Justificativas por escola
Jurado: Ícaro Volpato
1)
Cariocas da
Gema
Visual =
A bandeira da escola apresenta o nome escrito errado (ENCATADO) e de
forma geral na explicação foram muitos erros de português empobrecendo e
dificultando o entendimento do texto - Parabéns pela belíssima logo, impressionou
logo de cara.
Exemplos:
1º setor: "etimologicamente é racional" - como assim? Etimologia
é a arte que estuda a origem das palavras, como um estudo técnico descreveria
que uma palavra tem uma origem irracional? ;
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2º setor: "Chico Buarque de Olanda - inaceitável escrever errado
o nome do homenageado;
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3º setor:
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4º setor: Fantasias "Caipiria" e "o homem da Gavia
criou asas e voo";
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5º setor:
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6º setor:
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7º setor: "as fantasias faz mesão"
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"Gradecimento"
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Setores = Parabéns pela execução do roteiro.
Destaque para a criatividade no desenvolvimento do terceiro setor, fantasias e
alegoria muito inspiradas. De forma geral, todos os setores apresentaram uma
explicação bastante confusa, e muito dessa confusão se deu devido aos inúmeros
erros de escrita (inclusive nos títulos das fantasias e alegorias). O
entendimento do roteiro se deu muito mais pela leitura dos nomes das fantasias
e suas imagens do que pela descrição, que de forma geral foram descritas em um
único paragrafo e os demais parágrafos serviram apenas para gerar confusão. Mas
devido à clareza das fantasias e boa divisão dos setores não prejudicou o
entendimento. Os problemas da cidade cantados pelo poeta foram divididos em
três setores ( no 3 - as gentes "desimportantes" onde apareceram os
excluídos; no 5 é a mesma temática, os marginalizados, porém com foco nas
mulheres cantadas pelo poeta nessas condições e no 6 aparecem as mazelas
sociais, com favelas e flagelo urbano) - concluo que essa divisão ficou confusa,
pois temos: um setor para origem do termo "Carioca" e a beleza
natural; Outro para as canções em
homenagem à cidade (que de forma geral é uma síntese do enredo, seria mais
indicado abrir ou fechar o desfile), outro setor para o aspecto praiano, e
outro para a noite e outros 3 para
aspectos de critica social. Difícil ainda a definição de uma musica para um
determinado setor ou outro, uma vez que as canções do artista apresentam uma
grande complexidade de temas e subtemas.
Tema = A obra de Chico abre um leque de
opções, tamanha a magnitude de suas canções e poemas, no entanto, vemos que
algumas mensagens do artista se repetiram e outras importantes e relevantes
foram ignoradas, a expectativa criada foi maior do que o apresentado.
2)
Toda África
Introdução = O texto ficou prolixo e sem inicio,
meio e fim ("está presente na cultura popular (PONTO, não precisa citar
musica, festa, religião, culinária, blá blá blá...aí citar que está presente e
todas as regiões do país (PONTO, não precisa especificar que as regiões são
Norte, Sul, Nordeste etc etc..) e daí concluir que está em todos os cantos e
dentro de todos nós..foi muito texto para uma ideia simples, importante, valorosa,
mas que não precisava se estender tanto sem acrescentar algo mais
profundo...acho o argumento válido, apenas entendo que a construção do argumento
poderia ser, neste caso, mais objetiva pelo fato de ser de amplo conhecimento.
Explicação = Apesar da importância, o argumento
apresenta fraqueza de pesquisa, uma colcha de retalhos com ideias já
conhecidas, sendo que ficou faltando embasamento histórico e de pesquisa.
Algumas informações não são totalmente comprovadas, outras geraram estranheza
(Moçambique é dança? quiabo e fubá são "comidas de origem africana assim como
vatapá? ambos são vegetais, não entendo como compará-los a iguarias, pratos
típicos africanos)..
Setores = Bastante fraco o desenvolvimento
apresentado. O primeiro casal apresenta-se com fantasias representando dois
importantes personagens da escravidão no Brasil, porém ficam perdidos na
sequencia do enredo entre a CF e o abre-alas. O terceiro setor não conseguiu
ser claro: o que seria uma fantasia de "moleque" e uma alegorias de
"penteados africanos"; O mesmo acontece no quarto setor, como seria
representado o candomblé, umbanda e macumba?; E no 5º setor a fantasia chama
feijoada e vem segurando bandeiras e fazendo roda de samba?; Por fim, no sexto
setor temas já apresentados retornam sob um argumento de "resumo" de
tudo. O enredo se resumiu a mostrar comidas, roupas e cabelos (subtema fraco, a
cultura africana e qualquer outra cultura é muito maior do que roupas e
cabelos) e o samba (fantasia de ala bateria, alegoria com marques de Sapucaí,
depois a ala bateria, fantasia baianas, depois a ala baianas, ala SAMBA e o
setor da culinária que se confundiu com o próprio samba quando citou a
feijoada)
Tema = Considero que a proposta de enredo é
válida e sempre bem vinda, porém, esta construção proposta foi fraca e sem
embasamento ou profundidade, se mostrando cansativa, repetitiva e previsível.
