“A IMPERATRIZ DAS ROSAS” Um bom tema enredo com apresentação frágil, roteiro tradicional em
excesso e exploração temática decepcionante. APRESENTAÇÃO: 10,1 Introdução – O texto tem algumas falhas iniciais de escrita que
comprometem a apresentação. INTROUÇÃO O
REAL ACONTECIMENTO QUE A HISTORIA REGISTROU DO SEGUNDO CASAMENTO DO D. PEDRO
I, O NOSSO IMPERADOR COM AMÉLIA AUGUSTA EUGENIA NAPOLEANA, FOI UMA LINDA
PRINCESA QUE O MARQUES DE BARBACENA. A frase é rompida sem conclusão “foi uma linda princesa que o Marques de Barbacena.”
O Marques de Barbacena, o que? O texto é extenso e não é eficiente para a Introdução do enredo, é
uma sinopse disfarçada e com já uma parte de trechos do roteiro. Não
apresenta como deveria o enredo. A apresentação é poluída e com um capslock insistente. Não encontrei acertos suficientes para pontuar no quesito. Ao
contrário, a apresentação é um ponto bastante frágil do enredo. QUESITO ARGUMENTO:
10,5 O que é EMBECIVO desenho? Não entendi.
Lendo a Sinopse se entende o que o título e a Introdução não
posicionam com clareza, este enredo é o “segundo casamento de Dom Pedro I”. O título destaca a Imperatriz, mas mal ficamos sabendo quem foi ela
com esse enredo, já que o destacado é o casamento. É um texto simples para um enredo simples. A falha mais grave que é uma repetição do
texto da introdução. Não possui absolutamente nada de interessante para julgar ganho de
nota. QUESITO ROTEIRO: 10,7 O primeiro setor é mais interessante que a sinopse. Mas nada da
sinopse faz crer o que teríamos no primeiro setor. O texto do primeiro setor
indica: 1° SETOR D. PEDRO I CONHECE A DONA AMELIA QUANDO D.PEDRO I FICOU VIUVO, PARTIU PARA
EUROPA E O MARQUES DE BARBACENA QUE ARRANJOU A NOIVA PARA O IMPERADOR DO
BRASIL A PRINCESA AMÉLIA EUGENIA NAPOLEANA. Vamos ter no desfile: GUARDA IMPERIAL DO D.PEDRO I ESTAMENTO DE
MAIOR ESTRATO DAMAS DE PERUCA PIANISTA/ O VIOLINISTA/ TENORES O BARROCO PORTUGUES TEATRO PORTUGUES ONDE D.PEDRO I E AMELIA SE CONHECERAM Não se vê com clareza o
trecho relatado na sinopse. O roteiro não fala sobre a viúves de D Pedro I e
os acontecimentos que culminaram no encontro entre eles. Aconteceu uma coisa
estranha neste enredo, eram 4 setores, mas vieram somente dois. O que
aconteceu é que não houve divisão e nem explicação dos últimos setores (-1,5)? +0,2
Pela evolução, neste enredo está contando, explicando o significado das alas. Conjunto
Temático: 10,8 Temos um tema interessante, por envolver D
Amélia, uma Imperatriz pouco lembrada no carnaval. Porém o enredo não
aproveita essa personalidade e dá espaço para alas de “violinistas” ,
“tenores”, “marinheiros”... O enredo demonstra um potencial, mas que cai em
um caminho tedioso. (-1,0). O enredo poderia até se chamar “nos tempos do
Império”, pois seu destaque maior não acaba por ser a Imperatriz, D. Amélia.
Acabamos é encontrado um desfile de profissões da época. (-0,5) +0,3 pela escolha do Tema Enredo. |
CHICO É um enredo com potencial para exploração
plástica, é notável que o autor exibe um bom potencial de criação. Considero
maravilhoso o seu empenho e vontade de criar enredos, fazer enredos, querer
trazer propostas grandiosas. O problema muitas vezes é muitas vezes a
convivência dessa vontade de grandiosidade com a inocência. O que muitas
vezes termina em um resultado ruim, pois acaba perdendo pontos por erros
bobos e aquele projeto grandioso acaba não indo para onde queria ir. Eu já falei em outro oportunidade, aproveita que
pode mandar mais de um enredo, faça um da maneira que você gosta e tenta um
de maneira mais “comedida”, menos ambiciosa. Parece que muitas vezes o
esforço para agradar que te atrapalha, aí vem o exagero, propostas que
lembram outros desfiles e aí se complica. APRESENTAÇÃO: 12,8 “Tem como proposta
mostrar e defender a história do Rio São Francisco para a história e economia
do Brasil”. O título do enredo entra em conflito com a proposta do enredo. A
proposta do enredo é a “história do rio”, mas o título é o “mítico”, mito é
lenda, contos, isto pode ser considerado como parte da história de um lugar,
e em uma visão moderna da história. Mas não é a “história” de maneira plena
do rio, pois isto envolve os acontecimentos históricos, isto não está
presente no enredo, Por isto, considerando lendas e mitos como parte da
história, o título do enredo comete uma falha grave quando limita ao destacar
apenas “o mítico” esquecendo história como um todo. E se não era intenção
contar a historia, aí é um pecado da Introdução, que não esclareceu, e ao
contrário, escorregou falando que contaria a história e não as lendas e
mitos. De qualquer maneira, tem aí
nesta largada uma pequena confusão. (-0,2) O conjunto da apresentação é bom. +1,0 QUESITO ARGUMENTO:
13,0 Cumpre o que pretende. QUESITO ROTEIRO: 12,4 Além de um grande efeito de efeitos de iluminação,
sairá das esculturas dos pajés uma grande quantidade de fumaça de nitrogênio
com vários extintores de incêndio. ?????? O maior carro alegórico da
escola com 95m terá um grande efeito em todos os chassis. O 1º chassi terá a
coroa girando, além dela ser toda cravejada Coitada!
