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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

ENREDO 1201: TODAS AS VIDAS DO FELIS CATUS – O PET FAVORITO DO HOMO SAPIENS!!!

ENREDO: TODAS AS VIDAS DO FELIS CATUS – O PET FAVORITO DO HOMO SAPIENS!!!


Ressalva: O Enredista não autoriza a reprodução (cópia) da íntegra ou de parte do conteúdo de seus enredos que concorrem nesta e noutras edições desta competição, Concurso Brasileiro de Enredos, sem a sua expressa autorização.

JUSTIFICATIVA: Ele é felpudo, independente, misterioso, muito asseado. Ágil, um exímio caçador. Temido por uns, associado a maus presságios. Adorado e adotado por muitos, o pet favorito do homo sapiens. A crendice popular diz que ele tem inúmeras vidas (7, 9 vidas) e a sua história será contada em 7 setores. É o Gato o nosso personagem que irá fazer mil estripulias e abrilhantar a folia da 18 KLT’s. Venha conosco desvendar a sua saga, suas histórias, seus mistérios e suas inúmeras curiosidades. Aqui a curiosidade não irá matá-los. Deixe seu olhar meigo e seu ronronar te conquistar! O GATO VAI MIAR ALTO NO DESFILE DA 18 KLT’s!

SINOPSE:
"Como todo o dono de gato sabe, ninguém é dono de um gato".
Ellen Perry Berkeley

ORIGEM DA VIDA. Uma antiga lenda Hebraica diz que o primeiro gato surgiu de um sopro “divino”, através de um espirro de um Leão em plena Arca. Para combater a infestação de ratos na famosa embarcação bíblica, que consumiam os estoques de alimentos, Noé recebe o auxílio de Deus que cria o pequeno felino para salvação de sua família, dos demais animais e de todos nós.
Inicialmente SELVAGENS, o gato ficou conhecido como Felis Silvestris lybica, ou gatos silvestres africanos, originários da Líbia, muito ariscos, arredios, carnívoros, primos menores dos leões e dos guepardos. Mas de exímios predadores, de poderosas garras, viraram caça, e salvem-se quem puder. O tempo passa e como num pulo de um gato, vem a sua adaptação evolutiva e o Silvestris passa ao Felis Catus, o nosso gato-doméstico, e com ela uma nova fase se inicia, a VIDA DOMÉSTICA. Por causa dos ratos, sempre eles, o gato então é domesticado pelos egípcios. Lá ele é associado a Deusa BASTET e torna-se SAGRADO.
Os mercadores Fenícios, muito espertos, não pensaram duas vezes. Na surdina eles passaram a contrabandear o animalzinho do Egito e os comercializaram por elevados valores, espalhando-os para aos quatro cantos: Europa, Pérsia, Índia, China e Japão.
Sua saga avança para chegarmos à época das grandes navegações onde os pequenos felinos são disputados e levados a bordo das embarcações para proteger os mantimentos das tripulações daqueles seus inimigos históricos, os ratos e camundongos, e, desta forma, aportaram em terras Brasilis Tupiniquins. No Brasil ele ocupa ainda a segunda posição, logo atrás do até então “verdadeiro amigo do homem”, o cão, mas esses números vêm caindo ano após ano. Uma série de fatores faz com que os gatos conquistem mais espaço no coração das pessoas em relação aos cachorros: são mais higiênicos e asseados, mais independentes, menos barulhentos e de menor custo. Além de serem adoráveis, meigos, felpudos, fofinhos, encantadores e companheiros, fazem de nós “gato e sapato”.
Os ingleses revolucionam a comercialização e a domesticação de cães e gatos no século 19. Até que os pequenos felinos atingissem o topo do ranking e se transformarem no pet favorito do homo sapiens moderno. Na Escócia eles são adorados e mascotes nacionais.
VIDA OCULTA. Na Idade Média os gatinhos, principalmente os de pelagem preta, ganharam um inimigo mortal: A Igreja Católica. Foram perseguidos, caçados e queimados vivos na Inquisição, associados à bruxaria e ao próprio capiroto. É nesse período de trevas onde se deu a maior redução populacional dos felinos da história. Essa rixa da Igreja teria sido agravada pela relação próxima do felino ao Islã. No Islamismo os gatos são muito amados, o profeta Maomé vivia cercado por eles, pois o bichano teria salvo sua vida de um ataque de uma serpente.
Quase que por uma maldição e punição divina a Peste Negra então se alastra, dizimando o continente Europeu, é como diz o ditado: “Quando os gatos saem, os ratos fazem a festa”.
Além da associação à bruxaria e ao demônio, outras crenças e crendices, mistérios e superstições cercam e recaem sobre nossos amiguinhos. A sua quantidade de vidas por exemplo, teriam eles 7 ou 9 vidas? O seu poder de afastar os maus espíritos e os amuletos de sorte, como o japonês Maneki Neko, também conhecido por Gato da Sorte.
Com vocês a sua VIDA ARTÍSTICA... Os pequenos felinos também nos encantam e divertem no mundo das artes, como já dizia Leonardo da Vinci: "O menor dos felinos é uma obra-prima”. São canções (Negro Gato, Gatinha Manhosa entre outras), obras literárias (7 gatinhos), espetáculos musicais (o consagrado CATs). E inúmeros personagens marcantes de desenhos infantis e dos quadrinhos: Tom, Frajola, Gato de Botas, Mulher Gato, Gato de Cheschire, Gato Mestre, Garfield, Hello Kitie, Mingau, entre outros. Aqui o gato é o astro principal da companhia!!!
Mas alguns também são traiçoeiros e a sua VIDA PREGRESSA (BANDIDA) os condenam. Estão por toda a parte, no futebol são uns gatos pingados, e no jogo do bicho será vai dar gato na cabeça? Estão presentes no nosso dia-a-dia. Tem gato de “luz”, de água, de tv a cabo, tem até gente comprando gato por lebre. Aliás, vai um espetinho aí? “Tá” servido freguesia? Mas é na política que os gatunos tomaram conta. “Onde está o dinheiro, o gato comeu, o gato comeu, e ninguém viu? O gato fugiu, o gato fugiu...”. Podem atirar o pau nesses “gatos”, mas só nesses daí!!!
E não é que eles também caíram no samba: A VIDA PROFANA!!! Fizeram surdos e tamborins do seu couro, “tadinhos”! Viraram também bela decoração de Carnaval nos anos 60, Marchas e Bloco Carnavalesco, e até Escolas de Sambas, aí sim eu curti! Para coroar uma excelente apresentação da nossa escola o “Gato de Prata” vem a calhar!!! O gato subiu o morro, subiu no telhado literalmente! E lá do alto vê-se a sua estrela, a sua Constelação brilhar e o belo carnaval passar!!! O gato é assim como o samba e o carnaval IMORTAL e não morrerá jamais!!!
Danilo Guerra – Pesquisador, Enredista
Marcos Couto e Douglas Quinto – Colaboradores

