ME MASSO, MAS EXPERIMENTO MEU TEATRO: PRÓLOGO A UMA DESBRAVATURA NEGRA
ESCOLA DE SAMBA ACADÊMICOS DO SACODE
CORES: VERMELHO BRANCO E DOURADO
CARNAVALESCOS: MARIANO PINTO E JOÃO VICTOR OLIVEIRA
APRESENTAÇÃO
No ano de 2020, a Acadêmicos do Sacode faz uma homenagem ao Teatro Experimental do Negro (TEN), produção cultural bastante operante durante as décadas de 1940 a 1960 para discutir o poder das artes na emancipação do negro na sociedade brasileira. A importância do Teatro Experimental do Negro, movimento histórico não tanto conhecido ou, por vezes, deixado de lado, ultrapassa o teatro e vai para o campo da educação e da política, como uma vital chave de ruptura e libertação. Resgata-se a gênese deste experimento, seu percurso, peças, atores importantes como Haroldo Costa, Ruth de Souza, Aguinaldo Camargo e o diretor Abdias do Nascimento. Utiliza-se na metáfora do processo de reconstrução da memória do TEN a ideia de transformação das correntes, gaiolas, grades que aprisionam o indivíduo, em um portal do firmamento, ou seja, da prisão para a consagração e liberdade. Ao todo, serão 3 mil componentes, 6 carros alegóricos, 2 tripés e 24 alas.
SINOPSE
Por vezes, experiências artísticas foram capazes de ultrapassar os limites dos palcos e sublimar formas vindouras de consciência, cujo legado, então, torna-se atemporal. No retrato, a lembrança de uma Companhia formada para contrariar velhas formas de dominação racial: ontem, um prólogo daqueles que desbravavam as injustiças sentidas na pele; hoje, a perpetuação de um grande exemplo a ser revido. No vai e vem de histórias, a vanguarda que se revelou através das expressões faciais, de artistas, personagens – uma aventura chamada Teatro Experimental do Negro (TEN).
Tudo começou na viagem a Lima no Peru, quando o grupo de poetas Santa Hermand Orquídea foi assistir à peça O Imperador Jones, presenciando como as máscaras de tinta eram obscenas a verdade da raça. De rostos pintados de preto, brancos usurpavam nos palcos o papel dos negros.
Mas o grito de desbravatura chegou. Quando o grupo de poetas retornou ao Brasil, adotaram ideais revolucionários, gestos de protestos, uma epopeia da resistência. A prisão do líder e diretor Abdias do Nascimento não retirou a luta pela discriminação de cartaz, muito pelo contrário, a levou para o improvável Carandiru. Pois a arte não tem lugar. Formou-se, então, um grande teatro dos sentenciados, em que Hamlet era encenada nas celas por condenados sob figurino listrado em preto e branco. As algemas dos presos contrastavam com a liberdade da atuação.
Dali em diante, a experiência teatral se encaminhou para uma função educacional. Os atores recrutados, antes operários, empregadas domésticas, vendedores ambulantes, aprendiam a ler, interpretar para encenar complexos papéis. Pois a arte não olha a quem, o teatro é daquele sonha, é destemido para encarnar histórias e representar os verdadeiros frutos da temperança.
Contida em uma pequena semente, a ruptura transformou a experiência teatral em um grande movimento político, contrariou interesses, foi perseguido e censurado. Chegou a combater os padrões de beleza dos concursos de Miss Brasil: a beleza por acaso é branca? – Indagavam. As barreiras, obstáculos, os literais “amassos”, não foram suficientes para impedir os anseios e levar o Teatro Experimental ao Municipal, dos guetos ao pomposo art neveau, a estrelar diversas peças como “O filho pródigo”, “O anjo negro”, “Dramas para negros e prólogo para brancos”, ser consagrado nos palcos do firmamento e aplaudido de pé!
Na aurora do destino, nos deparamos com essa lição, percebemos sua fundamental vitalidade para o resgate de uma arte democrática. Na forma de uma antecipação, os ideais que nasceram da indignação dos artistas representam uma queima de etapas na marcha da história pela emancipação do negro, mas também pelo acesso à arte. Pois “Todos os filhos de Deus têm asas”: a arte é livre.
