Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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sexta-feira, 12 de junho de 2020

Justificativas - J1 - Marcelo PTavares

 

“A IMPERATRIZ DAS ROSAS”

Um bom tema enredo com apresentação frágil, roteiro tradicional em excesso e exploração temática decepcionante.

 

APRESENTAÇÃO: 10,1

 

Introdução – O texto tem algumas falhas iniciais de escrita que comprometem a apresentação.

 

INTROUÇÃO

O REAL ACONTECIMENTO QUE A HISTORIA REGISTROU DO SEGUNDO CASAMENTO DO D. PEDRO I, O NOSSO IMPERADOR COM AMÉLIA AUGUSTA EUGENIA NAPOLEANA, FOI UMA LINDA PRINCESA QUE O MARQUES DE BARBACENA.

 

A frase é rompida sem conclusão “foi uma linda princesa que o Marques de Barbacena.”

O Marques de Barbacena, o que?

O texto é extenso e não é eficiente para a Introdução do enredo, é uma sinopse disfarçada e com já uma parte de trechos do roteiro. Não apresenta como deveria o enredo.

A apresentação é poluída e com um capslock insistente.

Não encontrei acertos suficientes para pontuar no quesito. Ao contrário, a apresentação é um ponto bastante frágil do enredo.

 

QUESITO ARGUMENTO: 10,5

O que é EMBECIVO desenho? Não entendi.

Lendo a Sinopse se entende o que o título e a Introdução não posicionam com clareza, este enredo é o “segundo casamento de Dom Pedro I”.

O título destaca a Imperatriz, mas mal ficamos sabendo quem foi ela com esse enredo, já que o destacado é o casamento.

É um texto simples para um enredo simples.  A falha mais grave que é uma repetição do texto da introdução.

Não possui absolutamente nada de interessante para julgar ganho de nota.

 

QUESITO ROTEIRO: 10,7

 

O primeiro setor é mais interessante que a sinopse. Mas nada da sinopse faz crer o que teríamos no primeiro setor. O texto do primeiro setor indica:

1° SETOR D. PEDRO I CONHECE A DONA AMELIA

QUANDO D.PEDRO I FICOU VIUVO, PARTIU PARA EUROPA E O MARQUES DE BARBACENA QUE ARRANJOU A NOIVA PARA O IMPERADOR DO BRASIL A PRINCESA AMÉLIA EUGENIA NAPOLEANA.

 

Vamos ter no desfile:

GUARDA IMPERIAL DO D.PEDRO I

ESTAMENTO DE MAIOR ESTRATO

DAMAS DE PERUCA

PIANISTA/ O VIOLINISTA/ TENORES

O BARROCO PORTUGUES

TEATRO PORTUGUES ONDE D.PEDRO I E AMELIA SE CONHECERAM

 

Não se vê com clareza o trecho relatado na sinopse. O roteiro não fala sobre a viúves de D Pedro I e os acontecimentos que culminaram no encontro entre eles.

Aconteceu uma coisa estranha neste enredo, eram 4 setores, mas vieram somente dois. O que aconteceu é que não houve divisão e nem explicação dos últimos setores (-1,5)?

 

+0,2 Pela evolução, neste enredo está contando, explicando o significado das alas.

 

Conjunto Temático: 10,8

 

Temos um tema interessante, por envolver D Amélia, uma Imperatriz pouco lembrada no carnaval. Porém o enredo não aproveita essa personalidade e dá espaço para alas de “violinistas” , “tenores”, “marinheiros”... O enredo demonstra um potencial, mas que cai em um caminho tedioso. (-1,0).

O enredo poderia até se chamar “nos tempos do Império”, pois seu destaque maior não acaba por ser a Imperatriz, D. Amélia. Acabamos é encontrado um desfile de profissões da época. (-0,5)

+0,3 pela escolha do Tema Enredo.

 

 

 

CHICO

É um enredo com potencial para exploração plástica, é notável que o autor exibe um bom potencial de criação. Considero maravilhoso o seu empenho e vontade de criar enredos, fazer enredos, querer trazer propostas grandiosas. O problema muitas vezes é muitas vezes a convivência dessa vontade de grandiosidade com a inocência. O que muitas vezes termina em um resultado ruim, pois acaba perdendo pontos por erros bobos e aquele projeto grandioso acaba não indo para onde queria ir.

Eu já falei em outro oportunidade, aproveita que pode mandar mais de um enredo, faça um da maneira que você gosta e tenta um de maneira mais “comedida”, menos ambiciosa. Parece que muitas vezes o esforço para agradar que te atrapalha, aí vem o exagero, propostas que lembram outros desfiles e aí se complica.

 

APRESENTAÇÃO: 12,8

 

“Tem como proposta mostrar e defender a história do Rio São Francisco para a história e economia do Brasil”. O título do enredo entra em conflito com a proposta do enredo. A proposta do enredo é a “história do rio”, mas o título é o “mítico”, mito é lenda, contos, isto pode ser considerado como parte da história de um lugar, e em uma visão moderna da história. Mas não é a “história” de maneira plena do rio, pois isto envolve os acontecimentos históricos, isto não está presente no enredo, Por isto, considerando lendas e mitos como parte da história, o título do enredo comete uma falha grave quando limita ao destacar apenas “o mítico” esquecendo história como um todo. E se não era intenção contar a historia, aí é um pecado da Introdução, que não esclareceu, e ao contrário, escorregou falando que contaria a história e não as lendas e mitos.  De qualquer maneira, tem aí nesta largada uma pequena confusão. (-0,2)

 

O conjunto da apresentação é bom. +1,0

 

QUESITO ARGUMENTO: 13,0

Cumpre o que pretende.

 

QUESITO ROTEIRO: 12,4

Além de um grande efeito de efeitos de iluminação, sairá das esculturas dos pajés uma grande quantidade de fumaça de nitrogênio com vários extintores de incêndio.

??????

O maior carro alegórico da escola com 95m terá um grande efeito em todos os chassis. O 1º chassi terá a coroa girando, além dela ser toda cravejada

 

Coitada! Para que fazer isto com a coitadinha?

Faltou clareza nessa violência em cima da sua coroa. O “toda cravejada” é de que?

(-0,1)

Alegoria com referencia a máquina de costura. É bastante estranho um enredo que trata de um rio, um convite a natureza e ilustra as “bordadeiras” utilizando uma máquina de costura. Não me considero um especialista em bordadeiras nordestinas, mas imagem delas bordando com máquinas de costuras dificilmente é um hábito predominante. A maioria trabalha com a mão mesmo, linha, agulha... E de maneira rústica, não fazendo o uso de maquinas. Algumas poderão até fazer seu uso, mas é um fato mais moderno e foge da realidade das mulheres do interior do nordeste e com baixo poder aquisitivo. [-0,3]

 

Esqueceu de dar a explicação inicial para o setores 3 e 4 no roteiro. Eu não iria cobrar essa falta já que apresenta uma explicação geral dos quesitos na própria sinopse. Mas fica estranho no roteiro explicar o setor 1 e 2 e esquecer do 3 e 4.

Um ponto extra pelo geral do roteiro, bem explicado e com proposta esforçada na explicação de alas e alegorias. (-0,2)

 

QUESITO CONJUNTO TEMÁTICO: 12,5

Vamos lá, alinhando e comentando sobre os setores.

Setor 1 - Os mistérios do rio

\Um setor que mostras as origens do Rio. Tem um problema na parte: “serras que percorrem os percursos do rio”. E estranho, já que tecnicamente é o rio que percorre as serras. Estamos falando de rocha/relevo.  A  rochas e o solo não se movem, eles podem até ser movidos... O rio que vai percorrendo, devido a natureza da água em estado líquido que vai se movimentando resultado da gravidade, vai de locais mais altos para os mais baixos. Nesse percurso, o rio vai desviando de uma serra mais alta, vai contornando um morro e assim vai fazendo o seu caminho...

 

Setor 2 - Ribeirinhos, o povo encantado - riqueza das lendas do povo ribeirinho

Uma extensão do anterior, seguindo a linha de lendas e mitos sobre o Rio.

 

Setor 3 - Os palmos que guiam a vida

Estou eu aqui, de boa tomando meu café, vendo lendas do Rio São Francio e pá! Primeira ala do setor 3: “utilização de sementes transgênica fez por exemplo, a maior produção de vinhos do Brasil”

Vamos tratar agora das lendas dos latifundiários? Considero uma ruptura brusca sair de lendas e já ligar com transgênicos. A própria produção de vinho representa um momento mais recente, assim também tem um brusco salto cronológico.

A ala seguinte, a 7, combina mais para começar o setor, com agricultor, não representa uma ruptura, já que antes estamos falando dos ribeirinhos. Alas 8 e 9 continuam nesta pegando, artesanato, tecendo...

 

Setor 4 - Religiosidade festiva aos santos

E o enredo termina com a religiosidade. Ok!

No geral é um enredo tradicional, linear. Não é um enredo inédito, não precisava ser, mas que também não revela nada novo, não surpreende. Falta um algo mais para ter condições de se gabaritar para uma pretensão mais ousada.

É um desfile bonito, legal, bacana.

 

El BRUJO E A SENHORA DO CAO

 

Tematicamente é poderoso por trazer algo diferente, incorporar uma história pouco destacada dos povos do continente americano. O enredo se justifica e é bastante relevante. Um dos mais interessantes desta edição, sem dúvidas!

 

QUESITO APRESENTAÇÃO: 12,5

Introdução:

É boa no momento que explica bem o que seria o Brujo e  a Senhora, mas falha por faltar um dialogo mais profundo “vamos falar de...” , “nosso enredo é sobre...”.

Ela é explicativa do título, mas pecou em apresentar o enredo, sendo quase uma ‘cabeça” de sinopse e não uma introdução.

 

QUESITO ARGUMENTO: 12,8

O texto é bom, conta e trás informações interessantes sobre o enredo. Faltou falar melhor do Cao e explicar mais sobre ele.

