E o samba? continua sambando...
|
Título: 10
|
Apresentação: 10
|
O Logo é feio que dói, mas no conjunto geral do texto do enredo você melhorou consideravelmente, por isso merece a nota 10.
|
Introdução: 9,8
|
Começa já fazendo afirmações, mas com carente pesquisa, o que vende a ideia de senso comum, opinião própria, sem embasamento para sustentar as suas afirmações.
O carnaval está precisando de algum bobo que deboche e critique a sua folia, então convocamos o Bobo Clemente, grande conhecido pelas críticas em 80 e 90, ele nos conta quanto o carnaval está cafona, que nossa folia está sempre duelando contra alguém.
O texto no geral tem falhas na sua construção, já que o que aparentemente justificativa para a “necessidade de alguém que deboche e critique a folia” é o fato do carnaval estaria cafona”? É o que parece, mas isso não justifica a necessidade de um “bobo”. A inserção do duelando contra alguém não faz sentido.
Que o dinheiro é quem manda e você vê as escolas se metendo em cada uma por grana, ou por fama, todos querem aparecer na maior festa do mundo, e ela está se tornando cada vez mais do mundo e menos do Brasil, tudo está se intercionalizando cada vez mais, daqui a pouco os clássicos serão americanizados.
Começa com uma frase vaga, depois não justifica com clareza a internacionalização, que é um fato que demandaria mais pesquisa.
No geral vejo que o problema do texto é construção textual, argumentação.
Como apresentação da proposta o texto se esforça para fazer, a apresentação do enredo existe, pelo menos, por isso a nota não é tão ruim.
|
Argumento: 9,5
|
É um enredo difícil, todo enredo crítico no geral se mete em vespeiros e precisa sair deles com embasamento teórico. É o embasamento teórico que irá dar sustentação e servirá de escudo para as afirmações.
E mesmo assim, nem sempre escapará de jurados implicantes, mas com um embasamento, até colocando pessoas para afirmar por você, é possível pelo menos amenizar penalidades mais radicais.
E este enredo no geral carece de pesquisa para dar embasamento as suas afirmações.
E de se considerar, que a São Clemente optou pela critica indireta, você não, você faz a critica direta, cita escolas, enredos, fatos concretos, o que acaba de alguma maneira se complicando mais, pois acaba por exigir mais embasamento teórico nestas afirmações.
Mas por exemplo:
ninguém pode sambar todos estão engessados
Poderia ter justificado aí o porque disso. Vejo que é um texto que funciona para quem conhece e se identifica com essas afirmações, mas facilmente por não argumentar irá gerar atritos com quem discorda dessas várias proposições.
e o desfile então é cheio de clichês batidos, alguns orixás, um Egito e pronto, nota 10 e o desfile então é cheio de clichês batidos, alguns orixás, um Egito e pronto, nota 10
Outro problema, qual a sustentação que “orixás” são clichês e batidos? Seria mais consistente apontar a abordagem repetitiva e não os ineditismo dos temas.
|
Roteiro 9,7
|
Comissão de Frente:
Caracteriza escolas por cores, mas já que algumas cores se repetem entrará em conflito na identificação das ações.
A proposta também da Comissão de Frente já revela o quanto os critérios do enredo são confusos, mistura a crítica as escolas e suas decisões com acontecimentos fatídicos como Mangueira x Torre. Falta neste enredo como irei abordar mais na Exploração Temática estabelecer a relação entre uma coisa e outra.
Ala 8 – Mangueira Vs. Torre
Faltou lembrar de 1993, a briga da Mangueira x Torre vem de longe...
Ala 11 – O mundo é uma bola da Adidas
Tem um erro a Beija-flor não foi a pioneira do patrocínio, se for atrás você encontrará patrocínios até na década de 30.
Não desconto pela questão da Adidas, mas destaco que não encontrei comprovação sobre a questão. Mas na dúvida por esta questão não vou descontar, mas pela afirmação de ter começado, a caneta inevitavelmente entra aí.
mas se fosse nesse tempo a escola teria sido rebaixada quando divulgasse o enredo.
Pq? Carece de embasamento, comprovação que isso aconteceria.
Setor 6 – E o samba americanizou....
