Entre
cliques e flashes disparados por enlouquecidos paparazzi, iluminada por
holofotes midiáticos, Estrela Armorial vira pop star neste concurso
virtual colocando em foco hábitos cotidiano de uma sociedade fascinada
pela mídia, cujo poder é ostentado através de estratégias midiáticas extremamente
sedutoras exibidas para vender seu peixe.
Diariamente todos nós somos bombardeados
por avançados aparelhos midiatizantes que, em comum, tem por finalidade
nos ofertar alguma coisa: um produto, um sonho, um corpo jovem padronizado.
Quem midiatiza vende ilusões embaladas para presente, desperta desejos
consumistas porque cria necessidades, promove histeria ao fabricar seus
ídolos, dita padrões estéticos quase inatingíveis.
A mídia não faz média quando
atua para atingir como alvo nosso inconsciente. Em seus laboratórios de
marketing os bruxos alquimídias elaboram a misteriosa fórmula mágica do
sucesso cuja ação instantânea é capaz de transformar produto vil em
valioso, vender gato por lebre, até produzir celebridades virtuais tão
reais quanto uma ilusão de carnaval que logo se desfaz virando cinzas na
quarta-feira.
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Sonhos ofertados, impulsos provocados. Sou
alvo certeiro, homem-mídia itinerante, escravo involucrado por anúncios desde a
cabeça ao bico dos sapatos.
Alquimídia
é a sedutora magia midiática que transforma realidade em fantasia, ou transmuta
fantasia em realidade, sem enigmas para decifrar: devoro-te porque te consumo! Devora-nos
quando desperta sensações consumistas com mensagens impressas, letras falantes,
gritos visuais, ordens de uso, abuso, turbilhão de imagens projetadas em telas.
Difícil é escapar da tentação provocada pela
mídia que não faz média para induzir olhares cobiçando vender seu peixe conforme
intenção dos magos alquimídias. Por toda parte, formatado como arte, fórmulas
midiatizantes produzidas em laboratórios de marketing bombardeiam nossos
sentidos, falam com nosso inconsciente ofertando ilusões embaladas para
presente.
Desde Gutemberg, com sua massificadora prensa
móvel, palavras impressas despertam estímulos sensoriais induzindo-nos a uma espécie
de transe imaginativo. Hoje, dos laboratórios publicitários, onde espetáculos idealizados
pelos magos midiáticos fazem os homens devanear, modernos aparelhos são
utilizados assumindo papel sedutor: noticiar... considerada a alma do negócio.
Palavras vendem
sonhos. Palavra jogada ao
vento não imprime marcas, mas marca com forte impressão quem joga com as
palavras. Palavra escrita, quando bem mexida, permite
aos bruxos alquimídias manipular instigante magia, uma vez que seu
poder impresso midiatiza no dia a dia. Palavra estampada na mídia miúda publica
buchichos provocando barracos, mas se vazam da grande mídia podem até provocar
estragos. Manchetes em jornais, tititis bafônicos em capas de revistas agitam o
disputado mercado de notícias cujo glamour faz vender artigos cobiçados
disponíveis nas prateleiras da publicidade: sucesso e felicidade.
Som para
fazer sonhar. Palavras faladas inauguram um revolucionário espetáculo cultural
midiatizador das massas. Nos lares até causavam espanto, vozes sintonizadas em
estações anunciando ecos de um prodigioso encanto. Ouvidos colados no radinho
logo gerou interação entre os ouvintes tietes embalados por astros “que levavam
a vida a cantar”, pioneiros na arte midiática de produzir sucesso ao custo dum generoso
jabá. Como magia, essa midiatização radiofonizada cada
vez mais influenciava pessoas na maneira de pensar, de se comportar, consumir,
inclusive lançando modismos ao som de jingles musicados ou dos tantos “chica
chica boom” massificados pelas ondas do rádio.
Uma imagem vale
por mil palavras. Televisão e cinema viraram sedutoras vitrines do deus mercado
que projeta imagens exibidas em telas para ditar tendências, celebrizar ídolos fabricados,
popularizar modas e vender ilusórias necessidades: com que roupa eu vou? Transmito
viço sensual ao refletir corpo padronizado? Meu tênis, meu carro, meu jeans
grife etiquetado... Tudo tão adequado ao
meu aparente status que sem perceber me faço garoto propaganda preso aos deleites
desse telemercado, onde muitas vezes compro lebre, noutras tantas levo gato.
