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terça-feira, 2 de junho de 2015

Marcelo PTavares - parte 1

Jóias – É um bom tema enredo, mas incompleto e de apresentação muito desorganizada.
Apresentação:
Introdução: 0,1
Copiada, não procurou apresentar o seu enredo, simplesmente pegou um texto da internet e colocou como Introdução.
O texto do enredo pode ser encontrado aqui:
Impressão Visual: 0,3
Texto bastante desorganizado, difícil entender o que o autor quis dizer com tantas mesclas de textos apresentados no começa antes da sinopse.
O texto se apresenta de maneira bastante inocente, o autor poderia ter pego os tópico que chamou de “Desenvolvimento”, História das Jóias, Pedras preciosas no Brasil, escrito com suas próprias palavras e gerado um texto novo.
O autor nem se preocupou de eliminar os links contidos no texto. O texto está tão copiado que nem sequer teve uma formatação para excluir redirecionamentos. Quero acreditar que foi esta uma intenção de citar as referencias e não um caso de inocência.
Graças a deus quando chegou na sinopse, parecia ser uma sinopse ou tentar ser uma..
Título: 0,6
É um título bem simples, eu até deixaria passar como proposta artística, mas o conjunto do enredo me passou tão incompleto, que passa a impressão depois de lido o enredo, de mais desleixo que uma proposta tentando causar algum impacto.
Argumento: 8,5
Felizmente ainda tentou apresentar uma sinopse, lá no fim do texto, mas trouxe. O que pra mim de fato salvou o enredo, foi onde o autor criou e apareceu.
Porém até pelos textos apresentados pelo autor, alguns trechos retratados nos itens “Desenvolvimento, História das Jóias, Pedras preciosas no Brasil” várias passagens importantes foram ignoradas. Por exemplo: Índia, Sri Lanka e Birmânia GregosEtruscosCeltas: Romanos:  Idade Média:” Tudo isso foi citado nestes textos, mas a sinopse ignorou. Ela fala deegito, magos da antiguidade e daqui a pouco já está no Brasil! Tem um salto grande aí, os versos deixaram de contar um grande pedaço do enredo. (-1 ponto).
Eu não puniria tanto se o texto estivesse mais organizado, o que apresentou ficou muito com cara de desleixo, isso comprometeu bastante o resultado final.
A opção por uma sinopse de versos é algo completamente aceito, mas em um enredo com essa apresentação, uma sinopse resumida, senti falta de mais explicações sobre alguns pontos.
Como Ó pátria que possui as cores
Verde, amarelo e azul anil
Sabes que no meu pavilhão
Giram as cores de ti, Brasil!
O que iria fazer? Vai brincar com as cores da bandeira? Falar de jóias nas cores da Bandeira? Sinto que falta uma maior clareza nessa sinopse. (-0,5)

Eu fiquei bastante na dúvida considero os demais textos como parte da sinopse ou textos adicionais. Optei por considerar textos adicionais e não sinopse. Se considerasse esses textos adicionais como parte de sua sinopse a minha nota seria menor, pois teria que descontar por excesso de plágio. Você deve citar as suas fontes de referencias.
Pedras preciosas no Brasil
História das jóias
http://blogillustratus.blogspot.com.br/2010/03/historia-das-joias.html

Roteiro: 7,2
Apresentou um roteiro extremamente incompleto, temos apenas 4 alas, não temos carros, não temos setores, não se tem grande coisa para imaginar como seria a setorização do enredo.
Não apresentou bateria.
E teoricamente velha-guarda viria antes da Comissão de Frente.
A sensação é que aconteceu uma tragédia na sua escola, uma enchente no bairro da escola, morreram vários componentes e muitos estão desabrigados e ela veio sem alegorias e 3alas e o casal de Ms e Pb.
Conjunto técnico 7,1
Não tem um roteiro completo para fazer a comparação, a nota que dou é próximo da mínima, só para valorizar pelas 4 alas apresentadas.
Exploração temática 8,3
Que o enredo está extremamente prejudicado pela sua apresentação isso é fato, mas considerado o que foi apresentado apesar de tudo. Não é um tema ruim, proporcionaria um enredo bonito plasticamente com mais capricho teria todas as condições até de pensar em campeonato.  para falar sobre muitas coisas, passear pela história, garimpo, joias famosas, metais preciosos, caminhos mil para serem traçados...
O grande erro de exploração temática apresenta é o petróleo, você vem com joias, propõem joias e aí vem com petróleo, foi totalmente desnecessário. (-0,2) O seu tema sozinho e rico e sustentaria um desfile. Além disso, falou de petróleo, mas não se lembrou de pérolas.
É um enredo bastante inacabado, nitidamente falta um roteiro para convencer, para saber como seriam os capítulos do enredo, os destaques para vários povos primitivos citados nos textos adicionais, como seria essa chegada no Brasil. (-1,5 por considerar a penalidade bastante grave, até por não poder comparar em igualdade de condições com os demais que estão completos)

Conjunto artístico 7.5
Pela média de várias pontos já citados é um enredo com graves erros. É o que eu poderia chamar de esboço de enredo e não enredo concluído. Pois você para mim apresenta com uma ótima ideia de enredo, mas fica devendo o enredo.
Mas fica o recado, se queria apresentar uma grande ideia de tema enredo, conseguiu. Mas se queria disputar o título do concurso de enredos você precisa olhar os enredos em volta e trazer a sua escola “textual” mais completa.
Seu tema poderia proporcionar um lindo desfile colorido, com arranjos e cores maravilhosas. Uma pena que não cuidou do seu enredo e não caprichou.

SAMSARA - Uma jornada ao Oriente
Apresentação: 9,9
Título: 0,9
É um título que induz a cresça de se tratar em um enredo oriental. Mas o enredo está para um que mereceria título estilo “A saga de Agotime” , tem uma passagem grande no ocidente ainda, depois que vai para o oriente, por isso deveria ter algum tipo de referencia a esses quase 50% do enredo.

Argumento: 10
Em muitas oportunidades se foca muito na dramatização, esquecendo-se da funcionalidade principal que contar o enredo. Confunde-se em muitos momentos como encenação, fica parecendo como um conto literário. Você até pode usar o seu texto em forma de conto literário, mas não pode exagerar na medida. Em primeiro lugar a sua prioridade sempre deve ser o funcionalidade como Argumento de enredo de escola de samba.
Depois de refletir sobre o assunto, optei por não penalizar, por reflexão minha e debates que podemos ter sobre essa questão de sinopses “quase que um livro”. Acredito que pode ser uma tendência, um espaço para o povo criar, podendo isso assim entrar como um tipo de informações adicionais, detalhes adicionais, assim como muitas sinopses se estendem dando detalhes enciclopédicos, outros podem pegar esse caminho de tendência para “literatura”. Mas será um caso que vamos ter que debater no pós concurso.  
Roteiro: 9,8
Complexo, muitas mensagens misturadas, leitura confusa.
“Ala 1:  Agotime, Ala 2: Entidades, Ala 3: Mariposas” e “Ala 4: Malandros” com carro “Alegoria 2: Rede sem Escala”
Começa com Agotime, depois entidades, pega umas alas batidas de representação comum, ala 3 e 4, e mistura com o um choque de Conceito de Rede, João do Rio, Baudelaire... Muitas informações, universos distintos tudo junto e misturado...

Conjunto técnico: 9,6
O seu primeiro setor lida com:
Orfeu e que, de uma tacada só, fosse arrastado ao território de Hades, sem cerimônia. => Mitologia
Sentia-se perdido, as tais razões iluministas, tão caras ao Ocidente, que lhe prometeram, não chegaram a bom termo.=> Iluminismo?
Seus pais, que não existem mais, foram os primeiros a transmitir a ele tais razões. Ou lesões? => Conceitos de valor, questionado aos valores da sociedade.
Depois, uma sequencia de marionetes fez o mesmo. A ciência demonstrou-se ser um desengano. Ou pelo menos não era aquela panacéia que haviam prometido. => Questionamento sobre ciência
O país, a tal pátria, que desde tempos de escola, ensinaram-lhe a ‘amar’, o tal hino era cantando todo santo dia, sucumbia com casos e mais casos de corrupção, deterioração de todos os valores, não havia mais ideologia, nem heroísmo. => Questionamento sobre patriotismo, nacionalismo e decepção com o país.
Seus heróis não morreram de overdose, morreram de tédio, não havia o que fazer, bandeira por lutar. Sem esposa, sem pátria, sem chão, foi procurar alento no colo de psicólogos e psicanalistas, mas logo percebeu que tudo isso não lhe tocava. => Decepções, tratamentos psiquiátricos e sexo com esses profissionais (problema de ética profissional desses profissionais?).
Procurou psiquiatras e se entupiu de ansiolíticos e anti-depressivos,=> Uso de substâncias.
Faltavam três dias pra completar 33 anos, mas ele nem se lembrava mais que existia comemoração de aniversário. “Pra quê serve mesmo isso?” => Mais questionamento sobre valores da sociedade.

Ai no roteiro temos Comissão de Frente: Descolamento
e Abre-Alas: Caia no Fundo do Infinito.

É muita complexidade em um único setor, o roteiro não consegue representar. Acaba soando uma abertura muito confusa. (-0,1)

As alas do segundo setor são:
Ala 1:  Agotime Ala 2: Entidades/ Ala 3: Mariposas/ Ala 4: Malandros
Depois de uma bebedeira nos bares da cidade, vagou, sem rumo, pelas ruas do bairro boêmio da Lapa, Rio. Encontrou um amigo e vagaram a esmo, não havia preocupação com o tempo. Não havia mais obrigações. Ah, o tempo. Bethânia, a cantora, havia ofertado, via sua voz soberana, a ‘Oração do Tempo’. Dizem que ele é o senhor da razão ou que, com o tempo, até mesmo as lembranças mais difíceis perdem a eficácia no cérebro do sujeito. O escritor francês Michel Houellebecq pensa o mesmo: bastava desativar o circuito. Andreas não tinha esta facilidade... Mas quem sabe não compreende no final desta jornada? Passou a cantarolar o samba de uma escola que costuma trazer enredos africanos pra Avenida (Agotime, Beija 2001) e, de repente, ali na esquina da Mem de Sá com Rua do Lavradio, percebeu que seu amigo deu um copo de vinho pra um homem, em péssimo estado, quase mendigo. Ora, por que? Eis que o amigo respondeu: “com este seu cântico, você atrai as entidades. Tinha certa inveja deste amigo, ainda apegado a tais crendices, queria ter este chão, mas já não era mais possível. Comportando-se como o homem das multidões de Baudelaire e baseado nas histórias de João do Rio, permanecia em permanente trânsito, queria o título de ‘senhor das ruas’, e, assim, entendia que, na verdade, o fato do amigo oferecer a bebida pra tal ‘entidade’, não era por medo ‘dela’, não se tratava de questão mística; mas, sim, porque, na rua, não há espaço pra egoísmo, vaidade, era a terra do troca-troca. Sem ajuda mútua, como ficam? Não havia ego, mas, sim, rede. Todos, ali, estavam ‘em rede’. Sem escala.

Não vejo a parte em vermelho sendo representada, já as alas mariposas e malandros não compreendo a sua presença. Ok estão na Lapa, mas não demostraram representatividade,tenho dificuldade para encontrar elas implícitas nessa sinopse. Principalmente quando notamos que essa parte em vermelho não encontra uma representação. A parte sobre o tempo, não vejo representatividade no roteiro.

Ala 5Karma / Ala 6: Mandala

Após percorrerem, a esmo, as ruas da Lapa, Brasil e seu amigo foram parar no ‘Cabaré Kalesa’, bar típico destes que há no bairro que recebe tudo quanto é tipo de festa. Na ocasião, o tema era budismo. Não que houvesse, aparentemente, prática do budismo ou zen-budismo, ali, apenas o motivo da festa era esse, ou seja, a decoração, os odores – incensos –, e os trajes. O que se via era uma mistura de ritmos musicais, honrando a tradição da Lapa de ser sinônimo de caldeirão cultural. Enquanto o amigo se divertia, Brasil comportava-se de forma sorumbática, quase um morto-vivo, sem expectativa alguma para aquele fim de noite. Minutos mais tarde, sua sexualidade, a mais primitiva delas, lhe traiu, tomou-lhe uma rasteira. Comum. Avistou uma bela moça que, naturalmente, vestia trajes indianos. Era o tema da festa. Troca de olhares, troca de sideração (sintonia máxima). Ora, ora, não estava tão melancólico quanto imaginava e logo se deixou seduzir por aquela mulher. Shanti era seu nome. Logo após o coito, conversaram durante um bom tempo. Shanti ficou a par da ‘queda’ de Brasil, de seu sentimento em relação à vida, vivia por viver, mas que não se tratava de um imperativo. Tanto faz como tanto fez viver. Foi aí que Shanti teve a oportunidade pra começar a falar sobre o budismo. E como falou. Após ouvir as queixas de Brasil, a enigmática moça comentou que tudo isso era fruto de seu karmaou seja, consequências de ações de vidas passadas e tais consequências refletiam no seu soma (energia), que se encontrava desequilibrado. Precisava compreender os segredos da mandala. Daí, surgiu a sugestão da moça. Para reequilibrá-lo só mesmo uma viagem ao Oriente, a terra, segundo ela, da verdadeira espiritualidade: ‘Caro, Brasil, você precisa conhecer meu mestre, o grande XAVEHARA. E, assim, conhecer os segredos do caminho para o Nirvana.
Não vejo a parte vermelha em alas, a alegoria que vai depois trazer essa informação em vermelho. Se fosse um enredo mais simples, até eu não acharia dos maiores problemas, mas se tratando de um enredo com mensagens tão complexas, ficar nesse jogo de leitura vai transformar em um enredo de difícil compreensão na avenida.
O voo sairia de São Paulo, faria uma escala no Rio de Janeiro, depois Paris pra, finalmente, chegar em Nova Déli, Índia. Por um breve momento, pensou como encontrar o ‘espírito’, a sabedoria, podia ser algo tão cansativo. Não é possível encontrá-los via internet? Bastava um clique, poxa! Mas logo estas indagações se dissiparam, porque estava levando como companheira de viagem sua amiga transexual, Vicky Vaporú, que fora operada na Tailândia. Vicky era festeira, animada, barraqueira, mas pobre. Pra levá-la, Brasil teve que consultar Shanti, precisava saber se poderia trazer uma pessoa consigo. Ficou sabendo que, sim, poderia, mas teria que desembolsar mais vinte mil dólares. A viagem rumo ao Espírito já estava, portanto, na casa dos setenta mil dólares. Pra conseguir toda esta grana, teve que se desfazer de bens próprios e da família que não mais existia.

