Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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domingo, 25 de setembro de 2016

Justificativas quinta - Jurado 3 - Pedro Ivo Velozo

10º CONCURSO BRASILEIRO DE ENREDOS
Notas e Justificativas   Pedro Ivo Velozo
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Enredo: VITRINES
Título : 10,0
Impressão Visual: 10,0
Introdução: 10,0
Sinopse: 10,0
Roteiro 9,8
A comissão de frente é interessante, apresenta o enredo de forma eficiente, mas o narrador representado por estátua viva, numa cena de rua, passa apenas a ideia de estátua. Uma coreografia em que o homem e a mulher jamais se tocassem ou se encontrassem frente a frente seria, parece-me, mais expressiva.
A bateria com cada componente vestindo roupa com cor e forma diferente, dá a impressão de não estar fantasiada. (-0,2)
Exploração Temática: 10,0
Conjunto Artístico: 9,7
O enredo é muito bom para uma escola pequena. Com apenas um carro, um tripé e 11 alas, o autor construiu um enredo simples, de fácil leitura, muito poético. A letra da canção de Chico Buarque é facilmente lida visualmente. Não há nada arrebatador ou impactante, mas tudo é correto e interessante  e o texto é tão bem escrito que se pode ver o desfile na avenida.
 A nota deste quesito resulta da comparação com outros enredos.
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Enredo:  OYÓ, A MORADA DO ORIXÁ JUSTICEIRO. XANGÔ, DEUS DOS RAIOS E TROVÕES
Título 10,0
Impressão Visual: 9,9
Introdução: 9,8
Texto confuso, sem muita coesão e necessitando de revisão gramatical.(-0.2)
Sinopse: 9,8
Abordar a história de Xangô é sem dúvida um acerto do enredista. São sempre bem vindos os enredos sobre Candomblé, mas esta sinopse apresenta os mesmos problemas da introdução, prejudicando o entendimento da narrativa. A história é fascinante, sedutora, desperta interesse pelo desfile,mas está mal escrita, confusa (0,2).
Roteiro: 9,7
Comissão de Frente: Embora pareça pertinente e lógico, o tripé é desnecessário na comissão de frente, uma vez que não há qualquer indicação de função para ele no texto descritivo.
A ala infantil parece deslocada, solta, depois da ala de guerreiros e na frente do AA.
Ala de passistas “fantasiada de Iemanjá”(?), mãe de Xangô que “ teve 10 filhos todos os orixás”. Informação errada e fantasia inapropriada.
Ala 4: O texto é tão confuso que não dá para saber que cores são indicadas.
Ala 8: Ferramentas do rei – O texto indica “fantasias em forma de machado, balança pedras... como a figura abaixo” e a imagem de um homem fantasiado de Xangô e não de pedra, balança ou machado.
Bateria: Guerreiros – “ Fantasias em armaduras e roupas representando um exército”.
Guerreiros africanos mitológicos de armaduras na bateria? Não há indicação de como seriam essas armaduras, mas parece erro. Além disso, já há uma ala de guerreiros africanos no primeiro setor.
Ala 10 Punindo os maus feitores ( MALFEITORES)
Ala 11 – abstrata
Ala 12 – Abstrata, desnecessária e quebra a narrativa.
Ala 18 – Abstrata
Alas 22 e 24 : Representam coisas diversas, mas com a mesma indicação de fantasia.
Porque, o setor que mostra o culto de Xangô no Brasil, destaca a Bahia e o RS?
Descontos do quesito: (-0,3)