Enredo e Carnavalização = Para levar
para Avenida o enredo precisaria de uma revisão com maior pesquisa e subtemas.
Da maneira que se encontra está ainda muito frágil.
3)
Xamãs
Setores = No 4º setor não ficou clara a ligação
entre o mundo dos sonhos e o poder das plantas e do universo aquático. Nenhum
elemento dentro do setor está refletindo o "mundo dos sonhos",
retrata golfinhos, universo aquático, espelhos e plantas. Infelizmente ficou
confuso e de difícil entendimento os elementos deste setor. Na descrição do
carro abre alas é informado que o carro é decorado com gelo e palha..um modulo
apresenta a raposa e o outro o calor do sangue feminino..onde entra o gelo
nesse cenário? Ficou confusa a interpretação desse elemento na descrição da
alegoria.
4)
O pequeno
burguês
Introdução = Não ficou claro quem será o
homenageado..a partir do titulo do enredo esperava uma homenagem a Martinho,
mas a introdução diz que será uma homenagem a "esses brasileiros que
estudam para crescer na vida através da educação" - quem é afinal o
homenageado? Todos os profissionais com diploma? O titulo e a introdução não se
"completaram"
Explicação = A explicação da sinopse clareou um
pouco a duvida gerada na introdução sobre quem é o homenageado. Mas o tema
parece muito mais um relato em tom de desabafo do que uma proposta
carnavalesca. Remete a propaganda política de partidos de esquerda e não um
enredo de escola de samba.
Setores = Destaque para o segundo setor onde
apareceu um lado irônico e criativo nas fantasias. Nos demais setores ficou a
imagem de muita fantasia sem carnavalização (anéis, numero 18, diploma,
cartola, careca) e também elementos sem possibilidade de entender como se dará
a materialização (BAIANAS - A inveja mata (quer ser como eu?) - Pimenta nos
olhos dos outros, qual é afinal a
fantasia? / ALA 24: Decepções e desenganos - Nem tudo são flores
(murchas) Outra que não foi possível entender como se dará a representação /
ALA 14: MS E PB: Trabalho de dia, estudo a noite - Ele caracterizando o sol e
ela a lua. Já tivemos muitas vezes o casal representando o dia e a noite, mas
para representar o trabalho durante o dia e o estudo durante a noite deverá
inserir outros itens para permitir essa interpretação, esses itens não foram
explicados.
Tema = O tema é uma homenagem a um grande
artista brasileiro, que assim como o povo brasileiro, em sua essência, tem uma
vida de batalhas e vitórias. No entanto, essa construção ficou confusa, se perdendo
entre o homenageado e a vida no período de faculdade, envolvendo inclusive
programas de governo.
Enredo e carnavalização = Apenas um dos
temas deveria ser apresentado ou então fazer a ligação de forma mais bem
construída.
5)
Paraíso de
Chloe
Parabéns pela
introdução, simples e sucinta.
Explicação = Redundante, não se expos nada além de
"dentes de coelho, fofura, meiguice..." cadê o argumento? Começa bem
ao descrever o "paraíso com pedras no caminho sendo deliciosas balas de
morango, as arvores sendo feitas de algodão..isso sim nos transporta a esse
universo imaginário..porém, da metade pro final fica repetitivo e um tanto sem
nexo "lamentamos quem não fizer essa escolha, vida é feita de
escolhas..purificação..humanocoelhinhos, "seres encantados no encantado
mundo encantado de Chloe”'..se perdeu sendo que começou bem e gerou uma
expectativa por algo mais atraente
Setores = Não há sequencia que caracterize um
enredo..são repetições de termos subjetivos e opinião pessoal do autor que não
se materializam para formar um desfile (sequencia de coelhos, dentes, testas,
fofura..que se repetem sem explicar o proposito ou como serão representados e o
que significam em cada momento do desfile, já que estão em todos os setores).
Alas que não são
explicadas o que representam ou como serão retratadas (5, 6, 7, 10, 11, 12, 13,
15), fantasia do casal MS PB não detalhadas, como será representada "testa
e fofura", alegorias não compreendidas (como o segundo carro vai retratar
a metamorfose e purificação da alma? ; o que representa a quarta alegoria? Mais
humanocoelhos no paraíso que já estava representado nos outros 3 carros?)
Tema = O tema proposto não caracteriza um
enredo, sendo necessário abranger o universo ou criar uma história para a
narrativa. Nada disso foi feito e o tema ficou isolado com repetições
cansativas e sem nexo.
Enredo e Carnavalização = Para um
desfile é necessário um argumento mais forte, com um roteiro contendo início,
meio e fim, essa sequencia de coelhos, dentes e fofura não está no nível de um
desfile.
6)
Deixo a Praça
Ao final da
apresentação apresentam o slogan: No RJ
até estátua desce do pedestal pra brincar carnaval" que considero muito
mais “sacada" e carnavalesca do que o titulo em si, que também é
apropriado.
