JUSTIFICATIVAS
A IMPERATRIZ DAS ROSAS
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Apresentação:
o 0,6 erros: leitura difícil do texto. Erros que
dificultavam a compreensão dos períodos. Por conta disso, houve dificuldade
para compreender integralmente a proposta;
o 2,0 acertos: título elegante, temática “Rosa Magalhães
anos 90”, enredo histórico, mas sem ser banal ou vulgar.
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Argumento:
o 0,1 erros: novamente, décimo descontado devido a certas
dificuldades em compreensão do texto. Há uma melhora em relação à leitura
anterior, devido ao maior esmiuçar;
o 2,5: história linear e bem delimitada que se inicia com a
viuvez de Pedro I e termina em sua homenagem à nova esposa.
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Roteiro:
o 0,4 erros: comissão de frente relaciona-se ao tema (pois
aborda a Guarda Imperial, contemporânea ao segundo casamento de Pedro I), mas
não apresenta o enredo em si (0,1). Anacronismo na descrição do primeiro casal
MS&PB (0,1) e idem para a ala de baianas (0,1). Não compreendi a relevância
da dança do ventre para o enredo, por extensão, não compreendo a fantasia de
passistas (0,1);
o 0,4 acertos: alegorias corretas e de fácil leitura (0,1).
Fantasias da velha guarda e bateria com criatividade na concepção (0,2). Segundo
setor contém alas que caracterizam perfeitamente sua descrição (0,1).
·
Conjunto temático:
o 0,2 erros: entendo que o momento do casamento e a
homenagem de Pedro I poderiam ser melhor explorados (0,1) e que o primeiro
setor foi demasiadamente arrastado em apresentar os vários músicos (0,1);
o 3,0 acertos: houve cumprimento da proposta (ainda que com
ressalvas), deixando evidente qual era a história a ser contada.
ME MASSO, MAS EXPERIMENTO MEU TEATRO
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Apresentação:
o 0,1 erros: não existe fluidez na leitura do título;
o 3 acertos: relevância do tema (1,5) e descrição precisa
para que adentremos ao enredo (1,5).
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Argumento:
o 3,0 acertos: excelente encadeamento de ideias e
delimitação do que vai ser apresentado. Texto bem escrito e rico.
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Roteiro:
o 3,0 acertos: comissão de frente que sintetiza o
protagonismo negro no TEN e se vale de teatralização e um tripé com propósito.
Apenas não compreendi se o tripé representa um punho todo o tempo ou apenas ao
fim da apresentação. Alas com fantasias extremamente bem pensadas que carregam
significado em detalhes.
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Conjunto temático:
o 3,0 acertos: o enredo se propôs a abordar a trajetória do
TEN desde sua criação até a apresentação no Theatro Municipal e assim o faz de
forma coesa, criativa e esperançosa, sem idealizações. É um carnaval que eu veria
na avenida com muita satisfação.
O PALANQUE DAS AMARRAS
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Apresentação:
o 0,1 erros: a introdução se inicia com uma generalização
contendo lugares comuns e poderia ser reduzida sem prejuízo à compreensão;
o 2,0 acertos: pertinência do tema na atual conjuntura.
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Argumento:
o 0,1 erros: linguajar sensacionalista e clichê;
o 2,0 acertos: consegue-se compreender a trajetória da
manipulação eleitoral por meio da troca de favores.
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Roteiro:
o 0,3 erros: há uma intenção “contra tudo e contra todos”
que não deixa explícita a linha a ser adotada no enredo (0,3);
o 1,6 acertos: comissão de frente coerente e que cumpre o
papel de fazer-nos entender o enredo (0,4). Segundo setor excelente em
concepção de fantasias (0,4). Fantasia do segundo casal muito criativa (0,4).
Linearidade excelente (0,4).
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Conjunto temático:
o 3,0 acertos: o objetivo do enredo foi cumprido adequadamente.
OS CAMINHOS DA PAZ
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Apresentação:
o 0,2 erros: título não deixa explícito qual é o enredo
(0,1). Não é possível compreender exatamente quais os pontos de conflito que
seriam solucionados/iluminados no enredo (0,1);
o 0,2 acertos: Bela arte apresentando o enredo (0,2).