Exploração Temática:   9,7
O tema é excelente: apresentar Xangô humano, rei e sua transformação em orixá; seu reino e a transposição do culto para o Brasil. Há uma pesquisa evidente e conhecimento do tema. Este é um trabalho limpo, visualmente bem apresentado e com belas imagens, mas o “desfile” ala-a-ala não traduz a grandiosidade  e esplendor que a sinopse sugere. O enredo é meio “quebrado” com várias alas que não representam bem aquilo que propõem. Há pouco Xangô neste enredo sobre o orixá e pouco Oyó neste enredo que tem a “morada do orixá” no título.
Mesmo assim,  embora muitas alas não sejam criativas e deixem uma impressão de já vistas, o enredo tem coisas bonitas,interessantes e pode resultar em um desfile de carnaval bonito.
Julgo que o autor evoluiu bastante e demonstra talento, bom gosto e competência como enredista.
Conjunto Artístico: 9,6
Os descontos resultam de aspectos já analisados em outros quesitos e da comparação com outros enredos.
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Enredo:  VIAGEM NO TEMPO
Título: 10,0
Impressão Visual: 10,0
Introdução: 10,0
Sinopse: 9,9
Texto interessante, escrito de forma poética e criativa, mas esclarece pouco do que será mostrado no enredo. As teorias e “possíveis verdades” das histórias contadas precisavam de maior aprofundamento. (-0,1)
Roteiro: 9,7
O Setor II apresenta algumas teorias científicas sobre o tema; algo difícil de carnavalizar, representar através de trajes e o enredista faz isso com bom gosto e criatividade, sugerindo formas e cores que resultam em efeitos certamente bonitos, mas que nem sempre conseguem traduzir visualmente a ideia. (-0,1)
A alegoria apresentando duas cidades uma dos anos 80 e outra contemporânea é sem dúvida um equívoco, pois é muito pequeno o espaço de quatro décadas para representar uma “viagem no tempo” usando a arquitetura como elemento central e não compreendo por que não utilizar vestígios de antigas civilizações ou construções de séculos passados, misturados a construções contemporâneas e futuristas. Da forma como foi apresentada, a alegoria não mostra o que pretende (-0,1).
Destaco a ideia de usar gêmeos idênticos nesse carro (fantástica), as belíssimas baianas e a fantasia da bateria: um espetáculo.
Casal de MS e PB:  Parece apenas o casal Bush. Não parece fazer parte do enredo e a “história” que justifica sua inclusão não parece ter relação com viagem no tempo. Pode ser uma profecia, ou qualquer outra coisa inexplicável ou misteriosa talvez, até porque não ficou muito claro no texto o que seria esse “projeto da CIA. O mesmo se aplica às alas de Obamas e Micheles.(0,1)
Exploração Temática: 9,8
O enredo foi bem estruturado e desenvolvido, mas faltou o impacto e encantamento que um tema tão fascinante promete. O autor apresenta um enredo correto, com muitas coisas bonitas, criativas e até arrojadas, mas faltou um aprofundamento maior do tema  e algumas alas dos setores 4 e  5 prejudicam a qualidade do trabalho.
Conjunto Artístico: 9,8
Os descontos são resultado de  pontos já comentados nos quesitos anteriores e da comparação com outros enredos da noite.
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Enredo: QUALQUER SEMELHANÇA NÃO É MERA COINCIDÊNCIA
Título: 10,0
Impressão Visual: 9,9
A logomarca é ruim, com imagens borradas e texto ilegível.
Introdução: 10,0
Sinopse: 9,9
O autor escreve bem, mas a história ficou meio truncada e não fosse a analogia com a História do Brasil, seria muito confusa: o personagem Javalícius representando o poder que não muda seja qual for o sistema ou forma de governo, é uma metáfora interessante e bem construída, mas fica estranho que tenha o poder de criar e destruir mundos, mas não consiga governar o mundo criado sem repetir tragicamente aquele que destruiu.
Entretanto, e apesar disso, a sinopse é muito boa e consegue abordar de forma crítica a História do país desde o descobrimento até o presente.