No trajeto Rio-Paris, enquanto Vicky só bebia, Brasil se entretinha com o livro ‘Uma Viagem à Índia’ do português Gonçalo Tavares, lançado alguns anos atrás. Ele o descobriu por acaso, fruto de suas pesquisas sobre a Índia. Quando leu a contra-capa da obra, logo se interessou. Diz ela: “Este livro é a narrativa da viagem de Bloom – um homem que tenta aprender e esquecer no mesmo movimento, traçando um itinerário de uma certa melancolia contemporânea”. A identificação foi imediata. O personagem Bloom, um nome que veio da obra de James Joyce, Ulisses, queria fugir da frustração e do tédio de sua vida e, para isso, queria reorganizar sua mente, nada como procurar o Espírito e a sabedoria de mestres orientais. Ocidente é a matéria e o Oriente, o espírito, não é isso que dizem? A obra de Tavares é estruturada em forma de epopéia e segue o mesmo modelo de ‘Os Lusíadas’ de Camões que narra as aventuras de Vasco da Gama até a Índia.

Quando o avião aterrissou em Paris, Brasil já tinha lido 215 páginas e uma leve ansiedade foi tomando conta de seu ser. Pelo andar da carruagem, o livro de Tavares tinha ‘cara’ de desconstrução de certos ideais, se continuasse a leitura certamente não iria chegar ao seu destino, diga-se XAVEHARA. Do nada, lembrou que foi mais ou menos nas terras de Índia que Alexandre – o Grande –, sucumbira, finalmente. Não era bom sinal. Pra se distrair, foi falar com Vicky que não estava ao seu lado, mas, sim tentando conversar com uma aeromoça de feições asiáticas. Brasil não tinha percebido que o avião já tinha decolado em direção à Nova Deli.


Ala 9: A misteriosa Índia parou o Grande GeneralAla 10: A Epopéia de Vasco sob olhar de CamõesAla 11: Bloom de Joyce, de TavaresAla 12: Brasil + Vicky/ Alegoria 4: Turbulência na Epopéia do XXI
Por que não começou com a Vicky? As alas estão invertidas aí.

Um dia e meio depois de Vicky e Brasil experimentarem aquela bebida no Templo de Xavehara, ambos acordaram, pelados, num lugar ermo em algum canto desconhecido da Índia. Sim, passaram a perna nos dois. Aquela bebida funcionou como uma espécie de ‘boa noite, Cinderela’. Quando Brasil se deu conta do que estava acontecendo, desesperou-se. Iniciou uma jornada, visando esquecer seu passado, visando encontrar respostas que a tal civilização ocidental, com todos seus cacoetes de ciência e iluminismo, não tinha mais condições de lhe dar. Sim, reconhecia que o desejo carnal por Shanti havia sido uma força motriz considerável, mas, no fundo, buscava, sim, uma saída, queria respostas pra acalmar as inquietações da mente. E, no fim de tudo, deparou-se com este desfecho. É irônico, afinal procurou o Espírito nessa sua epopéia até a Índia e, vejam , encontrou a matéria que já conhecia. E isso, porque ele nem quis considerar os quase cem mil dólares que gastou nesta jornada. E parágrafos seguintes... Eu não vou repetir para não ficar um texto longo.
Um dia e meio depois de Vicky e Brasil experimentarem aquela bebida no Templo de Xavehara, ambos acordaram, pelados, num lugar ermo em algum canto desconhecido da Índia. Sim, passaram a perna nos dois. Aquela bebida funcionou como uma espécie de ‘boa noite, Cinderela’. Quando Brasil se deu conta do que estava acontecendo, desesperou-se. Iniciou uma jornada, visando esquecer seu passado, visando encontrar respostas que a tal civilização ocidental, com todos seus cacoetes de ciência e iluminismo, não tinha mais condições de lhe dar. Sim, reconhecia que o desejo carnal por Shanti havia sido uma força motriz considerável, mas, no fundo, buscava, sim, uma saída, queria respostas pra acalmar as inquietações da mente. E, no fim de tudo, deparou-se com este desfecho. É irônico, afinal procurou o Espírito nessa sua epopéia até a Índia e, vejam , encontrou a matéria que já conhecia. E isso, porque ele nem quis considerar os quase cem mil dólares que gastou nesta jornada.

Por incrível que pareça Vicky não estava tão nervosa, achava tudo isso muito louco até porque ela não foi atrás de Espírito algum, queria, apenas, divertir-se. Lastimava por não ter, naquele momento, um smartphone, porque certamente, se tivesse, este insólito instante já estaria em suas redes sociais. Tinha noção que a máquina, a rede, era sua senhora. Perguntou a Andreas se ele deu o número e senha de sua conta secreta na Suíça. Respondeu que não tinha noção, alegou que sua memória fora apagada, maldita ShantiVicky reparou que, provavelmente, estavam perto de algum lixão em função da concentração de lixo no local, muita lata de refrigerante decorava o ambiente ao redor. Reparou que um caracol adentrava na latinha e se lembrou de uma poesia do poeta brasileiro Manoel de Barros, chamada “Latas”. Tinha achado tão bonita na época em que lera que gravou verso por verso e já que não tinha nada melhor pra fazer, resolveu declamar ali mesmo:

"Estas latas têm que perder, por primeiro, todos os ranços (e artifícios) da indústria que as produziu. Segundamente, elas têm que adoecer na terra. Adoecer de ferrugem e casca. Finalmente, só depois de trinta e quatro anos, elas merecerão de ser chão. Este desmanche, em natureza, é doloroso e necessário caso elas queiram fazer parte da sociedade dos vermes. Depois desse desmanche em natureza, as latas podem até namorar com as borboletas. Isso é muito comum. Diferentes de nós, as latas, com o tempo, rejuvenescem, se jogadas na terra. Chegam quase até de serem pousadas de caracóis. Elas sabem, as latas, que precisam chegar ao estágio de uma parede suja. Só assim serão procuradas pelos caracóis. Sabem muito bem, estas latas, que precisam de intimidade com o lodo obsceno das moscas. Ainda elas precisam de pensar em ter raízes. Para que possam obter estames e pistilos. A fim de que um dia elas possam se oferecer às abelhas. Elas precisam de ser um ensaio de árvore a fim de comungar a natureza. O destino das latas pode também ser pedra. Elas hão de ser cobertas de limo e musgo. As latas precisam ganhar o prêmio de dar flores. Elas têm de participar dos passarinhos. Eu sempre desejei que as minhas latas tivessem aptidão para passarinhos. Como os rios têm, como as árvores têm. Elas ficam muito orgulhosas quando passam dos estágio de chutadas nas ruas para o estágio de poesia. Acho este orgulho das latas muito justificável e até mesmo louvável!"
- Linda mesmo! Não o conhecia. Se conseguir sair dessa, vou procurar outras poesias dele.
- Um amigo me apresentou. Me apaixonei na hora. Bem, acho que depois de tudo que passamos, você, agora, tem autoridade pra escrever um livro.
- Ou quem sabe fazer um enredo para uma escola de samba?
E os dois riam, riam, riam... Só o Sol, o lixo e o caracol como testemunhas. Nos confins da Índia.
Andreas Moura Brasil...O cara que foi atrás do Nirvana e se deparou com SamsaraClaro, com ajuda imprescindível de sua amiga Vicky Vaporú.

Ala 17: Borboletas/Ala 18: Caracóis/Ala 19: Baianas – Abelhas/Ala 20: Flores /Alegoria 6: Estágio de Poesia
Mas apesar desse imenso texto a primeira ala já é o borboletas, caracóis, já é clímax final do enredo, mas todas as reflexões dos trechos finais do final da história ficaram omissos no roteiro. Pelo geral [-0,3].

Exploração temática: 9,7
Como já referenciado no quesito anterior mistura elementos demais, soa confuso. Tema complexo demais, sinopse com muitas passagens e que não reencontra retratação do mesmo nível no roteiro.
Passou a cantarolar o samba de uma escola que costuma trazer enredos africanos pra Avenida (Agotime, Beija 2001) e, de repente, ali na esquina da Mem de Sá com Rua do Lavradio, percebeu que seu amigo deu um copo de vinho pra um homem, em péssimo estado, quase mendigo.
A razão de abordar Agotime é unicamente pelo tema afro ou pela mensagem de inversão frente ao próprio enredo? Agotime faz um caminho de descoberta vindo da África e chega no Brasil. Por essas que às vezes se teme que questões que deixam implícitos, falta de respostas e significados, pode remeter o jurado para entendimento e abstrações que podem ser ou não propostas do autor.
Ainda fala sobre Budismo e Samsara, mas não apresenta de maneira clara esses dois elementos que seriam alicerce para compreensão do enredo, mas uma vez cai na velha armadilha de contar um mundo particular e isolado. Se não gasta um tempinho para dividir o que tem na sua cabeça, todas as suas sacadas e significados perdem parte de força, pois o leitor vai fazer um intensivão sobre HadesCaronte, Iluministas, reflexões sobre ocidente e oriente, conceito de rede, João do Rio, Baudelaire, etc... Destaco que não é que o autor deva ser um vertebre do Wikipédia, nem fazer dele o seu enredo, mas quando mistura muito as coisas principalmente coisas complexas ou não tão claramente na boca do povo como o Budismo poderia tentar pelo menos ter um entre vírgulas que resumisse um pouco o seu significado, além de destacar as suas intenções com determinados simbolismos e significados.
O personagem também não convence, ele é um bobo, cai no “conto do vigário”, atravessa o mundo é assaltado e constata que “é tudo igual”... Bastou um assalto para a ficha dele cair... É até uma historinha legalzinha, mas não vejo com sustentação suficiente para carregar um enredo com a pretensão de campeonato. Principalmente quando as últimas alas são borboletas, caracóis e abelhas...
Conjunto artístico: 9,6
É um enredo com trechos confusos e uma temática complexa, isso resulta em uma soma de problemas.
O roteiro tem uma proposta de leitura mediana, existe criação nesse enredo, mas falta clareza na leitura. Só o primeiro setor já dava um enredo inteiro de tanta coisa que citou. Fica no geral uma loucuradaum enredo metralhadora, fala muito, mas no final se atropela e aí a magia não acontece.
O desenrolar da história não empolga uma viagem ao oriente, um contextualização tediosa, circula pela boemia do Rio de Janeiro e depois termina na Índia... Um passeio turístico que termina em um assalto.. Não consegui embarcar nessa viagem...
Precisa ter mais atenção com o excesso de dramatização que não representa nas alas, não é só achar que o roteiro da conta de tudo.
Minha nota também é com base na comparação com outros enredos.

A LENDA DE ZABELÊ
Eu identifiquei esse enredo aqui, que pode ser de autoria do autor, como ele não foi assinado no texto do enredo, e o autor aparentemente. Fica como registro: http://avaliavirtua.blogspot.com.br/p/escolas-inscritas.html
Introdução: 0,0 Não apresentou
Título: 0,6
Não considero que seja um título que valorize a obra, poderia ser mais simples, a sinopse que viesse fazendo comparações com Romeu e Julieta, o sub-titulo folclore Piauiense também vende a ideia de mais coisas sobre o Folclore do Estado do Piauí que poderiam estar inclusos nessa lenda.  A LENDA DE ZABELÊ Romeu e Julieta do sertão) - Folclore Piauiense
Impressão Visual: 1 OK
Argumento – 10 ok
Dentro do apresentado correto.
Roteiro 7
Não apresentou
Conjunto técnico 7
Não apresentou roteiro
Exploração temática 8,2
Como já vi outros enredos de história de amor, fiquei com uma inevitável sensação Déjà vu, mas no decorrer da leitura o enredo revelou pontos interessantes. Embora se revele frágil em mensagens e sigfinicados para sustentar um desfile inteiro. (-0,1)
O tal Romeu e Julieta do sertão deixa o enredo menor e desinteressante. Destaca muito isso, poderia até ter uma contextualização discreta, mas já carregar isso como subtítulo dá um peso enorme (-0,2)
O fato de não apresentar roteiro, deixa sem uma noção completa de como de fato a história iria se desenvolver em alas e carros, por isso tem a penalização de 1,5.
Conjunto artistico 7,4
O que foi mostrado do enredo é incompleto para comparação com os demais enredos que disputam o concurso.
O enredo também é simples, temática não convence com potencial para render um desfile inteiro. Trazer mais lendas poderia trazer mais histórias, ou então, rechear esse enredo com mais significados.
Até andei pesquisando, teria mais elementos para um enredo mais vigoroso:
http://www.lendas-do-piaui.noradar.com/ Só deste último site eu tiro:

Lenda do Barba Ruiva do PiauíLenda da Pedra do CasteloLenda de MiridanLenda da mulher num-se-podeLenda da porca do dente de ouro,Lenda do Bumba-meu-boiLenda do Carneirinho de OuroLenda Morou, Tá na BocaLenda do Caipora, de Deus e Pé do DiaboLenda do castigo do castelo de pedras.


