| 
   
CONFLITOS DA HISTÓRIA 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
9,3 
 | 
  
   
Título é tão somente um tema e não traz qualquer carnavalização. 
 | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
9,4 
 | 
  
   
Apesar de organizada, a apresentação não tem grande apelo estético e
  o uso excessivo da caixa alta torna a leitura cansativa. Grifar os títulos de
  seção também tem um efeito visual ruim. 
 | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
9,2 
 | 
  
   
Não há contextualização da proposta apresentada. Não há qualquer
  anúncio de qual será o fio condutor e não há um ‘mote’ para a escolha
  temática. A fórmula “por que cada um tem sua história” é inócua e não
  justificativa minimamente a escolha narrativa. 
 | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
7,2 
 | 
  
   
Além do péssimo uso do vernáculo que permeia todo documento
  apresentado, a sinopse padece de dois problemas graves, que comprometem
  integralmente o recorte temático pretendido. Primeiramente, há uma total
  imprecisão quanto ao conceito de ‘conflito’. O enredista não deixa claro se
  pretender abordar tão somente conflitos bélicos ou se pretende usar o
  conceito mais livremente. Falar da Guerra de Tróia e ao mesmo tempo da luta
  contra a corrupção é absolutamente frágil como narrativa, ou mesmo como
  compilação temática, pois as pontes beiram o inexistente. Em segundo lugar,
  há erros factuais. Não houve qualquer conflito por independência de colônias
  ibéricas antes do fim do século XVIII (a sinopse fala de conflitos por
  independência entre os séculos XVI e XIX). 
Ainda que se tratasse de um enredo sobre a ‘guerra’, parece-me muito
  pouco satisfatório enquanto proposta de carnaval a ausência completa ao
  ‘espírito da guerra’, às divindades, à mitologia e todos os elementos
  culturais que poderiam conduzir a abordagem do tema. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
8,0 
 | 
  
   
Setor 1: A menos que a descrição das fantasias fosse muito mais
  minuciosa e o referencial semiótico da indumentária fosse além da cor branca
  representando a paz, o setor, contando apenas com comissão de frente e
  mestre-sala e porta-bandeira não se sustenta narrativamente. A ideia de uma
  comissão de frente pedindo a paz não é ruim, apresenta o enredo de maneira
  generalista, mas a inclusão do casal e falta de peso semântico de sua
  fantasia é bem inconsistente. 
Setor 2: Em um enredo que propõe um recorte tão longo, a opção por usas 2 alegorias em um mesmo período é bastante arriscada. Não há precisão na descrição das alegorias ou fantasias (Ex.: Carros com esculturas da Roma antiga...QUAIS?). Além disso, falta mais informação histórico-artística. Branco e Vermelho não eram as cores que tingiam todos os monumentos romanos. A bem da verdade, um colorido bastante diverso ornava os templos clássicos. 
Setor 3: Muito boa a proposta da alegoria 3. Contudo, persiste a
  imprecisão na descrição das fantasias. Só se fala em cores. 
Setor 4: Há um problema de cronologia entre a bateria e ala seguinte.
  A independência dos EUA ocorre anteriormente à Independência do Brasil. Há
  uma repetitividade de elementos em referência à independência do Brasil e não
  há qualquer menção à América espanhola. 
Setor 5: A guerra do Paraguai ocorreu no século XIX. Apenas uma ala para as guerras mundiais é muito pouco. Caberia uma alegoria para os conflitos mundiais. 
Setor 6: Setor quebra a linearidade narrativa do enredo. 
 | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
8,5 
 | 
  
   
Apesar de algumas soluções interessantes como a alegoria 3, não há,
  em termos gerais, soluções visuais que consigam ir além da literalidade ou
  que consigam trazer referenciais culturais mais adequados à celebração da
  cultura que é o desfile de escolas de samba. Há um amálgama de clichês como
  ratos para falar de corruptos. 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
8,0 
 | 
  
   
O enredo não consegue em momento algum carnavalizar sua linguagem. É
  linear e extenso, sem conseguir justificar suas escolhas. As soluções visuais
  são previsíveis. 
 | 
 
| 
   
SINGULAR: GEISTER MASCHINEN 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
9,6 
 | 
  