Setores = Chega a confundir com desfile de
alegorias, sendo muitos elementos retratados em apenas uma ala e uma alegoria
com síntese de vários elementos. Perdeu-se o caráter de foliões e pessoas dando
vida às imagens..há ainda a falta da bateria, passistas, velha-guarda no
roteiro do desfile (onde estarão) e por fim, a sequencia do roteiro em alguns
momentos não apresenta ordem cronológica nem identificável qual argumento se
utilizou para apresentar estes elementos em sequencia neste setor(h - i - j - k
- l - m)
7)
Terra
Australis
Título = Penalizo comparativamente a outros títulos
mais originais, criativos e interessantes.
Visual = Penalizo por erros de pontuação que
tornaram o entendimento confuso e a leitura cansativa (principalmente na
introdução). A formatação centralizada também não contribuiu para a
apresentação da introdução
Explicação = A escrita é muito comprometedora na
minha avaliação. Erros principalmente de pontuação exigem que se faça
"força" para entender, às vezes necessário reiniciar todo o paragráfo
tamanha a confusão. Falta pontuação, falta lógica no raciocínio que se perde
sem uma conclusão. Comparativamente a outros textos escritos de forma correta e
encadeada sou obrigado a penalizar ("ornitinrico"???). Nos argumentos
apresentados alguns de caráter duvidoso. O que seria uma vida totalmente ligada
ao esporte? O boomerangue ser uma "grande" invenção? Quem seria
Arthur Phillip?? Sinceramente, uma apresentação rasa, sem fundamento ou
argumentos convincentes. Qualquer livro de geografia do ensino fundamental
expõe esses "destaques" sobre o país. Entendo que faltou pesquisa,
argumento e principalmente uma lógica na apresentação. Uma verdadeira sucessão
de "coisas" famosas da Austrália.
Setores = Bastante fraco o desenvolvimento.
Um setor sobre esportes com fantasias sobre
futebol, ciclismo, golfe, F1, sendo que estes esportes não são característicos
do país, o fato de "gostarem" de ciclismo e terem ido ha 4 copas do
mundo não justifica uma ala no desfile, que deveria focar nos aspectos relevantes
do país, o que ficou faltando no roteiro. Novamente apareceu a figura de Arthur
Phillip, mas não foi explicado no enredo quem seria esse personagem (apenas 2
personagens apareceram no desfile), duas alas representando PORTO,
representações como "bandeira, hino" condizem a um atlas escolar e
não a um desfile de carnaval, onde o foco deveria ser carnavalizar uma história
criada para exaltar um fato, pessoa ou lugar (mas não há essa
"historia" ou seja, não ha enredo)
Tema = O tema em si é original e poderia ser
interessante, mas a maneira como foi desenhado é incipiente e fraca para um
desfile.
Enredo e Carnavalização = Faltou
carnavalização neste enredo, não sendo possível prever um enredo com os
símbolos propostos.
8)
Passeando por
Belém
Título = “Passeio por Belém”, “Um passeio por
Belém”, são opções mais adequadas segundo a língua portuguesa, para evitarmos
gerundismo
Visual = Texto de difícil entendimento devido
escrita sem revisão (esta x está; e x é; uso inadequado da crase; "passeio
passeando"; "preste a completar"; "derde veste"; 'nos
x nós"...) falta de pontuação, que também seria facilmente corrigida numa
rápida revisão do texto. No roteiro do desfile ficou ainda mais visivel a falta
de revisão com o texto. Lembrando que a principal ferramenta que os autores
possuem é a escrita, já que não temos fotos, vídeos, musica. É necessário
capricho e cuidado com as palavras, para que elas façam o leitores viajar na
obra e se envolver com o enredo. Infelizmente, o texto está repleto de
descuidos com as palavras, frases, pontuação e etc, o que faz com que
precisemos reler para entender e tira a “fluidez" da leitura.
Explicação = Trata-se de uma sucessão de locais e
aspectos importantes/famosos da cidade. É válida e necessária essa
apresentação, no entanto, faltou contextualização, explicação, o que temos é
apenas uma rápida citação a cada um dos locais/aspectos, mas nada conseguimos
aprender ou conhecer sobre os mesmos. Senti falta dessa pesquisa e aprofundar
um pouco mais em cada um (por exemplo, o Teatro da Paz tem uma arquitetura de
inspiração europeia, como assim inspiração europeia? Inspirada em qual estilo
europeu? em qual monumento europeu? qual artista, qual país. Logo após e citado
"andando mais um pouco chegamos ao Mangal - mas o que é o Mangal? não
explica...isso sem falar que logo em seguida fala que o nome é Magal, fiquei
sem saber o real nome desse lugar que não explica o que é, mas me pareceu ser
um jardim, fui pesquisar na internet e até mesmo a wikipedia deu uma
apresentação perfeita e objetiva do mangal em menos de três linhas). Enfim,
senti essa incompreensão e falta de melhor acabamento na apresentação dos
aspectos escolhidos para apresentar a cidade de Belém, uma justa homenagem.
Persegue os erros de escrita que dificultam o entendimento ("essas são os
representantes do verde que verte Belém, mas o que move? "). Parabéns
pelas belas imagens escolhidas para ilustrar os temas!!!
