RECOPA
"Sertanejo Universitário, a música popular do Brasil"
É um enredo regular, inocente na abordagem, falta malícia confrontar
dois universos hostis samba e sertanejo.
Introdução: 9,4
O ritimo tomou conta do país e de Norte a Sul
Erro
terrível para uma largada.
“Este enredo traz a explicação para tanto
sucesso e faz uma homenagem ao consagrado estilo que é a representação máxima do Brasil no século XXI.”
Já pensou que para alguém que não curte
muito e já começa a ver o enredo com um pé atrás, não vai ficar mais com pé
atrás em um tipo de declaração como esta?
Argumento: 9,8
“Que a música mais popular do
Brasil
- Nossa obra prima -
Surgiu no Centro Oeste do
país,”
Realmente, o samba morreu.
Tenho minhas dúvidas sobre a
música popular tendo surgido no Centro-oeste
Roteiro: 9,7
Quinto setor a descrição das
fantasias e alegorias não acontece, assim acaba caindo na abstração, como nos
exemplos:
Ala 13
"O Arrocha"
Ala 14
"Um pouco de axé"
ALEGORIA V
"A Sofrência"
Como isto será representado? Ritmos são
coisas muito abstratas, era importante uma descrição para ganhar um sentido.
Volta ao normal no setor 6 embora só faça
referencia as cores das alas.
Exploração
temática: 9,0
O desenvolvimento e encadeamento das ideias
estão ok! Mas o enredo se perde na largada ao trazer “Sertanejo Universitário”,
se tivesse investido em musicalidade regional ficaria protegido do grande
preconceito com o tema e escaparia das armadilhas mercadológicas.
Sertanejo Universitário – É uma
contradição, é um nome puramente comercial, ele tenta dar status para a música
sertaneja “moderna”.
O leitor estranha e se perde quanto a
delimitação, já que a conceito de Sertanejo Universitário amplia e engloba
outros ritmos que seriam geralmente não considerados como música sertaneja.
No geral o enredo acaba se tornando um
grande equivoco, mas por ingenuidade.
E tem mais problema, recordamos que isto
aqui tem base em “samba”, desfile das escolas de samba, então o pessoal do
samba tem um pé atrás com o sertanejo, é um tema sempre perigoso no lidar,
destacar isto como enredo é um tiro no pé. Mais fortalece o fator que um enredo
sobre música regional resolveria seus problemas.
O final com as mulheres é estranho, não vejo um claro
encadeamento para encerrar o enredo. Elas estão mais para no meio uma questão
de um setor intermediário, não o fechamento do enredo. O seu enredo era
Sertanejo Universitário, fechar com Sertanejas parece até enredo sobre
Sertanejas, ao do tipo, para fechar faltou explicar melhor pq deste fechamento.
Conjunto Artístico: 8,6
Acho válido trazer e apresentar o que gosta. Mas como
enredo no conjunto geral foi bastante falho. Não só o tema precisaria de melhor
defesa, mas erra bastante, no final acabam somando problemas o que lhe deixa
atrás de temas bons e enredo com erros. Este é um enredo com problemas e tema
frágil.
CAIM
Introdução: 9,6
“COM TER DEPARADO COM PAI DESARCORDADO E EMBRIAGADO”
Sem sentido.
No geral o texto da introdução é longo e quase um
resumo da sinopse. Bastava o primeiro parágrafo, como caprichar melhor o texto
que ficava tudo ok!
Argumento: 8,5
Falha principalmente na questão da liga dos
assassinos. Não consegui entender a história com a liga. O que era exatamente a
liga, bem como não consegui visualizar a exploração da mesma.
A liga não é mencionada em NENHUM MOMENTO no
Argumento, isto é uma falha fatal como tema central.
Roteiro: 9,3
Vejo que no conjunto geral tem uma evolução, o
roteiro está explicado, apresenta elementos visuais com potencial.
Exploração temática: 9,1
O enredo se desenvolve muito confuso, como no
quesito argumento não consegui compreender a Liga dos Assassinos. Também vejo
uma decepção já que é um enredo que lembra muito o enredo anterior do mesmo
autor, Caim. Faltou frescor, trazer uma linha nova, ficou com cara de
continuação do exitoso enredo anterior.
Ficou tudo com uma cara de fragmentação, faltou
clareza no conjunto da ideia.
Conjunto Artístico: 8,6
No geral um
bom enredo, com potencial plástico, mas muito confuso na história central. Não
tenho a mínima ideia que liga é essa. Não vi uma ala ou referencia sobre ela no
argumento.
A Liga dos assassinos é citada 3 vezes em todo
enredo. 2 vezes como título e na ficha técnica. E na terceira vez é citada na
introdução e só! Falha fatal que elimina o enredo de qualquer pretensão mais
ambiciosa.
RÉQUIEM
Introdução:
9,8
Excesso de defesas “se tiver disposto a isso, a
disposição é muito importante”
Ofensas: “ Para os preguiçosos... Flores”
Ironias:
“Quer uma ajuda?”
É preciso procurar dialogar com
o leitor, evitar entrar em confronto direito com o leitor mais arredio, não irá
resultar em efeito positivo, vai gerar mais rejeição.
Extensa se fez uso de
Justificativa poderia ter deixado a extensão e o detalhismo nela.
Argumento: 9,9
Modo Berserk de atuação.
Exploração temática: 9,7
O tema é rico, até esperava ver a poluição dominante, no
geral este enredo até não é tão “poluído”, embora as referências a cultura
própria do autor, formulas, tabelas acabem dispersando a compreensão de um
leitor comum. (-0,1). Comparado com o outro enredo que li primeiro, é até
limpo.
O meu desconto mais importante fica pela temática pesada.
Não vejo “carnavalizavel” da maneira com que foi apresentado. É um enredo na maior parte do tempo
“agressivo”, “pra baixo”, de maneira excessiva tecnologia.
É parnafenálias, computador, mecanismos, laboratório, loucura,
Calabouço, doenças, armas...
Outras situações, emoções, ações ou cenários do enredo
(palavras chaves):
Desolação
Punição
traição
Condução
fuga
caos
arquitetura gótica
presídio
show de horrores
revolta
Conjunto Artístico: 9,8
“o diálogo com outras tribos é necessário”
Tanto dentro como fora, este é o ponto chave do enredo,
precisa ser maleável com outras tribos.
O enredo qualidade tem, artisticamente é rico, faz pensar,
tem no conjunto abordagens interessantes, mas peca no equilíbrio.
“DO MUNDO REAL AO MUNDO IMAGINÁRIO... UMA VIAGEM PELO
UNIVERSO DAS CRIANAÇAS”
Título:
9,8
Digitou o título errado “CRIANAÇAS”
Introdução:
9,5
Poderia ter caprichado mais, fez diferente utilizando o
título como parte a introdução, mas faltou uma comunicação mais clara da
proposta.
Impressão
Visual, apresentação: 10
Argumento:
10
Roteiro:
8
Não apresentou explicação dos setores, apenas uma
listagem das alas. Falha grave, por isto o desconto é pesado.
Exploração
temática: 9,5
Está ok, não é um enredo bobinho, até tentou encaixar e
levantar questões. A abordagem de contrastes entre a temática infantil,
problemas da infância resultou em um arco bem colocado.
O 0,5 descontado é pela falta do roteiro, vital para uma
analise mais aprofundada do enredo.
Conjunto
Artístico: 9,0
A falta do roteiro prejudica um enredo que teria plenas
condições de disputar o título, sendo até aqui o melhor enredo, mas incompleto.
Abram as asas para o Grito de Liberdade!
Argumento: 9,3
“nosso índios e escravos vindos de outros países, lutaram muito para
que tudo se normalizasse. Vieram então, a Lei do Ventre Livre, a Lei Áurea e a
Lei da Abolição da
Escravatura, que surgiram como norteadores! Princesa Isabel, surge nesse
cenário como grande Libertadora.”
Cita os índios, mas não aborda. Pode levar até o leitor
se confundir que eles vieram de outros países.
“ o país entrava em um contexto inicial de desigualdade,
pois os burgueses dominavam e os que possuíam menos poder aquisitivos,
sofriam.”
Parece um texto de propaganda do Império brasileiro, refererindo-se a
burguesia como o único surgimento e fator das desigualdes.
Desconto 0,5 por considerar que a seriedade do assunto demandaria uma
riqueza maior com pesquisa.
Roteiro: 9
Incompleto e desorganizado.
Inverte índios com negros, os índios já estão aqui. Ainda
não forma bem explicados no argumento.
1º Casal
de Mestre Sala e Porta Bandeira: Vem para representar a luta contra o trabalho escravo, ele, como Dom
Pedro 1º e ela como Princesa Isabel, vem enriquecer a avenida de Cultura.
Eu sigo na minha teoria que este enredo é quase uma
propaganda do Império. Sendo que o Império se sustentou com a escravidão e caiu
justamente quando aboliu a escravidão. E não que estariam em uma luta
incessante contra a escravidão.
3º Carro Alegórico Tempos antigos: Casal profissional em
dança, ele, vestido de terno branco e ela vestida com roupa de gala toda preta,
ao redor, pessoas de branco obervam e batem palmas, como se fosse um ritual,
saudando os novos dias.
Alegoria muito estranha, duas pessoas e várias
assistindo. Isto parece até uma encenação recomendada para uma ala e não uma
alegoria.
2ª Ala dos Compositores que em momentos históricos, foram presentes: Surge a
necessidade orientar toda a população e buscar formas de divulgar isso, surgem
grandes escritores e compositores, que ajudaram a mudar em alguns períodos de
crise no país.
Divulgar isto o que? Escritores e compositores fazendo
como?
Bateria na frente de carro alegórico, vai fazer o carro
acelerar para encobrir buraco.
A numeração das alas é confusa, pois 4ª Ala Infantil, 3ª Ala da Velha Guarda,
Exploração
temática: 8,9
Muito senso comum, uma abordagem tão profunda sobre o
país demandaria uma pesquisa mais profunda para ir atrás das razões e
entendimento sobre o país.
Um enredo deste, em um momento como este demadava
capricho, pesquisa, até para ser importante e representativo e não mais uma
proposta de senso comum que não acrescenta de fato algo relevante ao momento
que vivemos.
Conjunto
Artístico: 8,7
Como já justificado no quesito anterior, vejo um enredo
atual, mas que carece de aprofundamento para nos trazer respostas relevantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário