Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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sábado, 2 de setembro de 2017

ENREDO 1213: Alquimídia





Entre cliques e flashes disparados por enlouquecidos paparazzi, iluminada por holofotes midiáticos, Estrela Armorial vira pop star neste concurso virtual colocando em foco hábitos cotidiano de uma sociedade fascinada pela mídia, cujo poder é ostentado através de estratégias midiáticas extremamente sedutoras exibidas para vender seu peixe.
 Diariamente todos nós somos bombardeados por avançados aparelhos midiatizantes que, em comum, tem por finalidade nos ofertar alguma coisa: um produto, um sonho, um corpo jovem padronizado. Quem midiatiza vende ilusões embaladas para presente, desperta desejos consumistas porque cria necessidades, promove histeria ao fabricar seus ídolos, dita padrões estéticos quase inatingíveis.
 A mídia não faz média quando atua para atingir como alvo nosso inconsciente. Em seus laboratórios de marketing os bruxos alquimídias elaboram a misteriosa fórmula mágica do sucesso cuja ação instantânea é capaz de transformar produto vil em valioso, vender gato por lebre, até produzir celebridades virtuais tão reais quanto uma ilusão de carnaval que logo se desfaz virando cinzas na quarta-feira.





         
         Sonhos ofertados, impulsos provocados. Sou alvo certeiro, homem-mídia itinerante, escravo involucrado por anúncios desde a cabeça ao bico dos sapatos.
            Alquimídia é a sedutora magia midiática que transforma realidade em fantasia, ou transmuta fantasia em realidade, sem enigmas para decifrar: devoro-te porque te consumo! Devora-nos quando desperta sensações consumistas com mensagens impressas, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, turbilhão de imagens projetadas em telas.
Difícil é escapar da tentação provocada pela mídia que não faz média para induzir olhares cobiçando vender seu peixe conforme intenção dos magos alquimídias. Por toda parte, formatado como arte, fórmulas midiatizantes produzidas em laboratórios de marketing bombardeiam nossos sentidos, falam com nosso inconsciente ofertando ilusões embaladas para presente.
Desde Gutemberg, com sua massificadora prensa móvel, palavras impressas despertam estímulos sensoriais induzindo-nos a uma espécie de transe imaginativo. Hoje, dos laboratórios publicitários, onde espetáculos idealizados pelos magos midiáticos fazem os homens devanear, modernos aparelhos são utilizados assumindo papel sedutor: noticiar... considerada a alma do negócio.
Palavras vendem sonhos. Palavra jogada ao vento não imprime marcas, mas marca com forte impressão quem joga com as palavras.  Palavra escrita, quando bem mexida, permite aos bruxos alquimídias manipular instigante magia, uma vez que seu poder impresso midiatiza no dia a dia. Palavra estampada na mídia miúda publica buchichos provocando barracos, mas se vazam da grande mídia podem até provocar estragos. Manchetes em jornais, tititis bafônicos em capas de revistas agitam o disputado mercado de notícias cujo glamour faz vender artigos cobiçados disponíveis nas prateleiras da publicidade: sucesso e felicidade.
Som para fazer sonhar. Palavras faladas inauguram um revolucionário espetáculo cultural midiatizador das massas. Nos lares até causavam espanto, vozes sintonizadas em estações anunciando ecos de um prodigioso encanto. Ouvidos colados no radinho logo gerou interação entre os ouvintes tietes embalados por astros “que levavam a vida a cantar”, pioneiros na arte midiática de produzir sucesso ao custo dum generoso jabá. Como magia, essa midiatização radiofonizada cada vez mais influenciava pessoas na maneira de pensar, de se comportar, consumir, inclusive lançando modismos ao som de jingles musicados ou dos tantos “chica chica boom” massificados pelas ondas do rádio.
Uma imagem vale por mil palavras. Televisão e cinema viraram sedutoras vitrines do deus mercado que projeta imagens exibidas em telas para ditar tendências, celebrizar ídolos fabricados, popularizar modas e vender ilusórias necessidades: com que roupa eu vou? Transmito viço sensual ao refletir corpo  padronizado? Meu tênis, meu carro, meu jeans grife etiquetado... Tudo tão  adequado ao meu aparente status que sem perceber me faço garoto propaganda preso aos deleites desse telemercado, onde muitas vezes compro lebre, noutras tantas levo gato.
 Sonhos de consumo, vendidos parcelados sem juros, tornou-se uma contagiosa virose social alastrada por imagens veiculadas na mídia. Até os antigos vendilhões dos templos agora multiplicam seu peixe ofertando salvação, pois arrebanham fiéis aos milhões promovendo shows milagrosos exibidos pela televisão. Mas anunciante devoto não distingue público-alvo entre profano ou sagrado, põe até Momo na mira transformando o louco monarca em peixe-merchan... produto dito carnavalizado.
Vanguarda gera audiência na telinha, graças ao irreverente Chacrinha, que comandava a massa encarnando um mago midiático fantasiado como palhaço. Velho, apenas na idade, o espalhafatoso guerreiro apostava no novo quando quebrava regras investindo na malícia e pisando no politicamente correto sem levar em conta padrões sociais moralizantes. Naquele circo cassino eletrônico não faltavam algazarras, galhofas, vaias para Terezinha, closes indiscretos nas boazudas chacretes e desejos consumistas atiçados pelo famoso bacalhau, que caía nos braços da plateia lançado pelo próprio Abelardo.
Não seria Chacrinha um estrategista pioneiro confirmando verdades difundidas naquela velha máxima: a massa sustenta a marca, a marca mantém a mídia, e a mídia controla a massa?
Sinal dos tempos.  Peixe caído na rede é hoje a inovadora alquimia duma mídia globalizada. Ao simples clique no mouse janelas se abrem ofertando tentações o tempo todo, em tempo real. Nessa era digital as distancias inexistem e fórmulas avançadas, manipuladas nos cyber laboratórios, permitem aos magos multimídias midiatizarem por mares nunca dantes navegados. Mas aviso aos navegantes: nem tudo que cai na rede é peixe! Quem navega web adentro corre riscos de ser pescado, viralizar como peixe-celebridade postando seus 15 megabytes duma fama fugaz tão instantânea quanto real.
 Numa sociedade seduzida pelo espetáculo a cultura popular também virou artigo consumível. Através dos apoteóticos desfiles carnavalescos focalizados da Sapucaí e transformados pela mídia em produto top tipo exportação, as escolas de samba cariocas também midiatizam suas marcas exibindo-as mundo afora.       Essa engenhosa arte brasileira, que por décadas atrai holofotes, permite ao famoso pop star folião carioca vender como realidade um peixe fantasiado chamado ilusão, alquimia de oníricas imagens que logo se desfazem virando cinzas no alvorecer de cada quarta-feira.




