Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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terça-feira, 2 de junho de 2015

Marcelo PTavares parte 2

BERIMBAU - ARCO MUSICAL “...PEDAÇO DE ARAME PEDAÇO DE PAU...”
Apresentação: 9,9
Impressão visual: 0,9. A minha dica desde já fica se assuma “Encatado” logo de uma vez que não perderá 0,1 no próximo concurso. Pelo menos no logo e notas fica ok.
Título: 1,0 “Titulo adaptado do texto de Kaled Ferreira Barros”
É assim que tem que ser, não tem problema de se inspirar dando os devidos créditos está ok!

Argumento 9,8
Tem problema sério de cronologia (-0,1), lá pela metade do texto:
Novo México, patagônia, África ... estivesse presente
Em civilizações reinas-te: egípcia, hindu, persa, assíria ...
Mais tua forma na África foi criada.
Tenta se apresentar em forma de verso, mas ficou estranho trechos como:
ARCO musical de madeira específica,
Biriba de medida de criança 1,20m é teu comprimento
Em tuas extremidades um fio de aço, arame te prende...
A linguagem no geral não ficou bonita, ficou estranha. Faltou mais inspiração poética para valorizar o texto (-0,1)
Foste refugio de negros em navios sobrinhos? Sobrinhos? De ter tio?

Roteiro: 9,3
O tema é bom,
Muitas alas abstratas, mesmo tendo uma explicação do seu significado não são convincentes.
Não tinha muito como fugir da capoeira nesse tema enredo, mas precisaria sair do terreno de fantasias de homens descamisados, era um dos desafios de um tema como esse, e não convenceu nesse aspecto.
1º CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA
FANTASIA: PRIMITIVA INVENSÃO
ele a natureza e ela, os animais.
Mas os animais fazem parte da natureza, seria no caso dele então os vegetais. E mesmo assim é uma leitura difícil primitiva invenção representado com fantasias que representam a natureza...
Setor 2 – Com trechos confusos.
2º SETOR: INSTRUMENTO SEM PATRIA

Cita que “arco musical tenha surgido por volta de 1500 A.C.”, mas de acordo com a ala 4 “Gravuras em penturas e relevos no Egido foram encontrado revelando a sua existência há cerca de 4.000 anos”.
O primeiro setor é África, o segundo carro retoma a temática praticamente repetindo a mensagem que a origem é Áfricana. Também comete uma falha Egito também é África.

Setor 3 – repetitivo e abstrato:
11ª ALA: ARTE PROÍBIDA
Como seria representada? Abstrata demais.
8ª ALA:  NO NEGREIROS FOSTE O CONÇOLO  (COREOGRAFADA )
Ora repetitivo:
10ª ALA:   TRAÇOS DE CAPOEIRA x 12ª ALA: JOGO DE CAPOEIRA x 13ª ALA: BERIMBAU (PASSISTAS ) Instrumento que dita o ritmo das rodas de capoeira.
Chega no último setor e volta a falar de capoeira.

Quando se chega em uma ala como essa:
17ª ALA: NA PERCUÇÃO MUSICAL
Usado por alguns dos grandes músicos, e percussionistas, não só do brasil mas também de outros lugares do no mundo, esse e o berimbau instrumento de uma corda só, é fenomenal
Como vai ser representado, estou vendo muito berimbau, como será mostrado o berimbau na percussão “musical”? Estamos até aqui capoeira, músicos, dança, ritmo... É um bom pedaço do desfile e não consigo enxergar soluções plásticas para esse enredo. O maior desafio e cobrança para o tema seria esse.

18ª ALA: EM ORQUESTRA ESTÁ
Segue a mesma linha, com ajuda ainda da imagem ilustrada:
Qual a diferença visual para uma ala de capoeira? O tédio está predominando nesse roteiro.


5º SETOR: MANIFESTAÇÕES ARTISTICAS
Começa falando das manifestações artísticas, aí comete o deslize:
Você já falou de capoeira no setor 3, volta a falar...É isso que é problema quando se faz colagens de textos daqui e dali, o texto que seria para explicar o seu setor, fica contando e recontando uma história. Seu texto de apresentação poderia citar a capoeira, mas não ainda ficar no “Hoje em dia, no Brasil, o berimbau é encontrado especialmente nos grupos de capoeira onde exerce um papel importantíssimo na manutenção do jogo,”. Bastaria:  “documentos que comprovem com exatidão o uso do berimbau na capoeira, pesquisadores e historiadores, baseiam-se em gravuras, desenhos, pinturas, crónicas, anotações e narrativas da época, sendo estas as únicas fontes existentes para a pesquisa, que por si só, não nos garantem certezas”.

Cronologia setor 6º SETOR: LIGAÇÃO RELIGIOSA E MISTICA DO BERIMBAU
Está muito mais com cara de ter vindo bem mais cedo. O enredo está cronologicamente confuso, quando volta pra capoeira novamente, pra mim, definitivamente complicou a questão cronológica.
No Brasil quando os negros de Alagoas, tocados pelos sentimentos de saudade e tristeza, aproveitavam a calada da noite nas senzalas para tocarem o berimbau
Mensagem lá do começo, tempo da escravidão, veja a explicação da Ala 9 do seu terceiro setor!!!
9ª ALA:  NAS SENZALAS O BERIMBAU DEU O RITMO  
Em muitas senzalas pelo Brasil, após um dia duro de trabalho, enquanto os “brancos” dormiam os  negros dançavam e cantavam tocando com alegria o instrumento de liberdade.
Rodésia não existe mais, é Zimbábue.

Faltou mais nesse desenvolvimento coisas como isso aqui:
6º CARRO: INSTRUMENTO QUE ABRE OS PORTAIS DOS “MUNDOS”

O poder que rege este instrumento vai além do som, é mítico, é carregado espiritualidade. Abre os portais das lendas, da emoção da saudade e de rituais sagrados dos mundos desconhecidos. Entrando neste universo sagrado e desconhecido dos “mundos” a sexta alegoria vai mostrar um grande portal das ondas sonoras do berimbau que faz transporta as pessoas a outros mundos.
Explicação geral dos setores ruim, se baseando em trechos copiados, deveria sintetizar o que iria contar.
Conjunto técnico 9,4
Não encontro representação no desfile:

ARCO musical de madeira específica,
Biriba de medida de criança 1,20m é teu comprimento
Em tuas extremidades um fio de aço, arame te prende...
Teu som, ressonância condutora da dança, luta de uma raça...
Nas arestas de tuas pontas, caixa transformadora melodia musical ressoa.
Teu condutor com a pedra ou moeda, a vareta e o caxixi
Produzem as ondas sonoras, em movimentos sincronizados
A tirarem os sons...

E também do trecho:
Negros livres dançavam...enquanto o circulo se fechava ao som da toada tirada.
³“… ô pega esse Gunga,
 me venda ou me dê esse Gunga é meu
eu não posso vendê.”

Pelos dois pontos -0,1
A relação desse setor seria 3, mas pelo texto já tinha passado o setor 4 antes “Na roda fazendo a ciranda, rodando como uma baiana/ Dançando a música profana,  cantando sua “raiz”.
Depois já vai para Cuba que é setor 6! Em Cuba és um instrumento que “fala com os mortos”.../Burumbumba nas práticas religiosas que abre os portais dos “mundos”.
Hoje, esse instrumento musical é sinônimo de Capoeira / E não se admite um jogo ou uma roda sem a sua presença... Seria setor 7!
Depois do texto Inspiração para Debret e Rugendas. /Por  Vinicius virou canção-BIRIMBAU...Isso seria setor 5 de acordo com o roteiro!

E voltamos para o setor 7 com:
Capoeira me mandou /Dizer que já chegou /Chegou para lutar
Berimbau me confirmou/Vai ter briga de amor/Tristeza camará...
 Resumindo pela sinopse vai na seguinte ordem:
Setor 4, setor 3, setor 6, setor 7, setor 5 e setor 7.
O que deixa bem claro o quanto a leitura cronológica do enredo é problemática. [-0,5]

Exploração temática: 9,7
Cronologicamente comprometida, repetições de mensagens, como o setor 3 fala em capoeira, o 8 também. Senzalas no setor 3 e 6. Não foi bem delimitado, acabou deixando a exploração temática muito repetitiva, não conseguiu sucesso em organizar e contar uma história que não ficasse com a sensação que anda em círculos. (0,3)
Alas como essa:
30ª ALA: TOCADORES DE BERIMBAUS
Na bahia, durante as festas de largos em dias santificados, era costume aparecerem tocadores de berimbaus.
Vem depois:
34ª ALA: AVÊ, BAIA
Foi na Baia que o jogo de Capoeira ganhou projeção. A arte ganhou o Brasil.
Capoeira e Bahia, poucas diferenças de significados.

Conjunto artístico: 9,7
Sua apresentação é boa, mas precisa evoluir na organização do conteúdo, o enredo não tem uma setorização bem feita, muitas idas e vindas.
O tema tinha uns desafios, tivemos recentemente um enredo sobre capoeira ele teve os mesmos desafios que esse enredo, fugir do abstrato e das alas de simples de gente sem camisa. Você pegou um tema de grande importância e relevância, mas que é perigosamente pobre plasticamente para se desenvolver.