   
Há conexão entre título e a proposta. O principal problema, que
  compromete o título, é que o enredo é um grande emaranhado de ideias
  desconexas, o que torna impossível um título que o abarque plenamente. 
 | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
Há um grande zelo com o documento apresentado, boa escolha das
  fontes, elementos visuais, etc. Contudo, os vídeos acrescentam muito pouco ao
  entendimento da proposta. A extensão também não ajuda. 
 | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
A demonstração de como as máquinas continuam na ordem do dia e como
  se desenvolvem independentemente de nossa vontade é bastante feliz. O grande
  problema é que a sinopse e a justificativa entram em total diafonia com a
  introdução. 
 | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
9,3 
 | 
  
   
Há uma experimentação literária que beira o pedantismo intelectual.
  Personagens são apresentados em um contexto que permanece hermético. Há uma
  brusca transição temática das máquinas à loucura que torna a comunicação da
  mensagem algo muito difícil. Além disso, apesar da mobilização de todo um
  repertório geek, o texto vai perdendo gradativamente o interesse geral. 
Outro elemento é que seria uma sinopse ingrata para embasar a composição de um samba. Quem sabe um metal progressivo...  | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
9,7 
 | 
  
   
O roteiro consegue, miraculosamente, propor soluções visuais para a
  profusão de ideias trazidas pela sinopse. Contudo, assim como todo o enredo,
  ao padecer de um  grande hermetismo,
  corre sério risco de parecer ao espectador uma grande procissão de ícones da
  cultura geek. 
 | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
9,0 
 | 
  
   
O enredo é um grande mergulho nas distopias, na cultura geek, na
  ficção científica. Há uma interessante preocupação em trazer imagens mentais
  e há uma boa pesquisa de materiais e de linguagem visual na roteirização.
  Contudo, um enredo conta uma história a um público e essa comunicação é muito
  difícil dado o hermetismo do tema e o hermetismo da escolha narrativa. 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
9,0 
 | 
  
   
O enredo é minucioso na descrição das representações propostas.
  Curiosamente, o autor parece muito certo da história que quer contar.
  Contudo, o autor não parece preocupar-se se alguém quer vai querer ouvi-lo.
  Parto do pressuposto de que um enredo de escola de samba deve servir ao
  samba, ao povo do samba, ao desfilante e ao brincante. O enredo simplesmente
  não tem essa empatia. Um enredo de escola de samba não pode referir-se ao
  Brasil como um país primitivo. O desfile de escola de samba deve primar pela
  identificação e não pelo pedantismo intelectual. Ele deve agregar antes de
  afastar. De positivo, fica a arrojada experiência estética. Contudo, essa é
  uma experiência solipsista. Solipsismo e carnaval são autoexcludentes. 
 | 
 
| 
   
DRAG-SE: A ARTE DA TRANSFORMAÇÃO 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Finalmente um enredo com referências bibliográficas! 
 | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Sugiro apenas a apresentação do setor 1, que fala do teatro
  elisabetano, como “prólogo”. Com efeito, a narrativa do enredo é,
  essencialmente, concentrada nos séculos XX e XXI. Para impedir que alguém
  atribua ao enredo uma lacuna temporal entre a época de Shakespeare e o século
  XX, valeria a pena adotar a denominação de prólogo para essa parte. Ainda assim,
  parabenizo pelo ótimo trabalho de pesquisa. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Gostaria apenas de sugerir uma reflexão sobre o plano cromático. Há
  um excesso de tons pastéis na cabeça da escola. Acho que tons de rosa,
  salmão, sépia, poderiam dar o mesmo efeito de ‘golden age’ desejado para a
  representação da era elisabetana, mas com um pouco mais de vivacidade e
  alegria, como o tema pede. 
Também há uma repetição da cor cinza, que poderia ser substituído pelo lilás.  | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
O enredo tem a força de trazer as drags como figuras poderosas,
  triunfantes e donas de uma rica história cultural. Isso é carnaval em estado
  puro! 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Enredo corajoso, bem pesquisado, combativo sem perder o requinte.
  Muito legal ler e ficar com a pergunta: “Por que não foi pra avenida, ainda?” 
 | 
 
