FICHA TÉCNICA
Nome Oficial: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Acadêmicos do Encantado
Presidente: Rênio Ramos
Fundação: Junho de 2014
Símbolo: Sol e Lua
Cores: Verde, Branco, Prata e Amarelo
Carnavalesco: Rênio Ramos
Números de Fantasia: 37 Alas
Números de Alegorias: 07 Alegorias em sete setores
Números de Componentes: 4.100 componentes
1º Casal – Mestre-sala e Porta-bandeira: Renata Ramos e André Lemos
2º Casal – Mestre-sala e Porta-bandeira: Claudia e Matheus
Diretor de Carnaval: Ricardo Villar
Comissão de frente: David Nunes
Diretor de barracão: Jorge Almeida
Intérprete: Zé Melodia
Mestre de bateria: Mauro Linhares
A G.R.E.S.V ACADÊMICOS DO ENCANTADO EM SEU SEGUNDO CARNAVAL APRESENTA:
BERIMBAU - ARCO MUSICAL “...PEDAÇO DE ARAME PEDAÇO DE PAU...”
ILUSTRAÇÃO DO TEMA
JUSTIFICATIVA DE ENREDO
Elemento típico da cultura africana, dotado de singularidade e importância na vinda do homem negro ao Brasil, pois este, esteve sempre associado às necessidades e circunstâncias aqui vividas e enfrentadas.
Sua origem é desconhecida, registra-se sua existência em várias partes do mundo, possui muitas denominações e até formações, este vem sendo motivo de estudo em cadeiras de departamentos de cultura em universidades espalhadas pelo mundo. Berimbau, por muito é considerado o instrumento de percussão mais completo.
Instrumento milenar que não se restringe apenas as rodas de capoeira este é plural, é usado nas artes, nas festas, nas danças, ditando cultura e fixando raiz. Os Afros-brasileiros usavam e ainda usam em festa, sobretudo nas rodas de samba, nos terreiros fazem a festa. O sonido que saem da caixa fala alma, inebria o corpo e faz o gingado acontecer.
Hoje o G.R.E.S.V. ACADÊMICOS DO ENCANTADO vem exaltar arte da cultura africana através deste instrumento de modéstia e simples estrutura, mais que de uma complexa relevância para a cultura brasileira – Berimbau. Como forma, de entender o passado para conhecer o presente e construir uma futura pautado na igualdade e respeito por todos os povos, culturas e credos. Tocando vamos rodar a baianas, estender os braços e abrir a roda para fazer o samba acontecer.
SINOPSE DO ENREDO
BERIMBAU - ARCO MUSICAL “...PEDAÇO DE ARAME PEDAÇO DE PAU...” ¹
² Nome: Berimbau, marimbau, gabô, rucungo...
Variante: berimbau de boca; berimbau de barriga.
Irmãos: irmã gêmea –flauta de taboca; Parentes: Marimba...
Idade: O berimbau e a Flauta de taboca, têm...
Nacionalidade: Cidadão do Mundo. Na Europa antiga...
Instrumento atemporal...
No norte da África tu és lenda
Conta –se que ‘Uma bela menina ao passar por um córrego
Parou para sanar sua sede...surpreendida foi
Por um homem mal o golpe tirou-lhe a vida.
Transformara num ARCO MUSICAL,
Seu corpo em madeiro, seus membros a corda formou...
Sua cabeça na caixa de ressonância e sua alma
Em música se converteu..’
Hoje tua forma ganhou o mundo
ARCO musical de madeira específica,
Biriba de medida de criança 1,20m é teu comprimento
Em tuas extremidades um fio de aço, arame te prende...
Teu som, ressonância condutora da dança, luta de uma raça...
Nas arestas de tuas pontas, caixa transformadora melodia musical ressoa.
Teu condutor com a pedra ou moeda, a vareta e o caxixi
Produzem as ondas sonoras, em movimentos sincronizados
A tirarem os sons...