Roteiro: 9,8
Não há qualquer indicação de fantasia, cores, formas, adereços... em diversas alas. A mera indicação de qual parte da sinopse será apresentada nelas permite, em alguns casos, visualizá-las, mas às vezes o sentido fica prejudicado como nas alas 8 e 9 ( serão mostrados colonizadores ou a exploração das riquezas?); no Setor 2 as alas que trazem “Zé do dente”, a transferência da corte, a Independência e a Proclamação da República como serão apresentadas para que remetam o público para uma paródia da história e não exatamente para os fatos da História do Brasil? A falta de referências, de informações sobre como isso será carnavalizado impede a leitura visual da sátira.
Exploração Temática: 10,0
Conjunto Artístico: 9,8
A nota é comparativa com outros enredos da competição.
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Enredo: ICAMIABAS, AS GUERREIRAS DO AMAZONAS
Título: 10,0
Impressão Visual: 10,0
Introdução: 9,9
O texto desperta interesse pelo enredo, mas precisa de revisão gramatical.
Sinopse: 9,8
Escrita com frases soltas, como um poema, com alguns trechos bons, o texto resume a lenda das amazonas. Julgo que o autor deveria ter optado por um texto dissertativo apresentando mais detalhes, abordando a narrativa de Francisco Orellana, esclarecendo quem é esse personagem histórico e Frei Gaspar Carvajal “que as modelou em escrita”, por exemplo.
Roteiro: 9,7
O roteiro é bom, criativo e apresenta belas sugestões de fantasias e alegorias para um desfile de escola de pequeno porte.
Alguns problemas que resultaram em descontos:
A Ala 5 ( Carvajal) tem uma sugestão de fantasia interessante, mas ficou abstrata e não passa, visualmente, a ideia(-0,1);
O tripé “ ... a dança da reprodução” – O texto descritivo informa que terá uma oca e “...esculturas de índias Icamiabas que ora ficam de joelhos e ora ficam de pé e se deslocam do tripé e caminham entre a ala 10 “. Como esculturas vão descer do tripé e caminhar pela ala 10? (-0,1)
A Alegoria 3 é muito criativa e de grande beleza plástica, mas está deslocada no final do desfile (-0,1). Uma divisão diferente do roteiro daria lugar a essa alegoria em outro ponto.
Terminar o desfile com referência ao rio e ao estado a que as Icamiabas deram nome é uma boa ideia, mas faltou a grandiosidade e beleza que se espera ao falar do estado do Amazonas e do maior rio do mundo. Poderia ser um final apoteótico.
Exploração Temática: 9,7
Comentários de quesitos anteriores apontam motivos para o desconto.
Conjunto artístico: 9,6
O enredo é muito bom, a lenda é fascinante e foi mostrada com criatividade e bom gosto. Parabéns. Pode resultar em um belo desfile de carnaval. Recomendo cuidado com a revisão do texto.
A nota deste quesito é comparativa com outros enredos.
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Enredo: EU SOU AQUELA MENINA FEIA DA PONTE DA LAPA. EU SOU ANINHA. 127 ANOS DE CORA CORALINA
Título: 9,9
A primeira parte do título, trecho de poema, é muito bom, mas o arranjo para incluir o nome de Cora Coralina, foi forçado.
Impressão Visual: 9,9
Texto necessita de revisão gramatical.
Introdução: 9,6
Para um enredo sobre Cora Coralina, o autor cita basicamente os “45 anos em São Paulo” e uma “carta”. Péssima introdução: não diz o que é o enredo, nem desperta interesse no leitor. Além disso, o texto é confuso por erros gramaticais (principalmente de pontuação). O texto não cumpre sua função e prejudica o trabalho.
Faltou capricho.Um autor talentoso,com um grande tema, não pode ser tão descuidado.
Sinopse: 9,6
Escrita de forma criativa, em primeira pessoa e com alguma poesia, a sinopse apresenta lamentavelmente  erros gramaticais e incoerências em alguns trechos (0,2), é confusa, truncada e não dá à homenageada a dimensão que ela possui(0,1).
O segundo parágrafo dá a entender que a poetisa saiu de Goiás e foi direto para a capital de São Paulo, onde morou até que “o marido se foi”, então ela vendeu livros e mudou-se para Penápolis. O roteiro desmente essas informações, mas é exatamente isso que a sinopse informa!(0,2).
Roteiro: 9,6
O AA é criativo, com a excelente ideia de apresentar a casa de Cora com composições caminhando sobre a ponte, mas não esclarece como seria o outro carro que representa o Rio Vermelho. Além disso, a casa vira rodando, ou virá rodando? A ala 1 vira banhando os AA ou virá banhando (simbolicamente) o carro?
Ala 2 – Representar o casamento com uma ala vestida de “terno com a palavra direito escrita” é feio, pobre e abstrato. (0,1)
Setor 4 – A opção por apresentar poemas de Cora Coralina neste setor é boa,mas se alguns trechos de poemas apresntam referências visuais fortes como bois,capim,milho, agricultor... (alas 10 e 11), outros trechos são abstratos (alas 13 e 14) e precisariam que o autor indicasse como serão carnavalizados (0,1).
Ala 12 (passistas)- Presidiários “condenados, sem esperança” ?
Setor 5 -  Alas 15 e 16 : abstratas (-0,1).
Setor 6 inteiro: Falta carnavalização (-0,1)
Exploração Temática: 9,4
O trabalho foi prejudicado pela sinopse mal escrita. Faltou definir melhor o que mostrar da vida e obra da homenageada e sobretudo como mostrar.
Cora Coralina evoca ternura e poesia, vida simples,cotidiano pacífico, cidade e vida do interior, coisas domésticas, encanto do campo, delicadeza e sensibilidade. O autor se perdeu em um enredo insosso e sem encantamento ou beleza plástica.
Conjunto Artístico: 9,4
A nota reflete problemas já apontados em outros quesitos e a comparação com outros enredos da competição.
É lamentável que o autor que já nos ofereceu outro enredo “goiano” belo, sensível e criativo,  tendo diante de si um tema tão rico não lhe tenha dado um tratamento mais cuidadoso.
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Enredo: COM A MORTE DO BARÃO TIVEMOS DOIS CARNAVÁ! AI QUE BOM! Ai QUE GOSTOSO! SE TODO ANO FOSSE IGUÁ!
Título: 10,0
Impressão Visual: 10,0
Sinopse: 10,0
Introdução :10,0
Roteiro: 10,0
Exploração Temática : 10,0
Conjunto Artístico : 10,0

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Enredo: A SORTE ESTÁ LANÇADA
Título : 10,0
Impressão Visual: 9,9
A logomarca não é boa, o texto é confuso e precisa de revisão gramatical.
Introdução : 9,9
O texto cumpre a função de apresentar o enredo e está bem estruturado, mas os muitos erros gramaticais prejudicam a leitura.
Sinopse: 9,6
Sinopse bem estruturada, indica as opções do autor para explorar o tema, porém as informações são insuficientes para sua compreensão: os dados sobre o baralho cigano e o Baralho illuminati são superficiais (-0,2); o “capítulo” sobre cinema é fraco(-0,1) e a enorme quantidade de erros dificulta a leitura e a torna desagradável.

Baralho Illuminati: “... Dê uma olhada nessa primeira carta. Até mesmo a posição dos prédios e explosões estão corretas”. Quais cartas? Quais prédios? Dar uma olhada em quê?(-0,1) Esse tipo de erro indica falta de cuidado, de capricho.
Roteiro: 9,3
Primeiro elemento cenográfico: Precisava desenvolver, apresentar quem ou o que são esses personagens, já que não fazem parte da cultura geral (-0,1).
Ala 8 -  “ Foi na guerra do Vietnã que ... começou a história do baralho illuminati.”
A sinopse informa que o baralho foi criado em 1994, décadas depois de terminada a guerra (-0,1).
Ala 9 – “ ... a base para o costeiro vai ser o nosso componente que virá com uma fantasia ... E as cartas vão vir como o costeiro da fantasia.” Que frase é essa?!
Carro 3 – Baralho Illuminati  Muito bonito. Impressionante. Nem precisaria do gigantismo para ser uma alegoria espetacular. Parabéns.
Elemento cenográfico- Coringa -  O coringa vai voar com o auxílio de uma empilhadeira. Por que o Coringa voaria?
O Setor 5 é fraco, sem criatividade. (-0,1).
Ala 24 – Compositores – Componentes terão instrumentos nas mãos e quando ESTA ala passar na frente de cada módulo de julgadores a bateria faz uma paradinha e a ala toca !!!! Não dá para inventar novidade destruindo o desfile. Isso é impossível numa escola de samba. (-0,4)
O Setor 6 é bonito, as fantasias são divertidas,curiosas,interessantes e a alegoria é muito bonita e criativa, mas fica meio solto no enredo. Mesmo assim, parabéns pela criatividade.
Exploração Temática: 9,3
Faltou pesquisa para dar ao tema mais profundidade. O tema poderia render muito mais, mesmo com as escolhas do autor: o Baralho Cigano e o Baralho Illuminati, o Cinema, só para ficar nesses casos, certamente poderiam proporcionar histórias, símbolos e personagens muito mais ricos e interessantes que os apresentados. A sinopse superficial prejudicou todo o desenvolvimento do trabalho.
A nota do quesito baseia-se também na comparação com outros enredos.


