SINGULAR
GEISTER MASCHINEN
Tem valor é um tipo de trabalho diferente e importante
Introdução: A
“cabeça” do enredo é muito poluída, uma coisa ou outra faz parte do show, mas
até chegar a introdução nos temos:
Uma fórmula química escrita sobre duas maneiras
(neutransmissor), uma citação, outra fórmula. Duas atenções e uma advertência.
Uma representação gráfica e depois outra citação.
Aí
finalmente começa a conversar com o leitor.
A impressão que eu tenho é que você encontra o leitor,
sem dizer qualquer coisa atira por cima dele um monte de coisa e aí começa a
conversa. Mas note, o leitor está perdido, existe um exagero nesta entrada.
Você lida com questões complexas, o leitor médio não vai interagir, mas ele
poderia sim interagir se as pontes fossem estabelecidas.
O “como melhor
deveria ser feito” é sempre uma questão complexa, o que seria melhor em um caso
como esse? Sempre pode ser difícil apontar modificações, que você até não irá
concordar, mas o fato é que é um enredo complexo, com uma infinidade de
conexões que a maioria não tem base para entender. Os valores sociais da
maneira são tradicionais, a visão de mundo é tão igual como de tias idosas da
década de 1960. Mas mesmo assim, pontes podem ser feitas, o questão é achar a
liga...
Eu apostaria em uma apresentação inicial mais direta e
depois no decorrer do texto ir explicando. Ou seja, começaria pelo enredo
mesmo, o protagonista e sua vida, depois iria com os elementos mais complexos. O
que atrairia mais fácil o leitor médio e o nível depois iria navegando no
complexo, mas aí a conexão já estaria mais firme e não ainda no processo de
“ligação”, o que é um risco perder o leitor já de largada...
E vejo para este enredo a justificativa importante lá no
começo, o formato fica mais atraente para o leitor, deixando para depois,
demora muito para fazer as honras da casa. O que para um enredo como esse é
mais um problema. Lembrando que este modele “profissional” é Liesa, muito
século passado, de quem usa fax ainda...
Argumento: 9,0
Tem um proposta literária,
me sinto lendo um conto, com detalhes, narrativos e outras questões. É
tranquilamente ok, porque somos abertos para todo o tipo de exposição, mesmo
que fuja do eventual formato de sinopse tradicional. O que eu fico me perguntando...
É como este texto de uma maneira ser mais receptivo com o leitor comum, não sei
se dividir por sub-títulos, delimitar as passagens deixaria mais claro os
“tópicos” abordados, que são inúmeros.
O leitor vai lendo e tem que
ter uma cabeça aberta, ter uma grande quantidade de conhecimento para ir
fazendo uma “intertextualidade”.
Não é nada diferente do que
eu já tinha falado em outras oportunidades, mas desta vez trago mais teoria:
“A intertextualidade
implícita não apresenta citação expressa da fonte, exigindo mais atenção e
análise por parte do leitor. O intertexto não está na superfície textual, pois não fornece elementos que o leitor possa
relacionar imediatamente com algum outro tipo de texto fonte.
Desta maneira, este tipo de intertextualidade pede do leitor uma maior
capacidade de realizar analogias e inferências, buscando na memória alguns
conhecimentos preservados para que possa compreender o texto lido de maneira
adequada. A intertextualidade implícita é comumente encontrada nos textos
do tipo paródia, do tipo paráfrase e na publicidade.”
A grande questão é o quanto
determinadas questões abordadas são familiares
do leitor médio, sabemos que a maior parte do abordado não é, e entra em direto choque com valores morais e
particulares, já que são poucos que tem cabeça aberta ou receptiva para
determinadas questões. Além de que uma parte não vai compreender, pois não tem
histórico, experiências vividas, até embasamento teórico para compreender
determinadas associações que são diversas. E eu estou falando só na parte de comportamento, nem
entrei em referencias cientificas, músicas, jogos. É um enredo que teria que ter
um bom glossário.
Mas isto até poderia ser
tranquilo não fosse um caso de dezenas de referências, não é uma caso de um ou
outro ponto, são dezenas o que torna o
enredo pouco acessível para o leitor e aí não estou falando do leitor “médio”
estou falando de quase todos. Em um momento você faz referencia ao João e
Fernando Pinto, ao clean “Muitos sabem
de minha admiração pelos carnavalescos João 30 e Fernando Pinto, porém não sou
fã da estética de ambos, sempre muito entulhada e com excesso de informação visual.
Sou adepto do “clean”, de uma arquitetura
autista.”. Não é a impressão que eu tenho, eu vejo você muito entulhado, pode ser que não nas roupas, nas
alegorias, pois isto você não está apresentando, mas vejo entulhado no conteúdo do enredo.
E a retratação disto culminaria em uma
plástica detalhista e não o contrário. O PB é “clean”, unitário, simples, até
suas formas são repetitivas. Quem carrega complexidade nas mensagens geralmente
acabará por utilizar mais objetos para representação, trará alegorias com
cenários mais elaborados, detalhes para representar aquilo que pretende trazer.