Em manifestações Afros és indispensável.
Antigo artefato antes mesmo de Cristo surgisse...
Seguindo a transformar culturas, a ditar pensamentos.
Nasces-te sem pátria, és do mundo,
Matriz de todos os instrumentos de corda
Novo México, patagônia, África ... estivesse presente
Em civilizações reinas-te: egípcia, hindu, persa, assíria ...
Mais tua forma na África foi criada.
Foste refugio de negros em navios sobrinhos...
Na dor, o consolo em tocar-te em um novo solo...
No Brasil tua chegada foi festejada...
Nas rodas de capoeira tu ditas o gingado
Sozinha reinas a conduzir teus súditos
Pelos negros do Brasil (Afro-brasileiros)...
Em festas, no samba de roda foste utilizado.
Samba, suor e alegria...
Na roda fazendo a ciranda, rodando como uma baiana
Dançando a música profana, cantando sua “raiz”
Negros livres dançavam...enquanto o circulo se fechava ao som da toada tirada.
³“… ô pega esse Gunga,
me venda ou me dê esse Gunga é meu
eu não posso vendê.”
Em Cuba és um instrumento que “fala com os mortos”...
Burumbumba nas práticas religiosas que abre os portais dos “mundos”
Hoje, esse instrumento musical é sinônimo de Capoeira
E não se admite um jogo ou uma roda sem a sua presença...
Inspiração para Debret e Rugendas.
Por Vinicius virou canção-BIRIMBAU...
“Capoeira me mandou
Dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou
Vai ter briga de amor
Tristeza camará...”
Dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou
Vai ter briga de amor
Tristeza camará...”
BERIMBAU é música, é instrumento musical,
Ofensivo instrumento, que na ocasião de alegria
Por mestres és a paixão
És um instrumento redentor de almas, seu valor também é social.
O G.R.E.S.V. ACADEMICOS DO ENCANTADO usará este instrumento milenar em 2015 para ditar o ritmo de seu carnaval e prestar em uma bela e justa homenagem as nossas mais puras raízes e herança africana.
RENIO RAMOS
Biriba = Madeira especifica
Burumbumba (buro = falar, conversar; mbumba = habitáculo do morto ou espírito “familiar”)
¹Titulo adaptado do texto de Kaled Ferreira Barros
² Trecho retirado de uma postagem, em resposta a uma pergunta sobre o Berimbau.
³Trecho retirado do texto A historia do Berimbau, este faz menção a um cântico entoado nas rodas típicas em manifestações afros sob o som do Berimbau.
REFERENCIAS DE PESQUISA
https://capoeiraaltoastral.wordpress.com/sobre-capoeira/o-berimbau/ , acessado em 2 de Marco de 2015. Ás 10:29 min.
https://revistacapoeira.com.br, acessado em 20 de Marco de 2015. Ás 10:29 min.
GRESV Acadêmicos do Encantado
Sinopse do Enredo
O berimbau é, tecnicamente o que chamamos de um arco musical. O instrumento matriz de todos os outros (de corda). Ele vem seguramente do arco e flecha logo, é impossível saber quem o inventou. Ele é uma invenção de todos os seres humanos, os mais primitivos, por conta disso afirmam ter nascido na África já que, lá nascemos todos nós.
Berimbau é uma palavra brasileira e onomatopéica, ou seja, imita o som do instrumento. O arco musical 'berimbau' com a configuração que conhecemos aqui, é de origem angolana. Instrumento que marca o ritmo de luta nas rodas de capoeira, nas rodas de samba e em festas pelo Brasil é utilizado
Após um conturbado e controverso resultado no último carnaval. O G.R.E.S.V Acadêmicos do Encantado, apresenta sua força e vem mostrar que não está para brincadeira e quer ser a campeã neste carnaval.