Sonhos de consumo,
vendidos parcelados sem juros, tornou-se uma contagiosa virose social alastrada por
imagens veiculadas na mídia. Até
os antigos vendilhões dos templos agora multiplicam seu peixe ofertando salvação,
pois arrebanham fiéis aos milhões promovendo shows milagrosos exibidos pela
televisão. Mas anunciante devoto não distingue público-alvo entre profano ou
sagrado, põe até Momo na mira transformando o louco monarca em peixe-merchan...
produto dito carnavalizado.
Vanguarda gera audiência na telinha, graças ao
irreverente Chacrinha, que comandava a massa encarnando um mago midiático fantasiado
como palhaço. Velho, apenas na idade, o espalhafatoso guerreiro apostava no
novo quando quebrava regras investindo na malícia e pisando no politicamente
correto sem levar em conta padrões sociais moralizantes. Naquele circo cassino
eletrônico não faltavam algazarras, galhofas, vaias para Terezinha, closes indiscretos
nas boazudas chacretes e desejos consumistas atiçados pelo famoso bacalhau, que
caía nos braços da plateia lançado pelo próprio Abelardo.
Não seria Chacrinha um estrategista pioneiro confirmando
verdades difundidas naquela velha máxima: a massa sustenta a marca,
a marca mantém a mídia, e a mídia controla a massa?
Sinal
dos tempos. Peixe caído na rede é hoje a
inovadora alquimia duma mídia globalizada. Ao simples clique no mouse janelas
se abrem ofertando tentações o tempo todo, em tempo real. Nessa era digital as
distancias inexistem e fórmulas avançadas, manipuladas nos cyber laboratórios,
permitem aos magos multimídias midiatizarem por mares nunca dantes navegados.
Mas aviso aos navegantes: nem tudo que cai na rede é peixe! Quem navega web adentro
corre riscos de ser pescado, viralizar como peixe-celebridade postando seus 15
megabytes duma fama fugaz tão instantânea quanto real.
Numa sociedade seduzida pelo espetáculo a
cultura popular também virou artigo consumível. Através dos apoteóticos
desfiles carnavalescos focalizados da Sapucaí e transformados pela mídia em
produto top tipo exportação, as escolas de samba cariocas também midiatizam
suas marcas exibindo-as mundo afora. Essa engenhosa arte brasileira, que por
décadas atrai holofotes, permite ao famoso pop star folião carioca vender como
realidade um peixe fantasiado chamado ilusão, alquimia de oníricas imagens que
logo se desfazem virando cinzas no alvorecer de cada quarta-feira.
G.R.E.S. ESTRELA ARMORIAL
FICHAS TÉCNICAS
SINOPSE DO ENREDO
JUSTIFICATIVA DO ENREDO
ROTEIRO DO ENREDO
ALQUIMÍDIA
|
ENREDO
|
CARNAVALESCO
|
FERNANDO
PINTO (in memoriam)
|
LIVRO
|
AUTOR
|
EDITORA
|
ANO DA
EDIÇÃO
|
ASSUNTO
|
|
01
|
História das Sociedades
|
Rubim Santos Aquino
Francisco Jacques
Denize de Azevedo
Oscar Guilherme
|
Ao livro técnico S/A
|
2ª edição
1983
|
História Geral
|
02
|
A era do rádio
|
Lia Calabre
Descobrindo o
Brasil
|
Zahar, 2002
|
2002
|
Ciências Sociais
|
03
|
A mídia e seus truques
|
Nilton Fernandes
|
Contexto
|
2006
|
Comunicação e
jornalismo
|
05
|
Mídia – propaganda
política e manipulação
|
Fernando Santos
|
WMF Martins
|
2014
|
Ciências Sociais
|
OUTRAS INFORMAÇÕES JULGADAS
NECESSÁRIAS
|
|||||
SITES CONSULTADOS:
http://elo.com.br/portal/colunistas/ver/230989/a-midia-em-nossas-vidas-informacao-ou-manipulacao-.html
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/o-Poder-Da-M%C3%ADdia-Na-Vida/419623.html
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JUSTIFICATIVA
Estrela Armorial retrata neste
tema-enredo realidades flagrantes vividas numa sociedade bombardeada pela mídia,
cujo poder influencia no dia a dia modificando costumes e introduzindo hábitos
consumistas. Alquimia, misteriosa arte elaborada pelos primeiros químicos,
considerados bruxos feiticeiros porque pretendiam transmutar metal vil em ouro,
nos permite traçar vasta analogia neste ambiente permeado por ilusões,
comparando o “feitiço” midiatizante manipulado em escritórios publicitários, com
antigas práticas misteriosas formuladas nos laboratórios secretos dos alquimistas.