Setores = O enredo começa apresentando aspectos
da origem local e suas marcas históricas para logo no segundo setor trazer a
religiosidade e a famosa festa do Círio (talvez pela importância tenha sido o
maior setor). No entanto, a partir do terceiro setor o enredo começa a navegar
por lugares comum, apresentando "sol", "chuva" "céu"
"as pessoas que passeiam pela praça" "a paixão pelo
futebol"...e o enredo perde em vigor e sobra menos espaço no enredo a
temas mais representativos da cultura e estilo local que poderiam ser
apresentados com ineditismo e despertar interesse e apelo visual.
Tema = Tema relevante e repleto de
possibilidades. Penalizo comparativamente àqueles enredos que apresentaram
temas e propostas completas, este tema, apesar de completo, não traz um roteiro
completo, deixando alguns questionamentos.
Enredo e Carnavalização = Ótima
proposta, carecendo, no entanto, de alguns ajustes para retirar imagens pouco
expressivas e incluir subtemas mais relacionados ao enredo e ao local, sem ser
tão genérico.
9)
São Borja
Título = Em caráter comparativo penalizo com
0,1 devido a outros títulos mais criativos e interessantes. Os próprios nomes
"apelidados" da cidade seriam mais interessantes, como (Terra dos
Presidentes, enfim. O subtítulo
"Cidade Histórica' é algo comum no Brasil, são centenas de cidades
históricas, ficou faltando algo mais emblemático ou curioso/criativo no titulo
Visual = Por algum motivo a visualização ficou
comprometida, precisei aumentar o tamanho da fonte para ler, o que não ocorreu
nos enredos anteriores. Adicionalmente, na introdução foi confundida varias
vezes o artigo definido para se referir à cidade "o cidade x a
cidade" - "sendo banhadO, TricentenáriA, foi fundadO".
Introdução = Faltou uma apresentação resumida,
dando a “deixa” para a explicação do enredo. De forma geral, temos um texto
pronto que não foi adaptado para o concurso.
Explicação = Os tópicos desenvolvidos remetem a um
texto cientifico ou escolar, não remete a um enredo. Desnecessário citar
aspectos geográficos, clima, população, mais de uma vez, em tão sucinto texto
apresentantivo, a denominação de "São Borja é um município brasileiro
localizado em..." material incompatível com a carnavalização necessário,
quando se espera uma breve apresentação e um mote, argumento para ligar a
historia da cidade com o projeto carnavalesco. Carece mais carnavalização e
menos atlas geográfico. Por que todas essas citações de aspectos geográficos,
todos os centros de ensino. Se nada disso está no roteiro de desfile. Paisagem:
"o bairro do centro é o mais importante da cidade" (?); 'Por incrível
que pareça, o cemitério Jardim da Paz é muito frequentado por turistas, o
motivo são os exuberantes jazigos da família Vargas e Goulart. (?) Por que
seria “inacreditável" essa pratica?; O texto apresenta-se carente de
narrativa sólida e estruturada como uma apresentação interessante e
carnavalizada da cidade, o que vemos é mais um trabalho escolar sobre os pontos
históricos e turísticos de uma cidade.
Setores = Não há a divisão e explicação dos
setores, também não há explicação nem comentários sobre as alas, fantasias e
alegorias. O autor, contudo, se preocupou em colocar nomes de pessoas para
ocuparem postos de destaques, mas não se preocupou em descrever as alegorias,
fantasias e setores, a meu ver, um equivoco na preparação do enredo. Num ano em
que temos mais de uma escola colocando alas para representar "a paixão
pelo futebol" acho louvável este enredo apresentar na ala das crianças uma
breve citação ao maior clássico local, o grenal. Infelizmente, não tenho
condição de julgar se a divisão dos setores, se o entendimento do enredo e se a
possível materialização dos mesmos será atingida, uma vez que nao foram
descritas. Pela leitura percebe-se um bom trabalho de construção do enredo, com
alguns "saltos" no tempo que mereciam ser melhores explicados.
Tema = O tema é interessante e pode render
um belo desfile, mas falta adaptar o texto para um enredo de carnaval e
escolher e explicar as melhores imagens para apresenta-lo.
10)
#Sunset
Título = O título curto e breve não conseguiu
impactar e nem gerar entendimento/curiosidade. Merecia um subtítulo. O que é
sunset phanton? Do que se trata? Qual a temática do enredo? Partindo do
pressuposto que todos os leitores/expectadores conheçam o evento (o que não é
verdade) me parece que o enredo vai bem além do evento em si, nada disso fica
sugerido no titulo apresentado.