Cante com a Acadêmicos do Encantado
ENREDO: OBÀTÁLÁ IIÊ-IFÉ! A ORIGEM DE AIYÊ
COMPOSITOR: RENIO RAMOS
INTERPRETE: ZÉ MELÓD
Acompanhe o Desfile
1º SETOR: NO RITMO DO BERIMBAU
COMISSÃO DE FRENTE
FANTASIA: INFLUENCIA AFRICANA – MANIFESTAÇÃO RITMICA
COREÓGRAFO : DAVID NUNES
A comissão de frente do Acadêmicos do Encantado entra em sintonia com natureza, com a leveza dos movimentos das matas e dos animais africanos, apresentaremos a ancestralidade mítica da origem do ARCO MUSICAL, sagrado instrumento. Personificando a importância dele em movimento e imagem.
1º CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA
RENATA RAMOS E ANDRÉ LEMOS
FANTASIA: PRIMITIVA INVENSÃO
Instrumento que é uma invenção de todos os seres humanos, os mais primitivos deram o tom. Primitivo artefato do berço da civilização nasceste. O casal de mestre-sala e porta-bandeira representa a primitiva invenção, ele a natureza e ela, os animais.
1ª ALA: ALMA AFRICANA (BAIANAS )
Com toda ancestralidade africana as baianas da Acadêmico do Encantado, entrarão na avenida pisando forte e ditando o ritmo.
2ª ALA: INSPIRAÇÃO MUSICAL
Das arvores serradas africanas e do balé dos animais ao som que então, surge a inspiração originaria daquele que é matriz de todos os outros de corda.
DESTAQUE DE CHÃO
CINTHIA BARBOSA
FANTASIA: MISTÉRIO AFRICANO
A realeza da força da força negra.
1º CARRO – ABRE ALAS: BERIMBAU TUA LENDA HOJE É CARNAVAL
Reza uma lenda no Norte da África, que um bela menina foi passear, ao atravessar um pequeno córrego baixou-se para saciar sua cede. Neste momento um homem mal atingiu-lhe a nuca. Ao morrer transformou-se imediatamente num ARCO MUSICAL: seu corpo se transformara no madeiro, seus membros na corda, sua cabeça na caixa de ressonância e seu espirito na musica dolente e sentimental. Será o tema da primeira Alegoria da escola, a representação da lenda.
DESTAQUE FRONTAL: LÚCIO PIRES
FANTASIA: ARCO MUSICAL
DESTAQUE CENTRAL: ALESSANDRA REIS
FANTASIA: O ENCANTO E A BELEZA AFRICANA
COMPOSIÇÕES: CAPOEIRISTAS
COMPOSIÇÕES: RITMO AFRICANO
2º SETOR: INSTRUMENTO SEM PATRIA
Estima-se que o arco musical tenha surgido por volta de 1500 A.C., e instrumentos derivados do arco foram encontrados nas mais diversas regiões do mundo, Novo México, Patagônia, África e estiveram presentes nas mais variadas civilizações, entre elas a egípcia, fenícia, hindu, persa, assíria. Porém há registros do berimbau da forma que conhecemos na África. De lá ele foi trazido ao Brasil pelos escravos africanos. Trata-se de um instrumento sem pátria mãe.
3ª ALA: NO NOVO MEXICO
Artefatos derivados do arco no Novo México foram encontrados, influencias da origem do Berimbau.
DESTAQUE DE CHÃO
FANTASIA: A ENERGIA DA PATAGONIA
A magia mística da região da Patagônia.
4ª ALA: ARTEFATO EGÍPCIO
Gravuras em penturas e relevos no Egido foram encontrado revelando a sua existência há cerca de 4.000 anos. Instrumento que inspirou o surgimento daqueles que eram considerados os mais antigos instrumentos, da Harpa, da Citra e do Alaúde.
5ª ALA: ARTEFATO FENÍNCIO
Artefatos derivados do arco na civilização fenícia foram encontrados, influencias da origem do Berimbau.
destino.
