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sábado, 2 de setembro de 2017

ENREDO 1215: PERCORRENDO CAMINHOS, ULTRAPASSANDO FRONTEIRAS, HISTORIANDO NOSSO BRASIL

Título oficial do enredo:
PERCORRENDO CAMINHOS, ULTRAPASSANDO FRONTEIRAS, HISTORIANDO NOSSO BRASIL


Número de setores: 7
Alegorias: 6
Tripés: 2
Alas do desfile: 27

Introdução ou Justificativa do Enredo

O ano de 2016 marcou os 60 anos da conclusão da obra “Caminhos e Fronteiras”, escrita pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda. Com o objetivo de informar nosso leitor-folião sobre uma importante página da história brasileira, nosso desfile foi idealizado a partir da obra “Caminhos e fronteiras”, como uma homenagem a esse grande pensador brasileiro.
Para Sérgio Buarque de Holanda, os caminhos convidam ao movimento, caraterística dos índios e dos bandeirantes. Já as fronteiras, entendidas como paisagens, populações, hábitos, técnicas, idiomas e instituições, ora se afirmavam, se defrontavam ou se atenuavam, formando produtos mistos. Nesse desfile, além dos caminhos e das fronteiras propostos por Sérgio Buarque de Holanda, convido todos a ultrapassar as fronteiras do desconhecido e a percorrer os caminhos do saber, buscando compreender um pouco da história do Brasil, principalmente aquela escrita a partir do século XVI.
Cada um dos sete setores do desfile, desenvolvido para uma escola cujas cores são o verde, o rosa e o branco, foram inspirados na narrativa de Sérgio Buarque de Holanda e serão desenvolvido em partes, como capítulos de um livro. Assim, essa obra carnavalesca contará com sete partes. Vamos a elas:

Sinopse ou Argumento do Enredo:

Primeira parte: Uma história a ser contada...
... a partir da obra do historiador Sérgio Buarque de Holanda. Sérgio foi tocado por Clio, a musa da história da mitologia grega. Apaixonou-se por ela. Pesquisando, lendo, ouvindo, manejando habilmente as diferentes fontes escritas ou relatos orais, o historiador se notabilizou pelas profundas reflexões realizadas em seu solitário trabalho de gabinete. Empenhou-se na compreensão da sociedade brasileira quando o país carecia de ser analisado, estudado e compreendido pelo seu próprio povo.
Em “Caminhos e fronteiras”, a obra que escolhi para homenagear Sérgio Buarque de Holanda, o autor descreveu e analisou a expansão da cultura dos bandeirantes pelo interior do nosso país. Cultura forjada principalmente a partir do contato entre índios e adventícios e, em grande parte, propagada pelos rebentos nascidos desta união, os mamelucos. E essa cultura material e imaterial, ainda hoje presente em muitas partes do interior desse imenso Brasil, será contada em nosso desfile!

Segunda parte: Caminhos percorridos...
... para expandir a Colônia pelos mais distantes sertões. Uma expansão orientada pela busca de riquezas: a guerra ao índio para a escravização dos sobreviventes e a mineração de ouro e diamante em busca da ilusória e efêmera riqueza. Caminhos percorridos por homens dos Quinhentos, Seiscentos e Setecentos. Caminhos indígenas que antes de se transformarem nas veredas de pé posto, eram os carreiros de antas. Da união entre adventícios e indígenas, também trilharam esses caminhos os bandeirantes e sertanistas: muitos deles mamelucos de pé no chão, grande capacidade de deslocamento, conhecedores do sertão. Caminhos fluviais também foram percorridos para se fazer o comércio de Porto Feliz a Cuiabá, a partir das técnicas de navegação ensinadas pelos índios. Do espírito aventureiro dos sertanistas andantes, surge o tropeiro, montado em seu cavalo, percorrendo os caminhos que conduziram homens por séculos. Levavam produtos, notícias, expandiam fronteiras. E desses deslocamentos por caminhos coloniais, o que ficou? Ficou a marcha em fileira simples, bastante usual nas roças e fazendas dos caipiras. Era o mesmo tipo de deslocamento feito pelos homens da América portuguesa, cujas filas eram utilizadas em virtude dos caminhos acanhados e das densas matas a serem transpostas.

Terceira parte: A vida no sertão...
... só era possível conhecendo muito bem o meio-ambiente. E a sabedoria indígena foi muito importante para os bandeirantes se expandirem de leste a oeste, de norte a sul da América portuguesa, vivendo da caça, pesca e coleta. A água era um elemento vital nos longos deslocamentos, sendo comum nos caminhos coloniais a existência das árvores-rios, as samaritanas do sertão, que vertiam do seu caule, de maneira abundante, o precioso líquido sorvido pelos sedentos, saciando os andantes. Das abelhas nativas, que não possuem ferrão, eram extraídos o mel e a cera, produto com o qual eram fabricados velas, círios, tochas e candeias. Nos rios, foram disseminadas pelos mamelucos e sertanistas, as técnicas indígenas de pesca, a partir da construção de uma barragem e da intoxicação dos peixes com o tingui e o timbó. Das fibras e madeiras, abundantes nas matas, os sertanistas fabricavam os arcos e as flechas, as armas da terra necessárias para se conseguir o alimento de cada dia. Das matas também eram retiradas diversas plantas para a fabricação dos “remédios de paulista”, fármacos utilizados para a cura de diversos males.