Mídia tem magia. Peças publicitárias
seduzem utilizando-se dos mais sofisticados meios tecnológicos, desenvolvidos
em épocas distintas, para atingir um grande objetivo: vender seu peixe ao
público-alvo. Fomos todos transformados em alvos certeiros. Nos escritórios
publicitários, verdadeiros laboratórios alquímicos do marketing, magos do
merchandising tentam encontrar fórmulas eficazes cuja essência possa encantar
olhares através dos diversos aparelhos de comunicação: jornal, revista, rádio,
televisão, cinema e, nessa era digital, a interconectada web.
Este tema ressalta que descobrir uma
fórmula instantânea pronta para fazer estrondoso sucesso na venda do “peixe” é
sempre um grande desafio aos magos midiatizadores. Quando descoberta e
difundida, a fórmula do sucesso pode fazer qualquer produto virar ouro... mesmo
que seja ouro de tolo, ilusões reais embaladas para presente.
Segundo Guy Debord, “a realidade do
tempo foi substituída pela publicidade do tempo”. Promover espetáculo midiático
tem sido uma maneira rápida para vender qualquer “peixe” cujo anúncio pode está
estampado por palavras impressas promovendo
agitação no mercado de notícias. O peixe pode nadar pelas ondas do rádio
midiatizando através de mensagens musicadas até desaguar no lar de quem está
sintonizado do outro lado. Esse peixe pode virar protagonista de novela ou
estrela glamorosa do cinema, difundindo hábitos, costumes, midiatizando marcas
através duma fascinante imagem na tela. Em tempos cibernéticos o peixe navega
online pelos quatro cantos deste planeta e os publicitários, transformados em magos
multimídias, lançam seu feitiço via computadores o tempo todo, em tempo real
A mídia está onde há holofotes. Eis
porque numa autêntica mistura alquimídica manipulada em laboratórios o sucesso
não acontece por acaso. Por esse motivo
a cultura popular tem sido transformada em artigo midiático, uma vez que na
estratégica visão publicitária tudo quanto desperte desejo e atinja um
público-alvo pode ser transforado em objeto vendável. O carnaval brasileiro é
exemplo simbólico dessa midiatização cultural. Em especial a folia carioca,
cujas tradicionais escolas de samba e seus engenhosos desfiles tornaram-se um
produto top tipo exportação eleito pela própria mídia como o maior espetáculo
da Terra.
ROTEIRO
DO DESFILE
COMISSÃO DE FRENTE – TOQUE DE MÍDIAS: A FÓRMULA DO SUCESSO
Seduzir.
Encantar. Maravilhar. Para vender seu peixe, exposto em algum veículo
midiatizante, os magos alquimídias lançam-se com voracidade para elaborar
fórmulas mágicas manipuladas em laboratórios de marketing.
Midiatizar significa contemplar desejos. Cada
desejo captado é transformado em matéria-prima. Dentre inúmeros produtos
sedutores ofertados no mercado estão astros e estrelas fabricados em
laboratórios cuja exposição midiática através do rádio, da televisão, do
cinema, das capas de revistas ou, nesses tempos modernos, visualizados em sites
da web, retire deles encanto para despertar em públicos-alvo sentimentos
estimulantes.
A
comissão, formada por 15 integrantes vestidos com capas e capuzes pretos
salpicados por estrelas, todos trajando vestes espalhafatosas iguais as que
Chacrinha usava em seus programas televisivos, traz como elemento cenográfico
um inusitado laboratório/escritório onde caldeirões fumegantes produzem a tal
fórmula secreta cuja essência conduz peças publicitárias ao sucesso imediato. Ícones
inesquecíveis como Carmem Miranda, Hebe Camargo, Chacrinha, Michael Jacson,
Marylin Monroe, Madona, Che Guevara, Elvis Presley... Estarão eles dispostos
(imagens esculpidas) dentro de grandes tubos de ensaios figurando exemplos de
celebridades criadas pela magia midiática cujo sucesso marcou épocas lançando
moda, contestando conceitos, até mesmo expondo sua imagem como modelo estético
padrão. Essa fórmula do sucesso também será capaz de mostrar a produção de
ídolos instantâneos fabricados como referência ao massificado mercado fashion
descartável.