 

 

ROTEIRO: 12,8

Está claro que é um bom enredo, o tema é forte e tem todas as condições de ser um desfile bastante forte, mas falta um acabamento, desenvolvimento mais completo para de fato disputar o campeonato.

Ele no todo apresentado é rico, mas dá a impressão que carece de mais tempo para ser melhor trabalhado. Mas sem dúvidas daria um belo desfile apresenta e aproveita o que o tema enredo permite. Faz bom uso da arquitetura, da cerâmica, de elementos que potencializam bastante a apresentação. 

Pareceu meio preguiçoso misturar a explicação da ala e do casal, mas optei por não penalizar considerado que pode ter sido realmente intencional a interação tão rara atualmente entre eles.

(-0,2)

+1,0 Conjunto geral

 

EXPLORAÇÃO TEMÁTICA: 13,2

É um belo enredo, novamente destaco que o acabamento poderia ser mais incrementado, isto colocaria o enredo para disputar o campeonato. Mas deve obter boa posição. É o mais forte até aqui também.  A impressão que eu tenho é que é um belíssimo tema e um enredo feito com pouco tempo. Por isto, ficou curto e reto. Uma maior pesquisa estenderia algumas partes e evitaria o esticamento de outras, como o setor da Senhora de Cao com alas de trajes. 

 

OS CAMINHOS DA PAZ

 

O autor apresenta uma proposta suave, um enredo com potencial de leveza, desfile que se imagina algo interessante, mas lida com uma temática difícil. Buscando visualizar um desfile real. Comparando com temáticas parecidas já tratadas, é um enredo que precisa de muita clareza, muito cuidado para não ser mais uma ótima proposta que termina sem ninguém entender direito...

 

APRESENTAÇÃO: 12,5

 

Título – Vejo que o título poderia ser um pouco mais explicito, caminhos da paz é um nome muito genérico, mesmo que seja coerente com  o enredo, ele é vago demais.  Se jogar no google o título vai achar com esse nome:

Funerária, roteiro de peregrinação, publicação evangélica, nome de música, é até nome de corrida, tem até escola de samba: G.R.C.S.E.S Caminho da Paz é uma escola de samba do Guarujá, São Paulo.

 

Eu vejo que o título com base nisto, deveria ter incorporado um segundo nome, talvez um  Rastafári – Caminhos da Paz / O movimento Rastafári e os caminhos da paz. Seja o que criassem, destaco que não me cabe sugerir um título, estou apenas exemplificando, que deveria ser buscado uma possível maneira do título do enredo passar uma mensagem mais clara, isto facilitaria e muito a apresentação, a comunicação inicial do enredo com o público. Da maneira com que ficou, ficou bastante vago e vejo que prejudica bastante o enredo. (Falha grave: -0,5)

 

+1,0 pelo conjunto da apresentação.

 

Argumento:  11,8

O texto é poético e bonito (+0,5), mas é fácil se perde neste caminho, a sinopse cumpre a linha que a escola de samba vai trazer, mas não é muito explicativa  quanto as infinidades de conexões que o enredo realiza. Por isto, o leitor entra pensando que vai para a Jamaica e se encontra na Índia e daqui a pouco está Antiga Babilônia. É um tipo de sinopse funcional para o desfile que a escola deseja, mas não é explicativa para o enredo e o leitor que facilmente pode se perder e diz ta vendo esse enredo aí? Ele é confuso. O autor considera isto absurdo, pois na cabeça dele está tudo bem claro, mas como ele não estabeleceu as ligações, o “receptor” leitor se sentiu bombardeado por inúmeras referencias, que por desconhecer sobre o assunto terminou perdido...

Ele poderia não ser confuso, exatamente se introduzisse melhor as passagens, é um enredo que para ser entendido você tem que ir pesquisar um monte de coisa para ir ler a sinopse. Mas se você precisa fazer isto, a sinopse não está cumprindo uma função principal em um campeonato.

 

Alguns exemplos:

o branco opressor e capitalista a caminhar sem direção pelo mundo

canção Three Little Birds, de Bob Marley

filosofia Rastafári

Marcus Mosiah Garvey (1887-1940), um ativista jamaicano

Entrou até o Chico Xavier e a Irmã Dulce, poderiam entrar tranquilamente. Mas vejo que faltou amarrar melhor tudo isto, alguém desavisando pode associar que eles eram do movimento e eram chegados em uma erva. Em enredo se você não costurar, fazer as conexões, ligar o alho com o bugalho vai fazer a pessoa se perder e ela perdida vai extrapolar as conexões. (-0,7 Grave)

 

 

QUESITO ROTEIRO: 12,5

Está bem apresentado e está bem elaborado no conjunto geral.

Mas apresenta uma falha de Carros abrindo setor – (-0,3 falha considerável)

É importante destacar que salvo alguns momentos especiais, é importante que as alas de um setor estejam na frente da alegoria do setor correspondente, para ocorrer a interação entre eles.  Se elas ficam posterior a interação ocorre com o carro do setor seguinte, o carro pelo porte e impacto ele facilmente escota da mensagem, se as alas vem depois, em muitos casos pode até representar repetição de mensagens, já que pelo seu potencial ele trás o cenário, esculturas, diversos elementos potenciais. Ficando as com a responsabilidade de finalizar, ocorre que elas ou ficarão redundantes, ou sem impacto. E na interação com o carro do setor seguinte, poderão ficar destoantes, divergentes...