Quarta parte: Plantar e colher...
... na América portuguesa só foi possível a partir da utilização dos conhecimentos indígenas. O cultivo do milho, planta nativa do continente, era feito a partir da derrubada de um pedaço da mata, sendo as covas para as semeaduras abertas a partir do uso dos chuços, instrumento apropriado dos índios. Foi assim com os trigais paulistas, e os arrozais, cujas sementes vieram de Portugal. Os objetos de ferro, como os machados e as foices, introduzidos pelos adventícios, exerceram fascínio na população nativa que os conseguia mediante o escambo ou a rapinagem. A madeira dos chuços e o ferro do machado e da foice são exemplo de fronteiras transpostas, da troca de técnica e conhecimento. Colhido o milho, o trigo ou o arroz, ambos eram beneficiados nos pilões indígenas ou nos monjolos trazidos pelos portugueses e até hoje movidos por pequenos regatos. Somente no final do século XVIII, o arado de ferro passou a ser utilizado no plantio de variedades de plantas destinadas ao consumo na então Colônia. Mas nem por isso o chuço deixou de ser utilizado nas roças do interior do Brasil.

Quinta parte: De fio a fio...
... de ponto a ponto, as técnicas de confecção do período colonial permitiram a criação de tecidos e redes usados para os mais diversos fins. Cuidadosamente e por mãos hábeis, fibra a fibra do algodão nativo ou da lã das ovelhas de origem europeia eram beneficiados nas rodas de fiar, um trabalho feito por mulheres, índios, negros e mestiços. Com o anil, os tecidos ganhavam tons azuis, com a grã, tons vermelhos. Dos tecidos não tingidos, em tons naturais, crus, somavam-se os azuis e vermelhos, as cores mais presentes na então América Portuguesa. Do hábito indígena da utilização das redes, costume adotado pelos portugueses, surge o ofício de redeira, a tecelã responsável por confeccionar esse objeto mesclando técnica e talento, combinando estilos em uma harmonia e um colorido refinado. Essas redes, através dos tempos, conduziram sertanistas em suas marchas nos rústicos caminhos indígenas ou serviram para o descanso de homens e mulheres do Brasil Colonial.

Sexta parte: O imaginário...
... povoado por lendas, amuletos e receitas para a cura dos males do corpo e da alma fez parte do dia-a-dia dos moradores da América portuguesa. O Saci e o Curupira, tradições ainda bastante presentes no interior do Brasil, tiveram sua origem nas histórias narradas pelos índios aos missionários. Dos sapos Nambicoara eram extraídos seus chifres para a purificação da água; dos dentes do jacaré, um amuleto valioso, buscava-se a proteção contra entidades maléficas e, dos guizos da cascavel, esperava-se que as cobras não atacassem quem os possuía. Os curandeiros buscavam, a partir de orações, gestos e invocações, curar os pacientes de diversos tipos de males, empregando também medicamentos retirados da fauna e da flora.  A fé também tinha o poder de curar com as orações mágicas destinadas a São Marcos, São Bento e Santa Clara.

Sétima parte: A origem de um povo...
... foi narrada em seis partes. Um povo de chapéu, de pé no chão ou de bota, cigarro de palha na orelha, vestidos e roupas remendadas, uma figura ímpar desse Brasil plural: é o caipira!

Roteiro de Desfile:


Setor 1: “Uma história a ser contada...”
O primeiro setor da escola tratará do ofício do historiador. Tocado pela musa da história, Clio, Sérgio pesquisou com profundidade a história do Brasil em arquivos do país e do exterior. Manejou fontes manuscritas dos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX e XX, leu livros, artigos e ouviu relatos de moradores do interior do nosso país objetivando construir sua narrativa, sua visão, sua síntese sobre um Brasil interiorano que resultou na sua obra “Caminhos e fronteiras”.  


Comissão de Frente: O historiador e suas fontes
A comissão de frente representará o solitário trabalho do historiador e suas fontes (os documentos históricos). Serão 15 componentes, sendo que 14 estarão fantasiados de fontes documentais (documentos históricos) e um deles estará caracterizado como nosso grande homenageado, Sérgio Buarque de Holanda. A fantasia das fontes documentais será confeccionada com tecido estampado com imagens de documentos históricos. Em tons de cor sépia, que darão um aspecto envelhecido, o figurino será feito com pedaços desse tecido para representar os fragmentos, os trechos das fontes utilizadas por Sérgio Buarque de Holanda para a escrita da obra “Caminhos e fronteiras”. Já o componente que representará o historiador homenageado, usará uma máscara que reproduzirá o rosto de Sérgio Buarque, com os óculos, um terno e sapatos na cor preta. A coreografia da comissão de frente mostrará as fases de pesquisa e escrita do historiador, até a publicação da obra, quando será apresentada nas mãos do componente caracterizado como o historiador homenageado, o livro “Caminhos e fronteiras”.