Vagalume
Título 1
Introdução 1
O texto foi copiado, como o autor fez a referencia, não penalizei.
Como funcionalidade de Introdução do enredo foi um ótimo texto. Embora sempre é mais bonito quando este é criação do autor, mas optei por não fazer nenhuma penalidade.
Impressão visual 1

Argumento: 9,8
É um bom texto, simpático e agradável. Tem a proposta de ser sinopse, ok está bonita, mas sinto falta de uma maior explicação sobre cada uma das 5 obras retratadas. (0,2)
Roteiro: 8,8
Não possui explicação inicial dos setores, apenas títulos. Alguns setores podem falar de três livros diferentes e outros dois. (-0,3).
O maior erro desse desenvolvimento é a confusa divisão.
O 1º. Setor é A Ilha Perdida, mas o carro do setor é Carro 2:  Éramos Seis.
O 2º. Setor é Éramos Seis, mas o carro do setor é Carro 3:  O Mistério do Cinco Estrelas.
Isso resulta em um grave erro, os carros dentro dos setores fazem alusão aos do setor seguinte. Acredito que o autor lendo as orientações do regulamento fez essa adaptação, mas a “emenda ficou pior que o soneto”. Sem dúvidas é um erro abrir setor com carro, mas é outro erro você declarar um setor e observamos que a alegoria em questão não faz parte desse setor. (-0,3 por carro abrindo setor, -0,3 por essa tentativa de adaptação que confunde ainda mais a leitura de todo o enredo).
Coloca uma alegoria antes da Comissão de Frente, acho uma opção estranha. Mas optei por não penalizar.
Tem um setor inicial que fica sob responsabilidade da Comissão de Frente apresentar a coleção, sinto que é pouco eficaz nessa intenção. Eu daria o AA para a coleção, e deixaria o AA para ser carro 2 e acertaria essa problemática de carro abrindo setor.
Abertura da Escola:
Poderia chamar de setor 1 de Abertura – Denominar quem sabe “coleção vagalume”, sem essa necessidade de apresentar um setor quase que desconectado com o enredo. (-0,1)
Como fez a opção de uma obra um setor inteiro... Difícil entendimento para quem não leu o livro, quando dá destaque para pequenas passagens, exemplos:
Ala 09 – A Sociedade Carioca. É um livro com um imaginário forte de São Paulo, aí escolhe uma das representações sociedade carioca, difícil, fica poluído, difícil leitura trazer “sociedade carioca” para representar um livro tão paulista, a presença carioca no livro é um pequeno detalhe de pequena representatidade. (0,1)
As abstratas de difícil representação:
Ala 23 – O Rapto.
Ala 08 – Mãe Coragem e Ala 10 – "Irmãs Esperança”
Duas falando de Erámos Seis bastante subjetivas, leitura difícil devido a abstração. Por essas que fica claro que uma ala para cada livro já estaria bom... [0,1]
Termina com tripé, desnecessário, ponto baixo no enredo, deveria terminar com alegoria.
Conjunto técnico 9,5
É falho quanto aos ELEMENTOS IMPORTANTES NO ARGUMENTO E AUSENTES NO DESENVOLVIMENTO, aparentemente a sinopse dá o mesmo destaque para cada obra. Mas misteriosamente uma obra inteira o conto CASO COM A BORBOLETA ATÍRIA só tem representatividade no Casal de Ms e Pb, enquanto para comparar , A ILHA PERDIDA possui 1 carro e 5 alas. ÉRAMOS SEIS também 1 carro e 5 alas.
No final nem a Sinopse e nem o Roteiro falaram mais sobre as obras citadas, parece que esse enredo foi feito pensando em quem já leu os livros. Falta uma maior contextualização dessas obras.

Exploração temática 9
No geral ele retrata uma proposta do enredo, que não empolga. São setores homenageando alguns livros.
É um enredo que decepciona bastante, o autor pega uma tema que poderia ser bem mais ampliado, toda uma coleção de livros, mas transforma em um modesto desfile de meia dúzia de obras, dando para cada setor uma delas.
Como não existe uma dialogo entre as obras, parece uns 6 enredos em um. Tem um setor inicial apresentando a coleção fazendo referencia ao vagalume, depois vira um colcha de 6retalhos diferentes.
Poderia ter ampliado melhor, abarcando mais obras, poderia ter integrado mais ou explorado que as obras tem em comum, seriam opções de deixaram uma sensação de um enredo mais completo e com mais conteúdo.
Também não se compreende, essas 6 obras foram escolhidas para estarem aí, pq? Qual foi o critério?

Conjunto artístico 9,3
Como justificado no quesito anterior, a proposta inicial seria boa, mas a maneira com que é explorada frustra. Fala de uma coleção de livros, escolhe uns 6 para falar profundamente e está pronto. Pelo menos sendo analisado com o rigor de um Concurso de Enredos, com muita gente boa aí para entrar, não é um enredo que sobreviva nessa disputa.


 #AVerCi, para o Alto e Avante, ao Infinito e Além...
INTRODUÇÃO 0,8 não entendi, achei muito confusa, não me passou clareza do que se trata o enredo.
“ Faz-se presente nos registros e soluções das mais antigas sociedades que, desde o começo da história, o homem olha para o céu e tenta explicar fenômenos naturais.” Trecho confuso, o que faz-se presente? Os fenômenos naturais? A preocupação do homem com o céu?
Falta clareza nesse momento tão importante para apresentação do enredo.
Cita o “AVANÇO VERTICAL DA CIÊNCIA” é um título criativo, mas apresenta em um momento que não explica e deixa mais confuso do que se trata o enredo.


 “Mas engana-se quem imagina que devemos citar e valorizar fatos somente a partir da Guerra Fria.” Quem se enganou? Novamente introduziram a polêmica, mas não apresentaram ela

 “mas desde que a espécie humana usufrui da RAZÃO, para CRESCER, para SUBIR, PARA O ALTO E AVANTE, AO INFINITO E ALÉM..” A jogada com o título no final é boa, mas como ficou tudo muito confuso, parte do impacto é perdido.

Fenômenos naturais – Falta apresentar o que seriam os fenômenos naturais. Daria um melhor sentido para o enredo, demarcando-os, afinal eles são muitos o enredo poderia falar de chuva, de catástrofes... Além de trazer exatamente o conflito, fazendo uma leve demonstração da dificuldade de entendimento dos tais fenômenos. No final, o tema acaba não justificando a sua importância. Perdeu-se a chance de convidar para embarcar forte na história.
O conjunto título e Introdução não casa muito, o leitor começa a leitura do enredo meio perdido, vai para o além é um enredo futurista? Cai no fenômeno natural que pode ser muitas coisas... Pode não associar diretamente esse negócio de pq é difícil explicar os fenomenos naturais, qual é a moral dessa história... É o típico enredo que o jurado começa meio perdido. Se ele não tiver uma boa noção sobre as dificuldades da humanidade em encontrar respostas, o jurado vai custar para entender esse enredo.
Impressão Visual 1,0– Eu particularmente tive muita dificuldade em fazer o julgamento em pdf. Já que a formatação de pdf é ruim para editar, mexer, destacar... Quando eu queria juntar roteiro e sinopse pra comparar não consegui na maioria das vezes. Nas próprias justificativas quando queria copiar nome de alas e carros, muitas vezes o copia a cola não dava certo, ficavam informações faltando. Optei por não penalizar, mas deixo essa observação que nem sempre o pdf é melhor...
Argumento 9,8
No geral o texto está bom, faço algumas observações:
“O ponto de partida vem muito antes, na Pré-história” “noções básicas de astronomia foram, enfim, retratadas.” Pq enfim? Você está começando o contar o enredo, já está no “enfim”, subentende-se que o enfim tem algo antes dele, tinha uma espera, uma demora...
“Algo bem parecido com as disputas EUA x URSS pelo céu, que veremos em breve.” Não considero interessante ficar explicando o passado antecipando elementos que serão vistos posteriormente, corre-se o risco de prejuízo cronológico.
No geral prejudicado pela Introdução, o Argumento começa com a sensação que tem algo faltando, o enredo demora mais do que o normal para ser compreendido.
Poderia ter falado mais sobre essa Área 51
ALA 11

Pré-(re)natal
Nome estranho.
Roteiro 9.8

ALA 08
Com humor, retrata o desespero da população ante a fome, a peste negra e as guerras.
Crise

Como assim com humor? (-0,1) Entendo a necessidade de evitar algo com significado pesado, mas “sugerir” humor também não é o melhor caminho.
Marte é excessivamente explorado no roteiro, pra quem ia por infinito... Está na alegoria 5 e volta na alegoria 7. Poderia fechar com um planeta de outra galáxia sendo colonizado...
Além de que essa passagem é confusa “Um pouco mais afastado e quase fora da alegoria está Marte grudado outros planetas, cada vez menores. “ Como assim “grudado outros planetas cada vez menores”? Grudado? Pq cada vez menores?


Conjunto técnico: 9,4
A SINOPSE  diz que “O ponto de partida vem muito antes, na Pré-história, mais precisamente no período Paleolítico Superior”. Porém o ponto de partida do Roteiro é o olhar para céu, uma representação atemporal com “Cidadãos das diferentes épocas e civilizações”. O começo da sinopse já deveria fazer alguma referencia a proposta de Olhar e aprender com o céu... Homem; racional e inconstante e Céu; inconstante e irracional. Infelizmente o primeiro setor do roteiro não existe na sinopse.

ALA 09
Representa os Mouros, povos do norte africano que tinham conhecimentos sobre navegação e contato com os chineses.
A sinopse ignora os Mouros.

Enquanto na sinopse dá um destaque grande para a rivalidade Portugal e Espanha:  Com base em conhecimentos (e dúvidas) sobre o que existiria atravessando o Atlântico, Portugal e Espanha disputam entre si e se aventuraram ao mar. Algo bem parecido com as disputas EUA x URSS pelo céu, que veremos em breve.

Mas cadê a Espanha no roteiro? Só achei Portugal.


Cita:
William de Occam, frade inglês que viveu no final da Idade Média, propôs que “se há várias explicações igualmente válidas para um fato, então devemos escolher a mais simples”, originando o método científico. Foi também nesta época que os Calculatores de Merton College formularam dados importantes sobre velocidade e aceleração.
Não encontro ala representativa para essa passagem. Seria esta?
Descobrimento (???) do paraíso
ALA 11
Apresenta os cientistas, instrumentos por eles usados e muita ideia na cabeça, iniciando a ciência propriamente dita. ?
De qualquer maneira faltou clareza
Com o Humanismo, Renascimento e Revolução Científica, Galileu e Copérnico afirmam que a Terra gira em torno do Sol. Kepler foi mais específico e definiu a órbita terrestre e dos outros planetas ao redor do Sol como sendo elíptica. Galileu Galilei foi também responsável pelo aperfeiçoamento do telescópio e pioneirismo do uso científico do mesmo. Isaac Newton definiu bases para a compreensão do universo, fazendo surgir a “remota” possibilidade da nossa Exploração Espacial. Nasce também a ideia de John Michell do buraco negro, do qual nada pode escapar, o que depois viria a ser aperfeiçoado por Albert Einstein.
SETOR 4
...já que dias melhores virão...
Chegamos aos períodos nos quais a ciência muito evoluiu. O homem passa a ser mais valorizado e a estudar mais.

ALA 12
Curiosos olhando o céu por outros olhos, agora mais precisos e em nome da astronomia.

Telescópio

ALA 13
Mostra a então configuração do sistema solar, na qual o Sol é circulado pelos planetas.

Heliocentrismo

MESTRE SALA E
PORTA BANDEIRA
Retoma a ala 12, com o Mestre Sala (Sr. Terra) transladando a Porta Bandeira (Srta. Sol).

Srta. Sol & Sr. Terra

ALA 14 (BATERIA)
Os componentes virão fantasiados de ETs com os instrumentos sendo suas naves.

Bateria de Outro Mundo

ALA 15 (PASSISTAS)
Quando começam a sambar, ninguém consegue ficar parado. Nada resiste à força de um Buraco Negro

Buraco Negro

ALEGORIA 4
Apresenta as ideias que foram iniciadas ou aperfeiçoadas durante o período do setor, em um degradê iniciando por preto e terminando por branco, indicando as ideias que começavam a clarear. Entretanto, sabendo que a verdade absoluta nunca será descoberta, já que quanto mais perguntas são respondidas, mais delas são questionadas.


O setor 4 está desordenado e não vejo referência Alegoria 4 Evolução sem fim (0,1 e 0,1)
na sinopse. Evolução sem fim é um conceito de grande complexidade, para ser ignorado pela sinopse. Falar sobre evolução sem fim, verdade absoluta, perguntas respondidas, novas questões sendo levantadas...
Setor 5 OK
Setor 6 com alguns problemas, alas foram de ordem, iria postar, mas o formato em pdf ficou pouco compatível para demostrar. Mas a ala 23 deveria ser antes da alas 21 e 22. Não vejo no texto referencia sobre a ala 24, não fala de Cinema a sinopse em nenhum momento, nem implicitamente.
Poderia ter falado mais sobre essa Área 51
ALA 10
Navegadores portugueses e suas embarcações chegando à bela terra brasileira. **Questiona a nomenclatura equivocada de “descobrimento”, já que a terra já era habitada.
É ótimo, mas poderia ter feito esse questionamento também na sinopse.
Ultimo setor o roteiro fala de egípcios, aprender com o passado, planeta Marte, esse final não é o mesmo da sinopse.
Exploração temática 9,8
Sinto falta do infinito e além, o enredo ficou muito nas fronteiras do conhecido, até o final é uma colonização no vizinho Planeta Marte, além da mensagem de valorizar o conhecimento do passado e dos egípcios. A ideia de valorizar o passado é interessante, mas não casa com a proposta do enredo que era ir avante ao além.. Ao contrário, no final as fronteiras cruzadas são bem modestas.