Introdução = A introdução começa com uma narrativa
de ficção que desperta a curiosidade, mas não leva a nenhuma conclusão, a
seguir começa-se a desvendar o enredo, que se mostra interessante e desperta
interesse, mas fica faltando um "ajuste" final, uma conclusão que
leve á leitura. Ficou confuso o final. Em que ano estamos? 2029 é o ano que
será relembrado no futuro ou 2029 é o próprio ano do futuro de quando se narra
o enredo²
Explicação = Uso explicita de marcas a serem
promovidas (não descontarei pontos, mas soa "estranho"). O que seria
MDMA? A introdução gerou uma expectativa por uma narrativa de ficção que se
mostrou extremamente confusa na apresentação. O personagem central perde espaço
e uma sucessão de eventos sem conexão se misturaram e não é possível
compreender a história apresentada, para confundir ainda mais, na conclusão do
texto, onde se espera, como o nome diz, uma conclusão, aparece uma pergunta.
Entendo que a narrativa do personagem central deve ser o foco, conforme sugere
a introdução, mas o desenvolvimento falhou ao misturar várias passagens
desconexas e confusas sem maior detalhamento e foco. Ainda assim, merece
comparativamente a outras histórias, uma bonificação por apresentar uma
narrativa mais alegórica e criativa, a partir de um evento real. Este é o
caminho!!
Setores = Roteiro bastante ousado e criativo.
Parabéns, isso sim é carnavalização de um tema proposto. Você homenageia o
evento, mas faz dele o cenário do seu enredo, que vai muito além de uma simples
apresentação do evento. No entanto, não ficou claro na passagem entre o
primeiro setor e o segundo o papel do personagem Macunaíma. Como as pessoas que
estão assistindo terão a conclusão que se trata de um único participante do
evento que não tomou o energético? sair do primeiro setor representando o
evento e cair no segundo representando zumbis foi um saldo muito grande que não
ficou claro. Do sexto para o sétimo setor aconteceu a mesma coisa. Apos uma
"fuga" pela cidade, passando por diversas áreas e cenários, o enredo
chega até os "fungos" ficou confusa essa sequencia. De forma geral, a
leitura sugere um livro, um filme, mas a compreensão desta aventura ainda não
está de fácil assimilação para um desfile, o roteiro ficaria incompreensível
para quem apenas assistir sem uma boa leitura do que se pretende contar. Questiono
ainda a nomenclatura das alas, dos personagens, poderia ser mais popular. A
conclusão do desfile será bastante confusa, após o inicio com uma festa, uma
profusão de fantasmas, depois ets, ai surge uma fuga pela cidade do Rio, depois
um ataque de vegetação e o ultimo elemento será uma cabine telefônica
concluindo o desfile? faltou uma ligação e conclusão mais facilitadoras para o
entendimento.
Enredo e Carnavalização = Para levar
para avenida falta melhor conexão entre os setores e alas, bem como maior
cuidado na tradução da imagem de ficção (típica de cinema) para a avenida.
11)
O Carnaval
Tributário
Título = Mais uma vez optando por um enredo
bem fundamentado em epsquisa e com porção de ironia no desenvolvimento,
Parabéns! No entanto, esta leveza necessária não fica explicitada no titulo,
nem mesmo a diferente conotação da palavra tributo (ora aspecto negativo, ora
positivo como o tributo ao carnaval). O titulo está menor do que o enredo
merece! Comparativamente a outros, inclusive do mesmo autor, penalizo com 0,1
Explicação = Pequenos erros de escrita são
relevados, no entanto, a citação a uma frase clássica "Dai a Cesar o que é
de Cesar" não pode conter a falha apresentada (escrito Daí). O fato
histórico citado "Independência dos EUA” está equivocado. A independência
dos EUA se deu em 1776, com a Declaração de Independência assinada por Thomas
Jefferson. O desenvolvimento é linear, com algumas passagens históricas que
merecem maior atenção e detalhamento, mas de forma geral gerou cansaço pela
sucessão de um mesmo episodio: populações revoltadas com cobrança de impostos
abusivos, só mudava a época e o imposto, poderiam ter encontrado
características mais carnavalizáveis para descrever estes momentos ao invés de
citar tanto os impostos.
Setores = Algumas alas e setores careceram de
melhor explicação. Alas não descritas que não foi possível entender como se
dará a realização (8, 12, 14, 16, 17, 28, 31, 34, 39). Destaque para ala 41
(crianças de porquinhos) formidável ideia super criativa. Muitas alas ficaram a
impressão de que serão reconhecidas através de palavras, notas, frases...
Difícil materialização. Penalizo pela falta de descritivo nessas alas.
12)
Emília
Mais uma vez o
nome da própria agremiação aparece errado na bandeira.
Explicação = Apresentada a narrativa do enredo,
sem maiores detalhes, porém cheio de imagens que remetem a um belo visual e de
fácil compreensão. Não encontrei na narrativa "as memórias", mas sim
"uma memória" referente ao episodio do anjinho e a dita viagem a
Hollywood, desta forma, senti falta das demais memorias. a conclusão da
explicação e bastante confusa com " quem sou eu? Independência ou
morte" - não entendi! Maior cuidado com pontuação e revisão gramatical
que, à medida que o texto foi se transcorrendo foram ficando mais gritantes
("se eu deixa-se"; "subervirto"; "eu se
atracava"; "não ouço contar"; "Sancho Pansa"; 'Mais em
fim" para citar alguns, além dos erros de concordância e pontuação -
entendo que para valorizar o texto não basta apenas inserir imagens e o
conteúdo, deve-se também primar pela apresentação). Confesso que dei boas
gargalhadas ao longo da leitura. Destacar a frase "o pano é uma peneirinha
que coa as doenças" Achei de uma delicadeza e inocência fascinante, parabéns!!