ORGANIZAÇÃO E SETORIZAÇÃO DO DESFILE
SETOR 1: INSIGHT NAS TERRAS INCAS
No primeiro ato, serão 10 bailarinos com vestes esfarrapadas: 8 abaixados esfregando o chão da Sapucaí com um pano, num ato humilhante de enceirar; 2 carregando a capa do Imperador Jones; e um pivô com roupa em tom carmim e ouro representando o imperador.
COMISSÃO DE FRENTE:
A gênese poética
TRIPÉ DA COMISSÃO:
Onde encena a resistência
Ela, vestida em orquídea simboliza atraés do lirismo das flores a compania Santa Hermandad Orquídea. A indumentária é em tons que vão do laranja para o pêssego e vermelho amaranto, um degradê suave. A saia é em formato de grandes pétalas, e a barra contém ramos de orquídeas nos vértices. Na cintura, poemas escritos pelo Santa Hermandad Orquídea. Na parte de cima, ramos encaracolados dão um ar mais luxuoso a fantasia. O costeiro é formado por penas de faisão com detalhes em laranja nas pontas. A cabeça é em formato de Orquídea faisão laranja.
Ele, vem de poeta, que circula o lirismo e o dedica a cortesia. Sua roupa é em tom laranja para o vermelho. A blusa contém poemas do Santa Hermandad Orquídea e traços encaracolados. A cabeça é uma boina em paetes e a capa uma estética mais burlesca para simbolizar o desprovimento material destes poetas. O costeiro é todo de faisão. Nas mãos uma batuta que se desenrola e se transforma em um pergaminho.
Representa a companhia de poetas que deu origem Tetro Experimental do Negro. São vestes de poetas com uma cabeça de orquídea em tom vermelho e laranja. Raizes enroscam na fantasia de poeta, dando a ideia que os poetas são a origem do grupo teatral.
A ala vem de Imperador Jones, vestida em veludo carmim, com bordados em amarelo ouro, coroa e uma capa vermelha para representar a peça de mesmo nome cujo insight gerou o Tetro Experimental do Negro.
O Abre-Alas traz 6 tripes de lhamas, dois arcos em estética e grafismos pré-colombianos, uma grande pirâmide Inca e vários outros elementos para remeter a ida dos poetas ao Peru, onde a ideia do Teatro Experimental do Negro nasceu. O trono dourado remete à peça O Imperador Jones. Nos totens dos arcos, orquídeas entrelaçadas em tom laranja e vermelho. As máscaras ocupam toda lateral do segundo chassi para representar os atores brancos que pintavam os rostos de preto. As composições na lateral vem vestidas de poetas.
--- SETOR 2: A ARTE NÃO TEM LUGAR ---
A ala representa a chegada dos poetas ao Brasil. A fantasia é em tom cinza e amarelo ocre uma placa bordada em paetes escrito Brasil em verde. Os viajantes carregam uma mala como adereço de mão. No costeiro vários suvenieres do Peru.
A ala veste roupas de diretor de teatro, boina, com uma foto de Abdias do Nascimento no costeiro adornada em dourada e correntes penduradas, para lembrar a prisão do líder político do grupo.
As vestes são colan listrados em preto e branco, como roupas de prisioneiros, a cabeça é um gorro preto em paete, máscaras de teatro no costeiro com plumas pretas e uma capa vermelha franjada representando a cortina do teatro, para demonstrar como as ideiais de Abdias do Nascimento passaram por uma ocasião no presídio, mas não foram abandonadas, pois a arte não tem lugar.
Ala mista: (1) operários vestidos com capacetes e uniformes na cor preta, com capas vermelhas franjadas representando o teatro; (2) empregadas domésticas vestidas com uniforme preto, babados brancos, adereço de mão de espanador de penas. Esta ala representa os recrutados para atuar como atores na companhia do Teatro Experimental do Negro.