G.R.E.S. ESTRELA ARMORIAL
FICHAS TÉCNICAS
SINOPSE DO ENREDO
JUSTIFICATIVA DO ENREDO
ROTEIRO DO ENREDO

ALQUIMÍDIA

ENREDO

CARNAVALESCO

FERNANDO PINTO (in memoriam)
 





LIVRO

AUTOR
     
EDITORA


ANO DA
EDIÇÃO

ASSUNTO

01


História das Sociedades
Rubim Santos Aquino
Francisco Jacques
Denize de Azevedo
Oscar Guilherme

Ao livro técnico S/A

2ª edição
1983


História Geral

02


A era do rádio

Lia Calabre
Descobrindo o Brasil


 Zahar, 2002


2002

Ciências Sociais

03


A mídia e seus truques

Nilton Fernandes


Contexto

    
2006


Comunicação e jornalismo


05


Mídia – propaganda política e manipulação

Fernando Santos

WMF Martins

2014

Ciências Sociais


OUTRAS INFORMAÇÕES JULGADAS NECESSÁRIAS

SITES CONSULTADOS:

http://elo.com.br/portal/colunistas/ver/230989/a-midia-em-nossas-vidas-informacao-ou-manipulacao-.html


http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/o-Poder-Da-M%C3%ADdia-Na-Vida/419623.html