Para que fazer isto com a coitadinha? Faltou
clareza nessa violência em cima da sua coroa. O “toda cravejada” é de que? (-0,1) Alegoria com referencia a máquina de costura.
É bastante estranho um enredo que trata de um rio, um convite a natureza e
ilustra as “bordadeiras” utilizando uma máquina de costura. Não me considero
um especialista em bordadeiras nordestinas, mas imagem delas bordando com
máquinas de costuras dificilmente é um hábito predominante. A maioria
trabalha com a mão mesmo, linha, agulha... E de maneira rústica, não fazendo
o uso de maquinas. Algumas poderão até fazer seu uso, mas é um fato mais
moderno e foge da realidade das mulheres do interior do nordeste e com baixo
poder aquisitivo. [-0,3] Esqueceu
de dar a explicação inicial para o setores 3 e 4 no roteiro. Eu não iria
cobrar essa falta já que apresenta uma explicação geral dos quesitos na
própria sinopse. Mas fica estranho no roteiro explicar o setor 1 e 2 e
esquecer do 3 e 4. Um
ponto extra pelo geral do roteiro, bem explicado e com proposta esforçada na
explicação de alas e alegorias. (-0,2) QUESITO CONJUNTO TEMÁTICO: 12,5 Vamos lá, alinhando e comentando sobre os setores. Setor
1 - Os mistérios do rio \Um
setor que mostras as origens do Rio. Tem um problema na parte: “serras que percorrem os percursos do rio”. E
estranho, já que tecnicamente é o rio que percorre as serras. Estamos falando
de rocha/relevo. A rochas e o solo não se movem, eles podem até
ser movidos... O rio que vai percorrendo, devido a natureza da água em estado
líquido que vai se movimentando resultado da gravidade, vai de locais mais
altos para os mais baixos. Nesse percurso, o rio vai desviando de uma serra
mais alta, vai contornando um morro e assim vai fazendo o seu caminho... Setor
2 - Ribeirinhos, o povo encantado - riqueza das lendas do povo ribeirinho Uma
extensão do anterior, seguindo a linha de lendas e mitos sobre o Rio. Setor
3 - Os palmos que guiam a vida Estou eu aqui, de boa tomando meu café, vendo
lendas do Rio São Francio e pá! Primeira ala do setor 3: “utilização de sementes
transgênica fez por exemplo, a maior produção de vinhos do Brasil” Vamos tratar agora das lendas dos
latifundiários? Considero uma ruptura brusca sair de lendas e já ligar com
transgênicos. A própria produção de vinho representa um momento mais recente,
assim também tem um brusco salto cronológico. A ala seguinte, a 7, combina mais para
começar o setor, com agricultor, não representa uma ruptura, já que antes
estamos falando dos ribeirinhos. Alas 8 e 9 continuam nesta pegando,
artesanato, tecendo... Setor
4 - Religiosidade festiva aos santos E o enredo termina com a religiosidade. Ok! No geral é um enredo tradicional, linear. Não é um enredo
inédito, não precisava ser, mas que também não revela nada novo, não
surpreende. Falta um algo mais para ter condições de se gabaritar para uma
pretensão mais ousada. É um desfile bonito, legal, bacana. |
El
BRUJO E A SENHORA DO CAO Tematicamente é poderoso por trazer algo diferente, incorporar uma
história pouco destacada dos povos do continente americano. O enredo se
justifica e é bastante relevante. Um dos mais interessantes desta edição, sem
dúvidas! QUESITO APRESENTAÇÃO: 12,5 Introdução: É boa no momento que explica bem o que seria o Brujo e a Senhora, mas falha por faltar um dialogo
mais profundo “vamos falar de...” , “nosso enredo é sobre...”. Ela é explicativa do título, mas pecou em apresentar o enredo, sendo
quase uma ‘cabeça” de sinopse e não uma introdução. QUESITO ARGUMENTO: 12,8 O texto é bom, conta e trás informações interessantes sobre o enredo.
Faltou falar melhor do Cao e explicar mais sobre ele. ROTEIRO: 12,8 Está claro que é um bom enredo, o tema é forte e tem todas as
condições de ser um desfile bastante forte, mas falta um acabamento,
desenvolvimento mais completo para de fato disputar o campeonato. Ele no todo apresentado é rico, mas dá a impressão que carece de mais
tempo para ser melhor trabalhado. Mas sem dúvidas daria um belo desfile
apresenta e aproveita o que o tema enredo permite. Faz bom uso da
arquitetura, da cerâmica, de elementos que potencializam bastante a
apresentação. Pareceu meio preguiçoso misturar a explicação da ala e do casal, mas
optei por não penalizar considerado que pode ter sido realmente intencional a
interação tão rara atualmente entre eles. (-0,2) +1,0 Conjunto geral EXPLORAÇÃO TEMÁTICA: 13,2 É um belo enredo, novamente destaco que o acabamento poderia ser mais
incrementado, isto colocaria o enredo para disputar o campeonato. Mas deve
obter boa posição. É o mais forte até aqui também. A impressão que eu tenho é que é um
belíssimo tema e um enredo feito com pouco tempo. Por isto, ficou curto e
reto. Uma maior pesquisa estenderia algumas partes e evitaria o esticamento
de outras, como o setor da Senhora de Cao com alas de trajes. |
OS CAMINHOS DA PAZ O
autor apresenta uma proposta suave, um enredo com potencial de leveza,
desfile que se imagina algo interessante, mas lida com uma temática difícil.
Buscando visualizar um desfile real. Comparando com temáticas parecidas já
tratadas, é um enredo que precisa de muita clareza, muito cuidado para não
ser mais uma ótima proposta que termina sem ninguém entender direito... APRESENTAÇÃO: 12,5 Título
– Vejo que o título poderia ser um pouco mais explicito, caminhos da paz é um
nome muito genérico, mesmo que seja coerente com o enredo, ele é vago demais. Se jogar no google o título vai achar com
esse nome: Funerária,
roteiro de peregrinação, publicação evangélica, nome de música, é até nome de
corrida, tem até escola de samba: G.R.C.S.E.S Caminho da Paz é uma escola de
samba do Guarujá, São Paulo. Eu
vejo que o título com base nisto, deveria ter incorporado um segundo nome,
talvez um Rastafári – Caminhos da Paz
/ O movimento Rastafári e os caminhos da paz. Seja o que criassem, destaco que não me cabe sugerir um título,
estou apenas exemplificando, que deveria ser buscado uma possível maneira do
título do enredo passar uma mensagem mais clara, isto facilitaria e muito a
apresentação, a comunicação inicial do enredo com o público. Da maneira com
que ficou, ficou bastante vago e vejo que prejudica bastante o enredo. (Falha
grave: -0,5) +1,0
pelo conjunto da apresentação. Argumento: 11,8 O
texto é poético e bonito (+0,5), mas é fácil se perde neste caminho, a
sinopse cumpre a linha que a escola de samba vai trazer, mas não é muito
explicativa quanto as infinidades de
conexões que o enredo realiza. Por isto, o leitor entra pensando que vai para
a Jamaica e se encontra na Índia e daqui a pouco está Antiga Babilônia. É um
tipo de sinopse funcional para o desfile que a escola deseja, mas não é
explicativa para o enredo e o leitor que facilmente pode se perder e diz ta
vendo esse enredo aí? Ele é confuso. O autor considera isto absurdo, pois na
cabeça dele está tudo bem claro, mas como ele não estabeleceu as ligações, o “receptor”
leitor se sentiu bombardeado por inúmeras referencias, que por desconhecer
sobre o assunto terminou perdido... Ele
poderia não ser confuso, exatamente se introduzisse melhor as passagens, é um
enredo que para ser entendido você tem que ir pesquisar um monte de coisa
para ir ler a sinopse. Mas se você precisa fazer isto, a sinopse não está
cumprindo uma função principal em um campeonato. Alguns
exemplos: o
branco opressor e capitalista a caminhar sem direção pelo mundo canção
Three Little Birds, de Bob Marley filosofia
Rastafári Marcus
Mosiah Garvey (1887-1940), um ativista jamaicano Entrou
até o Chico Xavier e a Irmã Dulce, poderiam entrar tranquilamente. Mas vejo
que faltou amarrar melhor tudo isto, alguém desavisando pode associar que
eles eram do movimento e eram chegados em uma erva. Em enredo se você não
costurar, fazer as conexões, ligar o alho com o bugalho vai fazer a pessoa se
perder e ela perdida vai extrapolar as conexões. (-0,7 Grave) QUESITO ROTEIRO: 12,5 Está
bem apresentado e está bem elaborado no conjunto geral. Mas apresenta uma
falha de Carros abrindo setor – (-0,3 falha considerável) É
importante destacar que salvo alguns momentos especiais, é importante que as
alas de um setor estejam na frente da alegoria do setor correspondente, para
ocorrer a interação entre eles. Se
elas ficam posterior a interação ocorre com o carro do setor seguinte, o
carro pelo porte e impacto ele facilmente escota da mensagem, se as alas vem
depois, em muitos casos pode até representar repetição de mensagens, já que
pelo seu potencial ele trás o cenário, esculturas, diversos elementos
potenciais. Ficando as com a responsabilidade de finalizar, ocorre que elas
ou ficarão redundantes, ou sem impacto. E na interação com o carro do setor
seguinte, poderão ficar destoantes, divergentes... Posicionamento
da Bateria – É
de se deduzir que em um desfile real, a bateria sairá do recuo e ficará na
posição que aparece no roteiro. Pois caso contrário, ela entrará no recuo
tardiamente. Ainda sua posição no
roteiro é atrás de um tripé. Conforme o tamanho, a alegoria poderá estar
encoberta. E mesmo que não fique é uma posição estranha para um desfile. O
mínimo deveria ter uma ala entre eles, para não dizer duas... Também é
curioso, um desfile com setores com tantas alas, justo no da bateria é
esvaziado. (-0,1) No
último setor é um tripé, três alas (passistas, bateria e baianinhas) e um
carro. O setor anterior apresentou 5 alas depois da alegoria. (-0,1) Conjunto temático: 12,3 O
enredo falha na questão de clareza e o que derruba de fato o enredo é a
sinopse. Novamente implicando com ela, mas ela não estabeleceu para o leitor
questões importantes que fariam ele embarcar nessa viagem. Isto foi fatal. É
o enredo mais elaborado dos 4 apresentados, mas foi o mais complicado de
compreender. Apesar de ter até uma proposta tão simples, esses caminhos da
paz ficaram confusos e perdidos. Não
vejo uma proposta de sucesso em um “desfile real”, caso não sejam feitos
exatamente os ajustes permitindo uma maior clareza nas conexões pretendidas.
E pior, os problemas mantidos seriam bem graves. A
nota do quesito foi atribuída em comparação com os outros enredos. |
Teatro Temos
um enredo oportuno, relevante e bastante interessante. Mas no conjunto geral
a proposta precisaria de alguns ajustes na parte de argumento do enredo, para
amarrar as conexões e estabelecer uma melhor clareza na apresentação das
ideias que deseja trazer. Lembrando
que nem todos já possuem uma bagagem e um enredo fala com diversos tipo de
público. APRESENTAÇÃO: 12,8 Título
(-0,2) Apresenta uma proposta pouco comunicativa. Nada contra títulos
extensos demais, mas este é um Tsunami de informações ME MASSO MAS
EXPERIMENTO MEU TEATRO PRÓLOGO A UMA DESBRAVATURA NEGRA Sob
um único títulos temos 4 inserções e sensação que eu tenho é que o leitor lê
um monte de coisa e ainda fica sem entender bem o que se trata. +1
pelo positivo conjunto geral na apresentação do quesito. Argumento: 12,5 A
sinopse se apresentou sucinta demais frente a um enredo tão rico. Citou nomes
como Haroldo Costa, Ruth de Souza, mas não deixa muito evidencia a sua
participação. Também não aproveita a figura da Abdias do Nascimento. É um
texto fácil para quem já possui um conhecimento prévio da temática. A própria
contextualização histórica do período de existência do Teatro, o texto deixa
bastante vago. Considero
o enredo com falhas graves neste sentido de explicação do enredo, da história
do Teatro Negro, personagens e acontecimentos. (-0,5) QUESITO ROTEIRO: 13 Não apresenta explicação do setores. Faz muita falta especialmente
no: SETOR 5: HOLOFOTES PARA O SAGRADO--- não encontra clara explicação nem na
sinopse e nem no roteiro. (-0,5) O
roteiro no conjunto geral, possui boa criatividade e houve um cuidado na
criação da alas e alegorias. +(1.5) É o mais completo até aqui, bem feito. As
questões mais graves ficam mesmo por conta da explicação do Argumento do que
um problema do roteiro. CONJUNTO TEMÁTICO – 13,5 É uma bela proposta de enredo, mas ainda precisa de bons ajustes. O
tema é maravilhoso, o conjunto geral fica afetado pelas questões de
explicação do enredo como um todo. É notável que o enredo possui enorme potencialidade, em um desfile de
escola de samba que temos uma porção de quesitos e contaminação do conjunto do desfile, ele deve passar tranquilo. Mas um concurso de enredo, com o foco total no enredo,
com pente fino na história que é contada, ele deixa meio “desamarrado” elementos e com isto acaba pegando algumas penalidades. |
Palanque É uma proposta de enredo crítico, se encaixa
nela. É difícil cobrar determinadas coisas, já que só com uma base mais forte
para de fato ser um enredo fiel a realidade como em algum momento ele se
coloca. Exatamente por isto, eu não faço grandes
penalidades. Porque eu estaria cobrando algo que é muito difícil. Exatamente por isto, eu vou me ater nos
pontos positivos do enredo, nas intenções positivas e em algumas situações
fazer algumas considerações, mas sem necessariamente penalizar. A noção de um Salvador da Pátria é uma eterna
constante, enquanto as pessoas não compreenderem o sistema estarão colocando
as suas esperanças na chegada de uma pessoa que irá mudar tudo. O fato é que
ele não aparece, pois não depende somente de uma pessoa mudar tudo, o sistema
amarra e se tem muito pouco o que fazer. A maioria da população não dispõe
nem da compreensão dos 3 poderes que existem no país em 3 esferas (municipal,
estadual e federal) então é esperar demais de uma pessoa... No geral é um enredo que faz pensar e trás suas
proposições, embora seja carregado por uma posição “direitista”. Não dispõe
da compreensão que políticas de redistribuição de renda não são
necessariamente amarras, embora possam ser utilizadas como amarras. Esse tipo
de política geralmente é atacado por liberais, que defendem o “Estado Leve” e
o cada um por si. Outra questão, não é simplesmente os políticos
que usam o sistema, eles são ferramentais do sistema. A maioria dos políticos
são representantes das elites que controlam o sistema e que amarram os
políticos e até a mídia que é comercial, que se molda conforme entra o
dinheiro... Ou seja, tudo é amarrado e com muita gente por trás manipulando
tudo, incluindo potencias internacionais... Apresentação – 13 Ótimo conjunto de apresentação. Argumento – 13,5 Muito bem escrito, apresentação com louvor no
quesito. Roteiro – 13,5 Muito bem apresentado, o melhor desempenho
de um enredo no quesito, ao menos até aqui. Conjunto temático 13,4 Concordando ou não, com o todo do enredo ele trás
a tona um assunto interessante de ser debate. Quando a exploração temática é bem desenvolvida,
cronologicamente bem apresentando. A nota é com base na comparação também com outros
enredos, neste quesito levemente inferior ao enredo anterior. Não dispões da emoção e sensibilidade da proposta
anterior. |
SANTIN Vejo que a proposta tem potencial, trabalhar com
os santos, festa junina, folclore, o enredo é potencialmente muito rico. Mas
carece de uma liga, está tudo meio com cara de “não colou”. É preciso no
final que você idealizou tudo, para pensar, e ver o que fez... Criar uma
introdução que ligue esses pontos, depois fazer uns ajustes pra conectar
tudo... Ficou tudo quebrado... Apresentação: 11,9 Introdução – É convidativa para o enredo, mas não
deixa claro que enredo é este. Ao contrário, trás elementos do enredo, mas
que deixam de inicio o leitor perdido.
O título também não favorece direciona para o singular, algo que trata
de mais de um santo. Ainda colocar elementos como
Corumbá/MS Barbalha/CE só confundem ainda mais. +1,0 pela apresentação visual E -1,1 de desconto por título
(-0,3) e (-0,8) Introdução bastante vaga. Argumento: 10,8 O argumento também não deixa muito
claro a proposta. Acaba parecendo uma proposta meio desconexa, no momento que
o autor não deixa claro a conexão. “Ao cantar do galo começa os
festejos juninos, vamos atrás de um companheiro para você, nessa jornada ao
redor de todo o Nordeste. “ Olha, nessa viagem passamos até pelo Centro-oeste
e Sudeste... Roteiro: 11 O Argumento não liga o enredo e acaba entregando
o roteiro, que também não tem explicação dos setores... Então vamos
acumulando problemas neste enredo. A introdução não fez 1/10 do que poderia
fazer, vamos para o Argumento que também não cumpriu a sua parte, chega no
roteiro também carece de uma ligação... O enredo não veio amarrado. Temos que
“adivinhar”, entender pq vieram estas três cidades... Pq começa falando em
nordeste, justificando a religiosidade nordestina... E o que isto vai ligar
com uma cidade do Mato Grosso e outra de São Paulo... Conjunto Temático: 11,5 O enredo começa com uma
jogada de “nordeste”, “seca”, “festas juninas’, daqui a pouco descamba para
um pulo no Centro-oeste e sudeste. Encontramos “água”, “pedra”, “mendigo
noivo”... Está tudo muito solto. Nas asas do Galo de Ouro, os
encantos da folia É um bom enredo, com tema interessante que explora esse mundo das
escolas de samba “invisíveis”. Apresenta um conjunto muito forte, tema
interessante, bem desenvolvido, apresentação cuidadosa. Uma proposta feliz
que certamente obterá uma ótima colocação. Apresentação: 13,0 Falhas: 2,0 Sem falhas. Acertos: 1,0 Texto bem escrito, conjunto geral de apresentação do enredo muito
bom. Argumento: 13,3 Falhas: 1,8 Poderia ter explorado mais no Argumento a participação e papel de
importantes personalidades que são depois referenciadas no roteiro. Ficou
preso apenas aos enredos. Acertos: 1,5 Belo texto, bem escrito. Roteiro: 14 Falhas: 2,0 Acertos: 2,0 Conjunto geral no quesito muito bem apresentado, dispondo de ótimo acabamento
e criatividade. Conjunto: 14,5 Erros: 2,0 Acertos: 2,5 É um ótimo acerto temático. O enredo está bem contato, se percebe uma
estrutura que propôs e seguiu. Considero