Ex Libris Brasil – sete pecados sob o céu azul anil
Apresentação: 9,7
Introdução: 0,7
Falha no aspecto principal que seria proporcionar uma justificativa eficiente para um tema com uma proposta bem simples, mas de desenvolvimento denso e pesado. Mais sobre isso comento na Exploração temática.
Obs: Ainda bem que a apresentação do site não é avaliada, já que realmente apesar de buscar uma originalidade, a Impressão Visual do site não obteve êxito no fundamental que é facilitar a leitura do enredo. Mas como isso não é julgado, não tem penalidade, mas realmente não deu muito certo.
Argumento: 10
Está demais com cara de livro, distante de um enredo com cara de argumento de escola de samba. É uma narrativa que se torna pesada e cansativa. Optei por não penalizar por considerar isso uma proposta artística e tendência depois de muito refletir.
“Porém, mal adentraram a sala e alguns já manifestaram a vontade de sair.”
Eu lendo esse enredo em alguns momentos.
Roteiro: 10
De maneira isolada está ok, reservei para o outro quesito algumas questões até pra não ficar repetindo penalidades.
Conjunto técnico: 9,8
Sinto a necessidade de um tripé ou uma ala inicial para abrir os setores, tem uma narrativa inicial como essa:
Outro selo holográfico, desta vez com os dizeres Ex Libris Brasil – Avareza. Os visitantes já não titubearam e atravessaram o selo como se ele ali não estivesse. Porém, mal adentraram a sala e alguns já manifestaram a vontade de sair. Era uma sala muito grande e muito suja,com algumas construçõesalgumas roupas penduradas e dejetos espalhados pelo chãoHaviam livros espalhados, alguns em janelas, outros na soleira das portas, mas como tudo ali, também estavam sujos.
- Não pensem que o estado dos livros é obra do acaso. Os que aqui estão preferem que ninguém nunca os toquem, para que possam durar mais.
Percebendo que os visitantes não faziam muita questão de desbravar o local, o guardião resolveu fazer as vezes de guia.
- Por aqui! Sigam-me!
E assim foram todos andando com muito cuidado até chegar em frente a algo que parecia um mercado.
Tem toda essa narrativa, mas ela não é traduzida em alas? Apenas depois de 9 linhas do texto é que chegamos na ala que abre o setor. Não vejo grandes referências do desenvolvimento sobre as entradas nas salas, tirando a questão dos selos que deixa claro o “pecado” .
sala era um tanto estreita, com alguns elementos que remetiam a uma mistura de mata com um quadro de Dali. Muitos troncos retorcidos e umas construções que remetiam a ocas indígenas feitas com uma palha estranha. Também havia algumas redes, mas soltas, sem que estivessem presas a nenhuma árvore, feitas com um material duro, que lembravam barcas no chão.
Eu vejo com essa representação uma sinopse com um enredo coeso, mas um roteiro demonstrando um enredo todo retalhado, sem a ligação e retratação das transições e pontos iniciais para ingressar em cada pecado capital. [-0,2] Entre cada livro está ok, pois se subentende já que um personagem aparece logo depois do outro, como as alas, mas a transição dos setores realmente não convenceu. A chegada em cada sala possui dentro da sinopse um carga bastante descritiva, como no caso citado da Preguiça temos “mata”, “quadro de Dali”, “troncos retorcidos”, “ocas”, “redes”... Faz-se necessário nesse enredo um elemento representado para entradas dos setores.
Exploração temática: 9,7
É um enredo muito ônibus, pode entrar tudo. É muito previsível, são os 7 pecados capitais e virá um em cada setor uma temática com base em um pecado capital. Sete saladas com um tema, uma salada de maionese, outra com nata, uma com requeijão e assim em diante... É um tipo de rodizio de 7 coisas, pode ser interessante se você embarcar nessa temática. O que não foi meu caso, uma proposta de exploração temática que não me comoveu, não me surpreendeu... Atribuo isso a muito provavelmente uma falta de justificativa para convencer fazer essa viagem... O que me fez depois de ler o enredo, voltar lá para a sua introdução, lá no inicio, para eu tentar entender o porquê da minha resistência com essa proposta. Será que perdi/não entendi algo?
Assim, nosso enredo tem como proposta a criação do selo Ex-libris Brasil, para identificar as obras da literatura nacional e apresentar na avenida personagens de livros importantes. Personagens estes, que a sua maneira, representaram e viveram, no papel e no nosso imaginário, cada um dos sete pecados capitais.
Ex Libris Brasil – sete pecados sob o céu azul anil abrirá as páginas de grandes obras da literatura brasileira, para apresentar ao mundo alguns de nossos personagens mais pecaminosos.
Por que dessa viagem? Por que a preocupação com os personagens pecaminosos? Não vejo um “conflito”, não vejo uma questão de abordagem para ser revelada, está tudo implícito demais, “personagens pecaminosos” Oh que horror! A temática por incrível que parece me soa simples demais: Tem um tal de ex-libris, vamos ver a coleção de livros brasileira com base nos pecados, parece roteiro de enredo para uma escola de samba gospel.
Pois qual a importância dos sete pecados capitais? O que são eles, por que eu estaria preocupado com eles? Da maneira com que está sendo “vendido” essa proposta de exploraçãovejo boa para crentes que já tem esse “conflito” bem instalado na sua mente.
Até fui lá para ver como a Viradouro fez e veja só a largada é melhor:
Este enredo tem como principal estudo a busca do equilíbrio moral do homem do terceiro milênio.
Falaremos - sem mexer com dogmas religiosos - sobre os Sete Vícios Capitais. Chamamos de Vícios o que a religião conceitua como Pecado, ou seja, atos que ferem a lei ética e moralmente falando. São chamados de Vícios Capitais porserem a origem de todos os outros vícios. Mas cometer um vício capital não significa que a redenção não possa ser alcançada, pois os vícios capitais podem ser purgados e o homem pode alcançar seu equilíbrio. Apresentaremos os Sete Vícios na seguinte ordem: Cobiça (que tem como principal agregada a Avareza), Soberba (que tem como principais agregados a Vaidade e o Orgulho), Luxúria (que tem como principal agregada a Promiscuidade), Ira (que tem como agregada a Fúria), Inveja, Preguiça (cuja agregada é a Indolência) e Gula.
Na abertura do desfile, mostraremos o homem sendo seduzido pelos Pecados
Tem mais esse jogo que estou querendo descrever, começa com o conflito, cita “equilíbrio moral”, “lei ética”, “vícios”, traz uma problematização, uma pólvora. Você deixou escapar essa contextualização que teria o feito de fazer o leitor embarcar nesse “livro grande, extenso e pesado”.
No final, comprovadamente consigo concluir que faltou exatamente uma largada inicial melhor, algo para amarrar nessa viagem. Sua proposta de exploração temática é falha nesse sentido, sua base “motivadora” é frágil.
Talvez até possa alegar que os personagens que percorriam as salas representariam os conflitos, mas eles trazem mais uma “reação”:
“tenham pressa, não tenham medo
“Vocês verão muitos pecados.
Era uma apresentação um tanto quanto pomposa, que intimidava alguns”
“simbólica absolvição dos pecados dos personagens, antes da eternização deles na imaginação dos leitores. Aqui, nenhum pecado é condenado ou punido.”
“Apenas peço que não se envolvam demais com os personagens, para que não se transformem em uma versão piorada deles.”
Vejo que isso poderia até fazer sentido, mas com uma contextualização melhor, isso está com cara quase de “momento pós”, ou seja, se subtendente que algo aconteceu antes, com algo que tinha que vir antes, para ter esse clímax do que foi citado como: “pressa”, “medo”, “intimidava”, “pecados”, “condenação e punição”, “envolvimento e versão piorada”. Por isso, faltou o conflito, falou de sete pecados, mas esqueceu de trazer os “valores morais”, faltou filosofar um pouco mais sobre o tema.
Conjunto artístico: 9,8
É um conjunto bom, tem criação, se vê boa ligação até do tema presente no enredo nas alas com os selos, ligação dentro dos setores com o tema é muito boa. Falta é uma largada melhor e fazer as transições que representassem a ida de uma sala para outra.
O enredo tem seu valor, é uma grande homenagem a muitas obras da literatura, mas não consigo enxergar algo com potencial para vencer um concurso de enredos e nem fazer um desfile campeão... Ao contrário, enxergo quando imagino temáticas semelhantes como fracassadas, uma salada de personagens, estilo São Clemente com Novelas, Salgueiro com literatura, pega de tudo um pouco, uma colagem de várias coisas que no final fica uma sensação que muita coisa cabia, muita coisa ficou faltando, qualquer coisa poderia entrar...

Século XXII: Viagem no futuro rumo ao tempo da utopia...ou ao fim dos tempos

Apresentação: 10

Argumento: 10

Roteiro: 9,8
Apocalíptico, depois do AA, fica muito para baixo, depois melhora com a Utopia, tedioso, não surpreende, previsível demais.

Ala 5: Mortos de fome
Ala 6: Luta armada pela sobrevivência
Ala 7: Sangue derramado em vão
Ala 8: Doenças e morte
Ala 9: Ganância pelo poder
Carro 2: Guerras
Ainda são 3 elementos falando de guerras: Ala 6, 7 e carro 2, ou seja, é para garantir o início bélico e depressivo.
Salvou-se aqui: Ala 14: Mutações genéticas / Carro 3: A apoteose da vida
Cenário desolador, com alguns animais mutantes e destaques com fantasias de braços e pernas adicionais. Tons marrom e verde escuro.
Ainda sobre o setor 2, destaca-se o fato de ter 7 alas, além de ser um ponto depressivo e para baixo será um setor bem grande. Em vez de passar rápido por esse ponto negativo, você resolve é firmar bem o pé nele.
Saiu um pouco do tédio de uma temática já bem explorada.

Também encarou bem o desafio das alas abstratas, apresentou como iria apresentar essa subjetividade.   

Ala 17: Igualdade
Fantasia multicolorida, com componentes de diferentes religiões, raças, cores ou preferências sexuais. Integrantes se abraçam durante o desfile.
Ala 18: Felicidade
A fantasia é um sorriso. Tons vermelho e branco.
Ala 32: Pierrot robô /Ala 33: Colombina robô
Já anda batido essas alas duplas.
Conjunto técnico: 9,5
O solo tornou-se infértil e contaminado por radioatividade, mesmo após a onda de sustentabilidade que ameaçou dar uma luz de esperança ao planeta na primeira metade do século XXI. (0,1)

Não encontro no Roteiro alusão a esse trecho da sinopse.

Os dois parágrafos que descrevem os setores 2 e 3 estão misturados, por exemplo, Ala 8: Doenças e morte na sinopse, o texto referente a ela é encontrado no paragrafo junto comMutações genéticas e doenças fatais são coisas comuns. Viver se tornou um pesadelo”.
Outro exemplo é Ao "desembarcar" no ano de 2101 do primeiro paralelo, logo me deparo com um planeta assombroso. Um lugar dominado pelo cinza do chão contaminado e daatmosfera poluída, caminhando a largos passos para ser inabitável. Ou seja, logo na chegada já tem a descrição da atmosfera poluída, mas o roteiro só traz como ala 10 do setor 3. [0,1]

Contradição entre texto e roteiro:
A natureza, já em processo avançado de recuperação, colore de verde as grandes metrópoles, dominadas pelo branco dos prédios e carros voadores (!!).