Eu não quero mudar você, quiser ser assim tem
opção para ser assim, mas também tenho obrigação de dizer, olha talvez algo
mais “limpo”, evitando “tantas e tantas” combinações ficasse mais fácil de dar
o seu recado. É como se vc quisesse dar uma aula sobre alguns assuntos, talvez
seja mais interessante se concentrar em
determinados tópicos e apresenta-los com propriedade e destaque, deixando
eles bem posicionados e não optar por falar de dezenas de tópicos juntos, para
o leitor perdido ter que unir uma porção de mensagens. O resultado será o
leitor perdido. É enredo que muitos vão ler 10 vezes e não vão entender, pois
para entrar na cabeça do leitor é importante uma imensa boa vontade.
Eu vejo que no geral Geni é Clean, Samsara era mais poluído. Mas você tem ido mais para
esta pegada metralhadora, mas se quiser vencer o caminho é sim olhar bem ali
para Geni e ver você mesmo o que fez ali que deu certo! Pode crer, Geni foi um
sucesso!
Um exemplo básico “slogan da terceira
temporada de Mr Robot”
Quantas pessoas viram a temporada desta
série? Que dirá 3ª. Você coloca praticamente o leitor para fazer um “intensivão”
sobre uma série. Não é algo popular, a maioria não vai ter tempo para esta
interação. Até o leitor pesquisar, se informar sobre que diabos é o tal Mr
Robot, ele vai avançar uma linha e já terá outra coisa para ter que ir atrás. O
excesso de referencias deixa pouco “clean”.
Lembre que estamos no século XXI, o povo é
dinâmico. Talvez em 1950 este enredo teria mais sucesso com leitores dispostos
a passar semanas em uma biblioteca decifrando os referidos enigmas...
Roteiro: 9,8
Vejo no geral um roteiro muito rico plasticamente,
mas carente de leitura em alguns pontos o que desconto 0,1.
Ousada demais na questão da PB (0,1)
Exploração temática: 8,5 (justificativa do
quesito argumento serve também aqui)
Inúmeras referencias complicam o conjunto de
temas e subtemas, excesso, poluição, confusão.
É um enredo muito áspero, mais complicado que
os trabalhos anteriores.
Conjunto Artístico: 9,3
Como já justificado nos quesitos anteriores
excesso de poluição prejudicam duramente o conjunto do enredo.
Drag-se
Título: 9,9
O termo Drag-se não vejo o sentido do enredo,
que não é bem Drag-se, ação de de vestir, incentivo a transformação. Não se
trata disso o enredo, que é mais história das Drags que um convite para ser
Drag.
Daí eu vejo uma leve confusão na proposta. Que
é desfeita no decorrer da leitura, mas pode gerar ruídos para parte dos
leitores.
Introdução:
“Com o intuito de narrar a trajetória e a
constante metamorfose da artista drag”
Atenção pois você ainda não tinha introduzido o
conceito de drag (uma simples frase já poderia ter feito isto) então para o
leitor pode soar confuso, até interpretar que Drag poderia ser alguém em
específico.
Geralmente é mais seguro para clareza na
leitura, primeiro apresentar mesmo que breve o que é drag, para depois usar o
termo. Aí no momento que estabeleceu para o leitor o termo e aí fala sobre ele
de maneira “mais descompromissada”. Não chegou a compremeter, só resolvi dar um
toque. A nota no quesito ainda é 10.
Argumento: 9,9 Vejo uma questão do enredo que
não aborda de maneira clara.
É a questão da sexualidade e o trecho sobre
as Drags se reinventarem. Vejo confuso as primerias Drags com as Drags atuais.
Não vejo como uma invenção.
Uma coisa são as Drags de um tempo sem
atrizes atuando, outra coisa são as Drags que vieram depois. Embora nada
impedisse que as Drags do começo fizessem transição para outra coisa, é como
compararmos a evolução das cobras com as das minhocas, elas são parecidas ,mas
a história delas é bem diferente. Tanto é que as primeiras podem ser heteros em
uma função/profissão estabelecida, já as segundas podem ser gays e já com
relação mais direta com a sua fantasia e expressão da sua sexualidade
(confundidas aí com travestis, em uma linha bastante tênue entre uma e outra). (obs:
esta abordagem que eu cobrei, vai ser explicada só lá no roteiro).
Eu vejo que este é um problema do enredo, o
roteiro ainda complementa bastante o argumento, já era momento para esmiuçar
algumas coisas, mas não trazer fatos muito relevantes, era momento de falar em
detalhe e não novidades.
Ala 4 - A drag é gay
Em decorrência
dos pansy craze, a drag se aproximou do público homossexual. Um homem vestir-se
de mulher ganhou um apelo sexual, saindo do campo do teatro e ganhando o espaço
da vida. Nesse período, a palavra “gay” já era utilizada para designar um homem
que mantinha relações sexuais com outro, perdendo em parte o significado que
carregava antes: “alegre”. Assim, ser drag era ser gay, em ambos os sentidos.
Conjunto Artístico: 9,8
Eu me pergunto se você amadureceu ou parece que os seus
enredos estão mais caprichados e antes não eram tanto. Eu sempre percebi que
talento você tinha e sempre reconheci isto, mas me perguntava sempre pq de
determinadas opções e trabalhos até bem descompromissados.
Com Frida e com Drag-se é notável um acabamento, um
encadeamento das ideias muito mais comprometidas com enredo mesmo que tem
proposta de disputar o título do que uma Susana Soberana, por exemplo.
