Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!
Gostou de uma ideia, Clique na lâmpada e leia a nossa recomendação!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

JURADO: WILTON FREITAS

III CONCURSO DE ENREDOS – ORGANIZADOR: MARCELO P. TAVARES

PLANILHA DE NOTAS

JURADO: WILTON FREITAS

ENREDO N°1: MISTÉRIO E FASCINAÇÃO DOS CINCO CONTINENTES AO UNIVERSO DA EVOLUÇÃO

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

8,4

IMPRESSÃO VISUAL

0,6
O conteúdo físico do enredo apresentou excessivos erros de construção, prejudicando a leitura, entendimento e sua estética

TÍTULO

0,3
O autor pecou na clareza do seu título e sua compatibilidade com o tema proposto
INTRODUÇÃO
0,5
A introdução está ambígua, uma vez que o autor afirma que a proposta do seu enredo é mostrar a evolução do Homem, e em seguida, questiona se essa evolução aconteceu. Certamente, se dissertasse um pouco mais ou modificasse a pergunta, a introdução melhoraria muito. Ex: E essa evolução, foi positiva? Como o Homem evoluiu no decorrer do tempo? Evolução certamente teve, mas seguimos o caminho da paz e da fraternidade?
TEMA
8,5
O tema é muito simples e a sua exploração foi previsível e profundamente pouco criativa.
CARNAVALIZAÇÃO
8,2
Não foi verificada a ala de Passistas da escola (0,5 pontos), critério de obrigatoriedade expresso no regulamento. A falta de criatividade prejudica essencialmente a carnavalização do enredo, uma vez que certamente nenhuma escola colocaria na avenida um enredo com essa abordagem, tão simples e básico; que também é possível observar na nomeação das alas e carros.
DESENVOLVIMENTO
8,7
A autor desenvolveu cronologicamente correto o seu enredo, embora a existência de planeta no setor 1 pareça pouco coerente, uma vez que ele é destinado ao UNIVERSO (os planetas estão no carro dois). Outro ponto que merece ser ressaltado é o fato de Adão e Eva estarem desenvolvidos antes da fragmentação dos continentes, embora na sinopse seja o contrário. Ocorre uma contradição.As alas e alegorias estão nomeadas com pouca criatividade e a explicação dos setores é importante. O quinto carro – O Universo jamais começou – ficaria mais bem definido, de acordo com a sinopse, como O Homem jamais se civilizou. O termo usado causa estranheza ou seria melhor utilizado no setor 1.
ARGUMENTO
9,5
Dentro do que foi proposto, o argumento está claro, embora alguns erros ortográficos  e de construção prejudiquem a compreensão da leitura.
ENREDO
8,5
Enredo profundamente previsível e pouco criativo na sua exploração temática e seu desenvolvimento, o que o faz pouco atrativo no mercado carnavalesco.


ENREDO N°2: POROC-ROCA, A DANÇA DAS ÁGUAS

                     

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,6

IMPRESSÃO VISUAL

1,0
Nenhum problema que justifique perda de pontos no quesito Impressão Visual. Erros de ortografia e concordância pouco expressivos.

TÍTULO

1,0
Título pequeno, criativo e instigante.
INTRODUÇÃO
0,6
Parte da introdução (abordagem físico-geográfica do rio Amazonas) não estão presentes na sinopse, nem no desenvolvimento do enredo. A introdução é clara, porém sua forma didática de exposição a torna pouco instigante.
TEMA
9,8
O autor faz uma exploração correta do tema, embora cometa erro em focar excessivamente aspectos físicos da pororoca e das atividades que as pessoas nela desenvolvem (surf). Isso se faz desnecessário e faz com que o tema perca um pouco de criatividade.
CARNAVALIZAÇÃO
9,8
O autor apresentou todos os elementos fundamentais do desfile, dando-lhes o devido destaque. De acordo com o DESENVOLVIMENTO, o enredo é adaptável a avenida, embora a sinopse apresente muitos elementos difíceis de serem contemplados em um desfile.
DESENVOLVIMENTO
9,9
O destaque dado  à planta do Guaraná na ala 8 não tem menção na sinopse, que aborda as plantas amazônicas de forma bem genérica. Se a planta é destaque exclusivo de uma ala, a menção dela no enredo faz-se necessário.
ARGUMENTO
9,9
O argumento está bem elaborado, embora o excesso de termos técnico-didáticos torne-o um pouco fora da arte carnavalesca. Ex: “a velocidade da maré fica entre 20 e 30 Km/h”, “o atleta que ficar no rio, a deriva, por uma hora, estará distante do pico aproximadamente 20 a 30 km de distância”
ENREDO
9,9
O enredo é muito bom, com uma exploração temática interessante, porém com singelos erros de construção (já justificados nos demais quesitos).


QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,5

IMPRESSÃO VISUAL

0,8
O autor esqueceu de colocar parágrafos na sua introdução e na sinopse do enredo, além do uso de cores muito claras prejudicarem a eficácia da leitura. Todavia, a impressão visual está muito boa.

TÍTULO

1,0
Título excelente: claro, instigante e simples.
INTRODUÇÃO
0,7
É muito estranho arqueólogos encontrarem em catacumbas em ruínas soterradas na areia, livros que, dentre os quais, contam a história recente do Egito. A introdução apresenta erros de regência verbal que podem prejudicar seu entendimento.
TEMA
10
O tema foi apresentado de forma simples, porém com uma exploração muito diferente do que já foi contado sobre o Egito. Parabéns ao autor! 
CARNAVALIZAÇÃO
9,9
O enredo é perfeitamente adaptável a avenida, com uma potencialidade muito grande de ser desenvolvido por uma grande escola como Mangueira e Imperatriz. Considero o número de 8 alegorias e 8 tripés excessivamente grande, podendo atrapalhar a evolução da escola que vier a adotar este enredo.
DESENVOLVIMENTO
9,7
Abordagens feitas no desenvolvimento do enredo não estão citadas em momento algum durante a sinopse. Ex: Ala 6: A cidade de Alexandre (no Livro 2 da sinopse, que trata da era Greco-romana, não há menção à cidade de Alexandria) / Ala 9: Generais Árabes / Ala 17: o Saque do Cairo. Existe excessiva discrepância na distribuição de alas que se seguem: 5/3/5/4/7/2/4/8.
ARGUMENTO
9,9
Abordagens feitas no desenvolvimento do enredo não estão citadas em momento algum durante a sinopse. Ex: Ala 6: A cidade de Alexandre (no Livro 2 da sinopse, que trata da era Greco-romana, não há menção à cidade de Alexandria) / Ala 9: Generais Árabes / Ala 17: o Saque do Cairo. Todavia, a sinopse dividia em 8 livros ficou interessante, de fácil compreensão e leitura, argumentando de forma clara o enredo durante todo decorrer do texto.
ENREDO
10
Embora o autor tenha cometido deslizes no desenvolvimento e no argumento do seu enredo, a conjunto da obra é muito bom, com uma exploração temática interessante, dando uma aula de história com muito bom gosto.
ENREDO N°3: ABRINDO AS PÁGINAS DA HISTÓRIA. EGITO, A SAGA DE UMA NAÇÃO


                  
III CONCURSO DE ENREDOS – ORGANIZADOR: MARCELO P. TAVARES

PLANILHA DE NOTAS

JURADO: WILTON FREITAS


ENREDO N°4: A História de um Sábio Guerreiro

                       

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,4

IMPRESSÃO VISUAL

0,8
Erros gramaticais e de sintaxe prejudicam a boa leitura do enredo. Todavia, demais critérios a serem avaliados nesse sub-quesito foram atendidos satisfatoriamente.