Carro 4: Utopia
Carro branco, trazendo prédios com formatos arrojados e alguns deles espelhados. Uma réplica de uma cidade futurista.
Tem uma confusão nessa parte, pois diz que na natureza controla de verde as metrópoles e destaca o branco dos prédios. Está mal descrito, pois temos então algo que é verde e branco, as cidades seriam verde e branco e não branco.
O Roteiro confirma o problema gerado, quando traz exatamente um “carro branco”, não representa como seria de se esperar a presença dessa natureza. [0,1]



A tecnologia avançou muito; como já escrevi, existem carros voadores! O petróleo foi abolido recentemente, depois de décadas de redução de seu uso. Também conseguiram viabilizar o teletransporte, ainda que em pequenaescalaVejo robôs por todos os lados, fazendo diferentes funções. A demanda por energia é muito grande, mas o investimento maciço em fontes renováveis e limpas supre com tranquilidade a população. A medicina aliada à nanotecnologia ajuda muita gente também...definitivamente é uma realidade utópica.

Uma colônia foi estabelecida em Marte com sucesso. Há também uma pequena comunidade na Lua, e há planos de viajar à Europa, lua de Júpiter que possui condições de abrigar vida. As naves atingem velocidades absurdas!Digo que agora é possível viver no espaço sem muitos problemas, muito diferente do que vi no outro paralelo, onde viver na própria Terra já era quase impossível.

Ala 25: Nanotecnologia
Ala 26: Teletransporte (2 Tripés)
Ala 27: Carros voadores
Ala 28 (crianças): Robôs
Ala 29: Cosmonautas
Ala 30: Marcianos terráqueos! Ou seriam terráqueos marcianos?
Carro 6: Nave espacial
Não vejo no setor correspondente a retratação das fontes limpas e renováveis. O significado talvez até se encaixe no carro 4 do setor anterior. [0,1]

O trecho: “O Brasil se tornou uma potência mundial. Soube aproveitar bem suas qualidades  e foi um dos pioneiros na implantação massiva de aparatos sustentáveis. O verde das matas convive harmoniosamente com o branco das cidades. O azul da água de rios e mares se faz par perfeito para o laranja do entardecer...tarde que foi embora e trouxe a noite, mais uma noite, com seus desfiles”. Não encontra representação, o mais perto disso que se tem é com a velha-guarda:
Ala 35 (Velha guarda): Brasileiros!
Representando a alegria e a superação do Brasil, que se tornou potência mundial. Trajes nas cores da bandeira.

Mas não é suficiente para representar a história relatada, com aparatos sustentáveis, além desse jogada de cores do verde das matas, azul da água de rios e mares (plural de mares????Está mais para lagos e oceano isso), um laranja poético apesar de ser amarela a cor da bandeira. Ok! Aceito. Mas esperava uma ala no mínimo para engolir esse destaque que a sinopse proporcionou, mas o roteiro esqueceu. [0,1]




Exploração temática: 9,6
É um bom enredo, quando eu vi que iria misturar elementos como universos paralelos comecei a me preparar imaginando que estaria lendo o enredo campeão do concurso. Mas aos poucos minha euforia foi visualizando um enredo comum, em vez de uma Mocidade do Ziriguidum II, fui pensando cada vez mais em Mocidade 2001 “-I”.

Achei demais previsível o enredo, muito caos, desejo de preservação, paz na terra etc... O sabor de inovação, deu lugar para a repetição de mais um enredo que repete caminhos já traçados.

O título inclusive remete uma inversão de realidade, com a utopia vindo antes do fim dos tempos. Mas o enredo vem com o fim dos tempos antes da Utopia.

Também considero que ficou muito viciado nos enredos da Mocidade Independente, ficou meio sem luz própria...

Conjunto artístico: 9,8
Quando eu bati o olho nesse enredo acreditei que poderia realmente ir para o título, mas depois de muita expectativa fui tenho das minhas expectativas frustradas.  
Enredo previsível demais, rapidamente já se tem clara noção do que vai ter, linear. Poderia ter optado por fugir das temáticas já tratadas, sair do discurso convencional.

Alcione – Eterna Alegria do Samba

Apresentação: 9,6

Título: Não simpatizei com o título do enredo, mas optei por não penalizar essa questão.

Introdução: 0,8 Deveria ter encarado de frente e abordado as eventuais resistências que um enredo não inédito enfrentaria. Faltou justificar de fato o tema, deixar com mais clareza a sua abordagem.

Não vejo isso como positivo para uma introdução, enredo preocupado demais com prêmios.
Alcione acumula em sua trajetória musical: vinte e sete discos de ouro, cinco de platina e um duplo de platina.

Impressão Visual: 0,8 Não é de hoje que autor apresenta um texto com a cara dele e isso é ótimo, pelo menos como beleza de cores. O problema é que você repete um defeito também, na organização do desenvolvimento apresenta uma tabela com número e nome das alas e depois apresenta uma tabela apenas o número das alas e explicação, ou seja, faz o ter que subir toda hora para ver o nome da ala e unir com a explicação. (-0,2)
Sua apresentação é bonita, mas por causa da tabela não é funcional, muitas vezes da maneira com que é organizado e apresentado o seu texto acaba gerando muitas confusões.

Argumento: 10
“Nesse primeiro momento, que obtivemos contato com a vida de Alcione, uma maranhense religiosa, teve seus pedidos atendidos por Deus, e se tornou a “mulher ideal” do samba para fazer sucesso no Brasil.
Não entendi o que o autor queria dizer, trecho confuso do texto. Esse primeiro momento faz referência ao setor?
Mas pelo conjunto não vou penalizar.
Roteiro: 9,5
A primeira dificuldade que eu tive é não saber direito quando começa e termina um setor. Tem uma divisão, mas o leitor precisa ler atentamente as explicações para compreender onde acaba e termina cada setor. Até é adotada a linguagem de nome de alas com músicas, mas no significado você falando outra coisa, como o começo da carreira dela. Sem a divisão explicita, é confusa a leitura do ala a ala.

Outra observação: 4 setores, mas trás 5 alegorias, ou seja, mais uma confusão, pois fica a tarefa de identificar qual é o setor que vem com dois carros. Sem falar na dificuldade de compreender onde acaba exatamente um setor e onde termina outro.

Só depois de muito andar para lá e para cá notei uns discretos avisos no final das explicações onde começa e termina os setores. Divisão estranha, nem sempre termina em alegorias, às vezes entre uma ala a outra, isso só deve dar certo mesmo no carnaval da liesv, pois no real isso não rola... Você deve fechar com alegoria, tirando raras exceções. Pois as alegorias encobrem as alas, então com elas no meio você não vai dialogar com as alas de trás.

Entre o AA e o carro 2 tem 8 alas e um tripé, um imenso número de alas.

Demostra um desperdício de espaço, o Roteiro entrega o que poderia se fazer com essa exploração temática. Você tem uma forte história para contar, com uma cantora com carreira vastíssima, mas opta apenas por 4 setores! Entendo a possível limitação pelas alegorias oriundo talvez da Liesv, nem iria cobrar uma Alcione mais completa de você, juro que não! Mas aí vejo mesmo assim você tem 5 alegorias, ou seja, poderia ter 5 capítulos! Joga um capítulo fora, não sei por qual motivo...

Alas de significado abstrato:
Ala 05
“A voz do Samba”
Ala 05
Nome do primeiro LP de Alcione
Ala 09
Nesta ala, Alcione revela o verdadeiro gosto de cair nas graças do povo. (Inicio do terceiro setor)

Mensagens repetitivas:
Ala 19
Embalando novelas
Ala 20
“Meu Ébano”
Ala 19
Suas canções alcançaram novelas como “O Rebu”, “Por Amor”, “Salve Jorge”, “O Clone”, “América”, entre outras.
Ala 20
Grande sucesso de Alcione, tema de Ailton Graça na novelaAmérica.

Já tinha falado em Rebu na Ala 4...



Ala 04
Já em meados da década de 70, Alcione grava a música “Planos de Papel”, de Raul Seixas, especialmente para a trilha sonora da novela da rede globo “O Rebu”. (inicio do segundo setor)


Cronologia o que faz essa ala já no final do desfile?

Ala 21
Sucesso da Década de 70 de Alcione.


Conjunto técnico: 9,9
Prejudicado pela setorização estranha.


Exploração temática: 9,7
Até ver o roteiro eu não ia fazer uma grande cobrança quando ao número de setores, mais ficou evidente que Alcione dava mais que 4 setores, ficou um enredo com a sensação de muita coisa faltando.

Como eu justifiquei no setor anterior você tinha 5 alegorias, poderia ter 5 setores, mas optou ter 4. Você desperdiçou espaço. Outra coisa, ainda usou tripé para fechar setor, o que demostra que poderia ter usado esse recurso até para ter mais setores, ter 6 ou até 7.. Deixou bem evidente que poderia espaço para um enredo mais profundo sobre a carreira da Alcione.

Só em dar uma olhada na discografia da Alcione é uma verdadeira surpresa o grande número de Cds lançados, ela há décadas mantem-se com grande produtividade, em número e qualidade. [0,1]

Comete alguns erros cronológicos, fica indo e vindo dentro do mesmo setor entre anos 90, 80, volta pro 90...

No inicio da década de 90, o papa João Paulo II realizou uma missa em São Luis, Alcione já com todo seu reconhecimento, foi escolhida para cantar e saudar ao papa.
Todo esse sucesso pode se comprovar pelo reconhecimento de seus fãs. No final da década de 80 foi fundado no Rio de Janeiro, o primeiro fã clube da Marrom, chamado de “Grupo Alciquitos”. [-0,1]
Acho que é um tema sempre respeitado e relevante, mas é um enredo que não tem aquele “a mais” para se cogitar um resultado mais pretencioso do que ser uma homenagem e nada muito além disso. Faltou surpreender de alguma maneira.
Também considero dispensável o grande destaque dado para premiações, tinham coisas mais importantes pra se falar com o espaço de 4 setores. Uma ala para isso já era suficiente.
“Mulher Ideal” é uma jogada com base na música dela, mas acaba passando uma mensagem estereotipada.
Tripé 01
Mulher ideal – A cara do Brasil
Mulher ideal, a “cara do Brasil”...
Poderia ter mergulhado mais na letra da música:
Eu sou aquilo que sou, 
E se quiser me mudar

Você vai se arrepender, 
Pois foi assim que gostou
Foi desse jeito que amou, 
Além do bem e do mal
Sou a mulher ideal
A mulher ideal da Alcione é até uma critica do concebido de “mulher ideal”, a mulher ideal nada mais seria do que uma mulher que é o que é, não tem que mudar, “além do bem e do mal”, ou seja, independente de virtudes e defeitos que pode conter...
Faltou pesquisa, ir com mais profundidade na carreira da Alcione, nas suas músicas trazer a Alcione romântica, o seu temperamento, até a sua religiosidade que foi mostrada mais como católica, mas não é bem assim:
Religiosidade
“Minha família é católica, mas hoje sou muito próxima da umbanda e do kardecismo. Entendo que todos os caminhos levam a Deus, não tenho preconceitos. Sou médium, e acredito que a música tem o poder de alimentar as pessoas. Se sinto que tem alguém na plateia precisando de um acalento, canto e penso numa determinada luz sobre essa pessoa”.