JUSTIFICATIVA
            Estrela Armorial retrata neste tema-enredo realidades flagrantes vividas numa sociedade bombardeada pela mídia, cujo poder influencia no dia a dia modificando costumes e introduzindo hábitos consumistas. Alquimia, misteriosa arte elaborada pelos primeiros químicos, considerados bruxos feiticeiros porque pretendiam transmutar metal vil em ouro, nos permite traçar vasta analogia neste ambiente permeado por ilusões, comparando o “feitiço” midiatizante manipulado em escritórios publicitários, com antigas práticas misteriosas formuladas nos laboratórios secretos dos alquimistas.
            Mídia tem magia. Peças publicitárias seduzem utilizando-se dos mais sofisticados meios tecnológicos, desenvolvidos em épocas distintas, para atingir um grande objetivo: vender seu peixe ao público-alvo. Fomos todos transformados em alvos certeiros. Nos escritórios publicitários, verdadeiros laboratórios alquímicos do marketing, magos do merchandising tentam encontrar fórmulas eficazes cuja essência possa encantar olhares através dos diversos aparelhos de comunicação: jornal, revista, rádio, televisão, cinema e, nessa era digital, a interconectada web.
            Este tema ressalta que descobrir uma fórmula instantânea pronta para fazer estrondoso sucesso na venda do “peixe” é sempre um grande desafio aos magos midiatizadores. Quando descoberta e difundida, a fórmula do sucesso pode fazer qualquer produto virar ouro... mesmo que seja ouro de tolo, ilusões reais embaladas para presente.
            Segundo Guy Debord, “a realidade do tempo foi substituída pela publicidade do tempo”. Promover espetáculo midiático tem sido uma maneira rápida para vender qualquer “peixe” cujo anúncio pode está estampado por palavras impressas  promovendo agitação no mercado de notícias. O peixe pode nadar pelas ondas do rádio midiatizando através de mensagens musicadas até desaguar no lar de quem está sintonizado do outro lado. Esse peixe pode virar protagonista de novela ou estrela glamorosa do cinema, difundindo hábitos, costumes, midiatizando marcas através duma fascinante imagem na tela. Em tempos cibernéticos o peixe navega online pelos quatro cantos deste planeta e os publicitários, transformados em magos multimídias, lançam seu feitiço via computadores o tempo todo, em tempo real
            A mídia está onde há holofotes. Eis porque numa autêntica mistura alquimídica manipulada em laboratórios o sucesso não acontece por acaso.  Por esse motivo a cultura popular tem sido transformada em artigo midiático, uma vez que na estratégica visão publicitária tudo quanto desperte desejo e atinja um público-alvo pode ser transforado em objeto vendável. O carnaval brasileiro é exemplo simbólico dessa midiatização cultural. Em especial a folia carioca, cujas tradicionais escolas de samba e seus engenhosos desfiles tornaram-se um produto top tipo exportação eleito pela própria mídia como o maior espetáculo da Terra.


ROTEIRO DO DESFILE

COMISSÃO DE FRENTE – TOQUE DE MÍDIAS: A FÓRMULA DO SUCESSO
Seduzir. Encantar. Maravilhar. Para vender seu peixe, exposto em algum veículo midiatizante, os magos alquimídias lançam-se com voracidade para elaborar fórmulas mágicas manipuladas em laboratórios de marketing.
 Midiatizar significa contemplar desejos. Cada desejo captado é transformado em matéria-prima. Dentre inúmeros produtos sedutores ofertados no mercado estão astros e estrelas fabricados em laboratórios cuja exposição midiática através do rádio, da televisão, do cinema, das capas de revistas ou, nesses tempos modernos, visualizados em sites da web, retire deles encanto para despertar em públicos-alvo sentimentos estimulantes.
A comissão, formada por 15 integrantes vestidos com capas e capuzes pretos salpicados por estrelas, todos trajando vestes espalhafatosas iguais as que Chacrinha usava em seus programas televisivos, traz como elemento cenográfico um inusitado laboratório/escritório onde caldeirões fumegantes produzem a tal fórmula secreta cuja essência conduz peças publicitárias ao sucesso imediato. Ícones inesquecíveis como Carmem Miranda, Hebe Camargo, Chacrinha, Michael Jacson, Marylin Monroe, Madona, Che Guevara, Elvis Presley... Estarão eles dispostos (imagens esculpidas) dentro de grandes tubos de ensaios figurando exemplos de celebridades criadas pela magia midiática cujo sucesso marcou épocas lançando moda, contestando conceitos, até mesmo expondo sua imagem como modelo estético padrão. Essa fórmula do sucesso também será capaz de mostrar a produção de ídolos instantâneos fabricados como referência ao massificado mercado fashion descartável.
Ao toque dourado dos bruxos alquimídias, legítimos Midas da mídia espetáculo contemporânea tipo Chacrinha, qualquer produto sofre mutação. Sobretudo, quando midiatizado, vira artigo sedutor aos olhos do consumidor.  Mutações e transformações serão algo constante na comissão porque esse é o mote do tema-enredo apresentado.