 

Posicionamento da Bateria –

É de se deduzir que em um desfile real, a bateria sairá do recuo e ficará na posição que aparece no roteiro. Pois caso contrário, ela entrará no recuo tardiamente.  Ainda sua posição no roteiro é atrás de um tripé. Conforme o tamanho, a alegoria poderá estar encoberta. E mesmo que não fique é uma posição estranha para um desfile. O mínimo deveria ter uma ala entre eles, para não dizer duas... Também é curioso, um desfile com setores com tantas alas, justo no da bateria é esvaziado. (-0,1)

No último setor é um tripé, três alas (passistas, bateria e baianinhas) e um carro. O setor anterior apresentou 5 alas depois da alegoria. (-0,1)

 

 

Conjunto temático: 12,3

O enredo falha na questão de clareza e o que derruba de fato o enredo é a sinopse. Novamente implicando com ela, mas ela não estabeleceu para o leitor questões importantes que fariam ele embarcar nessa viagem.  Isto foi fatal.

É o enredo mais elaborado dos 4 apresentados, mas foi o mais complicado de compreender. Apesar de ter até uma proposta tão simples, esses caminhos da paz ficaram confusos e perdidos.

Não vejo uma proposta de sucesso em um “desfile real”, caso não sejam feitos exatamente os ajustes permitindo uma maior clareza nas conexões pretendidas. E pior, os problemas mantidos seriam bem graves.

A nota do quesito foi atribuída em comparação com os outros enredos.

 

 

Teatro

Temos um enredo oportuno, relevante e bastante interessante. Mas no conjunto geral a proposta precisaria de alguns ajustes na parte de argumento do enredo, para amarrar as conexões e estabelecer uma melhor clareza na apresentação das ideias que deseja trazer.

Lembrando que nem todos já possuem uma bagagem e um enredo fala com diversos tipo de público.

 

APRESENTAÇÃO: 12,8

Título (-0,2) Apresenta uma proposta pouco comunicativa. Nada contra títulos extensos demais, mas este é um Tsunami de informações

ME MASSO

MAS EXPERIMENTO MEU TEATRO

PRÓLOGO

A UMA DESBRAVATURA NEGRA

 

Sob um único títulos temos 4 inserções e sensação que eu tenho é que o leitor lê um monte de coisa e ainda fica sem entender bem o que se trata.

 

+1 pelo positivo conjunto geral na apresentação do quesito.

 

Argumento: 12,5

A sinopse se apresentou sucinta demais frente a um enredo tão rico. Citou nomes como Haroldo Costa, Ruth de Souza, mas não deixa muito evidencia a sua participação. Também não aproveita a figura da Abdias do Nascimento. É um texto fácil para quem já possui um conhecimento prévio da temática. A própria contextualização histórica do período de existência do Teatro, o texto deixa bastante vago.

Considero o enredo com falhas graves neste sentido de explicação do enredo, da história do Teatro Negro, personagens e acontecimentos. (-0,5)

 

QUESITO ROTEIRO: 13

Não apresenta explicação do setores. Faz muita falta especialmente no:

SETOR 5: HOLOFOTES PARA O SAGRADO--- não encontra clara explicação nem na sinopse e nem no roteiro. (-0,5)

O roteiro no conjunto geral, possui boa criatividade e houve um cuidado na criação da alas e alegorias. +(1.5) É o mais completo até aqui, bem feito. As questões mais graves ficam mesmo por conta da explicação do Argumento do que um problema do roteiro.

 

 

CONJUNTO TEMÁTICO – 13,5

É uma bela proposta de enredo, mas ainda precisa de bons ajustes. O tema é maravilhoso, o conjunto geral fica afetado pelas questões de explicação do enredo como um todo.

É notável que o enredo possui enorme potencialidade, em um desfile de escola de samba que temos uma porção de quesitos e contaminação do conjunto do desfile, ele deve passar tranquilo. Mas um concurso de enredo, com o foco total no enredo, com pente fino na história que é contada, ele deixa meio “desamarrado”  elementos e com isto acaba pegando algumas penalidades.

 

 

Palanque

É uma proposta de enredo crítico, se encaixa nela. É difícil cobrar determinadas coisas, já que só com uma base mais forte para de fato ser um enredo fiel a realidade como em algum momento ele se coloca.

Exatamente por isto, eu não faço grandes penalidades. Porque eu estaria cobrando algo que é muito difícil.  Exatamente por isto, eu vou me ater nos pontos positivos do enredo, nas intenções positivas e em algumas situações fazer algumas considerações, mas sem necessariamente penalizar.

A noção de um Salvador da Pátria é uma eterna constante, enquanto as pessoas não compreenderem o sistema estarão colocando as suas esperanças na chegada de uma pessoa que irá mudar tudo. O fato é que ele não aparece, pois não depende somente de uma pessoa mudar tudo, o sistema amarra e se tem muito pouco o que fazer. A maioria da população não dispõe nem da compreensão dos 3 poderes que existem no país em 3 esferas (municipal, estadual e federal) então é esperar demais de uma pessoa...