Ala 1 – Ala das baianas: A musa da história
A fantasia das baianas representará Clio, a musa da história na mitologia grega. Clio tocou Sérgio Buarque, transformando-o em um historiador e em um de seus grandes admiradores. Filha de Zeus e Mnemósine (Memória), Clio tinha o mesmo dom de sua mãe, ou seja, partilhava do campo do passado e possuía a tarefa de fazer lembrar. Traz em uma das mãos a trombeta da fama, capaz de tornar suas anunciações notórias e, na outra, um livro de Tucídides. A fantasia das baianas será inspirada no quadro “Clio” feita pelo artista francês Pierre Mignard. Cores predominantes: rosa bebê, verde chá e dourado.

Ala 2 – Velha Guarda: Guardiãs e guardiões da memória
A velha guarda da escola, cujos membros são os guardiões da sabedoria e da memória da escola, representará as fontes orais utilizadas por Sérgio Buarque de Holanda. Em seu trabalho de campo, o historiador entrevistou pessoas que relataram técnicas ou elementos da cultura bandeirante ainda presente no interior do Brasil no século XX. Eles usarão o traje clássico: terno, sapato e chapéu e elas, tailleur, sapato e chapéu. O tecido utilizado para a confecção da roupa da velha guarda contará com ampulhetas de diferentes tamanhos. A ampulheta é um objeto que marca o tempo e é um dos símbolos da história. Cores predominantes: rosa bebê e verde água.


Alegoria 1 – Abre-alas: O solitário trabalho no gabinete
Nosso abre-alas representará o trabalho solitário de pesquisa e de escrita feito pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda em seu gabinete, escrevendo a obra Caminhos e fronteiras. A saia do abre-alas contará com relógios de diversos tamanhos que movimentarão seus ponteiros em sentido anti-horário, significando o retorno no tempo, nos séculos passados, pela leitura das fontes documentais. Os “queijos” do carro estarão nos lados direito e esquerdo (em ordem de altura crescente) e serão compostos de ampulhetas e livros empilhados e dispostos de forma alternada. No centro da alegoria, estará uma escultura de Sérgio Buarque em seu gabinete, sentado em sua mesa, datilografando sua obra. Sobre a mesa haverá livros e documentos espalhados. Circundando a escultura de Sérgio Buarque, olhando para o historiador, teremos esculturas dos sujeitos históricos pesquisados por ele: um índio, um português do século XVIII, um bandeirante e um sertanista. A fantasia das composições será denominada “A volta ao passado”. Fantasia do semidestaque lateral direito: “Os caminhos”. Fantasia do semidestaque lateral esquerdo: “As fronteiras”. Fantasia do destaque central: “Escrevendo a história”. Cores predominantes: tons de dourado, bege, rosa e verde. 




Setor 2: “Caminhos percorridos...”
O segundo setor da escola tratará dos caminhos coloniais que conduziram riquezas como o ouro, os diamantes e os índios escravizados.



Ala 3 - Carreiros de anta
Os caminhos utilizados pelos índios, antes de serem demarcados por estes, foram trilhas percorridas por antas, o maior mamífero da América do Sul. O chapéu da fantasia contará com a representação da cabeça da anta e o costeiro representará a mata. Cores predominantes: tons de verde folha e verde menta.


Ala 4 - Veredas de pé posto
Nos caminhos percorridos pelos índios na América portuguesa era comum o deslocamento em filas devido à rusticidade e estreiteza das trilhas. Assim, o índio que estava atrás pisava exatamente no local em que o índio à sua frente havia pisado anteriormente, dando origem ao termo “veredas de pé posto”. A fantasia representará um índio Bororo do século XVIII, cujo grupo travou contatos frequentes com os sertanistas e que habitava a região adjacente à Cuiabá. Esses índios são reconhecidos pela rica arte plumária. Todos os participantes da ala terão o rosto pintado e contarão com uma malha que reproduzirá os grafismos indígenas. O chapéu consistirá em um grande cocar de penas de pato, mesmo material das ombreiras. O costeiro será confeccionado com longas penas artificiais que darão um efeito de impacto com o movimento do componente. Cores: branco e amaranto. 

