhando destaque nos desfiles nesta luta para economizar e buscar cada vez mais respeitar os animais. Viva as penas! E hoje no nosso enredo prestamos prestamos homenagem para a pena, a discreta protagonista do nosso carnaval. Rainha, soberana, que está em toda parte do nossos desfiles, mas que não a percebemos!

 Venha grande vedete de tantas fantasias, hoje a homenageada é você!

 

 

 

Roteiro:

Os capítulos do nosso enredo serão dividido em atos, sendo cada setor representando um ato.

 

Ato 1 - O que é a pena - neste setor destacaremos o que é a pena.



 

Comissão de Frente - Anexos de uma epiderme em constante evolução

O que representa: A pena é um anexo da pele, uma estrutura epidérmica, assim como pelos, unhas, espinhos. Com a evolução dos seres vivos foram surgindo estruturas com as mais variadas funções, vitais para o desenvolvimento da qualidade da vida das mais diversas espécies.

Como estará a nossa Comissão de Frente: Os 15 componentes estarão vestidos com um tipo de borracha e escondido na roupa estarão diversas estruturas epidérmicas que aparecerão durante a sua coreografia.

 

Primeiro Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira - A mais complexa coisa de pele


 


O que representa: A pena é considerada a mais complexa de todas as estruturas epidérmicas encontradas nos vertebrados. As penas surgiram há cerca de 100 milhões de anos e surpreendem por sua estrutura e beleza.

 

Como estará o nosso casal: Nosso casal estará com uma roupa multicolorida com diversos tipos de penas e cores.

 

Carro 1 - Surge as penas 


 

Nosso carro será composto por diversas esculturas de aves e dinossauros primitivos, a maior de todas representará o suposto primeiro ser vivo na Terra a possuir penas. Um misto de ave e réptil.

 

 

 

Ato 2 - As origens da pena - Como surgiram os primeiros animais com penas.

 

Encontradas em fósseis, possíveis vestígios de penas simbolizam o elo perdido entre dinossauro e aves, emergindo polêmicas e dando esperança.

 

Ala 1 - O elo perdido

  


 

O que representa: As penas encontradas em fósseis são possíveis vestígios que simbolizam o elo perdido entre dinossauro e aves, emergindo polêmicas e dando esperança para quem acredita que hoje os dinossauros emplumados continuam vivos, tendo nas aves suas descendentes.

 

Como estará a ala - Será uma fantasia um misto de ave e dinossauro. Intencionalmente não sabemos diferenciar onde o que é de ave e o que é dinossauro. Confusão que intiga cientistas intrigará o público que assistirá o nosso desfile.

 

Ala 2 - O fóssil perdido entre dinossauros a aves

 

O que representa: Não é de hoje que se procura o fóssil da primeira ave, aquele que marcaria o surgimento da ave mais antiga.

 

Como estará a ala: A nossa ala utilizará materiais acrílicos para representar a luminosidade dos fósseis. Os tons predominantes de laranja e amarelo para destacar um tipo de fóssil que é o âmbar.

 

Ala 3 - O milagre das penas - Dinossauros se transformando em aves.

 

O que representa: Muitos acreditam que hoje os dinossauros continuam vivos, tendo nas aves suas descendentes.

 

Como estará a ala: Nossa ala utilizará duas camadas de tecido, uma aparente sem penas representando os dinossauros e outra com penas escondida representado as aves. Em certo momento da coreografia os dinossauros se transformarão em aves na avenida de desfile.

 

Carro 2 - A primorosa evolução

As penas foram uma evolução primorosa para aves, possibilitaram auxilio no milagre de voar, na proteção do corpo das aves frente a temperatura, fluidos externos e proporcionaram cor, tantas cores tão belas e fascinantes de beleza sem igual nos animais.

 Nosso carro 2 representará diferentes paisagem naturais das Terra e a conquista das aves graças as penas. Foi com a evolução das penas que passou a ser possível as aves viver em ambientes gelados, quentes, voar alcançando as mais altas árvores e montanhas.

A parte mais alta do carro representará uma montanha e lá estará uma enorme águia simbolizando a conquista dos mais altos pontos pelas aves.



 

Ato 3 - O homem primitivo se encantando pelas penas - Neste setor o homem se encanta com as aves e suas penas coloridas.

E essa beleza encantou o homem primitivo, que através da caça e da observação se apaixonou pela beleza e elegância das aves. O homem nu, quase sem nenhuma cobertura no seu corpo, utilizou diversas peles de animais para sua proteção, para o seu visual e até para demonstração de capacidade e poder.

 

Ala 4 - O homem pré-histórico invejando os animais

O que representa: A beleza das aves encantou o homem primitivo que através da caça e da observação se apaixonou pela beleza e elegância das aves.

Como estará a ala: Duas fantasias de homens pré-históricos e de animais. Ala coreografada com homens tentando capturar os animais.