SETOR 1: MAGIA ALQUIMÍDIA 

Este primeiro setor demonstra os elementos e parafernálias através das quais os magos publicitários se utilizam para tentar induzir olhares e vender seu peixe. 

1 CASAL MS/PB: SEDUÇÃO MIDIÁTICA
Seduzir olhares cobiçando vender o peixe conforme intenção dos magos alquimídias. A fantasia do casal retrata a magia das cores e formas, ingredientes essenciais usados pelos publicitários em suas fórmulas midiáticas.
ALA 1 – PEIXE-MÍDIA
Fantasia faz menção aos produtos oferecidos nas prateleiras da publicidade. O “peixe”, como se diz na linguagem midiática, que deve ser ofertado a um público alvo, virá na cintura dos componentes, formado por caixinhas de presentes.
                                                                    
ALEGORIA 1 – MAGIA MIDIÁTICA: DEVORO-TE PORQUE TE CONSUMO
Alegoria representa a grande esfinge do enigma, cujo rosto é um aparelho de televisão onde imagens serão veiculadas. A mídia com seu encantamento propõe, sem disfarces, a esfinge sem enigma para decifrar, devora-nos quando desperta sensações consumistas com mensagens impressas, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, turbilhão de imagens projetadas em telas.
ALA 2 – EU, ALVO DA MÍDIA.
Um grande alvo ladeado por plumagem comporá o costeiro dessa fantasia. Ela faz menção ao público-alvo que deve ser mirado pela mídia quando manipula uma determinada fórmula publicitária.
ALA 3 – BOMBARDEIO MIDIÁTICO
Fantasia que veste o componente inteiro tem formato de uma colorida granada.  Significa o bombardeio midiático pelo qual todos nós somos submetidos diariamente pelos meios de comunicação.
ALA 4 – A ALMA DO NEGÓCIO
A propaganda é a alma do negócio. Noticiar sempre foi uma estratégia eficaz para quem midiatiza. Fantasia tem como adereços enormes bocas fazendo referência a mais antiga forma de ofertar um produto: o boca a boca.
ALA 5 - CONSUMIDO PELO CONSUMO
Ala encenada. Todos os componentes, quase que vestidos com camisas de força, enlouquecidos empurram carrinhos de compras abarrotados por presentes porque cotidianamente são induzidos pela mídia ao consumo.
ALEGORIA 2 – SEDUZIDOS PELA MÍDIA:  LABORATÓRIO DO MARKETING LA
Por toda parte, formatado como arte, fórmulas midiatizantes produzidas em laboratórios de marketing bombardeiam nossos sentidos, falam com nosso inconsciente ofertando ilusões embaladas para presente. Alegoria representa um grande laboratório/escritório midiático onde formulas publicitárias produtora de sucesso são criadas, manipuladas e projetadas através dos veículos de comunicação de massa.

SETOR 2: MÍDIA IMPRESSA
Setor faz referência a mais antiga expressão midiática elaborada pelo homem: a
escrita. Através dela, em formato impresso, fatos cotidianos são narrados, produtos
são ofertados e a palavra escrita torna-se mágica aos olhos de quem se deixa
seduzir.