Setores = o autor nos apresenta um roteiro que
permite navegar na historia e visualizar cada ala, cada alegoria, com muita
ilusão, cores e alegria. Parabéns! Casou estranheza o posicionamento da bateria
a frente do 4º carro, sem nenhuma ala entre os dois, no momento do recuo
certamente haverá uma dificuldade de preencher o espaço deixado pela bateria. O
desenvolvimento do roteiro, apesar de lúdico e envolvente, pecou por não
acompanhar o desenvolvimento da sinopse. Na descrição do enredo, na sinopse,
grande destaque é dado para a passagem dos personagens infantis e ingleses no
sitio, bem como a viagem rumo a Hollywood e a chegada aos EUA e diálogos e
sonhos da boneca. No roteiro, contudo, esta parte da sinopse ficou resumida em
8 alas (23 a 31).
13)
Susana
Soberana
Título = o titulo não agrega valor ao tema nem
a homenageada, uma vez que sugere certa superioridade e arrogância, destoando
do intuito de ser carnavalesco e gerar interesse geral.
Introdução = "Não é um enredo com foco
‘bibliografico"? - gera estranheza o foco do enredo ser sobre a
personalidade, como carnavalizar a personalidade? “Destaque ao ‘jeito de
falar”?
Explicação = Vejo como interessante e criativo o
fato da sinopse se apresentar em forma de entrevista, aliando pesquisa de
melhores entrevistas que sirvam de embasamento ao argumento apresentado e
também informações próprias do autor. Contudo, o desenrolar da entrevista
revela uma carência de fatos e relatos, é apenas uma autovalorização pessoal e
de difícil carnavalização e materialização. Não ficou claro como será
apresentado e compreendido.
Setores = O autor tenta através de sua adoração
à atriz construir um desfile, mas peca na escolha de momentos e passagens para
transformar a historia da atriz em um espetáculo interessante. O que vemos é
uma sucessão de pequenas passagens, "uma entrevista no vídeo show",
"uma aparição no Domingão do Faustão', "uma brincadeira no Altas
Horas”. Sem falar que a emissora Globo está a todos momentos presentes,
inclusive seu símbolo no AA. Igualmente confusa é a sucessão de alas com nomes
de ex-namorados - como isso será retratado?. Também foi difícil compreender
como o autor pretende transformar em fantasias algumas alas, principalmente as
alas 2, 12, 19 e 20. Por fim, não ficou claro para mim a inclusão da CF com a
temática da infância e viagens com os pais, sendo que na ala seguinte o roteiro
já entra na TV. Pareceu que o recorte do enredo foi inteiramente a vida adulta
da atriz, seus trabalhos e relacionamento, por que então optou por incluir na
CF a infância sendo que a partir da ala seguinte já entraria na vida adulta?
Ficou sem sequencia esta passagem da vida da atriz, que só foi retomada no
ultimo setor em uma ala.
Tema = as homenagens a personalidades
precisam ser acompanhadas de embasamento, feitos relevantes, contribuição
efetiva. A simples adoração do autor pela atriz não cria um enredo, faz-se
necessário pesquisa, argumentos e carnavalização.
Enredo e Carnavalização = A citação de
personagens, momentos e aventuras geram uma sequencia que poderia ser colocada
na avenida, mas faltam embasamento e caráter argumentativo e relevante para
este enredo. O próprio enredo de Valeska Popozuda, do mesmo autor, é mais bem
fundamentado.
14)
É só dizer
Sinopse: muito
interessante, gera curiosidade e convida a todos a participarem pensando sobre
o tema.
Título = Um enredo sobre as palavras merecia
um titulo mais forte, que simbolizasse a força e importância do tema, que
gerasse curiosidade e interesse. "É só dizer" não sugere nada. Você
precisa ler o enredo para dar algum sentido ao titulo.
Introdução = Não há
Setores = Desenvolvimento: Certamente cada
leitor sentirá falta de alguns personagens, palavras magicas, de ordem e afins.
Mas nos detendo ao proposto pelo autor, está perfeito. Não houve descrição das
alas, mas considero todas autoexplicativas.
15)
Ada Rogato
Parabéns pela
objetividade, clareza e cuidado ao apresentar um tema tão primoroso e
desconhecido ao grande publico.
Roteiro:
Simples, direto, correto, instrutivo e facilmente carnavalizável.
16) Sorrir
Título: Comparativamente
a outros enredos mais criativos e intrigantes..o sorriso é um ótimo tema, mas
não pode ser “sem graça” como sugere o título através de um lugar-comum
Introdução: Julgo
a justificativa como Introdução e a setorização como Explicação. Apesar de
considerar desigual em comparação a outros enredos que desenvolveram uma
introdução e uma explicação completas. A justificativa é simples, lança a ideia
do enredo com argumentos óbvios, frases prontas e cheio de lugar-commum. Não
inspirou emoção ou interesse.