Eu acredito que é um enredo que deverá ficar em uma ótima
posição, mas sinto que não vencerá. Já que o nível desta edição está muito
forte.
Vejo também até aqui como o melhor enredo que aborda a
questão dos GLBTS, os enredos anteriores do concurso fracassaram bastante em uma
infinidade de aspectos.
O Milagre das Raposas Azuis
Introdução: Certo, considerar a explicação, mas aí eu vou
direto para a explicação, já que sua introdução não serve para grande coisa...
Note, você é moderno, ousado, mas aposta em um formato de apresentação
VINTAGE de uma retrograda Liesa, ou seja, o que é um profissionalismo aparente,
pode ser nada mais nada mesmo que “mofo”. Seu enredo foi feito para ser lido,
não para ficar apodrecido. Lembre que tem jurado da Liesa que não lê os enredos
direito. Não queira pensar que aqui será igual...
Argumento: 9,0
Eu tive muita dificuldade com este enredo, ele peca no atrair
e convidar o leitor.
É um universo distante, que pode ser eficiente com quem
conseguir se comunicar, mas uma boa parcela ficará perdida, não se acha
significados para conectar facilmente o “mundo do autor” com o “mundo do
leitor”.
O leitor começa a entender depois da sinopse, depois de
“torturado”, ele encontra textos mais explicativos, aí começa a fazer sentido,
embora o prejuízo já tenha sido enorme. Pois muitos não chegarão até o fim da
sinopse...
Roteiro 9,3
Bateria
“A valquíria ferreira”
(com bateria depois de
carro alegórico!!!!)
Ms e Pb no mesmo setor, mas vindo depois, resultado, PB vai
apertar o passo?
Roteiro que aparenta beleza plástica, mas sem significados
para carnaval. Vejo um desfile bonito, mais muito frio, distante.
Alas como:
Ala #03
“Os Canhoneiros Rubros”
Ala #04
“Os Leões da Aldeia Anil”
Ala #09
“As docas”
Ala #14
“O desastre dos Veados”
Ala #16
“A traição do salvador”
Ala #19
“Os sinos do moral”
Ala #21 (Coreografada)
“O treinamento de
contra-ataque”
Depois de conviver com as
Raposas por algum tempo, Erio acabou percebendo um detalhe sobre elas: apesar
de fracas em alguns quesitos, toda vez que elas eram atacadas, elas conseguiam
virar a situação em um contra-ataque mortífero. Para representar esta ala,
usaremos uma armadura na cor púrpura com contornos geométricos (inspirados na
personagem Black Lotus, do anime Accel World)
que contém, em vários lugares, armas escondidas, como bate-estacas e adagas. Os
integrantes serão instruídos a revelar estas armas em sincronia na frente das
cabines de jurados.
A execução de táticas do
Leicester City, assim como em qualquer outro time, é essencial para a vitória.
Para executar um feito como a vitória da Premier League, seria necessária uma
tática excepcional. Claudio Ranieri descobriu que a tal tática excepcional do Leicester
era o contra-ataque, e com isso, o time surpreendia a todos vencendo oponentes
no contrapé mesmo com estatísticas baixas.
Uma ala como esta, por exemplo, consagra um desfile que
eu fico pensando, pensando e não me comunico, não extraio nada.
Exploração temática: 7,9
Sis é melhor, muito melhor! Faltou e muito carnavalizar este
enredo, pois falta os significados, a contextualização para o leitor entrar
nesta viagem muito quadrada.
Como já disse na introdução, o autor é moderno, mas se
apresenta com um formatado de Liesa
jurássica. É um enredo que não convence, e muito quem não convencer, aposto
que vai vencer as pessoas no cansaço do que de fato conquistar. É distante,
gelado e precisava de uma abordagem mais relevante para se sustentar. É muito estrangeiro,
complicada a interação.
Não vejo significados, abordagem para atrair, interagir com
quem está lendo este enredo. De todos os seus enredo, este considero o que eu
menos gostei, pois não consegui gostar de nada, absolutamente nada.
Ala #23
“O contra-ataque dos
Canhoneiros”
Que leitura terá isto? Mais uma ala de “contra-ataque”,
desfile simbolizando um jogo. Parece até ousado, diferente, mas como isto na
materialização conseguirá de fato interagir. Eu não vejo me convencer que a
leitura será fácil, ficará em uma fortíssima dependência do texto e mesmo assim
tedioso.
Conjunto Artístico: 7,5
Eu sinto que você deve gostar muito do seu enredo, mas é
áspero, esta é a definição. Me senti intimo de Sis, já que este enredo consegue
ser mais extraterreste que aquele. E olha que para fazer isto, é notável.
Mas é aquilo, copiando uma palavra de alguém conhecido nosso,
se lhe dá “tesão” faça. Mas desde Ex-Libris do Beto não me senti tão forçado em
ler algo. Me senti como Barbara Heliodora da peça Bárbara Não lhe adora. Quase
baixou o Jonner Alves aqui com este enredo. Mas pensei fundo, respirei, beijei
uma gata que estava aqui perto e vamos, foi.
Eu quando terminei de ler temi pela sua classificação, pois
tava fácil para quem vier depois.