Hoje fazem de tudo para agradar os gringos
Falta embasamento na motivação para esse tipo de afirmação
Este enredo é cheio de equívocos e confusões como na Ala 33 – Viadosquerendo aparecer. Fica perdido entre a crítica e brincadeira, nessa mistura algumas coisas ficam como saias justas.
De acordo com Milton Cunha “Sem viado e gostosa não existe carnaval” e ele está mais do que certo, esses artistas fazem o carnaval, Uma roupa toda colorida, com plumas e paetês, dois chifres de viados na cabeça e a bandeira do orgulho gay em mãos
Isso seria uma clássica definição de enredo confuso. Mistura-se duas ideias a zorra com a crítica. Em algum momentos é fácil se confundir entre a brincadeira, até elogiosa, com o apontamento de falhas. Faltou resolver melhor esta questão.
|
Exploração Temática: 9,7
|
Eu só não tiro mais nota por duas questões, comparativo com outros enredos e o tema em si é interessante e ainda se esforçou na profundidade.
Mas é um enredo cheio de problemas técnicos e perdido na sua linha de crítica e humor (já apontando no quesito anterior).
Eu vejo que este enredo comparativamente com Outdoor é até mais profundo, vai com mais relevância nas feridas, mas igualmente também se distraí em futilidades.
Eu vejo a inserção do Concurso de Enredos no enredo como confusa, você critica e nesta mistura fica sem sentido o que você queria neste setor. Ficou meio deslocado do conjunto, já que a linha é de crítica a situação atual do carnaval, soa até como uma crítica ao Concurso, mesmo sem ser essa intenção, muitas vezes aqui não está na questão a sua intenção, mas como ela pode ser interpretada.
Inclusive na oposição com o Setor 8 – Verdadeiro Carnaval
Neste setor vamos mostrar o que é o verdadeiro carnaval, o que um dia voltaremos a ser
|
Conjunto: 9,8
|
Pelo conjunto geral é um enredo atraente, é relevante, mas peca nas questões técnicas e até de definição dessa abordagem.
Se eu fosse descontar com profundidade os equívocos, eu levaria notas e as notas finais isoladamente não seriam nada boas. Mas fazendo o balanço geral, comparativo, procurando olhar paras os méritos do enredo no geral aumentei bastante as minhas notas para este enredo.
É um bom enredo, vejo que o autor é muito novo, e no geral, conseguiu apresentar um bom resultado. No geral, até eu gosto mais deste enredo do que Outdoor. Embora o Outdoor tenha mais pesquisa, ele se distraí no besteirol, o seu tem menos pesquisa, mas chega de fato mais em pontos relevantes, pelo menos procura chegar.
|
Que emoção é ver a Mangueira entrando
|
Título
|
Apresentação
|
Introdução: 10
|
Correta, apresenta o enredo. Apesar de simples vejo bem encadeada, está coerente com a proposta, começa em um tom de humor apresentando o enredo e depois:
homenagem à escola de samba mais querida do planeta. Caprichadíssimas no duplo sentido, é claro!
Estabelece homenagem a Mangueira e finaliza destacando a proposta de duplo sentido.
Está claríssima a introdução, quem dera que muito autor aí de bandeira pesada fizesse apresentações de enredo tão eficientes como você. Tem um certo autor de enredo aí, que tinha que ler os seus enredos para ver se aprenderia um pouco com você.
|
Argumento: 10
|
Me surpreendeu, quando parei para ler com mais calma foi interessante esta análise de duplo sentido nos sambas da Mangueira.
O texto é coerente com o enredo, a nota é merecida.
|
Roteiro: 9,4
|
Ala 3: Passando a Mangueira
Ala bapho que vem fantasiada de marcinha de carnaval.
O que seria uma fantasia de marcinha? É marchinha? Mas mesmo assim a pergunta continua.
Não entendi.
Ala 4: De mãos dadas
Ala de minueto da escola (resgatando do fundo do baú, porque a Mangueira é tradição). Os homens representam a Mangueira (óbvio) e as mulheres a poesia.
Ala 5: Mangueira até morrer
A ala são drags zumbis alucinadas pela Mangueira.
No geral, incluindo as próximas alas o roteiro fica com uma impressão de inacabado, embora as mensagens sejam claras tirando exceções como estas apontadas.
O roteiro no geral é frágil, ideia da Sinopse no geral está ok, mas chegou noroteiro e sua Mangueira broxou filha.
|
Exploração Temática: 9,8
|
Tema original, falta aquele seu tradicional problema de acabamento, principalmente neste caso aqui no roteiro.