Conjunto artístico 9,7
É até aqui sem dúvidas o melhor enredo da noite. Não passou conjunto melhor, nota-se uma evolução dos autores em vários sentidos. Faltou detalhes para deixar mais claro o enredo.


 “Há 10 mil anos atrás” – Uma história de amor

Apresentação 8,7
Introdução 0,0 Não apresentou.
Título 0,7 Uma história de amor? Que história de amor? Bem forçada essa tal história de amor.
Argumento 8,5
A falta de uma introdução, somada a falta de uma apresentação geral do enredo e sua proposta até mesmo dentro da sinopse, deixou o enredo confuso.
O enredo segue muito a letra da música, não explica os problemas cronológicos contidos no enredo, deveria ter em algum momento justificado melhor a intenção dessa verdadeira salada atemporal que esse enredo apresenta. Isso comprometeu demais o enredo.
Roteiro 7,7
Não apresentou divisão de setores e Não apresentou explicação inicial de setores, as duas coisas eram vitais para o entendimento desse enredo que já possui uma natureza bem confusa.
É um enredo muito sem cronologia, ficou em cima da música que é totalmente sem compromisso com isso. Aí vem Inquisição antes de Maomé, Umbanda antes da Era do Gelo. Carnaval do carnavalesco maluco beleza. Fica com enredo muito louco e com mensagem deturpada e corrompida.
1° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira - O Amor nasceu e foi assassinado. Representação bizarra para quem carrega o pavilhão, assinando o amor?
Alas abstratas: 13° Ala- E Eu me machuquei e 15° Ala – Eu nasci há 10 mil anos atrás

Conjunto técnico 9,2
Não vejo representação:
 O Universo foi Criado e nele O Criador colocou tudo o que era necessário para o homem sobreviver. Deu a vida e a alma para sua criação e para o mundo mandou seu filho em forma humana para ensinar a cada criatura o mandamento do amor. [0,3]

Já começa com A XII Estação da Via Sacra que não tem explicação no roteiro. [0,1]

Entra com Era do Gelo só pq tem uma referência ao frio. Poderia ser algo criativo, se não terminasse em mais uma ida-e-vinda sem sentido, que aparenta surgir do nada. [0,1]

Não tem referencia ao:

 "Um dia, numa rua da cidade
Eu vi um velhinho
Sentado na calçada
Com uma cuia de esmola
E uma viola na mão
O povo parou para ouvir
Ele agradeceu as moedas
E cantou essa música
Que contava uma história
Trecho importante da música ignorado, não encontrei nenhuma referencia no roteiro. (0,3)
Exploração temática 7,5
É um enredo recheado de problemas cronológicos.
ABRE-ALAS – As Bruxas da Inquisição  ???
1° Ala – Moisés abre o Mar Vermelho
Bruxas da Inquisição antes do Moisés? Bruxas são Idade Média! Quadripé – Torre de Babel é antes de Cristo.
O tema se baseia demais na música, não faz uma adaptação para transformar isso em carnaval. Ficou uma história da humanidade cheia de idas e vindas, confusa... Virou como dizem um enredo do carnavalesco “maluco”.
Nada contra se escorar na ideia de uma música e dela gerar um enredo, mas precisa ter contextualizado melhor essa proposta, que soa por demais caótica.  
Conjunto Artístico 7,9
Não me convenceu esse enredo, achei confuso demais, sem uma apresentação, justificativa para essa cronologia maluca.
Ficou em enredo muito fraco para uma pretensão maior. O argumento não sustenta a ideia principal, o enredo não é justificado e nem contextualizado, é preciso um enorme esforço para tentar compreender a ideia desse enredo. Temos ainda um desenvolvimento totalmente fora de qualquer padrão cronológico, precisava ter feito uma adaptação da ideia da Música do Raul e não ficado escorado nela andando pra lá e pra cá.

Ofidiofilíacos – seduzidos pelos mistérios da serpente”
Titulo: Não me agrada o título “Ofidiofilíacos”, nome complexo, difícil de falar, não vejo nem casar com o tema. 0,9  
Apresentação: 10
Sinopse 10
Ok! Correto!
Roteiro: 9,9
1º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: A fatalidade da naja
O título não é feliz, embora o significado tenha sido explicado a associação da Naja pela sua imponência ao casal
Ala 7: Individualização da humanidade
            Com o início do pecado, as pessoas passaram a ser mesquinhas e individualistas. As serpentes são tomadas como as grandes culpadas por isso, tornando-se o princípio do egoísmo.
Não vejo clareza como essa ala seria retratada, além de ser uma extensão da ala anterior.
Conjunto técnico: 10
Trecho perigoso:
              Carro 2: "Venenosa, ela é venenosa"
                Em nossa segunda alegoria está representada aquela comum fala de que alguém é uma cobra. Em uma música de Rita Lee, a mesma diz “é pior do que cobra cascavel, seu veneno é cruel”. O conjunto escultural temos pessoas metade humano e metade serpente, mulheres e homens. Temos também a participação da cantora Tati Quebra-barraco, que disse “veneno de cobra pra mim é suco”, dando a ideia das composições bebendo o veneno que sai da boca da escultura de uma serpente central.
A única entrada que pode fazer referencia seria essa passagem:
“Afinal, não são em vão os apelidos de “cobra” que são atribuídos a algumas pessoas”. É um pouco vago. Salvo essa passagem, está muito bem alinhado os dois textos. No final pensando no conjunto optei por não fazer penalização.
Exploração temática: 9,9
É um tema rico e não tenho dúvidas que seria muito bonito visualmente
É um bom tema enredo, mas a exploração poderia abarcar mais algumas coisas como as cobras não venenosas, como ignorar a sucuri?
Lendas também faltaram boitatá http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda_boitata.htm (cobra de fogo).
Embora recentemente apresentada também tem a Serpente Encantada do Maranhão.

Conjunto Artístico: 9,9
É um enredo com um bom conjunto, um tema interessante, proporcionaria um bom desfile visualmente, as cobras são animais fascinantes, cheias de histórias.  
Aqui um exemplo que o enredo tinha mais conteúdo e gás para um desfile ainda mais pretencioso:
http://www.estronho.com.br/site/index.php/curiosidades/curiosidades-diversas/97-mitos-e-lendas-que-cercam-as-serpentes
Tiro um décimo por considerar que poderia ainda mais longe, como nessa leve pesquisa que fiz pude comprovar que poderia ir muito mais além.
Foram me chamar... Eu estou aqui o que é que há? A roda de samba já pode começar!
Introdução 0,8
Falta delimitar melhor o que seria o enredo, nessa roda de samba pelo que observei só entraria os sambistas vivos.
Falta dizer com mais clareza, o tema é esse, a proposta é essa. Não vejo isso, lendo o todo do enredo é que vamos ter uma melhor compreensão.
Sinopse: 9,7
Foi omitida a polêmica e grande confusão sobre a autoria do Pelo Telefone. Além disso existem alguns controvérsias que o Pelo Telefone seria mesmo o primeiro samba, a sua própria composição é contestada. Ainda a mistura feita de gravação com “roda de samba da tia Ciata” parece que ela tinha um estúdio de discos para gravar na seu Quintal. Seria melhor usar a palavra composição, foi na roda da Tia Ciata que o samba foi composto, e que seria “reconhecido pela maioria” como o primeiro samba. E não o primeiro samba...
Veremos também, a roda de samba da tia Ciata, onde surgiu a gravação do primeiro samba gravado no Brasil, 1916, “Pelo Telefone”.
O samba nasceu em uma roda de samba, no terreiro de Tia Ciata, rodeados de grandes músicos da época, ainda século XIX, com influência da modinha, maxixe e lundu. Donga e Mauro de Almeida compuseram o primeiro samba que se tem registro, o clássico “pelo telefone” em 1916. (0,1)
“os primeiros versos conhecido do samba é “Lindu de Pai João”, de um autor desconhecido, música do século XIX.” Que samba? Pelo telefone? Versos de primeiro samba? Está confusa essa passagem. Ainda lá no desenvolvimento vou encontrar “Lundu além de ser um dos primeiros gêneros musicais, juntamente com Modinha e Maxixe”. Realmente eu não sei mais se é samba, se é lundu, me perdi totalmente... (0,1)
No mais, no decorrer eu não entendi o enredo, virou uma festa que não entendi. Falta deixar bem claro “roda de samba é isso e vamos mostrar isso, isso e aquilo”(0,1)
Roteiro 9,7
Repetição de significados fica e pisa firme nos quitutes, em setores diferentes:
Ala 10
Baianas
Chegam também as baianas que com seus quitutes enchem a boca d‘água dos sambistas. Carregam consigo sua sabedoria e graça.
Ala 12 - Crianças
Petiscos
Abre o terceiro setor sobre Culinária. Essa ala representa os petiscos da roda de samba.
Ala 12
Quitandeiro
O quitandeiro onde vendem os petiscos e as coisas saborosas.
Bateria e instrumento:
Ala 08 – Bateria
Instrumentos do samba
Nossos ritmistas representam os proprios instrumentos do samba, instrumentos que dão o “tom” numa roda de samba. Trazem no Chapéu o instrumento que estão tocando.
Ala 19
Vem na batida do tambor
O tambor, um dos principais instrumentos associado asreligiões de matrizes africanas.
Outra repetição tediosa: O samba vai começar, lá vem chegando e pode chegar. Fica na mesma ideia.
Ala 06
O samba vai começar
Iniciamos o segundo setor avisando que o samba vai começar.
Ala 11
Lá vem chegando o povo do samba
O povo do samba chega na nossa roda de samba, o sambista clássico, partideiro com o samba no pé.
Alegoria 03
Pode chegar no fundo do nosso quintal!
Chegam todos, o samba já vai começar. A alegoria apresenta o povo que chegou e está chegando para nossa roda de samba, no nosso quintal fazendo uma referencia ao grupo fundo de quintal.
Em destaque: Na composição da alegoria estão em destaque O Grupo Fundo de Quintal, Almir Guineto, e Arlindo Cruz.

Esse já é um problema sério:
Alegoria 04
Atiçou meu paladar
Ô sinhá. A alegoria fecha o terceiro setor e apresenta as diversas comidas da nossa roda de samba, dando enfase na tradicional feijoada, cerveja e sendo encenada uma feirinha dapavuna.
Em destaque: Atriz Zezé Mota interpretando Jovelina Pérola Negra.
Sinhá é mulher branca, a patroa no tempo da escravidão. Não cai em roda de samba... Deveria ter pego as baianas, quituteiras, caiu na armadilha de um trecho de samba na cabeça. Não estamos com a cozinha mineira nesse enredo. Misturou alhos com bugalhos. (-0,1 e -0,1 na exploração temática do quesito seguinte!)

Contradição:
Ala 26 – Velha Guarda
Agoniza mas não morre
Ala 27
Tiê

Ala 27 – Velha Guarda
Agoniza mas não morre
Outro clássico. Uma homenagem a Nelson Sargento.
Ala 26
Tiê
Outro samba que é considerado um dos mais antigos. Clássico de Dona Ivone Lara, primeira dama do samba.
Por algum motivo a ala Tiê se atrasou e ocorreu a inversão. Segue depois disso um atraso na numeração entre a lista e explicação das alas. Ainda bem que trouxeram dentro da explicação o nome das alas, pqsenão ia ser uma confusão...

Significado abstrato...
Ala 06
O samba vai começar
Iniciamos o segundo setor avisando que o samba vai começar.
Avisa como? Grita, sinais de fumaça, placa de sinalização, manda um e-mail?
Na boa
Ala 12 - Crianças
Petiscos
Abre o terceiro setor sobre Culinária. Essa ala representa os petiscos da roda de samba.
Significado ruim, em tempos de pedofilia botar as crianças como petiscos.
Conjunto técnico: 9,8
No setor 2 da sinopse:
“A velha guarda com sua graça, singeleza e sabedoria de quem entendem de samba também se apresentam.”
Mas na verdade ela se apresenta para desfilar no setor “Setor 5 – O samba vai até o dia raiar”.
O grupo Fundo de Quintal vem trazendo violão, repique, surdo, pandeiro, tamborim, e ao longe, vejam , começa-se ouvir a “batucada dos tantãs” que Almir Guineto faz ao lado de Zeca Pagodinho que trás consigo sua “maneira” irreverente de fazer samba.”
Não se sabe o que aconteceu, mas não tem na descrição do desenvolvimento uma referencia ao Zeca Pagodinho no setor 2, o setor termina com Fundo de Quintal e Almir Guineto somente. Minha teoria é que Zeca Pagodinho teve uma indisposição e foi substituído por Arlindo Cruz.
Alegoria 03
Pode chegar no fundo do nosso quintal!
Chegam todos, o samba já vai começar. A alegoria apresenta o povo que chegou e está chegando para nossa roda de samba, no nosso quintal fazendo uma referencia ao grupo fundo de quintal.
Em destaque: Na composição da alegoria estão em destaque O Grupo Fundo de Quintal, Almir Guineto, e Arlindo Cruz.
Curioso é que a sinopse “Arlindo Cruz já mandou avisar que vai comer até sobrar só o “bagaço da laranja” e o Zeca vindo na alegoria 6.
Em destaque: Atriz Zezé Mota interpretando Jovelina Pérola Negra. O que ela faz na cozinha? Não está explicado isso.
Chico Buarque conta com “Carinho” para Maria Rita que teve um “pressentimento” que Noel Rosa estava presente nesta roda de samba. Arrepiada, fica empolgada diz que só vai embora quando o “sol nascer”.
Não sei o que ocorreu com essas alas.