Ala 5 - Os adventícios
Os lusitanos ou adventícios, desde o século XVI, buscaram riquezas a serem exploradas na América portuguesa. Iniciando ocupação das novas terras pela região da costa, logo se embrenharam nos sertões, se expandindo terra adentro. A fantasia será inspirada na moda masculina do século XVIII, com casaco, veste e culote. Perucas, chapéu tricórnio emplumado, meias e sapatos completarão o figurino. A representação do escudo nacional português criado em 1640 e utilizado até 1834, na cor dourada e vermelha será levado por cada componente como adereço de mão. Cores predominantes: vermelho, dourado e verde turquesa.

Ala 6 – Compositores: Os bandeirantes
Os bandeirantes foram os responsáveis, ao trilhar os caminhos dos índios, por expandir a ocupação não-indígena pelos sertões da América portuguesa. Muitos deles eram filhos de portugueses com as índias, os chamados mamelucos, conhecedores das matas e que se deslocavam com os pés no chão. Como os índios, eram afeitos a se expandir, a trilhar caminhos. Buscavam nos sertões o ouro e o diamante, além de índios a serem cativados. A fantasia contará com o chapéu, calça e o gibão, característicos dos bandeirantes. Cores predominantes: dourado e rosa púrpura.

A partida da monção” de Almeida Júnior

Ala 7 – As monções
Com a expansão dos não-índios pelos sertões da América Portuguesa, foram descobertas em 1719, as minas de Cuiabá pelo sertanista Pascoal Moreira Cabral. Os caminhos por terra até as minas cuiabanas não estavam delimitados e só seriam utilizados anos depois com a descoberta do ouro em Goiás. Por isso, o meio mais eficiente de se chegar até as minas de cuiabanas era por meio das monções, expedições fluviais que contavam com dezenas de barcos e saíam de Porto Feliz, percorriam todo o Rio Tietê, parte do Paraná e os demais rios em território mato-grossense. A ala, inspirada no quadro “A partida da monção” de Almeida Júnior, será composta por grandes canoas que serão conduzidas (vestidas) por cinco componentes que simularão as monções do século XVIII. Dois componentes estarão fantasiados de índios, dois de escravos negros e um de sertanista, este ao centro da canoa, que contará com baús cheios de ouro. Cores predominantes: verde água, rosa, dourado.

Ala 8 – Os tropeiros
O tropeiro é o sucessor do sertanista, ainda que com características diferentes: o uso das mulas, a ação mais disciplinadora, as iniciativas corajosas, mas que nem sempre dão proveito imediato, a ambição menos impaciente e certa dose de previdência. Os tropeiros comercializavam de tudo: produtos alimentícios, animais, ferramentas e demais utensílios. A fantasia dessa ala simulará uma grande comitiva de tropeiros, já que cada componente estará “sentado” sobre uma mula carregada com dois baús. Complementam a fantasia a calça, a camisa, o lenço, o poncho e o chapéu. Cores predominantes: branco, rosa e magenta.



Alegoria 2: Riquezas do sertão
Os caminhos percorridos na América portuguesa objetivavam não apenas expansão, mas também a busca de riquezas: o índio a ser capturado, e o ouro e os diamantes. A alegoria será inspirada na obra "Combate aos índios botocudos com soldados milicianos de Mogi das Cruzes" de Jean Baptiste Debret.  Predominantemente em tons dourados, consistirá na representação do sertão, com árvores e a vegetação rasteira, além de esculturas de índios enfurecidos, empunhando arcos, flechas e bordunas, simulando a guerra. No entorno do carro, os “queijos” serão diamantes. Na parte traseira da alegoria, a vegetação mudará de cor, será em tons de verde. Haverá representação de um caminho delimitado com gramíneas feitas a partir de fibra vegetal e, enfileiradas, no sentido da ala seguinte, quatro esculturas de caipiras descalços, com calças e camisas coloridas, chapéu de palha, levando no ombro a enxada para o trabalho no campo. Eles representarão a forma como os antigos homens deslocavam nos caminhos coloniais, ainda hoje utilizada, mostrando a permanência da cultura bandeirante e indígena no interior do país. Fantasia das composições 1: “Ouro”. Fantasia das composições 2: “Diamantes”. Fantasia das composições 3: “Índios cativos”. Destaque central baixo: “Bandeirante errante”. Destaque central alto: “Coroa portuguesa”.



Setor 3: “A vida no sertão...”
Esse setor tratará da vida dos homens nos sertões da América portuguesa a partir da caça, coleta e pesca, quando conseguiam produtos essenciais para sua sobrevivência. Muitas técnicas e produtos utilizados até hoje pelos não-índios foram aprendidas com os índios que já habitavam o vasto território e conheciam como poucos o ambiente em que viviam.

Ala 9 – Baianinhas: Samaritanas do sertão
Nos longos, sinuosos e exíguos caminhos da América portuguesa, era comum a presença de árvores-fontes, chamadas de samaritanas do sertão, que vertiam de seus caules, de forma abundante, água límpida que matava a sede dos andantes. As baianinhas representarão essas árvores que garantiam a vida nos sertões. Cores predominantes: branco, verde água-marinha e verde folha.