entre os que passaram aqui o mais forte. Tecnicamente é muito bom,
tematicamente é interessante. Então temos uma proposta bastante forte. Deverá
ficar muito bem colocado. Ganhar é o conjunto de jurados aí que vamos ver... Nesta cabine aqui, o enredo passou até aqui uma com certa folga. Ele
é o que melhor se apresenta em todos os aspectos. Tem emoção, é interessante, trás algo relevante, está bem
apresentado, bem cuidado, bem acabado. Em qualquer perspectiva vejo este
enredo se configurar entre os primeiros. O que faz dele um primoroso
conjunto. |
OS
CAMINHOS DA CAPITAL MÍSTICA DA NOVA ERA É um
equivoco de todas as maneiras, exatamente o oposto do enredo anterior. Aqui
tudo falta. Apresentação:
10,5 Erros:
0,5 Com
bastante falhas na apresentação, Argumento:
10,0 Erros
– Não apresenta uma sinopse claramente identificada. Roteiro:
10,5 Erros
– Roteiro pouco inspirado. Listagem
de alas, uma ou outra explicação. Existe
uma evolução em relação aos antigos enredos do autor, mas ainda precisa
melhorar bastante para bater de frente com outras propostas. Conjunto:
10,2 O que
explica este enredo? Misturar Egito
com Brasília já lembra um enredo recente sobre o assunto que foi o da
Beija-flor. Não convence, infelizmente é uma proposta bastante frágil. |
A INCRÍVEL HISTÓRIA DA LAMPADA INCANDESCENTE Tematicamente é interessante, plasticamente
bonito, uma proposta legal de se basear em um “material” utilizado no
carnaval. Sinto falta de um acabamento mais elaborado, isto que lhe colocaria
no grupo dos potencialmente favoritos e que lhe deixa distante de maiores pretensões. Mas se a intenção era dar o seu recado, se
apresentou com muita dignidade. Apresentação: 12,4 Titulo = -0,3 Erro no título “IncaNdescente”. Um dos grandes problemas de fazer uma arte é isto. Não é o primeiro
que se enrola de graça assim... Introdução: Pouco fluída, muito travada no
começo. (-0,3) +0,9 pela apresentação geral -
Fontes, cores, visualmente ok! Bem postado. As fontes estão ali no limite de se incomodar, alguns títulos do
roteiro... mas ok... Argumento: 13 Bem apresentado, deu bem o recado. Erros: 2,0 Acertos: 1,0 Roteiro: 12,2 Erros: 1,2 Vejo o seguinte, plasticamente com um potencial como poucos. Mas se
enrola especialmente nas alegorias e nas descrições em geral. As imagens ajudam na imaginação do enredo, mas carece de melhor
descrição , especialmente dos carros. Repetição do carro 2 e 4. O acabamento deste enredo diria que é o
fator de maior comprometimento. Os erros de digitação também no decorrer da
leitura também começaram a incomodar. Acertos: 1, Possui muito potencial. Conjunto Temático: 12,7 Tema rico parte de um material utilizado no carnaval e conta a
história dele. Desenvolvimento temático é bastante positivo. A história
contata no geral é boa neste sentido. Está muito claro onde começa e onde termina. A questão decisiva, mas uma vez comentar, é o acabamento é ele que
lhe liquidou. |
Um carnaval literal... Apresentação estilosa, Argumento bem escrito, como sempre, mas que
não cola em proposta que necessitava de um maior embasamento. Apresentação: 13,5 Bem interessante. Está algo que você sempre não deixa baixar o nível.
Sempre tem uma proposta plástica de apresentação e se apresenta
brilhantemente neste aspecto. . Argumento: 11 O problema maior do “todo” deste enredo é exatamente no Argumento. A
ideia do enredo é boa, mas ela precisa estar embasada, a qualidade do
Argumento aqui seria fundamental para sustentar a proposta, ao menos, se
tratando de uma proposta que visasse disputar uma posição mais ambiciosa. Ex: as baianas precisam ser baianas de verdade, não invenções malucas de
carnavalescos criativos Falta uma maior argumentação, pesquisa, fundamentação teórica,
entende? Trazer o que seria “baianas de verdade”, embasar a critica as
invenções malucas. Obs: Eu concordo e entendi, mas eu não julgo pelo que eu entendo (ou
pelos meus conhecimentos prévios) e sim o quanto isto é claro, tenho que
pensar nos outros... Por isto, vejo que falta no argumento textos exatamente contando a
história destes elementos, sua importância e aí justificar porque a opção
deles serem apresentados “assim ou assado”... Por isto, neste quesito a caneta é pesada. O 1 é pq escreve bonitinho. Roteiro: 13 Falhas: 2,0 Acertos: 1 Até eu iria fazer descontos por causa do “acabamento”, mas vejo que
ficaria só falando na mesma coisa. Aí deixei sem penalizar. A explicação das alas está boa, está bem apresentado o roteiro. O
problema do quesito seria exatamente o argumento que não embasou a proposta.
E aí ela fica em um “perigoso” rumo de soar simples. Conjunto Temático: 12,5 Obs: Já tivemos um enredo nas primeiras edições com uma proposta
parecida. Bateria veio de bateria...