TÍTULO

0,7
Dentro do tema, o título é simples. Poderia ter explorado-o com mais criatividade, uma vez que esta definição ficou tão vaga quanto o conteúdo do enredo.
INTRODUÇÃO
0,9
O texto de introdução e a conversa com o leitor no final do enredo apresentam alguns erros de pontuação que dificultam a boa leitura da obra. O conteúdo introdutório faz uma prerrogativa correta e coerente à sinopse.
TEMA
9,0
O tema “CONTRIBUIR PARA O BEM DA SOCIEDADE” é extremamente rico, mas a exploração temática abordada pelo autor  ficou vaga e difícil de ser interpretada (principalmente no desenvolvimento). Certamente, o tema poderá ser excessivamente melhorado, se for modificada a sua abordagem, dando-a mais clareza e soluções mais criativas.
CARNAVALIZAÇÃO
8,5
O tema é perfeitamente adaptável a um livro, porém difícil de ser imaginado na avenida. A figura do “herói sem nome e sem face” tornará a apresentação do enredo na avenida tão ou mais confusa  e abstrata que a figura de Viramundo há dois anos atrás na Viradouro, por exemplo. Se observarmos o desenvolvimento, essencialmente a história contada ala a ala, sem passar os olhos pela sinopse, dá para notar o quanto sua visualização é complexa e “bagunçada”.
DESENVOLVIMENTO
9,9
Embora condizente com a sinopse e obedecendo a ordem nela proposta, o desenvolvimento mostra-se confuso, certamente conseqüência da  própria exploração temática escolhida pelo autor.
ARGUMENTO
9,5
A sinopse é clara, porém peca por algumas  exposições de idéias serem mal elaboradas e frases excessivamente longas. Ex1: “...aos poucos começaram a tirar maquinas do poder, foram muito organizados, não pensaram em destruírem as maquinas...” Ex2: “...provaram que são melhores do que as máquinas, pois o homem criou a maquina, então não tem jeito delas serem melhores que os homens...”    Ex3: “...              Sua primeira idéia seria acabar com o capitalismo quero mais, ele via na pratica, a principal fonte da desigualdade no mundo, mas sabia, que se ele comentasse com seus pais, eles não iriam pensar o mesmo modo que ele, seus pais eram rudes, e queriam apenas o essencial para viver, ate porque trabalharam uma vida toda, e não conseguiram nada, não iria ser através de livros que iriam conseguir.” Ex4: “...Enquanto o mundo roda, nosso herói, cresce e amadurece para a sua vida...”

ENREDO
9,0
Um tema muito interessante, que em outra roupagem certamente teria tudo pra dar certo.


ENREDO N°5: SOU VAI-VAI, PAIXÃO E ORGULHO DO BIXIGA – SOU PRETO E BRANCO, MEU PAVILHÃO, MEU AMOR, MINHA VIDA

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,5

IMPRESSÃO VISUAL

0,9
A falta de parágrafos e espaço entre linhas pode prejudicar a eficácia da leitura.

TÍTULO

0,8
O título é muito bom, embora os termos “meu amor” e “minha vida” não estejam fazendo referência clara ao termo “Preto e Branco” ou não. Se efetivamente referirem ao “Preto e Branco”, considero uma exaltação muito forte e desnecessária. Caso contrário, se fizerem referência ao termo “Meu Pavilhão” ou “Bexiga” (o menos provável), a sintaxe está incorreta.
INTRODUÇÃO
0,8
Introdução bem redigida, simples e clara. Ressalva: “A ausência de cor e a mistura de todas elas fascinam. O preto e o branco possuem grande valor no solo brasileiro. O preto e o branco comunicam, encantam e até tornam o clima mais romântico. Simbolizam a eterna luta entre o bem e o mal. Estão no esporte, na vida e estão até em nosso pavilhão. E hoje são carnaval!”. Todos os termos acima foram devidamente relembrados na sinopse, exceto a primeira frase que está em negrito, que remete-nos a acreditar, através da introdução, que existirá um momento na sinopse em que o autor explicará a origem física das cores preto e branco. Que por sinal, dariam umas lindas alas!
TEMA
10
O autor foi profundamente feliz na exploração temática simples, mas criativa do tema escolhido. Parabéns!
CARNAVALIZAÇÃO
9,9
Dentro da solução proposta pelo autor, não é um enredo que “cai como uma luva” para qualquer escola. Exigiria adaptações significativas no setor 8, caso fosse adotado por escolas que não têm preto e branco nos seus símbolos. Conforme defendido pelo autor, não vejo problemas de efeito visual ao exaltar excessivamente o preto e o branco, uma vez que esta é a verdadeira proposta do enredo. Seria até um pouco diferente do normal.
DESENVOLVIMENTO
10
Excelente!
ARGUMENTO
10
Texto escrito corretamente, com uma gostosa viagem ao universo do Preto  e do Branco, desde a sua abordagem mais ampla, até ao seu significado para a escola apresentada no enredo. Muito bom texto!
ENREDO
10
Enredo criativo e muito bem elaborado. Parabéns para o autor!