ALA 6 – MÍDIA MIÚDA (TABLÓIDES)
Fantasia trás pequenos Jornais como adereços. Esse tipo de mídia impressa é publicado num formato jornalistico menor do que o habitual, geralmente de estilo sensacionalista, a chamada mídia miúda, uma vez que relatam fofocas e burburinhos da vida dos famosos.

ALA 7 – VAZAMENTO DE NOTÍCIA
Grandes torneiras na lateral da fantasia, em meio a letras gotejando como se fossem pingos de água, são símbolos do vazamento de informações bombásticas que chegam ao conhecimento do grande público cuja curiosidade faz consumir milhares de exemplares dum mercado midiático manipulado por palavras.

2 CASAL DE MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA: PALAVRAS SÃO MÁGICAS
Indumentária do casal, composta por folhas de revistas e jornais. Objetivo é fazer menção ao mágico universo da palavra escrita, que quando bem mexida, permite aos bruxos alquimídias manipular instigante magia, uma vez que seu poder impresso midiatiza no dia a dia.
ALA 8 – MERCADORES DA NOTÍCIA – JORNALEIRO
Homem mídia itinerante, operário da notícia. São eles os responsáveis por entregar todos os dias exemplares dos jornais onde inúmeras informações agitam o mercado de notícias.
ALA9 – POP STAR CAPA DE REVISTA
Fantasia em tons dourado, com muito brilho e glamour para evidenciar o midiático personagem chamado pop star, celebridade que por seduzir um público-alvo, geralmente jovem, estampa capas de importantes revistas.
ALEGORIA 3 – MÍDIA IMPRESSA: MERCADO DE NOTICIAS
Trata-se de uma redação jornalística e dos maquinários por onde os jornais são impressos. Na lateral dessa alegoria, bancas de revistas compõem o cenário do agitado mercado onde a palavra escrita tem poder de ser transformada em bombásticas notícias. Grandes tubos hidráulicos, que se encaixam em grandes torneiras, através da qual inumeras letras são expelidas, saem de dentro dessa redação para simbolizar o vazamento de informação.

SETOR 3: MIDIA FALADA 
Setor destinado ao primeiro dos meios eletrônicos de massa, utilizado pelos magos publicitários para vender seu peixe. Pelas ondas do rádio, novos hábitos difundidos modificavam conceitos sociais e os míticos cantores fabricados eram ofertados aos tietes como uma mercadoria de grande sucesso pronto para ser consumido.

ALA 10 – CAIXA MÁGICA (rádio)
Fiel escudeiro. Amigo presente em todas as horas. Assim é considerado esse equipamento eletrônico que propaga a voz humana midiatizando quem está sintonizado do outro lado. Rádio foi o primeiro equipamento midiático de massa causador de grande revolução social. Esta fantasia faz menção a esta verdadeira caixa mágica.
 ALA 11 – REIS E RAINHAS DO RÁDIO (PASSISTAS)
Passistas, que já são reis e rainhas do samba, serão agora consagrados com a fantasia reis e rainha do rádio, numa referência aos míticos cantores que midiatizavam pelas ondas do rádio embalando multidões.

RAINHA DA BATERIA – DIVA DA CANÇÃO
Através do rádio era despertado no público ouvinte o poder da imaginação. Uma estrela da canção virava verdadeiro mito entre os tietes mais ardorosos. Algumas cantoras eram consideradas divas da canção cujos sucessos musicais eram consumidos pela massa.
ALA 12 – MACACOS DE AUDITÓRIO (BATERIA)
Fantasia em formato de macaquinhos numa referencia a uma Expressão usual na era dourada do rádio para se referir a pessoa muito fã de alguém ou de alguma coisa.
ALA 13 – JABAZEIROS
Jabazeiro, também conhecido como pagadores do jabá, termo utilizado na indústria da música brasileira para denominar uma espécie de suborno em que gravadoras pagam a emissoras de rádio pela execução de determinada música de um artista conferindo-lhe sucesso. Fantasia confeccionada com cédulas de dinheiro.
ALA 14 – TEXTOS FOGUETES
Fantasia em formato de um pequeno foguete.  Faz referencia a uma peça publicitária de no máximo 10 segundos criada para ser veiculada no rádio através da locução do próprio apresentador. Sua grande força está relacionada à popularidade deste locutor, que tende a associar as características do seu programa à mensagem comercial radiofonizada. 