A personalidade da Alcione poderia ser uma sub-temática abordada:

Gênio forte
“Os anos me mudaram, mas tem muita gente ruim nessa vida! Quando preciso, rodo a baiana. Não gosto de confiança comigo. Respeito é bom e eu gosto! O buraco comigo é mais embaixo”.

Conquistas
“Conquistei minha independência, meu respeito, meu espaço na música brasileira. Diga aí quem é que não conhece a Marrom? Tenho orgulho de ser quem sou. E é ruim de eu não ter conseguido alguma coisa nessa vida que eu queria, hein! Agora, obstáculos, a gente encontra muitos, é claro, pelo fato de ser mulher, nordestina e negra. Mas meu pai sempre me ensinou que porta fechada é para se bater e pedra é para se tirar do caminho”.

Sósias
“Acho ótimo que haja várias de mim espalhadas por aí. É bom saber que as pessoas me curtem e ainda ganham o pão inspiradas na minha pessoa. Essa mesquinharia de direito autoral não rola na minha cabeça. Se não posso ajudar, atrapalhar é que não vou. Até porque eu até devo a eles o favor de multiplicar a minha obra. E alguns não fazem dublagem, cantam mesmo! Fico até com medo de perder meu emprego (risos)”.

Leia mais: 
http://extra.globo.com/tv-e-lazer/musica/alcione-faz-balanco-da-carreira-se-ser-romantica-ser-cafona-sou-cafonerrima-13660805.html#ixzz3ZBEnCtuL
Conjunto artístico: 9,6
O principal desafio deste enredo era se afirmar com um enredo longe de caminhos já traçados quando se pega um enredo já apresentado.
Como espetáculo é valido, fala de uma pessoa com uma linda carreira, popular, respeitada, querida, envolvida com o samba, presença marcante no carnaval. Mas pra título, teria que apontar um caminho melhor.
Faltou pesquisa, trazer significados que deixassem a sua Alcione mais emocionante e empolgante. Muito além de ficar nas premiações e no jogo de “nomes de músicas”.
Achei o enredo no geral bastante simples e apagado, principalmente no comparativo com os demais.
 “A GRANDE BATALHA DO ESCORPIÃO CONTRA OS MONSTROS DA VIDA”
Apresentação: 10 Boa, de acordo com o enredo.

Argumento: 10 Competente, dentro da proposta.

Roteiro: 9,9
Por considerar um desfile com cenas fortes e pesado inicialmente eu iria penalizar o roteiro por isso, mas depois decidi concentrar a penalidade apenas na exploração temática e conjunto.

Tiro um décimo pelo MS e Pb e bateria, vejo de significados muito pesados para a importância delas alas, sem falar que a bateria vai para o recuo!!! Voltam no final, ou seja, a bulimia desfila lá no meio da sua vitória, cores claras e blá blá blá... É tolerável que a bateria muitas vezes tenha um significado conflitante com o final do desfile, mas neste caso de começo tão pesado, que fica claro e alegre no final, vai ficar uma solução ruim.

1º casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: "Consumismo obsessivo"
      [...] Muito dinheiro, cheque e cartão de crédito. O mestre sala é o monstro e a porta bandeira são os objetos.
Ala 4(Bateria): "Efeito bulimia" [...]  Fantasia com comidas podres e muito chocolate.


Destaco os pontos positivos retrata alas abstratas e faz a explicação de como representaria essas alas dos primeiros setores, na segunda parte não faz isso com o mesmo empenho fica mais focado na explicação do significado... Quase tirei alguma coisa por isso... Mas ainda destaca-se positivamente em dois pontos, informou sobre os tons por exemplo, setor 4 “cores claras e vibrantes fazem parte do desfile”, além do nome das alas "A paz de espírito", Ala 16: "Um elo de união", Ala 13: "O poder do livro"esse “de” presente no nome das alas ajudam na sua compreensão.


Conjunto técnico: 10
Muito bem alinhado de maneira exemplar, nota 10 com louvor nesse quesito, modelo para ser seguido.


Exploração temática: 9,6
O tema lida com temáticas importantes, mas muito perigosas, “pesadas”, a exploração temática é esforçada, mas não convence. Com muitos subtemas de conteúdo muito forte como prostituição, inveja, rejeição, depressão, mentira, consumismo, doenças psicológicas, podem ser tratados na carnaval, mas são como se pisasse em ovos é preciso muito cuidado e equilíbrio para não transformar em um desfile “negro”, pra baixo, depressivo. O desfile proporciona uma virada cênica da metade para o final, mas ainda sim não vejo como um enredo bem sucedido, pelo menos na questão de campeonato, de cogitar ser o campeão. É um tema com uma resistência muito forte, precisaria ser uma personalidade maior que uma subcelebridade para dar uma guinada mais intensa de fato “arrematar” e “convencer” após um momento diria de “sacrifícios” do começo pesado. Pois você começa no momento “monstro”, depois caminha para o da “personalidade questionada”, a vitória é ainda meio medalha de bronze, não é uma pessoa de fato que termina coberta de louros, que consiga de fato calar a boca de todos, por exemplo, Bruna Surfistinha termina uma DJ, profissão que também é questionada, aliada com um caça-níquel de subcelebridades, ou seja, o êxito pleno profissional não é completo. Nem como escritora reconhecida, afinal seu sucesso é narrar e contar a sua vida, cercada das polêmicas, ela não supera o seu passado, ao contrário segue lucrando com ele.


Conjunto artístico: 9,8

Tentou fazer diferente nessa sua trilogia, enquanto as duas primeiras eram enredos irreverentes, a Bruna Surfistinha é um enredo dramático, muito dramático inclusive, seria bastante perigoso um enredo como esse, pode até dar certo, mas tem boas chances de quebrar a cara também.

Esses minha nota é muito com base na exploração temática, acho que o elemento pesado predominou e o final não me convenceu para arrematar.




As Rainhas e nas Nadinhas

Apresentação: 10

Sinopse: 10

Roteiro: 9,8

Poderia ter mais alas, não é a toa que não apresentou ala de baianas [-0,2]. Tem ótimos momentos, mas faltou se debruçar mais no roteiro.


Conjunto técnico: 9,9

Carro Abre-Alas
A diva que você quer copiar
O abre-alas representa o paraíso em tons de rosa. Um paraíso gay, um paraíso feminino. Enfim, um paraíso miga. Nele estarão presentes grandes divas sambistas, invejadas por todos, como Sula Miranda, ValescaPopozuda, Susana Vieira, entre outras.
Poderia ter citados mais nomes, incluindo sambistas, já que usou “divas sambistas”. [-0,1]

Exploração temática: 9,7

Bom tema, inteligente em muitos momentos, mas carecendo de uma exploração mais completa do tema. Não é a toa faltou as “divas do samba”. 

Não deveria ser explicito nas abordagens, como cita muitos nomes e pessoas, poderia fazer o recurso de brincar com nomes e assim não parecer diretamente ofensivo... Principalmente no setor político, recomendaria até trazer a “Dilma Bolada” e não a Dilma.

Faz referência a coisas como forninhoBrs, choque de monstro, mas não vejo isso retratado no roteiro, faltou trazer mais isso para o universo pretendido.


Conjunto artístico: 10

Talvez você nem acreditasse o quanto a sua ideia de enredo poderia ser boa. Eu resolvi dar esse dez como “incentivo”. Vi nesse enredo um ótimo potencial, mas precisava ter se debruçado mais na ideia e feito um enredo mais consistente do que o apresentado. A criatividade foi 10, considero um enredo genial, gostei muito mesmo, mas o aprofundamento dele foi feito as pressas, o que lhe poderia ter levado de fato para uma pretensão maior.



A Viagem encantada

Apresentação:

Impressão Visual: 0,9
O logo não está visualmente correto, o Rio de Janeiro está no norte, o nordeste está no sul.

Argumento: 9,9

Por alguns momentos me senti lendo uma cartilha de um livro de estudos sociais de escola.

Roteiro: 9,1

Dispensável:
Alegoria 05 – O SUL É MEU PAÍS
Sempre houve, talvez antigamente de forma mais intensa uma vontade de alguns sulistas em separa o sul do resto do Brasil.
Por entenderem que o Sul e mais rico que o restante do Brasil e por desavenças políticas, essa questão ás vezes tornam á serem discutidas .
Alegoria em que mostra agricultores na lavoura, plantando uvas, milho e soja, principais produtos da região.

Em um desfile de integração nacional ficar mencionando separatismo e alimentando mesmo que implicitamente bairrismos e divisões regionais. [0,2]

Pobreza plástica: [0,1]
Ala 26 – AVENIDA PAULISTA Fantasias de executivos.
Ala 24 – CIDADES HISTÓRICAS Fantasias todas com a bandeira do estado de Minas

Como assim? [0,1]
Ala 21 – CHURRASCO E BOM CHIMARRÃO
Nesta ala reproduzimos o componente com uma cuia de chimarrão em mãos e indumentário em vermelho, representando a carne.

A roupa será em vermelho para simbolizar a carne? Como assim vão comer o gaúcho?

Em? [0,1]
Ala 09 – ZONA FRANCA DE MANAUS
Fantasias em

Esqueceu da descrição.


Roteiro de desfile bastante previsível, fiel ao enredo que é previsível.