A sinopse deu para “engolir” (nessas horas tenho que cuidar com os trocadilhos). Mas vejo que esse seu “caô” até dava para vender, pela sinopse, que de alguma maneira traz uma valorizada pesquisa sobre sambas e referências sobre a Mangueira e duplo sentido. Uma coisa complemente carnavalesca, irreverente e de grande valor, sim!
Vai pegar ali no acabamento do roteiro. Vejo que se viesse bem acabado dava para ir mais longe. Já que tenho notado que os enredos do temático andam inacabados, e já tivemos até casos bem piores que esse. Assim também, até no comparativo com o nível da concorrência desta noite, eu subo um pouco a minha nota.
|
Conjunto: 9,7
|
No comparativo coloco um pouco inferior ao anterior, mas confesso que acima das minhas expectativas iniciais. Faltou caprichar no roteiro.
|
É BAFÃO, É BAFÔNICO, É DO BALACOBACO! É O MILTON CUNHA! SARAVÁ!
|
Título
|
Apresentação
|
Introdução
|
Argumento
|
Roteiro: 10
|
A nota é 10 por questões de comparação, mas não deixarei de fazer alguns apontamentos.
Deveria explicar melhor a Tripé 3:
Tripé 3 – A cobra grande
No ano de 2001, na escola de samba Leandro de Itaquera, do Grupo Especial de São Paulo, Milton desenvolveu o enredo “Os seis segredos de Ariaú”, que contou com uma cobra gigantesca como elemento cenográfico que era articulada pelos brincantes.
Cores predominantes: alaranjado, vermelho e amarelo.
Não tem explicação direito de como seria o tripé da cobra grande, já que ela era comprida com vários metros de comprimento. Então fica a dúvida, seria um tripé comprido? Faltou um pouco de atenção na hora de finalizar e evitar gerar implicações desnecessárias.
Ala 4 – O Salgueiro do necessário Joãozinho Trinta
Em uma televisão preta e branca ele viu uma imagem que ficou guardada em sua memória: o efeito do balançar, pelos brincantes, de sombrinhas enfeitadas por fitas metalizadas. Os foliões vestirão uma grande televisão em preto e branco confeccionada em espuma exibindo os símbolos da agremiação salgueirense. Na cabeça, as antenas do televisor terão palha de aço para melhor sintonizar a imagem. Na parte traseira da fantasia, a representação de Joãozinho Trinta. Como adereço de mão, cada componente carregará uma sombrinha com fitas metalizadas.
Cores predominantes: Preto, Branco e Prata.
Embora uma mensagem longa, é criada uma fantasia com elementos de toda a história que pretende contar. Eu vejo aqui contando essa história, me trazendo essa mensagem que queria trazer. Sem dúvidas é um perfeito exemplo de leitura de enredo. Dá uma verdadeira aula para muita gente.
|
Exploração Temática: 10
|
No geral está muito bem encadeado, tem tudo que se esperaria do homenageado, passou por momentos da vida dele, não deixou de lado o humor.
Cumpriu sem dúvidas com louvor!
|
Conjunto 10
|
Perfeito, sem dúvidas é o melhor dos enredos temáticos destas duas edições.
No geral ele tem tudo que se espera de um grande enredo. Está bem acabado, exploração está muito bem, redondinha.
É aquele enredo que para perder algo é nos pequenos detalhes mesmo, pois tem pouquíssima margem de perda de nota.
|
“Carnavália, um romance no carnaval”
|
Título
|
Apresentação
|
Introdução: 9,3
|
Adianta demais a história de amor, conta de menos sobre a proposta do enredo.
Expõe com excesso de detalhes a relação amorosa, mas clima, não empolga, o texto também é confuso: Carlos é um jovem que se apaixonou por uma moça em 2015 durante o desfile da Mangueira. Apesar de ter conseguido descobrir o nome e o número da moça ficou sem contato com a amada. Um ano e meio depois, durante a disputa para a escolha dos sambas enredo de 2017, o jovem lembra da moça e escreve uma romântica poesia utilizando uma música de sua banda favorita: Carnavália - Tribalistas.
Contato ele tinha, pois tinha o telefone. Lembrou aparentemente sem motivo nenhum... E a banda entra na roda só porque era favorita dele.