6ª ALA: ARTEFATO INDIANO
“dos instrumentos de corda primitivos, a harpa provém de um arco, semelhante ao de caçador. E como referências antigas dão como a arpa originária do Egito, lítcito é se adimitir que o arco musical dalípartiu, espalhando-se a princípio pelo Oriente Próximo, Sul da Índia.”
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7ª ALA: EM TERRAS AFRICANAS
Devido a sua natureza ancestral acreditam-se que sua origem é africana, além de haver registros do berimbau da forma que conhecemos na África.
DESTAQUE DE CHÃO
ROBERTA BERGAMIM
FANTASIA: PAIXÃO AFRICANA
O amor ancestral que levou a crença de que este artefato rítmico seria africano.
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2º CARRO: PRIMITIVA ORIGEM
Registros de sua existente por varias partes do mundo e por civilizações foi encontrado, influências foi deixando pelo caminho e instrumentos foram inventados. Mais foi na África ancestral que foi consagrado e conhecido de hoje. É o que representa a segunda alegoria da escola.
DESTAQUE PRINCIPAL: HENRIQUE CARVALHO
FANTASIA: ANCESTRALIDADE
COMPOSIÇÕES: OS GUARDIÕES DO INSTRUMENTO
3º SETOR:RUMO AO NOVA TERRA- BRASIL
No Brasil é ainda conhecido pelos seguintes nomes: urucungo, urucurgo, orucungo, oricungo, uricungo, rucungo, ricungo, berimbau metalizado, gobo, marimbau, bucumbumba, bucumbunga, gunga,macungo, matungo, mutungo, aricongo, arco musical e rucumbo. Trazido ao Brasil pelos escravos africanos, os afro-brasileiros o usavam em suas festas nas senzalas e nos terreiros, como até hoje utilizam. A historia revela que nem sempre o berimbau esteve ligado à Capoeira e que nela foi incorporado, primeiramente, no estado da Bahia.
8ª ALA: NO NEGREIROS FOSTE O CONÇOLO (COREOGRAFADA )
Conta-se que o instrumento serviu de alento nas noites frias e tristes nos porões dos navios rumo a nova pátria.
9ª ALA: NAS SENZALAS O BERIMBAU DEU O RITMO
Em muitas senzalas pelo Brasil, após um dia duro de trabalho, enquanto os “brancos” dormiam os negros dançavam e cantavam tocando com alegria o instrumento de liberdade.
10ª ALA: TRAÇOS DE CAPOEIRA
Em roda os negros lutavam e gingavam ao som do berimbau, nas fugas era a sua arma.
Fonte: google imagens
2º CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA
MATHEUS E CLAUDIA
FANTASIA: HERANÇA NEGRA
A herança negra trazida pelos Africanos para o seu novo lar.
11ª ALA: ARTE PROÍBIDA
A Luta como forma de manifestação da herança africana foi reprimida pela republica brasileira, e por um período o berimbau teve sua “voz” calada em meia a repressão.
RAINHA DA BATERIA
MICHAELLA BARRETO
FANTASIA: RITMO QUE ECOA
A Rainha da bateria representará o ritmo que ecoa da caixa de ressonância do berimbau e que faz dita a luta.
12ª ALA: JOGO DE CAPOEIRA(BATERIA)
MESTRE : MAURO LINHARES
O toque do ijexá, o preferido de Oxum, é um
dos ritmos mais conhecidos fora dos cultos
afro-brasileiros.
CARRO DE SOM
INTÉRPRETE : ZÉ MELÓDIA
13ª ALA: BERIMBAU
(PASSISTAS )
Instrumento que dita o ritmo das rodas de capoeira.
3º CARRO: EM NOVA TERRA
Do porões dos navios negreiros o som tímido do berimbau conçolava o choro sofrido da saudade da terra deixada a força, de sua gente. No Brasil a alegria vinha das rodas, do gingado da capoeira nos quintas das fazendas em noites de luar.