·
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Argumento:
o 0,2 erros: compreendo que “Os Caminhos da Paz” se
assemelha a um tema, mas não propriamente a um enredo.
o 0,4 acertos: criativa a escolha de escrever a sinopse
como alguém conversando com uma criança (0,2). Sinopse bem escrita e cuidadosa
(0,2)
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Roteiro:
o 0,2 erros: até o quinto ato, o enredo se estende de forma
topicalizada, ou seja: a inversão de alas e alegorias é possível sem que se
perca o sentido. Isso denota certa fragilidade em detectar início, meio e fim;
o 0,5 acertos: é possível perceber uma pesquisa cuidadosa
por trás do desenvolvimento do enredo.
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Conjunto temático:
o
o 3,0 acertos: TERMINAR DEPOIS
A SENHORA DO CAO
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Apresentação:
o 0,6 acertos: título curto e certeiro (0,2), contém uma
imagem para ajudar na contextualização (0,2), consegue-se compreender o teor do
enredo (0,2).
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Argumento:
o 0,3 acertos: texto bem escrito (0,1) e com dados
atualizados sobre o que se sabe até então dos Moche (0,2).
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Roteiro:
o 0,1 erros: descrição imprecisa do que ocorrerá na
comissão de frente (0,1).
o 0,2 acertos: excelente pesquisa para desenvolvimento do
enredo (0,2).
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Conjunto temático:
o 0,5 acertos: foi possível imergir na civilização Moche e
desvendar o que a senhora Cao pode ter sido neste povo.
ARRE ÉGUA!
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Apresentação:
o 0,2 acertos: título divertido (0,1) e imagem coerente com
a proposta até então (0,1).
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Argumento:
o 0,3 acertos: temática leve, brasileira e bem delimitada.
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Roteiro:
o 0,1 erros: não existe descrição da dança que será feita
na comissão de frente;
o 0,7 acertos: bonitas fantasias da CF (0,1). Não conta
pontos, mas valorizo muito ala de baianas que vem logo na cabeça da escola!
Pede passagem que traz identidade à escola (0,1). Muita criatividade ao pensar
no trajeto CE/MS/SP, que está perfeitamente bem amarrado no desenvolvimento do
enredo. Cada cultura é mostrada com detalhes de forma correta, mas bem humorada
(0,5).
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Conjunto temático:
o 3,0 acertos: me surpreendi positivamente com o
desenvolvimento do enredo, que fugiu do óbvio ao falar da vida sertaneja, a
influência religiosa e as simpatias em três locais do Brasil. Poderia ir para a
avenida!
NAS ASAS DO GALO DE OURO, OS ENCANTOS DA
FOLIA
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Apresentação:
o 0,2 acertos: belo título (0,1) e sensibilidade ao mostrar
o pavilhão das agremiações citadas (0,1).
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Argumento:
o 0,7 acertos: criatividade na escrita em primeira pessoa,
como se a agremiação falasse (0,5). Resgate cuidadoso da história das antigas
escolas (0,2).
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Roteiro:
o 0,3 erros: acredito que não houve harmonização de cores
das fantasias do primeiro casal. Não compreendi a razão da segunda alegoria
representar um salão palaciano (0,1). Incongruência na caracterização da ala 13
como bobos da corte (0,1);
o 0,7 acertos: excelente comissão de frente que apresenta a
escola sem dramatizações excessivas (0,1). Primeira ala emocionante, coroando
uma cabeça de escola bonita e que diz para que veio este desfile (0,1). A
lembrança de que Aprendizes foi pioneira em trazer uma ala de compositores é
muitíssimo bem-vinda (0,1). Interessante passagem (sem se tornar monótono)
pelos grandes enredos da Aprendizes (0,1). Ala 17 com nome instigante (0,1).
Ala de compositores representando Pais fundadores, tão honrosos, o que combina
muito com o que os compositores merecem trajar (0,1). Enredo termina saudando
as co-irmãs, fazendo, além de tudo, uma grande homenagem ao carnaval em si
(0,1).
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Conjunto temático:
o 3,0 acertos: o enredo é ricamente explorado, nos
contextualiza geograficamente, conta-nos as histórias de ambas agremiações, sua
fusão e termina com uma valorização esperançosa da história da escola.
VOAR, VOAR, SUBIR, SUBIR
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Apresentação:
o 0,1 erros: título que nos aponta para a possibilidade de
falar sobre o voo, mas se torna pouco criativo por fazer uma ligação frágil com
a música (que aparentemente não se relaciona com o enredo).
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Argumento:
o 0,1 erros: esbarramos com um tema que, até então, não se
desenvolve propriamente como enredo.
o 0,1 acertos: o resumo se iniciando com o verbete caiu bem.