Apesar da demora a dama respondeu a mensagem marcando um encontro na Sapucaí após o desfile da Mangueira, sua escola de coração. O que acontece depois? Qual o motivo que levaram a bela moça não responder as mensagens de Carlos? Apesar da demora a dama respondeu a mensagem marcando um encontro na Sapucaí após o desfile da Mangueira, sua escola de coração. O que acontece depois? Qual o motivo que levaram a bela moça não responder as mensagens de Carlos?
Ela ainda demorou para responder, eu já teria ficado umas 50 neste tempo e não lembraria dela.
Prefiro nem imaginar o motivo dela não responder, pois nessas alturas a fila comigo já teria andando.
Não vejo clima criado para a história de amor e o desencontro é frágil para manifestar interesse no enredo.
|
Argumento: 7,5
|
O texto é confuso, frágil, pouco convincente, sem clímax.
“Carlos, jovem carioca apaixonado pelo carnaval e pelo grupo Tribalistas, estava na Sapucaí assistindo os desfiles em 2015 quando troca olhares com sua amada, mas a perdeu de vista. Encontrou no fim do desfile conseguindo descobrir seu nome e número. Era a mais bela Açucena”.
Um romance, teria que procurar ser mais suave, apelar para poesia, poderia até ser rápido, mas deveria ser assertivo na questão de “paixão pelo carnaval”, “grupo tribalistas”.
Troca de olhares com a sua amada – Não tem comoção nesta história de amor. Não tem nada que faça o leitor se envolver, torcer pelo casal.
Sem sucesso, após várias tentativas ele desiste, mas quando começaram -um ano e meio depois- as disputas pelos sambas enredo de 2017, Carlos começa a lembrar das antigas trocas de olhares. A linda moça vinha deslumbrante na Mangueira e a paixão foi de repente, primeira vista.
Neste trecho tem um pouco mais do que eu estou cobrando. “Lembrar dastrocas de olhares” e quando fala que a moça linda vinha deslumbrante. Mas tudo ainda muito fraco para convencer. Era para ter caprichado bastante na poesia. A Sinopse está muito incoerente com o enredo, o que dele iriamos exigir.
Carlos resolveu enviar uma poesia, baseada na música Carnavália dosTribalistas, de uma forma mais romântica, sendo sua última tentativa de conseguir encontrar a dama.
O que seria esta forma mais romântica?
A poesia que você trás é com base na música, mas já deveria ter começando no clima de romance desde o começo.
Depois do desfile de 2015 a moça teria voltado para solo Soteropolitano e por isso não conseguiu ver as mensagens do amado, além do receio em encontrar alguém sem sequer saber seu nome.
Como assim? O contato não era por telefone? Está história não está muito convincente, ela precisava convencer.
Esta história está dramaticamente construída com equívocos e na questão de informações está muito confusa, é difícil de entender.
Já nem entro muito também nas questões do desfilão das alas que vamos ver do carnaval 2017, que estão não muito bem ligados com a história. O pretexto não sustenta.
|
Roteiro: 8
|
É fatal a desculpa frágil para relembrar já os carnavais deste ano. Se ainda as alas se relacionassem com o andamento da história, mas não é isso que acontece.
Deixa o roteiro muito tedioso, ficar com alas relembrando o carnaval atual.
Também quando comparo com a sinopse, não consigo encontrar relação da história contada com o sinopse.
A sinopse começa com a história de amor e os problemas deles se encontrar. O roteiro começa com carnaval, Mangueira, escolas de samba, já emenda com o carnaval 2017. A história de amor do casal fica totalmente desaparecida. Considero essas falhas bastante graves, por isso o desconto é bastante alto.
Três pontos de com muitas falhas e enorme gravidade:
- Muita contradição entre sinopse e roteiro
- Proposta tediosa e justificativa frágil para desfilão de 2017
- Tema central perdido no roteiro
E vamos para o ala a ala:
Pede Passagem
Vem pra minha escola
O elemento alegórico representa a escola de paixão de Açucena: Estação Primera de Mangueira, mas terá uma mistura de todas os símbolos das outras escolas de samba do Rio de Janeiro. Além de uma referencia ao convite de Carlos para sua amada.