Passistas de passistas... Não lembro agora que posição ficou, mas ele no caso
foi baseado na música Carnavália dos Tribalistas que estavam em alta na
época. Claro que você não tinha como saber e é bom não saber, já´ que poderia
se influenciar e deixar de trazer. Falhas: 1,0 Faço os descontos por base no acabamento, clareza do que entra e não
entra. Em enredo muitas vezes isto acontece, quando o enredo é amplo, mas
neste caso falta uma linha no mínimo clara de delimitação de muitas coisas. Acertos: É um bom enredo, uma ideia que teria condições, mas falta ser mais
trabalhada. Acaba que fica frágil e fica no meio do caminho. É para participar mesmo, mas totalmente válido. |
Acre, sua estrela irá brilhar Escolheu uma missão difícil e com uma proposta como essa não tem
muita margem para erros. Apresentação: 12,7 Não começa bem, para
um enredo como esse não vejo convencer ficar pendendo tempo. Começa dando
volta demais. “Sob as forças de uma
realidade tão dura, os grilhões sociais pesam cada vez mais no ser humano,
cada dia mais temos menos tempo para a essência fundamental de toda vida,
viajar e descobrir.” Que realidade tão dura? Sobre que está falando? Essência fundamental da nossa vida “viajar e descobrir”, com que
base? Quem defende isto? Geralmente para este tipo de afirmação, traga alguém
para sustentar. Senão corre o risco de ficar vago. Quando você busca alguém,
cita alguém, você se precaveres. Acredito que ficou preocupado com o tema enredo, mas sem perceber não
escolheu um bom caminho para convencer. Sua maionese não desceu. (-0,3) Conjunto geral de letras, cores e fontes bem sucedido (+1,0) Argumento: 12,5 E começamos nesse tom: “Rompeu-se nas trevas, o eterno
luar, a noite, o escuro, seres medonhos e fabulísticos.” Ainda vejo que larga mal. O largada do roteiro situa o leitor
muito melhor que a largada do Argumento “O início da escola expõe a partir
de dois meninos o grande contraste de suas realidades, um situado no Rio,
cidade grande em pleno carnaval e outro no estado do Acre, em uma tribo
Shanenawa, durante o Mariri, que então nos sonhos se unem e viajam
para descobrir a história e cultura do Acre.” E a introdução também... O grande problema de muitos autores, é cair no
vicio das sinopses firulentas que os carnavalescos divulgam na internet.
Lembrando que eles quando entregam uma sinopse, eles ainda tem tempo de
conversar com os compositores, fazer
apresentação, etc... Você não tem isto. Escolheu um tema, que atualmente o
povo tem um preconceito e larga errado. Aí se complica, preço por fazer um
enredo no nível “hard”. Quando alguém pega uma pessoa, um tema que
sensibiliza o povo é escolher escrever um enredo no nível fácil. Pegar um
tema CEP como “ACRE” é vir no nível difícil. Todo mundo faz cara feia e já
começa de má vontade. Aí o começo é importante para desfazer o “preconceito”
e estampar que tá no jogo... O menino o menino ambos meninos os meninos os meninos Na sinopse claramente começa “o menino”
é o do Acre, depois fala do “o menino” que vamos ver é o da Beija-flor. O
leitor começa achando que é o mesmo, mas são dois... Vejo essa sinopse como aquele tipo
de texto que alguns carnavalescos destruírem, ops, distribuírem (ops... lapso
do meu corretor) , o pessoal da internet não entende e mete o pau... É um
texto bonitinho, legalzinho, queridinho... Mas com essa carinha de bonzinho,
mas que não traça nada... Depois até na avenida fica o enredo mais claro, mas
até lá a escola apanha até não poder mais... O enredo trata de assuntos
interessantíssimos como: Grileiros Disputas entre indígenas e seringueiros Latifundiários Destruição cultural Bravo! Bravíssimo de trazer essas temáticas! Porém falta argumentação para dar sustentação. (-0,5) Roteiro: 13,4 Quando chega no roteiro o enredo
fica mais claro, a proposta do enredo que poderia ter aparecido lá na
introdução brilha. O enredo no geral é bom, o tema tem
tudo para convencer. “A proposta é inicialmente expor o
preconceito que o menino da cidade possui com o estado do Acre” Ala 1 –
Dinossauros e neandertais: a personificação do preconceito A ala representa
a visão pejorativa que a população urbana do Brasil possui sobre o estado do
acre. Fantasias de dois tipos, homens das cavernas e dinossauros. Pq essa utilização dos Neandertais? Não vejo liga.
A própria questão dos dinossauros, o preconceito com o Acre mais forte é
isolamento, distancia, “mata”... (-0,1) No conjunto geral do roteiro é criativo, trabalhou
com capricho nas alas e alegorias. É um dos enredos mais “bem acabadados”
desta edição. Está de parabéns! +1,5 Conjunto Temático: 13,2 No geral é um bom enredo, trouxe conteúdo, a
proposta é interessante. Faltou é sustentar, ligar os pontos. A nota é comparativa com outros enredos e propostas. LUCITA
D’ARAGON A RAINHA DAS SOMBRAS Confesso que não sei o que estou fazendo aqui.