Quando foge do previsível vem com uma coisa dessas:
Alegoria 02 PELOURINHO
A segunda alegoria apresenta no seu inicio dor e o sofrimento e acaba em festa.
No Inicio do ano de 1549, era local de espancamento e violência conta os escravos, porém hoje, é um importante ponto de comemorações e onde também pode se ouvir o oludum, famoso ritmo baiano.
Nesta alegoria, será a copia fiel do Pelourinho, com integrantes representando o sofrimento de um escravo através da encenação de um espancamento, e o escreavo irá se soltar e tocará tambor de Olodum, sendo assim, todos vão fazer festa.
.
Que Viagem Encantada essa meu Deus? Para que eu quero descer. Nem em um desfile da Beija-flor teríamos isso. A proposta do seu tema enredo não casa com no segundo carro pegar e espancar um escravo, o seu enredo não é histórico, não pretende falar sobre a história do Brasil, trazer isso para o debate. Além de não cai bem esse choque de espancamento com depois sair tocando o Olodum em uma segunda parte da coreografia. [0,2]

Ala 07 – MARCO ZERO
Monumento que fica na cidade de Macapá, capital do Amapá, faz uma divisão entre o hemisfério Norte e Sul.
Chamado Linha do Equador, fica ao lado de um estádio de Futebol.
Fantasias em azul e amarelo, destaques para as réguas desenhadas na roupa dos integrantes, para homenagear nosso país vizinho que leva o nome da linha que divide os hemisférios.

O que faz o Equador no desfile sobre o Brasil? Sem justificativa. [0,1 e -0,1 no quesito seguinte].

Ala 14 – Bateria PEIXES
Ala 15 – Passistas FAUNA

Seria melhor então fantasia de pescador ou outro significado, parece até que só tem peixe no Centro-Oeste. Essa ala fauna também não cai bem, peixe também é fauna. [0,1]


Conjunto técnico: 9,7

Equador na ala 7, sem sentido misturar uma coisa com a outra. [-0,2]
Alegoria 05 – O SUL É MEU PAÍS
Também é penalizado nesse quesito, pois a sinopse não fez referencia as polêmicas separatistas. [0,1]


Exploração temática: 8,1
É um enredo extremamente previsível reúne tudo que se espera já tratado de outros enredos com temática semelhante. Desde o estereotipo nacional do samba, caipirinha e futebol, até as já batidas representações de Pelourinho e praias do Nordeste, Amazônia no Norte, cerveja e churrasco no Sul e etc...
A proposta de viagem turística deixa exatamente o enredo em um caminho de extremo tédio e repetição.

Também não se percebe esse “encantado” presente no título do enredo. É uma viagem comum pelos pontos turísticos do país.  

E algo como “O SUL É MEU PAÍS” e escravos apanhando e depois sambando são coisas dispensáveis.



Conjunto artístico: 9,2
Surpreende com bom texto de sinopse, embora com alguns erros, mas o enredo e exploração não convencem.
É uma temática muito já utilizada, e um caminho extremamente previsível, é uma pena, para ambicionar ganhar o concurso se espera muito mais do que isso.
Você errou totalmente na questão tema enredo e exploração desse tema, isso matou completamente qualquer pretensão.

Vai Dar “T-R-E-Z-E” na Cabeça!
Apresentação 10
Argumento 10

Roteiro 9,9
Não entendi a intenção de deixar a Comissão de Frente fora do primeiro setor, assumir que é de abertura e dar um título agregante que ficaria tudo ok! [-0,1]
E analisando daria para tranquilamente a sua comissão estar no seu primeiro setor sem prejuízo, vacilo bobo.

Eu tinha brincado, mas quase tirei nota da sua ala 13, em um setor tão livre como curiosidades poderia ter caprichado mais nessa ala. Dar a ala de número mais improtante do enredo um sigficado estadunidense e comum é uma lástima.



Conjunto técnico 10


Exploração temática 9,9

Tem uns setores meio estranhos que dá para implicar como 13 na escola, muitos fatos dos outros setores também podem estar na escola, como as 13 colônias.

Mas o que não escapa de penalização é o desleixo com o setor do ocultismo, como deixar um setor tão importante para o 13 tão modesto com um tripé? É setor de temática essencial do seu enredo, uma lástima ter sido tão deixado de lado. Tem carro das ilhas galápagos e as pombagiras, bruxas foram despejadas... Por um tripe de criança? [0,1]

Conjunto Artístico 10
Parabéns é um dos grandes enredos do concurso, grande chance de ficar entre os 3 primeiros e quem sabe até conquistar o título.


Da criação da terra aos príncipes celestiais. Vem do reino dos céus a luz que chega até você!
Apresentação: 9,6
Impressão Visual: 0,8
Não está boa, você precisa sair desse negrito 100% e depois usa sombreado para destacar.
14 ºAnjos (Mensageiros de Deus, os mais próximos dos homens, tem o poder de emanar bons pensamentos a Terra).
Tripé: O livre arbítrio. (Em formato de um cérebro o tripé vem com jogos de luzes e ledes, do lado direito todo em azul representando o bem, e do lado esquerdo todo em vermelho representando o mal).
O sombreado em cinza é aceitável, embora não seja belo, mas esse tripé foi um erro, sombreou um cinza escuro, definitivamente complicou ainda mais a sua apresentação.
Introdução: 0,8


Primeiramente temos que entender o que é Deus? , Deus é a inteligência suprema e o causador de todas as coisas que acontece por um simples ato de sua vontade.
 Deus Criou a Terra em seis dias e no sétimo descansou, os seres mais perfeitos que Deus criou foram os anjos soldados do reino celestial, eles têm a missão de emanar luz a Terra e a humanidade afim do progresso moral e espiritual.

Isso está muito com cara de Sinopse. Era para procurar mais focar no tema e sub-temas, a proposta é mostrar “isso por esse motivo”, “aquilo por aquele motivo”... Essa introdução já fica com detalhes, quase como revelando trechos dos setores, mas bastante descuidado com o foco que é o tema e proposta de exploração temática que fica somente no “Divagando no simbolismo bíblico e na fé da humanidade voltamos na criação da terra para contar nossa história”.
Essa foi a frase inicial, mas falou tanto, avançou tanto com detalhes do enredo que no final eu pisquei e custei para captar que a sua história era com base na bíblia, quem me fez entender isso no seu enredo, no final das contas foi lá no desenvolvimento... Por isso, no geral, não vi clareza na Introdução, falou muito, mas não atingiu o alvo.

Ainda larga questões com sentido confuso e pouco contextualizados Primeiramente temos que entender o que é Deus? Por que? Falta esse por que! Qual a necessidade de ter que entender o que é Deus? Faltou trazer o conflito que dele gera a tal necessidade de entender a Deus, acaba subtendente alguns elementos que na prática podem terminar como confusos.

Argumento: 9,7
A Introdução armou a cama para a Argumento se espatifar, não levantou a bola, não explicou e veio o Argumento com o tom de chegar chegando
Já começa com uma pergunta: O que é Deus?
Mas o pq dessa pergunta de largada? Meu “Deus do céu”! A introdução não gerou a indagação, não instigou...  A pergunta é lançada sem a contextualização da questão, perde-se o impacto pretendido.
Deus é a inteligência suprema e o causador de todas as coisas.
Com base em que? Segundo quem? Qual faltou dizer essa história será contada segundo a teoria X, segundo a crença Y... Novamente fica claro, “chega chegando”, sem armar o terreno.

Além desse “causador” irritante, pois parece que Deus não é o criador ou gerador, ele “causa”, palavra que pode ter um sentido negativo conforme a interpretação...

É no final esta é a versão católica, adventista, evangélica, espírita, uma livre criação misturando elementos conhecidos segundo determinada pessoa ou corrente? Não tem isso na sua sinopse, não tem isso na introdução, assim fica difícil...

É importante armar a coisa para nos fazer embarcar nessa história.


Do primeiro dia nascem os átomos, os vegetais, as arvores.
Céu azul celestial, terra seca.
Água límpida, água viva que virou mar.
No estralar de dedos que se faça a luz.
Sejam feitos os luzeiros no firmamento do céu.
Separem o dia da noite, reina o sol e brilha a lua.
Bailam as aves, correm e nadam os animais.
Modelados pelas mãos do criador surgem o Homem.
Adão e Eva na caminhada evolutiva.

Dá impressão que tudo foi no primeiro dia, o que aconteceu no segundo, no terceiro, no quarto?

Deus te cura, Deus te guarda, Deus está contigo sempre.
Guardião da saúde, do bem estar, curando corpo e mente.
Se desperta a criatividade é a luz que acende em sua mente.
Que traz a visão ao olhar e orienta acompanhando em seus caminhos.
Sob as bênçãos do príncipe Rafael tenha fé na vida, cuide do corpo e da mente que ele estará sempre pronto a te ajudar.

Eu só entendi esse parágrafo com ajuda do roteiro,
6º Setor: Com a responsabilidade de curar os doentes da terra, Rafael é o arcanjo da saúde, agindo em hospitais e casas que tenham pessoas enfermas, além de influenciar na saúde física dos seres humanos, age também na cura espiritual, além disso, é o responsável de emanar energias para desenvolver a criatividade e o talento dos seres humanos.

No geral, o argumento não explica direito o enredo, o entendimento de fato do enredo acontece com o texto do roteiro.

Roteiro:Aleluia! 9,7
“Abriremos nosso desfile trazendo a criação da terra na visão bíblica
Finalmente o que eu esperava ter lido com clareza na Introdução e Sinopse. Embora ainda a “visão bíblica” possua diferentes interpretações, ou seja, a visão bíblica pode ser diferente... Seria esse enredo uma “visão bíblica do catolicismo?”, ou do autor? Ou do espiritismo?

Qual a necessidade de ilustrar com alegoria de carnaval? Procurasse mil imagens, menos uma já realizada, passa a impressão que vai plagiar a alegoria (-0,1). Veio o com o pretexto de homenagear a Mocidade 96, mas qual a necessidade disso?

Muitas alas repetitivas:
15º A ganância
16º A vaidade
17º O orgulho
18º O ódio
(Estas alas representam os sentimentos de Lúcifer para tentar roubar o trono de Deus).
Só para uma representação 4 alas. Além de ser alas abstrata, ou seja, convidavam para uma explicação.
Comete o erro de dar uma explicação ainda que agrupa e comprova o equivoco com o significado das alas.

