Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!
Gostou de uma ideia, Clique na lâmpada e leia a nossa recomendação!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Enredo 1403: El Brujo e a Senhora de Cao


El Brujo é um antigo sítio arqueológico ocupado desde tempos pré-históricos até os dias de hoje. Neste complexo foi descoberta a múmia da Senhora de Cao que foi uma mulher de grande poder e status social, sua descoberta obrigou historiadores a reformular o conhecimento sobre as estruturas de poder da antiga civilização Moche, uma civilização misteriosa, desconhecida e anterior a existência dos Incas.
Em busca de desvendar os mistérios da civilização Mochica, os arqueólogos acreditam que El Brujo ainda pode nos relevar segredos até então inimagináveis, sendo ali encontrado vestígios que fazem crer que se trata da civilização mais antiga da Terra, superando os Egípcios e os povos Mesopotâmios. 

Sinopse
Antes dos Incas dominar o Peru, a civilização Moche e a cultura Mochica floresceram no norte do país e desapareceram mil anos antes de os incas dominarem os arredores andinos e deixaram para trás poucas pistas de sua existência. Por isso é tão difícil nos dias de hoje determinar, de fato, quem foram, como viviam e como sumiram.
A costa peruana é um lugar de contrastes, a terra é completamente árida, repleto de dunas e o mar é rico, um dos lugares do mundo com maior abundancia de pesca. Acredita-se que esse povo foi capaz de dominar o deserto elaborando um sistema sofisticado de canais e dutos, que irrigaram o deserto para não depender do regime de chuvas. Enquanto o mar garantia a oferta de peixes e algas, a base da alimentação.
Os mochicas viveram entre os séculos 100 a.C. e 700 d.C., aproximadamente, quando desapareceram ou acabaram absorvidos por outras culturas. Foram os primeiros na região a construir uma arquitetura monumental, com pirâmides imensas. O que hoje chamamos de Moche era, na realidade, um mosaico de grupos autônomos que compartilhavam tradições.  Eles deixaram de herança também uma rica iconografia que sobrevive hoje.
A cerâmica Moche se espalha por uma região bastante ampla. Era objeto de comercialização e influência, exportada e copiada em outras localidades da América do Sul. Assim, sabemos que houve uma expansão, combinando trocas comerciais e ações bélicas, que abrangeu uma grande região e depois entrou em decadência.
Muito do que se descobriu dos Moches, está localizado no vale de Chicama, no Complexo Arqueológico El Brujo, um antigo sítio arqueológico ocupado desde tempos pré-cerâmicos. Considerando o amplo seqüenciamento cultural, o vale de Chicama pode ser considerado como um microcosmo arqueológico, sendo o Brujo um tesouro arqueológico de valor inestimável para desvendar a história desta civilização misteriosa que desapareceu sem deixar vestígios.
A pesquisa histórica no El Brujo se beneficia das condições ambientais e topológicas favoráveis à conservação do material. Durante a era Moche, foram construídos centros religiosos e sócio-políticos monumentais, geralmente chamados huacas. Embora a arquitetura, a iconografia e a prática do sacrifício relacionem o Complexo Brujo como um local cerimonial, ritual e funerário, as construções são consideradas como resultado do trabalho controlado pelos caciques.
O Complexo Brujo é representado por três grandes huacas. O monte Huaca Prieta remonta aos tempos pré-cerâmicos. Huaca Cortada e Huaca Cao Viejo (a maior) são pirâmides truncadas com degraus construídas nos cantos norte do terraço. A arqueologia predial revela sete fases da construção, abrangendo as fases inicial e intermediária da era Moche.
Em Huaca Prieta foram encontrados muitos artefatos e outros vestígios da existência de uma cultura antiga, entretanto, com esse achado é um sinal que a América do Sul, podia ter sido povoado muito mais cedo do que se estimava antes, cerca de 5-8 milhares de anos atrás, antes dos egípcios e mesopotâmios.
Huaca Cao Viejo é famosa por seus relevos policromos e pinturas murais, e pela descoberta da Señora de Cao, cujos restos mortais são atualmente as primeiras evidências de uma governante no Peru. Ambos apareceram na revista National Geographic em julho de 2004 e junho de 2006. O sitio arqueológico foi aberto oficialmente ao público em maio de 2006, e uma exposição de museu foi proposta para 2007.
 A múmia da Senhora de Cao foi descoberta fortemente tatuada e envolvida em várias camadas de tecido, foi encontrada com vários itens cerimoniais, incluindo armas e joias. A riqueza do local do enterro, bem como a presença de armas, sugerem que a mulher pode ter sido uma sacerdotisa de alto escalão ou mesmo uma governante de Moche, possivelmente governando o que agora é conhecido como a região do distrito de Chicama, no norte do Peru. Antes dessa descoberta, acreditava-se que apenas os homens mantinham uma alta patente na cultura Moche. Foi o achado da Senhora de Cao com artefatos de guerra que antes só eram encontrados com homens que revolucionou e fez os historiados reescrever a história da América Pré-colombiana.

