Apresentação: 9,8
A introdução é
confusa e induz a confusão: 0,8
“E sob o olhar deste artista que tanto cantou sua paixão pelo Rio de Janeiro em canções, que
faremos essa bela viagem sobre este almanaque de belezas e singularidade. Cantando
através de suas canções e através de uma de suas mais importantes obras a
“CARIOCA”, “O
RIO”, sua arte, suas belezas, não a postal e sim a real, e claro sua gente,
aqueles que são nascidos Cariocas da mais pura raiz da cidade feliz, os da
Gema.”
Está
escrito “cantando através de suas canções” e
“através de uma de suas mais importantes obra a
“Carioca”, afinal é canções ou a obra “Carioca” que também é uma canção?
Na frase anterior a Introdução propôs “sob o olhar desse artista”, pode notar
que existe uma confusão, não demarcou corretamente o seu enredo é sobre:
a)
Uma
única música do Chico
b)
Canções
de Chico
No
geral pela introdução subtende-se que é a obra, embora o texto possua esse
momento de confusão, que induz dúvida e perde a clareza do que se esperaria de
um texto importante que deve servir para dizer o que vem por aí.
Apresentação bonita,
visualmente bem feita, logo muito bonito.
Só atenção que alguns
momento nas ilustrações eu vi:
Encatado
(bandeira)
Encantados
(logo)
Optei
por não penalizar este caso, mas fica o registro.
Explicação: 7,6
Não me pareceu claro como sinopse, é um texto
bonito, mas passei meio que sem entender afinal qual era a proposta do enredo
pela sinopse apresentada. (-0,5). A Introdução, apesar de confusa em um trecho,
me apontou um Norte, aí cheguei na sinopse e vi o falando sobre uma música. Aí
fiquei decididamente me perguntando.
É inspiração
em uma música o enredo? (É o que a sua sinopse me diz) É parte da
obra do Chico? (Introdução). É um mistura de homenagem ao Rio e Chico? (Vi mais
no Desenvolvimento). No conjunto dos textos apresentados não ficou claro, soou
contraditório.
A sinopse fala apenas de uma música, foi o
roteiro que no final das contas complementou e salvou parte do entendimento do
enredo. O texto da sinopse parece ser mais uma segunda introdução que sinopse,
procurou ser bonito, poético, mas explicar que é bom, trazer informações do seu enredo, colocar o leitor dentro do que é
o enredo, perceber sua organização, o que vem primeiro, o que segundo, você não
cumpriu...
Tanto que desconfiei e joguei no Google e
para minha surpresa verifiquei se tratar de uma crítica
sobre uma música de Chico:
O Rio de todo mundo na poesia de Chico Buarque de Aydano
André Motta - 15/10/98
A sinopse do enredo apresentado é quase a
integra de uma critica literária (-0.5). Nem se quer é uma colagem de texto,
junção que já vi com outros enredos, é apenas um texto quase inteiro, seco,
praticamente sem adaptação, mudança ou qualquer outra coisa, um perigoso “plágio”.
Que não me ofenderia tanto os olhos se ainda não tivesse uma assinatura no
final (-0,5), o texto não é seu e você ainda assina como sendo... Veja o que
você fez! Falha gravíssima.
Mas é importante destacar que não considero
má intenção do autor, acho que é apenas um caso de inocência mesmo, mas que é
minha obrigação alertar e devidamente fazer UM RÍGIDO desconto de nota. Desculpe
a aparente crueldade, mas concurso é concurso.
A sua sinopse deveria falar mais sobre o seu enredo,
expor o seu enredo, explicar o enredo. Poderia apelar para fases bonitas,
efeitos, tudo isso deixa o texto mais interessante. Mas nunca você deve
esquecer de contar o seu enredo. A prioridade deve sempre ser o seu enredo. E
principalmente se apropriando, sendo uma criação sua, ou assumindo a inspiração
de outro autor abertamente, não vai ser demérito dizer que apaixonado por um
belo texto de uma crítica literária do autor tal, criou esse desfile.
Ainda pensando e refletindo comparando com
demais enredos, me sinto com a consciência pesada, para ser justo com os demais,
comparativamente tiro mais 1 ponto. Ainda é preferível um texto mal escrito e do
autor do que um texto lindo que nem dele é.
Desenvolvimento: 9,8
O
seguinte trecho, por exemplo:
”Desta maneira, o compositor reserva para si o
papel de narrador ou interlocutor, deixando claro que não
intenciona fazer análise, mas deseja dar vida ao
indivíduo. Mas esse indivíduo é o
outro em sua nudez e miséria que traz a ideia de
infinito, para além de sua condição
finita. A obra buarquiana também se caracteriza por retratar
personagens excluídos pela sociedade ou
silenciados pelo cotidiano.”
Vem daqui:
O desenvolvimento sofre de problemas de cópia
como na sinopse demostrada no quesito anterior, a pior parte do desenvolvimento
é quando cai em parágrafos “complicados” (-0,1), mas ele é bom quando sai de
‘palavras bonitas e de efeito” e procura cair em carnaval. Fale das suas alas,
dos seus carros, da proposta do seu setor. Não me venha com coisas como
“narrador ou interlocutor”. Pois é preciso diferenciar a linguagem acadêmica da
carnavalesca.
Também vejo contradições entre a sua sinopse
e seu desenvolvimento. Não adianta, sua sinopse é uma crítica sobre uma música,
não é um resumo da obra do Chico, o resultado é que fazendo uma leitura
aprofundada, tirando os efeitos bonitos do texto, vemos você falando de uma
música. Seu enredo não é sobre uma música, isso lhe dá problemas com presença
de elementos contraditórios ao argumento apresentado, se é que podemos chamar
isso de argumento de enredo. (-0,1)
Louvor e “abono” para a tentativa de trazer
figurinos, emboço de alas, sem dúvida é elogiável esse trabalho, pena que se
atrapalhou com o texto. Também é de comentar que quando você copia um texto,
infelizmente lança desconfiança sobre
todo o seu trabalho. Tenha mais cuidado com isso na própria vez. Sim, eu
confesso tentei achar no google os seus figurinos. Infelizmente uma coisa às
vezes errada pode jogar dúvida sobre outra também. Mas você ainda terá chance
de se redimir, eu acredito que sim!
Tema e
exploração temática 9,7
Analisando o seu desenvolvimento revela um
enredo comum, um desenvolvimento genérico na sua maior parte. Faltou mais uma
presença de Chico, músicas de maneira mais explicita desde o começo que teriam
feito um elo de ligação mais coeso e fugiria de imaginar um começo de Rio de
índios, colonizadores... (-0,1). De um tema diferente acabou caindo no já
explorado, pode ser outro enredo sobre a história do rio que cairia igual com
essas alas e carros, com exceção ao setor V e posterior, que claramente faz
referências mais explicitas as canções de Chico. O enredo cresceu bastante
nesse ponto e teve o seu melhor momento.
Coisa que se complica nos setores, você
começa com um enredo quase que contando a história do Rio, depois vem com
Mangueira, as gentes “desimportantes”, “praia”,
excluídos, multiplicidade do universo urbano, malandro e volta ao carnaval. Não
vejo uma boa delimitação desses capítulos, passagem que me apontem um rumo de
contar uma história, não vejo um desenvolvimento, parece uma colagem meio que
aleatória. Posso até setor 2 pode ir para último, carnaval e mangueira, posso
pensar em deixar a praia mais perto do carnaval, posso juntar os excluídos com
o malandros, e com as excluídas com as “desimportantes”. Não me convence essa
exploração temática. Pra mim ficou mais claro que falou mergulhar mais na obra
do Chico fazer um delimitação melhor desses capítulos. E sem esquecer que parte
dessa confusão também tem culpa da sinopse, talvez uma sinopse melhor, me
convenceria dessas criticas que estou fazendo. Pois você jogou o seu jurado
sozinho, de mal humor, para fazer o que quisesse com o seu desenvolvimento. (-0,1)
Achei repetitivo setor II e setor VIII, “Homenagem
a Mangueira” x “Neste último setor da escola remete ao carnaval festa amada e
cantada por Chico Buarque”. Faltou uma melhor delimitação dos setores, evitar a
sensação de se repetir. (-0,1)
Enredo
9,5
No
começo pensei que o enredo era sobre músicas de Chico Buarque, depois fui saber
pela sinopse que somente uma música que se chama “carioca”, depois pelo
desenvolvimento já pensei algo diferente.
Oh! Meu deus! Quanta dúvida!
O seu maior problema talvez tenha sido pegar
uma crítica de uma música fazer dela a sinopse, considerando como “resumo” de
toda a obra do Chico, aí você pegou a obra do Chico e foi setorizando colocando
dentro da crítica da música que foi o “esqueleto do seu enredo”. O resumo é que
você colocou um “elefante dentro de um rato” não casou, não me convenceu. Sua
sinopse foi um desastre (se é que podemos considerar como sinopse), afundou
todo o trabalho que teve com os figurinos, complicou o enredo.
Imagina os compositores fazendo um samba com
essa sinopse? O seu samba não iria contar o seu enredo. Pois iria falar de uma
musica, mas o seu desenvolvimento falaria da obra. Seu enredo é a obra, fala
mais da obra, não de uma música somente, em que o critico emocionado falou de
uma passagem aqui e ali de uma ou outra obra do Chico.
Faltou adaptações textuais, carnavalizar o
texto, se preocupar mais com explicar o enredo em um texto que caísse na folia.
O texto no geral cansou um pouco, o desenvolvimento é o ponto mais forte do
enredo, mas que também não me seduziu.
Não é um enredo ruim, falar de rio sempre vai
dar um enredo alegre, vai trazer algo de bom, mas esse enredo não tem aquele
sabor de “vai pras cabeças”. Longe dos últimos, mas falta bastante para ser o
primeiro.
APRESENTAÇÃO: 9,9
Título 0,9
O
titulo comete um deslize de trazer a responsabilidade para o enredo de falar
sobre “toda a África” que há no Brasil, como isso é impossível, o texto
prejudica o enredo com tamanha pretensão.
Introdução: Quase puni a
introdução por considera-la boa parte copiada, mais capricho da próxima vez.
Explicação: 10
É
simples, mas correto, o texto cumpre o que se espera dele.
Setores carros e
alas: 9,4
É
bom, mas tem uns problemas. Por exemplo pela sinopse:
Mas não só a feijoada pode ser citada como comida de
origens africanas, como também devemos listar vatapá, acarajé, caruru,
mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco, angu, fubá, quiabo.
Em
um setor inteiro é uma ala para cocada, uma para acarajé, e duas alas e uma
carro para feijoada! Poderia ter colocado tudo no carro, o fubá, quiabo,
mungunzá, com a feijoada, a bateria... (-0,1)
O
setor 6 ficou com cara parecendo que veio “sobras” de ideias de setores
anteriores para arrematar. Faltou encaixar ele melhor em uma temática para
fechar a obra com chave de ouro. (-0,1)
Ala 20 – Capoeira => Setor dos instrumentos, berimbau.
X Ala 03 – Berimbau
Trazido pelos angolanos ao Brasil, o instrumento é usado até hoje, principalmente na capoeira. Ele comanda o ritmo e o estilo de jogo
conforme ele é tocado.
Ala 21 – Fé
A ala virá com fantasias de diferentes cores representando
diferentes orixás.
X 4º setor – A fé remove montanhas e sobrevive
Ala 22 – Moda
africana
Vem mostrando todos os estilos
de cabelo, roupa e acessórios.
X Alegoria
03 – Vestimenta negra
Carro com esculturas de negros com cabelos e roupas africanas.
Ala 23 – O
principal legado (passistas)
O principal legado deixado
pelos africanos, o samba, virá representado pela ala das
passistas
X Ala 06 – Samba (ala dos compositores)
O
samba é o cartão-postal musical do Brasil, antes, proibido de ser praticado, hoje é o ritmo mais famoso de nosso país. As escolas de
samba, que todo ano trazem milhares de turistas, são famosas no mundo inteiro.
Pelo
conjunto de alas e elementos repetitivos (-0,3)
Atenção sobre a ala 2, pois pode ser
confundida como a Ala de Bateria de escola de samba, os autores poderiam ter
destacado mais isso, para evitar equívocos. Não penalizei o enredo por essa
observação.
Setor 2 da Sinopse:
“Não somente o samba, mas os tambores da África trouxeram outros estilos de
canto e dança, como o Maracatu, Congada, Cavalhada e Moçambique. Muitos
instrumentos que são usados aqui no Brasil vêm da cultura africana: tambor,
agogô, cuíca, ganzá, reco-reco e tantos outros instrumentos famosos e muito
tocados no Brasil são usados em musicas e rituais de origem africana.”
Aí nas alas
encontramos instrumentos musicais, esqueceram dos ritmos. “Maracatu, Congada,
Cavalhada e Moçambique” veio nas alas Berimbau,
Tambor, Agogô, etc...
E na alegoria: Alegoria
02 – A música negra domina o Brasil
A alegoria representará a cultura musical negra no Brasil em geral, com esculturas de instrumentos e no fim da alegoria o
grande e famoso arco da Marquês de Sapucaí.