CONFLITOS DA HISTORIA
Introdução: 9,3
Introdução.
Vamos
levar os grandes conflitos da historia desde os tempos antigos da Grécia,
Roma,Idade Media, passando pelos Séculos xx e xxi até os conflitos dos dias de
hoje.
Corrupção,
a busca pela paz.
Vamos
mostrar não a violência dos conflitos e guerras, mais o porquê de ter
determinado conflito, qual foi o motivo, e as conseqüências.
Porque
cada uma tem sua historia.
O texto no geral não é bom, cheio que
equívocos na escrita. O trecho “corrupção, a busca pela paz” pode dar a
entender até que corrupção está relacionada com busca pela paz. Não se explica
com clareza a relação entre os conflitos e a corrupção.
Outro problema é o “passando pelos séculos xx
e xxi até os dias de hoje”. Parece estamos no século XXV, para dizer que vai
passar por 20 e 21 até os dias de hoje. Os dias de hoje são XXI!
Impressão visual: 9,5
Apresentação simples, até aí ok, mas com
erros no verde e amarelo.
Também não tem uma boa divisão de parágrafos,
separação de momentos do texto.
Título: 9,9
Para um assunto tão amplo, o título passa a
ideia de ser vago demais.
Sinopse: 7,8
Os Conflitos são antigos
estou falando de antes de cristo, falando o números certo 1713 antes de cristo aconteceu
à guerra de tróia quem não se lembra do cavalo de tróia?
Não é um bom começo “falando
o número certo” você está se referindo a uma data e não um número.
A apresentação do texto é
muito “apertada” não tem clara divisão dos parágrafos. Esta é uma temática
longa, não tem transição, não é muito fácil do leitor entender que sai de Tróia
e vai para Alexandre, o Grande.
Alexandre,
o Grande, batalhou em grandes batalhastinha como objetivo
conquistar Tiro
Tiro é uma cidade, mas
alguém pode achar que até é um homem, pois não é claro o que é Tiro.
“... durante a Jornada de
Alexandre ele ganhou batalhas pelas terras Ásia,
cidades próximas a Paquistão, ganhou do persa.”
A escrita do texto é realmente muito complicada. É difícil compreender,
ok bastalhas pela Ásia, pq cidades próximas ao Paquistão? O Paquistão fica na
Ásia, será até o Paquistão as conquistas de Alexandre?
E Ganhou do persa? Que persa?
“Julio
Cesar após atravessar Gália para expulsar tribos , atravessou Rio Reno para mostrar poder e controle das
fronteiras invadiu a Bretanha por duas vezes isso tudo para o domínio romano
sobre a Europa. “
O
texto no geral é resumido demais, assim vai juntando trechos e o leitor só se
acha porque terá conhecimento sobre o Império Romano, pois se depender da
sinopse está completamente perdido.
Já
começa no trecho Julio Cesar após atravessar Gália. Que Julio Cesar, que tempo
estamos? É um amigo do Alexandre? Só no final do parágrafo teremos uma citação
“domínio romano”.
“Vários
nomes participaram desses conflitos, Godofredo que recebeu o titulo de Defensor
do Santo Sepulcro,e
Saladino
que usou técnicas do Xadrez para vencer a cruzada.”
Fala
vários, mas só cita 2.
Resumindo
senão vamos ir longe no apontamento de falhas, é um texto resumindo e cheio de
equívocos.
Roteiro:
7,6
SETOR 1
NESSE SETOR VAMOS
TRAZER A BUSCA PELA PAZ.
Não
tem nada claro na sinopse sobre este primeiro setor. O começo é estranho, teria
mais sentido isto no final.
PRIMEIROS CONFLITOS
DA HISTORIA FORAM NA GRÊCIA ANTIGA A 1700 ANTES DE CRISTO.
Outros
povos não existiram então, pois se foram os primeiros não existia nada antes...
Essa colocação só estaria certo com a demarcação que a história teria começado
na Grécia, o que não é verdade.
Aqui
é uma amostra que teve antes, e note que fala como primeira por provas
concretas.
O
roteiro no geral é simples, com ideias vagas sobre as alas.
ALA 3
JULIO
CESAR
OUTROS
GRANDES GUERREIROS EM BATALHAS BATALHAVAM POR TERRAS DA ASIA E EURUPA.
ALA
VEM VESTIDA DE PRATA.
As
referências as fantasias ressumem-se as cores e muitas vezes não se entende o
motivo da cor. O que tem prata com Júlio Cezar?
ALA 10
EUA
UM
DOS CONFLITOS MAIS IMPORTANTES PARA INDEPENDENCIA FOI A DOS EUA.
COM
AS CORES DO EUA, PREDOMINIO DE AZUL.
Aqui
outra caso, predomínio de azul, por qual motivo que predomina azul? Não se tem
explicado isto.
ALA 13
GUERRAS
MUNDIAIS
GUERRAS
MUNDIAS 1, 2, MILHARES DE PESSOAS MORERAM, NOS CONFRONTOS MAIS SANGRENTOS DA
HISTORIA.
FANTASIA
VEM DE PRETO E VERMELHO SIGNIFICANDO A TRISTE CONSEGUENCIA DAS GUERRAS.
