Considero uma grande surpresa esse enredo ficar em quarto lugar. Samsara possui um conjunto pouco contextualizado, é aquele enredo que envolve quem já conhece o universo retratado, se você não tem o mínimo conhecimento sobre o universo retratado você não se envolve e rejeita duramente o enredo. Quem conhece acaba gostando, pois tem a base necessária para interagir com o enredo.
Pode ser importante de alguma maneira o enredo fornecer de uma maneira inteligente a base para a interação. Por que senão, quem não conhece é metralhado com uma porção de assuntos com conexão não tão bem conectados, fica um samba do japonês doido ou do indiano doido no caso... Não ocorre o diálogo com o diferente, o discordante.
Pode ser importante de alguma maneira o enredo fornecer de uma maneira inteligente a base para a interação. Por que senão, quem não conhece é metralhado com uma porção de assuntos com conexão não tão bem conectados, fica um samba do japonês doido ou do indiano doido no caso... Não ocorre o diálogo com o diferente, o discordante.
É preciso saber olhar para o diferente! Conversar com o diferente. Não é algo que é fácil, mas pode ser fundamental, se você quer vender uma ideia, tocar um outro coração, esse trabalho pode ser necessário... E o desafio é esse!
Quanto mais é ambiciosa uma proposta, maior é o risco de quebrar a cara se você não tem bala na agulha para lidar com isso. Ás vezes menos é mais, essa é a diferença abissal que existe, por exemplo, entre Geni e Samsara. Geni tem um assunto forte central e alguns sub-tópicos bem colocados em momentos corretos. Samsara é uma tentativa de abraçar tudo, abraçar o mundo e no final arriscar terminar sem abraçar nada.
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