ENREDO N°6: DA ENERGIA VITAL À TRANSFORMAÇÃO: ASCENDO A CHAMA NO SEU CORAÇÃO

                  

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,5

IMPRESSÃO VISUAL

0,9
A existência de parágrafos excessivamente longos prejudicam a boa leitura da obra.

TÍTULO

1,0
Título simples, correto e instigante.
INTRODUÇÃO
0,6
O tema permite uma introdução muito mais criativa, bem elaborada  e entusiasta.
TEMA
10
O autor foi muito feliz na abordagem de um tema simples – o fogo;  mas o explorou com muita criatividade, envolvendo ora o seu significado físico, ora o seu valor abstrato na religião e na vida do ser humano.
CARNAVALIZAÇÃO
9,8
O enredo tem um bom potencial carnavalesco. Os elementos especiais estão essencialmente presentes no enredo, embora não concorde com o autor da coerência usar elementos paradoxais (bombeiro e chama) na apresentação, que deve ser doce e amistosa, de um mestre sala e porta bandeira. Certamente, esta proposta ficaria melhor em uma ala coreografada.
DESENVOLVIMENTO
9,5
A ala n°24 e a alegoria n°5 fazem referência direta à destruição da  floresta Amazônica, que em momento algum foi citada na sinopse pelo autor. Ele faz apenas uma singela menção às florestas em geral. “...ou mesmo nos dias atuais, quando se utilizam do fogo para converter florestas derrubadas em cinzas, ocasionando danos irreparáveis a saúde humana...”. Outro ponto que deve ser ressaltado é o fato do autor ter mesclado elementos do setor quatro no setor anterior – setor três. Veja os termos em negrito:
No terceiro setor, abordaremos o fogo como símbolo conotativo de amor e paixão.

12º Ala: Paixões Ardentes (ok)
13º Ala: Amor é fogo que arde (ok)
14º Ala: Fogo celeste (???)
15º Ala: Anjos do Fogo (Ala Infantil)
16º Ala: sublime transformação (ala de baianinhas)
3º Carro: É fogo que queima e não se vê: Neste carro representaremos o amor como sentimento transformador, assim como o fogo, capaz de modificar o “estado natural” das pessoas, assim como o fogo modifica o “estado natural” das coisas.

No quarto setor: Neste setor abordaremos o amor como símbolo de transformação na essência do ser humano, sua capacidade em se transformar, em se melhorar ou mesmo piorar, dependendo de suas intenções e sua força interior.

17º Ala: Chama da Fonte
18º Ala: Energia renovada
19º Ala: o renascimento das cinzas, a fênix
20º Ala: o poder das salamandras
21º Ala: purificando impurezas
É importante ainda ressaltar que as alas do setor seis, diferentemente das demais, poderiam ter sido nomeadas com mais criatividade pelo autor.

ARGUMENTO
9,2
O conteúdo do argumento é apresentado de forma muito desorganizada e, por alguns momentos,  sua exposição é pouco criativa. Ex1: “...O ser humano, como o fogo, precisa consumir coisas para continuar existindo. Em compensação, o terror de quem está preso em um incêndio é indescritível...” Ex2: “...As pessoas possuem um medo ancestral de morrerem queimadas... O fogo as leva a extremos, e a fazer coisas igualmente extremas...” Ex3: “...O fogo é fonte de luz e nos aquece. Mas ninguém pode tomar banho no fogo, respirar fogo ou pegar fogo sem se ferir...” Ex4: “... O Homem é o único animal que não teme o fogo e gosta de observar incêndios: eles retratam a nossa luta pela vida.”
ENREDO
9,6
O enredo é muito bom. A exploração temática do autor, mesclando teor físico e abstrato relacionado ao foto, é extremamente interessante. Infelizmente o autor cometeu erros simples de desenvolvimento e uma sinopse que poderia estar mais bem elaborada.

III CONCURSO DE ENREDOS – ORGANIZADOR: MARCELO P. TAVARES

PLANILHA DE NOTAS

JURADO: WILTON FREITAS


ENREDO N°7: “QUERÊNCIA AMADA... CÉU, SOL, SUL, TERRA E COR!”


QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,5

IMPRESSÃO VISUAL

0,8
O texto do enredo, por ser todo poético e “retalhado”, já dificulta por natureza a sua interpretação. Todavia, o uso da letra azul intensa  e a inexistência de entrelinhas dificultam ainda mais  a boa leitura da obra.