A ala Letramento simboliza os ensinamentos que o Teatro Experimental do Negro promoveu na necessidade de capacitar seus membros para atuarem em complexas peças. A fantasia representa as fórmulas utilizadas para o ensino. A indumentária branca da parte de cima é grafada por letras de diversos tamanhos, fontes e cores para representar os diversos tipos de textos aprendidos e a gola é com detalhes de babados e lápis de cor. A parte de baixo é uma calça social preta. A cabeça da fantasia é um capelo preto e os componentes usam luvas brancas. O costeiro é de plumas brancas com detalhes de instrumentos de aprendizado como réguas, lápis e canetas em acetato
O figurino do destaque representa a arte que começou com os condenados. O top é todo listrado em preto e branco, com algemas, correntes e plumas pretas em todo costeiro. Nos pés, uma bola com corrente é arrastada:
---SETOR 3: OS PALCOS---
A ala vem com figurino de Zumbi dos Palmares, colares, um bastão de rei como adereço de mão e um manto nos ombros. No costeiro cartazes de teatro com anúncio da peça Zumbi, a primeira encenada pelo já constituído Teatro Experimental do Negro.
Ela em vinho, a saia toda com franjas e grapeados de cortinas. Representa a relação entre o Teatro Experimental do Negro e ambientes mais luxuosos de apresentação. O costeiro é todo em plumas amarelo ocre.
Ele representa a arte em vitrais, a fantasia tem tons de roxo para o rosa e o azul celeste. O costeiro e a capa fazem referência as pinturas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Ala coreografada sobre a chegada do TEN ao Municipal. São fantasias em voil em formas de estátuas de crepúsculo do Teatro com uma textura marmorizada e detalhes em dourado. A lâmpada é iluminada por um led.
Os compositores vêm representando a primeira oportunidade de apresentação oficial do TEN no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Estarão de palitó com camisa branca por dentro e babados nas mangas. A parte superior é toda pintada a mão com as obras de arte (afrescos) que ilustram o Theatro Municipal. A calça social é em tom de azul para representar os detalhes da parte exterior. Eles vêm com uma cartola azul e uma bengala típica do século XX nas mãos.
A ala vem representando a peça O anjo negro escrita em 1946 por Nelson Rodrigues e encenada dois anos depois pelo Teatro Experimental do Negro. A fantasia é em tons de cobre e marfim. A indumentária é uma túnica marfim com detalhes estampados de cobre. O costeiro com asas de penas cortadas e moldadas e pintadas de cobre com uma foto de Nelson Rodrigues em uma moldura de grafismos africanos. Na cabeça um turbante para representar o sincretismo da fantasia. Nas mãos os componentes carregam um castiçal com velas com o fogo de iluminação de led.
A destaque vem representando todo o luxo e a imponência da arquitetura do Theatro Municipal e uma pintura central da cúpula. O costeiro é em penas de faisão salmão e detalhes de pedras douradas cravejadas para representar todo o luxo e opulência desse monumento palco para experiências marcantes do TEN. O maiô é todo bordado com pedras de tom salmão e com detalhes em dourado. No punho um detalhe de uma manga larga em renda com um bordado artesanal.
O carro representa o palco e parte das cadeiras do Theatro Municipal, um ambiente de glória e reconhecimento do Teatro Experimental do Negro. Ao lado escadarias e grandes galerias douradas com crepúsculos nos pedestais, Ao fundo um enorme vitral detalhado em Art Neveau para simbolizar a arquitetura do Municipal.
--- SETOR 4: A CRÍTICA E A POLÍTICA ---
A ala vem representando a crítica que o Teatro Experimental do Negro trouxe. Na fantasia, brinca com a metáfora "boca no trombone", um jornalista com um smoker preto de veludo e uma cartola na cabeça. O costeiro é de plumas com trabalho de pintura semelhante ao dourado e uma capa de cetim cinza. Nas mãos um grande trombone de acetato com a ponta em forma de boca para sintetizar a crítica da ala.
As baianas vem vestidas de boneca de pixe, cabelo black power, batom vermelho, roupa vermelha de bolinhas brancas, faixas de premiação do concurso, para representar as empreitadas políticas que o Teatro Experimental do Negro promoveu.