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Roteiro:
o 0,1 erros: fantasia das passistas pode se tornar um
inconveniente para sambar devido às perucas e a saia longa atrás (0,1).
o 0,3 acertos: comissão de frente dialoga com o AA (0,1),
que de fato cumpre a função de abre-alas. CF e abre-alas também cumprem o papel
de falar sobre o que primeiro está descrito no enredo (0,1). São trazidos elementos
culturais e naturais que tornam o tema agradável (0,1).
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Conjunto temático:
o 0,5 erros: nota-se que houve dificuldade estabelecer um
enredo de fato, sendo o ato de voar a única semelhança entre as alas e
alegorias. Não há uma progressão ou cronologia.
A INCRÍVEL HISTÓRIA DA LÂMPADA
INCANDESCENTE
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Apresentação:
o 0,2 erros: me deparei com uma apresentação complicada. O
título é correto, apesar de pouco criativo (não nos instiga) (0,1), mas a
imagem relacionada nos remete mais a uma festa/rave do que de fato à história
da lâmpada (0,1). Não perderia pontos se não tivesse sido acrescentada. Às
vezes menos é mais.
o 0,1 acertos: introdução diretíssima. Consigo imaginar o
que vai acontecer no desenrolar do enredo!
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Argumento:
o 0,5 acertos: linguagem simples e extremamente didática
contando a história da iluminação, que passa pela lâmpada incandescente;
o 0,2 erros: mas existe um problema detectado por mim: a
tal lâmpada incandescente não parece ser central no enredo, mas sim a
iluminação artificial como um todo.
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Sinopse:
o 0,3 erros: comissão de frente demasiadamente sóbria e
(veja só!) ironicamente apagada para um enredo que justamente fala sobre
iluminação. Compreendo que a CF pode optar por iniciar o enredo, mas acredito
que seja um anticlímax (0,1). Primeira ala, assim como CF, peca na
“literalidade” de representar o período pré-lâmpada com fantasias escurecidas
(0,1). Não me soa bem uma cabeça de escola tão escura. Achei a última alegoria
um pouco preguiçosa. Não consigo compreender a mensagem que passa. É uma cidade
iluminada, mas nos diz algo mais além disso? (0,1);
o 0,4 acertos: boa sacada ao pensar na roupa do primeiro
casal (0,1). Poderia ser mais detalhado, mas bola dentro! Composição do
abre-alas contendo os cientistas responsáveis por chegar a esta invenção também
me pareceu muito adequado (0,1). Homenagear as baianas com o material mais
resistente é muito simbólico (0,1). Essencial falar de Lage quando se fala em
neon (0,1).
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Conjunto temático:
o 1,8 acertos: podemos ver que houve uma pesquisa considerável
sobre a temática, que conseguiu amarrar carnaval e ciência de forma correta;
o 1,0 erros: o foco do enredo não foi propriamente a
lâmpada incandescente e, apesar de ter tomado um rumo mais interessante, não
cumpriu a expectativa de acordo com título e apresentação.
PS: Se forem vocês os criadores do enredo na última foto,
vocês são lindos! Grande beijo!
UM CARNAVAL LITERAL
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Apresentação:
o 0,1 erros: o título me enganou. Achei que fosse falar
sobre literatura ou algo assim. Já que é um enredo sobre o próprio carnaval,
sugiro algo como “Um carnaval metalinguístico?” Não soa bem também, né? Rs
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Argumento:
o 0,1 acertos: “Sem preconceito, sem mania de passado, sem
querer ficar do lado de quem não quer navegar”, mas o trecho que fala da
comissão de frente que fica de frente, do abre-alas que abre alas, da baiana
que é baiana. Rapaz, isso é resgatar tradições que são muito bem-vindas (0,1).
o 0,1 erros: Opa, como a história do carnaval pode ser
lembrada tangencialmente em um enredo que justamente fala sobre carnaval?
(0,1). O trecho “vem ver um carnaval meio desajeitado” não passa uma mensagem,
assim, como dizer? Profissional.
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Roteiro:
o 0,1 erros: Complicado colocar a bateria logo atrás do
primeiro casal. Acho uma ruptura do bailado para o batuque muito brusca (0,1).
o 0,3 acertos: Não sei se foi a intenção, mas a comissão de
frente acaba por criticar o modelo de CF que só se apresenta em frente às cabines
(0,1). Muito pertinente. Segunda alegoria que fala do cabide de destaques
também faz uma crítica pertinente a escolas que garantiam sua popularidade por
meio de artistas (0,1). Bela homenagem às escolas que já enrolaram bandeira
(0,1).
