O Concurso de Enredos não pretende seguir os passos e copiar modelos ultrapassados do carnaval real, ao contrário, quem é vanguarda procura propor novas coisas, gerar novas coisas.
O modelo do carnaval real é de grupos fechados, fixos, que até hoje não vejo dar certo em nenhuma "liga virtual", ao contrário vejo como uma "imitação" com desempenho pior e não falo isso de agora. Eu vejo isso desde as primeiras disputas da LIESV, lá pelos primeiros anos de 2004,2005,2006... Quase todo ano eles tem que rasgar o regulamento e não rebaixar ninguém ou puxar meia dúzia do grupo de baixo, pois no meio do caminho tem desistências, ausências de força maior, já que as "escolas virtuais" dependem de poucas pessoas, então muitas vezes dá uma diarreia nas pessoas e as escolas ficam um ano ou dois paradas, aparecem outras, é um tal de ia subir 2, mas subiram 6, ia cair duas, mas não caiu ninguém... Não é culpa deles, mas as circunstâncias de campeonatos deste tipo geram estas condições. Se querem continuar nesse modelo, são livres para fazer isso, que façam, mas e eu tenho ótimos motivos para não fazer.
Além disso preservamos todos do processo. Todos aqui são sempre especiais, todos disputam e todos que enviam enredo poderão ser campeões. Nos procuramos sim, dar a chance de alguém chegar agora e ser campeão. Assim como alguém pode se ausentar por anos e voltar com condições de ser campeão direto. E não ter que esperar na fila de acesso para um dia voltar "para o especial".
Também pode ser complicado a disputa nos grupos de baixo, isso pode significar uma desmotivação para quem ficar dois, três, quarto anos em um grupo de acesso. |
Direito múltiplo de participação: O Concurso de Enredos é uma mostra de exposição de ideias. Por isso, vejo como ultrapassado represar ideias. Se a pessoa consegue em 6 meses apresentar 3 enredos, permitimos que ela apresente.
Não entra na minha cabeça que só podem apresentar 1 trabalho ou 2 por ano. Se alguém tem um ritmo de produção maior, ela pode vir.
Outra questão que poucos percebem, são aqueles que tem um ritmo de produção mais lento ainda, alguém que escreve um enredo de 2 em dois anos. Ele pode participar, já se fosse em divisão por acesso e especial. Esta pessoa nunca seria Especial, pois ganharia um ano o acesso e no ano seguinte seria rebaixada, e depois novamente, se bobear iria parar no grupo B ou C.
Um exemplo bom para ilustrar são os casos do Beto e do Robert.
O Beto foi campeão do sexto concurso, era estreante, se tivesse acesso, Ada teria sido no grupo de baixo e não do Especial.
No caso do Robert, o Cerrado teria sido enredo do grupo de Acesso, ele teria subido de grupo e ido para o Especial. Só que na edição seguinte ele não participou, o que novamente teria voltado para o grupo de Acesso. Ele estaria agora como ioio, subindo e descendo e sem nenhum título.
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