TÍTULO

0,8
O título, mesmo não sendo de autoria do enredista (o que diminui a criatividade!), é instigante e está de acordo com o argumento. Ressalto que o  uso de termos soltos o torna um pouco vazio.
INTRODUÇÃO
0,9
A introdução é correta, porém pouco estimulante.
TEMA
9,1
O tema, embora não seja curioso, poderia render um ótimo carnaval, mas a exploração temática escolhida pelo autor mostra-se excessivamente cansativa e pouco clara.
CARNAVALIZAÇÃO
9,0
O tema tem potencial carnavalesco, porém a sinopse e seu desenvolvimento mostram-se confusos e desestruturados, o que certamente o inviabiliza no momento.
DESENVOLVIMENTO
8,7
O desenvolvimento está desorganizado (assim como a sinopse!), o que prejudica a compreensão do enredo. Fator agravante: não existe uma divisão e explicação dos setores do desfile.
ARGUMENTO
8,9
Ao explorar recursos poéticos, o autor poderia ter feito uma sinopse menos confusa, mais organizada e clara; uma vez que ficou excessivamente cansativa e repetitiva.
ENREDO
9,0
O enredo é potencialmente bom, porém numa outra roupagem.


ENREDO N°8: CONTOS DA RAÇA

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

10

IMPRESSÃO VISUAL

1,0
Existem pequenos erros de pontuação que não prejudicam a boa leitura da obra. Demais requisitos foram atendidos satisfatoriamente.

TÍTULO

1,0
Perfeito!
INTRODUÇÃO
1,0
Introdução correta e estimulante,
TEMA
10
O tema é rico, com uma exploração temática mostrou-se impecável.
CARNAVALIZAÇÃO
9,9
O enredo é perfeitamente viável para uma apresentação carnavalesca, embora a preocupação em se contar uma lenda por setor, tenha prejudicado uma exploração melhor das histórias ala a ala.
DESENVOLVIMENTO
9,6
O desenvolvimento está bem estruturado, com alas e alegorias definidos de forma correta e pertinente à sinopse. Exceções:
q       Ala n°19: O Retorno de Ossain: o nome da ala não condiz com a explicação da sinopse, uma vez que quem retorna são as plantas medicinais de Ossain, e não o próprio.
q       Em momento algum, os autores do enredo fazem menção à passagem do enredo que faz referência aos grandes seios de Iemanjá, decorrente do excesso de amamentação, e sua fúria quando o Rei Ifé a criticou; embora estejam ocupando grande destaque na sinopse.
q       Certamente o enredo teria um desenvolvimento mais claro se o número de setores fosse reduzido e a quantidade de alas por setor fosse aumentada. A impressão que se tem é que cada história é muito mais rica do que aquilo que foi efetivamente apresentado no desenvolvimento, que se apresenta muito enxuto.
ARGUMENTO
10
Impecável!
ENREDO
9,9
O enredo é excelente, embora o excesso de histórias tenha prejudicado o entendimento do enredo no desenvolvimento, por sua vez enxuto.

ENREDO N°9: OPCHA! E A MAGIA VOLTOU...

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,2

IMPRESSÃO VISUAL

0,7
q       O autor apresentou frases e parágrafos excessivamente longos, que prejudicam a boa leitura da obra.
q       Um enredo com boa impressão visual deve, essencialmente, ter a assinatura do autor.
q       Uma vez usado o recurso Referência Bibliográfica pelo autor, ele deveria ter-se atentado para as normas básicas da ABNT; o que não aconteceu.