·
Conjunto temático:
o 0,5 erros: confesso que a literalidade em alguns momentos
criou um ar genérico e sem identidade. Por exemplo, o primeiro casal poderia
representar os antigos casais em que de fato o pavilhão deveria ser protegido,
por ser passível de roubo, o que justifica os nomes de mestre-sala e
porta-bandeira.
o 2,0 acertos: o enredo consegue promover uma crítica à
perda de identidade e propósito de escolas de samba e convida as agremiações a
voltarem a raízes.
ACRE, SUA ESTRELA IRÁ BRILHAR
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Apresentação:
o 0,5 acertos: bola dentro ao abordar o Acre, tão
facilmente carnavalizável. Não me lembro de enredos sobre o estado;
o 0,2 erros: a introdução não seguiu uma linha de
raciocínio bem definida. Quando comecei a ler, até comecei a pensar que Acre
não se referisse ao estado do norte. O texto começa falando sobre as angústias
do mundo contemporâneo (ok), fala sobre o carnaval como momento de
extravasamento (ok, mas a transição não foi bem amarrada) e finaliza, por fim,
apresentando o enredo.
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Argumento:
o 1,0 erro: tive dificuldade para compreender quem de fato
era o menino. Entendi que o texto se inicia com um sonho dele. Ao despertar,
ouve-se um apito de fábrica, mas ele vai para a escola... E na escola
percebe-se o desprezo que ele tem com a história acreana.
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Roteiro:
o 0,5 acertos: a comissão de frente faz um excelente papel
de entrelaçar os estados AC e RJ (o que havia sido precário na introdução). A
transformação do menino em acreano dá o tom sobre quem protagoniza o enredo (0,1).
Só me questiono se não temos mais componentes do que o máximo permitido. Belo
abre-alas exaltando o Acre, talvez de forma até idealizada (0,1). Excelente
passagem pela história (Acre boliviano x brasileiro), especialmente por focar
nas repercussões dos povos indígenas locais (0,1). Coisa que não pude
compreender na introdução, mas agora compreendi: o protagonista, em sonho, faz
uma viagem pelo Acre e tem a missão de alertar a humanidade em relação ao
futuro. Me lembra um pouco Vila Isabel 2020. Complexo, mas completamente compreensível
dentro do enredo (0,2).
·
Conjunto temático:
o 2,0 acertos: fui positivamente surpreendida com o
desenvolvimento do enredo. Acreditei que as conexões seriam precárias, mas o
autor foi capaz de trazer a história e cultura acreanas para a avenida,
quebrando os estereótipos e trazendo elementos que eu, particularmente, não
conhecia (lembrando que moro no sudeste).
LUCITA
·
Apresentação:
o 0,5 acertos: título correto e seguro, imagem que nos
remete ao período medieval.
·
Argumento:
o 0,5 acertos: originalidade ao abordar uma região mais
esquecida do continente europeu, o leste. Foi feita conexão entre a família
real e a conjuntura do continente;
o
0,3 erros: tive
dificuldades em entender o texto de primeira. Como vários termos não são cotidianos,
caberia uma explicação para compreender o que está sendo dito. Exemplo:
“No ano do bom senhor de 1404,
Sighisoara, Valáquia”. Acreditei serem esses os nomes próprios da família de
Lucita. Também não sei o que é um vovoide, e imagino ser essa uma dúvida comum.
Não conte com esse grau de conhecimento prévio do avaliador! Além disso, uma
boa revisão evitaria alguns erros de pontuação e de construção frasal.
·
Sinopse:
o
0,6 erros: houve contextualização da comissão
de frente e descrição da indumentária, mas não temos informações sobre o número
de componentes e desenvolvimento da dança (0,1). Não compreendi a razão da
vestimenta das baianinhas ter elementos ciganos, já que se refere a uma moça
que foi criada em um convento (informações que temos até então). (0,1). Houve
um descuido ao copiar e colar as informações, e você descreveu a vestimenta da
velha guarda também ao falar sobre o AA. (0,1) Em relação ao próprio abre-alas,
há apenas uma imagem e nenhuma outra descrição sobre como ele seria. (0,1).
Excesso de alas escurecidas (0,1). O enredo poderia ter se desenvolvido de
forma linear: algumas informações são a nós apresentadas sem haver devida
contextualização prévia (0,1).
o
0,1 acertos: quarta alegoria imponente,
mistura história e arquitetura.