Aqui
é um caso curioso, pois resolve representar com preto e vermelho pela tristeza
que foram estas guerras, mas as anteriores não foram tristes também?
O
roteiro se apresenta em capslock, bastante desorganizado.
Exploração
temática: 7,8
É
um enredo extremamente vasto com potencial enorme de exploração. Mas carece de
capricho e pesquisa.
Poderia
procurar lidar melhor com estas guerras, as histórias delas, explorar
plasticamente com soluções as variadas características que determinadas
civilizações e períodos históricos poderiam proporcionar.
Conjunto
Artístico: 7,6
Enredo
áspero que não vejo se sustentar.
DINHEIRO
Impressão
visual: 9,7
Roteiro:
9,7
Em
desacordo com o argumento apresentado:
BATERIA
PRESÍDIARIOS
Representam: os
presidiários em trajes popularmente conhecido e que faz uma alusão aos
ladrões que cometem delitos, ou seja, furtam, roubam... dinheiro, por
dinheiro.
Descrição:
fantasia listrada em preto e branco, com nome da escola e “171” bordado na
camisa.
|
ALA 8
ALA SHOW – POVO DE COMUNIDADE
Representa uma ala de
pobres, mais felizes, com todo o gingado – mundialmente conhecido – do povo
brasileiro, que com o famoso jeitinho brasileiro vai levando a vida, muitas
vezes sem dinheiro, mas também sem deixar de lado o sonho e a esperança de
mudar de vida, seja por força do trabalho ou ate mesmo contando com a sorte.
|
|
3 ALEGORIA
DESIGUALDADE SOCIAL
Representa
os dois lados da moeda. De um lado, as grandes casas e arranhas céus numa alusão
ao mundo dos sonhos de muitos, no estrelato, da fama, do conforto e tudo que
o dinheiro pode comprar.... De outro, as favelas, casebres, moradias de
comunidades que são verdadeiros aglomerados humanos, onde as pessoas fazem de
tudo pra sobreviver, e pra ganhar seu dinheirinho do dia a dia.
|
Exploração
temática: 9,9
Está
bem contando, embora exista um grande salto entre na parte final, não
estabelecendo de maneira clara a globalização, por exemplo, que é citada
inclusive no samba:
Nessa era da globalização, mostra o seu
valor
Fazendo o carnaval com prazer
Fazendo o carnaval com prazer
Conjunto
Artístico: 9,7
Está ok dentro do que se propõe. Tem uma certa desvantagem no
comparativo com tantas propostas mais ambiciosas. O problema da disputa entre
um enredo do carnaval real é que muitos enredos do Concurso são pensando nas
dimensões do carnaval do Rio de Janeiro, conseguem mais espaço para se
desenvolver, ao contrário de você que teve que driblar as limitações da
realidade.
CIÇO, MEU PADIM!
Introdução:
9,9
‘É o personagem principal do milagre da Hóstia, teve suas ordens
sacerdotais suspensas, mesmo assim teve o povo a seu favor.’
O que seria o tal milagre da Hóstia, não vejo como positivo começar assim. O que foi
poderia dizer substituindo o “milagre da Hóstia” que na introdução, leva o
leitor a se perguntar o que é, prejudicando a apresentação.
Roteiro:
9,8
Ala 3: Os
estudos lá longe
(-0,1) Pela plaquinha
(-0,1) Pela plaquinha
Você
alterna momentos de boa criatividade com no primeiro setor, mas também muitas vezes
quando se complica, se complica... Entendo depois de ler o enredo, as críticas
quanto a setorização, parece mesmo que em determinado momento o enredo se
arrastou e ficaria melhor ali fechado no setor 6, arrematando o 7.
Tem
muita fantasia de padre, bispo, artesão, etc... Isto é um perigo para soluções
visuais, além de perigo de cair em soluções parecidas:
O
nome das alas no geral não é muito inspirado,
não que nome de uma ala vai ser fundamental, mas muitas vezes são nomes
estranhos, que são salvos pq a ala tem descrição, mas são títulos estranhos
como, por exemplo:
Ala 5: Recebendo apoio
Ala 13 (baianas): A hóstia vira sangue na boca da beata
Ala 15: O bispo mandou investigar
Ala 16: O decreto: suspensão das ordens
Ala 25: A queda da foto oficial
Ala 31: Orações
Ala 32 (compositores): Canções
Por exemplo, no caso de Orações e Canções
geralmente se coloca um título também buscando algo concreto. Como romeiros e cantores
da romaria, ou então canções da romaria,
orações a Padre Ciço
Vejo que os carros estão ok, o problema principalmente
é nas alas.
Exploração temática: 9,8
Faltou criatividade em alguns momentos na
hora de fugir da pobreza plástica de um enredo que poderia cair em padres,
romeiros, bispos e etc... Não que isto não tivesse que ter no enredo, mas
faltou saber agregar outros elementos. Pelo menos se tratando de um enredo de 7
setores.
Por isto, a crítica a número de setores se
tratando deste enredo, sinto sim que caiu muito bem. O resultado não teria
cansado tanto se ali tivesse fechado no setor 6. Você arrastou e abriu a margem
para enjoar. O resultado poderia ser melhor ainda em 5 setores.
Conjunto Artístico: 9,7
Conjunto geral é um bom enredo, mas que vai
perdendo fôlego, fantasias frágeis complicam o conjunto geral.
Alquimídia
Roteiro:
Eu
vejo como preocupação esta tendência de deixar a Comissão de Frente como algo a
parte do enredo, mesmo em caso que ela estaria perfeitamente inserida dentro do
primeiro setor sem grandes penalidades.
Leitura
das alas 20 e 21 prejudicadas pois ficaram depois da alegoria que teoricamente
fecha o setor. O carro geralmente é mais do que indicado para fazer o
fechamento, já que ele por ser uma alegoria tem tamanho e variedade para
concluir o capitulo proposto, além do seu tamanho que como uma cortina encobre
as alas seguintes, exatamente por isto é um problema quando você deixa estas
alas para depois, que acabam interagindo mais com o setor seguinte.
Setor
6 ficou parecendo que enxia linguiça, além de lembrar recursos de enredos que
já abordaram este tipo de final.
Exploração temática: 9,9
O enredo no geral é muito interessante e
relevante. Poderia ser mais profundo, mas isto é uma questão particular de
opção de exploração. Mesmo com o que trouxe é muito mais de que muito já se viu
sobre o assunto, o que de fato é de valorizar com louvor esta proposta.
Desconto um décimo pelo último setor, fico
pensando como ignorar o João Trinta, afinal falar de mídia nenhum outro
apareceu tanto, Pamplona não foi uma fenômeno midiático, ele foi de nicho,
reconhecimento muito mais interno que externo.
Também me questiono se esta parte sobre o
carnaval não está desatualizada, pois atualmente o carnaval está como produto
secundário da mídia, enfrentando problema de como se reinventar e vem perdendo
considerável espaço nela.
Conjunto 9,9
Novamente pelo último setor, vejo que perde força o enredo, era a hora de
arrebatar e ganhar o campeonato e fiquei com se sensação que perdeu o título no
final.
Historiando
Roteiro: 9,9
Queria entender o motivo de um setor final
com tripé. Tão complicado encerrar em alta e pra cima com tripé. Lastimo o
grand finale tão discreto. Talvez uma justificativa, uma observação desta opção
tão “arriscada” me convencesse como não veio eu desconto um décimo.
Conjunto Artístico: 10
No geral é um enredo muito bem feito,
pesquisado, escrito. O tema geral não é novidade, tem um “cheiro” de enredo
Cep, sempre namora com o perigo de se tornar algo batido, sonolento, exatamente
pela fórmula cep que de uma maneira se desgastou por ser utilizada a exaustão
desde o final dos anos 90 até recentemente. Mas está bem “reinventado”,
“embasado” já que dá um destaque a história em si.
FIO
Roteiro: Fiquei preocupado, já que pelo
histórico dos seus enredos geralmente no roteiro você entregava o seu título,
exatamente pela questão de comparação, já que o seu texto curto e simples no
roteiro fazia os jurados cobrarem mais do seu enredo. Desta vez apresentou sem
problemas, mesmo um texto simples explica bem para o jurado e dá uma boa noção
de fantasia ou alegoria e significado. A nota é 10!
Conjunto Artístico: Está bem colocado, é
criativo. Tudo certo. Nota 10. Vai disputar o título, com ótimas chances.
Ganhar ou perder, vai depender do que outros jurados implicarem.
Santo Agostinho
Argumento: 9,9
No geral cumpre a sua função, mas vejo que
falta um ritmo, uma linha mais atraente do texto. Ficou por demais “frio” o
texto, esta frieza deixou o enredo sem emoção.
O enredo também não deixa muito claro o que
seria o “malabarismo de palavras”.
Roteiro: 9,4
A
primeira coisa que me chama atenção é um enredo que o homenageado é nascido na
atual Argélia, mas este cenário é completamente ignorado, não existe no enredo
a exploração da paisagem, assim como cultura, arquitetura, arte de Cartago ou
“pré-argelina”. A exploração fica apenas
na insistência de sagrado, profano, trajes da antiguidade sem nenhuma grande
exploração visual. (-0,2)
Ala 09:
“Santo Antão e o deserto”
Não vejo com clareza a ideia da ala, apenas
do seu significado.
“A voz de
uma criança”
Mesmo dizendo que seria crianças romanas, é
uma ala de difícil leitura.
Ala 11:
“A Epístola de São Paulo”
Segue complicado a leitura do setor:
Após ter escutado a voz das crianças e aberto a bíblia,
Agostinho leu a epístola de Paulo que diz:
"Não caminheis em
glutonarias e embriaguez, nem em desonestidades e dissoluções, nem em contendas
e rixas; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis a satisfação da
carne com seus apetites".
Fantasia de
Epístola, complicou demais.
Nota digna de uma longa Epístola.
SETOR 04: Sagrado
O setor é um completo tédio. Ninguém merece
um desfile de roupas de monges e bispos.
Volta Tons de Zé! Morrendo de saudades já!
Exploração temática: 9,0
ALEGORIA 04: “Fim de uma vida. Início de um
legado”
Confesso que fiquei feliz com o final do enredo,
por ele ser curto. Não conseguiu infelizmente explorar o enredo. Faltou
malícia, cenário, dramaticidade dos eventuais conflitos do homenageado.
A força do enredo se perdeu, no geral foi um
desfile que não se sustentou com a força necessária para sobreviver nesta
disputa dura.
Conjunto Artístico: 9,1
Vejo que o enredo deu azar, desfilou na
sequencia de 3 excepcionais enredos e não conseguiu disputar em condições de
igualdade com eles.
Este enredo fala de uma vida conflituosa, mas
não consegue explorar isto de maneira que o leitor embarca de fato na proposta.
Vejo faltar poesia, emoção para que o leitor se entregue de corpo e alma neste
enredo.
Também vejo pecar na parte plástica não foi
além de desfile de moda para padres do século passado, para dar fantasias e
alegorias bonitas é preciso incorporar, mesmo que de maneira secundária outros
elementos, e você tinha condições disto, como já apontei na questão do
homenageado partir da Líbia.
Totem:
Impressão Visual:
Peca em não estabelecer com clareza o título
do enredo, já que seria Totem, mas a imagem explora três palavras Imagem,
amuleto, esperança.
Fez ficha técnica, mas fica inútil quando
nela não apresenta uma das informações mais úteis para o leitor, qual é o
título de enredo de fato?
A introdução e argumento não deixam claro, ao
contrário, confundem mais:]
Início da Introdução:
A acadêmicos do Cabral apresenta o enredo TOTEM.
(...)
Final da Sinopse:
Totem, imagem, amuleto e esperança.
Roteiro: 9,7
No geral é um enredo bem simples, mas bom
ótimo aproveitamento plástico de símbolos e cores. No geral é aquele feijão com
arroz muito bem feito.
4° Setor: Os animais – No quarto setor de nosso desfile mostraremos o significado de alguns
animais entalhados nos Totens.
No geral vejo que o setor falta uma
exploração melhor dos significados, exemplo:
10° Ala: A Águia – Uma Águia gravada em seu voo alto serve para detectar
problemas de longe, é também uma representação de coragem e prestigio. Na
cabeça a cara de uma Águia, fantasia em branco com detalhes em azul.
Ok, a águia
representa coragem, mas não vejo a clareza da exploração da “coragem” para
leitura da ala.
Isto vale
para as demais alas, subjetivas tirando a parte de animais. Faltou criatividade
para dar algo concreto para a abstração dos significados dos animais. Recordo
que a proposta foi mostra o significado de alguns animais entalhados no Totens,
mas o apresentado é praticamente o de fantasias de animais.
14° Ala: O Lobo – O Lobo é considerado o protetor das famílias e dos
necessitados. Fantasia com um cinza bem escuro e branco, um grande rabo, e
claro na cabeça a cara do lobo todo sorridente.
Qual
elemento da fantasia que representa “proteção das famílias”. A fantasia é
somente de lobos.
18° Ala: Branco de Paz (Passistas) A pureza, paz e o céu é o significado do branco em um Totem. Fantasia toda
branca, com detalhes em branco fosco, parecendo ser véus entrelaçados.
19° Ala: Azul da Sinceridade – O Azul simboliza os rios,
lagos e a sinceridade. Em azul com detalhes verdes, fantasia será também véus
mas diferente da ala anterior, este serão soltos.
Mesmo caso,
peca na abstração, se o azul simboliza os rios e lagos, você poderia explorar
de alguma maneira o elemento água e trazer isto para a sua ala, mas opta por
repetir a solução da ala anterior. E daí que o seu campeonato vai embora de vez
e se complica seriamente nas maiores pretenções de ficar entre os primeiros
lugares. Sendo sincero foi aí se complicou geral e para valer.
Exploração
temática: 10
Optei por
não penalizar mais o enredo, vejo que é mais um problema do carnavalesco que
deve ser demitido da escola.
No geral é
um enredo pronto para a avenida, mas precisa de alguém na escola para elaborar
umas fantasias com melhor leitura. Sinto que é uma proposta simples, bonita,
muito bonita, mas que pecou em detalhes de abstração.
Conjunto
Artístico: 9,9
Eu gostei
bastante do enredo, é um ótimo feijão com arroz, mas que pecou na hora de se
resolver quanto as abstrações.
Solaris
É um dos grandes
enredos da safra, se apresentou de maneira irrepressível. Muito bem feito.
1,2,3
No geral é um
boa sinopse, mas o roteiro é frustrante.
Roteiro: 9
A sinopse está
tudo ok, mas chega no roteiro e não se enxerga a história contada.
Comparação:
Sinopse: A
história da evolução do processo de contagem, para alguns autores, está
diretamente relacionada ao fato de que o homem
deixou de ser nômade e passou a desenvolver atividades de pastoreio. Assim,
ele passou a desenvolver a capacidade de comparar objetos e estabelecer entre
eles correspondência um a um. Pode parecer estranho, mas os primeiros homens
que habitaram nosso planeta não tinham a capacidade de distinguir quantidades
grandes. Normalmente diferenciava apenas um, dois e muitos.