As passistas vem de biquini dourado com pedrarias verdes, penas de faisão e placas de protestos nas mãos dizendo “cadê as negras?”, “concurso de brancos”, “a beleza não tem cor”, “fora preconceito” para representar a crítica que o TEN fez aos padrões eurocêntricos do Miss Brasil
A Rainha de bateria vem com uma fantasia em vermeho cardeal e preta cheia de pingentes pratas, correntes sobrepostas. A pedraria que craveja o bustie é branca. Plumas vermelhas e penas de faisão também em vermelho. Simboliza a luz do holofote lançado sobre a crítica e sobre o discurso de emancipação do negro.
A bateria vem com uma túnica branca leve e de única costura, chinelo de couro, manto vermelho cardeal e uma coroa simulando espinhos para representar a peça que recebeu grandes contornos políticos chamada O Cristo Negro.
A ala vem representando a semana do negro que foi noticiada através do jornal carioca O Quilombo. O jornal foi criado em 1948 também por Abdias do Nascimento como um desdobramento do Teatro Experimental do Negro. A indumentária vem representando essa relação de protagonismo negro dentro da imprensa. A roupa é em tons de verde para dar leveza ao momento histórico e detalhes de notícias do jornal. A cabeça da fantasia é um chapéu revestido com trechos de jornais e um costeiro em penas de acetato verde água e nas mãos estandartes com as ilustrações variadas dos seus colaboradores intelectuais, artistas e militantes que passaram pelo jornal O Quilombo e muitos noticiaram a Semana do Negro, dentre eles: Guerreiro Ramos, Edison Carneiro, Solano Trindade, Nelson Rodrigues, Rachel de Queiroz, Gilberto Freyre, Arthur Ramos, Murilo Mendes, Carlos Drummond de Andrade, Péricles Leal, Orígenes Lessa, Roger Bastide.
---SETOR 5: HOLOFOTES PARA O SAGRADO---
Essa ala é representada pela estética mista entre o barroco e o africano. As vestimentas são roupas de cetim finas. A ala possui estamparia africana e na cabeça uma máscara afro para representar um dos atos da peça. Há um costeiro em formato de asas para remeter ao título da peça.
A composição da ala é formada por casais que representam os trabalhadores da agricultura familiar. As indumentárias são compostas por um trabalho de estamparia colorido e os detalhes em tons terrosos, marfim e palha. A fantasia masculina é típica de um agricultor; feita com bom gosto e detalhismo artesanal nas barras, mangas e golas. A cabeça da fantasia é um chapéu de palha adereçado na borda com pés de milho acima e eles carregam enxadas nas mãos. A fantasia feminina é um vestido rodado típico do interior do Brasil. As mulheres possuem na cabeça um chapéu amarrado abaixo do queixo e em cima do chapéu pés de milho. Elas carregam nas mãos cestas com os frutos representando as colheitas na roça. Ambos os costeiros são feitos com um trabalho de palha tradicional trançada e com detalhes da palha do Buriti.
Uma ala coreografada e que representa os rituais de suplício e movimentos negros que faziam em cena nessa peça. As vestimentas são variadas, representando os vários figurinos com amarrações de panos de cores e estampas variadas. Esses trajes mostram que o cenógrafo Santa Rosa mais uma vez optou por vestir o corpo dos atores com panos e alfinetes, como já havia procedido em 1947 no Festival Castro Alves. Esse sistema de vestir os componentes remete à valorização da beleza escultural e sacralidade dos corpos negros.
É composta somente por mulheres para representar a personagem principal Rosa Mulata, afrodescendente que inicialmente rejeitava o Candomblé, mas depois não só passa acreditar, como também evocar uma entidade, Gangazuma, para assim obter prazer. Partindo disso, a ala apresenta uma estética afro com tons terrosos e um trabalho de estamparia em branco e vermelho. A cabeça é um turbante, pulseiras e colares para mostrar a vaidade da mulher africana e nas mãos dessas mulheres cestas com rosas brancas para fazer a ligação entre a personagem principal da peça e o candomblé.