No geral é um enredo que faz pensar e trás suas proposições, embora seja carregado por uma posição “direitista”. Não dispõe da compreensão que políticas de redistribuição de renda não são necessariamente amarras, embora possam ser utilizadas como amarras. Esse tipo de política geralmente é atacado por liberais, que defendem o “Estado Leve” e o cada um por si.

Outra questão, não é simplesmente os políticos que usam o sistema, eles são ferramentais do sistema. A maioria dos políticos são representantes das elites que controlam o sistema e que amarram os políticos e até a mídia que é comercial, que se molda conforme entra o dinheiro... Ou seja, tudo é amarrado e com muita gente por trás manipulando tudo, incluindo potencias internacionais...

 

Apresentação – 13

Ótimo conjunto de apresentação.

 

Argumento – 13,5

Muito bem escrito, apresentação com louvor no quesito.

 

 

Roteiro – 13,5

Muito bem apresentado, o melhor desempenho de um enredo no quesito, ao menos até aqui.

 

 

Conjunto temático 13,4

Concordando ou não, com o todo do enredo ele trás a tona um assunto interessante de ser debate.

Quando a exploração temática é bem desenvolvida, cronologicamente bem apresentando.

A nota é com base na comparação também com outros enredos, neste quesito levemente inferior ao enredo anterior.

Não dispões da emoção e sensibilidade da proposta anterior.

 

SANTIN

Vejo que a proposta tem potencial, trabalhar com os santos, festa junina, folclore, o enredo é potencialmente muito rico. Mas carece de uma liga, está tudo meio com cara de “não colou”. É preciso no final que você idealizou tudo, para pensar, e ver o que fez... Criar uma introdução que ligue esses pontos, depois fazer uns ajustes pra conectar tudo... Ficou tudo quebrado...

 

 

Apresentação: 11,9

Introdução – É convidativa para o enredo, mas não deixa claro que enredo é este. Ao contrário, trás elementos do enredo, mas que deixam de inicio o leitor perdido.  O título também não favorece direciona para o singular, algo que trata de mais de um santo.

Ainda colocar elementos como Corumbá/MS Barbalha/CE só confundem ainda mais.

+1,0 pela apresentação visual

E -1,1 de desconto por título (-0,3) e (-0,8) Introdução bastante vaga.

 

 

Argumento: 10,8

O argumento também não deixa muito claro a proposta. Acaba parecendo uma proposta meio desconexa, no momento que o autor não deixa claro a conexão.

“Ao cantar do galo começa os festejos juninos, vamos atrás de um companheiro para você, nessa jornada ao redor de todo o Nordeste. “

Olha, nessa viagem passamos até pelo Centro-oeste e Sudeste...

 

 

Roteiro: 11

O Argumento não liga o enredo e acaba entregando o roteiro, que também não tem explicação dos setores... Então vamos acumulando problemas neste enredo. A introdução não fez 1/10 do que poderia fazer, vamos para o Argumento que também não cumpriu a sua parte, chega no roteiro também carece de uma ligação... O enredo não veio amarrado. Temos que “adivinhar”, entender pq vieram estas três cidades... Pq começa falando em nordeste, justificando a religiosidade nordestina... E o que isto vai ligar com uma cidade do Mato Grosso e outra de São Paulo...

 

Conjunto Temático: 11,5

O enredo começa com uma jogada de “nordeste”, “seca”, “festas juninas’, daqui a pouco descamba para um pulo no Centro-oeste e sudeste. Encontramos “água”, “pedra”, “mendigo noivo”... Está tudo muito solto.

 

Nas asas do Galo de Ouro, os encantos da folia

É um bom enredo, com tema interessante que explora esse mundo das escolas de samba “invisíveis”. Apresenta um conjunto muito forte, tema interessante, bem desenvolvido, apresentação cuidadosa. Uma proposta feliz que certamente obterá uma ótima colocação.

 

Apresentação: 13,0

Falhas: 2,0

Sem falhas.

 

Acertos: 1,0

Texto bem escrito, conjunto geral de apresentação do enredo muito bom.

 

 

Argumento: 13,3

Falhas: 1,8

Poderia ter explorado mais no Argumento a participação e papel de importantes personalidades que são depois referenciadas no roteiro. Ficou preso apenas aos enredos.

Acertos: 1,5

Belo texto, bem escrito.

 

 

Roteiro: 14

Falhas: 2,0

Acertos: 2,0

Conjunto geral no quesito muito bem apresentado, dispondo de ótimo acabamento e criatividade.

 

Conjunto: 14,5

Erros: 2,0

Acertos: 2,5

É um ótimo acerto temático. O enredo está bem contato, se percebe uma estrutura que propôs e seguiu.  Considero entre os que passaram aqui o mais forte. Tecnicamente é muito bom, tematicamente é interessante. Então temos uma proposta bastante forte. Deverá ficar muito bem colocado. Ganhar é o conjunto de jurados aí que vamos ver...