 

 

Ala 5 - As primeiras roupas e adornos com penas

O que representa: O homem nu, quase sem nenhuma cobertura no seu corpo, utilizou diversas peles de animais para sua proteção, para o seu visual

Como estará a ala: O resultado da ala anterior, fantasia de homem pré-histórico com algumas penas decorativas. A ala é de um homem pré-histórico coberto de penas.

 

Ala 6 - O poder das penas

O que representa: As penas acabaram sendo uma alternativa natural, especialmente na questão ornamental e poder. Pois certamente, alguém capaz de obter maravilhosas e raras penas, demostrava grande capacidade impressionando e ganhando respeito dos demais.

Como estará a ala: As três alas do setor representam a evolução que o nosso enredo pretende trazer. E a nossa terceira ala vem ainda com mais penas, mais colorida exatamente para representar um momento mais evoluído.

 

Carro 3 - O Rei das penas

O carro representando cavernas com os componentes fantasiados de homens pré-históricos. O destaque principal será o “Rei das penas” que estará com a fantasia mais colorida, destacando que isto era simbolo de poder na pré-história.

 

Ato 4 - O desenvolvimento da arte plumária - O homem passando a utilizar as penas como adorno, acaba aprimorando técnicas de utilização do material.

 

Ala 7 - A riqueza e beleza das aves brasileiras



A diversidade da nossa fauna e imensa e não se encontra em lugar nenhum do mundo tantas aves. Serão diversas fantasias coloridas representando araras, papagaios, águias em todas as cores do arco-íris, pois indiscutivelmente nossas aves possuem uma variedade de plumagem sem igual.

 

Alas 8 - Cocar - Bateria

  

 


Fantasia com imensos cocares indígenas, com ricas penas coloridas.

 

Ala 9 - Decoração



Ala grande com adereços representando ocas, componentes carregando ocas decoradas com penas .

 

Ala 10 - Roupas - Baianas

 

Fantasia representado o uso das penas nas roupas indígenas nossas baianas estarão ricamente trajadas com vários usos diferentes de penas em brincos, colares, na saia.

 

 

Carro 4 - Nossos índios e sua primorosa arte plumária

Carro irá compor uma tribo indígena com diversas ocas, representado toda a variedade e beleza da arte plumária indígena.

 

 

Ato 5 - As penas conquistando o carnaval - Neste setor as penas como material importante das fantasias.

 

Ala 11 - Pena de galo

Componentes representando o Galo, fantasia com penas de galo.



 A pena de galo é versátil, pode ser colorida. Mil e uma utilidades para uma bela fantasia.

 

 

Ala 12 - Pena de faisão





Componentes representando o Faisão, fantasia com penas de faisão.


Cara, luxuosa, a pena de faisão também é utilizada em suas cores naturais. Combina muito e já abrilhantou enredos afros luxuosos. Algumas fantasias com penas de faisão podem custar o preço de um carro.

 

ALA 13 - Pena de Pavão

Componentes representando o Pavão, fantasia com penas de pavão.

Outra luxuosa pena Não é tão versátil como as anteriores, mas é marcante e estilosa com suas cores naturais. Muitas vezes é utilizadas em parte das fantasias, pelo seu desenho natural ela ajuda nos detalhes, especialmente em leques, cabeças, ombros, brincos. É um tipo de pena que valoriza um visual mais arrojado de belíssimas roupas.

 

Ala 14 - Pena de avestruz

Componentes representando o Avestruz, fantasia com penas de avestruz.

São ótimas para volume e leveza das fantasias, são maiores, embora não sejam tão eretas, as chamadas plumas choronas fazem sucesso pelo volume e maciez.

 

Carro 5 - O paraíso das penas na Sapucaí

O carro será compostos por dez destaques de luxo que irão estar na alegoria. As fantasias representarão a beleza das penas de galo, faisão, pavão, avestruz e tantas outras.

 

Ato 6 - As penas sintéticas do futuro - O futuro aponta para as penas naturais e substituição pelas sintéticas, neste ato final terminaremos com as penas do futuro.

 

Ala 15 - Grana curta depenando o carnaval

A ala engraçada irá representar a falta de dinheiro no carnaval, um dos motivos que tem levado a substituição das penas das aves por materiais alternativos que imitem os efeitos das penas, mas com custo bem menor.

 

Ala 16 - O possível sofrimento das animais - Pena sem pena

Componentes vestidos com várias aves que sofrem sem suas penas. A fantasia não terá quase penas, predominara borracha para simbolizar a pele das pobres aves.

 

Ala 17 - Surgimento da pena sintética - Pena com pena

Ala com penas sintéticas para representar o novo material.

 

Carro 6 - O futuro das penas - Neste carro representaremos a chegada das penas sintéticas e diversos materiais acrílicos, lã, borrachas, tecidos com tinta, acetatos.

O carro uma representação de museu do futuro do carnaval, um carro redondo e rotativo, ele irá girar mostrando diversas fantasias feitas com os mais diversos materiais alternativo. Entre destaques de luxo e esculturas fantasiadas estarão também estarão algumas fantasias com penas.

 


 









Muito obrigado!







Até breve!

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