| 
   
O MILAGRE DAS RAPOSAS AZUIS 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
A ‘explicação’ fica muito longe da ‘introdução’ e o autor considera
  os dois itens complementares.  
 | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
O verso mais a explicação funcionam bem e formam um bom conjunto com
  o título. 
 | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Propõe uma alegoria do feito do Leicester City, campeão inglês. É uma
  boa solução narrativa para tratar do tema. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
O autor é muito feliz em fazer a transposição da história do Leicester
  em uma história mítica. Minha única ressalva é a referência à Chapecoense,
  que não é tão explícita, talvez um pouco forçada, mas que não compromete o
  enredo. 
 | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
A narrativa alegórica é muito interessante. Contudo, o referente (o
  caso do Leicester) é distante da realidade do brincante, de certo modo. Isso
  leva ao risco de a narrativa não encontrar uma empatia imediata com o
  interlocutor. 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
O universo ficcional criado pelo enredista é muito bom. Contudo,
  utilizar duas bandeiras dos clubes citados é uma solução prosaica para
  elucidar a metáfora. 
 | 
 
| 
   
A HISTÓRIA DO DINHEIRO...A IMPÉRIO DE
  OLARIA VALE OURO, VALE A SUA FELICIDADE, NOSSO MAIOR TESOURO 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
O título cria a expectativa de uma brincadeira entre dinheiro e
  felicidade que não se concretiza no enredo. 
 | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Conseguir visualizar as fantasias é realmente muito bom.  
 | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
9,7 
 | 
  
   
A sinopse apresenta alguns erros factuais, como a data da chegada da
  família real ao Brasil. 
Há uma indecisão quando ao modelo narrativo. Por vezes, o enredo parece buscar um desenvolvimento linear. Em outros momentos, parece querer uma segmentação temática. Ex.: O final com o carnaval sem dinheiro. Pessoalmente, acho que o enredo se beneficiaria em abrir mão da linearidade e segmentar-se em subtemas relacionados ao dinheiro.  | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
A proposta da comissão de frente não apresenta o enredo em caráter
  geral, nem dialoga com o primeiro setor. 
 | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
9,6 
 | 
  
   
A indecisão entre linearidade e divisão temática compromete a
  capacidade narrativa do enredo. 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
A setorização acaba trazendo transições muito bruscas entre os
  momentos narrativos, o que traz a sensação de que o enredo não é fluido, mas
  quebrado em partes que dialogam pouco. 
 | 
 
| 
   
CIÇO, MEU PADIM 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
Recomendo apenas o cuidado com a expressão “religião sertaneja” 
 | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Sinopse em verso com bom potencial descritivo e boa para embasar
  composições. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Apesar da linearidade bem tradicional do enredo, há soluções bonitas,
  que trazem emoção e estética, como a comissão de frente. 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Enredo sensível, relevante e emocionante. Gostaria muito de ver
  desfilar. 
 | 
 
| 
   
ALQUIMÍDIA 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Com destaque para a ótima logo 
 | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Bom equilíbrio entre humor e crítica. Vale destacar o ótimo uso do
  vernáculo. 
 | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Bem escrita e a justificativa é muito precisa em entrelaçar mídia e
  carnaval. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Desenvolvimento elegante e muito carnavalizado com um tema que
  poderia ser árido. O último setor que faz a ponte entre o poder transformador
  da mídia, a glória e o carnaval é muito bom. O carnaval tem essa eterna
  possibilidade de falar de tudo, mas desde que se respeite o carnaval e esse
  roteiro é muito sensível nesse aspecto. 
 | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
O enredo foge à linearidade narrativa, o que o tornaria previsível:
  Gutemberg, a opinião pública na Revolução francesa, técnicas primitivas de
  comunicação. Isso é muito meritório. Há uma aposta decidida em uma linguagem
  moderna, em uma temporalidade contemporânea e uma segmentação em dimensões do
  mesmo tema. A brincadeira com a alquimia e o poder fabricador da mídia
  funciona muito bem ao longo de todo o desenvolvimento. 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
PERCORRENDO CAMINHOS, ULTRAPASSANDO
  FRONTEIRAS, HISTORIANDO NOSSO BRASIL 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
Claro, objetivo, mas pouco carnavalizado 
 | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
Sinopse bem escrita, clara e detalhada. Segue bem de perto o plano do
  livro de Sérgio Buarque de Holanda. Contudo, a culminância de todo o
  movimento de pessoas, de todo o deslocamento, de toda essa complexa dinâmica
  histórico-cultural ser a figura do caipira é uma síntese um pouco aquém da
  importância do bandeirismo e da interiorização do Brasil. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
Abordar o bandeirismo deveria trazer a expansão do território do
  Brasil como culminância. A exaltação da conquista do interior e a
  contraposição crítica do conflito com o indígena são ausências sentidas pelo
  jurado. 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
Apesar da bela proposta narrativa, o enredo corre o risco de sugerir
  soluções visuais já comuns em propostas sobre o homem do campo e o caipira.  
 | 
 