ALEGORIA 4 – MÍDIA FALADA: O PEIXE PELAS ONDAS DO RÁDIO
Este cenário é o interior de um grandioso rádio, onde um palco armado com elementos típicos de um estúdio radiofônico recebe reis e rainhas da música, famosos por midiatizar sucessos ao custo de um generoso jabá. Pelas ondas do rádio os magos da publicidade massificaram ideias, sonhos, conceitos e modismos divulgados por jingles musicados ou textos foguetes lançados na voz dos locutores.

SETOR 4 – TELA MÁGICA MIDIÁTICA
Imagens veiculadas no cinema e na TV passaram a valer mais que mil palavras.
Neste setor, olhos seduzidos se deixam enfeitiçar pela ilusão propagandista
projetada em telas.

ALA 15 – PEQUENA, MAS NOTÁVEL NA MÍDIA (CARMEM MIRANDA, BAIANAS)
Pequena no tamanho, mas gigante na mídia. Carmem Miranda fez sucesso como cantara e atriz, também se tornou uma espécie de símbolo da América Latina, notável com seus turbantes, brincos de argolas, babados, saltos plataformas e balangandãs.
ALA 16 – COM QUE ROUPA EU VOU?
A mídia induz. A mídia seduz. Quem midiatiza interfere no cotiando ofertando produtos mil como roupas que fazem a cabeça das pessoas e ventem corpos que incorporam esta ou aquela moda. Fantasia elaborada com cabides e roupas penduradas no costeiro.   
ALA 17 – PADRONIZAÇÃO ESTÉTICA
Fantasia retrata que a aparência sempre foi importante nas relações humanas e na sociedade. Com o passar dos anos, o culto a imagem ganhou força, a beleza virou produto e a mídia assumiu um papel fundamental na padronização estética.
ALA 18 – GATO POR LEBRE
Fantasia em duplas: uma com gato e outra com lebre. Comprar gato por lebre é fazer um mau negócio. É a mídia má, malandra.  Significa ser enganado por uma peça publicitária que você pensava que lhe oferta uma coisa e na realidade vende outra.
ALA 19 – CHACRINHA MIDIATIZANDO A MASSA
Fantasia retrata Chacrinha. Foi ele o mais espalhafatoso midiatizador de todos os tempos na televisão brasileira. Vestido como palhaço, não respeitava regras. Comandava a massa excitando algazarras, galhofas, vaias para Terezinha, closes indiscretos nas boazudas chacretes e midiatizava seu peixe, o famoso bacalhau, captando altas audiências.  
ALEGORIA 5 – MÍDIA DE MASSA, TELA MÁGICA
Uma imagem vale por mil palavras. Nesta alegoria, televisão e cinema viram sedutoras vitrines do deus mercado que projeta imagens exibidas em telas para ditar tendências, celebrizar ídolos fabricados, popularizar modas e vender ilusórias necessidades.

SETOR 5 – MÍDIA DIGITAL 
Setor aborda os desdobramentos da mídia digital nos dias atuais. Som, imagem, palavras digitadas... Os magos publicitários agora dispõem de uma ferramenta multimídia através da qual eles podem em tempo real, ofertar o peixe o tempo todo.