Fonte: google imagens
DESTAQUE FRONTAL: RENATO MARTINS
FANTASIA: NEGRO AFRICANO
DESTAQUE CENTRAL: SELMA LIRA
FANTASIA: DEUSA NEGRA
4º SETOR: MANIFESTAÇÃO AFRO-BRASILIRAS
Os afro-brasileiros o usavam em suas festas, manifestações folclóricas, e religiosas, e sobretudo no samba de roda, como até hoje é utilizado.
14ª ALA: DITANDO O RITMO NAS RODAS DE SAMBA
O estilo musical normalmente é o Afro-brasileiro, que é associado a uma dança que por sua vez está ligada a capoeira. É tocada por um conjunto de pandeiro, atabaque, BERIMBAU, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canções e palmas.
Fonte: google imagens
15ª ALA: MACULELÊ DEU TOM
O berimbau ajuda a dar o ritmo nas rodas do Maculelê juntamente com os atabaques.
Fonte: google imagens
16ª ALA: DANÇAS DE RUA
Assim como na África, ele marca presença como acompanhamento musical em rituais de danças Afro brasileiras.
17ª ALA: NA PERCUÇÃO MUSICAL
Usado por alguns dos grandes músicos, e percussionistas, não só do brasil mas também de outros lugares do no mundo, esse e o berimbau instrumento de uma corda só, é fenomenal.
18ª ALA: EM ORQUESTRA ESTÁ
Pelo Brasil virou orquestra de Berimbaus, tirando um verdadeiro som, de raça e alegria.
Fonte: google imagens
4º CARRO: MANIFESTAÇÕES CULTURAIS
O uso e influência do Berimbau não se restringe apenas em jogos de Capoeira é “plural”. Vemos em Rodas de Samba, seu uso em grupos de Percussão, nas danças folclóricas e de ruas. A arte do ritmo do Berimbau é o tema da nossa quarta alegoria.
DESTAQUE PRINCIPAL:TIAGO SOUSA
FANTASIA: MACULELÊ
SEMI-DESTAQUES: MARCELA, ROB E LUCIA PEREIRA
FANTASIA: ARTE DIVINAL
5º SETOR: MANIFESTAÇÕES ARTISTICAS
Nas artes o berimbau aparece sendo retratadoa pelos viajantes de Rugendas e por Debret como instrumento utilizado para atrair fregueses, ou mesmo, como forma de um cego pedir auxílio, o berimbau exercia várias funções na época.
Hoje em dia, no Brasil, o berimbau é encontrado especialmente nos grupos de capoeira, onde exerce um papel importantíssimo na manutenção do jogo, documentos que comprovem com exatidão o uso do berimbau na capoeira, pesquisadores e historiadores, baseiam-se em gravuras, desenhos, pinturas, crónicas, anotações e narrativas da época, sendo estas as únicas fontes existentes para a pesquisa, que por si só, não nos garantem certezas.
19ª ALA: VENDEDOR DE DOCES – DEBRET
Fonte: google imagens
A retratação de Debret de vendedores negros utilizando o berimbau como ferramenta de atrair o publico para a venda de doces, legumes e frutas pelas ruas do Rio de Janeiro antigo.
20ª ALA: O PEDINTE CEGO
Também retrada por Debret em suas pinturas o Pedinte cego… retratava a vida urbana no Rio de Janeiro Antigo, onde os negros livre e/ou refugiados buscavam sobreviver utilizando-se de instrumento para chamar a atenção.
Fonte: google imagens
21ª ALA: VIAJANTES DE RUGENDAS
Fonte: google imagens
Outro pinto famoso da época retratou em suas pinturas o Viajante, negros vindo para o Brasil. Aqui viviam em grupo onde se manifestavam utilizando suas danças, ritos e instrumentos como o Berimbau.