| 
   
SEM PERDER O FIO DA MEADA, DE FIO A
  FIO, NOSSA HISTÓRIA É CONTATA 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Sinopse que consegue conciliar lirismo e capacidade descritiva.
  Ajudaria muito uma ala de compositores. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Gostaria apenas de fazer algumas sugestões. 
A tradição de dar o ‘fio do bigode’ como garantia da credibilidade da
  própria palavra poderia vir próxima à ala do bigode grosso. 
Em um enredo que traz um setor que dialoga com a modernidade, poderia haver a menção ao ‘wireless’, um questionamento sobre a possibilidade de um mundo sem fio. Há também os fios do carnaval: a serpentina, os cabos das esculturas de Parintins, as fitas de led, o neon de Renato Lage...  | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
A inspiração em enredo magistral de Rosa Magalhães sobre os fios de
  cabelo foi complementada por um ótimo trabalho de pesquisa e uma proposta
  muito sensível. Senti apenas falta do ‘wireless’ no desenvolvimento. 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
SANTO AGOSTINHO: CONFISSÕES DE UMA VIDA
  PROFANA E SAGRADA 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
9,6 
 | 
  
   
Título apenas objetivo, mas sem carnavalização. Aliás, qual vida não
  é profana e sagrada? 
 | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
Diagramação torna a leitura cansativa. A fonte da logo não dialoga
  bem com a foto. 
 | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
9,6 
 | 
  
   
O trocadilho com o título ‘confissões’ é pobre e a introdução mantem
  a aridez do título. Não se “chega” a uma canonização, porque canonização é
  uma atribuição póstuma, não é um objetivo de vida. 
 | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
9,5 
 | 
  
   
A sinopse é um mero resumo biográfico, não lança o mote do enredo,
  não dá o caminho para uma proposta de carnaval. É como entregar um artigo da
  Wikipédia para a ala de compositores. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
9,4 
 | 
  
   
Comissão de Frente: o duelo entre fé e razão não é, talvez, a melhor
  opção para sintetizar a história de Santo Agostinho. A redenção de Agostinho
  está no encontro entre razão e fé, fé como razão, que o leva a tornar-se
  doutor da Igreja e Santo. 
Ala 1: o ícone da lâmpada como sinal de boa ideia é uma escolha
  iconográfica anacrônica para a proposta. 
A defesa da inclusão da ‘oratória’ no setor do profano é
  problemática. 
Falta uma ala que dialogue melhor com a alegoria 3 
Ao invés da linearidade, talvez o roteiro pudesse ter sido proposto
  divido nas duas cidades idealizadas por Agostinho e isso indicaria os dois
  momentos de sua vida. 
 | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
9,3 
 | 
  
   
O enredo conta a vida de Agostinho de maneira linear e acaba trazendo
  contradições dentro dos setores do roteiro (Ex.: oratória no profano) 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
9,6 
 | 
  
   
Há um excesso de literalidade (Ex.: Luz da verdade: carro branco com
  leds, tripé com uma imagem de santa pura e simples) 
 | 
 
| 
   
TOTEM 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
Fontes de título e texto estão desproporcionais entre si 
 | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
“Pele vermelha” é uma denominação utilizada pelo conquistador branco
  em relação aos índios americanos do Oeste. Não é o melhor termo para se
  referir às comunidades que batizaram o objeto do enredo, segundo a defesa
  proposta. 
 | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
9,7 
 | 
  