Ao
toque dourado dos bruxos alquimídias, legítimos Midas da mídia espetáculo
contemporânea tipo Chacrinha, qualquer produto sofre mutação. Sobretudo, quando
midiatizado, vira artigo sedutor aos olhos do consumidor. Mutações e transformações serão algo
constante na comissão porque esse é o mote do tema-enredo apresentado.
SETOR 1: MAGIA ALQUIMÍDIA
Este primeiro setor demonstra os elementos e parafernálias através das quais os magos publicitários se utilizam para tentar induzir olhares e vender seu peixe.
Este primeiro setor demonstra os elementos e parafernálias através das quais os magos publicitários se utilizam para tentar induzir olhares e vender seu peixe.
1 CASAL MS/PB: SEDUÇÃO MIDIÁTICA
Seduzir olhares cobiçando vender o peixe
conforme intenção dos magos alquimídias. A fantasia do casal retrata a magia
das cores e formas, ingredientes essenciais usados pelos publicitários em suas
fórmulas midiáticas.
ALA 1 –
PEIXE-MÍDIA
Fantasia faz menção aos produtos oferecidos
nas prateleiras da publicidade. O “peixe”, como se diz na linguagem midiática,
que deve ser ofertado a um público alvo, virá na cintura dos componentes,
formado por caixinhas de presentes.
ALEGORIA
1 – MAGIA MIDIÁTICA: DEVORO-TE PORQUE TE CONSUMO
Alegoria representa a grande esfinge do
enigma, cujo rosto é um aparelho de televisão onde imagens serão veiculadas. A
mídia com seu encantamento propõe, sem disfarces, a esfinge sem enigma para
decifrar, devora-nos quando desperta sensações consumistas com mensagens
impressas, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, turbilhão de
imagens projetadas em telas.
ALA 2 – EU, ALVO DA
MÍDIA.
Um grande alvo ladeado por plumagem comporá o
costeiro dessa fantasia. Ela faz menção ao público-alvo que deve ser mirado
pela mídia quando manipula uma determinada fórmula publicitária.
ALA 3 – BOMBARDEIO
MIDIÁTICO
Fantasia que
veste o componente inteiro tem formato de uma colorida granada. Significa o bombardeio midiático pelo qual
todos nós somos submetidos diariamente pelos meios de comunicação.
ALA 4 – A ALMA DO NEGÓCIO
A propaganda é a alma do negócio. Noticiar
sempre foi uma estratégia eficaz para quem midiatiza. Fantasia tem como
adereços enormes bocas fazendo referência a mais antiga forma de ofertar um
produto: o boca a boca.
ALA 5 - CONSUMIDO PELO CONSUMO
Ala encenada. Todos os componentes, quase que
vestidos com camisas de força, enlouquecidos empurram carrinhos de compras
abarrotados por presentes porque cotidianamente são induzidos pela mídia ao
consumo.
ALEGORIA
2 – SEDUZIDOS PELA MÍDIA: LABORATÓRIO DO
MARKETING LA
Por toda parte, formatado como arte, fórmulas
midiatizantes produzidas em laboratórios de marketing bombardeiam nossos
sentidos, falam com nosso inconsciente ofertando ilusões embaladas para
presente. Alegoria representa um grande laboratório/escritório midiático onde
formulas publicitárias produtora de sucesso são criadas, manipuladas e
projetadas através dos veículos de comunicação de massa.
SETOR 2: MÍDIA IMPRESSA
Setor faz referência a mais antiga expressão midiática elaborada pelo homem: a
escrita. Através dela, em formato impresso, fatos cotidianos são narrados, produtos
são ofertados e a palavra escrita torna-se mágica aos olhos de quem se deixa
seduzir.
SETOR 2: MÍDIA IMPRESSA
Setor faz referência a mais antiga expressão midiática elaborada pelo homem: a
escrita. Através dela, em formato impresso, fatos cotidianos são narrados, produtos
são ofertados e a palavra escrita torna-se mágica aos olhos de quem se deixa
seduzir.
ALA 6 – MÍDIA MIÚDA (TABLÓIDES)
Fantasia
trás pequenos Jornais como adereços. Esse tipo de mídia impressa é publicado num formato
jornalistico menor do que o habitual, geralmente de estilo sensacionalista,
a chamada mídia miúda, uma vez que relatam fofocas e burburinhos da vida dos famosos.