Ala 10 – A cera
Extraída das colmeias de abelhas nativas brasileiras, a cera era utilizada na fabricação de velas, círios, tochas e candeias. A fantasia será inspirada nos anjos tocheiros do século XVIII que foram esculpidos por Francisco Vieira Servas e eram utilizados para a iluminação dos altares nas igrejas coloniais. Cada componente levará em suas mãos uma tocha dourada que estará acesa. Cores predominantes: dourado, verde e rosa.



   

Guardiões do Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Flores
Fantasiados de flores nas cores rosa, amarela, azul, branca, vermelha e violeta, os guardiões protegerão e delimitarão um espaço, abrindo alas para a apresentação do 1º casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira.   

Abelha nativa sem ferrão Jataí - http://www.abelhasjatai.com.br/as-abelhas-jatai/

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: O mel
O mel das abelhas nativas sem ferrão era outro importante produto extraído pelos índios nas matas cujo uso foi incorporado pelos portugueses, bandeirantes, sertanistas e mamelucos. Fonte de energia, utilizado como medicamento, também era útil aos sertanistas quando estes se untavam de mel e cobriam-se de folhas e carvão para enfrentar as chamas feitas pelos índios nas campinas. A fantasia nas cores dourada, amarelo ouro e alaranjado, será inspirada na abelha jataí, comum no Brasil. A arte plumária será composta por faisões.

Ala 11 – Bateria: A pesca
A pesca realizada pelos não-índios no interior do Brasil ganhou um elemento a mais além do anzol e das redes: o tingui e o cipó timbó, plantas que ao serem colocadas na água, intoxicam os peixes, facilitando a sua pesca. Essa foi uma técnica indígena disseminada pelos sertanistas. Na ombreira da fantasia, haverá a representação do cipó timbó. Cores predominantes: branco, dourado, amarelo e verde.


Ala 12 – Passistas: Arco e flecha
O arco e a flecha foram as armas mais utilizadas durante o período Colonial, uma vez que as armas de fogo eram lentas e não eram eficientes em períodos de chuva. O figurino será inspirado nos grafismos indígenas, na taboca, espécie de bambu utilizada na confecção de flechas e nas roupas dos sertanistas, com o fito de demonstrar fronteiras transpostas e a apropriação de objetos dos índios pelos não-índios. Cada passista levará em suas costas a representação de um arco e da aljava com flechas. Cores predominantes: verde bandeira e amarelo.

Ala 13 – Remédio de paulista
As receitas tiradas da flora e da fauna eram denominadas de remédio de paulista. A fantasia da ala 13 será inspirada nas plantas e animais: o chapéu da fantasia será a representação da cabeça de um porco-do-mato, enquanto que as ombreiras, costeiro e saiote representarão a rica flora brasileira, com folhagens em diversos formatos e tons. Como adereço de mão, cada componente levará em uma haste adornada com folhagens, a representação de uma cabeça de um veado. Cores predominantes: verde chá, verde esmeralda e verde bandeira.



Alegoria 3: A mesa do Brasil colonial
A terceira alegoria da escola representará a adoção da alimentação dos índios pelos não-índios, importantes para a subsistência nos sertões ainda pouco explorados e conhecidos pelos portugueses e mestiços. Os talheres eram pouco usados, geralmente comia-se com as mãos. No século XVIII, as mesas das famílias mais abastadas eram enfeitadas com toalhas que possuíam rendas e bordados. Já no final dos Setecentos, as louças orientais passaram a fazer parte das mesas das famílias mais ricas.  O carro consistirá em uma mesa gigantesca, com uma toalha de rendas e bordados, em que estarão dispostos candelabros dourados e as louças ricamente pintadas, contendo os alimentos consumidos na então América portuguesa: jacaré, brotos de samambaia, peixe assado, mandioca e cará cozido, palmito e farinha. Na parte traseira da alegoria haverá uma revoada de formigas içás com a escultura de uma gorda e simpática cozinheira negra, segurando em suas mãos uma farofa desses insetos que ainda hoje é bastante consumida em regiões do interior do país. Fantasias das composições 1: “Escravas cozinheiras”. Fantasia das composições 2: “Alimentos da terra”. Fantasia do destaque central: “Iguarias de bugre”. Cores predominantes: tons de verde e dourado.



Setor 4: Plantar e colher...
O quarto setor retratará as técnicas de plantio e as variedades de plantas cultivadas na América portuguesa, uma síntese do conhecimento indígena e europeu. 

Ala 14 - O chuço indígena
O chuço indígena, até hoje empregado no plantio, é utilizado para a abertura de covas para a semeadura e foi mais aproveitado no trabalho nas lavouras até o século XVIII. A fantasia dessa ala será composta por representação de espigas de milho nas ombreiras e no costeiro, juntamente com penas de pato. Cada componente vestirá uma malha cuja estampa será feita com grafismos indígenas. Complementa o figurino a sandália, o cocar de penas de pato e sementes de milho em acetato, além do chuço, levado por cada componente como adereço de mão. Cores predominantes: fúcsia, branco e amarelo.

Ala 15 – Instrumentos de ferro
Machados, foices e enxadas eram utilizados na agricultura europeia há séculos. Entretanto, eram desconhecidos pelos indígenas que, ao terem contato com esses objetos feitos de ferro, cuja durabilidade era muito maior do que os seus de pedra, ficaram fascinados. Na América portuguesa essas ferramentas foram integradas à prática da agricultura com grande êxito. A fantasia contará com a representação de machados e foices no costeiro e no chapéu. Cada componente levará em suas mãos uma enxada. Cores predominantes: branco, dourado, amarelo e rosa shocking.

Ala 16 – O pilão
O pilão foi um objeto utilizado pelos índios e incorporado pelos portugueses e mestiços no dia-a-dia. Utilizado para diversos tipos de grãos, é mais um exemplo de fronteira transposta. A fantasia será inspirada na estética indígena, contará com a representação de grãos de acetato e cada componente carregará um pilão. Cores predominantes: rosa, rosa púrpura e verde.



Tripé 1 – O monjolo
Possivelmente a origem do monjolo seja asiática e ele deve ter chegado à Europa durante o período das navegações portuguesas. Introduzido pelos lusitanos na América, é formado por um pilão e uma haste e era utilizado principalmente para a trituração do milho e do arroz. O primeiro tripé da escola será a representação de um monjolo, com uma queda d’água que encherá a cuba, demonstrando seu típico movimento de sobe e desce. A saia do carro será em dourado e complementam o tripé, uma vegetação rasteira e um pequeno lago que receberá a água despejada pela cuba. Cores predominantes: verde água, verde folha e dourado.

Arado radial lusitano no século XVI - http://dasmos-historia.blogspot.com.br/

Ala 17 – O arado
O arado foi introduzido pelos portugueses para o preparo do solo. Entretanto, apesar de pouco utilizado em virtude da eficiência do chuço indígena, só foi realmente popularizado no século XIX. Essa ala contará com duas fantasias diferentes: uma será composta por componentes negros, cujo figurino representará os escravos, com calça rosa e sandália. Cada componente conduzirá um arado que terá uma rodinha na parte anterior para facilitar o deslocamento durante o desfile. Entre as filas de escravos com arados, haverá componentes fantasiados de vegetação (gramíneas) cujas folhas serão confeccionadas em espuma. Cores predominantes: verde folha e rosa.

Alegoria 4 – Técnicas agrícolas
A alegoria, elaborada em três planos, como uma escada, representará uma grande plantação dos cereais mais cultivados na América portuguesa. A saia do carro mostrará o solo e as raízes das plantas em tons de marrom. No entorno da alegoria, esculturas de espigas de milho, grãos de trigo, arroz e, no lado direito, a escultura de um escravo negro e, no lado esquerdo, a escultura de um escravo indígena. O plano inferior será ocupado por composições fantasiadas de “Milho”. A parte intermediária será ocupada por composições fantasiadas de “Trigo”. Na parte superior, as composições representarão o “Arroz”. Fantasia do semidestaque lateral direito: “As sementes”. Fantasia do semidestaque lateral esquerdo: “As chuvas”. Fantasia do destaque central: “O Sol”. Na parte traseira da alegoria haverá a escultura de um moleiro com seu moinho de pedra em movimento giratório, representando outra técnica adventícia ainda presente no interior do país. Cores predominantes: dourado, amarelo e marrom claro.


Setor 5: De fio a fio...
O quinto setor da escola tratará das fibras vegetais ou animais que, a partir de técnicas europeias de fiação, foram utilizadas na América portuguesa para a feitura de roupas e redes. O algodão era nativo das Américas, mas as lãs só foram conhecidas na então Colônia, quando as primeiras ovelhas foram trazidas pelos navios lusitanos.



Ala 18 – O algodão nativo
O algodoeiro é uma planta herbácea nativa do Brasil. Utilizado por índios, a partir da expansão da cultura bandeirante pelos sertões da Colônia e pela existência das técnicas de fiação, passou a ser utilizado como planta fornecedora de fibras vegetais para a fabricação de panos. A fantasia contará com calças brancas bufantes (bloomers) até a altura do joelho. Nas ombreiras, a representação de algodões. O chapéu contará com a representação de folhas e algodões. O costeiro representará as hastes do algodoeiro repleto de frutos que serão do mesmo tamanho que os utilizados no chapéu. No conjunto, ao ser visualizada, a ala propiciará a visão de um algodoal. Cores predominantes: branca e marrom.

Ala 19 – A lã
Extraída de ovelhas de origem europeia, após a tosquia, a lã era cardada e fiada artesanalmente para ser transformada principalmente em roupas. A fantasia será a representação de uma ovelha: o chapéu será a cabeça do animal. Ombreiras, braceletes e calças bufantes complementam o figurino. Cores predominantes: branca e rosa.


Ala 20 – A roda de fiar
Técnicas europeias manejadas por mulheres, carijós (índios guaranis escravizados) e negros, assim era a transformação das fibras vegetais e animais nas rodas de fiar na maior parte do Brasil Colonial. Fantasia da ala: o componente usará uma malha branca que cobrirá todo o corpo, dos pés à cabeça e simbolizará a lã e o algodão. Por cima dessa malha, “vestirá” uma grande roda de fiar na cor dourada.

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Panos e corantes
As cores “cruas” estavam bastante presentes nos sertões da América portuguesa. Para colorir os tecidos, diferentes técnicas foram utilizadas. Nosso segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira representará os corantes empregados no tingimento dos tecidos no interior da América portuguesa: ele, cujo figurino será confeccionado em tons azuis, representará o anil, e ela, toda em tons vermelhos, a grã, corante extraído da cochonilha do carmim. A arte plumária será realizada com penas de avestruz e faisões em tons azuis (na fantasia dele) e vermelhos (fantasia dela). 


Ala 21 – Damas: Redeiras
A ala das damas representará as artesãs que confeccionam as redes, as chamadas redeiras. Utilizando teares, técnica e bom-gosto, pacientemente, tecem esse objeto que foi bastante utilizado pelos índios tupis da costa brasileira. As senhoras dessa ala usarão luvas, pano na cabeça (como as redeiras paulistas utilizavam), vestido longo e sombrinhas, ambos com franjas, como as utilizadas nas redes. Cor predominante: rosa chá.

Ala 22 – Redes de transportar
Como algo distinto, que demonstrava status, era comum os sertanistas se deslocarem pelos caminhos coloniais sendo carregados por seus escravos nas chamadas redes de transportar. A ala será composta somente por homens que estarão vestidos com calça, chapéu, camisa e sandália. Dois componentes levarão uma grande haste com uma rede presa às duas extremidades. Nessa rede estará deitado um boneco vestido como sertanista. Cores predominantes: verde chá e rosa claro.


Alegoria 5 – Colhendo, fiando e tecendo as tramas da história
A quinta alegoria da escola mostrará as atividades manufatureiras, a fabricação de fios e tecidos que era uma atividade basicamente familiar. A alegoria consistirá na representação do interior de uma casa em estilo colonial do século XVIII, com esculturas de uma mulher e uma moça trabalhando em uma roda de fiar. Próximo a estas, duas esculturas de escravas, cada uma com dois grandes cestos trabalhando na carda do algodão. A lateral do carro contará com grandes redes com esculturas de homens e mulheres descansando. Na parte traseira da alegoria haverá a escultura de uma redeira manejando um tear manual de pano, demonstrando que as técnicas de confecção desse objeto ainda estão presentes em regiões do interior do país. Fantasia das composições: “Fibras têxteis”. Destaque central baixo: “Tecendo a história”. Destaque central alto: “Arte das redeiras”. Cores predominantes: branco, dourado, verde e rosa.

Sérgio Buarque de Holanda - https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_cordial

Setor 6: O imaginário...
Esse setor tratará das lendas, crenças, objetos de proteção, métodos de cura e orações presentes no imaginário da população do interior do Brasil Colonial.

Ala 23 – Crianças: O saci
O saci é um ser que vive nas matas. Negro, possui uma perna só e usa um gorro vermelho na cabeça. Conta a lenda que ele vive 77 anos depois de passar sete anos sendo gestado no colmo de um bambu. Para aprisiona-lo, o meio mais eficaz é lançar contra o saci um laço de rosário. As nossas queridas crianças virão caracterizadas como sacis entre bambus e folhagens. Cores predominantes: verde folha, verde claro e preto.

Ala 24 – Sapo Nambicoara
O sapo Nambicoara, que existia nos sertões da capitania de São Paulo, possuía chifres que, segundo a crença dos antigos moradores, tinha o poder de purificar a água. A fantasia consistirá em um grande sapo com cornos que será “vestido” pelos componentes. Os braços e as pernas dos desfilantes serão as patas do animal. Cor predominante: verde oliva.

Ala 25 – Amuletos
Os amuletos são objetos utilizados para a proteção do usuário contra diversos tipos de males. Era comum a utilização pelos habitantes da América portuguesa, de partes do corpo de animais selvagens como chifres, dentes, ossos, unhas, couros, gorduras ou couraças. Os dentes de jacaré eram úteis para afastar a ação de entidades funestas; as unhas de tamanduá eram eficientes contra os males oriundos do ar, enquanto que o guizo da cascavel era um excelente objeto para evitar acidentes ofídicos. A fantasia será uma mistura dessas crenças: os componentes utilizarão uma sapatilha e uma malha que cobrirá o corpo na cor verde. O chapéu será a cabeça de um tamanduá; a ombreira consistirá em duas cabeças de jacaré; agarrada e enrolada ao corpo do componente, a representação de uma cascavel. Cada desfilante levará como adereço de mão um bastão com dentes de jacaré, guizos de cascavel e unhas de tamanduá (unidas aos pares como uma lua crescente, conforme o costume da época). Cores predominantes: verde chá, verde esmeralda e verde bandeira.