NOSSA ESCOLA EM NÚMEROS:
Nº de Alas: 36 Alas.
Nº de Setores: 7 Setores.
Nº de Alegorias: 6 Alegorias.
Nº de Tripés: 3 Tripés (CF, Carruagem de Freya e A Torre de Ypres).
Nº de Componentes: 4.000 Componentes. 300 ritmistas, 100 Baianas, 2 Alas de Crianças com 60 integrantes (30 meninos e 30 meninas), 1 Ala das Baianinhas, 2 Grupos Performáticos, 3 Casais de Mestres-Salas e Porta-Bandeiras, sendo 1 Casal Mirim, e 1 Ala Especial formada por Cadeirantes.


ROTEIRO:
Elaborador do Roteiro: Danilo Guerra.
Colaboradores: Marcos Couto e Douglas Quinto.
1º SETOR - ABERTURA: A ORIGEM DA VIDA

Nossa saga felina se inicia numa antiga lenda hebraica sobre a origem da vida do Felis Catus.
COMISSÃO DE FRENTE: UM SOPRO DIVINO – VIDA LENDÁRIA. Muitos ratos e ratazanas azucrinam a vida de Noé e de seus familiares na famosa embarcação bíblica, consumindo as provisões e se proliferando rapidamente. E segundo uma antiga lenda Hebraica, Noé desesperado, implora a Deus que os ajudem. O gato então é criado em plena Arca de um sopro divino, por intermédio de um espirro de um leão, para alívio geral e salvação da tripulação.
Serão sempre 15 dançarinos aparentes na apresentação. A coreografia será dinâmica e bem-humorada e será realizada parte no solo e parte em cima de um grande tablado armado no tripé cenográfico “A Arca”. Os integrantes estarão fantasiados de ratos e ratazanas, de Noé e seus familiares (esposa Enzara, e seus filhos: Shem, Ham e Japheth e suas esposas), 1 leão, 1 gato (ator anão), 1 ser de luz, 1 pombinha da paz, que ao final da apresentação sai em disparada, fugindo do pequeno felino recém-criado e faminto.
TRIPÉ CENOGRÁFICO DA CF: A ARCA! A famosa Arca de Noé será retratada aqui. Em seu casco terá janelas que serão abertas e fechadas por ratos e ratazanas que aparecerão num dado momento da apresentação. Animais em forma de esculturas estarão em ambos os cantos da embarcação, como se estivessem visualizando a coreografia. A estrutura terá uma grande rampa lateral acoplada para que a apresentação seja feita também no solo da passarela. Quando a família (8 integrantes) ainda está em terra firme se apresentando, a “rataida” fará a festa na Arca (7 integrantes).


2º SETOR: VIDA EVOLUTIVA
Neste setor, o nosso amigo Felis Silvestris lybico (Gato Silvestre / Selvagem) sai das matas e vai se “aproxegando” ao homo sapiens. É a chamada vida evolutiva. A sua domesticação se dá, inicialmente, lá no Egito, que tempos depois, graças a Deusa BASTET, será venerado como um ser sagrado nas terras faraónicas.
Ala 1: Gato do Mato. A ala representa o parente mais distante do Felis Catus (o gato doméstico), em sua adaptação evolutiva, o Felis Silvestris Lybico ou gato selvagem africano. Os primeiros representantes da família dos Gatos devem ter surgidos a cerca de dez milhões de anos, muito antes do aparecimento do homem na Terra. Os primeiros contatos sociais entre homens e Gatos selvagens provavelmente foram na época das cavernas, com alguns vestígios pré-históricos evidenciando o fato. Para representar esse primo selvagem vamos usar a figura das selvas e dos homens primitivos das cavernas que os caçavam para seu consumo (cerca de 10.000 anos atrás). Eram de tamanhos maiores do que os conhecidos hoje em dia, com características muito semelhantes aos grandes felinos africanos. Nas fantasias homens primitivos usam roupas que lembram peles de felinos, ossos e dentes estarão os adornando. Carregam lanças usadas para a caça.
Adereços Complementares Ala 1: Alguns foliões, que estarão infiltrados na ala e que circularão livremente nela, usarão estruturas, em seus ombros, que trazem a reprodução do primitivo felis silvestres lybico, suspensas, como se eles estivessem em galhos da mata à espreita, observando o espetáculo.

Ala 2: Os Egípcios Pioneiros. A ala representa os egípcios que para estragar com a festa dos ratos que infestavam o lugar, iniciam o processo de domesticação dos gatos, a cerca de 4 a 5 mil anos atrás. Atraem os pequenos felinos das matas com alimentos, e vão conquistando, aos poucos, a confiança e a sua “amizade” dos bichanos. Após ganhar a disputa contra os roedores, os gatinhos passam a ser tratados como membros da família, como verdadeiros animais de estimação mais adorados do Egito Antigo. As vaidosas mulheres tentavam imitar na maquiagem a pintura em seus olhos os contornos perfeitos do olhar felino, como símbolo de beleza e admiração pelos simpáticos felpudos. Em casos de incêndios os bichanos eram os primeiros as serem resgatados.

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: O GATO VENERADO!!! Por volta de 3.000 a.C., os felinos passam a serem adorados e cultuados no Egito dos Faraós, graças a Deusa Bastet, símbolo do amor materno, da ternura e da fecundidade, que passa a ser representada com a cabeça de gato ao invés da de leão, como era antigamente representada.
Porta-Bandeira: Representa a Deusa-Gata egípcia BASTET. Deusa da fertilidade, da música, do prazer e do amor materno, retratada com corpo de mulher e cabeça de gato, também conhecida por Bast e UbastiAcreditava-se que a bela deusa tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Associada à lua e também ao Deus Supremo, Rá. Defendia Rá dos ataques noturnos da serpente do Reino da Escuridão Apep. Nossa PB será a representação da própria divindade, com todas suas principais simbologias e apetrechos característicos, como uma máscara de borracha no rosto, com orelhas felinas e tudo mais, e o sistro (instrumento musical sagrado, que virá bordado em sua saia) e o Ankh (figura, que também virá bordado na saia). Também usará joias como braceletes, grandes brincos característicos na orelha e outros ricos adornos com temática egípcia. Na saia ricos bordados com a figura de gatos, luas e hieróglifos egípcios.


   
Mestre-Sala: Deus Supremo Rá. Representa o Deus do Sol. Será a representação do próprio Deus, com todas as suas principais simbologias e usará todos os seus apetrechos característicos.
Apresentador do Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Fábio Granville. Faraó. Considerado o próprio Deus vivo e governava o Antigo Egito.
Guardiões do 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Sacerdotes e Sacerdotisas da Deusa GATO BASTET. Usarão rústicas túnicas egípcias e farão saudações e reverências ao nosso Divino casal e ao nosso querido Pavilhão! Alguns trarão cestos de vime, muito usado pela Deusa para carregar as suas crias. Usarão perucas e adornos característicos.

Ala 3: Cemitério de Gatos. Na Fantasia desta ala coreografada as Múmias são de gatos. Os gatos eram considerados os guardiões da noite, dos mortos, e dos mistérios da vida e da morte. Tamanha era a veneração dos egípcios que em sinal de luto aos seus gatinhos de estimação eles raspavam suas sobrancelhas e usavam roupas de luto. Os gatos eram embalsamados e sepultados tal qual os ritos funerários dos Faraós, ratos e tigelas de leite também eram enterrados junto. Era condenado a morte se alguém fosse preso acusado de matar algum gatinho. No século XIX, arqueólogos descobriram mais de 300 mil múmias de gatos num cemitério em Tall Bastah, cidade no delta do rio Nilo onde ficava o principal templo da deusa Bastet. Os animais eram oferecidos à deusa como oferendas. Por causa dessa veneração toda aos gatos, os egípcios chegaram a ser render a um comandante persa, Cambises II, que usou de uma estratégia de guerra inusitada, colocou gatos na linha de frente das suas tropas, por volta de do ano 600 a.C.
Alegoria 1 - Abre-Alas: DIVINDADES SAGRADAS NO EGITO – DECIFRA-ME OU DEVORO-TE. Carro acoplado traz na primeira parte uma grande Esfinge com cara de Gato em destaque, que terá movimentos nos seus olhos e cabeça. Uma grande pirâmide, decorada por tamareiras decorarão também está parte da alegoria. As Composições virão de escravos egípcios como se estivessem trabalhando neste memorial para o nosso homenageado e ser sagrado no Egito, o Gato. Totens de gatos mumificados também estarão presentes. Destaque Central Alto: Deusa BASTET.

Na segunda parte traz a representação de uma corte faraônica egípcia onde o felino tinha livre acesso e perambulava tranquilamente, sem ser perturbado. Um grande trono do Faraó dourado estará em destaque, colunas egípcias, jarros, urnas, gatos (ver figuras) por todo os lados. No centro do carro uma grande escultura de um gato todo feito, simbolicamente, de nosso símbolo, o Diamante, semelhante à figura abaixo, ele usará uma coleira com o nome da Escola 18 KLT’s. Estátuas da Deusa-Gata e dos Deuses Rá e Ísis estarão na alegoria. A presença destes dois últimos se justifica pela ligação e traços destas duas divindades egípcias, o deus do Sol e a deusa da vida, com os pequenos felinos. Algumas composições estarão fantasiadas de Lacaios e trazem abanadores. Demais Composições: Corte Egipciana. Destaque Central Baixo, no trono: O Grande Faraó. Destaque Alto Centro: Deus RÁ. Destaque Alto Direita: Deusa ÍSIS.











3º SETOR: A EXPANSÃO DA “GATAIADA”
Pelas mãos dos fenícios e depois dos mercadores / navegadores foi que os gatos são levados aos quatro cantos do planeta: Europa, Ásia Menor (Pérsia), Índia até o Oriente. Na Inglaterra o gato ganhou as primeiras leis, as primeiras organizações de defesa animal e onde se criou o conceito atual de animais de estimação. Aportou em terras brasilis onde ainda impera o reinado canino.
Ala 4: O Povo do Mar. A Ala representa os mercadores Fenícios que começaram clandestinamente a transportar e vender os bichanos para fora do Egito (cerca de 1.000 a.c.). Esse comércio era proibido por ser um animal sagrado e arriscado, gerou grande lucro aos espertos comerciantes. Uma lei egípcia da época proibia a comercialização dos bichanos e a prática do tráfico (tentativa de levar para o exterior), e punição era a morte. Esse tráfico do animal acabou espalhando os gatos principalmente para a Europa Mediterrânea e para a Índia, China, Japão e sudeste asiático. Na fantasia alusões típicas aos fenícios. Trazem gaiolas vazias nas mãos e sacos cheios de moedas junto as vestes. Na cabeça chapéus no formato das Galeras, embarcações típicas do “povo do mar”.
Ala 5: A Expansão da “Gataiada” - Europa. Os romanos adotaram o culto à Deusa gato Bastet quando dominaram o Egito e passaram a representá-lo em mosaicos, estátuas e pinturas. O gato foi associado as deusas Diana (fertilidade) e a Vênus (amor e dos prazeres). Com a expansão do Império Romano a “gataiada” foi se expandindo por toda a Europa. Na Grécia Clássica também o gato ficou ligado ao culto das Deusas Afrodite, a deusa do amor e Artemis, divindade da caça e da lua que teria se transformado numa gata para escapar de Thipon, seu perseguidor. Nesta Ala representa as Deusas Grega e Romana com fantasias diferentes que representarão as vestes típicas e símbolos próprios das respectivas divindades.
2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: NA PÉRSIA E NA ÍNDIA CHEGUEI! Ele: Príncipe Persa. Fará menção aos persas e ao gato Persa e trará os famosos tapetes em sua capa, entre outros símbolos daquela civilização. No costeiro teremos um gato persa em pelúcia envolto em seu pescoço.
Ela: Deusa Indiana Shasti. É representada montada num gato é a deusa que preside os nascimentos no hinduísmo. Protetora das crianças. O Gato virá bordado em sua saia. Nas suas costas carregará uma boneca indiana, para representar o nascimento. Ela estará maquiada e carcterizada com lenços e acessórios indianos.