ALA 7 – VAZAMENTO
DE NOTÍCIA
Grandes
torneiras na lateral da fantasia, em meio a letras gotejando como se fossem
pingos de água, são símbolos do vazamento de informações bombásticas que chegam
ao conhecimento do grande público cuja curiosidade faz consumir milhares de
exemplares dum mercado midiático manipulado por palavras.
2 CASAL DE MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA: PALAVRAS
SÃO MÁGICAS
Indumentária do casal, composta por folhas de
revistas e jornais. Objetivo é fazer menção ao mágico universo da palavra escrita, que
quando bem mexida, permite aos bruxos alquimídias manipular instigante magia, uma vez que seu
poder impresso midiatiza no dia a dia.
ALA 8 – MERCADORES DA
NOTÍCIA – JORNALEIRO
Homem mídia
itinerante, operário da notícia. São eles os responsáveis por entregar todos os
dias exemplares dos jornais onde inúmeras informações agitam o mercado de
notícias.
ALA9 – POP STAR
CAPA DE REVISTA
Fantasia em
tons dourado, com muito brilho e glamour para evidenciar o midiático personagem
chamado pop star, celebridade que por seduzir um público-alvo, geralmente
jovem, estampa capas de importantes revistas.
ALEGORIA
3 – MÍDIA IMPRESSA: MERCADO DE NOTICIAS
Trata-se de uma redação jornalística e dos
maquinários por onde os jornais são impressos. Na lateral dessa alegoria,
bancas de revistas compõem o cenário do agitado mercado onde a palavra escrita
tem poder de ser transformada em bombásticas notícias. Grandes tubos
hidráulicos, que se encaixam em grandes torneiras, através da qual inumeras
letras são expelidas, saem de dentro dessa redação para simbolizar o vazamento
de informação.
SETOR 3: MIDIA FALADA
Setor destinado ao primeiro dos meios eletrônicos de massa, utilizado pelos magos publicitários para vender seu peixe. Pelas ondas do rádio, novos hábitos difundidos modificavam conceitos sociais e os míticos cantores fabricados eram ofertados aos tietes como uma mercadoria de grande sucesso pronto para ser consumido.
SETOR 3: MIDIA FALADA
Setor destinado ao primeiro dos meios eletrônicos de massa, utilizado pelos magos publicitários para vender seu peixe. Pelas ondas do rádio, novos hábitos difundidos modificavam conceitos sociais e os míticos cantores fabricados eram ofertados aos tietes como uma mercadoria de grande sucesso pronto para ser consumido.
ALA 10 – CAIXA MÁGICA (rádio)
Fiel escudeiro. Amigo presente em todas as
horas. Assim é considerado esse equipamento eletrônico que propaga a voz humana
midiatizando quem está sintonizado do outro lado. Rádio foi o primeiro
equipamento midiático de massa causador de grande revolução social. Esta
fantasia faz menção a esta verdadeira caixa mágica.
ALA 11 – REIS
E RAINHAS DO RÁDIO (PASSISTAS)
Passistas, que já são reis e rainhas do samba,
serão agora consagrados com a fantasia reis e rainha do rádio, numa referência
aos míticos cantores que midiatizavam pelas ondas do rádio embalando multidões.
RAINHA DA BATERIA – DIVA DA
CANÇÃO
Através do
rádio era despertado no público ouvinte o poder da imaginação. Uma estrela da
canção virava verdadeiro mito entre os tietes mais ardorosos. Algumas cantoras
eram consideradas divas da canção cujos sucessos musicais eram consumidos pela
massa.
ALA 12 – MACACOS DE AUDITÓRIO (BATERIA)
Fantasia em formato de macaquinhos numa
referencia a uma Expressão usual na era
dourada do rádio para se referir a pessoa muito fã de alguém ou de alguma
coisa.
ALA 13 – JABAZEIROS
Jabazeiro, também conhecido como pagadores do
jabá, termo utilizado na indústria da música brasileira para denominar uma
espécie de suborno em que gravadoras pagam a emissoras de rádio pela execução
de determinada música de um artista conferindo-lhe sucesso. Fantasia
confeccionada com cédulas de dinheiro.