TÍTULO

0,8
O título é pequeno, interessante; todavia o uso do termo “e a magia voltou” não se justifique somente pelo fato da última escola de samba  a discorrer sobre o tema tê-lo feito há dez anos. Além do mais, a cultura cigana não deixou de estar presente na sociedade nas últimas décadas.
INTRODUÇÃO
0,7
A introdução está confusa e mal elaborada em três pontos abaixo destacados:
q       “...inclusive numa linda homenagem feita pela nossa co-irmã Viradouro, onde a fatalidade mais uma vez aprontou das suas...”
q       “...Mas passado uma década daquele sonho não concretizado, perguntamos, porque não de novo?...”
q       “...Sim, eles merecem o nosso pedido de desculpas...”
TEMA
9,5
O tema é interessante, porém sua exploração temática apresentou-se pouco criativa nas soluções e significados.
CARNAVALIZAÇÃO
9,7
O enredo é potencialmente carnavalesco. Certamente, renderia um bom carnaval na avenida, assim como a própria Viradouro já o fez. Porém, a fraca  exploração do tema pelo autor, notável principalmente no desenvolvimento, exigiria modificações importantes se tomado como enredo a ser defendido por uma grande escola de samba.
DESENVOLVIMENTO
9,0
q       Ala das baianas: As Bibis – Conselheiras de um povo – objeto e significado não identificado na sinopse.
q       7º Ala: gadjôs -travessia entre os povos – objeto e significado não identificado na sinopse.
q       9º Ala: terror em Auschwitz – objeto e significado não identificado na sinopse.
q       Alguns carros alegóricos e alas foram criados com pouca criatividade pelo autor. Ex: 11º Ala: busca de liberdade /12º Ala: busca da paz /13º Ala: busca da riqueza / 14º Ala: Ala das Crianças – Tendas ambulantes / CARRO: TENDAS DA LIBERDADE: Mostraremos um acampamento cigano com tendas e toda a ritualística desse “nomadismo” dos povos ciganos.
ARGUMENTO
8,8
q       Ala das baianas: As Bibis – Conselheiras de um povo – objeto e significado não identificado na sinopse.
q       7º Ala: gadjôs -travessia entre os povos – objeto e significado não identificado na sinopse.
q       9º Ala: terror em Auschwitz – objeto e significado não identificado na sinopse.
q       O texto apresenta falhas significativas que dificultam a concepção do enredo. São elas:
o       “Junto com a modernidade, os ciganos foram ficando cada vez mais limitados em suas andanças, passando a morar mais tempo no mesmo lugar...”
o       “Como devoção à fé cigana ,a leitura de cartas e das mãos pelas mulheres do clã...”
o       “Sim, esta é uma das possíveis origem deste povo de tez morena comum aos hindus...”
o       “...não deitando raízes que não pudessem ser arrancadas quando o desejo de ganharem estrada acontecia....”
ENREDO
9,0
O enredo é interessante, porém erros significativos na sinopse e a falta de criatividade no desenvolvimento o comprometeram.

III CONCURSO DE ENREDOS – ORGANIZADOR: MARCELO P. TAVARES

PLANILHA DE NOTAS

JURADO: WILTON FREITAS



ENREDO N°10: SOB A CLARIDADE DE UMA GUERREIRA – UM BRASIL MESTIÇO, SANTUÁRIO DA FÉ
        

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,9

IMPRESSÃO VISUAL

0,9
Ausência de parágrafos na sinopse e alguns erros de pontuação prejudicaram, ainda que minimamente, a boa leitura da obra.

TÍTULO

1,0
Belo título: criativo e instigante!
INTRODUÇÃO
1,0
Introdução perfeita, sem erros que desabone nota máxima neste sub-quesito.
TEMA
10
O tema é excelente e a exploração temática escolhida pelo autor, contando o enredo através dos grandes sucessos de Clara Nunes, ficou leve e muito criativa. Parabéns aos autores do enredo!
CARNAVALIZAÇÃO
9,8
q       O enredo é viável para uma apresentação carnavalesca, embora me preocupe muito o fato dos autores apresentarem somente 4 setores com 23 alas. Isso pode prejudicar a evolução da escola que o apresentar.
DESENVOLVIMENTO
9,8
q       Considero repetitivo e desnecessário, os autores dedicarem a comissão de frente, o abre alas e a ala n°1; todos aos dois orixás cantados por Clara Nunes.
q       O setor dois não foi exclusivamente dedicado para a exaltação da natureza, conforme explicação inicial dos autores. Não seria a exaltação da natureza e do amor?
ARGUMENTO
10
O argumento, que ora apresenta-se individualmente, ora mesclado com o desenvolvimento, está impecável.
ENREDO
10
Enredo impecável, com alguns pequenos erros de desenvolvimento  e carnavalização que não desabonam a nota dez neste quesito.

ENREDO N°11: LÁ VEM O SAPO !!! É SAPO AQUI...SAPO ACOLÁ !!!!!! SAPO NO SAMBA....PARA VER NO QUE É QUE DÁ !!!!!!