Entretanto
a distinção entre um, dois e muitos dificultava o processo de controle, por
exemplo, de quantos animais havia em um rebanho. Assim,
o homem passou a desenvolver processos de associação, por exemplo, utilizando
uma pedra para cada animal. Assim, pela manhã, quando levava os animais para
pastar, para cada animal que saía era associada uma pedra guardada em um
saquinho. Quando do retorno desses animais, para cada um que retornava, era
retirada uma pedra. Assim, se sobrassem pedras, o pastor saberia que algum
animal havia se perdido. Esse processo de associação também era
realizado com grãos ou conchas. Uma evidência dessa utilização é que a palavra
cálculo deriva do latim calculus, que
significa pedra.
Roteiro: Setor 1
Uma ovelha, duas ovelhas, muitas ovelhas
Este setor retrata os princípios do processo de contagem, quando o
homem distinguia apenas as quantidades um, dois e muitos.
Comissão de Frente
Contando ovelhas A comissão de
frente da escola utilizará uma representação da clássica prática de contar
ovelhas para dormir. Serão 10 acrobatas que representam ovelhas, uma criança de
pijama e dois responsáveis pelo cercado que as ovelhas irão pular. A
coreografia será simples, a criança tenta dormir, não consegue e então passa a
contar as ovelhas que pulam a cerca. Cada ovelha ela associa a um dedo da mão,
retratando assim o princípio do processo de contagem.
Ala 1 (Ala das Crianças)
Uma ovelha As
crianças da escola representam a unidade, a primeira quantidade identificada
pelo homem no processo de contagem.
Tripé 1
Uma ovelha O tripé
traz uma grande representação de uma ovelha, tal qual a ala das crianças.
Ala 2
Duas ovelhas A fantasia
da ala é a representação de duas ovelhas, mostrando a quantidade dois.
Tripé 2
Duas ovelhas O tripé
dialoga com a ala que o antecede, retratando a quantidade dois, na figura de
duas ovelhas.
Ala 3 (Ala das Baianas)
Muitas ovelhas As baianas
da escola representam as quantidades maiores que dois. Assim elas trazem na
saia algumas ovelhas. As fantasias não são idênticas, algumas apresentam três
ovelhas, outras quatro ovelhas e outras cinco. A proposta no conjunto é colocar
o público no lugar dos primeiros homens do planeta, dificultando a distinção
entre quantidades maiores que dois.
A parte azul
poderia ter sido utilizada com criatividade escapado do Uma ovelha, duas
ovelhas, três ovelhas... Pode parecer ousado, mas pareceu sem criatividade, um
roteiro bastante limitado começar com alas de Uma ovelha, duas ovelhas...
Ala
9
Escrita
cuneiforme
|
A ala representa o desenvolvimento da
escrita pelos mesopotâmicos e traz elementos da escrita cuneiforme na sua
fantasia.
|
Um exemplo
de ala que revela de fato a fragilidade plástica do enredo. A ideia, sem
dúvidas é ótima, mas na realização, riqueza visual, é um enredo frustrante.
Ala 16
Centena
de milhar
|
A ala traz uma fantasia de girinos, símbolo
utilizado pelos egípcios para representar a quantidade de cem mil.
|
Mesmo caso,
fica evidente que tinha que ter ido para um outro caminho, para brigar de igual
para igual com os melhores enredos da safra.
Exploração
temática: 8,9
Considero
uma boa ideia, interessante de ser mostrada, mas que na questão de roteiro,
como enredo “concreto” perde muito a força. Ficou muito pobre apostar em um
desfile de números e símbolos. Acredito que a saída com o enredo Dido, era o
caminho também para este enredo, incorporando elementos geográficos,
históricos, culturais das civilizações, enredo conseguiria bela plástica e se
sustentar. A falta disto deixou um enredo com um ótima largada, mas saída em
nível de escola de grupo B.
Conjunto
Artístico: 9
Foi
interessante a tentativa, como já comentado a sinopse está ok, o roteiro e
exploração que são os calcanhares para maiores pretenções.
Russa maconheira.
Argumento:
9,8
Aspecto
fragmentado, vício que ganhou desde o plantar e colher. Muito cuidado com isto,
é preciso dar uma coesão para todo o texto do enredo, mesmo que separe em
partes, é preciso ter uma liga.
Roteiro: 9,8
Ms e Pb na frente de carro alegórico, solução
estranha
1º CASAL DE MESTRE-SALA E
PORTA-BANDEIRA
Exageros no porte da escola, poucas alegorias, mas
imensas.
São poucas alas, para um excesso de alegorias, parece um
desfile de alegorias.
Mas no geral, plasticamente é um enredo rico, embora
ingênuo no excesso de carros que compromete bastante o desfile principalmente
na parte de evolução e harmonia.
Exploração
Temática e Conjunto Geral: 9,9 e 9,9
Tirei 0,1
pela fragmentação da sinopse e pelo gigantismo. Embora tenha gostado da leitura
do enredo, fiquei até surpreso, pois gostei mais deste enredo do que o do
Cleiton (da edição passada). Tirando claro, os seus vacilos técnicos, enxerguei
principalmente no roteiro uma linha de enredo bem contada.
Gostei,
surpreendentemente eu gostei deste enredo... Não sei se foi o samba da Grande
Rio 2001 que eu estava escutando na hora, mas um milagre aconteceu...
Uma coisa
importante, fazer sucesso será uma questão de amadurecimento. É tempo de
estudo, pesquisa, desenvolvimento intelectual inclusive.
Nenhum comentário:
Postar um comentário