Mais uma vez no carro instrumentos? E cadê os ritmos? (-0,1)
Tema e exploração: 9,5
É um bom enredo, mas que cria uma situação
que ele não consegue sair. Trazer toda a África que tem no Brasil é um perigo
que não consegue cumprir. Eu poderia agora de maldade ficar enumerando a África
que não veio que hoje eu não iria terminar... (-0,1)
E falta neste enredo um gosto de diferente,
de surpreender, trazer alguma coisa “dessa toda África”. O enredo poderia
buscar mudar um pouco como se anuncia, passaria melhor ‘influências africanas
no Brasil”. Vir com um proposta que não nos fizesse esperar algo tão ambicioso.
(-0,1)
Ainda caíram na armadilha de casos de
repetição, um setor 6, tentando fechar, mas que não passa de uma reunião de
sobras de ideias de setores anteriores. Para um enredo tão pretencioso, que
tinha tão pouco espaço para trazer “TODA ÁFRICA que tem no Brasil” se dar ao
luxo de “repetir-se” foi algo duplamente fatal, pois faltou coisa e ainda
repetiu coisas desnecessárias, pois esse espaço poderia ser dado para trazer
outras coisas que ficaram sem aparecer, sem serem faladas, retratadas. (-0,2)
Cronologia:
1º Setor: O Brasil deve um perdão a quem
sangrou pela história
Com o tráfico de
negros vindo como escravos da África, a cultura do
continente foi chegando ao Brasil.
Mestre sala e Porta bandeira: Chica da Silva e João
Fernandes
Filha de
escrava africana,
Chica adquiriu papel de destaque na sociedade, apesar de todas as dificuldades.
Ao lado de seu companheiro e contador de diamantes João Fernandes, com quem
teve treze filhos.
O seu primeiro setor
é negros vindos da África, você me vem Chica da Silva, filha de escravos, bem
como você relatou. Não seria melhor uma Rainha Africana? Uma Agotime, alguém que veio da África e chegou aqui? Chica da
Silva é depois, meu caro! (-0,1)
Conjunto e
carnavalização : 9.7
É um bom enredo, daria certamente um bom
desfile, digno, alegre, feliz. Mas não para campeonato. Podem se abraçar na concentração com sensação
de dever cumprido, proporcionaram um bonito espetáculo, mas não para ganhar.
Muitas vezes um tema mais simples, menos
pretensioso, não tão ônibus que caiba muita coisa, pode proporcionar um
resultado bem melhor.
Falta principalmente aos autores um cuidado
com a delimitação do tema, divisão dos capítulos para contar a história que
pretendiam mostrar. Repetem muito as mensagens, se repetem, esquecem de coisa
que iriam trazer e não trouxeram, como caso do setor de ritmos e instrumentos,
em que no desenvolvimento só veio os instrumentos.
“Xamãs
– Pássaros da Noite, Senhoras da Cura”
Apresentação:
10
Belíssima apresentação
Explicação:
10
Ótimo texto
Alas,
carros e setores 9,9
Presença de elemento contraditório com o
argumento apresentado:
3º
setor:
Os
fundamentos do xamanismo: a invocação e incorporação dos espíritos de animais.
Aí lá pelas tantas: “13 – Ala 08:
Pedrarias que Curam (Passistas) O reino mineral é
essencial aos trabalhos xamânicos.”
Se confunde um pouco, assume
um setor nem tão somente animal, também mineral. E em tempo, os ursos foram citados, mas a sua ala não
veio, uma falha tolerada, mas é sempre bom destacar, principalmente neste caso
que veio uma coisa fora no setor.(-0,1)
Dúvida no entendimento, ala fora de ordem?
Com base na história
contada na sinopse:
As jornadas espirituais que as xamãs
experimentam, quando do transe ou êxtase, guiam-nas para o submundo aquático, através dos sonhos, no qual são
reveladas profecias e visões. Símbolos e animais em interação sensorial são a
base para a interpretação deste sonho,
indicando o caminho a ser explorado. Através dos espelhos
de bronze, que absorvem e irradiam uma energia poderosa, abre-se a
passagem capaz de gerar sonhos proféticos. Entre as águas, fonte de vida, os golfinhos com colar de diamantes permitem o acesso ao
passado e ajudam na autonomia do futuro.
SETOR 04
16 – Ala 10: Golfinhos com colar de diamante
17
– Ala 11: A visão: Submundo aquático dos sonhos
18
– Ala 12: Espelhos de Bronze
Nitidamente na hora de contar o
enredo, a ala 10 deveria vir um pouco mais atrás, na posição 12, ou então, explicar
melhor pq os Golfinhos estão nessa posição.
Até indo mais adiante, tem a explicação
ala a ala apresentada:
16: Ala 10: Golfinhos com colar de diamante
|
Seres
fantásticos, guias e guardiões das xamãs pelo oceano do mundo dos sonhos. Os
golfinhos dão a luz, o conhecimento dos cristais dos colares. Estes fornecem
a iluminação para o que queremos saber, o que desejamos que aconteça. Essa
luz pulsante é boa; é o conhecimento do cristal, para que possa reconhecer,
no escuro, o caminho para a cura. Assim como os golfinhos, as xamãs enviam e
recebem energia vital (calor ou eletricidade) e sons (cantando e tocando
tambores) que permitem localizarem e comunicarem com a psique de seus
clientes. Permitem o acesso ao passado e ajudam na autonomia do futuro.
|
Dessa explicação se encontra os Golfinhos
como guias para entrar no mundo dos sonho
concorrendo com “As jornadas espirituais
que as xamãs experimentam, quando do transe ou êxtase”, guiam-nas para o submundo
aquático.
De qualquer forma, faltou mais clareza nessa parte,
para evitar esse tipo de dúvida, quem seria o guia afinal os golfinhos ou as
jornadas espirtuais, quem afinal seria digno de vir na frente como primeira
ala? Para o autor deve estar bem claro, para mim, fiquei confuso e não entendi.
(-0,1)
Eu apontei duas falhas que tiraria 0,1, mas
fiz o abono por considerar um grande desenvolvimento, o conjunto é muito bom,
explica bem a função de cada ala, embora tenha cometido alguns errinhos, por
isso 9,9.
Seu desenvolvimento como forma de
apresentação é exemplar.
Tema e
exploração temática: 10
É um belo enredo e merece esse 10.
Enredo:
10
É um conjunto muito bom, dá para implicar com
uma coisa ou outra, mas é um enredo bem apresentado, interessante, passa muito
bem, pode ter um falha ou outra, mas tem um conjunto fortíssimo. Realmente
disputa o campeonato. Merece essa nota 10 pelo conjunto do enredo.
O
pequeno burguês da Vila
Apresentação: 9,9
Introdução 0,9
Com toda a licença, “brasileiros que estudam e trabalham para poder crescer na vida e ascender
socialmente através da educação” eu acrescentaria “SUPERIOR”.
Faltou delimitar o recorde do enredo de
maneira mais clara, pois induz a imaginar tratar-se um enredo sobre toda a
educação, mas nota-se que o foco é “a vida difícil de estudante universitário
em universidade particular”.
Explicação: 9,5
O
enredo é inspirado na música, mas quem não conhece a música facilmente cai em
confusão.
Faltou desde o começo destacar de o enredo é
vida universitária, só com a chegada do desenvolvimento é que vamos essa
“revelação”, passou título, passou introdução, passou sinopse e eu ficava
pensando que era um enredo, chegou desenvolvimento que era outro. Pois coisas
como:
“a batalha desse povo sofrido”
“Com muito orgulho fiz essa trajetória”
“Tudo começou com a educação que recebi de meus pais”
Induzem a toda uma interpretação e
expectativa para um enredo, aparentando uma trajetória desde criança e não
apenas no momento do vestibular e a chegada na universidade.
Setores, carros e
alas 9,0
O enredo é muito simples, o que vemos no
desenvolvimento são coisas simples, um desenvolvimento que se esforça para
proporcionar alas e alegorias.
Não me convence um setor com alas como
ALA 7: Livros caros , ALA 8: Xerox, ALA 9: Materiais
, ALA 10: As taxas, ALA 11: Pindaíba. É tudo a mesma mensagem significado com um
grande esforço para formar alas. Tudo resultado em mensagem fracas, tudo
representa “materiais caros e ponto”. Fica claro que o conteúdo do enredo é limitado,
não sustenta um desfile. Eu citei apenas exemplos, quase todo o desfile é nessa
linha, que também é visualmente fraco.
Pois também fico imaginando a beleza plástica
desse desfile, o que esperar de um carro AA que é “O vestibular”
Uma grande alegoria de um estudante
sentado em uma carteira fazendo a prova, com sua cabeça baixa, fazendo a prova.
O símbolo da Vila Isabel na frente do carro. Ao lado, fantasias das letras A,
B, C, D e E, caracterizando as alternativas Por isso, não apenas pela
alegoria, mas pelo conjunto do desenvolvimento ser fraco visualmente. Você propõe
um desfile de gente fazendo prova, ala de Xerox, ala de canudo de papel... A
Vila Isabel andou apresentando um carnaval pobre no carnaval passado, mas
imagino esse desfile com potencial para deixar escolas da intendente se
sentindo luxuosas.
Tema e
exploração temática: 8,5
Como referido no quesito anterior é um enredo
pobre em mensagens e pobre visualmente, a exploração temática teria que
encontrar uma saída para essa música dar um enredo que desse samba. Considero
que o autor errou em ficar preso na música, a inspiração deveria ter ido mais
longe. Pois essa proposta apresentada não sustenta um desfile de escola de
samba que tenha a mínima pretensão de fugir de um rebaixamento. É enredo de
escola rebaixada.
Se salva uma homenagem ao Martinho da Vila, a
ideia geral do enredo falar sobre educação, dificuldades para se formar, mas
peca na simplicidade, na repetição de mensagens, em um desfile de cadernos,
provas e contas pra pagar.
Que beleza
plástica se veria nesse desfile?
Enredo:
8,8
Comparativamente com os demais enredos este
enredo está entre os mais fracos, eu quando olhei o logotipo imaginei uma
homenagem, depois começando a ler imaginei uma interessante história de pessoas
batalhadoras, mais fui lendo e me decepcionando, frente à simplicidade do
enredo.
Não vejo esse enredo se sustentar para ter a
pretensão de ser um desfile de escola de samba. Você pode fazer um desfile
bonito plasticamente e ser pobre de ideias e mensagens, você também pode fazer
um desfile pobre plasticamente, mas ter um enredo rico de mensagens, mas esse é
pobre das duas maneiras. Não que educação não seja um tema interessante, mas a
abordagem é pobre. Infelizmente não
sobra onde se sustentar, na pindaíba cai para o grupo de acesso.
“Bem vindos ao paraíso de Chloe - a terra dos dentes de coelho :B”
Apresentação:
10
Explicação: 10
Competente, bem feita, tudo certo!
Setores,
carros e alas: 9,4
O
desenvolvimento rapidamente cansa, devido à fraqueza de tema, que não sustenta
por muito tempo o desenvolvimento.
Observando os carros e alas, no final, tendem
a uma repetição de formas e significados vira um desfile de coelhos, carinhas,
fofuras, talvez devesse criar mais em cima, trazer mais ideias, bolar mais
coisas para enriquecer mais esse mundo encantado.
4ª ala (Bateria): Coelhos saltitantes
5ª ala (Passistas): Carinhas expressivas
2ª alegoria: Purificação da alma – a metamorfose humanocoelho
1º Casal de MS e PB: Testa, dentes de
coelho e fofura
8ª ala: Um sorriso encantador
9ª ala: Coelhos imortais
10ª ala: Os sábios e amáveis
Dessa lista citada por exemplo, fica nas
carinhas, sorriso também faz parte das carinhas, coelhos já é referência ao
sorriso, várias alas de “sorrisos de coelhos”.
No final, tudo acaba não mostrando muita
coisa, seria aquele enredo que poderíamos chamar de um desenvolvimento reto,
vamos de carinhas, coelhos e mundo encantado até o fim. Nada contra elas
ficarem, esperamos sim que no enredo tenha uma ligação, mas precisa se
reinventar, criar mais para não ficar no tédio.
Tema e
exploração temática 9,4
O enredo no geral vai muito bem, acima das
expectativas, é um tema bem simples, mas que gera um bom efeito visual pela
criatividade da ideia de trazer um mundo encantado, fazer uma grande viagem em
uma “Nárnia de Chloe”.
Mas não vai além disso, “superar as expectativas
de quem não esperava muito”, falta explorar mais, criar mais para “render”. O
mais difícil o autor fez, ter uma boa ideia, aproveitar um viral e gerar um
mundo encantado infantil e de fofuras, mas faltou estender isso mais, faltou
trabalhar para enriquecer esse mundo, trazendo mais significados, mais
elementos para não permitir cair no tédio.
Enredo
9,6
É um enredo
bom, bem melhor do que o que “desfilou antes”, o
“Pequeno burguês”, este
enredo daria fantasias bonitas, alegorias bonitas, fofas, mas na hora de vermos
“quem é quem”, iria ficar pra trás de outros, pois faltou coisa, falta conteúdo.
Ele tenta
ser de “grupo de acesso”, terminar cedo antes que caísse no tédio, mas deveria procurar deixar com um gosto de
quero mais. As repetições de algumas ideias revelam vazios que poderiam
ser preenchidos com mais criações desse mundo encantado. Faltou bolar mais
coisas para fortalecer e enriquecer de mensagens, cenários esse mundo encantado.
Deixo a Praça e caio na Folia.
Só volto pra lá quando amanhecer o dia: é nesse visual que eu vou!