Quem é essa mulher? Pq dessa mulher? Ela existe? É personagem de série? Sei lá, vejo tudo ficar muito sem “introdução”
dessa história. Apresentação: 10,2 Semelhante as falhas apresentadas por outros
enredos do mesmo autor. Argumento: 10,3 Todos os descontos são com base na falta que um
bom argumento faz para este enredo ganhar sentido. Roteiro: 10,4 Mesma questão de outros enredos do mesmo autor.
Não diferente de outras propostas do mesmo autor. Conjunto Temático 10 Repito as questões já, mencionadas. |
Voar, voar O problema desta proposta começa por não ser nada inédita, então
acabamos esperando algo que nos surpreenda para nos convencer que devemos fazer
essa ‘viagem” novamente. E aí que a situação complica. Não convence. Apresentação: 13 Sem comprometimentos, boa no conjunto geral. Baseado
na belíssima canção de Byafra, a GRESV Galo Doido faz sua estreia na LIESE
contando sobre o voo. Vejo
que poderia dar uma adaptada. Mas não penalizei. Argumento: 12,7 Confusão: Da introdução: O padre voador parece uma história
recente, mas Bartolomeu de Gusmão realizou o primeiro voo bem-sucedido em um
balão de ar quente após tentativas frustrantes. Ficamos sabendo que o padre voador é o Bartolomeu de Gusmão. O primeiro Joao Torto, que acabou
ficando conhecido como o Padre Voador após uma tentativa frustrante em voar
(essa história parece atual, não?). Logo em seguida o brasileiro nascido no
Brasil colônia, Bartolomeu de Gusmão, que foi até Portugal criar uma
passarola, invenção essa que ficara famosa por todo o reino português e é
relembrada até os dias de hoje. E essa passarola voa ou não? Aqui o padre voador é o João Torto. Não é o Bartolomeu de Gusmão. No roteiro temos: Ala
07 – O voo de Joao Torto A ala representa a curiosa história de
Joao Torto, um português que em 1540 teria construído asas para voar. Com a
permissão da igreja ele havia subido em cima da torre da igreja de Sé de
Viseu e corrido sobre uma rampa, começo a bater asas para voar. Teria
alcançado o teto da Capela de São Mateus, mas escorregado sobre as asas e
morrendo logo em seguida. A fantasia remeterá a famosa pintura
de João, com as cores preto e vermelho, e plumas brancas lhes atribuindo
asas. Ala
08 – O primeiro padre voador Retratará Bartolomeu de Gusmão,
brasileiro que ficou famoso por ter inventado o aeróstato que chamou de
passarola. Conta relatos que na época o projeto (financiado pelo rei D. João
V) levantou voo numa altura de míseros dez centímetros por míseros 30
segundos. Então aqui, novamente o padre é o Bartolomeu. Mas está claro que se tratando de explicações
o texto está confuso, contraditório. Leva confusão... Roteiro: 12,5 O roteiro tem um problema de não deixar claro onde começa um setor e
ele termina. São 7 setores, mas 6 carros... Essa
falta de divisão clara, faz o jurado ter que ir lá e catar, onde termina
isso, onde termina aquilo... (-0,5) Conjunto Temático: 12,1 O maior desafio de um enredo como este é fugir da comparação com um
tema já bastante utilizado. Muitas escolas no Rio e São Paulo já trataram
dessa temática que é bastante exaurida. O comportamento geral é ficar procurando o que tem de “novo” neste
enredo e a má vontade quando se encontra coisas que já vimos... Embora tenha
coisas que não tem como escapar quando se propõe falar do tema, já nos
preparamos com um calmante pesado para mais uma seção dessa tropa aí... Lá
vem Icaro, Santos Dummont, passarinhos a bailar... Primeiro
setor: A lenda grega de Ícaro, que voou até o sol. Possuia
muitas lendas, mas escolhe uma. Segundo
setor: As aves, o majestoso bailar dos pássaros no céu. Não
tem muita liga com o primeiro setor. Mas ok, estamos lá no mundo das aves
voadoras. Terceiro
setor: O homem e as tentativas de voar Quarto
setor: O movimentado céu francês Dois
setores com o tradicional mecanismo, invenções e tentativas de voar. Quinto
setor: Uma mancha na história. Setor do politicamente correto,
presente! Sexto
setor: E o futuro virou presente Vamos
para o espaço, mas no finalzinho voltamos para a Terra... Sétimo
setor: É cada coisa que voa que eu nem acredito. No
geral é uma divisão dentro do possível Não é que seja ruim, entende? Mas se
tratando de um enredo que disputaria um campeonato de um Concurso de Enredos.
Fica longe de -surpreender, impactar... E aí não embarcamos nesta viagem... |
sexta-feira, 12 de junho de 2020
Justificativas - J1 - Marcelo PTavares
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