Exploração temática 9,6
“Vamos abrir a roda. Dudu Nobre pega no cavaco e avisa que o “O samba vai começar”, e ao tom das notas musicais, o povo começa a chegar. Leci Brandão, partideira, chega firmando na palma da mão.
“O enredo pretende levar ao público a uma roda de samba.” Ok certo, era momento de dizer então que iria no setor 2 em diante apresentar coisas que em uma roda de samba não poderia faltar, revelar um pouco de critério de como essa roda de samba iria se desenvolve, é estranho estar em trechos da história do samba e já se deparar com Dudu Nobre logo depois. Parece que começou pensando em contar a história do samba, mas depois chegou no segundo setor ficou ouvindo um sambão e desistiu e caiu na roda (0,1)
Falta deixar mais claro os critérios do tema. São sambistas vivos? Mas em algumas passagens faz homenagens pra alguns que já se foram, mas aí você fica se perguntando pq homenageia esses? Noel tem 3alas, outros não foram citados. Pixinguinha, Ismael Silva... Esse roda de samba foi mais uma brincadeira com músicas lembradas do que algum mais criterioso? Ficou no ar isso para mim. [0,1]
Também nota-se que os interpretes de samba enredo não entraram nessa brincadeira. Eles também são sambistas e muitos gravaram bons discos. Engraçado que lembra de sambas atuais, mas passa longe de Jamelão, Neguinho da Beija-flor e tantos outros...[0,1]
O começo do enredo também dá um grande destaque pra o primeiro samba, mas não fala sobre as “Roda”, os terreiros. O enredo fica focado mais no “samba”, cita a Roda da Tia Ciata, mas não aprofunda opq de ser uma “Roda”, não explora como ocorriam as reuniões, o pq dessas reuniões, os problemas com a polícia... Acaba portanto falando da origem da música, mas esquece da história da origem do “ambiente”.  [0,1]

Até no desenvolvimento fica bem nítido esse imenso destaque a música, não ao terreiro. Cita terreiro, mas o único elemento representado é o sonoro, sem a “roda”.
.
Alegoria 02
A roda de samba no terreiro de Tia Ciata
Nessa alegoria de número dois, fecha o primeiro setor. Nesse carro “A roda de samba no terreiro de Tia Ciata” estão presentes elementos do Maxixe, Modinha, Lundu, uma representação da roda de Tia Ciata.
Em destaque: Taís Araújo como Tia Ciata.
Ainda faz referência ao Sinhá do Salgueiro, colocação equivocada, pois Sinhá é referencia a patroa, mulher branca e não negra.
O 0,1 pela Sinhá já foi justificado no quesito anterior.
Conjunto artístico 9,8
É um bom enredo, uma homenagem ao samba sempre será bem vinda. Mas considero um enredo superficial de um tema que poderia ter sido explorado com mais profundidade.
A CRIOULA IMPERATRIZ DE FRANÇA
Impressão Visual: 0,8
Capslock infelizmente não favorece a apresentação do enredo pois dificulta a leitura.
Introdução:
ok
Argumento: 9,9
Dá um tom pessoal, a homenageada narrando a sua história, mas comete alguns desfiles como deixar a própria se chamar de “consumista”. Será que ela se achava mesmo uma fútil? Poderia lhe dado oportunidade de defesa, ainda mais com ela com a “palavra”, ela poderia se declarar amante do luxo, de bom gosto e não como uma socialite fútil.
Roteiro: 9,7
Considerei como explicação inicial dos setores as imagens e as legendas.
O tema central do enredo é bastante enfraquecido com esse roteiro apresentado. Tem até “GUERRA TRIBAL – ARUAQUES VS CARAIBAS”, “ALA 5 – COMPANHIA DAS INDIAS OCIDENTAIS” entre outras coisas... A homenageada surge muito tarde, lá pelo terceiro setor. [0,1]
ALA 7 – O NASCIMENTO ala abstrata cuja descrição com convencer a retratação. Lidaria como o nascimento dela, Martinica já foi mostrado nos dois primeiros setores, faria como? (0,1)
Setor 3, frio e muito teórico (-0,1)
ALA 14 – REVOLUÇÃO, O ÍNICIO/ ALA 15 – REVOLUÇÃO, GIRONDINOS E JACOBINOS/ ALA 16 – REVOLUÇÃO, A COMUNA/ ALA 17 – REVOLUÇÃO, PRIMEIROS ANOS/ ALA 18 – REVOLUÇÃO, A REPÚBLICA/ ALA 19 – REVOLUÇÃO, O DIRETÓRIO.
Conjunto Técnico: 9,5
Não existe um bom dialogo entre sinopse e roteiro. A sinopse procura uma linguagem humanizada, mas o roteiro fica preso no formalismo turístico e histórico.
Enquanto sinopse já começa com o nascimento da Imperatriz, o roteiro apresenta dois setores falando da Martinica e sua história. (-0,2 por setor, total -0,4). Deveria ter colocado a homenageada para falar um pouco sobre a terra dela, nasceu na Martinica, lugar de muitas belezas, descrever a terra com palavras da homenageada na sinopse...
Setor da Revolução Francesa, a homenageada fica bastante em segundo plano. A sinopse passa rápido sobre isso, mas o desenvolvimento dá um grande destaque, principalmente para teoria. [0,1]
Sem esquecer que ela narra o enredo, se ela narra o enredo ela deveria estar presente em todo o enredo!
Exploração temática: 9,5
 “PROPOMOS UMA LINDA VIAGEM PELA HISTÓRIA DA IMPERATRIZ JOSEFINA”
A homenageada é bem pouco presente no enredo, principalmente se tratando do roteiro. Praticamente é setor 3, o 5, 6 e 7. Ilustrou demais, o enredo custa para chegar nahomenageada, já poderia começar com o nascimento e trazendo junto como cenário a Martinica. E não vir com toda a história da Martinica... Blá blá blá... Só para chegar nahomenageada que “nasce” quase na metade do enredo! [0,2]
O que se agrava é que a história mostrada ainda é frágil, não se vê uma moral da história, é pobre, é mostrado uma virada de jogo, mas ela termina como uma “consumista”. Trabalhou tanto para ter uma vida melhor, mas vira uma mulher fútil, essa assim que ela é apresentada no “SETOR VI – A CONSUMISTA IMPERATRIZ”. Embora seja importante ser verdadeiro com a história, o enredo poderia ter defendido ela, colocando o ponto de vista da homenageada, não colocando ela como “consumista”, mas como mulher de “bom gosto”, “que gostava de luxo e do que era belo”, que “criava moda”, entre outros significados possíveis... [-0,3]. Faltou bom gosto para abordar melhores significados e valorizar o enredo.

Conjunto artístico: 9,8
No geral é um bom enredo, boa beleza plástica, mas faltou exploração, se concentrar no tema do enredo, vender melhor a homenageada, fazer pontos para deixar o tema menos distante e com maior representatividade.
Ficou com enredo muito com cara de destaques de luxo dos hotéis do Rio. Muita ostentação, pouca intensão de contar um história com mais profundidade e representatividade.
TÍTULO: CERRADO: (BIO)DIVERSIDADE E RIQUEZA SOCIOCULTURAL. O EQUILÍBRIO ENTRE HOMEM E NATUREZA NA BUSCA PELA PRESERVAÇÃO DO BIOMA
Apresentação 9,6
Título: 0,8 Muito quilométrico, fala muito, mas muitas coisas já “batidas”.
Introdução: 0,8 Reforça a ideia inicial de pré-conceito sobre o enredo, me sinto lendo uma monografia. É preciso dar uma leveza maior no seu texto.
Outro ponto contra é que ela fala bastante de Amazônia
Argumento: 10
Roteiro: 10
Bom, com passagens interessantes, pode enfrentar dificuldade com a realidade, já que é um enredo com muitas acoplagens e até um bom número de tripés, mas como aqui a intenção é deixar a criatividade livre, está ok!
Conjunto técnico: 9,9
O Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira está com um significado que de acordo com a sinopse é citado no setor 3, aparenta que mudou a posição do casal que vinha antes com a Bateria e acabou avançando para o primeiro setor.
Falando no setor 3 ele está bem fora de sintonia, mas como são alas de citação a ordem não faz muita diferença, não vi motivo para penalizar.
Mas fica o registro que na sua sinopse a ordem que aparece é:
quebradeiras de coco babaçu 11, os vazanteiros 10os geraizeiros 8, capim dourado 9, quilombolas 7, agricultores familiares (tripé1)
No desenvolvimento é:
Ala 7: Quilombolas, Ala 8 – Bateria: GeraizeirosAla 9 - Passistas: As artesãs  e o capim dourado,  Tripé 1: Agricultura familiarAla 10: VazanteirosAla 11 – Ala das Damas: Quebradeiras de coco babaçu.
Se fosse um setor de acontecimentos histórico-cronológicos teríamos problemas...

6º Setor: A organização seria melhor Ao invés de: Ala 22: Agropecuária, Ala 23: Águas do Cerrado, Tripé 2: Destruição do cerrado. Ficar Agropecuária antes ou depois “Tripé 2: Destruição do cerrado”, já que a relação das queimadas com agropecuária é direta. Da maneira com que ficou apresentado temos águas e logo depois as queimadas. Ficou “estranho”. [-0,1]

Exploração temática: 9,9
O próprio viés de falar de “O EQUILÍBRIO ENTRE HOMEM E NATUREZA NA BUSCA PELA PRESERVAÇÃO DO BIOMA.” sendo lido por um leitor um pouco mais distraído pode até passar a impressão que o “equilíbrio” está sendo obtido e não que o Cerrado esteja cada vez mais perto da destruição. O enredo apesar de fazer referências, no geral é bem discreto, poderia ir muito mais fundo com uma visão bem mais critica desses problemas ambientas, como a invasão da agropecuária.
“Mas hoje, agropecuaristas conscientes buscam preservar áreas de mata, replantando árvores nativas, protegendo nascentes de rios e córregos e optando pela agricultura orgânica que cresce em ritmo constante, buscando o equilíbrio e o respeito à natureza.”
Uma meia dúzia e muitos só fazendo algumas coisas para “jogo de cena”, infelizmente.  A realidade é de um cenário de preservação mais “desolador” do que esperançoso. Mas no geral eu não vou penalizar por isso, visto que é comum esse tipo de enredo “ingênuo” que é patrocinado pelo próprio agronegócio, para dizer que estão fazendo alguma coisa pela natureza...
Meu -0,1 pelo conjunto geral considerei uma exploração temática correta, mas previsível, não surpreende, com aquele gosto de enredo cep bonito, mas com aquele sabor de estar faltando alguma coisa.

Conjunto Artístico: 9,9
É um bom enredo, ambicioso, percebe-se uma vontade de fazer algo grandioso, é um trabalho bem feito e esforçado.
Mas não é aquele enredo que se espera como campeão. É muito monótono, não surpreende, não consegue se destacar frente a uma série de enredos com estilo parecido que já vimos na Sapucaí, acaba tendo um gosto de “déjà vu”.
A própria questão da criatividade, falta um algo mais para pensar em vencer, desta vez, pelo menos. Além de largar muito mal, você começa a ler com o pé atrás, ele depois vai te conquistando. Mas fica aquela impressão ruim inicial, isso foi fatal na hora de pesar. Esse enredo é campeão? Não, mas merece sim ficar uma ótima posição.

Enredo: A menina dos meus olhos.
Impressão Visual: 0,9
Precisa repensar esse estilo de apresentação. Quando eu olho para os lados, vejo que você está bem pra trás nessa questão de apresentação do texto. Esse ar julian 12 em negrito não vem lhe favorecendo. Sinto que é importante eu fazer esse desconto, para provocar alguma mudança nesse aspecto.
Argumento 9,9
Sinto que falta mais poesia, não exatamente versos poéticos, mas um pouco de romantismo que está presente no título e na introdução, mas é discreto no enredo.
A sinopse deveria ter ido nessa linha apelando um pouco pela sensibilidade do leitor, faltou emoção, vibração, faltou conquistar. Sinto que você tinha nesse enredo a faca e o queijo na mão, mas termina e parece que ficou aquele gosto de faltou algo...

Roteiro: 9,7
Primeiro ponto que observo que o enredo é divido, mas não tem claramente tópicos, setores com um sub-tema definido e delimitado. Não se tem claramente o setor 6 é sub-tema “X”, o setor 7 sub-tema é “Y”, principalmente nos últimos setores o tema deles é “XYZABC...”. Principalmente os últimos ficaram meio ônibus que poderiam caber qualquer coisa.


6º Setor: Este setor tem a representação do contraste da Barra Funda entre Casarões de luxo e cortiços, também os primeiros ônibus elétrico que circulava pelas ruas, a mais tradicional emissora do Brasil que tem a sua sede no bairro, o parque da água branca e o Play Center que sempre trouxeram divertimento e lazer aos seus moradores. [0,1]
Alas repetitivas
“2º Sapateiros.
3º Artesãos.
4º Alfaiates.
5º Carpinteiros.”

Alas de profissões, já poderia ter pego a ala 1 dos imigrantes e dado detalhas sobre as profissões e em 5 alas ficava 1 ala só. [-0,2 por considerar a quantidade, ser o começo, já começa bem fraco o desenvolvimento, impacto negativo]

8º Plantação de Café.
9º Plantação de Algodão.
10º Plantação de Cana de Açúcar.
11º Cine Santa Cecilia.
12º Cine Paris.
Ficam tão repetitivas as alas que o autor não explica elas, deixa para dar a mesma explicação no final. Fica claro que no final a abordagem ficou como a “mesma coisa”. Poderia ter pensando melhor sobre isso, pq seria a ala de Café importante? Qual a importância da ala de Algodão para o enredo? Poderia ter pensando melhor sobre isso, ficou com a impressão que está enchendo linguiça.
CONJUNTO TÉCNICO
ok
Exploração temática: 9,8
Faltou mais pesquisa sobre o tema enredo, eu dei uma simples brincada no google em 10 minutos achei essa ótima monografia
Daqui já notei
Não lembrou do Circo Piolin
Mercado Mundo Mix, grande feira de moda e design alternativo, que atrai cerca de 20.000 visitantes num único final de semana (pg. 84) (-0,1)
A área Barra Funda/Campos Elísios foi, no início do século XX, o território mais caracterizadamente negro de São Paulo. Berço do samba paulista12, ali se localizavam os clãs africanos urbanos, nos cortiços e casinhas (...) O distrito de Santa Ifigênia13, em 1893, concentrava a maior porcentagem de negros e mulatos - 14% - em um momento em que São Paulo se italianizava rapidamente, com a grande imigração, e que a população negra e mulata representava menos de 10% da população total. (ROLNIK, 1999, p.77) pg23 da Monografia.
O samba de São Paulo nasceu na Barra Funda No final do século XIX e início do XX, muitos negros chegaram à cidade de São Paulo e, uma vez aqui, foram várias as localidades onde se alojaram, como Liberdade, Lavapés, Bexiga, Jabaquara, Bosque da Saúde e, especialmente, a Barra Funda, que surge como bairro aglutinador destes grupos no período que se estende até meados dos anos 30. Ao se transferirem para São Paulo, os negros trouxeram consigo a bagagem cultural que foram acumulando anteriormente. Pg44 da Monografia
O enredo dá um grande destaque para os imigrantes, cita em dois momentos Italianos e Nordestinos, mas esquece dos negros é ali que está exatamente a raiz do samba do bairro.
“As festividades e o samba se tornam característica da Barra Funda, com os imigrantes italianos fazendo desfiles de barcos decorados no rio Tietê e enfeitando os salões com as luxuosas mascaras de Veneza.” (-0,1)
Essa noticia também é interessante:
Daqui eu tiro essa frase: "O centro se presta a ser uma referência ao cidadão imigrante em um bairro central, que é a Barra Funda, porta de entrada de muitos deles em São Paulo.”, ou seja, importância do Bairro como porta de entrada de imigrantes até hoje.
No geral, passa a ideia que o enredo ficou muito com base de poucas referências,  embora eu reconheça que é difícil disso já que bairros o conteúdo referencial é escasso, infelizmente é dado pouco importância para a geografia e história locais.  Mas ainda sim, só pela pesquisada superficial que eu dei em alguns minutos senti que poderia ter enriquecido mais o tema e ido mais longe.
Eu iria tirar mais nota, mas abonei pelo bom gosto pelo tema enredo, que sempre será especial falar do próprio bairro.

Conjunto artístico 9,7
Está no padrão dos enredos até aqui apresentados, está no bolo, um tema interessante, alguns pecados na exploração e até criatividade para levar esse enredo para as cabeças.
Faltou mais Camisa Verde-e-Branco, faltou negritude, faltou usar as armas que você tinha para apostar tudo para arrebatar.

A LENDA DO OITAVO CONTINENTE
Apresentação: 9,8

Introdução: 1,0
Tem forte influência daqui http://www.casadobruxo.com.br/textos/atlantida.htm ou de um livro que pode ser encontrado no google books. Mas se observa uma evolução e busca por uma construção textual própria, ainda tem o que evoluir para evitar, mas no caso não vou exigir grande rigor.


Título: 1,0

Impressão visual: 0,8
O primeiro desconto vem pelo fato de usar o mesmo texto da Introdução para chamar de Sinopse no segundo arquivo, fica uma apresentação confusa. [-0,1]


 Precisa arrumar essa arte, está na bandeira “ENCATADO”, esse erro foi apresentado também nos enredos do concurso passado.

É um texto cheio de problemas necessitando uma revisão textual.
O textos também estão com um organização que pode gerar conflitos, chama a Introdução de Sinopse, depois no segundo arquivo, chama novamente a Introdução de Sinopse, já as explicações dos setores são quase transcrições da sinopse.

Argumento: 9,6

Alguns trechos não estão corretamente referenciados como, por exemplo:
3º paragrafo do referido texto, praticamente integral:
Segundo relatos de livros e crônicas espelhados pelo mundo, Atlântida possuía uma civilização utópica perfeita. A terra era habitada pelos descendentes de Atlas, filho de Posseidon, deus do mar. A civilização contava com o majestoso Palácio de Posseidon, que possuía muralhas de ouro, revestimentos de prata, teto em marfim e paredes em cobre, revestido em ouro. Essa civilização teria entrado em decadência, o que resultou em terremotos e maremotos provocados pelos deuses para destruir o continente. Assim, Atlântida teria se sucumbido no fundo do mar, em um único dia e numa noite de infortúnio.
O Oitavo Continente desapareceu sem deixar nenhum vestígio de sua existência. Acredita-se que tenha sido o castigo dos deuses em resposta ao excesso de materialismo do povo Ateniense.


Novamente forte presença desse texto em trechos de emoção, como por exemplo: Mas porque o mito de Atlântida é tão difundido? Pode-se ter como resposta uma única palavra: a Arte.


Original: Assim sendo, a Lenda de Atlândida continua fascinando a humanidade há milhares de anos. Verdade? Mito?
Texto do enredo:
Sendo assim, a Lenda do Oitavo Continente continua fascinando a humanidade há milhares de anos, e continuará ao longo dos tempos. Verdade? Mito?
Principalmente quando é trechos de emoção, não fica bem, copiar sem creditar. Você evoluiu bastante nessa questão, mas ainda precisa tomar mais cuidado.
A lenda de Atlântida, mencionada pela primeira vez em contos do filósofo grego Platão, falava de uma ilha rica em metais preciosos que teria sido destruída por um cataclismo e afundado no Oceano Atlântico por volta de 9.500 a.C...

Esse trecho é copiado, um problema maior é que você está repetindo uma informação que teria falado no começo.

Do seu enredo: Conta-se que o filosofo Platão em sua suprema sabedoria tenha sido à primeira pessoa a relatar a existência dessa lendária civilização. [...] possuía muralhas de ouro, revestimentos de prata, teto em marfim e paredes em cobre, revestido em ouro. Essa civilização teria entrado em decadência, o que resultou em terremotos e maremotos provocados pelos deuses paradestruir o continente.
Contou a mesma história, repetiu Platão, a riqueza de metais e a destruição, apenas com outras palavras.

Roteiro: 9,0

Muitos trechos copiados, excesso de transcrição da sinopse dentro do setores, repete muito o que falou na sinopse, não apresenta os setores. Quando sai para as suas próprias palavras comete muitos erros de digitação, são inúmeros escretores, Capital Nemo entre outros... 
Poderia dar um significado para a ala da VELHA GUARDA |
(TRAJE TRADICIONAL)
A Velha Guarda desfila com seu traje tradicional galã. (0,1 Falta de capricho com a Velha Guarda).

A explicação do primeiro setor cita diretamente: “Atlântida acham-se escritas nos diálogos "Timeu" que focaliza a terra de Atlântida, ao passo que o de "Crítias" caracteriza sua civilização. Mas Alas e alegorias retrata diretamente No carro a acoplado outra grande escultura do FILÓSOFO SÓLON, sentado num trono rodeado de Anjos da criação do mito. Estranho citar os dois, ignorar Sólon na explicação, mas vai em alas e alegoria e cita Sólon e ignora os outros dois...[0,1]
E o texto segue batendo com esse texto aqui:
http://www.casadobruxo.com.br/textos/atlantida.htm
Incontáveis trechos. [-0,5]
O problema de ficar no copia e coloca é que a sua explicação inicial dos setores começa a contar uma história e continua nas alas e alegorias.
No seu segundo setor você fala na explicação inicial:
Reza uma das versões da lenda, que na distribuição do Mundo pelos deuses, o deus Possêidon recebeu a ilha Atlântida, que seria o Oitavo ContinenteCasou-se com a princesa "Kleito" que para sua segurança, construiu em volta do castelo 3 anéis circulares de canais e um outro canal de 50 estádios de comprimento até o mar permitindo a navegação de trieras. Conta ainda, que o primeiro rei de Atlântida foi ATLAS, filho de Possêidon. A fortaleza real tinha um diâmetro de 5 estádios protegida por uma muralha de pedras que reluziam. Dentro da fortaleza existia, além do palácio realum templo consagrado a Possêidon cercado por um muro de ouro. O templo era inteiramente revestido de prata, exceto as alveias que eram de ouro.
Aí vem com alas no setor:
2ª ALASAUDAÇÕES AO REI ATLAS (o filho de Posseidon vem antes da ala do pai)
3ª ALA: ATLANTIS (os habitantes da ilha, não tem nada disso na explicação do setor)
4ª ALA: POSSÊIDON (chega depois do filho dele)
5ª ALA (BAIANAS) : GUARDIÕES DO TEMPLO SAGRADO DE POSSÊIDON (Estranho para uma ala de baianas, um significado masculino! Pelo menos na explicação fez a correção) [0,1]
2º CARRO: A MITOLOGICA CIDADE PERDIDA
Quando o deus Possêidon recebeu a ilha Atlântida e casou-se com a princesa "Kleito", decidiu para sua segurança desta construir uma grande fortaleza, um grande castelo foi erguido, e a fortaleza real fora protegida por uma muralha de pedras. Dentro da fortaleza existia, além do palácio real, um templo consagrado a Possêidon cercado com um muro de ouro. O templo era inteiramente revestido de prata, exceto as alveias que eram de ouro.









Aí quando vai escrever algo: Assim será o abre-alas da escola, a representação desta fortaleza real e seu castelo sobre uma grande escultura do grande de Possêidon. É o que será representado na segunda Alegoria da escola.
6ª ALA: POTÊNCIA NAVAL

A ala será coreografada e será composta por 200 pessoas e que representaram um grande mar do atlântico e no centro 20 homens representaram um navio bélico da época, que meteram a potência que era a cidade.
Não consigo compreender “meteram a potência”.

Você tem que trazer mais coisas como isso no seu desenvolvimento:
3º CARRO:  A QUEDA DO OITAVO CONTINENTE – UMA NOITE DE INFORTÚNIO
A terceira Alegoria representará a cidade submersa. No centro da Alegoria estará uma grande escultura de um castelo dentro de uma grande bolha de acrílico. Terá esculturas de cavaleiros guerreando em volta da alegoria representando a guerra por poder. O carro terá a borda de ondas do mar, e espumas que remeteram a água. Terá aspecto de um grande naufrágio
Procure ler as suas referências e criar em cima delas. Se apropriar desse conhecimento e transformar em algo que é seu. O caminho do sucesso é esse.


 4º SETOR:
Tem umas pequenas mudanças, mas boa parte do paragrafo vem dessa referência.
Porque um diálogo escrito por um filósofo grego há mais de 2000 anos se tornou numa das lendas mais conhecidas de todos os tempos?

20ª ALA: OS SEGREDOS DO MAPA-MÚNDI
Os segredos que cercam a origem do Mapa-múndi são instigantes, a final quem desenvolveu essa cartografia a tanto anos atrás, que civilização seria?cidade
21ª ALA: QUEM MAPEOU O GLOBO TERRESTE?
Quem teria então mapeado todo o globo terrestre, que civilização seria esta?

Uma ala que faz uma pergunta como seria? Ala muito abstrata, carecia uma descrição melhor. [0,1]

Roteiro que fica excessivamente fazendo perguntas. Você pode ficar fazendo o questionamento, mas deveria descrever um pouco mais essas alas e não ficar destacando apenas perguntas.

6º SETOR: O MITO INSPIRA AS ARTES


É complicado essa questões... Segue caindo no google...

CAPITAL NEMO é Capitão Nemo!
24ª ALA: CAPITAL NEMO
25ª ALA: NAUTILLUS – O MAGNIFICO SUBMARINO
26ª ALAHOMENAGEM AO ARQUEÓLOGO HEINRICH SHILIEMA
6º CARROO MITO INSPIRA AS ARTES  20.000 LÉGUAS SUBMARINAS"

Vem a ALA 24 referente ao livro, ai da um tempo e vem com Ala 25, 26 e volta para o 20000 Léguas, seria melhor deixar a ala 24 junto colada com a Alegoria então. [0,1]

Conjunto técnico: 9,8

O primeiro setor não está inserido na sinopse e ele não acrescenta grande coisa no enredo, passa como encheção de linguiça. Além de problemas já apontados de sincronia entre citar alguns na descrição e trazer em alegoria outro (ver justificativa de quesito anterior) [0,1]

No geral está em sincronia, alguns pequenos por menores como no segundo setor. 2ª ALASAUDAÇÕES AO REI ATLAS (o filho de Posseidon vem antes da ala do pai) [0,1].