   
A sinopse fica restrita a definir ‘totem’, mas mostra pouco qual será
  o mote narrativo. Dificultaria o trabalho dos compositores. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
9,6 
 | 
  
   
O roteiro começa na pré-história buscando as origens do totemismo e
  traz a impressão de que uma história de longa duração será contada. Depois,
  se concentra no totemismo dos índios norte-americanos, o que deixa o primeiro
  setor um tanto desconexo. 
 | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
9,0 
 | 
  
   
O enredo aborda o totem em um conjunto de culturas muito próximas e
  não aproveita as variadas possibilidades que contar uma história do totemismo
  permite. Seria possível falar de máscaras rituais e de guerra, da leitura
  psicanalítica do totemismo, da cultura dos amuletos, das carrancas... 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
9,6 
 | 
  
   
O enredo não explora bem as possibilidades do tema e acaba falando de
  uma forma de totem, quando poderia abordar o totemismo como um todo. 
 | 
 
| 
   
SOLARIS 
 | 
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| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
Claro, mas sem carnavalização 
 | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
Algumas expressões deixam a leitura truncada. Ex.: “Ela tornou
  possível a vida em nosso planeta, e essa passou a se fascinar...”; “um dos
  frutos da vida” 
 | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
A sinopse não deixa clara a opção narrativa. Há também um aspecto
  monolítico na proposta. A proposta aborda vários cultos ao Sol, quando
  poderia explorar uma gama maior de manifestações culturais sobre o astro-rei. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
O roteiro consegue deixar claro encadeamento narrativo, o que a
  sinopse não fez.  
 | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
O enredo traz uma boa pesquisa, mas não parece propor o enlaçamento
  entre o sol e o carnaval. 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
O tema é riquíssimo, mas a proposta não consegue ir além de uma
  erudição sobre mitos solares correndo o risco de não se comunicar com o
  público 
 | 
 
| 
   
1,2,3, Já contei e vou contar outra vez 
 | 
 ||
| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
Claro, mas não se confirma no desenvolvimento o mote do ‘contar’ 
 | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
A ideia de tratar do conceito de número e dos sistemas de numeração
  nesse espaço é desperdício porquanto a abordagem e a opção narrativas
  poderiam ser melhor explicitadas. 
 | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
A sinopse é clara e detalhada. Contudo, falta-lhe carnavalização. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
O roteiro consegue deixar claro encadeamento narrativo, o que a
  sinopse não fez.  
 | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
Há um grande passeio pela história da matemática, mas não parece
  haver um elemento lúdico. Parece uma grande aula. 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
O tema é rico, mas falta uma abordagem com comunicação com o público.
  Falta um pouco de humor. 
 | 
 
| 
   
O místico encanto do Ahyahuasca 
 | 
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| 
   
Sub-quesito 
 | 
  
   
Nota 
 | 
  
   
Justificativa 
 | 
 
| 
   
Título 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   | 
 
| 
   
Apresentação 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
Alguns problemas de diagramação e as fontes do título são totalmente
  fora de moda. 
 | 
 
| 
   
Introdução 
 | 
  
   
9,6 
 | 
  
   
A Introdução não diz o que quer o enredo. 
 | 
 
| 
   
Sinopse 
 | 
  
   
9,7 
 | 
  
   
A sinopse apresenta o tema em detalhes, mas não faz uma opção
  narrativa. Não há um enredo. Há uma coleção de informações sobre um tema. 
 | 
 
| 
   
Roteiro 
 | 
  
   
10 
 | 
  
   
Bom nível de detalhe e representações visuais adequadas 
 | 
 
| 
   
Exploração-Temática 
 | 
  
   
9,8 
 | 
  
   
Escolha temática relevante, mas a sinopse não transforma a pesquisa
  em enredo. 
 | 
 
| 
   
Conjunto Artístico 
 | 
  
   
9,9 
 | 
  
   
O tema é rico, mas é como se os setores fossem paralelos. A proposta
  visual é muito boa, mas o documento apresentado tem problemas linguísticos e
  de concepção. 
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