Conjunto Artístico: 9,3
O enredo possui bons momentos, algumas fantasias e alegorias criativas e de grande efeito visual, a apresentação do trabalho está satisfatória e indica uma evolução significativa do autor, mas ele ainda peca pelo descuido com a linguagem ( usou a palavra “aonde” 33 vezes no texto, todas erradas), pela sinopse superficial e pelo descuido com o conjunto do trabalho.
O enredo apresenta coisas  frequentemente divertidas e muitas vezes surpreendentes dentro do universo de referências adolescentes do autor, que precisa superar-se, sair da zona de conforto e buscar aprofundar-se nos temas que escolhe e fazer mais. É preciso deixar as ideias amadurecerem, ver e rever o que foi feito e perguntar-se sempre se pode ser diferente. Ele conhece as técnicas para elaborar enredos, escolheu neste caso um modelo bom e seguro, mas faltou critério nas escolhas do que mostrar e  como mostrar, lembrando que escreve para o leitor, que pode não ter as mesmas referências culturais dele.
A nota do quesito leva em conta os pontos já abordados e a comparação com outros enredos.
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Enredo: MAGIA DO FUTURO: UM MUNDO REGIDO PELA TERCEIRA PROFECIA DE CLARK
Título: 10,0
Impressão Visual: 10,0
Introdução: 10,0
Sinopse: 10,0
Roteiro: 9,7
Roteiro complexo. Os títulos de alas alegorias e setores são muito bons. O conteúdo é muito denso, mas as explicações do autor para cada ala são claros. As fantasias, alegorias e adereços são, em sua maioria,  espetaculares, com muitos recursos tecnológicos e efeitos visualmente impressionantes. O desfile é uma sucessão de alegorias e alas deslumbrantes, de encher os olhos, em que às vezes se percebe alusões à magia, às vezes à ciência, outras parecem apenas eventos do cotidiano. Belo, mas difícil de compreender sem a leitura dos textos (-0,1).
Há elementos belíssimos como as alegorias 2, 4 e 8, a ala das baianas e a bateria entre muitos, mas há outros,como o 3º carro (Redimensionamento) ou a ala 11(incompreensível para quem não conhece o jogo Overwatch ) (-0,1).
Na alegoria 6 aparecem helicópteros e guerrilheiros e é apenas isso. Quem conhece um episódio em que helicópteros canadenses atacariam edifícios nos Estados Unidos ou já ouviu falar em grupo terrorista Qliphopth¿ Isso é parte de algum game ou obra de ficção¿ o carro não conta essa história (-0,1).
É um desfile deslumbrante, ousado e inovador, com formas, cores e efeitos belíssimos, resultado de um sério trabalho de pesquisa, apresentado de forma limpa e de muito bom gosto em um texto de ótima qualidade, motivos  bastantes para evitar maiores descontos.  
 Exploração Temática: 10
Conjunto Artístico: 9,9
A nota resulta da comparação com outros roteiros.
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Fernando de Noronha,  4 de setembro de 2016


             

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