Exploração temática: 9,8
Não é o primeiro enredo sobre Atlântica no concurso e exatamente por isso fique com a comparação na cabeça. Esse técnico cientifico, o outro foi mais mitológico embora recheado de falhas técnicas também. Nessa comparação senti falta nesse enredo de algo mais da própria Atlântida, senti a exploração fria, ficou muito na teoria, faltou “viajar mais no imaginário” do tema. Perdeu-se muito do realismo fantástico, das lendas e fascinações. Ficou demais escorado da frieza cientifica. Aí no final a magia não aconteceu.

Conjunto artístico 9,7

Faltou mais poesia, passou muito sisudo o enredo. No final não explodiu, não cativou.

Carece de melhor adaptação ao carnaval, criação mais atenta nos textos de argumento e roteiro. Fica muito ainda na muleta das referências e quando se expõe comente muitos erros de digitação.



“De restos e sobras também se faz carnaval”

Apresentação: 10

Argumento: 10

Pronto pra se reciclar?
Considero inserida em um contexto confuso, de gosto duvidoso. Induz a interpretação que o leitor precisasse de uma reciclagem. Mas no geral é um belo texto e merece a nota 10 com louvor.


Roteiro: 9,5

Faz explicação de ala a ala, mas ignora os tripés. TRIPÉ 1: O caminhão de lixo, TRIPÉ 3: A vitrola e TRIPÉ 4: LIXEIRAS DO LIXO LIMPO. Explicou apenas o tripé 2. Não entendi essa distinção. [-0,1]

5º CARRO ALEGÓRICO
O tempo que nos resta
A alegoria é confusa na leitura do setor, é um setor meio de caridade, aí mistura com um quadro de Salvador Dali. Careceu uma contextualização entre os significados do setor e do complexo quadro, ele não é da uma interpretação simples, para ser jogado ao vento:

Os notórios elementos de relógios de bolso se derretendo surgem em meio a recorrências nas obras de Dalí: a paisagem em camadas sobrepostas de céu, mar e solo, quebrada apenas por montanhas ao fundo; a profusão de formigas, sobre o relógio à esquerda; e o rosto derretido e distorcido ao centro.

O quadro foi pintado quando Dalí notou dentre as sobras de um jantar algum queijo se derretendo. Havendo em sua obra um jogo entre conceitos próprios de "duro" e "mole", a cena o inspirou a representar o estado "mole" com os relógios derretendo como uma espécie de metamorfose, explorando o tema da passagem do tempo. A descrição de Dalí para o quadro (excêntrica como o artista sempre foi) é "nada mais do que o mole, extravagante, solitário, paranóico-crítico queijoCamembert do espaço e tempo". Seu método paranóico-crítico, definido por volta de 1930, envolvia a auto-indução de alucinações para criar arte. Uma de suas citações famosas é "a diferença entre um louco e eu é que não sou louco".

A interpretação geral é a de que o "tempo mole" e a decadente infestação de formigas indica um relaxamento do tempo, uma contrariedade ao determinismo, uma contestação à sua rigidez, uma expressão de impermanência. É o tempo conforme percebido pelas pessoas através da memória e do sonho, indicado pelo rosto derretido, uma representação "mole" do rosto do próprio Dalí.

QUINTO SETOR
Ainda resta um pouco de esperança
A nobreza de um gesto, simbolizado pelas doações: das sobras de cabelos à sobras do tempo.
[-0,1]
Último setor termina mediano:
Ala 29: Lixo eletrônico
Pilhas e baterias
Ala 30: Plástico
Garrafa pet.
Ala 31: Vidros
Cacos de vidros formando um mosaico.

Embora seja interessante terminar com o catador, faltou apelo para arrematar no final. Principalmente no quantos as alas com pobreza de significados. Ala 30: Plástico Garrafa pet (nome explicação simplórios). O próprio catador é um personagem que poderia ter lidado com mais profundidade, poderia ter pesquisado um pouco mais sobre ele e sua importante. Teria arrematado e terminado muito forte.
Mas não, em vez que terminar e arrebatar termina o catador quase como um palhaço de circo:
“Os catadores
Carro em formato de escada, com várias carroças coloridas sobre ele fazendo coreografias.”
[-0,1]

Setor 3: Significado Genérico e repetitivo:
Ficou em uma comida e gerou 4 alas e Ms e Pb, entre as alas 10 e 13, ainda sobre a “Ala 12: Bateria – A corte portuguesa e Ala 13: Passistas – Os escravos” caiu em significado genérico.
Faltou mais alas como as alas seguintes como a  “Ala 17: Ala das crianças – O bolinho de arroz”. [-0,1]
Momento Chico Xavier, os mortos desfilam:
Ala 8: O bagaço da laranja – Baianas
A laranja forma a saia das baianas. Em suas cabeças, a cumbuca da feijoada, vazia. Na frente da ala, Jovelina Pérola negra.
Ela faleceu em 1998 não tem como ela estar na sua ala, o correto poderia ser deixar alguém fantasiado dela ou um parente para representar... Não sei se quis deixar subentendido, mas não era momento de “permitir o risco”, pessoa falecida não desfila. [-0,1]



Conjunto técnico: 10
Estão em ordem harmônica, pelo menos na questão técnica. A desarmonia está na questão criativa.  


Exploração temática: 9,9
Afetado por problemas de desenvolvimento como no:
TERCEIRO SETOR: Esse setor tem problema, no destaque exagerado para a feijoada que ganhou 4 alas e Casal de Ms e Pb.
No geral o roteiro é tema de estrema profundidade e complexidade, restos, sobras, filosoficamente é uma temática muito profunda. Mas o roteiro opta por um caminho extremamente leve. Fica a sensação de foi só isso? Parecia que ia mais longe, mas foi só isso? Ficou faltando algo...

Conjunto artístico 9,9
Tirando pequenos detalhes. Tem chances de disputar o título, mas não vejo como ganhador, faltou caprichar mais principalmente na finalização do enredo.

Ainda como conjunto artístico me chama atenção uma mistura de linguagem, parece que li uma sinopse tradicional e emotiva, mas deparo com um desenvolvimento de Paulo Barros, parece até uma Comissão de Carnaval, um carnavalesco escreveu, mas outro desenvolveu. O que mais me incomodou principalmente foi o tratamento com o catador que virou um “segundo gari” do senso comum, um palhaço para fazer firulas na Sapucaí. Protestou muito no concurso passado, agora pegou um tema de grande relevância histórico-cultural, mas terminou ele de maneira “barroseana”. O catador já começa no seu logo do enredo, me fez criar uma grande expectativa como trataria esse personagem tão importante, mas no final me decepcionou. O catador é quase um mendigo, um andarilho, um agente importante quase sem “voz”, perdeu muito a oportunidade de representa-lo diferente de mais um “gari que vem para pagar de palhaço no Sapucaí”. Não cometa o erro de subestimar o seu “le Grand Finale” deve ser o momento de fechar o tampa do caixão para a concorrência e não baixar a guarda e dar chance para ela.
Sua sinopse é de campeão, quando eu li pensei que estava passando o campeão, seu roteiro tem bons momentos, mais é “firulesco” e pobre em mensagens e significados, foi um roteiro de “objetos”. Em alguns setores são desfile de objetos, moedas, vitrola, poderia chamar esse enredo de “os objetos criam vida e vem para a Sapucaí”. Deveria cortar essa criatividade? Claro que não! Poderia e deveria estar presente nos dois tipos de enredos até no de acordo com a sua sinopse! Mas dentro que a sua sinopse trouxe, faltou representar também essa parte de “conteúdo”, da emoção, da “densidade de conteúdo” que esse enredo tinha e fez criar expectativa com a sinopse, faltou o equilíbrio, pensou muito nas firulas, no engraçado, no ficar enchendo de xícaras, panelas penduradas, fogão e diversos utensílios colocados em caixotes de feira, coreografado com pessoas fantasiadas de chefes de cozinha”, “Barracas e tapetes estendidos com objetos de antiguidade. Copos, xícaras, televisores antigos, vitrolas, porcelanas, tapetes e muitas outras bugigangas”, “Carro em formato de escada, com várias carroças coloridas sobre ele fazendo coreografias”. Ainda quando caiu no denso trouxe o quadro e não contextualizou, ou seja, a mensagem também se perdeu.  No final, foi mais ou menos por aí que o seu segundo campeonato também não rolou nessa oportunidade, apesar de perto.  
E não posso deixar de destacar, você entrou na minha avenida como Campeão, começou muito bem, até uma boa parte do seu desfile era o campeão, mas no desenvolvimento começou a entregar o título, pelo menos na minha nota de Conjunto artístico. Mas não subestimo que você tenha chance de campeonato, sua sinopse poderá seduzir muita gente e quem sabe “convencer” na hora deles enxergarem as falhas do seu roteiro... É aguardar...
É dia de feira!
Impressão Visual: 0,5
A apresentação do enredo é prejudicada bastante, poderia até optar por um simples preto que daria um resultado bem melhor que esse vermelho e preto.

Argumento: 9,6
Começa muito escorado em cópias de sites, mas da metade em diante o autor aparece.
Ainda é meio nebulosa a origem das feiras-livres nas grandes cidades, pois alguns especialistas afirmam que em 500 a.C. já se realizava essa atividade no Oriente Médio e, outros não menos estudiosos, dizem que essas atividades surgiram na Idade Média relacionadas às festividades religiosas.
É certo que, durante séculos, a religião andou de braços dados com o comércio, uma vez que a palavra "feria" (latim) significa "dia santo" ou "feriado". As pessoas se reuniam em lugares públicos a fim de venderem seus produtos artesanais e, a partir desse incremento, o poder público interveio a fim de disciplinar, fiscalizar e – claro – cobrar impostos.

É o terceiro parágrafo é o sétimo desse aqui.

Nestes locais a palavra ainda vale mais do que o código de barras, pois no grito do feirante ou na pechincha dos consumidores as feiras-livres vão sobrevivendo ao avanço dos supermercados. Conforme relatos de alguns feirantes metade dos consumidores de uma feira-livre vêm atrás de preço e a outra metade vem à feira porque gosta de conversar. Talvez essa seja uma boa vantagem competitiva das feiras-livres em relação aos supermercados, uma vez que é impensável um funcionário de supermercado abordar e vender frutas e legumes aos gritos.

A parte de Feira de Santana também caiu:


No mais passou, poderia ter explicado algumas coisas como T.G.I.F!! que não é uma expressão tão conhecida.

Thanks GodIt's Friday! “

Roteiro: 9,2
Repetição de significados
1 ALA Frutas, aves, legumes
Tudo misturado, um vestido com frangos no ombro, outros com frutas, outro com legumes...
6 ALA Legumes
7 ALA verduras
8 ALA Frutas
Em geral roteiro se apresenta simples demais, a sinopse apresentou e trouxe conteúdo, mas chegou no roteiro e vimos um desfile de produtos. Um roteiro que pouco conta a história, apenas passa com bugigangas.
Carro 1- tropicalia
Um reino das bananas...cajúsjacas,frangos,porcos, laranjas, cocos...e D. João com Carlota Joaquina no abre alas
Como assim tropicália? Esse é um momento dos anos 60-70. Você vem misturar a tropicalia com Família Real. Até poderia em uma licença poética, mas não dá base para isso nem na sinopse e nem no seu roteiro. Tem que contextualizar essa sua viagem.

O Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas está localizado no Bairro de São Cristóvão...

Não tem título dos setores, não é claro nas temáticas dos setores. Setor 6 por exemplo fala somente da Feira de São Cristóvão, mas observando as alas, fala de outras feiras também nesse setor.
Conjunto técnico 9,1
É um enredo extremamente conflitante.
A Sinopse começa com história da feira, o roteiro já começa com Debret e Família Real. Imagino o samba gerado dessa sinopse coisas como “Vem do oriente”, “Era medieval é festa é religião!”. Mas a Comissão de Frente e AA da sua escola é Debret, Família Real e Tropicália!
O segundo setor também não encontra base na sua sinopse, fala de escravos, especiarias, navegadores, abertura dos portos... Nada disso está na sua sinopse.
O terceiro setor está ok!
Já quarto e quinto setores estão invertidos. Na sua sinopse Feira de Santana vem antes, no roteiro ela vem depois. O resultado é que no seu samba enredo da sua escola originada, estaria um conflito com versos do quinto setor sendo contados antes do quarto setor...
Exploração temática 9,4
Esse tema poderia muito mais, faltou mais pesquisa. Passou dois enredos conflitantes, sinopse você foi lá na história antiga, no roteiro ficou no Brasil com a chegada da família real.
O tema ficou com exploração confusa, misturando tropicália com Família real.
Conjunto Artístico 9,3
A abordagem decepciona, ficou um desfile de produtos, simples demais. O tema ter optado por um enfoque mais histórico, artístico, cultural. O roteiro apresentado principalmente nos primeiros setores poderia ser mais caprichado, as alas de frutas, verduras foram pouco defendidas, poderia ter descrito mais elas, colocados ideias para vender melhor o seu peixe.
Dá para brincar o carnaval com esse enredo, mas faltou se debruçar mais com a ideia, trabalhar com mais calma nesse enredo. Apelar para sentimentos que rodeiam o tema como apelo popular, povo, cultura popular. O video que você citou tem muito esse espírito que faltou no conjunto artístico do enredo:
https://www.youtube.com/watch?t=74&v=AD6fDs-Mgww