Essa ala representa as questões que a peça teatral Filhos de Santo apresenta, visto que, o texto entrelaça questões de misticismo e exploradores de Xangô com a história de trabalhadores grevistas perseguidos pela polícia. Com isso, vai apresentar essa dualidade vista em Recife através de uma fantasia de trabalhadores em tons de branco e dourado, esquentada com o vermelho de Xangô em algumas partes como os punhos e a barra. O costeiro de plumas brancas com o afoxé.
A musa vem representando a religiosidade mística que é encarnada no povo negro. Usa um colan/segunda pele bordado de branco com detalhes palha e pedras roxas para representando respectivamente a purificação e a penitência. O costeiro é um grande par de asas de faisões que parte do roxo escuro e vem clariando até chegar ao branco. A cabeça é uma auréola branca iluminada por led roxo.
O carro 5 representa a fé sobre holofotes e representações religiosas nas peças do Teatro Experimental do Negro. Na alegoria, o sincretismo simbolizado pela presença de Oxalá, elementos do candomblé como tambores, chifres e o opáxoró; e do outro de Jesus Cristo, elementos do cristianismo como a aura do Espírito Santo e a cruz – as duas religiões abordadas pelo TEN. Na oportunidade a escola pede a benção às entidades sagradas para coroar seu desfile.
--SETOR 6: A ARTE QUE LIBERTA--
A ala representa o ato realizado pelos líderes do TEN através da carta de manifesto à nação brasileira. Vem toda de azul da Prúsia, com penas em tom azul celeste, uma réplica da carta no costeiro e canetas tinteiro em acetato.
O destaque veste uma fantasia toda em roxo lavanda com roxo púrpura e preto. Pequenas pedrarias em forma de estrelas cravejadas na fantasia representam o céu e a infinitude do universo. Por toda fansasia há strass e detalhes em prata para simbolizar o cosmos.
O tripé de tributo à companhia é composto por diversos telões de led em formato de estrela, ficam passando fotos em preto e branco dos ensaios do Teatro Experimental do Negro e homenagens aos atores Ruth Souza, Lúcio Cardoso, Abdias do Nascimento, Haroldo Costa, entre tantos outros. Nas laterais diversos feixos em neon amarelo. 2 destaques compõem o tripé, um representando os atores e Haroldo Costa, ator vivo do TEN. As cores predominantes são o roxo, o azul e o amarelo, para remeter à consagração no firmamento.
A ala representa o penúltimo prólogo do Teatro Experimental do Negro antes da infinitude na história. Os atores foram exilados, mas a arte não foi calada. A fantasia simboliza uma viagem, não para o exílio, mas para o firmamento. É composta em colan azul escuro e voil azul claro. Gap de viajante azul na cabeça e malas também azuis como adereço de mãos. No costeiro gaiolas abertas e flores em verde e azul.
A fantasia contém vários pequenos cadeados, como se fossem obstáculos, dificuldades enfrentados pelo negro no seu dia dia. Na cabeça uma grande chave dourada em acetato, simbolizando o poder libertador do TEN e das artes.
A ala conecta-se ao último carro. São anjos negros vestidos em dourado com asas brancas. Nas mãos, adereços de clarins e cetros, a cabeça são perucas black power, representam a passagem do TEN para o infinito, para o universo popular, para o ensino, para a política nacional.
A escola encerra o desfile com uma grande gaiola aberta, um carro de 9 metros de altura e 16 metros de cumprimento. Na base da gaiola, nuvens e uma grande harpa representando a infinitude das artes. Espalhados do lado de fora da gaiola, anjos negros com vestes douradas e cetros. Ao lado, grandes anjos com clarins anunciam a transformação. Atrás um portal do firmamento, feito com as mesmas grades, mas que contrasta com a gaiola, quando os artistas encenavam presos. A metáfora presente é que a arte os fez livre. Anjos negros livres.
Que enredo incrível ������������
ResponderExcluirQuero no Salgueiro
ResponderExcluirEsse enredo é dos meninos, eles são ultra talentosos
ResponderExcluirLindo, o TEN de Haroldo Costa, Ruth Souza, história fantástica
ResponderExcluirMARAVILHOSO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirLindo
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