ALA 14 – TEXTOS FOGUETES
Fantasia em formato de um pequeno foguete. Faz referencia a uma peça publicitária de no máximo 10 segundos criada para ser
veiculada no rádio através da locução do próprio apresentador. Sua grande força
está relacionada à popularidade deste locutor, que tende a associar as
características do seu programa à mensagem comercial radiofonizada.
ALEGORIA
4 – MÍDIA FALADA: O PEIXE PELAS ONDAS DO RÁDIO
Este cenário é o interior de um grandioso
rádio, onde um palco armado com elementos típicos de um estúdio radiofônico
recebe reis e rainhas da música, famosos por midiatizar sucessos ao custo de um
generoso jabá. Pelas ondas do rádio os magos da publicidade massificaram
ideias, sonhos, conceitos e modismos divulgados por jingles musicados ou textos
foguetes lançados na voz dos locutores.
SETOR 4 – TELA MÁGICA MIDIÁTICA
Imagens veiculadas no cinema e na TV passaram a valer mais que mil palavras.
Neste setor, olhos seduzidos se deixam enfeitiçar pela ilusão propagandista
projetada em telas.
ALA 15 – PEQUENA, MAS NOTÁVEL NA MÍDIA (CARMEM MIRANDA,
BAIANAS)
Pequena no tamanho, mas gigante na mídia.
Carmem Miranda fez sucesso como cantara e atriz, também se tornou uma espécie de símbolo da América Latina, notável
com seus turbantes, brincos de argolas, babados, saltos plataformas e
balangandãs.
ALA 16 – COM QUE ROUPA EU VOU?
A mídia induz. A mídia seduz. Quem midiatiza
interfere no cotiando ofertando produtos mil como roupas que fazem a cabeça das
pessoas e ventem corpos que incorporam esta ou aquela moda. Fantasia elaborada
com cabides e roupas penduradas no costeiro.
ALA 17 – PADRONIZAÇÃO ESTÉTICA
Fantasia retrata que a aparência sempre foi importante nas
relações humanas e na sociedade. Com o passar dos anos, o culto a imagem ganhou
força, a beleza virou produto e a mídia assumiu um papel fundamental na
padronização estética.
ALA 18 – GATO
POR LEBRE
Fantasia em duplas: uma com gato e outra com
lebre. Comprar gato por lebre é fazer um mau negócio. É a mídia má, malandra. Significa ser enganado por uma peça publicitária que
você pensava que lhe oferta uma coisa e na realidade vende outra.
ALA 19 – CHACRINHA MIDIATIZANDO A MASSA
Fantasia retrata Chacrinha. Foi ele o mais
espalhafatoso midiatizador de todos os tempos na televisão brasileira. Vestido
como palhaço, não respeitava regras. Comandava
a massa excitando algazarras, galhofas, vaias para Terezinha, closes indiscretos
nas boazudas chacretes e midiatizava seu peixe, o famoso bacalhau, captando altas
audiências.
ALEGORIA
5 – MÍDIA DE MASSA, TELA MÁGICA
Uma imagem vale
por mil palavras. Nesta alegoria, televisão e cinema viram sedutoras vitrines
do deus mercado que projeta imagens exibidas em telas para ditar tendências,
celebrizar ídolos fabricados, popularizar modas e vender ilusórias
necessidades.
SETOR 5 – MÍDIA DIGITAL
Setor aborda os desdobramentos da mídia digital nos dias atuais. Som, imagem, palavras digitadas... Os magos publicitários agora dispõem de uma ferramenta multimídia através da qual eles podem em tempo real, ofertar o peixe o tempo todo.
Setor aborda os desdobramentos da mídia digital nos dias atuais. Som, imagem, palavras digitadas... Os magos publicitários agora dispõem de uma ferramenta multimídia através da qual eles podem em tempo real, ofertar o peixe o tempo todo.
ALA 20 – LOBOS MIDÍATICOS EM PELE DE CORDEIROS
Fantasia de um lado representa um cordeiro, do
outro um lobo. Faz referencia aos midiáticos profetas messiânicos que vendem
seu peixe através de shows exibidos pela televisão.
ALA 21 – MOMO NA MIRA DA MÍDIA
Rei Momo. Fantasia retrata o monarca
desvairado que também virou alvo da mídia e cujo séquito, em desfile na Avenida
Marquês de Sapucaí, midiatiza produtos mascarados os quais dizem configurar
como tema carnavalizado.