Apresentação:
9,9
Introdução: 0,9 É preciso adaptar as
linguagens, soa acadêmica demais,estamos no carnaval, ficou uma apresentação
pesada. Vamos brincar um pouco, a apresentar esse enredo de maneira mais clara.
O seu texto poderá ser lido por diferentes públicos é bom não apresentar um
texto tão sisudo como este. (-0,1).
O texto final como inicial teria apresentado
o enredo brilhantemente.
Explicação: 10 Correta, cumpre o que
se espera, rica em informações e conta bem a proposta de enredo.
Setores, carros e alas: Nota 9,0
Muito incompleto para julgamento, é um esboço
que fica em desvantagem na comparação com os demais.
Se preocupou tanto com os carros que
apresentou 9 alegorias, ou seja, esse enredo já nasce tendo que se cortar um
carro.
1 Carro
Abre-alas
2 Carro “A Força de Roma”
3 Carro “Renascimento: a explosão de Criatividade”
4 Carro “Os Europeus trazem a Cruz e a espada”
5 Carro “Entre o fausto e o falso: a arte
de Aleijadinho e o inferno dos Negros”
6 Carro “Ordem e Progresso: a República que nasce”
7
Carro “Túmulos, anjos, protetores e heróis: monumentos aos mortos”
8 Carro “Deixem meus óculos em paz!”
9 Carro “Viva a cidade! Viva o Rio!”
A minha
nota não é só mais baixa porque apresentou ainda alguma coisa, mostrou umas ideias
para carros e alas, uma pena que não foi além disso.
Tema e exploração temática: 9,8
É um tema rico, com muitas possibilidades,
digno de ser oferecido e retratado na avenida.
Tiro um décimo por notar que ele fica preso
muito tempo em mais uma viagem de história mundial (-0,1), demora para chegar
no Brasil. Tanto que vejo apertado, estourando o limite de setores, o enredo
tem 9 alegorias. Falou delimitar melhor os capítulos, é um tema vasto, precisa
agrupar de maneira mais feliz.
A própria delimitação do tema gera dúvidas,
pois remete a compreensão que seria um enredo carioca, monumentos cariocas, mas
metade do enredo é mundial, que vai chegando depois no Rio de Janeiro, faltou
deixar mais claro essa proposta, o porquê desse rumo que passou o enredo. Acredito
que esse enredo peca pelo excesso de ambição, às vezes você pega uma grande
ideia e exagera na hora de trazer elementos, ficou um enredo bastante carregado
de uma porção de coisas é Revolução Francesa, Renascimento, Gênova, Veneza
pré-história, Grécia Antiga... Muitos elementos e se parar para pensar pode
ainda faltar, poderia caber civilizações pré-colombianas, egípcios,
mesopotâmia, civilizações orientais... E tudo poderia ficar mais claro, se
tivesse tido uma melhor delimitação do tema, o seu ponto de partida é: “As chamadas
imaginárias urbanas (estátuas, marcos, chafariz, esculturas, monumentos, construções,
etc.) demarcam o espaço público através dos grupos sociais que imprimem
seus discursos pela via do apelo visual.” Dava para fazer uns 10
enredos, ou mais, com esse seu tema. (-0,1), um enredo dá só de estatuas, outro
só de marcos, outro só de chafariz, esculturas já dariam um enredo, monumentos
outro enredo, construções outro enredo... Também monumentos de praças,
cemitérios, mundo, ficar limitado em apenas um ponto poderia ter sido uma
solução mais humilde, mas com capacidade de contar melhor essa história. Você
só tem no máximo 8 capítulos para desenvolver um enredo, esse seu tema sem uma
maior delimitação precisaria de uns 50.
Enredo: 9,7
É um bom enredo, uma ideia que pode ainda ser
melhor trabalhada para um enredo que de fato entre na disputa.
Tiro por comparativo com demais e por
considerar que está na linha tênue no limite mais ‘um enredo histórico’, com a
falta de desenvolvimento fiquei questionando como às alas iriam se resolver.
O
enredo é ambicioso demais, como já justifiquei na exploração temática, falta
lapidar melhor essa ideia, delimitar melhor o pretende trazer, para não transforma
isso em um ônibus que cabe tudo, mas na hora de contar e juntar isso fica com
entendimento comprometido, um enredo “muita coisa” e ainda com “muita coisa
faltando” ao mesmo tempo.
Terra Australis - a história da
descoberta e a vida australiana.
Apresentação:
OK 10
Explicação:
9,8
Não
consegui entender o que o autor queria dizer com dia da Austrália.
“É agora na Sapucaí estamos no dia da Austrália. Dia de
feriado neste país, em homenagem a Arthur Phillip, os australianos comemoravam
o dia de seu País, artistas”
Dia da Austrália porque ela é o enredo? Ou o
carnaval na Austrália é um feriado nacional como independência?
No geral, tiro mais um décimo por achar que o
roteiro não defende o enredo, deixa ele vulnerável. Faltou “malícia” para nos
provocar interesse pelo que está mostrando, por exemplo, fauna exótica, por que
a fauna da Austrália é exótica? Traga essa informação, procure conquistar o
leitor pelo seu tema. (-0,1).
Setores, alas e alegorias:
9,4
De acordo com a proposta da sinopse. Mas fraco
e previsível.
“Ala 9
- prosperidade economia - a Austrália consegue ter uma economia equilibrada.”
Sem grandes expectativas por uma ala com esse
nome. Não me diz nada, você não precisa ficar explicando o seu desenvolvimento,
mas precisamos conseguir ter uma noção da sua ideia, e uma ala como essa não me
diz absolutamente nada. Ala abstrata
demais. É diferente, por exemplo, de uma ala como essa Ala 21
- caixa preta - guarda informações de tudo que ocorre num avião. Tem um referencial concreta, podemos esperar algo referente a
caixa preta, pode ter avião, várias soluções.
“Ala 11
- federação australiana - estava livre a Austrália era independente.”
“alegoria 3 - união pela bandeira - a Austrália se uniu, pelo estado soberano e pelo seu povo.”
“alegoria 3 - união pela bandeira - a Austrália se uniu, pelo estado soberano e pelo seu povo.”
Fracos,
parece um desfile de bandeiras.
Ala 30
- advance Austrália fair/hino nacional - todos cantam o hino.
Outra ala fraca, “cantar o hino”, não tinha
nada melhor não?
Um
desfile de alas de esportes? O que esperar disso? Imagine um enredo sobre o Brasil, em que um
setor inteiro é falando futebol, formula 1... Fica parecendo que não tinha
muito o que falar.
No
comparativo com demais enredos 9,4.
TEMA
E EXPLORAÇÃO TEMÁTICA 8,8
Meu
amigo, sentei na cadeira para me surpreender com alguma coisa, não ficar aqui
assistindo uma reportagem sobre uma Austrália que já vi mil vezes. O enredo não me surpreendeu, achei
extremamente previsível, temática superficial demais.
É
um enredo extremamente fraco em uma porção de pontos:
- Não faz aproximação conosco, estamos em uma
festa de cultura nacional, o tema não tenta se justificar ser visto. A
Austrália é uma ex-colônia inglesa, irmã menor os Estados Unidos, distante,
muito distante da nossa realidade. Uma tema que não se aproxima em nada, não
consegue ser digno de ser visto e retratado. Faltou uma justificativa, para
defender a importância desse tema(-0,5).
Estamos em um concurso de enredos, não basta pegar um tema exótico só
por ser exótico, é preciso pensar na defesa desse enredo, ele precisa trazer
significados interessantes, ser importante, se fazer importante.
- Previsível, ninguém falou de Austrália, mas
já se começa com a formula genérica e repetitiva de enredos cep: - Lá vem os
primeiros habitantes, formula já adotada milhões de vezes, só mudou o índio. Depois vem os portugueses, no caso vem os
ingleses. (-0,1).
- Fraco, ficar falando de esportes, dia da
Austrália, coisas desnecessárias deixa evidente que é um enredo que falta
conteúdo! (-0,3) Visualmente faltou explorar as belezas naturais australianas
que ficam fracas no desenvolvimento que se perde em dia da Austrália, esportes
e etc...
- O enredo esquece de falar de muitas coisas,
não fala de paisagens, a flora (que também é exótica), fica só nos animais.
Poderia ter trazido da cultura australiana, arte, lendas aborígenes, algo que
preenchesse esses “vazios temáticos”.
Ficou só uma visão australiana empírica que carecia de mais pesquisa
para sair do que já sabemos sobre Austrália. (-0,3)
Enredo
9,0
É um tipo de tema enredo que só se tornaria real
nos tempos de enredos patrocinados, porém é um enredo frio, não empolga, não
emociona, é muito distante, só na base da politicagem que teria êxito.
É um enredo distante da nossa realidade, o
autor esquece de justificar, explicar o porque de faremos essa viagem pela
Austrália.
Um enredo com cara de guia turístico e
estrangeiro, você perde duplamente, uma por ser CEP e outra por ser uma cultura
que nada tem a ver conosco.
Qual a mensagem do enredo? Venha para a
Austrália? Venha conhecer a Austrália?
Não temos lição de vida, não encontramos uma
identificação, não temos nenhuma novidade, uma revelação que nos surpreendemos.
Aprendemos o que com esse enredo? Quase nada. Ficou muito com cara de Globo
repórter.
Passeando
em Belém
Apresentação:10
Explicação:10
Setores alas e carros:
9,7
Ala 21: Feira do açaí x Ala 33: Açaí – Repetição de significados que deixa evidente alguns erros na
hora de delimitar os capítulos, cito
exatamente desses setores Setor 7: A
paixão pelo futebol e o despertar dela pelo paladar e o Setor 5: As lendas e o Ver-o-Peso. No final o paladar ficaria melhor sendo mais
próximo desse setor, pois você fala de açaí no setor 5, Ver-o-Peso, lendas, mas
também vai trazer plantas, até culinária de certa forma estará
presente, aí dá uma pausa e vai para o Setor 6: Mangal
das garças , futebol e depois volta para culinária?
(-0,1).
O
desenvolvimento apresenta um desequilíbrio no tamanho dos setores (-0,1), vamos
comparar:
Setor 2 – 7 alas, 1 tripé
e 1 carro
Setor 3- 5 alas, 1 carro
Setor 4- 5 alas, 1 carro
Setor 5- 5 alas, 1 carro
Setor 6 -4 alas, 1 carro
Setor 7 – 7 alas, 1 tripé
e 1 carro
Setor 8 5 alas, 1
carro
O
setor 6 é muito pequeno perto do setores 2
e 7, isso também reforça a problemática que tem o enredo. Ele tem
setores que são “duplos” como no caso do Futebol e Culinária. Já o setor das
garças ele é único.
Cadê
a sua velha guarda? Estou procurando e não acho, o que aconteceu? (-0,1)
Exploração temática:
9,8
Começa o enredo muito bem, trazendo um ponto
de partida diferente de Ceps, vem com cabanagem ,foi bastante criativo fugiu do
batido “primeiros habitantes”, começa com um ponto alto, falando de uma
revolta. Pelo começo está de parabéns!
O Pará já foi tema enredo, Belém já foi tema
enredo recente, quando muito já vimos Ver-o-Peso,
Círio, Embora sejam paradas inevitáveis se iríamos para a Belém. É um tema
com forte gosto de “déjà vu”, é um enredo que está em desvantagem comparativa
com temas e subtemas inéditas representadas por outros enredos concorrentes.
Mas resolvi não penalizar por isso em reconhecimento pelos acertos que também
teve como no primeiro setor que citei e que também teve outras tentativas
interessantes como tentar falar da chuva, tentou, nota-se o esforço para fugir
do obvio.
Mas outras observações não escapam de
penalidades:
Me
parece estranho falar de Calipso e esquecer-se de uma cantora tão famosa
nacionalmente com uma carreira sólida e que ainda carrega o nome da cidade que
é a Fafá de Belém. (-0,1). Além disso, se faz citação a Joelma poderia lembrar
da Gaby Amarantos, nome de projeção semelhante.
O enredo tentando retratar Belém em oito
setores enfrentou algumas dificuldades para segmentar o enredo em 8 capítulos,
alguns capítulos acabaram ficando com conexão forçada. Como unir futebol com
culinária. A paixão pelo futebol e o
despertar dela pelo paladar
(-0,1). Por isso, tiro esse décimo pelos problemas de desenvolvimento, o
enredo na hora de se dividir nos capítulos, não foi bem sucedido, repetiu
algumas coisas como já citei no quesito anterior, não conseguiu ter um ritmo de
desenvolvimento temático, entre as passagens de um setor e outro e até nessa
união estranha de “futebol com paladar’.
Pode
até parecer confuso, misturar em mesmo setor flora e fauna da Amazônia e círio,
futebol com paladar... Talvez tenha faltando é pegar algum setor para arrematar
o enredo, aí colocar essas pequenas coisas neste setor...
Enredo e
carnavalização: 9,8
No geral, considero um bom enredo, com altos
e baixos, escolheu um tema muito perigoso, pelo que se esperava conseguiu muito
êxito. Acho que entra com muitas chances de surpreender e deixar muita gente
boa para trás.
Faltou organizar melhor as ideias,
apresentando um enredo com menos falhas, um enredo, no geral, com bons momentos
de criatividade, mas com problemas técnicos na hora de contar a história em
alas e carros.
Mas pode comemorar, você fez bonito!
SÃO BORJA, CIDADE HISTÓRICA, TERRA DE VALOR!
Apresentação: 8,9
Impressão Visual 0,1
Me
senti no Wikipédia, não lendo um enredo. O autor comete o equivoco de já
começar seu enredo com mapa do Wikipédia, lendo o texto a armação e tudo mais,
só confirma o preconceito sobre o enredo (-0,2)
(-0,7) Por questões apontadas no quesito
seguinte. Muita desorganização, não consegui saber onde termina e começa cada
texto. Sua apresentação não ficou boa, considero um caso da maior gravidade.
Nem um pouco agradável, organizado de maneira ruim. Até tinha dado mais nota no
começo, mas me senti na obrigação de dar uma nota bem baixa nesse sub-quesito,
para marcar e dizer. Assim não pode, assim não dá!
Introdução 0,8: A sua introdução
está com título errado? Sua apresentação
começa muito confusa que prejudica o entendimento. (-0,2).
Título
1,0: OK
EXPLICAÇÃO: 8
O que dizer? Não quero parecer cruel, mas infelizmente
o que você apresentou foi um texto extremamente fragmentado, o leitor não se
sente lendo uma sinopse de escola de samba, se sente lendo um artigo do
Wikipedia. E a organização do texto não é boa, ou melhor, ela é terrível! Você
pensa que o texto acabou e do nada continua após do desenvolvimento. O que se
passou?
Possui
trechos repetitivos, como por exemplo:
“INTRODUÇÃO:
São Borja é um município
brasileiro, situado no oeste do Estado do Rio Grande do Sul.
ASPECTOS GEOGRÁFICOS:
São Borja é um município
brasileiro, localizado a oeste do Estado do Rio Grande do Sul.”
Esses sub-titulos dentro da sinopse
deixam evidente a falta de adaptação que o texto apresentado sofreu, está com
cara de artigo acadêmico, colagem explícita! ASPECTOS
HISTÓRICOS/ A PAISAGEM EDIFICADA DE SÃO BORJA / CONSIDERAÇÕES
FINAIS/
O texto do enredo está demais copiado,
encontra-se pouco organizado para ser uma sinopse de escola de samba. Que termo
esse? A “paisagem edificada” isso é linguagem extremamente acadêmica texto de
artigos científicos, eu posso ler tranquilamente estes textos, mas eles não
servem para uma sinopse de escola de samba.
CIDADES-IRMÃS? Wikipédia na veia.
“ASPECTOS
HISTÓRICOS:
O enredo começa, bem antes do descobrimento do
Brasil, com a assinatura do Tratado de Tordesilhas que dividia o Mundo em duas
partes...”
Lá no meio da sinopse o autor resolveu
informar o leitor como começava o enredo, ou relendo, acredito que a
organização do texto induz outras interpretações, é realmente só agora que o
seu enredo começa? Veja está muito confuso isso, o que me faz tirar mais alguns
décimos de Impressão Visual.
Outra falha grande
é ficar em uma grave colagem antes e depois do roteiro. Você tem alas que só
serão explicadas depois. O que aconteceu com o seu enredo?
Você
soterra o leitor com um monte de informações, textos repetitivos e pouco
adaptados, no final o leitor se cansa do seu enredo, falta mais capricho para
contar a história, se apropriar dessas informações e contar para nós leitores
do seu enredo. Chegar com cara de Wikipédia e artigo acadêmico só empobreceu a
sua proposta de enredo, soterrou com informação excessiva, desnecessária e
acabou não sendo um texto encadeado e sim uma “colagem” de textos que foram
falando de aspectos daqui e dali, terminando em um texto wikipediano e não
carnavalizado.
SETORES, CARROS E
ALAS 8,5
O
enredo sequer apresenta uma divisão de setores, é uma verdadeira bagunça.
Ala 16 – Ala Pesca e Peixes (Dourado e Surubi)
Ala 17 – Capital do Linho
2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira – Fauna
Subtropical
Alegoria
04 – CAPITAL DA PRODUÇÃO, TERRA DE VALOR
(Destaque
Ave Símbolo: João-de-Barro e animais da fauna nativa; Colheitadeiras, engenho
de arroz, produtos agrícolas)
Destaque
neste carro para Ângela Dip:
atriz e comediante
Ala 18 – Soja
Destaque
de chão: Ouro dos Trigais
Ala 19 – Arroz
Falha
gravíssima, digna de penalidade grande
O enredo não
tem noção de capítulos, de contar em atos, de desenvolvimento da história nas
alas e carros, vai na linha: “vamos embora e seja o que deus quiser”! Problema
que se agrava ainda mais por não ter apresentado uma boa sinopse.
Que
alas são essas? Cidades irmãs de São Borja? Qual a importância real disso para
a cidade?
Ala 31 – Iquique (CHI)
Ala 32 – Blumenau (SC)
Ala 33 – Rio de Janeiro (RJ)
Amigos de São Borja
Ala 34 – Santo Tomé (ARG) Los
Hermanos
Na
falta de uma boa sinopse, com essa armação embolada, fica muito difícil também
entender o quesito, ainda mais porque parte da sinopse ainda continua depois do
desenvolvimento, algo que nunca vi acontecer.
Tema e exploração
temática: 8,7
É um enredo que não consegue se contar
direito, sinopse horrível, desenvolvimento horrível, resulta em um enredo
horrivelmente jogado fora, mal contado.
O tema tem potencial, presidentes, Brizola está
enterrado na cidade, só isso já demostra uma base boa você tinha, acredito que
pecou na ambição, querer trazer tudo, mas sem uma organização melhor pareceu um
samba do gaúcho doido. Pois é simplesmente o que eu vi, um mundarel de coisas
bagunçadas, que passaram. A sensação que eu tenho em ler esse enredo é que uma
tropa de gaúchos doidos montados em um cavalo me atropelaram, passou um
mundaréu de coisa desconexa, fora de ordem e sem muita margem para termos de
fato um boa exploração temática. Faltou planejamento, definir como contar essa
história, talvez com menos ambição e mais sensibilidade para selecionar os
pontos mais importantes.
Enredo: 8,6
Um tema aparentemente bom você tinha, mas não
conseguiu adapta-lo para o carnaval. Falta amadurecimento, organizar melhor as
ideias, pegar as fontes de consulta e transformar em um texto construído por
você, contado por você e com cara de carnaval. Pegue suas fontes de referencia,
faça a delimitação dos capítulos, Capitulo vou falar disso, capitulo dois vou
falar daquilo. E vá criando o seu texto, junte as informações de duas, três,
quatro fontes de referencia e construa os seus parágrafos. Não caia no perigo
das copias e repetições de frases.
Minha nota também é com base comparativa,
infelizmente considero esse um dos enredos mais fracos da safra. Não pelo tema, São Borja, mas pelo que você
apresentou. Mas não fique triste, levante a cabeça, procure evoluir que nada
como um concurso depois do outro.
#Sunset Phantom
Apresentação: 10
Titulo:
Gostei da # achei criativo e moderno, por outro lado não me agrada um título de
enredo de língua inglesa, mas resolvi não penalizar. Fica como uma compensação
pela criatividade de “efeito do título”. Mas mantive a nota ali no limite do
limite, até por considerar uma eventual intenção da proposta. Mas se fosse
#asdfg asdfg ou #weruoeao hoehoohohojosafh
não via muita diferença. não... Mesmo que depois a sinopse explique um
pouco o título, não se engole muito não...
Explicação: 9,7
Existem duas coisas que precisam ser diferenciadas:
Defesa pela legalização das drogas e apologia ao uso delas. A defesa pela legalização encontra apoio
mais fácil por uma série de questões como tratamento dos drogados, combate ao
que é proibido pode levar um comercio de grande lucratividade, entre outros
pontos... A apologia ao uso de drogas
não encontra muitos adeptos, pois as drogas tem seu comprovado vício,
dependência e prejuízo à vida. O enredo falha em deixar aberto para a
interpretação de fazer apologia ao uso das drogas. Você não pode brincar com
uma confusão que poderá complicar a sua obra, sua escola nem desfila. Ok! É que
estamos em 2029 e você diz que as drogas foram legalizadas, mas isso não é
justificativa para que hoje isso seja aceito.
É preciso inverter a regra, lendo o seu enredo
dá até para ter uma interpretação positiva em seu favor, usando as
consequências das drogas e o próprio enredo virar um exemplo de propaganda
anti-drogas (levando em contra um suposto efeito negativo que elas causaram no
povo). Mas a sinopse falha neste ponto em brincar de deixar a livre
interpretação do contrário. Ai que pode morar o perigo.
Está certo, pode ser uma proposta artística
deixar a livre interpretação do enredo e não dar sempre respostas, mas
determinadas consequências como essa que acabei de citar é bom se precaver.
Escola de samba é entretenimento, mas também pode servir como instrumento de
educação, exposição de ideias, um show cultural, não bem como um filme ou um
livro. Por isso, é perigoso algumas más interpretações e preconceitos que podem
recair sobre o enredo.
Ainda mensagens do enredo como apela muito
para o “deixar livre interpretação” deixa o enredo na linha tênue entre o
“enredo cabeça” e a “viagem na maionese”, ou pior, a polêmica que pode se
transformar em rejeição forte. (-0,3 Pelas drogas). Entendeu um trecho,
encontrou um significado para ele? Legal. Mas ficou sem entender? Pensa que é
bobagem. Aí que mora o perigo e a vaca vai pro brejo. Sem esquecer que escola
de samba tem muito disso, capacidade de se comunicar, “dar o seu recado” com
seu enredo, este enredo está muito no perigo de passar como confuso.
Setores, carro e alas
9,8
Ala 26: Pteridófitas / Ala 27: Gimnospermas / Ala 28:
Angiospermas
No
final do enredo cai em uma aula de biologia. Você brincou com
tantos significados, mas chega no final e só traz grupos de
vegetais. (-0,1). Considero que essa ideia carece de mais elaboração.
Tripé:
Cabine Telefônica
–
quem é o
narrador?
A
proposta de acordo com a sinopse é uma narrativa de uma cabine telefônica, mas
não se fez referências mais explícitas às ligações, quedas bruscas de linha, a
própria retratação da narrativa não feita no inicio do enredo. Só no final do
enredo que tem o tripé Cabine Telefônica. (-0,1) Se você conta uma história,
coloca uma proposta de narrador, de alguma maneira precisa trazer algo que
retrate essa narração, afinal não estamos lendo unicamente um texto de enredo,
alguma coisa, algum elemento precisa representar isso. Como alguém entenderá o
enredo na parte de alas e carros? Só irá descobrir que narrador existe no final
do desfile. No mínimo, pelo menos, no começo do desenvolvimento já deveria
existir algo que indicasse essa proposta de narração. Senão quem está na
Sapucaí sem o texto, vai pensar, ué tem narrador? Vi o desfile todo sem saber
que tinha... Aí aparece no final um tripé do enigma? Tem botar algo lá na
cabeça da escola para lançar o enigma.
Tema e exploração
temática 9,9
A sinopse obedecendo a proposta do autor,
deixa muitos vazios, é fácil ficar sem entender esse enredo. Não basta só pegar
um enredo com uma proposta sem respostas, e só porque não vai dar respostas e
achar que isso é algo de qualidade extraordinária. Isso até me lembra aqueles
fãs fanáticos de Lost, que acharam a série no final uma obra-prima só porque
não deu respostas, era uma série “comercial” de TV “se achando cinema europeu”.
Quando mais ousada é sua proposta, mas riscos você está correndo e mais
responsabilidade “para fazer direito”. Você precisa de alguma maneira trazer
quem está acompanhando o seu enredo para mergulhar nessa sua proposta. Isso vai
além das polêmicas, que elas também fazem parte, mas falta neste enredo uma
melhor amarração de todos os acontecimentos, brinca com uma porção de elementos
que podem não ter significado para quem não os conhece.
Veja que você se propõe, ousadamente, ser um
enigma para ser decifrado, mas quem não conhece o seu mundo não conseguirá
decifrar o seu enigma, pois não conhece perfeitamente o seu mundo. Aí que a
coisa complica, você perde parte de suas mensagens, piadas, sacadas, mensagem
podem perder a força não chegam com a clareza necessária para o interlocutor.
Claro que vai ter o que irão gostar mesmo
assim. Quem tende a gostar serão os de mente mais aberta, os que conhecem
determinados pontos desse seu mundo. O seu desafio é conseguir falar com
diferentes públicos, se comunicar com pessoas nos mais diversos estágios,
crenças, para embarcarem nessa proposta, ou pelo menos, aceita-la de melhor
maneira.
Enredo 9,9
É um enredo que tira você do chão, você não chão
para se basear, é diferente, pode ser legal, pode fazer pensar, é legal isso. Mas
também pode entediar, quando pode cair no caminho perigoso se o interlocutor
não se identificar com ele. Pois o enredo em si faz uma porção de referências a
música eletrônica, cultura estrangeira, games o que só reforça o potencial de
sucesso ou fracasso de um enredo como esse. Pois se você não se identificar com
isso será considerado uma grande besteira. Tem uma temática geralmente que não
funciona muito bem com samba, é um tipo de enredo que tanto pode ser um grande
sucesso como passar como um grande fracasso estilo Rock IN Rio da Mocidade.
O seu enredo tem muita coisa bacana, várias
criticas em muitas coisas, pode até ser considerado em alguns pontos até
educativo, mas precisa ainda evoluir para chegar ao interlocutor comum. Se não
fica preso e ofuscado por polêmicas bobas.