ALA 20 – LOBOS MIDÍATICOS EM PELE DE CORDEIROS
Fantasia de um lado representa um cordeiro, do outro um lobo. Faz referencia aos midiáticos profetas messiânicos que vendem seu peixe através de shows exibidos pela televisão.
ALA 21 – MOMO NA MIRA DA MÍDIA
Rei Momo. Fantasia retrata o monarca desvairado que também virou alvo da mídia e cujo séquito, em desfile na Avenida Marquês de Sapucaí, midiatiza produtos mascarados os quais dizem configurar como tema carnavalizado.
 ALA 22 – MAGOS MULTIMÍDIAS
A mídia em tempos modernos tornou-se interconectada. Fantasia alude à imagens, palavras, sons, interação em tempo real, são todos aspectos duma inovadora alquimídia cujos magos, agora multimídia, lançam suas redes para ofertar o peixe por mares nunca dantes navegadas... mares da web.
ALA 23 – PEIXE DIGITAL, ILUSÃO QUASE REAL
Em tempos cibernéticos tudo quanto  cai na rede é peixe. Fantasia representa um peixe em cor verde metálico elaborado com chips de computador. Isso, para demonstrar que através de um monitor tudo pode ser ofertado, mas todo cuidado é pouco, porque nem tudo que cai nessa rede é peixe.
ALA 24 - CELEBRIDADE VIRTUAL
A mídia digital democratizou a fama. Virar celebridade virtual hoje em dia está ao alcance de qualquer usuário. Embora se fique famoso repentinamente por um vídeo postado ou por alguma imagem vazada na rede, todos podem desfrutar dos seus 15 megabytes duma fama fugaz e instantânea.
ALEGORIA 6 – PEIXE CAIDO NA REDE  PEIX
Telas de computadores formam o globo terrestre. Mouses gigantes, postos ao redor desse globo cibernético, são como pequenos barcos que conduzem usuários online por viagens pelos quatro cantos deste planeta. O mundo virtual é uma mídia democrática e nela as celebridades instantâneas surgem na velocidade da luz numa fibra optica.


SETOR 6: FOLIA MIDIÁTICA 

Setor destinado ao maior espetáculo da Terra, o desfile das escolas de samba cariocas, que sob os holofotes da mídia, tornou-se um artigo pop exportado ou veiculado para inúmeros países.

ALA 25 – POP STAR FOLIÃO ESTACIANO
Fantasia faz menção ao pop star folião carioca, que iluminado por holofotes midiáticos conseguiu transformar um festejo popular no maior espetáculo da Terra. O leão, símbolo da Estácio de Sá, está nela representada porque esta escola foi o berço do samba.
ALA 26 – POP STAR FOLIÃO MANGUEIRENSE
Fantasia faz menção ao pop star folião carioca, que iluminado por holofotes midiáticos conseguiu transformar um festejo popular no maior espetáculo da Terra. As cores, verde e rosa, assim como o surdo de primeira, retratam a Estação Primeira de Mangueira, uma das agremiações sambistas mais populares do Brasil conhecida no mundo inteiro graças ao poder da mídia.
ALA 27 – POP STAR FOLIÃO PORTELENSE
Fantasia faz menção ao pop star folião carioca, que iluminado por holofotes midiáticos conseguiu transformar um festejo popular no maior espetáculo da Terra. Fantasia em formato de águia, animal símbolo da maior vencedora dos concursos carnavalescos desde sua existência, homenagem a gloriosa Portela.
ALA 28 – POP STAR FOLIÃO SALGUEIRENSE
Fantasia faz menção ao pop star folião carioca, que iluminado por holofotes midiáticos, conseguiu transformar um festejo popular no maior espetáculo da Terra. Salgueiro, academia do samba, ganhou fama por ser considerada uma escola diferente. Ela representa um divisor de água na história do carnaval, sobretudo, quando teve como carnavalesco o mestre Fernando Pamplona que introduziu temas inovadores em seus desfiles.
ALA 29 – (VELHA GUARDA) ASTROS ENTERNOS DA ESTRELA ARMORIAL
Nossa velha guarda vem fantasiada de publicitários. São eles os responsáveis por transmitir às gerações futuras a marca da agremiação onde um dia ele fez história.
ALEGORIA 6 – CARNAVAL CAIOCA, ARTIGO POP TIPO EXPORTAÇÃO
fGraças à mídia televisiva o desfile das escolas de samba foi midiatizado mundo afora. Essa engenhosa arte brasileira, que por décadas atrai holofotes, permite ao famoso pop star folião carioca vender como realidade um peixe fantasiado chamado ilusão. A Sapucaí foi transformado num estúdio a céu aberto onde as escolas protagonizam espetáculos memoráveis dignos dos holofotes que atrai

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