Este é um belo enredo, mas que se prejudica por questões de regulamento, além de uns pequenos problemas de exploração temática.
O que exigimos no Concurso de Enredos é sempre bem pensando, uma obrigatoriedade por mais simples e pouco importante que aparenta ser, ela nunca é a toa.
O que exigimos no Concurso de Enredos é sempre bem pensando, uma obrigatoriedade por mais simples e pouco importante que aparenta ser, ela nunca é a toa.
Se exigimos uma Introdução nos enredos, é para que estes enredos tenham um pequeno texto de apresentação que tenha potencial para ser atrativo para os leitores, além de que este texto represente a proposta do autor. É a chance de deixar claro o que pretende e ser julgando respeitando essa sua pretensão.
A INTRODUÇÃO de um enredo é importantíssima para compreendermos a delimitação do enredo. Todo o enredo possui uma proposta de exploração temática e deverá ser julgado conforme conseguir cumprir essa proposta.
Aruanda é um enredo sem Introdução, ou seja, ele não deixa claro o que vai falar, ele não deixa claro o que propõe. Quando você não deixa claro o que você propõe, é como se você passasse um cheque em branco, poderá ser cobrado por qualquer coisa.
Outro agravante deste enredo é o título é extremamente simples e vago. Essa estratégia estilo "tambor" até poderia funcionar, mas sem introdução, com um título simples. Fica claramente um enredo não apresentado.
O resultado é um bom enredo, mas que não se anuncia, não se apresenta, não deixa claro sua proposta. Quem quiser que leia, quem não quiser que não leia. Na linha "Cada um por si e tomara que dê tudo certo!"
Em concurso tão disputado, com tantos enredos fortes, bem apresentados, Aruanda acabou sendo engolido para concorrência, bobeou. Não apareceu e poderia chegar forte, mas ficou de canto.
Isso foi o que refletiu no resultado, o enredo tinha tudo para ser lindo e brilhar, mas não brilhou, chegou opaco e foi ofuscado.
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