Explicação: Apresenta
o óbvio sobre o sorriso, aquelas coisas padrão que qualquer pessoa escreveria,
não há, pela leitura, um enredo interessante, mas sim uma demonstração do que
há de mais previsível no tema, impossível ainda não fazer total comparação com
o desenvolvimento apresentado pela Viradouro em 2005, as imagens escolhidas, o
foco dado, é simplesmente o mesmo.
Setores: Não há
descrição de como os vários “sorrisos” serão apresentados. Temos uma sequencia
de “sorriso mutante, sorriso de esperança, sorriso de ilusões, sorriso maroto,
sorriso da conquista, sorriso da paixão, sorriso preliminar...” os nomes das
fantasias são interessantes, mas o que efetivamente será mostrado não foi
explicado e não entendi como o autor fará essa ligação. No segundo carro
aparece, estranhamente, o elemento erotismo, não foi justificado e esse tema
merece maior cuidado, deveria apresentar justificativa para não ficar uma
impressão errada sobre o que será apresentado. O sexto setor parece destoar dos
demais, não fica evidente em nenhuma ala ou alegoria qual a ligação entre
“fidelidade, amizade, dinheiro, confiança..e o tema do enredo, o sorriso”.
Enfim, o desenvolvimento pareceu fraco,
não houve cuidado na introdução e na explicação, o roteiro é uma copia do apresentado
pela Viradouro em 2005 e não foi descrita nenhuma ala ou alegoria.
Tema: O tema é
uma salada de oportunidades. Há espaço para explorar outros sorrisos ainda não
mostrados, para ousar, debochar, rir de si mesmo e dos outros, porém o autor se
limitou a reapresentar o que já passou na Avenida recentemente e de forma
bastante óbvia.
Enredo: No
concurso não sei se é inédito, mas o tema está muito recente no carnaval real,
de tal forma que mereceria um outro foco.
17)
O Grito
Visual: a formatação ficou menor, sendo
preciso zoom na tela para ler o texto.
Sinopse: Não há um texto, mas o que vemos é uma
pesquisa e uma perfeita demonstração, clara e divertida do enredo que será
demonstrado. Chega a nem precisar de desenvolvimento, a própria sinopse já nos leva
às alas e setores. Parabéns
Roteiro: O autor nos brinda novamente com um
enredo fascinante, a cara do carnaval. Destaque para a ala dos passistas e para
4ª alegoria. Alas facilmente carnavalizáveis, de fácil leitura e identificação
com o enredo. Parabéns
18)
Das raízes
africanas
Título = "Das raízes africanas ou 'De
raízes africanas'"? Penalizo também pela comparação a outros títulos que
ousaram mais na criatividade e na intenção de atrair o interesse. A capoeira
tem uma historia muito rica, ligada à cultura, a dança, musica histórias e
povos. Certamente um mergulho nessa historia permitiria encontrar boas sacadas
para um título mais atraente
Visual = Boa ideia, fácil de ser contada e
carnavalizada, no entanto, muito mal escrita, sem construção solida das frases,
dos argumentos, sem continuidade. O entendimento só não ficou prejudicado
devido a história ser conhecida. No roteiro do desfile é recomendado destacar
os títulos (CF, alegoria, Ala, do restante da explicação, ficou muito confuso,
principalmente se comparado aos demais enredos).
Introdução: Breve relato sobre o que se pretende
mostrar, de forma resumida e passando por toda a histórica. Conseguimos
imaginar a carnavalização e o texto apenas pecou, e muito, na falta de revisão
e melhor escrita (já descontado no item visual)
Explicação = a sinopse confirma a introdução.
Trata-se de uma narrativa quase falada, sem nenhuma preocupação com o leitor
que deverá ler, entender e se interessar pelo tema. As ideias estão misturadas,
sem conexão e com muito desvio no meio da narrativa (por que se dá destaque à
lei do ventre livre, por exemplo, e sequer cita o decreto de Vargas que
legalizou a capoeira como atividade desportiva?).
Setores = As alas do terceiro setor não
conseguiram passar a ideia de como serão retratadas e não foram explicadas (8,
9, 10, 11 e 12) fantasias de difícil carnavalização e entendimento apenas pelo
visual. O mesmo ocorre no 5º setor nas alas (18, 19 e 22). NO sexto setor
continua o problema, o autor justifica a ala (já havia feito na sinopse), mas
não descreve a fantasia e não é possível entender como será demonstrado (23, 26
e 27). Nas alas 33, 34, 35 e 36 são informados nomes de golpes e passos da
capoeira, mas como isso será mostrado? Serão alas coreografadas? Será uma placa
com o nome? Fotos? Não foram descritas as alas.
Tema = O tema é riquíssimo e importante,
porém precisa ser contextualizado e partir de uma pesquisa séria, não pode ser
conduzido com base em um relato falado.