Ala 26 – Curandeirismo
Os curandeiros se dedicavam a curar os doentes de diversos tipos de males do corpo ou do espírito. Para isso lançavam mão de orações, gestos e invocações, complementados com repouso ou algum tipo de remédio de origem animal ou vegetal. A fantasia dessa ala representará a ação desses curandeiros. No chapéu e na capa da fantasia, teremos orações católicas; na ombreira e no costeiro, grandes mãos que simbolizarão os gestos e o movimento das mãos para a cura do doente. Complementa a fantasia, a representação de ervas na calça do figurino.  Cores predominantes: Verde, rosa shocking e dourado.


Alegoria 6 – O poder da crença e da fé
O sexto carro alegórico da escola, construído em dois planos, representará a crença e a fé dos homens do Brasil Colonial. Na parte inferior da alegoria, haverá cestas de fibras vegetais com ervas, cobras, pedras de bezoar, unhas e ossos de anta. O plano superior consistirá em um oratório aberto, ricamente pintado em estilo barroco, com imagens de São Bento e São Marcos. Nas laterais desse oratório, estarão afixados pergaminhos antigos com as orações dedicadas a esses santos. A parte traseira da alegoria consistirá na representação de uma pequena casa com jardim. Complementam a cena as esculturas de uma velha senhora de óculos e vestido, sentada em uma cadeira de balanço com um livro sobre as lendas brasileiras aberto em suas mãos, além de duas crianças ouvindo as histórias contadas pela anciã. Entre os arbustos do jardim, a escultura do Curupira, ouvindo atentamente a conversa entre a avó e seus netos. Esta parte traseira demostra a permanência de lendas contadas há séculos e ainda hoje existentes. Fantasia das composições 1: “A crença nos produtos da natureza brasílica”. Fantasia das composições 2: “A fé católica”. Destaque central: “Oração à Santa Clara”. Cores predominantes: dourado, verde e rosa.    


Sérgio Buarque de Holanda - http://www.oocities.org/florestanvive/sb.html

Setor 7: A origem de um povo...
Toda a história narrada em nosso desfile é a história da formação de um povo: o caipira, que surgiu principalmente a partir da união entre portugueses e indígenas, herdeiro de técnicas de ambas as culturas e habitante de uma parte considerável do Brasil: do Paraná até Goiás, do Mato Grosso até regiões do Rio de Janeiro, antigas áreas de influência dos paulistas. Esse pequeno setor mostra os principais responsáveis pela conservação de aspectos culturais dos indígenas e bandeirantes. Nosso desfile, portanto, não termina com um ponto final, mas com reticências, indicando que essa história continua...



Ala 27 – Coreografada: Um povo em festa!
Nossa última ala representará uma quadrilha, dança realizada entre os meses de junho e julho e que congrega os caipiras a dançar em torno de uma fogueira com muita comida típica e animação. A ala será composta por todos os tipos de casais, homossexuais ou heterossexuais, sem discriminação! Uma fantasia consistirá em calça remendada, camisa xadrez e lenço, além da bota e chapéu de palha. Outra fantasia consistirá em vestidos e, na cabeça, um chapéu de palha com tranças. Cada figurino será confeccionado com tecidos em diferentes tons de verde e rosa, propiciando um colorido bastante expressivo. Essa ala seguirá a coreografia da quadrilha tradicional e será acompanhada de elementos cenográficos como fogueira e balões coloridos. Cores predominantes: branco e os mais diversos tons de verde e rosa.


Tripé 2 – Caipira com orgulho!
O terceiro tripé da escola, em tom de humor, contará com uma grande escultura de um caipira bonachão: sorriso aberto, capim na boca, chapéu, cigarro atrás da orelha, descalço e com uma calça cuja barra estará um pouco abaixo do joelho, além de camisa de botão aberta. A saia do tripé será toda confeccionada com chapéus de palha. Cores predominantes: palha, branco e tons de verde e rosa.

Referências utilizadas:

Palacin, Luís. Goiás: 1722 – 1822. Estrutura e conjuntura numa capitania de minas, 1972.
Sandra Jatahy Pesavento. História & História Cultural: Autêntica, 2008.
Sérgio Buarque de Holanda . Caminhos e fronteiras: José Olympio Editores, 1957.  
Sérgio Buarque de Holanda. Monções: Companhia das Letras, 2014.
Sérgio Buarque de Holanda. O extremo oeste: Brasiliense; Secretaria de Estado da Cultura, 1986.
Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil: Companhia das Letras, 1995

Meios eletrônicos:

Robert
E-mail: rmmineiro@hotmail.com

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