OBÀTÁLÁ
IIÊ-IFÉ! A ORIGEM DE AIYÊ

Impressão visual: Um pecado esse problema da arte, encatado  no logo, encatado na bandeira. 0,9
Introdução: Não vou penalizar, mas a dica que posso deixar é se já começa copiando de algum lugar, já coloque aspas. “Em todas as religiões e crenças, o rito nasce do mito.”
Argumento: 9,3
Pelos versos enxergo demais a influencia do samba da Mocidade Alegre 2013, que também estará exageradamente na versão do samba do enredo. (-0,3)
Influência forte também dessa referência, não feita as devidas referências.
Informação errada:
Olódùmarè viu o saco da criação em  poder de Odùdúwà e repassou a confiança da criação do mundo para ele.
Odùdúwà é um orixá feminino, então o correto seria “ela”. [-0,1]
Não vejo esse um argumento claro e adaptado para o carnaval. [0,3] Ficou muito no copia e cola, copia e cola, não adaptou, não criou, não descreveu com suas palavras, passou um texto frio e sem força para sustentar um argumento de escola de samba.
Roteiro: 8,1
Não explica com clareza a ideia dos setores apenas na explicação inicial conta parte da história, já contada antes. Faltou mostra capacidade de síntese da ideia central do setor, nesse setor vamos ver isso, nesse setor vamos ver aquilo... Fica muitas vezes um texto que não serve para muita coisa. [0,5]
As explicações de ala a ala são um mero copia e cola da já copiada sinopse. Xerox do xerox, não acrescentam em nada, perdeu a oportunidade de mostrar uma criação nesse enredo [0,5]
1º SETOR: A CONFABULAÇÃO DA REVOLTA OU O
SONHO DE VENCER A BESTA |
Não tem a explicação do setor e esse como poucos precisava. O que tem de revolta nesse setor, vou ver a palavra revolta lá no setor 5... [0,1]
Pq velha guarda no meio do desfile em traje tradicional?
VELHA GUARDA |
(TRAJE TRADICIONAL)

A Velha Guarda desfila com seu traje tradicional em Verde e Branco.[0,1]
2º SETOR: A MISSÃO DE OBÀTÁLÁ
As alas apenas são descritivas com a historia do enredo, poderia até ficar, mas esperava saber como seria essas alas, ficaram passando mensagens redundantes.
2ª ALA:  A CRIAÇÃO DO MUNDO
tomou a importante decisão a Criar o Mundo
3ª ALA: UMA MISSÃO  PARA O “FILHO GUERREIRO”
Em meio ao estado de caótico que se encontrava a terra, convocou  Obàtálá, seu filho guerreiro, para comparecer à sua presença e encarregou-o a missão de criar o mundo. Para tal, ele recebeu o Àpo-Ìwa – o saco da existência
4ª ALA:  OFERENDAS A ÈSÙ
5ª ALA :  OS PRODUTOS  PARA A OFERENDA
2º CARRO: A MISSÃO DE OBÀTALA
Olodumaré entregou a Obàtálá o saco da criação para que ele criasse o mundo. Porém essa missão não lhe dava o direito de deixar de cumprir algumas obrigações com outros Orixás inclusive Èsù, ao qual ele deveria fazer alguns sacrifícios e oferendas.

Redundantes as mensagens de ala 3 e Carro 2, ala 4 e ala 5. Poderia ser Esú ala 4 talvez. Da maneira como passou fica oferendas e produtos para a oferenda, estranho... E no carro vem a mesma mensagem...
Já na ala 3 recebeu o saco da criação, mas no carro volta a receber o saco.. Pode acontecer de o carro ter mensagem parecida com as alas, interagir e complementar, mas da maneira com que essa história está contada, está confusa. Que bota a ala saco da criação e recebesse no carro, alguma coisa do tipo precisa ser feito para não ficar essa leitura redundante. [0,2]
2º CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA
CLAUDIA E  MATHEUS
FANTASIA: O ENCONTRO DE ÈSÚ E OBÀTÁLÁ

 No momento em que deveria ultrapassar a porta do além, encontrou-se com Èsù que, descontente porque Oxalá se negara a fazer suas oferendas. O casal de mestre-sala e porta-bandeira representa estas dinastias yorùbás, ele,  Obàtálá e ela, Èsù.
O casal pelo visto vai brigar na avenida, além de que os dois são masculinos.[0,1]

8ª ALA: A IRÁ DE ÈSÙ
9ª ALA: A VINGANÇA DE ÈSÙ
No caminho para cumprir sua missão Obàtálá começou a ser atormentado por uma grande e incessante sede
10ª ALA:  O SONO PROFUNDO DE OBÀTÁLÁ
Com tamanha sede bateu com o seu cajado uma palmeira que dela saiu vinho e o mesmo bebeu até ser embriagado, não suportando o peso de seu corpo caiu de sono pelo caminho.
Abstratas 8 e 9 e com base na ala seguinte mostra-se repetitiva, pois a Ira de Ésu também é ala 10, esta sim de maneira concreta. Bebe o vinho e cai em sono. Enquanto as alas 8 e 9 pela descrição resumem-se em abstrações de sentimentos como Ira, vingança, além de “atormentado por sede”.
3º CARRO: A DESOBEDIÊNCIA DE OBÀTÁLÁ
Porém a missão dada a Obàtálá não lhe dava o direito de deixar de cumprir algumas obrigações com outros Orixás inclusive Èsúao qual ele deveria fazer alguns sacrifícios e oferendas. Não realizou e por isso pagou o preço pelo ato de desobediência. Esta alegoria representará este momento na história
Da maneira com que segue contada a história a leitura não está boa, ainda está falando na oferenda que deveria ser feita. E o concreto e novidade que deveria trazer Não realizou e por isso pagou o preço pelo ato de desobediência. Não trouxe na descrição. [0,2]

4º SETOR:  A CRIAÇÃO DA TERRA PELAS MÃOS DE ODÙDUWÁ
.
“18ª ALA:  VINHO NUNCA MAIS”
Como seria essa ala? Abstrata da maneira com que é descrita.
19ª ALA:  UMA NOVA MISSÃO
Olódùmarè em sua bondade confiou outra dádiva a Obàtálá: a criação de todos os seres vivos e criou o homem.
É outra ala abstrata! Já que ação concreta é realizada na ala 20 e 21. A nova missão seria criar o homem e os demais seres, ou seja, faz-se desnecessário três alas, essas duas seria a missão e seriam suficientes: 

20ª ALA: DO BARRO NASCE HOMEM
Obàtálá obstinado a obedecer modelou em barro os seres humanos e o sopro de Olódùmarè os animou.
21ª ALA: SURGI OS OUTROS SERES VIVOS
Assim Obàtálá usou a água branca e a lama marrom para criar peixes azuis, árvores verdes, além dos homens de todas as cores.
6º SETOR: XIRÉ ORIXÁ DIVINDADES DA CRIAÇÃO
Já está na história faz tempo, qual a necessidade de voltar novamente em ala?
23ª ALA: ÈSU
É o mensageiro dos orixás, e relata a inter-relação do ser humano com os guardiões da natureza.
Aí deixa de falar sobre outros orixás que ficaram ocultos no carro. Você tinha pouco espaço para falar de todos, ainda repete para falar de um... Um setor inclusive que tinha espaço para mais alas, já você setor com 7 alas, esse com orixás vem com apenas 4, podendo ser aí uns 6 ou 7 alas dado o grande número de orixás... Errou por reduzir o espaço, repetir mensagem já tinha abordado bem ESÚ em setores anteriores, somou-se falhas nesse caso. [0,2]
Conjunto técnico: 9,8
O 6º SETOR: XIRÉ ORIXÁ DIVINDADES DA CRIAÇÃO não consta na sinopse. (0,2)
Texto final da sinopse: E assim, depois desse encontro de amor de Oduduwá e Obatalá, nasce a vida na Terra - a África, a Mãe de todos os seres, o primeiro reino do mundo onde mais tarde as três princesas reinariam com a missão de perpetuarem esta história da Criação.
Texto final do quinto carro:
E assim, depois desse encontro de amor de Oduduá e Obatalá, nasce a vida na Terra - a África, a Mãe de todos os seres, o primeiro reino do mundo onde mais tarde as três princesas reinariam com a missão de perpetuarem esta história da Criação.
No geral o roteiro apesar de problemático está em ordem com a sinopse.
Exploração temática: 8,5
É um belíssimo tema, mas que não se sai da sombra de Beija-flor 78 e Mocidade Alegre 2003. Para ganhar um concurso de enredos esperamos que fuja dessas comparações.
Quando eu me pergunto o que trouxe de diferente desses dois enredos? Eu não acho nada. O enredo não consegue se sustentar, ainda o autor comete erros como esse do samba.
Além disso é necessário destacar os problemas de roteiro que comprometem a mensagem pretendida.
Conjunto artístico 7,9
O samba enredo parece uma paródia maluca do samba da Mocidade Alegre, vários versos com semelhança. Você tinha que fugir completamente desses enredos, ainda mais com um dos autores desse samba já tendo inclusive disputado e vencido o primeiro concurso de enredos, o nosso amigo Imperial.
É um tema bonito, mas uma história bem conhecida, percorreu demais o caminho desses dois enredos. Não se justifica para vencer e disputar o concurso em igualdade de condições com outros trabalhos apresentados.
Comparação letra do samba da escola com o samba da Mocidade Alegre 2003:

De 28 frases do samba da Mocidade Alegre contei 13 semelhanças. Coisas como essa não podem acontecer! Você precisa entender que esse tipo de coisa não é o caminho. Você já tem um histórico não muito bom sobre isso, aí pega e transcreve um samba que é escorado nesse samba enredo.
Como julgar criatividade, criação, quando o autor fica meio que escorado uma historia contada, que já foi contada, brilhantemente contada, comete esse tipo de falha demostrada no samba enredo, o samba do autor seria praticamente o mesmo de outro desfile, o que mostra o grau de semelhança entre as histórias.
Eu fico pensando o que tem de especial nesse enredo? Não encontro.
Sem falar que o roteiro que poderia fazer esse enredo especial, além de cheio de equívocos de criação, não revela nenhum caminho que surpreenda, que justifique fazer novamente essa viagem já realizada por Beija-flor e Mocidade Alegre.

Revirão
Apresentação 10
Argumento: 10
Roteiro: 9,9
A sua Comissão de Frente deve fazer parte do primeiro setor, mesmo que ela aparentemente não tenha um significado idêntico ao do decorrer do setor, e tem, bastava chamar de Setor de Abertura e dar um título que abarcasse servisse para a Comissão de Frente e o decorrer do setor que estava tudo ok! “Geni e Palo Alto: um breve panorama”” já servia, afinal apresentava a músicaGeni como origem e síntese do enredo e logo em seguida apresentava o cenário da história...

Conjunto Técnico: 9,9
Exagera no conto, o que pode representar problemas na hora da retratação das alas.
Por exemplo, movimento 4, a primeira ala corresponde ao QUINTO! Parágrafo do setor! “As águas vão rolar, garrafa cheia eu não quero ver sobrar, eu passo a mão na saca, saca, saca-rolha e bebo até me afogar. Deixa as águas rolar”.

O que salva os setores sempre da “tragédia” são Alegorias, como, Alegoria 4: “Uma dama, uma festa, um prisioneiro” que trás dentro dela a encenação da história e acaba arrematando, mas fica uma cronologia problemática dentro do setor, embora se considere que existe a interação carro e ala, muitas vezes é estranho a ala 1 do setor contar o que consta na metade do paragráfo do capitulo enquanto quem conta o começo é o carro que vem por último. , você precisa adaptar essa sua linguagem, para manter uma cronologia mais clara de sinopse com roteiro inclusive dentro dos setores. Por exemplo:
Geni continuava desinteressada, agora mais preocupada com a leitura da revista “Macunaíma”, que trazia como reportagem de capa a incrível história de uma cidade, lá pelas bandas das terras de Magalhães, que havia sido infestada por zumbis, após os participantes de um Festival de Música ingerirem um energético contaminado.
Esse trecho caberia muito bem ser posicionado mais atrás na sinopse, ele é representado no roteiro no carro, um momento que caberia bem ali depois do: Sim, Geni encontrava-se irredutível. Não sabia bem a razão, mas Herr Vega, com todo seu poder, provocava-lhe asco, não tinha a mínima intenção de se deitar com ele. Geni continuava desisteressada... [...]
Também é observado cenas do movimento anterior:
Sexto Movimento:
Foram tantos pedidos, tantos. Sinceros? Sentidos? As carolas não perderam tempo. Pegavam seus netos, crianças de dois, três anos, no colo, e faziam questão de mostrá-los a Geni. Dizem que crianças sensibilizam, né? O que vocês acham?
GeniGeni!
A formosa dama olhava com incredulidade para aquelas pessoas. Percebeu que a proximidade da morte provoca um certo efeito suspensivo, o que possibilitou esta mudança de lado por parte delas. Vale Tudo pra não morrer. Resistência. De maldita à bendita. #Revirão.
Isso de fato vai ser representado no setor 5. Já que o seu setor 6 começa com Ala 24: “Gueixa” que representa já o “Geni se decidiu. Aceitou deitar-se com o forasteiro.” Não penalisei por ficar na dúvida, considerar que pode ter sido apenas um erro de divisão, digitação, na hora de separar os setores na sinopse.

Exploração temática: 10
Conjunto artístico: 10
Acho que no geral evoluiu bastante, diz que tinha embasamento teórico, mas eu não via isso, pois ele ficava muito implícito. Gostava de brincar com uma porção de significados, mas misturada tudo e não apresentada um com contexto para ser apreciado.
Ainda falta algumas coisas, acho que precisa manter o foco, talvez por pegar já um caminho bem traçado da criação do Chico, tenha facilitado o seu trajeto, já que teve uma história “esqueleto” para organizar as suas ideias. Muitas vezes enche de coisas polêmicas, mas não dá o devido tempo para contextualizar e até abordar com a atenção devida. Esse enredo acabou sendo equilibrado, correto e no final das contas merece o 10 e venceu essa primeira metade do concurso.

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