Não tem claro como será representando, diz que representa a escola de samba Mangueira, mas diz que terá mistura de todas, com os símbolos das outras escolas. Como assim? Como será feito a leitura de algo que representa uma coisa, mas tem todas as outras também? Tem algo contraditório aí.
Ala 01 - Vem fazer história
Ala 02 - Comemorar, escandalizar
Ala 03 - Velha Guarda - Desfilar a vida
Tripé 01
carnavalizar
Vejo com mensagens redundantes. Lá atrás o convite já teria sido feito.
Citando como exemplo, vale para todas as outras alas com mensagem semelhante:
Ala 06 - Verde do xingú na Imperatriz
Ala representa os índios Xingú que foram levados para avenida pela Imperatriz Leopoldinense.
Não tem uma mensagem mais forte com a história que está sendo contada, a justificativa para essas alas é frágil, como vou comentar no quesito seguinte.
Alegoria 02
Sapucaí em festa
A ideia é redundante parecida com o que você já tinha feito lá no começo.
|
Exploração Temática: 7,5
|
Não se sustenta ficar com os enredos do carnaval deste ano, não são marcantes, são recentes. Se quer a maioria ficará como especial, ao contrário, alguns aí são para esquecer...
Ainda erra quando não relaciona a história de amor com estes desfiles, ficou uma coisa desconexa. Com todas as dificuldades, tivemos no final da noite um enredo que tentou uma história de incorporar elementos que foi o Orfeu da Vila Isabel, vejo que o caminho para o seu enredo seria exatamente este. Pegar momentos, passagens destes desfiles do carnaval de 2017 e combinar com a história de amor, e aí ter um desenvolvimento da sua história de amor. Embora acredito que o tempo de um único ano e desfile seria curto para desenvolver uma história de amor, com várias características novelescas, daria mais certo se abordassem mais anos e vários carnavais. Aí pegando determinados anos e combinando com momentos que viviam o casal, talvez até uma história bem mais profunda. Já que o romance de ambos pareceu superficial.
Ainda comete outro erro, lembra da Tradição que não desfila na Sapucaí.
Eu vejo que este enredo com a história de amor poderia se sustentar, já com essa misturança de relembrar desfiles deste ano não convence.
A própria história de amor praticamente não é contada, a homenagem aos Tribalistas que poderia ser feita, também não foi feita.
O ENREDO É MUITO PERDIDO, ele não consegue ser eficiente em nenhum dos aspectos, é um conjunto de falhas de ponta a ponta em qualquer ponto para se analisar de exploração do tema, potencialidades e tudo mais.
|
Conjunto: 7,3
|
Você deu azar depois de passar pelo furacão Milton Cunha, sem dúvidas um enredo muito forte. Mas a sua proposta poderia até funcionar, se tivesse arrumadinho, bem postado, poderia até ser o enredo de fato terias condições de brigar. Pois a sua proposta era completamente oposta, singela, parecia que iria apostar no amor, no romantismo.
Eu acreditava que teria condições de brigar, antes de ler..
Mas não trouxe nada disso, tem coisa que criamos que precisamos mostrar “bala na agulha” para se envolver. Sua proposta é novelesca, tem que ter uma “malandragem” dramatúrgica para marcar seus gols. Esse casal deveria fazer nós nos apaixonarmos por eles, querer saber o final, sentir o clima do romance, se seduzir pelas belezas e encantos desta moça, se identificar também com o rapaz ou ficar seduzidos também por seus encantos. Romance é isso. E esse enredo pecou muito nisso.
E somou-se tudo isso com outros gravíssimos equívocos que este enredo possui, são 3 enredos em um só, não foi eficiente na liga entre os 3.
|
O tigre ruge e anuncia: porto da pedra um amor branco e encarnado!
|
Título:9,9
|
Eu não vejo explicação para o termo “encarnado” que geralmente é associado ao Salgueiro, eu não encontro a associação com a Porto da Pedra. Não vejo a ligação sendo feita.
|
Apresentação
|
Introdução
|
Argumento: 9,4
|
O texto no geral conta bem o enredo e cumpre as suas funções básicas, mas fiz alguns descontos por que possui um excesso de imperfeições que distraem o leitor.
Chegou a incomodar o excesso de nomes próprios com letras minúsculas, título de quase todos os enredos. jogadores do porto da pedra futebol clube
Repetição de palavras, cheguei até pensar que era poesia (que faltou gravemente no enredo anterior)
O simples bloco queria ser mais que um simples bloco.
e alcançou o primeiro dos seus primeiros lugares
Esperava um pouco mais de pesquisa também. Se quer citou personalidades da escola.
Também faço desconto relativo ao termo encarnado, a cor vermelha quando aparente no texto nunca é relacionada com o termo, também não faz associação, ligação e defesa do “encarnado”.
|
Roteiro: 9,6
|
Ala desnecessária.
Ala 3: Dia 8 em março de 78
A ala simboliza a data de fundação do bloco e que é considerado a data de fundação da escola ( que possui 38 anos de vida). A fantasia apresenta como cores predominantes o branco e o vermelho é formada por fitas nessas cores com pequenos detalhes em azul, na altura do peito do componente está escrito a data de fundação do bloco, o adereço de cabeça é um chapéu estampado de estrelas.
Esse setor do Bloco no geral ficou com cara de que enchia linguiça.
Ala 15: Novo Milênio
A ala representa uma nova página na história da escola de São Gonçalo. A fantasia é cercada de luzes de led é um painel de led no peitoral da fantasia onde aparecem imagens de momentos importantes da escola, que representa justamente a tecnologia que caracteriza o terceiro milênio.
Como assim, a fantasia conseguiria reproduzir momentos de telão? Difícil isso. Seria uma fantasia cara, desnecessária, já que essa mensagem já vem depois no carro.
A alegoria representa momentos históricos da escola a samba Porto da Pedra, e também homenageiam as grandes
personalidades da escola.
Poderia citar alguma coisa sobre as personalidades e o destaque em vermelho fiz para complementar o que tinha falado da Ala 15.
Ala 18: Passistas - samba ao som da lira
A ala simboliza a união entre as duas escolas, e uma grande celebração na passarela no ritmo do samba e dançando samba.
Não entendo os motivos de encerrar com ala de passistas.
|
Exploração Temática: 9,8
|
O final é brusco, ficou a sensação que ficou faltando um pedaço da história atual. Não que fosse dar um destaque imenso para a situação, mas poderia ter feito uma referência, pelo menos em uma ala discreta. Faltou até como valorização das escolas do Grupo de Acesso.
A parte do bloco também ficou enorme e com sensação de se estendida demais, como já apontado no roteiro.
ENCARNADO – lá vamos nós...
Mas vejo que está no título, aparece em uma citação na sinopse e nada no roteiro, a palavra deixou de ser usada. No roteiro não faz nenhuma alusão, nem se quer uma mera citação, deveria ter aproveitado de alguma maneira o termo, que inventou de dar destaque no título.
Não fez uso desta simbologia. Mas deveria ter feito, já que levou a bola lá no título, quando se opta por um título, você carrega esse “mantra” para a sua proposta.
|
Conjunto 9,9
|
Considero o segundo melhor enredo da noite, só mesmo atrás do Milton Cunha. Mas poderia mais, principalmente na questão de acabamento.
|
Paixão e Orgulho
|
Título
|
Apresentação: 9,9
|
Na arte comete uma falha que pode levar a confusão o título que não aparece por extenso em nenhum momento do texto, aparece apenas no logo e muito próximo do nome da escola, o que pode induzir que o nome da escola faz parte do título do enredo.
|
Introdução
|
Argumento: 9,2
|
A sinopse está em desordem cronológica com o enredo (falha bastante grave). As passagens do texto não estão em ordem com os enredos, o roteiro está na ordem, a sinopse não. Ou você ajustaria o roteiro para ficar coerente com a sinopse ou ajustaria a sinopse para ficar de acordo com o enredo.
Também são versos legais, mas que não contam o enredo, que vai mesmo contar este enredo é o roteiro, não se aproveitou muito a sinopse, além de apresentar um bonito texto.
|
Roteiro: 9,3
|
No conjunto é um retalho de enredos, não me seduziu esse tipo de proposta. Principalmente pq é uma escola com bons e maus momentos, então acaba tendo uma fase de maus momentos com grande destaque e os bons momentos perdem sua ênfase.
Entre o primeiro carro e o segundo carro foram 8 alas, parece que um carro quebrou, pecou na distribuição dos elementos. Falha grave!
Os próprios destaques do enredo com carro 2 é para um enredo que foi no grupo de Acesso. Que até poderia se justificar como carro, afinal a escola foi campeã. Mas onde está a exaltação desse título? Só se encontrará na explicação do quesito anterior.
A coisa só não é pior porque deixou Bateria e Passistas com destaque para os melhores momentos da história da escola. Mas ficou uma sensação que os melhores momentos da história da escola, que foram os carnavais 96 e 97, poderiam ainda render mais coisa aí. Faltou um aproveito melhor dessa fase.
Ala 12: Bendita és tu entre as mulheres do Brasil (2006)
Ala representa “semente lançada a natureza.” Assim definimos elas, exemplos de mulher. Seres
Explicação vaga, outras alas do tipo podem ser encontradas no enredo.
Destaque de chão: A seiva materna (2012), mesmo caso.
|
Exploração Temática 9,5
|
Eu vejo que este enredo careceu se justificar porque essa proposta de uma salada de enredos, vejo pra a Porto não ter um conjunto para se sustentar, ao contrário, exatamente por ser muito criticada, fica uns desfile de altos e baixos.
É uma abordagem opcional, mas tinha chance de crescer mais se explorasse mais a “Paixão e Orgulho de São Gonçalo”. O seu título levantou a bola, você deixou escapar a chance de pegar lá e marcar o gol.
|
Conjunto 9,6
|
Está bom o enredo, mas não me seduziu em comparação com outras propostas desta noite.
Essa abordagem de desfile de todos os carnavais, vejo que teria que ser uma escola de mais tradição para se sustentar. Teria que defender melhor isso, justificar-se isso.
Até como proposta estética para caracterizar cada desfile em cada ala e alegoria. O roteiro no geral só procura representar determinado enredo, sem nada de muito especial. E para convencer teria que mostrar esse algo mais, já que seria muito fácil ficar só resumindo em cada ala o enredo de cada carnaval e que a escola caiu ou subiu.
|
ORFEU NEGRO DA VILA ISABEL
|
Título
|
Apresentação: 9,1
|
Eu posiciono com o seu ponto mais frágil.
Ficha técnica desnecessária, copiada de site, com informações que não valorizam o seu enredo.
A música também não tem muita relação, confunde e tumultua o seu enredo que demora muito para começar, recomendaria deixar a música para depois, como anexo.
|
Introdução: 9,5?
|
Frágil quesito, não apresenta a proposta a base do Orfeu, de onde vem esse Orfeu. Não defende a proposta do enredo, não dialoga sobre o que tem de especial este enredo que vamos ver.
Apenas resumidamente fala sobre o roubo da PB e da Coroa.
|
Argumento: 9
|
Você evoluiu bastante, em enredos anteriores tinha dificuldade para sair das notas 7, 7,5.
É um texto que dá para dizer que você está no caminho, está contando o seu enredo, a história está bem desenvolvida, vejo até superior em alguns aspectos sobre outros enredos apresentados nesta noite.
Já que apresenta as suas falhas na questão de escrita, termos. Mas é um texto que ainda tem relação com o seu enredo, se esforça para contar o seu enredo.
|
Roteiro: 7,5
|
O problema do roteiro é que ele tem dificuldade de contar em carros e alas as propostas da sinopse.
É muita ação, sequestro, surra, não se consegue extrair isso e gerar boas alegorias e fantasias.
Falta descrição de alegorias e fantasias, as imagens são de outros desfiles, isso prejudica na hora de interpretamos essa proposta.
São falhas graves que vão se somando.
|
Exploração Temática: 9,5
|
A história boa, porém carece de justificativa visual para carnaval. Não é o pior conjunto temático da noite.
Considero mais coerente, convence mais que outros enredos, embora seja um enredo ainda com seus graves problemas.
Mas ainda teve uma história, ainda conservou um certoencadeamento. Faltou escrever mais, explicar mais as alas no roteiro. Além da apresentação que prejudica bastante até a boa vontade do leitores para ler o texto e embarcar nessa viagem.
|
Conjunto 9,2
|
No geral a apresentação do texto, elementos iniciais atrapalham duramente este enredo, que não é ruim. Quando o leitor resolve ler, tentar entender essa proposta, nota que tem qualidades.
Homenageia escolas de samba de uma maneira diferente, embora ainda carece de argumentos melhores para justificar as relações, explicar a base desta história.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário