Enredo: Cloroquina
Título: 10 Funcional.
Introdução 10 Coerente com o estilo de enredo
Apresentação 9,9 Umas coisas desorganizadas, algumas imagens borradas.
Argumento: 9,5 O problema dele é que ele é fragmentado, não é um texto coeso. É confuso, poderia conversar muito mais conosco. O enredo é muito bom a ideia é legal. O texto do argumento é engraçado, mas muito sem sentido... Ele só ganha sentido quando chega o roteiro. O roteiro mais o enredo do que o Argumento.
Roteiro: 9,5 Dentro do que pretende, foi muitíssimo bem. O acabamento que se fosse mais caprichado seria ainda mais exitoso. O roteio é surpreendente. O segundo setor ilustra bem isto, era a história da Cloroquina, mas ele ainda consegue preencher com a galhofa proposta.
Exploração, Conjunto e Criatividade 9,8 O difícil de julgar esse tipo de enredo é que ele é uma proposta completamente diferente. Ele está mais para um foda-se aos quesitos... Fica difícil uma disputa e ate comparação, pois sua proposta é de outro patamar.
É um enredo dentro do que se propõe muto bom. Em desvantagem competitiva com outros trabalhos mais caprichados, bem trabalhados. Mas foi ótimo ter a Cloroquina no Concurso. É um enredo de grande sucesso, ganhar é que fica uma pretensão exagerada. Mas dignamente é um considerável exito. E merece terminar em uma boa posição.
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Enredo: Profeta
Título: 9,5 Destaca o “O PROFETA DA GEHENA”, mas o enredo não fica na pessoa. Reflete a confusão que é o enredo.
Introdução: 10 É o melhor do enredo, ele começa bem... Indica, talvez até engana, sem querer, que o enredo pode ir para um caminho que pode render bastante.
Apresentação: 9,8 O arial black é um tipo de fonte que na prática é constantemente em negrito. A leitura acaba sendo cansativa com o texto sempre “destacando tudo’. O negrito é isto, ele destaca. Assim no seu texto é como se você estivesse sempre destacando tudo. Aí acaba sendo um CAPSLOCK mais chique...
Argumento: 5
É um texto informativo, mas burocrático... No final é cansativo, pois não envolve, não dramatiza, não mantém o interesse do leitor. Sinto muita falta de mais conexões. É um mundo que eu não conheço e o texto do argumento não me coloca neste mundo.
Vamos alguns comentários: Na cidade mundo que o sol abrasa, no deserto dos homens, o diabo aprisionou os sonhos na gaiola da terra rachada. Inventou também as cercas e, com o bafo do egoísmo, botou para fora delas todas as necessidades. É Jerusalém?
Estamos começando, que cidade é esta? Mesmo parecendo estar na clara qual é essa cidade. Era preciso dizer qual é... Eu vejo começar perdido no deserto neste enredo e ele perdido até o final.
Conhecendo o poder do cão e o olhar atento da ordem, a boa gente do mundo resolve por ao abrigo dos males o cavaleiro. Para despistar o arrenegado, puseram a viver o combatente em ruinas de uma cidade de Israel, cercada de pedra e lajedo. Ali mesmo, onde brincavam de mãos dadas, por todo tempo, o lirismo e a aspereza. O mesmo lugar em que a astúcia driblava a fome. Mas o Assamitas que é toda ruindade, deu por bem de achar o menino, e conhecendo o plano do destino, arremeteu num desembestado de desgraceiras.
O que eu percebo lendo. Que o enredo está contado uma história, mas não se passa como argumento de enredo... Você com este texto você conta a história, não o enredo. Ele está burocrático, ele coloca neste mundo distante, não atrai e o leitor fica sem entender e se conectar...
Aí eu descubro isto aqui: http://www.sambariocarnaval.com/index.php?sambando=sinopsemiguel2015
Pega a Sinopse, uma mediana Muda acontecimentos...
Arregimentou-se a tropa, aquartelada sob a lona. E deu-se missão ao palhaço Gregório. Enquanto o malvado divertia-se no Cariri, em companhia da Caetana, sorrateiramente o palhaço deveria encontrar a criança-cavaleiro.
Arregimentou-se a tropa, aquartelada sob a lona. E deu-se missão ao papa Gregório III. Enquanto o malvado divertia-se no Saara, em companhia da espada, sorrateiramente o cavaleiro deveria encontrar a criança-santeiro.
Assim partem, Gregório, mamulengos e o circo, para vencer o mal do mundo. E encontram, no Palácio da Redenção, sob a benção da Virgem das Neves e do Santo das bandas do Egito, Ariano, o Suassuna, o cavaleiro já embainhado da arma potente que é sua língua afiada.
Assim partem, Giuliano em pleno Veneza 1100, para vencer o mal do mundo. E encontram, no Papado, sob a benção da ordem das sombras das bandas da Itália, Giuliano, o Gutenberg, o cavaleiro já embainhado da arma potente que é sua língua afiada.
Roteiro: 7,5
É um desfile de ordens, anjos, pestes...
Carro abre alas sede das sombras 5° ala o profeta do deserto 6° ala ordem dos lasombras 7° ala ordem dos Assamitas 2° carro a batalha de Tahir 8° ALA O CURANDEIRO 9° ALA O VENDEEDOR DE TAPETES 0° ALA O PRIMEIRO CAVALEIRO BRANCO A PESTE MALK 11° ALA SEGUNDO CAVALEIRO AMARELO A FOME DE VENTRUE 12° TERCEIRO CAVALEIRO A GUERRA A ORDEM DOS LASOMBRAs 13° QUARTO CAVALEIRO A MORTE A ORDEM DOS ASSAMITAS 16° ALA DOS ANGELICOS 17° ALA DO ARCANJOS 18° ALA DOS SERAFINS 4° CARRO A GRANDE GEHENA
Ele não conecta o leitor, não nos encanta, lembra outros enredo do autor, pq é na mesma linha de outros enredos, fica uma sensação que li isto em outro enredo do autor. Mesmo não sendo igual é uma roteiro que parece que já vi. Acaba que o desinteresse pelo enredo é grande. É um enredo muito filosófico, religioso, é pesado, é difícil para qualquer pessoa embarcar nesta viagem. Não está carnavalizado. Mais sobre isto eu falo no próximo quesito.
Exploração, Conjunto, criatividade: 5
Nos vivemos um momento sombrio, pandemia, solidão, isolamento social, o mundo está mergulhado em uma situação complicada. Aí chega enredo falando de coisas parecidas. Mas não se aproveita deste momento, se ele conseguisse se conectar com o momento atual... Seria um enredo de grande sucesso... Mas ele prefere ficar na sua história, contido, preso em 1000 anos atrás. Aí ficando nisto. Ainda deu azar, desfilou depois de um enredo atualíssimo que pega surfa na onda atual... Enquanto ele crava, samba na onda... Este tem uma proposta alheia ao que está acontecendo hoje, mesmo tendo tudo para relacionar com o hoje. Fica um enredo pesado e distante, é uma combinação que é fatal para qualquer pretensão. A dica é evitar essa linha, tentar falar com todo o público. Tentar envolver mais esse pública para o seu enredo. Senão ele vai agradar apenas um fração do público, talvez padres, quem gosta de ler biblia talvez curta esse enredo.
Por isto, a exploração do tema vai em rumo fraco. A criatividade dá impressão de ser algo que visto. É o quesito mais importante do julgamento e neste quesito que olhando conjunto de tudo, o enredo não acontece. É o plágio termina como um erro fatal.
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Sambalanço Título: 10
Introdução: 10 Melhor que a sinopse
Apresentação: 9,7 O enredo em si ele quer ser profissional. Então segue o modelo da Liesa. Mas para apresentação ele não é o mais indicado. O leitor vai ficar descendo para ver a descrição dos carros. O desfile imaginário aqui está no roteiro, então é como se desfilasse primeiro as alas e depois as alegorias. É até fácil você se perder, pois não se volta no momento exato onde parou. Não ajuda na apresentação do enredo. Que é muito bom!
Argumento: 9,7 Cai também veneno de modismo de versinhos que nem sempre contam com sucesso o enredo. Inclusive a Introdução que o enredo apresenta se compreende. O verso como argumento de enredo geralmente bom, para conseguir informar e cumprir a questão poética... Ou então ciar no humor ou em enredo que não precisam tando explicar... Enredo bem leves. Este enredo ele tem muito para nos ensinar, nos contar... Então ele precisa de mais texto. É um enredo belíssimo que está nos trazendo um elo perdido. de relevância considerável... Mas não é o que cumpriu... Ele praticamente se segurou na introdução.
Roteiro: 9,9 Redundancia:
Exemplo: ala 7 Uma das canções mais importantes e que marcou o Sambalanço foi “O Ganso”, que se popularizou na voz de Ed Linconl
ala 15 Memórias de Ed Linconl
ala 8 Bolinha de Sabão Retratando a infância e a simplicidade da arte de brincar, Orlann Divo conquistou grande sucesso com a música “Bolinha de Sabão”.
ala 16: Influências de Orlann Divo
E isto se repete nos dois setores que é praticamente ficou uma redundância completa. (-0,1). E um enredo que tinha muita coisa para falar, mas perde espaço repetindo. Embora as propostas dos setores aparentemente diferentes, um fala de música e outro de pessoas. Mas o foco ficou muito parecido.. E faltou pessoas... Exemplo: O que aconteceu com o Jorge Ben? Eu vejo que tem gente que deve duas alas. Jorge Ben está no carro e só...
Exploração, conjunto, criatividade: 9,7
É um enredo muito bom, bem acabado, bem cuidado, bem escrito. O tema é feliz, uma linha temática interessante, focada em trazer algo diferente com uma proposta relevante.
A apresentação prejudica muito o conjunto do enredo, com esse sob e desde, até o leitor se perde na leitura. (-0,1) A exploração parece que falta assunto, parece algo algo mais para falar, ao mesmo tempo que se repete. Setor 3 as composições já está tratando dessas personalidades, já setor 5 volta para isto. (-0,1) Vejo que estão trazendo ótimas propostas, mas estão enfrentando dificuldades na hora de setorizar, criar carros e alas contando essa história. Mas pegaram dois temas que são complicados. Teatro e música muitas vezes parece que irão oferecer coisas maravilhosas, mas na hora no ala a ala, mutias vezes demandam muita criatividade para se sustentar.
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Canto das Lavadeiras
Título: 9,9 e Introdução: 9,9
Vou fazer uma justificativa junta, porque a questão é mesma e prejudica os dois quesitos. Eu vejo que esse enredo, ele dá um destaque a figura das lavadeiras, mas elas acabam desaparecendo no decorrer. O enredo até poderia manter as lavadeiras no título, mas adotar algo mais... Pq essas protagonistas, que aparentemente seriam as protagonistas são coadjuvantes.
Este enredo trata sobre a história da parte mineira do Vale do Jequitinhonha através dos olhos do Coral das Lavadeiras de Almenara. Esse enredo me faz lembrar daquela Suíça de Clovis Bornay, através dos olhos de alguém, se espera o que será gerado deste olhar... Mas o enredo avança e não se nota um diferencial.
Apresentação 10
Argumento 10 Roteiro 10
Exploração, Conjunto e criatividade: 9,8 É um belíssimo enredo, tudo bem escrito, roteiro caprichadíssimo, está bem acabado. Mas no mesmo dos outros quesitos, vamos procurar as Lavadeiras aqui e sua presença é invisível. Vamos ler e procurar elas?
Setor I Princípio de tudo
No início, os índios habitavam a região do Jequitinhonha. Viviam em comunhão com a natureza, louvando os espíritos, dos quais receberam os ensinamentos passados pelas gerações das tribos.
Setor II Chegada das Bandeiras
No século XVII, bandeirantes adentraram os sertões mineiros em busca de minerais e pedras preciosas, trazendo consigo os jesuítas para catequisar os índios. Ao final, uma escrava alforriada descobriu o tão desejado ouro.
Setor III Ciclo do ouro e do diamante
A descoberta do ouro e posteriormente do diamante levou ao povoamento do vale por migrantes em busca riquezas, europeus e escravos, fazendo surgir as cidades que dariam origem a todas as outras no futuro, e criando atividades comerciais pela ação dos tropeiros e dos canoeiros que transportavam todo tipo de produto e pessoas. Porém, a maldade humana surgida como um castigo da maldição do pajé e a exploração selaram o destino do Vale.
Setor IV Religiosidade e misticismo
A religião sempre foi parte importante da vida do morador do Vale, desde o surgimento das festas populares no século XVIII. E também se misturando com crenças africanas e com o folclore local, no conhecido sincretismo.
Setor V O “Vale da Fome”
Com as riquezas aprisionadas, o Jequitinhonha passou a sofrer as consequências da exploração desordenada. Seca, aproveitadores, assoreamento dos cursos d’água, destruição das matas e a fome se tornaram paisagem comum da região, na esteira de monstros nascidos da maldade humana e suas muitas faces. As alas deste setor são inspiradas nas transformações conhecidas do Bicho de Pedra Azul.
Setor VI O vale dos artistas
Curiosamente, a produção artística e artesanal começou a florescer justamente nos piores momentos do Vale. Música, trabalhos com barro, madeira, artesanato de capim dourado, queijos, bebidas, etc. Tudo passou a ser uma expressão da realidade e do folclore da região. O maior exemplo talvez seja o Coral das Lavadeiras de Almenara. Aparece somente aqui.
Se pegarmos também, as alas, os carros... A figura central deste enredo que faria toda a diferença não está presente. O jogo seria inserir de alguma maneria quem está no caso narrando o enredo. É dizer que tem um narrador do enredo, mas ele não altera, não aparece, não interage com o enredo... E mais, eu vejo que esse era o caminho fácil de fugir da cobrança de cobrar um algo diferente deste enredo, que tivesse fugido da obviedade, recontando de alguma maneria uma história que já foi bastante explorada. Mas não explorou isto. E este será o ponto que deixa como ainda um belo enredo, mas que faltou “um algo a mais” para ganhar mais uma vez.
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“FOLIAS DE JUCÚ” Título: Eu fiquei com uma dúvida brutal se seria Jucu ou Jucú. Vi que é bastante comum encontrar as duas grafias, por isto, eu optei por não penalizar.
Introdução: 9,7 Peca fortemente na conexão com os leitores. Não explica o que Jucu, onde fica... Esqueceu do outro...
Argumento: 5 Aqui é caso forte, faltou muito exatamente falar de Jucu, que folias são estas... Ficou tudo muito solto no argumento, não dialogando como tema do enredo. Jucu, como essa festa. Ficou falando de festas, que pode ser celebradas em Jucu, mas que pela descrição poderia estar em qualquer outro lugar... Era fundamental quando de presépio, reis do Congo estar também falando disto nas celebrações de Jucu. Roteiro: 9,3 Faltou muito mais alas e carros como este: 16°ALA DA VELHA GUARDA Trás a fantasia os donos do boi conhecido pela história o Zé boiadeiro que dança com os bois na margem do rio jucú
Exploração, conjunto, criatividade: 2 É um bom enredo, mas ficou fragmento e sem dialogar com tema central que é “As Folias de Jucu”, faltou explorar, falar ainda mais de Jucu, do Espirito Santo. Pq essas festas/folias citadas são importantes para a região... Falar do lugar... Ficou distante, quem esperava um enredo sobre Espirito Santo, ficou meio aguardando e não chegou. Isto é o maior problema que deixa um bom enredo, mas longe de uma pretensão maior. Mas é notável a sua evolução e você chegará lá.
Mas precisa fazer uma sinopse sua.
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Como é que pode umbu ‘se’ tão gostoso titulo 10
introdução 10 apresentação 10
argumento 10 Está bem explicado, percebe-se uma boa linha. O enredo começa bem defendido.
Desenvolvimento: 7,5
Aqui que umbu desanda. O problema de acabamento desse enredo é sério, não é mais um mal acabado, é um caso extremo. E revela toda fragilidade do enredo, até sinopse se segura. Só que ele chega no roteiro e em segundos acaba. Até faltando alas, várias alas faltando, ou erro de numeração, que faz parte um caso ou outro, mas aqui está evidente que pela falta de tempo e não conseguiu desenvolver como queria e podia.. Ficou uma exposição de uma ideia que pode ser interessante, vale a viagem. Mas em um concurso acabamos tendo ser um pouco rigorosos frente ao capricho de outras propostas.
exploração, conjunto, criatiVidade: 5,5
Ele começa muito bem, se impulsionando pela Bíblia e deslancha e talvez o melhor tivesse sido ficado ancorado nela. Pq é um enredo muito amplo, mas fica na Bíblia e nas Popozudas... Ele dá um salto... Tinha muito mais coisas para falar. Mas ter pouco tempo, ter que terminar... Ficou muito incompleto. A exploração temática poderia ter se desenvolvida, o sinopse indica uma linha para seguir, mas o roteiro com o acabamento problemático não consegue se sustentar. A própria setorização que na falta de tempo para pensar, não se resolveu como poderia, ele está na bíblia, mas está querendo falar de “viciadas em seduzir”.
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PENAS
Título: 10
Introdução 9,8
Pena, muita pena, penas de ganso, penas de galo, penas de avestruz, penas de pavão, penas faisão... Aja pena! Quanta pena vamos ver! Pena sem pena ou pena com pena? Pena sintética! Penas pra que quero? Penas de onde viestes? Penas onde irá acabar? Aja pena!
Não combina essa linguagem inicial, parece que começou em um pique, mas depois foi para outra linha.
Apresentação: 10
Argumento: 10
Roteiro: 9,4 Setor 2 Ave, pena, dinossauro, elo perdido... Dá impressão que se repete muito e não se desenvolve.
Ala 1 - O elo perdido Ala 2 - O fóssil perdido entre dinossauros a aves
Duas aulas redundantes.
No geral o acabamento do enred o fica em desvantagem com o capricho de outras apresentações.
Conjunto, Exploração, Criatividade: 9,8 O tema é muito bom e está bem desenvolvido. Especialmente na sinopse ele está muito, no roteiro que ele vai dar dar caída. Parece que faltou tempo, poderia mais. O acabamento do enredo lhe prejudica, mas não deixa de ser um dos melhores da edição, especialmente pela temática que é vigorosa. Esse enredo é um achado e se melhor pensando, cuidado, mais tempo para pensar nas soluções de ala, setorização teria ótimas chances de campeonato.
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“FESTA DA PENHA” Titulo: 10 introdução: 9,8
Argumento: 5 Muito do erro deste enredo é parecido com o enredo “Folias de Jucu” faltou apresentar melhor Espírito Santo, chega chegando, falta conectar.
Viradouro 2005: 1º Setor – A Fé Paraense que Comove o Brasil
Seu enredo: 1º Setor – A Fé capixaba a origem da religião do Brasil Fé. Um sentimento que nutre a alma e em nome dela preenche o coração da humanidade de um poder inexplicável, capaz de mover montanhas. É a certeza do que não se vê, a crença no inalcançável, a convicção na existência de uma força maior que rege as nossas vidas. Sem ela, padece o homem. Com ela, renasce a esperança. Também caiu no plágio dos outros dois enredos...
Roteiro: 8 O roteiro completamente diferente do que o enredo dava entender em introdução e argumento.
Explicação dos setores indica uma coisa, as alas extrapolam e vão para outro rumo.
1º Setor – A Fé capixaba a origem da religião do Brasil Fé. Um sentimento que nutre a alma e em nome dela preenche o coração da humanidade de um poder inexplicável, capaz de mover montanhas. (...) Um povo e sua crença. É esta história de fé e bravura que a Estação do Império mostrará na avenida. Um desfile com a missão de emocionar o público ao relatar um dos mais belos momentos da religião católica, contando a história e peculiaridades da extraordinária demonstração do poder e da beleza dessa palavra de apenas duas letras, capaz de estampar no rosto e na alma de cada devoto o real sentido da vida. É como se cada capixaba erguesse seu rosto em direção aos céus em agradecimento pela dádiva de habitar um paraíso encravado no coração de Vila velha.
O setor em alas e carros: 1° ALA COMISSÃO DE FRENTE VASCO FERNANDES COUTINHO Fundador da capitania do Espirito Santo formatou cidade de vila velha 1534 a 1550. 2° ALA MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA RIQUEZAS DE ALÉM MAR Traz as riquezas como ouro, pimenta, sedas e sal trazido pelos portugueses para dominar os índios. 3° ALA BAIANAS SINGRANDO OS MARES Fala sobre a rota doo atlântico de Lisboa a Vila velha em 1930 a 1932. 4° ALA VELHA GUARDA FREI PEDRO PALACIOS Fundador do convento da penha em 1558 o símbolo maior da cultura capixaba CARRO ABRE ALAS A COROA PORTUGUESA Representa ao rei Sebastião 1554-1578 traz a sua marca a reconquista onde a coroa matou e conquistou a região ibérica dos árabes em Marrocos.
Está em parte histórica, não aborda a fé, Espírito Santo... Este setor e história do ES.
2º Setor Espirito santo a morada do divino. Lá do alto da prainha, Vila velha contempla, orgulhoso, seu maior patrimônio: a exuberante natureza. Descendo o mar que banha todo o estado e dele fazem um gigantesco painel azul e rosa cortado por água salgada que alimentam e enchem de vida dos pescadores, banham-se matas fechadas e tantas maravilhas da fauna e flora atlântica. Imagens que permearam a mente dos índios, que criaram lendas inspiradas no imaginário das matas. Das águas que abençoam o paraíso, o nativo retira o seu alimento. Pesca cação, badejo, tilápia e tantas outras espécies de peixes, verdadeiros presentes das águas aos que primeiro povoaram o solo capixaba. Exímios artesãos, trançam em barro a sua morada, seus adornos e objetos do dia-a-dia. Alas e carro do setor 2: 5- Índios Tamoios 6 ALA- Índio Tupinambá 7- ALA DAS CRIANÇAS índios Aimorés 8 ALA - Índios guaranis CARRO 2 – convento da penha
O setor é os primeiros habitantes e o convento da penha. Não praticamente nada de prainha, mar, pescadores, matas, pesca, artesãos... É dois enredos. Um que consta na sinopse e outros nas alas. A falha é gravíssima...
Exploração, conjunto, criatividade. 5 O enredo no geral ele é interessante, só que algumas informações melhores informações sobre Penha, Espírito Santo... Ligar melhor sinopse e roteiro, que o roteiro tem que contar a mesma coisa que contou a sinopse. A diferença que a linguagem é outra. Na sinopse você conta com o texto, na roteiro você conta com alas e carros. É grave as condições, aí o enredo fica bem atrás... Mas parabéns pela evolução.
O problema é que precisa escrever uma sinopse sua.
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Brasil Café: a história do negro rei
Título: 10 Brasil café A história do negro rei Não me agrada o termo “negro rei” como referencia ao café. Já é polemico com os valores morais atuais, sempre é perigoso ligar qualquer coisa a ‘negro” como feijão, café, asfalto, seja o que for... Nos temos até o enredo do Salgueiro 1992 “O Negro Que Virou Ouro Nas Terras do Salgueiro”, mas aqui é “um negro” que virou ouro, então passa. Neste enredo é “o rei”, pode dar a entender acima dos outros, o que não pega bem. Nos tempos atuais, basta alguém implicar e se dizer ofendido... Optei por não penalizar, mas fica o toque.
Argumento: 9,9 O problema de pegar um narrador é colocar determinadas pesquisas coerente com os saberes do personagem e não contradizer isto depois. Aqui nos temos a Vó Iaiá que diz: Ai veio um tal de Vargas e só lembro que ele mandava queimá o café1
No roteiro vamos encontrar:
ALA 15 – Os Golpistas de 30. Mas o bule esquentou como Iaiá disse, principalmente quando os cafeicultores e militares formaram o movimento revolucionário que levou Getúlio Vargas ao poder, com a “Revolução de 1930”, pondo fim à Política do Café-com-leite. Vargas governou de 1930 a 1945, sendo que, em 1937, através de um golpe, implantou a ditadura do Estado Novo (1937-1945). Mas, para Iaiá, os golpistas de 30 não passaram de fanfarrões, que fizeram mais barulho do que se preocuparam com a necessidade do povo. A fantasia remete ao palhaço fanfarrão, que faz barulho por onde passa batendo seu tambor, e a sigla G30 refere-se aos “golpistas de 1930”, na visão de Vó Iaiá. Sementes e frutos de Café ornam a fantasia.
ALA 16 – ALA DAS MUSAS: As pragas do Café. Toda essa efervescência da política foi financiada pelo Café, mas nem tudo foram flores. Iaiá ouviu dizer que as crises vieram; e, quando não eram queimadas toneladas de sacas de Café para controlar o preço no mundo, as pragas arrasavam os cafezais no Brasil. Nossas musas representam o Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), a principal praga do Café, com a fantasia que simboliza a bailarina, na mesma coloração do inseto e sementes de Café bordadas.
O roteiro fala demais, algo que a Sinopse fala de menos. Ficou contraditório.
Roteiro: 10
ALA 16 – ALA DAS MUSAS: As pragas do Café. Toda essa efervescência da política foi financiada pelo Café, mas nem tudo foram flores. Iaiá ouviu dizer que as crises vieram; e, quando não eram queimadas toneladas de sacas de Café para controlar o preço no mundo, as pragas arrasavam os cafezais no Brasil. Nossas musas representam o Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), a principal praga do Café, com a fantasia que simboliza a bailarina, na mesma coloração do inseto e sementes de Café bordadas. Mistura duas coisas que parecem próximas, mas são bem distantes. A queima de café demostra que produtividade era enorme, colocar isto na mesma ala é provocar poluição. O que teria sido queimado nessa época, por exemplo, era equivalente ao consumo mundial de alguns anos! Se queimou muito café, tinha crise de 1929, o que não toca... Inclusive esta crise ela representa quedas das exportações do país e das importações... O resultado será a industrialização do Brasil, financiada pelo café... Esse histórico o enredo passou batido e perdido entre Leucopteras. Além disto, se for a fundo a questão da queima de café, vamos um período de muito controle da produção que era enorme e de um produto importante para economia do país. Misturar com pragas perdeu um momento importante do enredo. Desconto -0,1 na exploração temática.
Optei por penalizar apenas na exploração temática, já que o caso é mais coerente com a penalização do quesito e evitar dupla penalidade.
Conjunto, exploração, criatividade: 9,9
No conjunto geral é um belíssimo enredo, temática relevante, embora tratando assuntos bastante explorados, naquele tipo de caso de caso que eu qualificaria com “reinvenção”. Pegar algo já explorado, mas trazer um toque diferente. O enredo é muito bem sucedido neste sentido.
É o segundo melhor enredo da edição, está de parabéns. 9,9 é comparativo, também da questão do problema de exploração em relação a queima, a crise 1929, a discreta atenção para industrialização do país que foi financiada com o dinheiro do café.
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Inri É um grande enredo, conjunto geral muito forte, bem resolvido, bem escrito, bem acabado. Está de parabéns, temática indígena não é fácil. Muitos já tentaram aqui e poucos recordo de ir tão maravilhosamente bem. Parabéns!
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