22ª ALA: GRAVURAS DE CAPOEIRA (CRIANÇAS)
As crianças retrataram as gravuras encontradas por pesquisadores que remetem a jogos de luta e sua utilização de instrumento rítmico.
23ª ALA: BERIMBAU DE VINICIUS DE MORÃES
Até Vinicius se rendeu ao poder do Berimbau, compôs uma musica de igual nome.
5º CARRO: BERIMBAU NA ARTE
Inspirado nas pinturas de Debret e Rugendas a quinta alegoria fará menção a estes grandes pintores que primeiro retrataram a nossa cultura de raiz africana e suas influências.
6º SETOR: LIGAÇÃO RELIGIOSA E MISTICA DO BERIMBAU
O arco musical, encontrou povos em que está ligado a religião, misticismo. Povos do México, como os Covas, utilizam um arco musical com uma caixa de ressonância separada. Esta caixa é na verdade o símbolo da deusa da Lua e da Terra, e entre algumas tribos deste mesmo povo, só as mulheres podem tocá-lo. Na Rodésia, o arco musical é tocado na iniciação das meninas. Já os Washam Balás, do Leste Africano, acreditam que o homem não poderá casar-se, quando estiver fabricando o instrumento, se partir a corda, pois trata-se de um instrumento sagrado. No Tongo, o arco musical é tocado pelos velhos anciãos nativos apenas como forma de recordarem os tempos áureos da juventude. Em Cuba és um instrumento que “fala com os mortos”... Burumbumba nas práticas religiosas que abre os portais dos “mundos”
No Brasil quando os negros de Alagoas, tocados pelos sentimentos de saudade e tristeza, aproveitavam a calada da noite nas senzalas para tocarem o berimbau. sabe-se ainda, que aqui fora empregado também em missas, ou momentos que relembrem velhos mestres, sendo esta uma prática particular dos capoeiristas. Na bahia, durante as festas de largos em dias santificados, era costume aparecerem tocadores de berimbaus.
24ª ALA: VELHA-GUARDA: SOMOS FILHOS DA FÉ
FANTASIA: A RENOVAÇÃO DA FÉ
25ª ALA: SIMBOLO DA LUA E DA TERRA
Povos do México, como os Covas, utilizam um arco musical com uma caixa de ressonância separada. Esta caixa é na verdade o símbolo da deusa da Lua e da Terra,
26ª ALA: AO SOM DA INICIAÇÃO
Na Rodésia, o arco musical é tocado na iniciação das meninas.
27ª ALA: INSTRUMENTO SAGRADO
No Leste Africano, acreditam que o homem não poderá casar-se, quando estiver fabricando o instrumento, se partir a corda, pois trata-se de um instrumento sagrado.
28ª ALA: RECORDAÇÃO ANTIGA
No Tongo, o arco musical é tocado pelos velhos anciãos nativos apenas como forma de recordarem os tempos áureos da juventude.
29ª ALA: BURUMBUMDA
Em Cuba és um instrumento que “fala com os mortos”... Burumbumba nas práticas religiosas que abre os portais dos “mundos”
30ª ALA: TOCADORES DE BERIMBAUS
Na bahia, durante as festas de largos em dias santificados, era costume aparecerem tocadores de berimbaus.
6º CARRO: INSTRUMENTO QUE ABRE OS PORTAIS DOS “MUNDOS”
O poder que rege este instrumento vai além do som, é mítico, é carregado espiritualidade. Abre os portais das lendas, da emoção da saudade e de rituais sagrados dos mundos desconhecidos. Entrando neste universo sagrado e desconhecido dos “mundos” a sexta alegoria vai mostrar um grande portal das ondas sonoras do berimbau que faz transporta as pessoas a outros mundos.