Nesta cabine aqui, o enredo passou até aqui uma com certa folga. Ele é o que melhor se apresenta em todos os aspectos.

Tem emoção, é interessante, trás algo relevante, está bem apresentado, bem cuidado, bem acabado. Em qualquer perspectiva vejo este enredo se configurar entre os primeiros. O que faz dele um primoroso conjunto.

 

OS CAMINHOS DA CAPITAL MÍSTICA DA NOVA ERA

É um equivoco de todas as maneiras, exatamente o oposto do enredo anterior. Aqui tudo falta.

 

Apresentação: 10,5

Erros: 0,5

Com bastante falhas na apresentação,

 

Argumento: 10,0

Erros – Não apresenta uma sinopse claramente identificada.

 

Roteiro: 10,5

 

Erros – Roteiro pouco inspirado.

Listagem de alas, uma ou outra explicação.

Existe uma evolução em relação aos antigos enredos do autor, mas ainda precisa melhorar bastante para bater de frente com outras propostas.

 

 

Conjunto: 10,2

O que explica este enredo?  Misturar Egito com Brasília já lembra um enredo recente sobre o assunto que foi o da Beija-flor.

Não convence, infelizmente é uma proposta bastante frágil.

 

A INCRÍVEL HISTÓRIA DA LAMPADA INCANDESCENTE

Tematicamente é interessante, plasticamente bonito, uma proposta legal de se basear em um “material” utilizado no carnaval. Sinto falta de um acabamento mais elaborado, isto que lhe colocaria no grupo dos potencialmente favoritos e que lhe deixa distante de maiores pretensões.

Mas se a intenção era dar o seu recado, se apresentou com muita dignidade.

 

Apresentação: 12,4

Titulo = -0,3 Erro no título “IncaNdescente”.

Um dos grandes problemas de fazer uma arte é isto. Não é o primeiro que se enrola de graça assim...

Introdução:

 Pouco fluída, muito travada no começo. (-0,3)

 

+0,9 pela apresentação geral  - Fontes, cores, visualmente ok! Bem postado.

As fontes estão ali no limite de se incomodar, alguns títulos do roteiro... mas ok...

 

Argumento: 13

 

Bem apresentado, deu bem o recado.

Erros: 2,0

Acertos: 1,0

 

 

 

Roteiro:  12,2

Erros: 1,2

Vejo o seguinte, plasticamente com um potencial como poucos. Mas se enrola especialmente nas alegorias e nas descrições em geral.

As imagens ajudam na imaginação do enredo, mas carece de melhor descrição , especialmente dos carros.

Repetição do carro 2 e 4. O acabamento deste enredo diria que é o fator de maior comprometimento. Os erros de digitação também no decorrer da leitura também começaram a incomodar.

 

Acertos: 1,

Possui muito potencial.

 

 

 

Conjunto Temático: 12,7

Tema rico parte de um material utilizado no carnaval e conta a história dele. Desenvolvimento temático é bastante positivo. A história contata no geral é boa neste sentido.

Está muito claro onde começa e onde termina.

A questão decisiva, mas uma vez comentar, é o acabamento é ele que lhe liquidou.

 

 

 

 

Um carnaval literal...

Apresentação estilosa, Argumento bem escrito, como sempre, mas que não cola em proposta que necessitava de um maior embasamento.

 

Apresentação: 13,5

Bem interessante. Está algo que você sempre não deixa baixar o nível. Sempre tem uma proposta plástica de apresentação e se apresenta brilhantemente neste aspecto.

.

Argumento: 11

O problema maior do “todo” deste enredo é exatamente no Argumento. A ideia do enredo é boa, mas ela precisa estar embasada, a qualidade do Argumento aqui seria fundamental para sustentar a proposta, ao menos, se tratando de uma proposta que visasse disputar uma posição mais ambiciosa.

Ex:

as baianas precisam ser baianas de verdade, não invenções malucas de carnavalescos criativos

Falta uma maior argumentação, pesquisa, fundamentação teórica, entende? Trazer o que seria “baianas de verdade”, embasar a critica as invenções malucas.

Obs: Eu concordo e entendi, mas eu não julgo pelo que eu entendo (ou pelos meus conhecimentos prévios) e sim o quanto isto é claro, tenho que pensar nos outros...

Por isto, vejo que falta no argumento textos exatamente contando a história destes elementos, sua importância e aí justificar porque a opção deles serem apresentados “assim ou assado”...

Por isto, neste quesito a caneta é pesada.

O 1 é pq escreve bonitinho.

 

Roteiro: 13

Falhas: 2,0

Acertos: 1

Até eu iria fazer descontos por causa do “acabamento”, mas vejo que ficaria só falando na mesma coisa. Aí deixei sem penalizar.

A explicação das alas está boa, está bem apresentado o roteiro. O problema do quesito seria exatamente o argumento que não embasou a proposta. E aí ela fica em um “perigoso” rumo de soar simples.

 

 

Conjunto Temático: 12,5

Obs: Já tivemos um enredo nas primeiras edições com uma proposta parecida.  Bateria veio de bateria... Passistas de passistas... Não lembro agora que posição ficou, mas ele no caso foi baseado na música Carnavália dos Tribalistas que estavam em alta na época. Claro que você não tinha como saber e é bom não saber, já´ que poderia se influenciar e deixar de trazer.

 

Falhas: 1,0

Faço os descontos por base no acabamento, clareza do que entra e não entra. Em enredo muitas vezes isto acontece, quando o enredo é amplo, mas neste caso falta uma linha no mínimo clara de delimitação de muitas coisas.

 

Acertos:

É um bom enredo, uma ideia que teria condições, mas falta ser mais trabalhada. Acaba que fica frágil e fica no meio do caminho.

É para participar mesmo, mas totalmente válido.

 

 

 

 Acre, sua estrela irá brilhar

Escolheu uma missão difícil e com uma proposta como essa não tem muita margem para erros.

 

Apresentação: 12,7

 

Não começa bem, para um enredo como esse não vejo convencer ficar pendendo tempo. Começa dando volta demais.

 

 “Sob as forças de uma realidade tão dura, os grilhões sociais pesam cada vez mais no ser humano, cada dia mais temos menos tempo para a essência fundamental de toda vida, viajar e descobrir.”

 

Que realidade tão dura? Sobre que está falando?

 

Essência fundamental da nossa vida “viajar e descobrir”, com que base? Quem defende isto? Geralmente para este tipo de afirmação, traga alguém para sustentar. Senão corre o risco de ficar vago. Quando você busca alguém, cita alguém, você se precaveres.

 

Acredito que ficou preocupado com o tema enredo, mas sem perceber não escolheu um bom caminho para convencer. Sua maionese não desceu.  (-0,3)

 

Conjunto geral de letras, cores e fontes bem sucedido (+1,0)

 

Argumento: 12,5

E começamos nesse tom:

“Rompeu-se nas trevas, o eterno luar, a noite, o escuro, seres medonhos e fabulísticos.”

Ainda vejo que larga mal.

 

O largada do roteiro situa o leitor muito melhor que a largada do Argumento

“O início da escola expõe a partir de dois meninos o grande contraste de suas realidades, um situado no Rio, cidade grande em pleno carnaval e outro no estado do Acre, em uma tribo Shanenawa, durante o Mariri, que então nos sonhos se unem e viajam para descobrir a história e cultura do Acre.”

E a introdução também...

 

O grande problema de muitos autores, é cair no vicio das sinopses firulentas que os carnavalescos divulgam na internet. Lembrando que eles quando entregam uma sinopse, eles ainda tem tempo de conversar  com os compositores, fazer apresentação, etc... Você não tem isto. Escolheu um tema, que atualmente o povo tem um preconceito e larga errado. Aí se complica, preço por fazer um enredo no nível “hard”. Quando alguém pega uma pessoa, um tema que sensibiliza o povo é escolher escrever um enredo no nível fácil. Pegar um tema CEP como “ACRE” é vir no nível difícil. Todo mundo faz cara feia e já começa de má vontade. Aí o começo é importante para desfazer o “preconceito” e estampar que tá no jogo...

 

 

O menino

o menino

ambos meninos

os meninos

os meninos

 

Na sinopse claramente começa “o menino” é o do Acre, depois fala do “o menino” que vamos ver é o da Beija-flor. O leitor começa achando que é o mesmo, mas são dois...

 

Vejo essa sinopse como aquele tipo de texto que alguns carnavalescos destruírem, ops, distribuírem (ops... lapso do meu corretor) , o pessoal da internet não entende e mete o pau... É um texto bonitinho, legalzinho, queridinho... Mas com essa carinha de bonzinho, mas que não traça nada... Depois até na avenida fica o enredo mais claro, mas até lá a escola apanha até não poder mais...

 

O enredo trata de assuntos interessantíssimos como:

Grileiros

Disputas entre indígenas e seringueiros

Latifundiários

Destruição cultural

 

Bravo! Bravíssimo de trazer essas temáticas!

Porém falta argumentação para dar sustentação. (-0,5)

 

 

Roteiro: 13,4

Quando chega no roteiro o enredo fica mais claro, a proposta do enredo que poderia ter aparecido lá na introdução brilha.

O enredo no geral é bom, o tema tem tudo para convencer. 

 

“A proposta é inicialmente expor o preconceito que o menino da cidade possui com o estado do Acre”

 

Ala 1 – Dinossauros e neandertais: a personificação do preconceito

A ala representa a visão pejorativa que a população urbana do Brasil possui sobre o estado do acre. Fantasias de dois tipos, homens das cavernas e dinossauros.

 

Pq essa utilização dos Neandertais? Não vejo liga. A própria questão dos dinossauros, o preconceito com o Acre mais forte é isolamento, distancia, “mata”...  (-0,1)

 

No conjunto geral do roteiro é criativo, trabalhou com capricho nas alas e alegorias. É um dos enredos mais “bem acabadados” desta edição. Está de parabéns! +1,5

 

Conjunto Temático: 13,2

 

No geral é um bom enredo, trouxe conteúdo, a proposta é interessante.