Fechando a nota, vale pela criatividade, tentativa
de fazer algo diferente. No conjunto somados os prós e contras é uma proposta
louvável. 9,9
“O Carnaval Tributário – A
Folia dos Tributos”
Apresentação 10
Introdução
1,0 – Mas quase tirei ponto, achei didática demais, deveria ter se preocupado
mais em apresentar o enredo.
Explicação:9,4
O
texto aparenta uma unidade, mas lendo ele fica um pouco estranho em alguns
trechos, com cara de colagem. Faltou talvez uns parágrafos para integrar as
ideias dos setores. (-0,1)
Exemplo:
2º Setor – Os Tributos nas Lendas e Mitos:
Poderia ter
iniciado com uma ideia geral do setor e depois sim esmiuçado e falando de Robin Hood, Lady Godiva e etc... Da maneira com que o texto se apresenta é claramente
5-6 textos que se uninem só nas aparencias.
O setor 3º em contrapartida está ok! Embora
lá pelo final também tenha um pouco de fragmentação ele passa dentro do tolerável.
Procure ter uma unidade. Você não apresentar 40 enredos em um, você tem só
enredo. Um só texto, interligado, procure construir um texto que tenha uma
unidade.
Quanto eu comecei a usar o google comecei a
ficar arrependido da minha nota que era 9,9. Não tinha feito antes porque
pensei que o que era copiado eram mais informações, mas até parte bem humorada
do seu texto como algo como “Ah, os dinamarqueses! Embora ainda tenham a maior
carga tributária do mundo, hoje em dia são praticamente inofensivos.” Vem
daqui: http://hypercubic.blogspot.com.br/2011/01/10-dimensoes-os-piores-impostos-da.html
Aí começa a ficar complicado, quando os
melhores momentos da sua sinopse são copias. No momento que brinca, usa bom
humor é copiado. Tente fazer o seu texto da próxima vez.
Outro
texto como esse aqui:
Já
no Reinado de D. Maria I foram
instituídas, no Brasil, mais quatro contribuições: a) direitos que variavam de
10, 20, 24, ou 40% relativos à pólvora de origem estrangeira; b) subsídio do
açúcar e do algodão; c) subsídio do tabaco em pó; d) imposto sobre o ouro,
sobre botequins e tabernas e sobre a aguardente.
Vem daqui:
http://www.trf5.jus.br/downloads/rev06.pdf
Até os “a)” “b)” e “c)” tem.
É mais do que recomendado você adaptar mais o
seu texto. Estou punindo “pouco”, pois no meu ponto de vista considero que o
seu caso é um pouco diferente de outros mais graves desse concurso, você no
caso fez uma “colagem” tirou vários textos de vários lugares, selecionou ao
mesmo o que queria. O seu texto ainda se comporta como sinopse, se ordenado
como, veja ao seu redor que realmente vai achar casos bem piores. Mas é hora de
criar mais, só colagem é lhe deixar em um grau abaixo daqueles que construíram,
criaram o seu texto, são autores reais do seu texto.
Desenvolvimento: 9,7
Falta de cuidado com as alas, nome pobre com Ala 9 – Gregos, é bom fugir do “genérico”, representar a ala com uma
ligação com o enredo.
Alegoria 4: As
Chaminés e os Outros Tributos Curiosos.
O autor neste
setor ficou meio sem saber o que mostrar no carro, “outros tributos curiosos”
que coisa mais genérica. (-0,1 pelas duas falhas)
Presença de elementos contraditórios ao argumento
apresentado:
A
sinopse esquece de defender a função dos impostos que aparecem no setor 7 do
desenvolvimento.
Alegoria 8: Benefícios dos tributos ao Brasil (Estradas,
Saúde, Hospitais, Segurança, Remédios, Escolas, etc), sem a temida corrupção. (-0,1) Cadê isso na sinopse?
Ainda do mesmo
setor 7, a “Ala 39 - Bloco da Reforma Fiscal” – Também é ignorada pelo setor 7
da sinopse, é apresentado um termo diferente “Reforma tributária”, de resto
aparece apenas na introdução e no OITAVO SETOR!
Texto do oitavo
setor:
8º Setor – Um Tributo ao Carnaval Brasileiro
“...Queremos ARRECADAR só alegrias, palmas e
sorrisos, embalados, claro, pela marchinha “Me dá um dinheiro aí”. Vamos
colocar o nosso bloco da Reforma fiscal na avenida. Bom Carnaval a todos!”
Na bagunça ficou
fora da ordem e sem justificativa convicente para isso (-0,1)
Obs: Os termos
Reforma Tributária e Reforma Fiscal não coisas diferentes.
Ex:
Não sei se foi
essa a intenção, mas nessa confusão ficou soando como se fossem termos iguais.
Fez uma
trapalhada bárbara na númeração de alas e carros, mas optei por não considerar que
isso seja digno de penalização.
Tema e exploração
temática:9,8
Problema
de cronologia coloca astecas antes de egípcios. Os Astecas são uma civilização
que poderíamos situar como da Idade Média, se forma e se consolida em meados
dos anos 900 D.C. (-0,1)
Problema
em uma questão interessante do enredo que é explicar a utilidade dos impostos,
o enredo apresenta uma ala e um carro que contam isso, mas a sinopse é falha
nesse aprofundamento. Mostrou um lado e faltou o outro. (0,1), Ficou “capenga”
esse ponto da exploração temática que poderia estar melhor representado.
Enredo: 9,8
O enredo possui alguns pequenos problemas
técnicos. E no conjunto ficou abaixo de outros grandes enredos dessa safra. Não
foi um enredo que me conquistou.
Talvez seja um tema que tem um conteúdo muito
politico, uma bandeira “liberal”, embora o autor não tenha o objetivo de tomar
lado, quando ele comete o erro já apontado da Exploração temática, acaba sem
perceber tomando um lado. Nem tiro nota por tomar partido e sim por não querer
tomar e não conseguir isso.
Comparando com o enredo do concurso anterior
feito do mesmo autor, acredito que este enredo teve a intensão de ser melhor,
não foi aquela imensa colcha de retalhos. Porém neste enredo seu
desenvolvimento apresentou mais falhas, na hora de retratar o seu texto da
sinopse, suas alas e carros se atrapalharam. Mas você está no caminho certo,
potencial tem para ainda chegar lá!
EMÍLIA – uma biografia autorizada dA MARQUESA DE RABICÓ
Apresentação: 9,4
Titulo: 0,4
O
título é quase um plágio, tirando que o original é uma biografia “não”
autorizada, ver mais no quesito seguinte.
Explicação:9,1
O autor peca por não revelar a sua inspiração
do enredo, deveria ter assumido que se inspirou no livro de Socorro Acioli (-0,5)
Já tivemos enredos de inspiração de música
(neste concurso temos um), de filmes (tivemos no concurso passado outro), o
autor deveria ter deixado claro que seu enredo é inspirado nessa obra, ficou
com gosto de plágio. Você não deve temer fazer citações, dar referencia aos
criadores originais.
O ritmo
inicial da entrevista da Emília ia muito bem, ela falando da sua vida, mas a
narrativa se perde quando no meio do enredo, o autor se perde contando uma
longa história. do
conto ANJINHO DE ASA QUEBRADA e Peter Pan e Cia.
Faltou explicar melhor para que está lendo essa transição. Pode até ser comum
trechos de contos, descrições de musicas, mas a transcrição inteira de algo tão
extenso foi totalmente desnecessário. (-0,2)
Outra
gravidade do mesmo conto é por ser extremamente extenso ele faz acreditar que
estaria representado no enredo com uma porção considerável de alas e alegorias,
mas não é isso que se constata no desenvolvimento. (-0,2).
Eu não
queria ler história de Emília, se quisesse eu pego o livro de onde você copiou esses contos, até você pode
botar a sua sinopse em forma de história, mas não colar uma história que não
seja de fato uma sinopse de enredo. Praticamente não é uma sinopse de enredo o
que você apresentou, você precisa perceber essa diferença. O tipo de texto que
você deve apresentar é outro. É preciso fazer adaptações, a linguagem que você
deve almejar é outra.
Setores, alas e carros: 8,9
COMISSÃO DE FRENTE
CORRIDA PELA FAMA - Emília para
conseguir o estrelato sonhado, o reconhecimento dentro e fora do reino de faz
de conta, disputará o título com outras 14 Bonecar. Quem vencerá a corrida e
vivará POP estar “Internacional” veremos na avenida.” Considero que não é
uma boa ideia para contar o enredo, é comum alguns tomarem liberdades na
comissão de frente, transcreverem uma parte da história, fazer uma analise
geral do enredo, vejo que essa Comissão confunde a ideia geral de quem espera
ver uma bibliografia não autorizada da marquesa de rabicó. (-0,1)
Não tem divisão dos setores, o enredo avança
e você fica procurando interpretar a ideia geral de cada setor (-1). E especialmente neste enredo a compreensão
das ideias ficaram bastante prejudicadas, é preciso fazer muita dedução para
entender o que o autor queria. Não existe setorização neste enredo. Vem uma ala
e depois fica com a impressão que pode vir qualquer outra coisa do universo da
Emília. Fica muito a impressão que se trocar as alas de lugar, não faz
diferença. É aqui que mora o perigo!
Tema e
exploração temática: 9,6
É um
enredo que devido aos problemas “técnicos” de sinopse e desenvolvimento fica
confuso na sua exploração temática, no desenvolvimento da história que foi
contada.
Visualmente
tem um belo potencial, mas precisa se reorganizar, contar melhor a história. Não
entendi o enredo. O desenvolvimento da história não pareceu claro, não senti
uma trajetória, um caminho, me senti mais perdido que no Sunset Phantom, sendo
que a intenção do Sunset era ser um pouco enigmático, a sua não era, sua Emília
pra mim passou meio drogada. Entrava tudo do universo, de histórias que a
Emília passou, mas sem uma organização que a setorização que não foi
apresentada organizaria para o entendimento.
No
final essa minha nota é mais para Monteiro Lobato, Socorro Acioli do que
exatamente para o autor do enredo, pois é a ideia desse autores trazidas pelo
autor do enredo que me fazer acreditar que este enredo tem um grande potencial.
Mas que precisava ser melhor explorado pelo autor, incluindo aí a questão de
reconhecimento pela criação de outras pessoas.
Enredo
e carnavalização: 8,5
O enredo apresenta falhas muito graves de
sinopse e desenvolvimento, fica muito confuso o entendimento.
Uma pena, apresenta uma vasta sinopse, mas
que não consegue contar o enredo com se esperaria dela, acaba sendo mais um
texto de efeito bonito que ajudar a entender o enredo, fornecer base para o
entendimento.
O desenvolvimento acaba sofrendo bastante com
isso, além de ter seus próprios problemas como não ter uma clara divisão de
setores.
Superficialmente é um bom enredo, mas analisando
com profundidade, falta muita coisa.
A questão de até plagiar o título do enredo
lhe coloca em uma situação bastante complicada, pois fica parecendo que a ideia
do enredo é copiada, você sem dar os devidos créditos a ideia desta autoria,
correria sério risco de processo e até problemas de botar a sua escola na rua. Se
a autora do livro quiser, sua escola não desfila! Pense nisso! Dê os créditos,
divulgue o livro dela, aí isso seria outra história. (-1,0). Adoraria pegar
esse livro para comparar o enredo com a obra.
“Susana Soberana – Abaixo de Deus. Acima de
todos.”
Apresentação- 10 OK
Explicação:
10
Ironicamente “desfilou” depois de outro
enredo que utilizou parcialmente o recurso de entrevistas, porém este enredo
foi muito bem sucedido.
Setores, carros e alas:
9,8
“Os
componentes usarão uma sunga branca, fazendo alusão à morte de Marcelo, que foi encontrado morto nesses trajes. “ Um trecho muito
pesado traria problemas (-0,2) Você sem perceber brinca com a morte de uma
pessoa. A piada perde a graça.
Tema e
exploração temática: 9,9
Você perdeu a chance de mostrar o outro lado
da Susana, ela não é uma atriz qualquer não, faltou mostrar mais a grande
carreira que ela tem.
É aceitável a proposta de mostrar essa Susana
Vieira conhecida dos tempos atuais, mas aquela outra Susana Vieira merecia ser
lembrada.
Acho que algumas ideias poderiam causar
grande constrangimento para a própria homenageada, você está no caminho tênue
entre homenagem e deboche. É perigoso por esse ponto.
Enredo: 9,9
Sua a proposta do enredo é aceitável, é um
enredo divertido, simples, bem feito, bem apresentado. Recaí sobre ele
eventuais preconceitos, além de um inevitável questionamento sobre a verdadeira Susana Vieira, o enredo mostra o
lado de uma atriz das revistas de fofoca, das polêmicas. Eu entendi
perfeitamente a proposta do autor, mas não tem como não querer ver a verdadeira
Susana Vieira, que é muito maior que essa que está nos programas de fofoca
atuais. É uma grande atriz que recentemente, coisa de anos 2000, mudou, pirou e
se transformou nessa Susana que é hoje rotulada como uma “velha louca”. Você
perde a chance de retratar a grande Susana Vieira.
Na hora de pesar, comparar com outros
enredos, esse seu enredo é intermediário.
O outro enredo sugerido, com a Susana ‘inteira” bem feito é que poderia lhe dar
o título.
É SÓ DIZER!
Apresentação: 9,3
Introdução: 0,5 É sinopse ou é
introdução. Não está claro isso. Considero como Introdução ou não.
Impressão Visual: 0,8 O enredo se
compromete na apresentação dos tipos de texto, deixa o julgador na dúvida se o
primeiro texto já é sua sinopse ou se uniu a sua sinopse com o desenvolvimento
e sua introdução não existe.
Também não é um enredo com boa
apresentação, poderia ter caprichado mais na apresentação visual do seu texto.
Explicação:
9,5
A sinopse está imersa no desenvolvimento, ok,
mas falta uma explicação mais completa de cada ala. A introdução chega até
completar demais a sinopse que é muito fraca, muitas vezes não explica alas que
vem aí.
E isso tudo se eu considerar como o que é
introdução sua sinopse. Nossa que confusão, isso...
Por exemplo:
Ala 19: Wiccas,
qual seria a sua palavra? A mesma da ala anterior?
O grito que o gênio da
lâmpada dava o entregar ao Aladim os seus pedidos? Isso quem me informou foi a
introdução, a sinopse a ignorou.
Alas,
carros e setores: 9,2
Ala 05-Tapete
mágico Alakazam!
O autor recorre a uma ilustração de uma ala
de desfile de escola de samba, você não pode “copiar” uma fantasia. (-0,3)
Mas é
muito simples, faz um longa viagem pelas arábias, para contar uma única
mensagem dá todo um setor para ela. Mas explicações no quesito seguinte. Por
comparação até com demais enredos minha nota é 9,3.
Tema e
exploração temática 9,0
O tema
recorre ao excesso de “ilustrações indiretas” com o tema. Seu tema é palavras,
espera-se uma valorização delas no enredo, vemos é um desfile de elementos
variados como Arábia.
O
primeiro setor parece um desfile para Arábia, com uma simples desculpa, você faz um longo setor inteiro contado uma
longa história.
Você
poderia até trazê-la, como por exemplo um carro com ABRA TE SÉSAMO e ficar nisso e ir pra próxima. Mas segue
com:
Ala 01- Califa
de Bagdá
Ala 02-
Exercito carregadores de ouro
Ala 03- Árabes
e odaliscas
Ala 04- Camelos
Com isso o seu
tema enredo perde força, essas 4 alas já deveriam ser outra coisa... Poderiam
até ser das Arábias, mas trazer outro conto, outras palavras... O que vemos é
uma invasão Arabe na avenida com o povo pensando que seu enredo é As mil e uma
noites e não “É só dizer”. Os camelos falariam o que por exemplo?
E chegamos no
carro 02 e ainda estamos na Arábia. ALEGORIA 02: 1001
noites de Bagdá. Qual a justificativa para isso?
E essa falha
segue em todo o enredo, só pelo Pirlimpimpim! Um setor inteiro. Uma ala ou um
carro bastavam para representar o pó de Pirlimpimpim e que venha a “próxima
palavra”.
O setor 05 está correto neste sentido, são várias ideias: Ala 18: Cabala, Ala 20: Misticos , Ala 21: Evangélicos, Ala
22: Padre de quermese, Ala 23: Baianas (mãe de santo)
Veja que não ficou naquela
repetição de pegar uma simples palavrinha e fazer uma viagem longa em uma coisa
ou história só. Imagine quantos setores
não iria gastar se cada palavra rendesse um setor inteiro, teríamos um 5 alas e
um carro para evangélicos? O mesmo para Padre de quermese, etc... Acredito que
nessas alturas consegui ser bem claro e explicar. Seu tema é muito amplo, sua
exploração deu destaque desproporcional para algumas coisas que ganharam
setores inteiros, unido, buscando semelhanças, você poderá ter espaço para mais
palavras e mais mensagens.
Afinal, se ainda analisar
faltaram muitas palavras aí...
Enredo: 9,3
O autor não consegue manter forte
o seu tema enredo, as palavras podem ter força, mas perderam força no enredo.
Ilustrou demais, deixou o tema em segundo plano, acabou um desfile de uma
porção de coisas, uma bagunça temática que comprometeu no final o entendimento
e força de um enredo que tivesse qualquer pretensão de ir para as cabeças.
Falta noção de exploração
temática, ligação dos temas, sub-temas, não deixar o seu tema enredo de lado.
Não basta só ficar com um pretexto superficial enchendo de coisas, você precisa
deixar o tema presente forte no seu enredo. Usando também o comparativo a nota
é 9,3. Veja a justificativa do enredo anterior, tem um exemplo que serve para
você.
Ada Rogato – A gaivota solitária e
os folguedos no firmamento
Apresentação:
10
Muito bem feita.
Explicação:
10
Setores, carros e Alas: 10
Detalhes como essa ala são exemplos de um
desenvolvimento exemplar. Você tem um tema Ada/Aviação, ilustra com a
cordinheira, mas não abandona o seu tema trás uma replica do Paulistinha Cap-4,
muitos no seu lugar cometeriam o equivoco de trazer algo como “Chilenos com
trajes típicos” em uma ala que poderia cair em qualquer desfile...
Ala 8
Atravessando
a Cordilheira
|
As grandes
montanhas nevadas ultrapassadas por Ada são retratadas nesta ala, que traz
uma réplica do Paulistinha CAP-4.
|
Tema
e exploração temática: 10
O tema é
original, um grande achado, uma pessoa que eu não conhecia, conheci com esse
enredo. Escola de samba também pode proporcionar isso.
Conjunto e Carnavalização 10
É um enredo que realmente se credita para
disputar o título. Conjunto muito bom, se de desenvolveu bem, contar bem a sua
proposta de enredo, também apresentou propostas de desfile como interações
entre alas. Foi criativo, foi eficiente, deu bem o seu recado. Está com grandes
chances de levar o campeonato. Merece o 10.
Sorrir é o melhor remédio
Apresentação 10
Explicação: 9,5
A sinopse é bastante simples o
que acaba deixando o enredo pouco justificado, pouco embasamento. Faltou
desenvolver mais o enredo, o enredo ficou parecendo simples demais ou com alguns
conflitos como, por exemplo:
“Não
há relação afetiva que perdure sem uma dose de bom humor!
Seja
ele por efeito de uma piada, de um filme de comédia, programa de tv ou até por
caçoar de alguém... “
Fala que
não há relação afetiva que dure sem bom humor, aí justiça com “efeito de
piada”, “filme de comédia”, como assim filme de comédia? Um casal deve ver um
filme de comédia para continuar junto? E “até por caçoar de alguém” faz mesmo
perdurar uma relação? Falta nessa sinopse um pouco mais de argumentação. Isso
com mais pesquisa você conseguiria convencer. Você não deve sair “afirmando
coisas” precisa justificar de alguma maneira que essas afirmações são
verdadeiras. Isso é com embasamento teórico, com pesquisa!
“Livros, rádio, etc.. a arte de
sorrir cada vez mais presente em nossas vidas. “
Com que base? Qual seu
referencial para chegar na constatação que “a arte de sorrir” está cada vez
mais presentes na nossa vida? Novamente reitero, falta pesquisa nesse Argumento
de enredo. Justificativa para as suas afirmações.
Setores, carros e alas: 9,4
Alguns elementos não
justificados no argumento apresentado (-0,4 pelo conjunto):
Ala 2: sorriso mutante (
transformador). ?
CARRO 5: Phênix: o símbolo do
renascimento.
Fraca justificativa, só porque
o sorriso renasceu você utilizar um carro de Phoenix.
CARRO 7: O sorriso cibernético
Qual a explicação para o carro?
Não se tem menciona na sinopse.
Ala 33: Sorriso Moderno
(piercing e outros artefatos)
Não tem nenhuma referencia
sobre ele na sinopse.
Problemas na organização das
alas. Em um enredo tão simples, o autor infelizmente se complicou.
Setor 7 OU QUASE NADA! é o setor que foi exposto as questões de saúde bucal.
Ai chega no SETOR 8:
3°casal
de Mestre-sala e Porta-bandeira: os inimigos do sorriso (caries e outras
bactérias)
Ala 31: Arlequim dentista
Faltou
delimitar melhor os setores, dá impressão que alas se atrasaram e vieram depois
do carro. (-0,2)
Tema e exploração temática: 9,3
Inevitavelmente vem a comparação
com um o desfile da Viradouro, este não é um enredo inédito e não consegue
superar aquela experiência. (-0,1) E fato de ficar fazendo referencias ao
Sonhar não custa nada, deixa o enredo mais fraco ainda. (-0,1). Não consegue se
firmar, mostrar luz própria.
Outro problema do enredo é falta de cronologia. Está por exemplo
no setor 4, falando de atualidades, veja bem:
Seja ele por efeito de uma
piada, de um filme de comédia, programa de tv ou até por caçoar de alguém...
Livros, rádio, etc.. a arte de
sorrir cada vez mais presente em nossas vidas.
Aí no setor 5, vamos voltar no tempo
e ir lá para Idade Média, depois Renascimento. (-0,2).
Além de cronologia, ele peca por
rompimento de ritmo, você coloca uma sequencia poética, e faz uma parada para
contar a história do sorriso, aí depois retoma a linha anterior.
Setores 7 e 8 têm mensagens muito
parecidas, além da confusão da armação já despontuada no quesito anterior, mas
que também afetam e muito o entendimento do desenvolvimento da história. Ficou
tanto nessa de dentistas, de saúde, que até se esqueceu do sorriso de quem
desfila, do passista, do componente que desfila no carnaval. (-0,2)
Ala 33: Sorriso Moderno
(piercing e outros artefatos)
E não tem nada com a temática
do setor 8 que já era um fechamento do carnaval (-0,1)
Enredo: 9,4
É um enredo alegre, por isso ele já vale, mas
na hora de pensar na pretensão de ganhar, no comparativo com outros enredos ele
fica em grande desvantagem.
Não foi um enredo que me surpreendeu, que
tenha me empolgado.
Ele passa bem, mas não se destaca em um
concurso com nível tão forte. É um enredo simples, apesar da simplicidade ele tem
problemas bem visíveis, pelo conjunto deixo com 9,4.
O grito saiu da tela...e invadiu a passarela!
Apresentação: 10
Impressão
Visual: 1
A apresentação do enredo tem uma proposta
interessante e criativa de retratar o enredo, porém em alguns momentos pode
ficar no limite da punição, pois arrisca bastante quase comprometendo a
leitura, nem digo só capslock, mas no conjunto do texto do texto, as frases
soltas, as vezes até sem uma organização de parágrafos clara. Mas de qualquer forma, optei por não
penalizar, até como abono pela tentativa de uma proposta de apresentação do
tema.
Explicação:
9,7
O que seria grito de carnaval?
Se for o grito dos puxadores ele já tinha
passado na Comissão de Frente. Se é outro tipo de grito não vi explicação na
sinopse, no desenvolvimento também não explica, pois fala mais o que vem os
integrantes da velha guarda. Não sei o que se refere. Mas optei por não
penalizar, pelo conjunto da obra
PEGUE UM
MEGAFONE E ESPALHE POR AÍ SUA REVOLTA.
Não sei se é uma boa maneira de fazer referência
aos protestos, espalhar por aí a sua revolta. Às vezes uma revolta sem razão pode
soar algo até antidemocrático.
FAÇA
PIQUETE.
Piquete também pode soar até ilegal,
dependendo do piquete. O autor se envolveu em polêmicas desnecessárias. A
sinopse por ser resumida demais mexeu com vespas que podem dar dor mais tarde.
Se queria ser rápido e certeiro poderia ter ficado só no grito de protesto,
grito do povo que vai as ruas, sem necessidade de cair na quebradeira e
piquetes.
Mais sobre Piquete, destaque para o “Piquetes violentos ou coativos são geralmente considerados
ilícitos, tanto do ponto de vista civil como penal.”
O autor deveria ter sido um pouco mais
cuidadoso com essa parte mais “polêmica”.
SEJA UM
BLACK BLOCK QUEBRANDO TUDO POR AÍ.
Que isso? Meu deus! Isso é um incentivo a
depredação, problema para a escola, a justificativa não convence. (-0,3) Tiro
três décimos por esses problemas dos protestos.
Setores,
Carros e Alas: 9,6
Setor 2:
Fisiologia do grito
Mistura a parte de cordais vocais com criança
chorando. São coisas diferentes, somo ainda isso, ao “nascemos gritando” pela
narrativa da história o bebê deveria vir antes e não depois. É o que a sua
sinopse me indica, mas no desenvolvimento isso vem depois. Está fora de ordem
portanto.
COMO O NASCIMENTO DO DESFILE, NÓS TODOS TAMBÉM NASCEMOS
GRITANDO.
Houve uma associação de Comissão de Frente
com o segundo carro, mas na prática, a Comissão de Frente fica ali fora do
primeiro setor e o setor do nascimento é o segundo setor. O autor se atrapalhou
na hora dessa delimitação de setores. Nitidamente vejo melhor o primeiro setor
Comissão de Frente, Ala 9 e Carro 2. De
qualquer forma fica registrado como encaixar esses três pontos: Grito no
Nascimento, Grito sem voz e Fisiologia do Grito. (-0,1)
Presença
de elementos contraditórios com o argumento apresentado (-0,1 pelo conjunto):
Não tem na sinopse:
Ala 14:
Pregão da bolsa
Homens
de terno e mulheres de terninho, com as cores da escola e celulares na mão.
Ala 15:
Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão! - BATERIA
Fantasia
inspirada nos irmãos metralhas.
Ala 16:
AÍ GOSTOSA! - PASSISTAS
Homens:
Operários de obra / MULHERES: Periguetes
Ala 26:
Cheerleaders – grito de guerra (Também não sei do que se trata????????)