7º SETOR: BERIMBAU O REI DA CAPOEIRA
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Fonte: google imagens
“Na história do Brasil encontraremos, a partir do século XVI, a cultura negra presente com o seu vasto conjunto de expressões. A origem do termo, que a maioria dos etnólogos acredita que seja originário do tupiguarani, "caa" significa mato e "puera" que foi mato. Diziam que quando o negro fugia ele ia para o mato, para a "capoeira". Estima-se que a capoeira surgiu por volta de 1600, mas não se sabe ao certo se foi nas senzalas ou nos quilombos.
Nas senzalas, era praticada nos momentos de folga e para os senhores não desconfiarem de que aquilo era um combate, aliaram aos golpes, a ginga e a música. Nas fugas para o quilombo, a capoeira foi muito útil para os escravos nas lutas contra os capitães-do-mato e capatazes. Nas batalhas para a destruição dos quilombos a capoeira também foi de grande valia para os negros.”
Nas senzalas, era praticada nos momentos de folga e para os senhores não desconfiarem de que aquilo era um combate, aliaram aos golpes, a ginga e a música. Nas fugas para o quilombo, a capoeira foi muito útil para os escravos nas lutas contra os capitães-do-mato e capatazes. Nas batalhas para a destruição dos quilombos a capoeira também foi de grande valia para os negros.”
No inicio a capoeira era acompanhada somente por palmas e toques de tambores, posteriormente foi introduzido o berimbau. Hoje, esse instrumento musical é sinônimo de capoeira e não se admite um jogo ou uma roda sem a sua presença. Na Baia ganhou força e projeção.
Na capoeira angola, velhos mestres como Valdemar da Liberdade, Pastinha, Canjiquinha, Caiçara, Paulo dos anjos, Gigante, Cobrinha Verde, entre outros.
31ª ALA: FOI PARA O “MATO”
A Etimologia do nome Capoeira – Foi Mato - Diziam que quando o negro fugia ele ia para o mato, para a "capoeira".
32ª ALA: GOLPES, GINGA E MÚSICA
Nas senzalas, era praticada nos momentos de folga e para os senhores não desconfiarem de que aquilo era um combate, aliaram aos golpes, a ginga e a música.
33ª ALA: INTRODUÇÃO DO BERIMBAU
No inicio a capoeira era acompanhada somente por palmas e toques de tambores, posteriormente foi introduzido o berimbau.
34ª ALA: AVÊ, BAIA
Foi na Baia que o jogo de Capoeira ganhou projeção. A arte ganhou o Brasil.
35ª ALA: PODER SOCIAL
Inúmeros projetos sociais estão espalhados pelo Brasil, com o dever de desenvolver a paixão e a cultura Afro-brasileira. Com a finalidade de perpetuar a historia e a cultura. Transformando vidas e salvando almas.
36ª ALA: SAUDAÇÕES AOS MESTRES
Foram muito os grandes homens que dedicaram as suas vidas a arte da luta, a capoeira e disseminar essa cultura pelo Brasil e para o mundo.
7º CARRO: O BERIMBAU DITA O RITMO DA CAPOEIRA
Hoje, esse instrumento musical – o BERIMBAU é sinônimo de capoeira e não se admite um jogo ou uma roda sem a sua presença. Na Baia ganhou força e projeção, pelo país se espalhou. Das senzalas e dos Quilombos o jogo de dança, de ginga de luta e arte ganhou força e hoje é o tema da última alegoria da Escola. Trás a alegria e o colorido da arte Afro-brasileira, no centro um grupo de dançarinos de capoeira simbolizando uma ginga e celebrando a Arte, o BERIMBAU que dá o tom da festa.
Fonte: google imagens
37ª ALA: COMPOSITORES
(TRAJE TRADICIONAL)
Referência:
- Modelo retirado do Roteiro de Desfile do Grupo Especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro 2015.
- As ilustrações foram retiradas do google, com papel meramente de ilustrar um fato ou momento mencionado no roteiro.
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