Ala 6: Grandes Navegadores. Representa os grandes navegadores, dentre os quais os portugueses, que disputavam esses “marujos” a bordo de suas embarcações para o combate dos ratos. Provavelmente, os primeiros colonos trouxeram o gato para o Novo Mundo. Na fantasia o gato estará com roupas de marujos. Âncora, leme, bússola entre outros elementos marinhos também estarão na fantasia.
Ala 7: Um Grande Rival Em Terras “Brasilis”. A Ala representa o cão, o grande arquirrival dos gatos, na conquista dos corações dos brasileiros para ser o seu “melhor amigo do homem”. Diferentemente dos números mundiais, onde os gatinhos lideram o ranking dos animais de estimação, aqui no Brasil eles seguem na segunda colocação na preferência nacional. Em 2013, o IBGE apontava que no Brasil a população canina era de 52 milhões e a de gatos cerca de 22 milhões. No resto do mundo, no entanto, os felpudos felinos já dominam geral. A população de gatos no Brasil se multiplica em maior proporção e deve predominar em menos de dez anos, segundo apontam dados do IBGE.

Ala 8: Sirs. Cats, Os Súditos da Rainha. A Ala representa dois povos da Grã-Bretanha com forte relação aos felinos. A Escócia, lugar onde os gatos são mascotes oficiais, onde é sinal de prosperidade aparecer um gato preto em casa. Foi na Inglaterra que foi criada a 1ª lei anti-crueldade de gatos em 1822 e também lá, dois anos mais tarde que começaram a criação de organizações em defesa dos gatos e dos animais. E foram os Ingleses também que no século 19 vieram com a ideia de se criar profissionalmente os gatos, inclusive desenvolvendo novas raças, revolucionando de vez a vida Pet Doméstica, igual ao que fizeram com os cães. Duas fantasias bem características dos dois povos. Os ingleses com a guarda londrina e os escocês com suas saias típicas.
Ala 9: A Expansão da “Gataiada” – Oriente. A Ala traz o gato na China. Estátuas de gatos eram usadas pelos chineses para afastar os maus espíritos e havia dois tipos de gatos, os bons (1 cauda) e os ruins (2 caudas). Na fantasia um dos lados será vermelha e trará a representação do gato mau e suas duas caudas e o lado bom será nas tonalidades azul e o gato chinês bom terá até auréolas. O folião estará fantasiado com um legítimo chinês, com trança, chapéus, quimono e calçados característicos.
Ala 10: Baianas – MANEKI NEKO. A ala faz referência aos amuletos da sorte e da fortuna japoneses chamado MANEKI NEKO. Feitos em cerâmica, muito populares, normalmente brancos, mas também têm de outras cores, e sempre sorridentes. Significa “o gato que chama”, “o gato que acena”. Este simpático amuleto estará estampado nas saias das nossas Baianas que estarão trajadas como típicas nipônicas, o kimono, com perucarias (coques orientais típicos), adornados com a flor de cerejeira. Em uma das mãos trazem leques decorados com os gatinhos da sorte e na outra portam sombrinhas típicas nas cores da bandeira. No rosto maquiagem japonesa característica.


Alegoria 2: FELIS CATUS – O PET FAVORITO DO HOMO SAPIENS!!! Na Alegoria, também acoplada, o gato conquista os 4 cantos do Planeta. Um grande globo iluminado será “escalado” em performances bem teatrais, com o auxílio de tecidos e arcos, pelo grupo da Intrépida Trupe, que estará fantasiados de gatinhos, até atingir o seu topo onde encontrarão lá no alto um confortável e estiloso sofá (tipo figura). No globo terão pegadinhas da gataiada. Destaque Central Alto: O Gato Rei. A saia de todo carro alegórico será decorada e revestida com fotografias de gatos que serão fornecidas pela própria comunidade. Nestá 1ª parte, teremos também uma cama elástica, chamada “Cama de Gato”, que estará estampada na lona, onde os acrobatas usarão para interagir com a 2ª parte da alegoria, como se fosse um trampolin. Na parte acoplada teremos a reprodução de uma grande Pet Shop felina, chamada “Banho de Gato”, que terá um belo luminoso, onde nossos amiguinhos serão muito bem tratados, com esculturas retratando seu tratamento de belezura, como banheira, um grande espelho todo iluminado, e até um guarda-roupa com roupas e brinquedos. Tudo num clima bem discontraído e lúdico. Composições: Tratadores Especializados, que vestirão toucas e aventais. Destaque Principal: Veterinário-Mor.

4º SETOR: VIDA SECRETA / OCULTA
“A alma de Deus, pode aparecer dentro dos olhos de um gato”. (Provérbio Celta)
Nesta parte o enredo traz a vida mística, oculta, misteriosa dos gatos. Os cultos pagãos, a ligação com o Islã, a perseguição da Igreja na Inquisição, a ira divina com a Peste Negra, alguns rituais macabros que foram, ao longo do tempo, modificados, e a superstição que envolve o número de vidas destes enigmáticos animaizinhos.
Ala 11: Culto à Freya. A Ala representa o culto pagão à Deusa da fertilidade Freya, que se desenvolveu na Idade Média, no Vale do Reno, onde os gatos tinham um papel importante. Os pequenos felinos eram sagrados.

Tripé 2: Carruagem de Freya. O tripé representará a carruagem que era puxada por 2 gatos cinzas, que representam suas duas características a fertilidade e a ferocidade, e conduzia a deusa pagã segundo a Mitologia Nórdica. A Musa da Escola, representando a própria deusa, virá em cima do tripé.
Ala 12: Árabes. No Islamismo os gatos são muito amados, pois o bichano teria salvo a vida do profeta Maomé num ataque de uma serpente. O gato era o animal favorito de Maomé que vivia cercado por eles. Trajes árabes vestem está Ala.
Muso: Inimigo nº 1. Representa o Papa Gregório IX que abençoou a selvageria em 1233 com a edição da Bula Papal chamada Vox in Rama que declarava guerra oficial aos gatos pretos, considerados “criaturas demoníacas” “encarnações do satanás”, com poderes sobrenaturais, muito pela associação às bruxarias por causa dos cultos pagãos a Bastet e a Freya, mas também a relação próxima dos felinos ao Islã, autorizando a tortura e a morte à fogueira. Outros Papas deram prosseguimento e a matança foi até 1643. Uma mancha branca poderia significar a salvação do pequeno felino, seria um sinal indicativo dos anjos que aquele gato em particular não deveria ser sacrificado. Na fantasia a representação Papal.
Ala 13: Inquisição. A Inquisição custou a vida a milhões de gatos, que foram cruelmente perseguidos, capturados e queimados, principalmente os de pelagem preta, que foram associados pela Igreja católica ao próprio demônio e a bruxaria. Foi o maior fenilicídio da história. As fantasias retratam os trajes simples dos camponeses medievais da época. Usam chapéus de palha. Como adereço de mão carregam uns longas lanças, outros, tochas ardentes, e outros sacos para aprisionar os gatos presos.


Ala 14: Baianinhas - Caça às Bruxas. O gato preto, principalmente, ganhou essa má fama por estar associado a cultos hereges e demoníacos, comandados, segundo a Igreja, por bruxas. Nossas bruxinhas vêm com fantasias pouco convencionais, trazem a indumentária de Dona Clotilde, a Bruxa do 71, do seriado mexicano Chaves que tinha um gato que se chamava Satanás. Como adereço de mão carrega vassoura.



Grupo Performático 1: Crueldades “Elizabetanas”. O grupo será formado por 9 arqueiros que carregarão sacos de couro (escrito CAT, gato em inglês) com gatos que eram usados de alvos e 1 integrante representará a rainha má Elizabeth I, que assistirá deslumbrada com a cena; essa crueldade comumente acontecia. Em sua coroação, por exemplo, gatos vivos foram aprisionados, levados em procissão para depois serem queimados vivos, tudo isso para demonstrar a seus súditos o controle da igreja sobre o demônio.
Ala 15: Peste Negra. A Peste Negra toma conta e se alastra ainda mais pela Europa pela redução drástica dos gatos na InquisiçãoSem predadores naturais, o contingente de ratazanas, que carregava as pulgas Xenopsylla Cheop transmitentes da doença, se prolifera e contribuiu para que a peste bubônica afetasse ainda mais pessoas. A epidemia acabaria por exterminar 75 milhões de pessoas, cerca de metade da população europeia e um terço da população mundial da época. A ausência dos felinos começou a ser notada. Na fantasia a figura da Dona Morte com sua foice. Urubus também estarão presentes.

Ala 16: Crianças - O Gato no Barril. E depois da escuridão da morte nada melhor do que as nossas crianças para simbolizar a esperança e a renovação. A Ala representa uma tradição europeia que vem dos tempos dos rituais pagãos para espantar os maus espíritos e assegurar boas colheitas, a chamada Fastelavn, muito semelhante com a nossa malhação do Judas. Acreditava-se que o gato preto carregava o mal e os maus espíritos e para acabar com essas forças maléficas era preciso aprisioná-lo em um barril e batê-lo com bastões até destruí-lo. Com o tempo, essa crueldade com os gatinhos foi banida, mas a tradição continua, agora transformada em diversão para as crianças. O barril pode ser de madeira ou papelão e o gato foi substituído por doces e guloseimas. Quando destruído, os pequenos se deliciam. A criança que dá a última tacada é coroada rei ou rainha dos gatos. Nas fantasias os barris, feitos em espuma terão tipo suspensórios, serão ricamente decorados pelas próprias crianças da comunidade e não faltarão fofos gatos. Vários doces e guloseimas estamparão os macacões das crianças, usarão perucas coloridas e coroas.

Tripé 3: A Torre de Ypres. O tripé representa o Festival de Gatos da cidade Belga de Ypres. De origem medieval, acontece ainda hoje com desfiles de fantasias e alegorias onde uma parte da festa consiste em atirar gatos de pelúcia, que substituíram os gatos verdadeiros, em 1817, do alto de uma torre. Os cidadãos acreditavam que os gritos dos animais espantavam os maus espíritos. Do alto da torre o destaque manterá a tradição belga e jogará pequenos gatos em pelúcia ao público para espantar todo e qualquer mal em nossa apresentação.

Ala 17: Todas as Vidas! A ala representa a superstição de que os gatos teriam inúmeras vidas. Ninguém sabe ao certo a origem desta lenda. Alguns acreditam que seja pela extrema agilidade dos felinos em caírem sempre em pé, outros por eles possuírem um sistema imunológico eficiente, quase não ficam doentes. Já com relação ao número de vidas ela varia de uma parte a outra do planeta. Nos países de língua inglesa são nove, e sua origem estaria atrelada a Idade Média e a bruxarias. Um antigo livro de escritor inglês William Baldwin dizia que “é permitido às bruxas possuírem o corpo do seu gato por nove vezes”. Também existe um proverbio inglês que diz: "O gato tem 9 vidas, com 3 ele brinca, 3 ele perde e com 3 ele fica". O nº 7 teria vindo de antigos provérbios árabes e turcos e que foram repassados aos espanhóis e portugueses na ocupação da Península Ibérica pelos mouros. Na fantasia os dois números de vidas dos nossos amiguinhos felinos estarão presentes em cada ombro, com um sinal de interrogação no centro.
Alegoria 3: “PRETEOU O OLHO DA GATEADA”. Toda a superstição e o mistério que envolve o gato preto estará representada nesta alegoria. Associado a má sorte, ao mau agouro e de portador de maus presságios, o gato preto é temido por muitos e esse folclore resiste ao tempo. Na frente do carro alegórico somente os olhos do gato serão vistos de tempo em tempo, pois eles se abrirão e se fecharão num clima de muito mistério e suspense, tudo em torno de muita fumaça que será expelida por um grande caldeirão da gigantesca escultura da bruxa celta que estará no centro da alegoria. Teremos também a presença de uma grande lua cheia e de árvores sem folhas. Composições: Gatos Pretos fazem coreografias envolto da grande feiticeira.

5º SETOR: VIDA ARTÍSTICA - ACHO QUE VI UM GATINHO!

O Gato hoje é o astro principal, a verdadeira estrela da companhia. Presente em MÚSICAS e MUSICAIS, PINTURAS, FILMES e LITERATURA, não necessariamente nesta ordem, os bichanos invadiram de vez as Artes. Mas são nos DESENHOS INFANTIS que eles conquistaram de vez nossos corações. São inúmeros personagens a encantar e divertir a todos nós, crianças e adultos de todas as idades e gerações. Como não os amar?
Ala 18: O Gato É Uma Obra-Prima. Assim se referia o grande Leonardo da Vinci aos gatinhos: "O menor dos felinos é uma obra-prima”. A ala representa o gato na pintura. O traço marcante e característico do artista brasileiro Romero Britto que retratou os felpudos gatos em sua obra foi o escolhido para retratá-los. Na Fantasia o traço do artista nacional estará estampado nas fantasias. Telas, pinceis, tintas. Na cabeça o típico chapéu dos pintores.


Ala 19: Gato na Telonas. Representa os mais diversos filmes onde o gato “dá pinta” no cinema, como o Mulher Gato, Garfield, Chatran, Gatos de Botas, entre muitos outros. Na Fantasia o cinéfilo gatinho virá com óculos 3D e trará pipoca e suco (vide figura) para curtir os felinos na telona.

Ala 20: O Gato na Literatura. Muitos livros narram as mais variadas histórias dos pequenos felinos. Nas fantasias os gatos foliões estarão com óculos, no estilo intelectual, e em seus braços terão uma espécie de capas volumosas, em espuma e, como se fossem as páginas de um livro. Na coreografia de fechar os braços é como se estivessem fechando e abrindo um livro que terá belas imagens do nosso homenageado. O título do livro será obra, Os Sete Gatinhos, do escritor Nelson Rodrigues.
Rainha da Bateria: Mulher Gato. Conhecida personagens dos gibis, desenhos animados e até da telona.
Madrinha da Bateria: Felina. Personagem do desenho She-Ha.

Mestre da Bateria e seus Diretores: Gato Mestres. Virão fantasiados do personagem Gato Mestre.
Ala 21: Bateria – Os Mais Amáveis Personagens Infantis. Os mais diversos personagens dos desenhos animados estarão representados em variadas fantasias, dentre eles: Garfield, Hello Kitie, Gato de Botas, Gato de Cheesiree (o gato risonho de Alice no País das Maravilhas), Tom e Frajola.
Ala 22: Passistas – Os Hits “Gatulinos”: Negro Gato de Roberto Carlos, O Gato de Vinícius de MoraesHistória de uma Gata dos compositores Enriquez, Bardotti e Chico Buarque, Gatinha Manhosa de Roberto Carlos e Erasmo Carlos e Gatinha de Rua de Cazuza e Frejat são algumas das várias canções que tem o gato em destaque. Eles vêm de Negros Gatos, elas vêm de Gatinhas Manhosas e darão um verdadeiro show de ritmo, samba no pé, ou seria nas patinhas, e sensualidade.
Ala 23: Crianças 2 - Gibis e Quadrinhos. Nos gibis e quadrinhos o gato também é destaque. Para representar nossa 2ª ala infantil, escolhemos um outro representante nacional: Gato Mingau, da Turma da Mônica, do brasileiríssimo Maurício de Souza. Na fantasia o gato angorá de estimação de Magali. Muito manhoso, preguiçoso e carinhoso o gatinho virá com garrafa de leite e uma touca de dormir na cabeça. Serão duas fantasias, meninas virão de Magali (trará uma melancia na mão) e os meninos de Gato Mingau.
Musa: A Gata Borralheira. Musical de destaque será representado pela bela musa.
Alegoria 4: CATS EM CARTAZ!!! Neste carro alegórico coreografado apresentamos o famoso e consagrado espetáculo da Broadway “CATS”. Na saia da alegoria cartazes anunciam a aguardada apresentação. Na frente da alegoria um grande letreiro luminoso com o nome do musical. Os mais diversos elementos do musical estarão na alegoria, que também serão usados pelas composições que estarão fantasiados como os atores da peça, como um grande carrinho de supermercado, um gigantesco pneu (onde estarão os Destaques da trama: Grizabella e Old Deuteronomy), grandes tubulações, caixotes de madeira, uma lua cheia iluminada. Outro Destaque da alegoria será o gato narrador: Munkustrap. Na traseira da alegoria cortinas, em veludo vermelho, se abrirão para apresentar, em um grande telão, imagens dos mais variados e adoráveis personagens felinos nas artes, além de divertidos memes.




6º SETOR: VIDA BANDIDA (PREGRESSA)
Neste setor puxamos a VIDA PREGRESSA dos nossos amiguinhos felpudos. Os seus antecedentes revelam uma “ficha corrida” intensa, eis aqui a sua VIDA BANDIDA. Os gatunos estão em todo lugar. Muito presente no nosso dia-a-dia, estão também no esporte, e até na política, e como estão presentes na política desse país.