Faltou é sustentar, ligar os pontos.

A nota é comparativa com outros enredos e propostas.

 

LUCITA D’ARAGON A RAINHA DAS SOMBRAS

 

Confesso que não sei o que estou fazendo aqui. Quem é essa mulher? Pq dessa mulher? Ela existe? É personagem de série?

Sei lá, vejo tudo ficar muito sem “introdução” dessa história.

 

 

Apresentação: 10,2

Semelhante as falhas apresentadas por outros enredos do mesmo autor.

 

Argumento: 10,3

Todos os descontos são com base na falta que um bom argumento faz para este enredo ganhar sentido.

 

Roteiro: 10,4

Mesma questão de outros enredos do mesmo autor. Não diferente de outras propostas do mesmo autor.

 

Conjunto Temático 10

Repito as questões já, mencionadas.

 

 

 

 

Voar, voar

O problema desta proposta começa por não ser nada inédita, então acabamos esperando algo que nos surpreenda para nos convencer que devemos fazer essa ‘viagem” novamente. E aí que a situação complica. Não convence.

 

Apresentação: 13

Sem comprometimentos, boa no conjunto geral.

 

Baseado na belíssima canção de Byafra, a GRESV Galo Doido faz sua estreia na LIESE contando sobre o voo.

Vejo que poderia dar uma adaptada. Mas não penalizei.

 

 

Argumento: 12,7

 

Confusão:

 

Da introdução:

O padre voador parece uma história recente, mas Bartolomeu de Gusmão realizou o primeiro voo bem-sucedido em um balão de ar quente após tentativas frustrantes.

 

Ficamos sabendo que o padre voador é o Bartolomeu de Gusmão.

 

O primeiro Joao Torto, que acabou ficando conhecido como o Padre Voador após uma tentativa frustrante em voar (essa história parece atual, não?). Logo em seguida o brasileiro nascido no Brasil colônia, Bartolomeu de Gusmão, que foi até Portugal criar uma passarola, invenção essa que ficara famosa por todo o reino português e é relembrada até os dias de hoje. E essa passarola voa ou não?

 

Aqui o padre voador é o João Torto. Não é o Bartolomeu de Gusmão.

 

No roteiro temos:

Ala 07 – O voo de Joao Torto

A ala representa a curiosa história de Joao Torto, um português que em 1540 teria construído asas para voar. Com a permissão da igreja ele havia subido em cima da torre da igreja de Sé de Viseu e corrido sobre uma rampa, começo a bater asas para voar. Teria alcançado o teto da Capela de São Mateus, mas escorregado sobre as asas e morrendo logo em seguida.

A fantasia remeterá a famosa pintura de João, com as cores preto e vermelho, e plumas brancas lhes atribuindo asas.

 

Ala 08 – O primeiro padre voador

Retratará Bartolomeu de Gusmão, brasileiro que ficou famoso por ter inventado o aeróstato que chamou de passarola. Conta relatos que na época o projeto (financiado pelo rei D. João V) levantou voo numa altura de míseros dez centímetros por míseros 30 segundos.

 

Então aqui, novamente o padre é o Bartolomeu.

Mas está claro que se tratando de explicações o texto está confuso, contraditório. Leva confusão...

 

Roteiro: 12,5

 

O roteiro tem um problema de não deixar claro onde começa um setor e ele termina.

São 7 setores, mas 6 carros...

Essa falta de divisão clara, faz o jurado ter que ir lá e catar, onde termina isso, onde termina aquilo... (-0,5)

 

 

Conjunto Temático: 12,1

O maior desafio de um enredo como este é fugir da comparação com um tema já bastante utilizado. Muitas escolas no Rio e São Paulo já trataram dessa temática que é bastante exaurida.

O comportamento geral é ficar procurando o que tem de “novo” neste enredo e a má vontade quando se encontra coisas que já vimos... Embora tenha coisas que não tem como escapar quando se propõe falar do tema, já nos preparamos com um calmante pesado para mais uma seção dessa tropa aí... Lá vem Icaro, Santos Dummont, passarinhos a bailar...

 

 

Primeiro setor: A lenda grega de Ícaro, que voou até o sol.

Possuia muitas lendas, mas escolhe uma.

 

Segundo setor: As aves, o majestoso bailar dos pássaros no céu.

Não tem muita liga com o primeiro setor. Mas ok, estamos lá no mundo das aves voadoras.

 

Terceiro setor: O homem e as tentativas de voar

Quarto setor: O movimentado céu francês

Dois setores com o tradicional mecanismo, invenções e tentativas de voar.

 

Quinto setor: Uma mancha na história.

Setor do politicamente correto, presente!

 

Sexto setor: E o futuro virou presente

Vamos para o espaço, mas no finalzinho voltamos para a Terra...

 

Sétimo setor: É cada coisa que voa que eu nem acredito.

 

No geral é uma divisão dentro do possível  Não é que seja ruim, entende? Mas se tratando de um enredo que disputaria um campeonato de um Concurso de Enredos. Fica longe de -surpreender, impactar... E aí não embarcamos nesta viagem...

 

 

 

 


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