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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Operação tapa-buraco: Explicação e ordem ala a ala INVERTIDA


A organização mais uma vez se manifesta. O enredista precisa ficar ligado nos buracos que se metem.


Jurado não entendeu -> Tira nota porque não entendeu. E ainda pode tirar nota pelo fato de não entender ser induzido ao erro. 

Por exemplo: O enredista na sinopse não deixou claro uma passagem importante do seu enredo, que estava lá discretamente na linha 15, o jurado não encontrou, compreendeu errado e tirou nota. Isso é falta de clareza.


Outro ponto importante: jurado errou, às vezes sem perceber o enredista pode induzir o jurado ao erro, pois por não ser plenamente compreendido uma determinada passagem, o jurado pode errar, não achar a explicação daquela ala e penalizar.

Outro erro comum das sinopses é fora de ordem, inverter posição de alas, vários casos podem ser encontrados nesse concurso. Um exemplo (as numerações em laranja foi eu que fiz):

E DESDE A MATERNIDADE SAÍMOS GRITANDO E OUVIMOS DIVERSOS GRITOS PELAS RUAS DA CIDADE.

1 - Ô DE CASA!!

2- PEGA LADRÃO!!

3- OLHA O GÁS!!!

4- O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!

5- MOÇA BONITA NÃO PAGA MAS TAMBÉM NÃO LEVA!

6- QUEM DÁ MAIS!!! QUEM DÁ MAIS!!!

7- LEVA UM PAGA TRÊS!!! QUEM MANDA É O FREGUÊS.

8- SEM FALAR OS XINGAMENTOS E AS BUSINAS DE TRÂNSITO.

Cruzamento ala a ala:

Setor 3: Gritando por aí
A necessidade de se gritar. Chamar, vender, ligar, brigar. .

Ala 10: Ô de casa...(1)
Donas de casa, com bobs na cabeça.

Ala 11: O vendedor de gás (3)
Macacão com um botijão de gás de espuma.

Ala 12: Profetas do apocalipse (4)
Uma grande peruca branca, bata branca e uma placa de papelão na mão: O fim está próximo.

Ala 13: Briga de trânsito (8)
Um carro de espuma sobre os ombros, simulando um carrinho de bate-bate.

Ala 14: Pregão da bolsa (?????) É o 6?
Homens de terno e mulheres de terninho, com as cores da escola e celulares na mão.

Ala 15: Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão! - BATERIA (2)
Fantasia inspirada nos irmãos metralhas.  

Ala 16: AÍ GOSTOSA! - PASSISTAS (5?)
Homens: Operários de obra / MULHERES: Periguetes

Ala 17: Feiras livres - BAIANAS (7?)
Baianas vestidas de branco com bandejas de frutas em frente.  

Carro 3 – Camelódromo (7???)
Um carro feito de muitas barracas, quinquilharias, vendedores e pirataria. 

O que pode acontecer?
O fato do ala a ala não estar ordenado, pode induzir o jurado a não encontrar na sinopse a ala. O jurado fica cruzando as ordens pode achar que algo esta faltando que na verdade não estar, ou acabar tendo dúvidas nas indicações. O enredista deixou fora de ordem, com frases tão curtas, vira aquele exercício de numere a segunda coluna de acordo com a primeira. 

Se estivesse tudo ordenado direitinho, seria bem mas fácil. Isso que abre margem até para o jurado punir só pelo fato de não estar em ordem. Neste caso até acho que não, pois a troca de ordem pelo menos para história não fazia diferença, mas tem jurado chato que poderia implicar com isso. Mas o fato é que o buraco foi aberto, abriu caminho para induzir o jurado ao erro e a dúvida na hora de associar os gritos as alas.

Outro caso, alas sem significado claro ou abstratas. 
Vai ser recomendado a explicação Ala a Ala, não será obrigatório: RECOMEnDAÇÃO não é algo obrigatório. Mas é uma dica para os enredistas ficarem ligados, tem caso que estamos vendo que não basta simplesmente ficar ali jogando nomes, o jurado tira nota do que não estiver bem claro ou de alas com nomes "abstratos". Não dá para ficar só dando nomes qualquer e representações aleatórias, precisa pensar bem no que serão suas alas e carros.
Um exemplo, tivemos um enredo com as seguintes alas:
Ala 35: Esquivas. Explicação foi dada: Se desviar do golpe do oponente.
Foi uma explicação redundante para uma ala de nome abstrato. O ato de se esquivar é uma ação, um movimento, não se enxerga cor, roupa, nada para base de uma ala.
 O enredista precisa tomar cuidado com determinadas representações como essa. Pode até ser uma abstrata, se é, então pode ser essencial mostrar para o jurado como seria essa ideia, como seria representado o ato de se esquivar em uma ala.

Outro caso: Dedicação para os carros e ignorar as alas.
4° Carro: Sob as bênçãos de Tupã, Jurupari a guardiã das matas.
  Explicação: Este carro tem duas esculturas, na parte de traz Deus tupã todo em dourado que em suas mãos segura um cocar, na parte central na frente da escultura de Tupã, Jurupari sendo coroada por ele, em suas mãos ela segura arco e flecha, o carro será rodeado por muitas margaridas, trevo de quatro folhas e cogumelos.

20° Ala: Vitória regia
21° Ala: Onça pintada
22° Ala: Arara Azul
  2° Casal de mestre sala e porta bandeira: Borboletas Encantadas
23° Ala: Tribo da mata

Neste exemplo, fica evidente a atenção dada para as alegorias e um desleixo completo com as alas. Deveria caprichar na explicação dois então. Se faz com um, faz com o outro.

O autor também comente o pecado de inverter carros com alas, coloca carro para abrir setor. Grande falha que prejudica na interpretação do desfile, afinal carros devem ser indicados para fechar setor. Eles encobrem as alas, funcionam quase como cortinas. 

Explicação inicial dos setores:

Alguns estão ignorando a utilidade dela, estão apenas repetindo o que falaram na sinopse, devem procurar principalmente para os casos que não fazem a explicação ala a ala, deixar mais com mais clareza a ideia do setor. 

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