Ala 24: Os Gatunos do Dia-A-Dia. A Ala representa os Gatunos do cotidiano, do nosso dia-a-dia, o “gato” de energia elétrica, “gato” de água, “gato” de tv a cabo, internet, etc. Na fantasia o gatuno virá envolto num emaranhado de fios, inclusive aquele azulzinho da internet, um chuveiro estará no costeiro, na cabeça uma antena parabólica. Lâmpadas estarão na fantasia para representar o “gato” de energia.
Ala 25: Vendendo Gato por Lebre – FILÉ MIAU. O ditado popular lembra da época de guerra onde o “esperto” vendedor tentava comercializar carne de gato como se fosse de lebre. Será que isso ainda acontece por aí? Na fantasia o vendedor usa avental e chapéu gourmet e carrega uma carrocinha, tipo burrinha, chamada Filé Miau. Espetinhos com carne estarão no costeiro da fantasia.
Ala 26: Gatos Pingados. A nossa Ala Especial formada por cadeirantes representa os chamados gatos no futebol. São aqueles jogadores “espertalhões”, muitas vezes influenciados, que adulteram seus documentos para poderem se destacar em competições com limites de idade. Na fantasia uma grande certidão de nascimento envolverá o folião cadeirante, que terá um carimbo de NULO, FALSIFICADO. O rosto do folião estará pintado de preto pois será a letra “o” do tal carimbo e fará parte da fantasia. Os seus ajudantes a conduzirem as cadeiras-de-rodas serão os torcedores do AMÉRICA FC do Rio de Janeiro por terem ficado conhecidos, por causa do cartunista Henfil*, por gatos pingados. Esse folião virá fantasiado de gato pingado, com camisa, calão e meião nas cores do clube, e trará na mão um tridente do capetinha (outro símbolo do time carioca). No costeiro, longos bastões com bandeirolas alvirrubras dando um volume bonito à fantasia.
O cartunista Henfil criou personagens que foram adotados como verdadeiros símbolos dos principais clubes de futebol do Rio, como o Urubu (Flamengo), Pó-de-arroz (Fluminense) e o Bacalhau (Vasco da Gama). Para a torcida do América foi escolhido o Gato Pingado, pelo escasso número de torcedores do clube.

Ala 27: Deu Gato na Cabeça! Gato no ilícito jogo do bicho é representado pelo nº 14. Na fantasia teremos a estampa de cartelas do jogo do bicho com suas dezenas e seus animais. Na cabeça um chapéu na forma de um gato malandro de óculos e boné (figura).


Ala 28: “Onde Está o Dinheiro? O Gato Comeu, o Gato Comeu...”. Aqui se fará uma grande crítica social bem-humorada da corrupção política no Brasil embalados com a canção “Onde está o dinheiro?”, dos compositores José Maria de Abreu, Francisco Mattoso e Paulo Barbosa e interpretado por Gal Costa, em 1984, e tão atual. Na fantasia dos nossos engravatados gatunos da política o dinheiro da corrupção estará por todos os lados, em malas, nos bolsos, nas meias e até nas cuecas samba-canção dos nossos foliões.

Ala 29: “E Ninguém Viu? O Gato Fugiu, o Gato Fugiu...”. Seguindo a linha crítica, a fantasia faz alusão a impunidade, a indignação e o descrédito do povo brasileiro que assiste a tudo atônitos. Suas fantasias serão de palhaços (ou seria eles os ratos?). Nas mãos uns trazem cartazes/placas contra a corrupção, outros megafones.
Alegoria 5: À NOITE, EM BRASÍLIA, TODOS OS GATOS SÃO PARDOS? Será que todos os políticos são iguais? O descrédito é geral. Na alegoria a “gataiada” política toma conta da capital federal. Um verdadeiro ninho de gatos! O prédio do Congresso Nacional será representado e em uma das suas cúpulas um grande gatuno estará sentado com as calças arriadas como se estivesse sentado num vaso sanitário, lendo um jornal com notícias de absolvições, arquivamento de investigações e de mais casos de corrupção política. Na Alegoria a estátua da justiça vem vendada para representar a sua completa cegueira e com suas balanças em completo desiquilíbrio. Composições: Gatunos Políticos Perambulam Livremente com suas fashions Tornozeleiras. Na fantasia dos gatunos do Planalto além do apetrecho eletrônico as roupas são de presidiários, com 171 estampado na frente e carregam sacos com dinheiro, o $ estará estampado neles. Destaque Central: O Sol Nascerá Quadrado Um Dia! Na parte traseira o desenho de gatunos políticos com seus rabos de gato presos e tudo mais (como na figura).



7º SETOR: VIDA PROFANA (Assim como o SAMBA e o CARNAVAL o GATO também é IMORTAL!!!)
Neste último setor, o Gato Malandro se aventura nas avenidas e salões da grande festa popular brasileira, o Carnaval. Nesta folia Momesca nosso amiguinho já foi cantado e decantado em animadas marchinhas, foi admirado na decoração de antigos carnavais, se divertiu em Blocos e Escolas de Sambas e sua pele até foi usada como matéria-prima para instrumentos dos ritmistas, como tamborins, “tadinhos”. Hoje ele é enredo do nosso Carnaval! E assim como os Gatos, o Samba e o nosso Carnaval, também são IMORTAIS, têm inúmeras vidas (fases), agonizam, mas não morrerão jamais!
Ala 30: Gato Malandro. Na fantasia o gato se veste de malandro carioca, com chapéu panamá e tudo mais e cai no samba. Carrega um pandeiro.
Grupo Performático 2: Tem Gato na Tuba. O Grupo representará uma famosa Marchinha carnavalesca “Tem Gato na Tuba” de Braguinha, de 1948, que já foi interpretada por diversos artistas: Trio Irakitan, Nara Leão, a Turma do Balão Mágico entre outros. Será formado por 15 integrantes que virão fantasiados de integrantes de uma banda marcial com instrumentos fictícios, e de dentro das tubas terá um gatinho de pelúcia. Notas musicais também estarão nas fantasias.

Ala 31: Compositores - Marchinhas Carnavalescas. A Ala representa as várias outras marchinhas e sambas carnavalescos felinos que já embalaram e fizeram a alegria dos animados foliões. “Miau... Miau”, de 1938, interpretada por Aracy de Almeida; “Couro de Gato”, autor desconhecido; e “Peguei o Gato”, de 1968, de Benil Santos, Denis Lobo e Oswaldo Nunes. Nossos compositores, verdadeiras “feras”, vestem camisas estampadas com garras de gatos, e coletes com notas musicais. Chapéu Panamá, gravata borboleta e calça.
Ala 32: Couro de Gato. Antigamente muitos animais, como carneiro, cabrito, boi e até gatos, foram sacrificados e suas peles (couros) usadas para confecção de alguns instrumentos como tamborins, cuícas e tambores de macumba. Mestre Waldomiro da Mangueira foi o primeiro a utilizar o couro de gato no tamborim e em tambores de macumba. Hoje em dia, para alívio geral dos animais, os instrumentos são confeccionados com nylon, plástico e acrílico para suportar as chuvas. Na fantasia o couro do gato está na estampa dos abadás dos componentes. Na cabeça usam chapéus com formato de um tamborim com um gato deitado dentro dele (ver figura). Nas mãos trazem a cuíca e tambores de macumba. Notas musicais também estarão na fantasia.

3º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira – Casal Mirim: O GATO CAI NO SAMBA E NO CARNAVAL. Para representar alguns dos Blocos e Escolas de Samba que possuem o pequeno felino em suas bandeiras o nosso casal mirim trará a bandeira da 18 KLT’s com o tema-enredo deste carnaval (seria referente a logo, como faz o carnaval paulista). Suas fantasias lembrarão a de uma colombina (ela) e do pierrô (ele) e usarão máscaras de gatinho e de gatinha.
Ala 33: Mataram Meu Gato. A Ala representa um antigo Bloco Carnavalesco chamado “Mataram Meu Gato” que se transformou na Escola de Samba Gato de Bonsucesso. Virão vestidos de Arlequins completando o triângulo, a famosa tríade carnavalesca, com máscara de gatos, e trarão na forma de Estandarte o Pavilhão da escola da Zona Oeste.

Ala 34: E o Gato de Prata Vai Para... 18 KLT’s!!! A ala representa a premiação carnavalesca “troféu Gato de Prata” que é distribuída anualmente para os melhores do Carnaval Carioca. Idealizada pelo cantor, compositor e jornalista Tico do Gato. Chegou em 2017 em sua 8ª edição. Na fantasia os gatos vêm todo em prata para lembrar do nome da premiação, trarão troféus com a logomarca nas mãos e louros da vitória na cabeça.

Ala 35: Velha Guarda – Imortalidade! Assim como os gatos, o samba e o carnaval, podem até agonizaram, não morrem jamais, são imortais. E mesmo que expirem um dia suas vidas, eles virarão estrelas, constelações (a Constelação Felis, criada em 1799, por Jérôme Lalande, e deve ficar próxima da Nebulosa “Olho de Gato”?) e ficarão para sempre guardados nos nossos corações. Nada melhor do que nossos baluartes, a verdadeira raiz do samba, para representar essa Eternidade estrelar. Roupas clássicas nas cores da escola vestem nossos bambas do samba que trarão estrelas.



Alegoria 6: O GATO SUBIU NO TELHADO DO MORRO E CURTIU O SAMBA! Na alegoria a representação de um morro carioca, grande reduto do samba, com seus barracos e no telhado o nosso personagem observa e admira lá do alto o Sambódromo iluminado numa noite de Carnaval. Sob o clarão do luar vê os fogos de artifício da festa. Os arcos da Apoteose, grandes instrumentos musicais de percussão estarão também presentes no carro alegórico. Os fogos de artifícios serão chuvas de confetes, serpentinas e papéis picados jogados desta alegoria. Destaque Principal Alto Fundo: Sob o Clarão do Luar. Destaque também para as esculturas, que estarão por toda a alegoria, em forma de gatos coloridos do cartunista Ziraldo réplicas daquelas usadas para a decoração dos Carnavais de 1967 e 1968 (ver figuras). O gato foi o escolhido símbolo inicialmente para a folia de 1967 pela Secretaria de Turismo da Cidade do Rio de Janeiro, organizador da festa na época, com a seguinte justificativa: “É ele o maior sacrificado da folia, pois de sua pele fazem-se as cuícas e os tamborins que também marcam o ritmo contagiante das escolas de samba e dos denominados blocos que desfilam nas ruas cariocas no tríduo da folia”. Vários “Baile do Gato” foram realizados pelos clubes da cidade, fazendo tanto sucesso na época que se repetiu para o carnaval de 1968.



Ala 36: Amigos da Escola - Os “Gateiros” de Plantão: Não Atirem o Pau no Gato! Representam todos os defensores, protetores, criadores e amigos dos animais e dos gatos. O nome da ala deixa o título da antiga cantiga de roda muito mais politicamente correta. Os integrantes usarão tiaras com orelhas de gatos e vestirão fantasias coloridas das três cores da nossa escola com várias pegadas dos pequenos animais e com essa figura e esses dizeres impressos.

Obs: Nossos Diretores de Alas, de Harmonia e de Evolução vestem camisas com esta estampa da figura, lembrando do nosso símbolo, no formato do nosso homenageado.



REFERÊNCIAS PESQUISADAS:
Revista Super Interessante. Edição nº 369, dezembro de 2016: Gato – Um Deus Para Chamar de Seu. Editora Abril.
http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=15046.0
http://www.intercat.com.br/index01.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_gato-dom%C3%A9stico
https://www.cristaisaquarius.com.br/comprar-pedras-e-cristais-m-q/n-o/olho-de-gato
http://extraincrivel.blogspot.com.br/2012/08/o-gato-tem-7-ou-9-vidas.html


DADOS DA ESCOLA:
Nome da Escola: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual 18 KLT’s.
Presidente Administrativo: Danilo Guerra.
Presidente de Honra: Fábio Granville.
Carnavalesco: Danilo Guerra.
Autor do Enredo: Danilo Guerra.
Colaboradores e Revisores: Marcos Couto e Douglas Quinto.
Diretor Geral de Carnaval e Assessor de Imprensa: Marcos Couto.
Diretor Geral de Harmonia e Evolução: Douglas Quinto.
Cores Oficiais: Azul, Verde e Branco.
Símbolo: Diamante.
Lema: A Mais Valiosa do Samba.
Fundação: 1º de março de 2003.
Localização: Caxias do Sul – RS.
Bateria: Tsunami.
Escola-Madrinha: Acadêmicos do Grande Rio.

Ressalva: O Enredista não autoriza a reprodução (cópia) da íntegra ou de parte do conteúdo de seus enredos que concorrem nesta e noutras edições desta competição, Concurso Brasileiro de Enredos, sem a sua expressa autorização.

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