Enredo e Carnavalização = Para levar o
tema à avenida é necessário, além da pesquisa e dos argumentos sólidos, também
cercar-se imagens que reflitam a história e importância da capoeira com fácil
leitura e contextualização. Isso foi difícil de encontrar nesta proposta.
19)
Canto e
Reconto em cada canto
Visual = A titulo de sugestão, a justificativa
ficaria mais bem apresentada em forma de versos. Novamente a bandeira da escola
apresenta o nome da agremiação escrito errado. Erros bobos e que careceram de
maior apuro e revisão pelo autor que trás belos temas porém peca nos detalhes.
Ao apresentar a sinopse do tema optou-se pelos versos, mas chama a atenção a
falta de formatação em algumas estrofes, bem como um dos principais versos do
autor "não sei só sei que foi assim" que aparece sem formatação.
Acrescento ainda pequenos erros na escrita e a pontuação estranha ao final dos
versos (dois pontos e reticencias intercalados, não foi possível compreender o
intuito dessa pontuação).
Setores = no terceiro setor a descrição informa
que serão mostradas as influencias de Ariano, porém as alas representam textos
do autor. Devemos associar que cada uma daquelas peças foi inspirada em um dos
autores citados? Mas quais, como se deu essa inspiração? Na escrita, nos
personagens. Ficou "jogado"
esse setor. Acredito que por uma falha no texto a quinta alegoria não foi descrita. O sexto setor não apresentou
nenhuma descrição.
20)
Um conto de
amor
Visual = detalhes como formatação e pequenos
erros de escrita, em contraponto a outros enredos que apresentaram primoroso
cuidado no visual fazem com que eu desconte 0,1
Introdução = O texto disse, disse e não disse
nada. Ficou uma pagina inteira enrolando entre "viagens, imaginação,
impressionante, de boca em boca, de geração em geração, quem conta um conto
aumenta um ponto”..e não disse qual o enredo, o que será apresentado. O texto
se perdeu, faltou clareza e objetividade".
Explicação = Apresenta a narrativa de uma bela
lenda indígena, com muitas possibilidades visuais. No entanto, a sequencia do
encadeamento das ideias apresentadas é muito fraca, carecendo maior apuro e
cuidado (por exemplo, o texto gasta meia pagina para descrever os seres do
fundo do mar: peixes, tubarões, corais, estrelas, cavalos, etc..etc..). Depois
partiu para uma sequencia de citações de personagens do folclore das maras sem
qualquer ligação com o enredo ( onde Saci Pererê entra nessa lenda?)..
Setores = No primeiro setor, que mostra o fundo
do mar, são 8 alas, entre essas 8 três se destoam dentro do setor (índios
guerreiros, pássaros e sequestradores de animais silvestres, isso no contexto
do fundo do mar). Essas alas deveriam estar em outro setor. O roteiro está
abrindo os setores com uma alegoria, de tal forma que cada setor é encerrado
pela alegoria de outro setor, destoando de todos os outros enredos, causando
confusão de entendimento e perdendo o pano de fundo, conforme descreve o
manual. O autor não se preocupou em descrever as alas, a maioria delas é
autoexplicativa, porem as fantasias do terceiro setor não são de fácil
compreensão, não consegui entender como se dará a explicação das mesmas, sua
materialização. Infelizmente o enredo não ficou compreendido, ao analisar de
forma global a sequencia de alas e alegorias temos um enredo sobre a Amazônia
(personagens da mata, das águas, fauna e flora). Não foi possível detectar o
objetivo maior do enredo, que seja a história de amor entre a sereia e o índio.
Tema = O tema apresentado é uma lenda
indígena, e a temática indígena, além do belo visual e valor cultural está
sumida do carnaval, sendo muito bem vinda novamente. No entanto, o
desenvolvimento do tema, desde sua explicação inicial, se mostrou confusa e
falha, carecendo maior apuro para transmitir a mensagem sem gerar a impressão
de repetição que foi passada neste enredo.
Enredo e carnavalização = Para levar o
tema à avenida ficam faltando revisão do roteiro e explicação. A lenda indígena
pode sim abranger um desfile inteiro, mas precisa ser bem construída. Neste
caso, fugiu-se da lenda e caiu-se no lugar comum de apresentar lendas,
personagens e fauna e flora amazônica.
21)
O homem no
espelho
Explicação = A introdução fala do universo das
musicas do cantor e do quanto elas seriam visuais, no entanto, ao ler a sinopse
não consegui enxergar essas imagens musicais, os ícones a serem mostrados na
homenagem. A sinopse se prendeu a uma parte sensitiva, subjetiva e da
personalidade, sendo que estas características não correspondem ao lado de
fácil carnavalização citado na justificativa.
Setores = No primeiro setor as alas, pela
leitura, serão muito parecidas e ate mesmo repetitivas, sem carnavalização
evidente, isso se repetiu em outros momentos do roteiro, com sucessão de
"roupas" e não "fantasias", também se repete a execução de
alas divididas, coreografadas. Entendi o objetivo e julgo válido, mas soou
repetitivo demais. Destaco o 4º setor como bela representação e variação de
formas, cores, propostas..isso faltou nos demais.
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