ALA 22 – MAGOS
MULTIMÍDIAS
A mídia em tempos modernos tornou-se
interconectada. Fantasia alude à imagens, palavras, sons, interação em tempo
real, são todos aspectos duma inovadora alquimídia cujos magos, agora
multimídia, lançam suas redes para ofertar o peixe por mares nunca dantes
navegadas... mares da web.
ALA 23 – PEIXE DIGITAL, ILUSÃO QUASE REAL
Em tempos cibernéticos tudo quanto cai na rede é peixe. Fantasia representa um
peixe em cor verde metálico elaborado com chips de computador. Isso, para
demonstrar que através de um monitor tudo pode ser ofertado, mas todo cuidado é
pouco, porque nem tudo que cai nessa rede é peixe.
ALA 24 - CELEBRIDADE VIRTUAL
A mídia digital democratizou a fama. Virar
celebridade virtual hoje em dia está ao alcance de qualquer usuário. Embora se
fique famoso repentinamente por um vídeo postado ou por alguma imagem vazada na
rede, todos podem desfrutar dos seus 15 megabytes duma fama fugaz e
instantânea.
ALEGORIA
6 – PEIXE CAIDO NA REDE PEIX
Telas de computadores formam o globo terrestre.
Mouses gigantes, postos ao redor desse globo cibernético, são como pequenos
barcos que conduzem usuários online por viagens pelos quatro cantos deste
planeta. O mundo virtual é uma mídia democrática e nela as celebridades
instantâneas surgem na velocidade da luz numa fibra optica.
SETOR 6: FOLIA MIDIÁTICA
Setor destinado ao maior espetáculo da Terra, o desfile das escolas de samba cariocas, que sob os holofotes da mídia, tornou-se um artigo pop exportado ou veiculado para inúmeros países.
SETOR 6: FOLIA MIDIÁTICA
Setor destinado ao maior espetáculo da Terra, o desfile das escolas de samba cariocas, que sob os holofotes da mídia, tornou-se um artigo pop exportado ou veiculado para inúmeros países.
ALA 25 – POP STAR FOLIÃO ESTACIANO
Fantasia faz menção ao pop star folião
carioca, que iluminado por holofotes midiáticos conseguiu transformar um
festejo popular no maior espetáculo da Terra. O leão, símbolo da Estácio de Sá,
está nela representada porque esta escola foi o berço do samba.
ALA 26 – POP STAR FOLIÃO MANGUEIRENSE
Fantasia faz menção ao pop star folião
carioca, que iluminado por holofotes midiáticos conseguiu transformar um
festejo popular no maior espetáculo da Terra. As cores, verde e rosa, assim
como o surdo de primeira, retratam a Estação Primeira de Mangueira, uma das
agremiações sambistas mais populares do Brasil conhecida no mundo inteiro
graças ao poder da mídia.
ALA 27 – POP STAR FOLIÃO PORTELENSE
Fantasia faz menção ao pop star folião
carioca, que iluminado por holofotes midiáticos conseguiu transformar um
festejo popular no maior espetáculo da Terra. Fantasia em formato de águia,
animal símbolo da maior vencedora dos concursos carnavalescos desde sua
existência, homenagem a gloriosa Portela.
ALA 28 – POP STAR FOLIÃO SALGUEIRENSE
Fantasia faz menção ao pop star folião
carioca, que iluminado por holofotes midiáticos, conseguiu transformar um
festejo popular no maior espetáculo da Terra. Salgueiro, academia do samba,
ganhou fama por ser considerada uma escola diferente. Ela representa um divisor
de água na história do carnaval, sobretudo, quando teve como carnavalesco o
mestre Fernando Pamplona que introduziu temas inovadores em seus desfiles.
ALA 29 – (VELHA GUARDA) ASTROS ENTERNOS DA ESTRELA
ARMORIAL
Nossa velha guarda vem fantasiada de
publicitários. São eles os responsáveis por transmitir às gerações futuras a
marca da agremiação onde um dia ele fez história.
ALEGORIA
6 – CARNAVAL CAIOCA, ARTIGO POP TIPO EXPORTAÇÃO
fGraças à mídia televisiva o desfile das escolas de samba foi
midiatizado mundo afora. Essa engenhosa arte brasileira, que por
décadas atrai holofotes, permite ao famoso pop star folião carioca vender como
realidade um peixe fantasiado chamado ilusão. A Sapucaí foi transformado num
estúdio a céu aberto onde as escolas protagonizam espetáculos memoráveis dignos
dos holofotes que atrai
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