Desenvolvimento:
SETOR UM: A civilização Moche e a cultura Mochica - apresentaremos neste setor, a civilização Monche, uma civilização pré-colombiana anterior aos Incas.
Comissão de Frente – Mochicas

Serão 14 componentes tipicamente vestidos com trajes Monche.

Carro 1 – Florescendo no Deserto

Contaremos sobre os contrastes da região o árido norte do Peru e o rico mar. No carro teremos uma sofisticada rede de canais e dutos. No meio do deserto também estarão representadas pirâmides. Os destaques estarão ricamente luxuosos com os trajes da civilização Mochica.
SETOR DOIS: O Complexo Arqueológico de Brujo – apresentaremos neste setor o complexo do Brujo.
ALA 1  - A cerâmica Moche – Ala das baianas

Descrição da ala : A ala tradicional estará ricamente decorada com a cerâmica Moche. A decoração das fantasias serão diferentes cada uma apresentará um diferente tipo de cerâmica Moche.
História da ala: Os Mochicas possuíam uma sensibilidade estética extraordinária! Criaram vasos e esculturas com um realismo impressionante, que superava em muito, o de outros grupos pré-colombianos como os mexicas, maias ou incas. Suas peças mais famosas são conhecidas como “huacas-retratos”: vasos com gargalos, normalmente de uso cerimonial. Esses vasos representavam vários aspectos de sua sociedade, como o cotidiano das pessoas e até mesmo cenas de sexo explícito! Esses últimos, de grande sucesso nos museus peruanos!
ALA 2  - Trocas comerciais

Descrição da ala: Nesta ala contaremos sobre as trocas comerciais com todas as tribos da região. Na ala representações de metalurgia, tapeçaria, vestuário, lã, peixes e diversos produtos que eram comercializados entre os Mochicas e os povos dos arredores.
            História da ala: Eles eram os melhores metalúrgicos de seu tempo na Américaː conheciam uma grande variedade de técnicas (ouro, laminação, martelada, fiação, soldagem etc.), que lhes permitiam fabricar ferramentas, armas, vestuário, emblemas, ornamentos e todas as suas variadas e ricas parafernália ritual. Sua cerâmica e tapeçaria se espalharam pela região sendo encontrados vestígios em distantes lugares do continente.
Mestre Sala e Porta Bandeira – Iconografia Mochica

ALA 3    - O música na Iconografia Mochica – Bateria  

Descrição da ala e do Casal- O nosso casal e a bateria estarão trazendo a  Iconografia Mochica. Essas gravuras continham diversas representações até personagens que tocam instrumentos sonoros.
História da ala – Embora os Moches não tenham criado um sistema de escrita, a arte pictórica de linhas finas foi representada com tanto realismo que oferece informações importantes sobre a vida cotidiana, mitos e tradição ritual no antigo Peru.

ALA 4– Huaca Prieta

Descrição da ala - Huaca “Preta” é a parte mais antiga do sítio arqueológico. Será uma ala escura característica da cor do terreno que expressam as construções da região de pedra e lama.
História da ala - Huaca Prieta é um monte pertencente ao Período pré-cerâmico , com datação aproximada de 2500 a.C. Seu nome vem da enorme massa de cinzas e resíduos decompostos que dão ao terreno uma cor muito escura. Se trata de resíduos culturais de agricultores sedentários, que construíram habitações semi-subterrâneas construídas de pedra e lama, praticavam uma arte têxtil rudimentar e uma pirogravura fosca, com desenhos zoomórficos e antropomórficos, mas ainda não tinham descoberto a cerâmica e o cultivo do milho.

ALA 5  - Huaca Cao Viejo
Descrição da ala – A ala contará sobre a Huaca Cao de Viejo com ricos trajes típicos encontrados nas gravuras da Huaca Cao Viejo.
História da Ala - A Huaca Cao Viejo é uma pirâmide truncada construída de adobe. Ela pertence à Cultura Moche (entre os séculos VII e III a.C.). É composto por sete edifícios reconstruídos sobrepostos, construídos em mais de cinco séculos, seguindo a característica cerimonial das culturas costeiras do Peru: a construção antiga é enterrada para que se possa levantar outra mais nova encima daquela. Ele chegou a atingir uma altura de 30 m. Sua base quadrada medindo aproximadamente 120 m de cada lado. Para ter acesso ao topo da pirâmide, havia uma longa rampa localizada num dos lados do edifício. Em frente do edifício encontra-se uma praça cerimonial murada, ao lado desta existia um anexo ou plataforma.
ALA 6 – Huaca Cortada
Descrição da ala – Ala apresentando os desenhos encontrados da Huaca cortada, ala apresentará peixes, onde foram utilizadas as cores amarelo, vermelho, branco, cinza e preto na sua representação e a ala estará nestas cores.
História da ala - Huaca Cortada, também conhecida como Huaca Partida ou Huaca El Brujo é contemporânea a Huaca Cao Viejo, embora menor em tamanho. Ela mede 103 m de comprimento por 98 m de largura e 22 m de altura, e ocupa uma área de aproximadamente 10.000 m². Esta localizada a aproximadamente de 500 m a noroeste da Huaca Cao Viejo, com o qual ela forma um conjunto óbvio, de acordo com o padrão seguido pela Cultura Moche em suas construções arquitetônicas. Deve-se seu nome ao enorme e profundo sulco existente no centro da fachada sul medindo 45 metros de comprimento por 5 metros de largura, que quase a divide em dois, feita possivelmente por saqueadores em busca de tesouros. Arqueólogos identificaram frisos decorativos nas paredes com desenhos de peixes, onde foram utilizadas as cores amarelo, vermelho, branco, cinza e preto. A técnica artística é semelhante ao aplicado na Huaca Cao Viejo, ambas são do mesmo período.