Pompons
coloridos.
Ala 28:
GERÔNIMO
Índios
de paraquedas
Quem é
Gerônimo?
Ainda no mesmo setor tem uma problemática
grande, é quase todo parque de diversões. Um tripé, 3 alas e um carro. Tudo
para uma coisa só. Você poderia ter colocado tudo no carro e aberto mais espaço
para outros gritos de lazer. (-0,1)
Ala 46:
Black blocks
Os
mascarados, fazendo uma interação com o carro. Pichando e invadindo o carro
durante o desfile.
Pichação é crime:
Não acho que isto seja intenção do autor, mas
comete esta falha que pode causar eventuais problemas. Você colocou algo que
não pensou nas consequências, esse setor em um desfile de escola de samba teria
que sofrer algumas adaptações. Talvez apenas mascarados de preto, o grito de
protesto do povo que fica tudo certo. Quebrar, piquetes, pichar, não arrume
confusão.
Pichação você pode até lidar, mas a
artística, devidamente autorizada. Até como forma de arte e protesto pode
ocorrer, mas o ato em si, deve ser devidamente autorizado por alguém. O que não
é o caso desse contexto, esse contexto que o autor faz referência é crime. (-0,1)
Tema e exploração
temática: 9,8
Cadê os
animais? Eles também gritam!
Grito
de dor também não veio.
Enquanto isso um setor inteiro só para
futebol, pegar um setor inteiro para “gol, olé, ganhando no grito”. Poderia ter
ampliado essa ideia, trazendo o esporte em geral como um todo e não ficar apenas
preso no futebol, outros esportes também gritam, vôlei, basquete, todos gritam
também! Suas torcidas também! Além disso, temos as artes marciais dentro do
esporte, felizmente pelo menos elas foram lembradas no cinema. E se falarmos de
Arquibancada, gritos de diversos públicos também ficaram com seu grito abafado
nesse enredo. (-0,1).
O seu tema daria para falar de vários gritos
e trazer uma porção coisas relacionadas com isso. E logicamente é demais cobrar
que traga tudo. Certo! Porém não se pode deixar passar quando você dá espaço
demais para retratar determinadas coisas e ignora outras, ou seja, você está
renunciando um espaço que teria para trazer mais coisas, mais ideias e ter um
enredo ainda mais rico.
Problema
no setor 4
Setor 4:
Grito de diversão
Os gritos dados em momentos de lazer para extravasar.
Ala 19:
Parada gay
O
colorido dos travestis
A parada gay até pode ser encarada como
festa, mas está mais como um grito de
protesto, tendo você o setor dos protestos ela ficaria melhor nele. Ainda
com base: “Os gritos dados em momentos de lazer para extravasar” a Parada Gay não é
um momento de lazer decididamente não se encaixa nisso, é protesto. (-0,1)
Acho problemático os setores 1 e 2, como já
expliquei, vejo três setores, um fragmentado e soltos dentro desses dois (Comissão
de Frente, Ala 9 e Carro 2).
Conjunto e
Carnavalização 9,9
Por comparação com outros enredos que achei
mais completos como Ada e Xamãs. Eu gostei bastante do enredo da Coroa, mas não
me empolguei muito com o seu Grito, principalmente em desenvolvimento e
exploração temática que já justifiquei nos quesitos correspondentes. No seu
enredo anterior você veio com simplicidade, com símbolos cativantes, trouxe emoção,
foi mais poético, singelo em muitos momentos. Esse seu grito “no extravasar das
emoções” acho que perdeu o tom em algumas passagens, é um tema que envolve
sentimentos mais explosivos e nessa explosão passou do tom, pelo menos, do tom
certo para conseguir o bi.
A própria carnavalização pode ficar
comprometida com a pichação, apologia a destruição do patrimônio publico,
piquetes e outras questões já mencionadas. É necessário ter muito cuidado com
determinadas retratações do tipo, e neste em enredo vi muitos elementos de
grande risco. Acho até pior que o Sunset nesses vespeiros, pois aquele enredo
pelo menos ainda tentou algumas justificativas, por exemplo, você sem perceber
passou como algo natural, recomendou mesmo: -Vá lá e SEJA UM BLACK BLOCK QUEBRANDO TUDO POR AÍ. Nunca um enredo deve trazer isso, a linha de
“protesto” com trajes de preto, caras pintadas, cartazes com letras gritantes e
muitos gritos teria sido a melhor.
Das raízes africanas, a história da capoeira.
Apresentação: 10 ok
Explicação: 10 0k
Alas, carros e Setores: 9,5
Falta nesse enredo um trabalho melhor dos
carros e alas, não convence.
Não é obrigatória a descrição de alas e
carros, mas fico tentando entender como seriam representados alas como:
Ala 34: Meia-lua de compasso.
Ala 35: Esquivas.
Ala 36: Rasteira
Isso são
movimentos, como retrataria esses movimentos? Passar 3 alas com fantasia igual
fazendo movimentos repetitivos? Falta algo para convencer.
Faltou demonstrar mais criatividade, criar
algo retratar essas passagens tão vazias.
Não convencem também alas
como essas:
Ala 23: Ainda ilegal.
Capoeira ainda era crime
Ala 26: Nova liberdade.
Enfim a capoeira está novamente livre, podendo usar os nome e praticá-la livremente.
Ala 22: Voltando a se esconder.
A prática da capoeira era outra vez obrigada a ser feita escondida.
Ala 31:
Arte marcial brasileira. E como e conhecida a capoeira.
Francamente como você iria representar, uma ala como esta? Parece até uma ala com um cartaz dizendo “Arte marcial brasileira”, pois ela nada mais me parece com um nome da capoeira. Você representou muitas alas de “nomes”, ou viraria uma porção de alas de homens sem camisa com um recurso de placas para diferencia-las.
Francamente como você iria representar, uma ala como esta? Parece até uma ala com um cartaz dizendo “Arte marcial brasileira”, pois ela nada mais me parece com um nome da capoeira. Você representou muitas alas de “nomes”, ou viraria uma porção de alas de homens sem camisa com um recurso de placas para diferencia-las.
É diferente de, por exemplo, uma ala que
retrate
Ala 5: Dança -
lundu.
E uma dança que também foi trazida da África, a malemolência que lembra a umbigada.
Facilmente se enxerga uma proposta para ala,
dança, roupas típicas... Diferente de representações abstratas como “nova
liberdade”, “ainda ilegal”, “voltando a se esconder” (-0,4 pelo conjunto).
Tripé 1: O navio negreiro. e Alegoria 2: A cultura que veio nos navios.
Não entendo pra que essa repetição de navios.
Navio negreiro já é um artificio comum.
Alegoria que vem sendo nos últimos tempos bastante criticada por seu uso
exaustivo em temas africanos, aí o autor se dá o luxo de colocar dois no mesmo desfile. (-0,1).
Tema e
exploração temática 9,7
O enredo não me convence exatamente no ponto
que mais que tinha dúvida, como ilustrar a capoeira? Muitas vezes ela é
representada de maneira simples, componentes com sem camisa, calças brancas.
Fantasia geralmente simples, como pouco recurso ilustrativo. Apesar que o
jurado em si deve e tem obrigação de considerar não somente beleza plástica,
mas também adequação com o enredo. Mas mesmo assim, em um enredo todo sobre
Capoeira , seu desafio era como você conseguiria sair desse “uniforme”, mostrar
alas diferenciadas e o desenvolvimento não me convenceu, apesar de bons
momentos, o desfile fica muito em cima de movimentos (várias alas para
movimentos), um significados estranhos de “nova liberdade”, “ainda ilegal”, “voltando a se esconder”,
ainda cito também: “sua defesa”, “Aperfeiçoamento
da técnica”, “o uso errado” “nova perseguição” .. Me passa como falta do que falar
o que deixa o tema enredo vulnerável, faltou criação dar suporte ao seu enredo.
Seu tema é bom, mas falha em desafios e questões importantes. (-0,3)
Conjunto e carnavalização: 9,8
Principalmente
pelo seu desenvolvimento, que como um dominó derrubou pra mim seu enredo no
Tema e na Carnavalização. Pois é desafio ilustrar essa sua capoeira, com alas
de significados fracos. Você precisava até pesquisar mais sobre a Capoeira,
fugir de uns significados bobos, procurar riqueza plástica, elementos visuais
para não arriscar passar como um desfile de homens de calças brancas em muitos
momentos.
Seu tema é
muito interessante, tem muitos caminhos para se apresentar, você teve bons
momentos como no começo de sua história (as origens da capoeira). No geral
deixo a minha nota 9,8.
CANTO E RECONTO EM
CADA “CANTO” PRA SEMPRE SUASSUNA
Apresentação: 9,5
Título: 0,5
O seu título é parecido demais com esse
projeto:
Essa semelhança é extremamente prejudicial ao
seu enredo. Até o “canto” entre aspas é encontrado nesse trabalho.
Explicação: 7,0
É complicado avaliar quando uma sinopse inteira
foi extraída daqui:
O autor ainda faz citação de referências, mas não cita JUSTO o autor de toda a origem
do enredo. Cite, dê créditos ao autor original, não é demérito nenhum fazer
isso. Se vai copiar assuma a cópia, que se inspirou na ideia de alguém. (-0,5
pela cópia) e (-0,5) por ainda assinar como se fosse seu e (-0,5 pelas referências
incompletas e pela minha paciência). Mas uma vez irei parecer duro e cruel, compliquei
os seus três enredos, suas três sinopses, mas acredite em mim. É melhor ter
sido em um concurso de enredo que coisa mais séria, com dor de cabeça maior
para você. Cópia sempre é perigoso, talvez não sei sua idade, não sei já fez
faculdade, mas isso não deve ser feito e pode trazer consequências muito
graves.
Mais -0,5 justificado no quesito posterior,
Sinopse desordenada, não tem de acordo com o desenvolvimento.
Menos -1 ponto por comparação com outros
enredos, pelo problema de plágio. Minha consciência não estava tranquila, me
sinto injusto com os demais enredos, podem até ser textos mal escritos, cheios
de erros de português, mas deram trabalho para os autores do que um copia e
cola.
Setores, Carros e Alas 9,3
SETOR 01
Você começa
fazendo uma síntese do enredo está correto, é uma boa abertura Comissão de
Frente até AA, mas não explica isso em lugar nenhum. (-0,1)
Setor 2 em
diante, você me deu trabalho, quando eu continuei a cruzar seus versos da
sinopse com o ala a ala. Vi que sua sinopse e seu desenvolvimento brigaram
muito feio.
“ALA 05- Noturno
Esta fantasia
representa o primeiro trabalho de Ariano a primeira
publicação é de 1945, que foi o poema “Noturno” no “Jornal do Comercio”. “
É isso que dá pegar uma sinopse pronta, na sua não tem nada sobre
o Noturno, seu desenvolvimento é que trouxe-a. Ops.... Erro meu, depois achei
lá na estrofe IV, apesar disso ser representado no setor 2.
Ainda pela sinopse:
Secretário
de Cultura:
Alquimista
romançal...
Ariano
hierofante:
Nosso
guia cultural...
Isso está onde? Que ala você
retratou esses trechos? Secretário da Cultura está lá no setor 5 ALA 20 – Secretário da Cultura Ariano FUNDAMENTAL A fantasia
representará Ariano Secretario da Cultura do Governo de Pernambuco
Veja bem... pela sua sinopse isso seria já
setor 2. A sua sinopse tem problemas cronológicos que prejudicam o entendimento
do seu enredo.
Presença de elementos contraditórios com o
argumento apresentado:
O Setor III não existe na sua sinopse, ou
melhor, parte dele até existe, mas está perdido por aí como vi depois...
Desse trecho:
Romance
d´A Pedra do Reino:
Prêmio
Nacional de Ficção...
Localizei CARRO VII –
UMA EPOPÉIA NORDESTINA: A PEDRA DO REINO (antes da Ala 28)
Ao Sol da
Onça Caetana:
Pelo desenvolvimento “Ao sol da onça
Caetana", suas lembranças de infância e do pai, mescladas num sertão
mítico.” Encontro na ALA 21 – Sertão Mítico A fantasia representará um Sertão vivo, rico de
cultura onde a flora a MANDACARÚ (isso está no setor anterior!!!)
O Sedutor
do Sertão...
ALA 22
– O sedutor do SERTÃO
As
Infâncias de Quaderna:
Torturas
de um Coração...
A
História de Amor de Fernando e Isaura:
II CASAL de MS E PB – “Fernando e Isaura”: um amor impossível.
(pós
ala 27)
A Caseira
e a Catarina...
ALA 17
– “ A caseira e a Catarina”
A fantasia requintada
de uma dama da corte- chamada Catarina.
A Onça
Castanha e a Ilha Brasil:
Flui
cultura nordestina...
O Santo e
a Porca...A Pena e a Lei:
Suassuna
nos ensina...
II TRIPÉ – “O santo e a Porca (antes da ala 13! Isso é setor 3!)
Resumindo: Está tudo fora de
ordem, os verso tirados de outro lugar, bonitos para efeito, mas que brigam
feio com o seu desenvolvimento. Imagine um samba enredo derivado dessa sua
sinopse? Daria um samba do criolo doido, todo fora de ordem, coisas do setor V,
indo antes do setor 3. Não pode isso!