Conjunto técnico:10
Ok, pelo menos se tratando de alinhamento de roteiro e argumento está ok!

Exploração temática: 9,8
Sinto dois enredos, um primeiro os 7 dias da criação e depois sobre os arcanjos.
Faltou integrar as coisas, ficou cronologicamente conflituosa e fragmentada.
Falou dos 7 dias, aí em determinada parte vai para os anjos e parece outro enredo. [0,1]

Outra questão cronológica, segundo a história original a primeira coisa criada é a luz, mas não segundo a versão apresentada a Luz está aparecendo no quarto dia, quase junto com a divisão de dia e a noite.

Os elementos:
1º Casal de mestre sala e porta bandeira: O céu e a terra. (No primeiro dia Deus cria o céu e a terra, isto é o mundo espiritual e o mundo corporal).
Alas
1º Os vegetais
2º As arvores
3º Os átomos
4º A água que virou mar (Ala coreografada)
5º O fogo
(Todas essas alas representam os elementos que Deus criou nos três primeiros dias).

Deveria estar depois do carro AA e não antes. [0,1]


Conjunto Artístico: 9,6

Não convenceu, considero que deveria ter optado entre 7 dias e arcanjos ou ter deixado mais claro a ligação de uma história com a outra.

A linguagem abordada poderia ter sido mais poética, romântica, não por versos e sim com sentimento, apelando mais para o coração, colocando no seu texto mais emoção, alegria, nostalgia, tentar seduzir e cativar na sua mensagem.

Pode até se encontrar no seu texto algumas tentativas disso, mas é um texto de sinopse curto, nos pontos principais para apelar com o coração não tem. Não faz nenhum jogo de “escada” para emoção vir, simplesmente faz uma rápida passagem sobre todos os pontos e joga umas frases sem sentido ou pouco contextualizadas. Não vejo um ponto de exclamação, por exemplo.

Vermelho

Introdução: Tem uma falha de letra minúscula “chico da silva” optei por não penalizar. A combinação com o vídeo da Fafá emocionante e arrebatadora. Parabéns.

Argumento: 9
Simples demais para um tema simples demais. Não convenceu, matou um enredo que poderia sim vir pro caneco. Faltou pesquisa, parte da justificativa do quesito exploração temática serve para esse.


Roteiro: 8,7
A comissão de frente está fora do primeiro setor. Isso não ocorre, leia o AA de escolas como Unidos da Tijuca 2010, verá que mesmo sem significado aparente, Comissão de Frente e carro Abre-alas estava em um setor determinado... [0,1]

Alas simples, sem grande impacto, cheias de previsibilidades.
2ª Alegoria: As rosas e as folhas vermelhas
Com rosas e árvores de folhas vermelhas

3ª Alegoria: O diabo
Escultura de um diabo.
Isso até parece um tripé e não um carro.

4ª Alegoria: Partidos políticos
Estrela e sol.
As alas vão também nesse sentido,
21º ala: Acerola
22º ala: Morango
23º ala: Tomate
24º ala: Jambo
25º ala: Flamboesa
26º ala: Cereja

Deixe evidente as fragilidades da exploração temática, não criou praticamente nada em cima. O roteio até chegou perto nesse trecho: “Frutos que sempre estão presentes nas casas ou nas receitas deliciosas das pessoas.” Poderia vir aí que sabe um carro com as receitas com os frutos vermelhos? Mas não seu carro é:
 5ª Alegoria: A maça e a branca de neve
A branca de neve e a maça na mão. É várias outras maças na alegoria.
A nota baixa é por comparação com demais enredos, esse roteiro está entre os mais fracos de todo o concurso, mesmo aqueles com muitos erros, fizeram algo, esse roteiro passa a impressão que foi feito as pressas, é apenas uma simples e pobre lista de substantivos. Como no caso aceitar o 2º Setor: O vermelho por aí justificado no quesito posterior.
Conjunto técnico: 10
Ok! Alinhado os dois textos.
Exploração temática: 9,2
Muito fraco no item elaboração de significados, deixou evidente falta de pesquisa. Até olhando na wikipedia, já dava para encaminhar um enredo mais denso e justificado.
2º Setor: O vermelho por aí
Como assim o vermelho “por aí’? É muita falta de foco para um setor, cabe QUALQUER COISA nesse por aí!
3º Setor: Na religião
Esse setor está estranho, não entendo, faltou explicação, justificativa para entender o que vermelho na região com tanta sacanagem, parece que fala de uma regilião de orgias e não algo do outro tipo.
12º ala: Paixão carnal – ato sexual (ala coreografada)
14º ala: Poder – Reis e Rainhas
Eu dando uma rápida olhada por aí vou achei:
“O vermelho também possui seus significados para as religiões. No Cristianismo, é a cor que nomeia o Mar Vermelho, peça destacada no episódio do Êxodo de Israel conduzido por Moisés; Para a Igreja Católica, simboliza as línguas de fogo em Pentecostes e o sangue derramado por Cristo e pelos mártires, além de indicar a caridade inflamante e, junto ao branco e ao azul, ser a cor do Espírito Santo. Entre os santos, é a cor do manto de São Jorge. Já nas vestimentas de seus dignitários, é a cor distintiva dos cardeais. Para a Umbanda, o vermelho é a cor de um dos axés, que acaba por englobar o laranja e até mesmo o amarelo, cujos elementos simbólicos abarcam o sangue, o mel e o bronze;62 No Candomblé, o vermelho é Exú, fértil e revolucionário; Para a Mitologia Iorubanda em geral, o vermelho é oposto ao branco, que representaria o lado justo.
 Para o Judaísmo, o encarnado não possui um significado positivo, já que é a cor do ateísmo que representa Esaú e sua linhagem - que tentou eliminar o Messias.64 Em contrapartida, é também a cor consagrada a Jeová como Deus;50 No Budismo, o Buda de cor vermelha é chamado Amitaba, da Medicina que tem meditações próprias. Sua cor simboliza a purificação do karma dos desejos, cujo mantra desenvolve amor infinito para e por todos os seres;65 No segmento de algumas religiões, o vermelho tornou-se comumente a cor do mal e do inferno, em particular para os católicos.50 Apesar disso, no Satanismo, o vermelho destaca-se apenas por ter sido a cor do manto que vestiu a primeira criança batizada nesta religião, chamada Zeena;66 Para as religiões pagãs como a Wicca, o vermelho possui também significados. Nesta citada, a cor possui múltiplas denotações: saúde, energia, potência sexual, paixão, amor, fertilidade, força, coragem, vontade de poder, aumento do magnetismo em um ritual, força para superar a preguiça e o medo, vingança, força de vontade e vitória; Na Mitologia Grega é a cor símbolo de Afrodite (do amor e da beleza), além de representar também os deuses Dionísio (dos ciclos vitais),Hefesto (da tecnologia)63 e Ares (da guerra”

O que vemos no setor? Destaque para simbolismo comum do vermelho com sexo e força. Sexo na religião...

Setor da politica: Uma leve citação de MST, PT... Na política, o vermelho é constantemente associado à revolução. Primeiramente empregado em 1871, na Comuna de Paris - com intuito revolucionário - acabou por tornar-se a cor representante dos comunistas e dos esquerdistas. Simbolizando o materialismo, a ação e a transformação, o vermelho foi adotado como cor da revolução, opositora ao branco, cor da direitatanto na Revolução Francesa quanto naRevolução Russa; foi a favorita de Karl Marx e Émile Zola; e representou a extinta União Soviética e o Exército Vermelho; fez ainda parte do nome "botão vermelho", temido durante a Guerra Fria, já que representaria a extinção da humanidade através de explosões nucleares. Hoje colore as bandeiras de muitos partidos políticos, como o brasileiro Partido dos Trabalhadores (PT)
O enredo no final ficou simples, faltou uma maior abordagem. Deixou o tema raso, animais vermelhos, frutas vermelhas e correu abraço! Mas não viu, sua bola não entrou no gol e você levou cartão vermelho.
Conjunto artístico: 9,4
Um bom tema enredo, mas que pessimamente explorado, ficou parecendo que foi feito as pressas, faltou conteúdo, significados, parece que ficou preocupado só com “substantivos” e deixou de lado a contextualização dos elementos que estavam sendo citados. Faltou no enredo os porquês, pq vermelho é do comunismo? Pq as frutas existem frutas vermelhas? Pq os animais são vermelhos?
Dormiu no ponto meu amigo!
Se enredo tinha potencial para campeonato, mas precisava de pesquisa, trabalhar um pouco nessa mensagem.

Lágrimas

Apresentação: 10

Argumento 9,9

Aquela sinopse que tenta ser resumida, mas aí explicita um trecho e deixa confuso, agravado por três erros de português no período da frase.
“E outra que diz que o açai naceu do choro de Iaça inconformada com a perda de sua filha”.

Roteiro 9,7
Desleixo com nomes de setores extensos procurando abarcar tudo que vem no setor.
o choro com semtimentos ruins         O setor vai retratar, o chorar por coisas ruins, sentimentos ruins
Com a televisão, com o cinema ou com uma música – O choro nas artes ou dramaturgia?
O choro de emoção, felicidade e alegria – A tristeza não seria uma emoção?
As coisas que choram, e as estórias envolvidas com o choro     - “As coisas que chora” tão bizarro um título como esse. Além do duplo título, no setor as coisas que choram + as estórias envolvidas com o choro. É dois setores em 1.                           
O nome dado aos setores não me convencem. Fica evidente que não consegue deixar um tema central aos setores, como no caso do choro nas artes, fica meio perdido tentando posicionar no setor “coisas”.

Significado redundante:
Ala 7Brasil, a Sofrência
Ala 8O Arrocha (ala coreografada)
Ala 9Chorar e coisa de mulher (baianas)
Alegoria 2Homem não chora

Em um setor que prometia contar a história do choro, foi lá na antiguidade, mas fica nos tempos atuais com 3 alas e um carro, só no bate tecla, “homem não chora”.

Conjunto técnico: 10

Exploração temática – 9,7
Começa com gosto duvidoso dando destaque para algo negativo com “lágrimas de sangue”. [0,1]
Tem essa problemática já apontada da setorização, que enfraquece a exploração temática. [0,2]
Ala 33: Alegrias do futebol
O futebol sempre faz com que a gente tenha muitas alegrias, nosso time ganha, e a gente se acaba de alegria e felicidade. A fantasia e verde com detalhes em preto e branco, e um chapéu em forma de bola  na cabeça.
A copa de 50 já tinha passado, qual a necessidade de voltar nisso?