CARRO DOIS – EL BRUJO
O CARRO COM IMENSAS ESCULTURAS CONTANDO SOBRE  O SÍTIO ARQUEOLOGICO e toda a sua complexidade.





SETOR TRÊS: A Senhora de Cao – No setor a misteriosa Senhora do Cao, uma mulher que foi encontrada com o corpo todo tatuado e que mais tarde se revelou no topo dessa misteriosa civilização, recontando tudo que se sabia até então sobre eles.
ALA 7 – Sacerdotisa Coruja
Descrição da Ala – Para contar que a Senhora de Cao foi uma sacerdotisa a ala apresentará a coruja símbolo associado a xamãs e curandeiros.
História da Ala - Na entrada da tumba havia um vaso de cerâmica com a imagem de uma coruja, símbolo de sabedoria associado a xamãs, curandeiros e líderes espirituais.
ALA 8 – Itens cerimonias
Descrição da ala – Elaborada com detalhes para contar sobre a riqueza das joias com colares de ouro e pedras preciosas. Os componentes estarão com narigueiras (adorno que cobria a boca dos personagens importantes).
História da ala – Foram encontrados juntos com a múmia da Senhora do Cao 15 colares de ouro, cobre e pedras preciosas, 44 narigueras finamente trabalhadas  com ouro e prata, 4 coroas de cobre dourado, além de diademas e outras relíquias.
ALA 9 - Governante de Moche

Descrição da ala – Ala luxuosa apresentando os governantes do povo Mochica. A fantasia irá reproduzir os trajes típicos dos governantes da região.
História da Ala – Os governantes Mochicas eram os senhoras descentes dos deuses, capazes de governar e vestir trajes especiais personificando a divindade principal, o deus radiante. Foram encontrados trajes que indicam que a Senhora do Cao pode ter sido uma importante governante.
ALA 10 – Sacerdotes Mochicas

Descrição da ala – Outra ala luxuosa representando os sacerdotes do povo Mochica. A fantasia, como na ala anterior, irá apresentar trajes típicos dos sacerdotes da região.
História da ala – Os sacerdotes Mochicas usavam trajes que os relacionavam com aves e seres sobrenaturais, se caracterizavam por usar taças cerimoniais. Os trajes também foram encontrados juntos da Senhora do Cao.
ALA 11 – Sacerdotisas Mochicas

Descrição da ala – Ricamente trajada será uma ala só de mulheres para representar as sacerdotisas mochicas.
História da ala – As sacerdotisas eram mulheres escolhidas desde muito jovens para ser consagradas à lua e participar de cerimonias importantes da comunidade local.  A Senhora de Cao morreu jovem, possivelmente de algum problema no parto.

CARRO TRÊS – Os aposentos da Senhora de Cao
Será um grande alegoria com placas representando as estruturas da funerárias da Senhora de Cao. O carro apresentará placas em forma de ondas e aves marinhas, além de pinturas e esculturas Mochicas nas cores amarelo e vermelha, cores que formam encontradas na tumba.
O destaque principal da alegoria será uma luxuosa fantasia representando a inspiração do enredo, a Senhora de Cao.


Velha Guarda – representará o povo Mochica, traje tradicional com um símbolo do Cão nativo do Peru encontrando em representações dos Mochicas.

Ficha técnica: G.R.E.S Pegando Tudo
Presidente: Yuri Silveira 
Presidente de Honra: Yuri Silveira 
Carnavalesco: Yuri Silveira 
Diretor de Harmonia: Yuri Silveira 
Mestre de Bateria: Yuri Silveira 
Diretor de carnaval: Yuri Silveira 
Intérprete: Yuri Silveira 
Mestre-sala: Yuri Silveira
Porta-Bandeira: ??????????
Contatos comerciais: yurisilveira2000@hotmail.com

Um comentário:

Marcadores