E vou parar por aqui, pois acho
que eu iria passar muito tempo casando essa sinopse com o desenvolvimento e
achando mais falhas, perderia tempo e o seu caso nessas alturas já está bem
complicado. (-0,3 no desenvolvimento e -0,5 na sinopse onde é que foi feito
todo o problema)
E Não tem explicação do setor IV no seu
desenvolvimento. (-0,1)
Setor VII também não tem, além de estar
numerado errado como setor VI, dava até para considerar que é uma continuação
do setor VI, o que daria outra penalidade que é desproporção do tamanho de
setores. (-0,1)
SETOR V
Escreve também o romance "Fernando e Isaura" (sobre um amor
impossível" ).
SETOR VI
Escreve também o romance "Fernando e Isaura" (sobre um
amor impossível" ).
?????? Viriam duas vezes nos dois setores. Erro aqui claro. (-0,1)
Tema e
exploração temática: 9,6
Eu poderia
implicar ainda com algumas coisas, afinal seu enredo já beira o batido, vamos
combinar. Ariano já foi enredo no Império Serrano, já foi enredo em São Paulo,
será novamente no Grupo de Acesso. É a “Amazônia das homenagens pessoais”. Não
acho que sua proposta traz algo novo, não acho que sua proposta se gabarita
para fazer a diferença no concurso de enredos. Com tanta gente aí na fila
esperando um enredo, acho que Ariano já foi 3, mas nesse ponto vou deixar
passar. Vamos a parte cronológica?
ALA 04- FORMADORES DE ARIANO
Escolas formadoras de Ariano na infância
e sua juventude são elas: Colégio Americano Batista, Ginásio Pernambucano e
Colégio Oswaldo Cruz. Esta ala representará uma escola, os componentes vestido
de estudante com um chapéu que representará a escola.
CARRO 02 – SOBRE AS
BÊNÇÃOS DE NOSSA SENHORA DAS NEVES NASCE O MENINO ARIANO
Você colocar a
infância e juventude antes do cara nascer? Não pode! Essa ala 4 inclusive ela
deveria estar setor 2 (nele você fala de infância, escola), não sei o que
aconteceu, mas ela não ajuda o entendimento do seu enredo. (-0,1). Sobre sua
sinopse nem falo, deixa assim...
Dos setores
que você deixou de fazer a explicação deles, eu acabei tendo dificuldade para
saber qualquer seria a temática, o que faz aquelas alas estarem ali naquela
posição? Isso prejudicou o meu entendimento do enredo, pois já desconsiderei a
sua sinopse que deveria me explicar, aí no seu desenvolvimento que poderia
salvar algo, também não me explicou, aí ficou difícil o negócio. (-0,3). Fiquei
com a sensação de ter perdido uns capítulos e isso compromete o entendimento do
“todo”.
Enredo: 9
Você não
apresentou uma boa sinopse, apresentou um texto bonito para “inglês ver”. Considero
a sua sinopse catastrófica! Na hora do “pega pra capar” você teria problemas
com alas, carros. Até samba enredo nitidamente seria um quesito problemático,
pois os compositores iriam gerar samba dessa sua sinopse, faltariam setores,
teria setores fora de ordem.
No fim desse
verdadeiro naufrágio, em pleno sertão do nordeste, afogado na água do jegue, diria
que é o tema em si é muito rico, potencial tinha para até pensar algo de grande
pretensão. Mas era para ter caprichado. Seus versos eram para serem “seus”,
digo seus, porque você ter feito teriam uma cronologia de com o seu enredo.
Um
conto de amor no coração da mata misteriosa.
Apresentação: 10
Explicação: 10
Setores, Carros e Alas: 9,4
Apresenta a
equivocada armação de carro abrindo setor. Carro encobre as alas, com isso sua
leitura de enredo fica prejudicada.
As alas
interagem com os carros, cada setor é um capitulo, alas na frente e carro
fechando setor, como uma cortina que encobre as alas que estão atrás dele.
Quando o passa o carro é que vamos ver o que está atrás dele. Enquanto ficar
nessa, você ter esse problema e vai perder nota por isso. Isso é erro de
carnavalesco amador, precisa aprender essa lição, ver que isso é importante se
você quiser contar melhor o seu enredo. (-0,3)
Eu sinto falta
de um desenvolvimento mais criativo, principalmente quanto às alas, na hora de
ver as leituras das alas não sei como o autor se sairia na hora de contar a
história. Já que ficam com um mero desfile de bichos e personagens. Com uma
melhor descrição é que traria maior interação na hora de contar o enredo. Considero
que iria mais longe descrevendo mais suas alas, embora isso não seja
obrigatório, você deixaria mais claro o seu enredo. Afinal você já faz a
explicação dos carros, porque esse preconceito com as alas? (-0,1).
De resto é um
bom desenvolvimento, apesar de muito simples. Não está muito bem coordenado com
a sinopse, apresentando alguns problemas. Uma indagação, qual o critério
adotado para dar uma ala para a tartaruga? Já a moreia coitada, por que ela não
ganhou a sua ala? Ok, ela pode até vir no carro, mas queria entender por que
alguns são mais importantes que outros, principalmente pelo fato da sua sinopse
mostrar muitos elementos em pé de igualdade.
No caso da
moreia e outros eu até deixo passar, mas a sinopse cita por exemplo: “Nas margens do rio mora o boto cor de rosa, que continua a desvirtuar
e engravidar índias virgens que lá se banham em noite de lua cheia, na mata
todos os seres falam e cantam, entre eles citamos também o Matintaperera o mensageiro da mata o
pássaro alado, a mula sem cabeça que na madrugada corre pelos quatros cantos, o Boitatá a cobra de fogo, o Lobisomem, o corpo-seco que é uma espécie de espirito
ruim que assombram as estradas em volta da mata” Mãe de Ouro a guardiã dos ouros e diamantes escondidos na mata.”
9° Ala: Saci
10° Ala: Curumins
(Crianças)
11° Ala: Boto cor
de Rosa
12° Ala:
Matintaperera
13° Ala: Mula sem
cabeça
14° Ala: Lobisomem
Você
deu alas para o boto, Matintaperera, lobisomen, porém não deu alas para
Boitatá, Corpo-seco, Mãe de Ouro, se citou e certo destaque, alguma coisa terá
que fazer, ou joga eles no carro ou dá uma ala para eles. Mas eles não podem
sumir assim do nada, coitados foram barrados no desfile! (-0,1).
Presença de elementos contraditórios ao
argumento apresentado:
20°
Ala: Vitória regia
21°
Ala: Onça pintada
22°
Ala: Arara Azul
2° Casal de mestre sala e porta bandeira:
Borboletas Encantadas
23°
Ala: Tribo da mata
Enquanto
alguns personagens e animais citados seu desenvolvimento ignorou, outros não
citados na sinopse vieram e ganharam alas. (-0,1). Ainda apropósito, por que
borboletas encantadas? Não tem borboletas na sua sinopse.
Tema e exploração temática: 9,8
É um enredo
simples, bom, embora não empolgue quando queremos novidades, mas tem mensagens,
é uma história de amor, conto indígena, lendas, cultura popular. No geral está
bom, mas falta algo para empolgar. Considero a história no conjunto um pouco
tediosa, principalmente, pelo fato das alas não ter me convencido, ficou muito
um desfile de animais e seres da mitologia indígena. Como já falei, o seu
desenvolvimento mais elaborado talvez conseguisse me convencer do contrário.
Neste enredo falta
mais mensagens para se sustentar, podia ter agregado mais significados nas
histórias que estava contando, por exemplo:
“desmatar a
floresta e raptar os animais para vendê-los”
Você deixa o desmatamento como algo quase ligado com o de “rapto de
animais”, pode até induzir a interpretação que a floresta é desmatada para se
achar e vender os animais. Sua abordagem deveria procurar se enriquecer de mais
significados.
Conjunto e Carnavalização: 9,8
É um enredo
simples, uma história simples, ás vezes a simplicidade pode dar certo, mas
precisaria vir com uma maior correção técnica, não cometendo erros bobos, ficar
nessa dificuldade de retratar a sua história, seu conjunto é afetado nessa
relação sinopse x desenvolvimento.
É um enredo
que me deixa com a sensação que ficou algo faltando, que poderia ir mais longe,
mas não vai.
O homem no Espelho
Apresentação: 10
Explicação: 9,5
É um bonito texto de sinopse, mas sintetizado
demais. Sem o roteiro para explicar, o enredo não seria compreendido.
Considero a
sua sinopse mais eficiente como complemento da introdução do que como sinopse.
Pela sua sinopse,
parece que o seu enredo seria algo como a “vida de Michael Jackson”, mas seu
enredo são as músicas dele.
A sinopse
confunde o entendimento, se for feito o confronto Ordem do que está na sinopse
x Setores vamos ter muita confusão exemplo:
O homem no espelho, não era
perfeito, por vezes era “mau” chutava, gritava ameaçava se impunha, o homem no
espelho “mau” era apenas um personagem da imaginação.
Setor 5- Mau
O homem...
Não é o que se lia nos jornais
Não é o que a mídia divulgava
Não era a foto da revista
Não pergunte aos seus inimigos
Setor 4 – Revolta
O homem. É o que é
O homem no espelho espalhava uma
mensagem de paz, de união, amava a natureza e sua beleza.
O homem amava as pessoas, o homem
no espelho queria curar o mundo.
Setor 2- Natureza, mensagens em geral
Ele... O homem, em sua imaginação
mostrou o medo, mostrou o terror, fez dele assustador, fascinante, ousado e
dançante.
Setor 6 – Filmes de Terror
Isso não pode, não dá para
ter essa briga, setor 5, depois vai pro 4, depois pro 2, depois para 6! Imagine um samba gerado disso? Todo fora de
ordem!
Setores, Carros e Alas 10
Optei por não
punir o desenvolvimento, pois considero que ele dá o seu recado. A besteira feita
é na sinopse.
Acho que seu
desenvolvimento é bom, você tem criatividade, só precisa ter um bom tema.
Tema e exploração temática 9,6
Você tem dois setores meio parecidos Amor e garotas. São tão
parecidos que sua primeira ala é Ala (1) The Girl Is
Mine – (A garota é minha).
Segunda ala também fala de uma garota: Olha você, tão linda está noite Seus olhos estão tão solitários.
Sua
terceira ala: Veja aquela garota Ela sabe que eu estou observando. O seu setor é amor, mas
as garotas estão aí!
Isso deveria virar um setor único ou seriam setores próximos, dando uma
continuação. Acaba rompendo seu desenvolvimento do temático, com o setor 2 no
meio. Vai em uma linha, dá uma parada para depois voltar. Faltou no mínimo um
maior trabalho para classificar as músicas e dividir melhor isso. (-0,1)
As justificativa de alegar sair do óbvio não me convence, pois porque
para sair do óbvio tem que pegar justo um cantor estadunidense? Pq não então um
cantor tailandês, um cubano ou congolês?
E o obvio pode ser algo relativo, pois tem coisa que só o carnaval fala
uma vez por ano, cultura estadunidense, por exemplo, temos a mídia falando e
exaltando 365 dias por ano. Ainda muitos são os cantores e cantoras brasileiros
que nunca foram enredo de escola de samba, alguns de obra vasta que nunca
receberam uma mínima homenagem que fosse. Michael Jackson depois do Paulo
Barros já virou uma musa na Sapucaí, só falta um enredo só dele, pois hoje ele
passa mais na avenida que Chico, Roberto Carlos e Cartola juntos.
E considero que a questão não é apenas tradicionalista, e sim defender
uma maneira valorizar este espaço que muitas vezes é único para muito da nossa
cultura, ou você acredita que uma festa de cultura estadunidense para fugir do
obvio falaria de um cantor brasileiro? Jamais!
Acredito que a
justificativa do seu tema deveria passar no que podemos aprender com Michael
Jackson, o título, sua sinopse, até dão ideias de um enredo que poderia ser
interessante. O homem no espelho, “o homem que fica branco”, a personalidade
Michael Jackson com alguns acontecimentos poderia dar um bom enredo. Questão
racial, orgulho negro, questões de identidade, aceitação, mitos que cercavam a
sua personalidade, teriam e encontram interesse e importância. Pois ele é um
cantor negro, rico, famoso, que poderia ter quem quisesse, mas que virou
branco, só aí já dá uma filosofia poderosa para ser explorada em um enredo. Já
essa proposta de músicas não senti força suficiente para justificar essa
viagem. Considero que é um tema até mais fraco do que se fosse um enredo puro e
simples sobre a vida do Michael Jackson. (-0,2)
E eu nem me
convenço que as músicas do Michael Jackson são o real espelho dele, pois cantor
comercial, grava muito o que as gravadores querem. Não vejo o verdadeiro
espelho de Michael Jackson seja encontrado nas suas músicas. O espelho estaria
exatamente em desvendar e ir a fundo sobre a vida dele, o que foi ele, o que
realmente aconteceu com ele. Aí que nos estaríamos falando a mesma língua. E
seu enredo talvez viesse para as cabeças de fato! O que não é o caso. (-0,1)
Enredo: 9,7
A proposta
temática não me convenceu, conforme justificativa do quesito anterior.
Se destaca um
belo desenvolvimento, não pelo conteúdo de temático, mas pela criação em si.
Falta uma
melhor carnalização, justificativa para convencer esse enredo, além de
problemas da sinopse desordenada que geraria um samba de criolo doido, com
setor 5 cantado antes do setor 2. Com
base no apontado e no comparativo com outros enredos a nota é 9,7.
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