Conjunto artístico 9,8

É um bom enredo, mas é um pouco embolado na exploração temática, tem algumas falhas de escrita. No conjunto geral está aí no bolo para ficar em uma boa colocação.


MUSSUM

Introdução: 1
Felizmente fez a referência correta, mas seria indicado quando se copia um grande trecho na integra pegar e fazer o uso de aspas. Optei por não penalizar, mas deixo frisado e destacado que correu o risco, assim como o enredo Vagalume que fez a mesma coisa.

Argumento: 10
Senti faltis de uns “is” em alguns parágrafos que levemente prejudicaram a narrativa, como aquele ator que vai contando uma história, tem um sotaque falso e por alguns momentosesquece do personagem. Mas nada no final que prejudicasse. Só deixo o registro.

Exemplo:
Participamos de festivais pelo Brasil acompanhando Jair Rodrigues, Elza Soares e Elis Regina, ganhamos perdemos, mas também não importava, tudo era um aprendizado.
O samba me levou pra TV, toquei com meu grupo e também fiz algumas participações na escolinha do professor Raimundo, numa de minhas participações um baixinho que chamavam de GRANDE me chamou de MUSSUM deste então, só me chamam assim.

O setor “trabalho e educação” é um pouco confuso, pois trabalho ele trabalhou depois também. Tanto que no setor seguinte temos:                                                9° Ala (Mecânico)
Na cor laranja com detalhes em preto, um macacão (carnavalizado) com chapéu (capacete) com costeiras com desenhos representando ferramentas. Obs.: No setor anterior Mussum estudou mecânica (Representado no carro) nesta parte ele desenvolve o que aprendeu.


Roteiro: 9,9
Não ficou bem o título (Um céu verde e rosa) dá impressão que é de Mangueirenses que faleceram. Clara Nunes por exemplo é do céu azul.

Conjunto técnico: 9,9

O primeiro setor foi ignorando na sinopse e fez falta, por exemplo, o título (Um céu verde e rosa) que já foi descontado no quesito anterior, poderia encontrar uma compreensão melhor, deveria ter explicado melhor esse céu verde e rosa, principalmente por entrar em conflito com outros citados que não eram mangueirenses. Ainda temática é repetida, pois chega no terceiro carro no setor das paixões tem o carro Lá em Mangueira.


Exploração temática: 9,9

Mussum está na moda, senti falta dessa exploração no enredo.

20 anos depois, marca Mussum segue em alta

Ex-sambista e humorista falecido em 1994 inspirou uma marca de cerveja e uma grife de roupas


Os próprios trapalhões poderiam ter sido mais explorados no enredo,

Na passagem pelos originais do samba pouco mergulha e trás esse lado do Mussum, fica mais preocupado com retratar os locais por onde ele passou, quem ver a Torre  Eiffel pode imaginar que o Mussum ajudou a construir...


Conjunto artístico: 9,9

No geral é um dos melhores enredos do concurso, tiro um décimo em comparação com outros enredos que julguei superiores como Geni e Treze.

Para ficar redondo faltou mergulhar ainda mais no universo do Mussum, considero que ficou muito superficial, como no caso apontado dos Originais do Samba, deveria ter ido mais fundo.


Lupi

Apresentação: 9,9

Impressão visual: 0,9

A organização do texto não é clara. Apresenta uma lista de número e alas e depois trás uma explicação ala a ala que faz sempre tendo que estar indo e voltando.

Exemplo:
Ala 11, Integrantes com vestuário na cor laranja (literalmente uma laranja), e com facas na mão.

Tem que subir o texto para ver o nome da ala.

Argumento: 9,8
É um texto bonito, mas deixa margem para muitas indagações, como por exemplo, no setor da mulher qual seria a origem para aqueles três tipos citados, pesquisando encontrei que seriam crônicas, ele não foi apenas compositor, teve seu momento “cronista”, ali muitos relatos sobre sua maneira de pensar, histórias sobre sua vida e música estão mais explicados. Acaba que não é um texto bonito, mas não tão funcional na hora de explicar e contar detalhes do enredo e homenageado. (-0,2)





Roteiro: 9,2 Muitos trechos simples e genéricos

Exemplo:


Ø Ala 04: A noite;
Ø Ala 05: Garçons;
Ø Ala 06: Taxistas;
Ø Ala 07 (Baianas): Chinelo de minha dama;
Ø Ala 08: Relógio;
Ø Ala 09 (Bateria): Malandros;
Ø Ala 10 (Passistas): Fiéis da boemia;
Ø Carro 2: Mosquito – O rei da boemia;

Fantasias de garçons, taxistas, a noite, cabem em qualquer enredo que fale de noite e boemia... (0,3)

É estranho a opção por  AA ser a base militar de Santa Maria. Ainda mais com essa opção: lançando homens bombas, e pétalas de flores. Como assim homens bombas? É uma base militar ou tenho a revelação que Lupicínio Rodrigues era uma terrorista? (-0,2)


Ala 15, Indumentária particular das piriguetes, minissaias, mini blusas, pau de selfie
Pau de selfie? Nos tempos do Lupicínio? Você não está retratando as mulheres de Lupicínio, está trazendo mulheres dos tempos atuais! É importante fazer adequação ao enredo.  [0,1] Isso só comprova o quanto está genérico esse desenvolvimento.

Ala mórbida:

Ala 17, fantasia do pânico, representando a morte, devido aos inúmeros suicídios constatados referente a música Vingança.

E como assim fantasia do pânico? Filme pânico? Além de significado estranho, não está claro como seria essa apresentação. [0,1]

Conjunto técnico: 10


Exploração temática: 9,6
Não encontrei um dos seus maiores sucessos “Felicidade”, como perdoar o esquecimento de algo tão importante? (0,1)

Setorização fraca deixa a sensação que está falando alguma coisa. É infância/juventude, boemia, o amante e canções. No primeiro setor já fica falando de mulher, no segundo vem um genérico garçons e taxistas... No terceiro fala sobre o amante, fala dos três tipos de mulheres, mas pouco destaque para o amor propriamente dito. E o último setor a grande obra dele, várias canções apertadas lembrando de umas e esquecendo de outras como a já citada importantíssima Felicidade. Não tem menção, por exemplo, do seu tempo de crise, das cantoras e cantores que lhe regravaram, não vejo um grande destaque para a Porto Alegre, passa uma vida boêmia genérica que pode ser em Manaus, Rio de Janeiro ou Cubatão. (-0,2). É importante em enredo que a sua vida boêmia retratada sob o tema Lupicínio seja diferente de qualquer outra vida boêmia antes retratada.

A própria importância do homenageado para dor-de-cotovelo fica bastante em segundo plano, existe a citação como na introdução, mas ele com um compositor de dor-de-cotovelo, mas nenhuma citação exatamente sobre a importante dele para o “estilo musical”. Faltou e muito justificar o homenageado, exaltar os méritos e a grande relevância dele, passa para quem não conheceu como “um grande cantor” de tempos atrás e pronto... (-0,1)


Conjunto artístico: 9,4
É uma homenagem válida, mas não me convenci da exploração temática e do enredo apresentado, e senti que faltou capricho, faltou se debruçar mais na vida dele e assim vir para as cabeças. Jogou a chance de disputar o título fora.

Quem não conhece direito Lupicínio fica ainda sem conhecer direito, o enredo é bastante superficial.

O desenvolvimento é por demais genérico, o que prejudica a leitura do enredo e reflete na hora de analisar o que veio de fato de Lupicinio. Ok! Trouxe a boemia, por exemplo, mas o que dessa boemia de Lupicínio Rodrigues veio realmente?



A filha da esperança

Introdução0,9 Bonita, mas sinto falta de uma apresentação para um tema tão polêmico. O autor poderia ter se vacinado das criticas, falta defesa do enredo, justificativa, deixar claro a proposta.
Quanto a justificativa/introdução de um enredo deixa de ser feita, fica aberto para o jurado fazer o que quiser com o enredo, cobrar o que quiser, você não delimitou, não demarcou a sua intenção com o enredo. O julgador pode cobrar Marina política, mesmo não vindo ela. Você não deixou claro que não falaria dela...

Argumento: 10
Bastante poético, texto rico, muito bem escrito.

Roteiro: 9,5

Sem divisão dos setores, dificulta a leitura dos capítulos, dificuldade de saber onde começa e termina os pontos abordados. (-0,4) Aparenta de acordo com a leitura realizada que coloca os carros abrindo o setor..

Como por exemplo: 15: 3º Carro Alegórico: O despertar de uma nova consciência – Preservar é preciso
Ala que vem depois é: Ala 10: Liderança social pela justiça e igualdade Com o despertar da consciência ambiental, Marina, em projetos e debates, insere-se agora no contexto das lideranças sociais.

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Senhores de fazenda, “donos das matas”.

Solução ruim coloca o pavilhão da escola carregando um significado negativo. A intenção poderia ser de dar um bom requinte a fantasia, mas para o enredo o significado é negativo, deixa o casal como vilão. (-0,1)

Conjunto técnico: 10
Ok!

Exploração temática: 9,8
Falta de setorização, dificultando a clareza nos tópicos abordados.
Como já mencionado na Introdução, o autor comete o equivoco de não se preocupar com a justificativa, de se vacinar contra as criticas, defender a proposta. Ok! Você pode falar de Marina Silva, mas pq? Qual a que visão deseja mostrar? Você não se vacinou das críticas, não esclareceu o leitor na defesa do seu enredo. Quando você escolhe um tema que eventualmente vai enfrentar resistência, é mais do que indicado que procure se defender dessas resistências.
Não é um enredo exageradamente panfletário, mas ele inevitavelmente carrega elementos que levam essa interpretação. O próprio ícone central “A filha da esperança” carrega um conteúdo de palanque implícito, vende como principal produto a “esperança” do povo para ser depositada na Marina. 

Essa dramatização da homenageada de fome também já foi bastante alvo de criticas.

E disso encontramos algumas contradições, por exemplo, descrição carro AA:
De um cenário desolador, eis a chama que guiará a luta para uma nova época de muita luta pela igualdade e reconhecimento do amor aos ideais.