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Conjunto temático:
o
2,0 acertos: apesar de problemas, o enredo
cumpriu a proposta de apresentar a história de Lucita corretamente.
OS
CAMINHOS DA CAPITAL MÍSTICA DA NOVA ERA
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Apresentação:
o
0,5 acertos: título correto e imagem que, em
parte, contextualiza o enredo.
·
Argumento:
o
0,5 erros: existem diversos elementos
místicos que aparecem na introdução e não se conectam. No primeiro período,
diz-se: “O enredo da Estação do
Império é baseado na força mística da cidade de Brasília que foi inspirado no
Egito.” Não consigo compreender que o foi inspirado no Egito. De acordo com o
artigo, foi o próprio enredo. Mais posteriormente, fala-se de quatro caminhos
místicos, e o Egito não é mais citado.
·
Roteiro:
o
0,6 erros: Na
descrição da CF, lê-se: “Também conhecido como Rá, este foi o principal deus entre
os deuses egípcios (...). Os antigos egípcios acreditavam que o faraó era a
encarnação de Rá.” Ora, se ele é conhecido como Rá, é desnecessário dizer que
se acredita ser a encarnação de si próprio. (0,1). Comissão de frente
descontextualizada com o setor, que fala do caminho e cultura dos índos e diabo
velho. (0,2). Além disso, só há descrição da indumentária, mas não da
coreografia (0,1). Quarto setor extremamente confuso, que falha em fazer
conexão entre os anseios do criador de Brasília e as profecias de dom Bosco com
o Egito (0,2).
o
0,2 acertos: indumentária do primeiro casal
correta e de acordo com o setor (0,1). Criatividade ao descrever as alas em
imagens, por vezes adaptando com seu próprio traço (0,1).
·
Conjunto temático:
o
1,0 erros: falha ao desenvolver o enredo. Os
setores nomeiam os caminhos místicos, mas as alas falham em simplicidade e
simplesmente representam elementos isolados que se relacionam fracamente ao
teor do setor. Egito parcamente representado e, como esperado, com ligação não
explicada com Brasília.
CHICO
·
Apresentação:
o
0,5 acertos: excelente desenho sobre o mítico
Chico conectando as águas do rio com a questão indígena.
·
Argumento:
o
2,0 acertos: o autor foi feliz ao trabalhar
com a origem do Rio São Francisco de acordo com o povo indígena (existe referência
sobre qual ou quais povos contam essa narrativa? Seria interessante citar, caso
exista.), a existência de seres míticos que habitam essas águas e a importância
econômica do São Francisco atualmente. Bem conectado com a realidade, mas
amarrado na história. Faria a sugestão de falar sobre a transposição do rio
também!
·
Roteiro:
o
0,4 acertos: bela fantasia da comissão de
frente e bonito o recurso de usar pedras para brilharem com a movimentação
(0,1). Efeito da primeira ala já é conhecido no carnaval carioca, mas mesmo
assim é bem-vindo quando bem utilizado (0,1). Belíssima concepção do abre-alas,
especialmente do 3º chassi, que retrata Irati, suas lágrimas e homenageia a
mulher (0,1). Na quarta ala, interessante a ideia de formar a carranca com um
adereço de mão (que é mais leve) e não com um costeiro (0,1).
o
0,5 erros: senti falta da descrição, mesmo
que breve, da coreografia dos componentes (0,1). Acredito que a descrição do
primeiro tripé tenha sido um pouco vaga: o tripé traz “vários índios com vários elementos
de sua cultura”. Quais povos indígenas? Xakriabás, Guajajaras, Maxakalis? Quais
elementos? Cerâmicas, cocares? (0,1). Na ala 7, visão idealizada do agricultor,
que possivelmente não corresponde à realidade do agronegócio: maior utilização de
maquinário, pesticidas e sementes transgênicas (0,1). Segundo chassi da
terceira alegoria tem incongruência entre descrição e imagem: diz-se que a
baiana está costurando, mas vê-se que ela está cozinhando (0,1). Além disso,
acredito ser de uma ruptura muito grande retratar os vasos de barro e uma
máquina de costura no mesmo chassi (0,1).
·
Conjunto
temático:
o
3,0 acertos: o enredo cumpre adequadamente
aquilo que se propôs em sua introdução, falando sobre a origem mítica do rio, as
lendas que o envolvem, a economia que ele fomenta e a cultura dos locais
beira-rio.
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