“As baianas representam a riqueza e beleza da flora amazônica”

Não é bem um cenário desolador, estamos falando de um cenário que tem toda a riqueza da Amazônia.

Ainda é uma figura cada vez mais questionada, considerada inclusive traidora da esquerda. Tenho minhas dúvidas inclusive como ela se relacionaria hoje com essa ala por exemplo:

07: Ala 04: O agradecer aos Deuses da flores
De educação católica, sua avó sempre lhe ensinou a agradecer, sempre ir à floresta e louvar aos céus, acreditando que os Entes (Deuses) e mistérios da mata eram obra divina, um sincretismo religioso com a cultura indígena. A fantasia mescla a caracterização indígena aos ensinamentos religiosos e o poder dos Entes da floresta, no adereço de mão.


Conjunto artístico – 9,8

Falta de contextualização do enredo, inserir o tema no contexto, no espaço, deixar clara a proposta, revelar a intenção, o que vai fazer, o porque de fazer e onde pretende chegar. Para o enredo com esse conteúdo, isso era vital para marcar a diferença entre sucesso e fracasso.
Acaba sendo um enredo muito com cara de história da carochinha, um conto de fadas em um paraíso encantado de uma propaganda política.



Winston Churchill

Apresentação: 9,2

Impressão Visual: 0,7
Apresentação fraca, texto bagunçado, parágrafos embolados. Não valoriza o enredo.


Introdução: 0,5
Tem uma proposta boa de contar de trás para a frente, mas o tema é pouco introduzido e defendido. Faltou nos mostrar a importância desse homem e no que seria importante fazer essa viagem.



Argumento: 8

Destaca muito o fato dele ser considerado “O Maior Britânico De Todos Os Tempos”, mas deixa passar exatamente os motivos disso, o que fazem ele ter tido a importância que tem, faltou abordagens, significados, lidar com o legado “deixado”.

A proposta de contar de trás para frente deixa o texto confuso e com a sensação que fica coisa faltando para compreender algumas passagens. Pois inevitavelmente mesmo que dentro de um capitulo, existe um avanço pra frente, no final ficou confuso.



Roteiro: 7,5

Mau gosto extremo, muitas coisas...

Primeiro setor extremamente mórbido e sem justificativa
1° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: O Choro e o Funeral.
Ala 1: Anunciação da morte através dos meios de comunicação (significado muito abstrato também)
Ala 3 (Baianas): O último suspiro

Ala 4: 9 dias de agonia.
(Essa ala retratará a agonia, o seu nome vem do tempo que nosso astro rei ficou nas últimas em cima de uma cama esperando sua hora)
 (Me deu um nervoso de ler essa ala e o seu significado! Credo!)

Carro 1: “Subiu aos céus” e deixou todo um país em luto.
(momento de alivio meu, depois de tanta tensão esse setor mórbido chega ao fim! Que carga para começar um enredo...)



Setor 3: Ala 11: O Poder Bélico
Ala 12: Retomada ao posto de primeiro-ministro Britânico
(Em 1951, Churchill é novamente eleito e retoma o posto que era até então dos trabalhistas. 
Idealizei esta fantasia mostrando do mesmo modo que virá a fantasia seguinte, mas representando a vitória de Churchill e a derrota dos trabalhistas.)

Ala 13: A vitória dos trabalhistas.
(Derrotado pelos trabalhistas nosso homenageado larga o posto de Primeiro Ministro Brithânico, esta fantasia terá duas faces, um lado representa a vitória dos trabalhistas e do outro lado a derrota de Churchill)


Confuso, aja ida e vinda! Até a explicação da ala é um sentido de trás para frente... Além de uma fraca repetição de ideias. Sendo que a vitória vem na frente, a derrota vem atrás. Esse roteiro decididamente é “muito fora da casinha”.

Carro 3: O Gás Venenoso
(Devido a bombardeios alemães em cidades do Reino Unido Churchill chegou a propor o uso do gás venenoso em civis e soldados alemães, mas logo desistiu, pois o mesmo vai contra as regras internacionais da guerra moderna. Esta alegoria retratará este momento da história)

Destaque imenso para algo que até nem aconteceu, além de um significado mórbido, estamos no terceiro carro e o desfile ainda é assustador!


Para variar termina em carnaval! Pelo menos nessa hora se tem um pouco de alegria... Dos males o menor... Mas temo que alguém pense que ele foi o criador do samba ou algo do tipo... Roteiro muito confuso!

Carro 4: A alegria de desfilar.
(Nesta alegoria traremos uma réplica do Sambódromo, lotada de desfilantes e com o destaque central “Nosso Astro Rei”).

Conjunto técnico: 10

Exploração temática – 7,5
Tema fraco, pouco defendido e contextualizado.
Começo terrível pode tentar buscar a originalidade, uma retratação diferente da morte dos homenageados, mas me convence, achei assustador, tenebroso esse começo de enredo.

Personalidade estrangeira e pouco defenda, qual a ligação dele com o Brasil? Faltou procurar uma ponte, estabelecer essa ponta e nos fazer embarcar nessa viagem.

Fez a opção de contar de trás para frente, mas pega exatamente um tema que deveria estar muito bem armado para ser aceito. Criou uma dificuldade a mais, arriscou com algo que já era um risco, já teria as suas dificuldades para se sustentar. Acabo testemunhando uma soma de problemas com poucos precedentes...

Depois de falar de morte de maneira mórbida. Dá um respiro na premiação, mas como não sabemos os motivos dessa premiação fazemos pouco caso.

Faltou dar destaque realmente as suas ideias, seu legado, foi muito raso e superficial na exploração do enredo.

Conjunto artístico 7,1

A melhor definição é terrível, horrível, uma pena que falar isso, mas equivoco de tema, equivoco de exploração do tema, mau gosto em vários elementos abordados.

Se sobressai na tentativa de fazer algo diferente, ousar e arriscar, mas só por isso. O conjunto do enredo é catastrófico. Arrisca, mas não consegue pontuar.

Infelizmente é um dos piores enredos que já vi, senão o pior. Enredo de rebaixar uma escola, pesado, é um soma de equívocos, é de fazer alguns componentes depois do desfile sentar na calçada e chorar, se uns não pegar e simplesmente se atirar no chão direto e cair por ali mesmo de tanta depressão.


Aruanda:

Apresentação: 9,1


Introdução: 0,4
Não apresenta Introdução propriamente dita, que faz bastante falta no entendimento do enredo. Considerei 0,4, pela frase que pode ser considerada como uma apresentação. Embora fraca para o que se espera do enredo.

Título: 0,7
Eu não iria tirar nota do título, mas somando a falta de introdução vejo que ele prejudica o entendimento do enredo.

O título é Aruanda, o que é algo vago, soma-se a introdução que não foi feita, ou seja, é preciso todo um jogo interpretativo para imaginar que proposta seria de exploração temática, para depois termos a noção em que ela se encaixa e aí fazer cobranças do que faltou, se algo faltou... O problema é que o título já induz um imaginário de enredo e exploração temática, mas depois no decorrer da leitura é que vamos saber onde é que ocorre essa limitação (o que entra, o que não entra)... Exatamente pela falta dessa apresentação, vejo a exploração temática e até o conjunto do enredo prejudicado. Não avisou o que vinha, o que era, que ia trazer ou deixar de trazer...

Argumento: 10
De cada Nação Bantu do continente negro, negra é a origem dos rituais, dos sacrifícios, da Nação Angola.
 Não entendi o que tem o “cada nação Bantu” com “da Nação Angola”. Angola já seria uma Nação Bantu. E a frase toda pra mim é confusa, não entendi o que o autor queria dizer. Mas pelo belo conjunto do texto não penalizei.
Roteiro: 10

Conjunto técnico 9,9
23: Ala 16 – A Incorporação.
A essência maior da Umbanda. Através da manifestação física, nos pais, mães e filhos de santos, dos espíritos dos pretos velhos e caboclos e dos próprios Orixás são transmitidos os ensinamentos para aconselhar e respeitar e os trabalhos a serem realizados para a materialização e execução daqueles. A presença de elementos como cabeça de bode, chifres, palhas, flores e búzios remete às vestimentas africanas dos escolhidos para a incorporação, bem como os objetos utilizados para evocação dos espíritos.
A referida ala parece pertencer ao setor anterior:
4º Setor:
Os elementos caracterizados da umbanda como religião afro-brasileira. Suas práticas, adeptos, zeladores, espíritos invocados. Características pertinentes e inerentes aos preceitos fundamentais desta crença. A fé nos orixás e a consolidação definitiva dos terreiros como templos de luz e sabedoria para a prática livre da umbanda em seus ritos, festas e celebrações.


Exploração temática: 9,9
Aruanda apesar de carregar o título de enredo é apenas primeiro setor, o que vemos é praticamente como ponto de partida e o enredo na verdade é histórico, talvez a história da umbanda.
O tema Aruanda é muito amplo, como não se apresentou uma introdução, poderíamos aqui por esse título carregar e fazer cobranças, como por exemplo, cadê Aruanda em Chico Xavier, por exemplo? Ou cobrar mais espaço para a Quimbanda dentro do enredo...
No final das contas é um enredo que falha na questão de apresentação, por isso o concurso exige Introdução, parece um texto bobo, mas que é a chance do enredista se comunicar e apresentar o enredo que vem aí. Pois como qualquer trabalho que possui uma seriedade, ele tem uma “delimitação temática” e a introdução faz exatamente essa demarcação que vai ser fundamental na hora de cobrarmos o que está sobrando ou faltando nesse enredo.
Conjunto Artístico: 9,8
É um dos melhores enredos do concurso, mas carece de alguns alicerces para disputar em condições de igualdade com o alto nível da safra. Pra mim não aconteceu, não me emocionou como pensei que iria... Eu adoro temas afros, mas esperava muito mais desse enredo. E vejo que foi a questão de apresentação, de como foi oferecido e vendido o peixe que falhou.
Enquanto outros enredos tiveram um bom investimento na questão de apresentação, contextualização, delimitação do que seria tratado, Aruanda ficou no canto, como um bom produto jogado em uma prateleira inferior... O enredo ficou discreto e não se destacou. Acho que isso foi fatal na hora de parar, pensar e refletir se este enredo tinha mesmo chances ou não de vencer um concurso tão disputando com tantos bons enredos.


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