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

10

IMPRESSÃO VISUAL

1,0
Impressão visual está impecável, sem nada que possa acarretar perda de ponto.

TÍTULO

1,0
Título atraente e muito criativo. A nota máxima é inquestionável!
INTRODUÇÃO
1,0
Introdução correta, que deixa o leitor curioso para conhecer e entender o enredo. Perfeita!
TEMA
10
O tema, bem como a sua exploração temática, são extremamente  interessantes e criativos, além desta roupagem “em fábula” ser  muito alegre e curiosa.
CARNAVALIZAÇÃO
9,5
O enredo tem viabilidade carnavalesca, porém questiono o seu efetivo potencial de ir para a avenida. Considero-o baixo por princípio e mais baixo ainda quando os autores criticaram diretamente os próprios carnavalescos atuais e a diretoria. Ex: 22ª Ala: “Carnavalescos do Patrocínio” / 21ª Ala: “Militarismo da Harmonia” / 4ª Ala: “Intérpretes Promíscuos”
Esta pesada crítica poderia ser amenizada por metáforas, como por exemplo: CARNAVALESCOS DO PATROCÍNIO = “Dinheiro na mão: carnaval das pedras”...e assim por diante.
Com esta roupagem atual, duvido muito que uma escola encare este desafio. Será muito difícil!
DESENVOLVIMENTO
9,8
O desenvolvimento está bom. Ressalto que elementos do carro alegórico 3  não estão presentes na sinopse do enredo e algumas alas estão nomeadas com pouca criatividade, conforme já explicado parcialmente na justificativa do quesito carnavalização. São exemplos:
q       16ª Ala – Bateria : “Boletim” – Fantasia: Notas Vermelhas
q       16ª Ala – Passistas: “Vibração”
q       18ª Ala: “Premiação”
q       22ª Ala: “Carnavalescos do Patrocínio”
q       4ª Ala: “Intérpretes Promíscuos”
ARGUMENTO
9,9
A sinopse está escrita corretamente, com criatividade e clareza, embora elementos do carro alegórico 3  não estejam  presentes no texto. Ex: porta-bandeiras anjos, mestres-salas arcanjos, passistas de luz....a proposta da sinopse não é uma fábula, substituindo as figuras do carnaval por animais do samba? Quando os anjos entram na história, de acordo com a sinopse?
ENREDO
9,9
O enredo é excelente, a idéia é profundamente criativa; embora encontre entraves na carnavalização e cometa alguns erros de desenvolvimento.

ENREDO N°12: “CHOCOLATE: UMA DOCE HISTÓRIA”

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,2

IMPRESSÃO VISUAL

0,9
Pequenos erros na síntese de frases prejudicam a boa leitura da obra. Demais critérios de avaliação deste sub-quesito foram respeitados. Ex1: “...Como ficaram ricos com chocolates naquela época não chega a ser um mistério...”Ex2: “...Não gostou nem um pouco e esqueceu rápido do chocolate, poderia ser conhecido ainda mais se tivesse gostado...”

TÍTULO

1,0
O título é simples e, pela linearidade do enredo, atende-o corretamente.
INTRODUÇÃO
0,3
A introdução certamente poderia ser mais instigante, bem elaborada, criativa. O autor poderia tê-la escrito melhor e não tê-la finalizado tão abruptamente.
TEMA
8,8
Além do tema não ser inédito no carnaval (presente em sua história recente, quando a Caprichosos o abordou em 1996 – com parte dos elementos contados pelo autor deste enredo), a sua exploração temática ficou ampla, superficial e pouco criativa (principalmente no desenvolvimento).
CARNAVALIZAÇÃO
9,2
Para ser um enredo competitivo no mercado carnavalesco, o autor teria de priorizar uma abordagem mais profunda e criativa, de quem sabe, um tópico mais específico do enredo; e ainda se atentar para a nomeação de alas e alegorias, as quais ficaram muito obvias, faltando criatividade.
DESENVOLVIMENTO
9,5
O desenvolvimento está devidamente estruturado, porém mostrou-se pouco criativo na nomeação de alas e alegorias. Abaixo seguem alguns exemplos ilustrativos:
q       Ala 17: Taxas Em Cima Do Produto
q       Ala 12:  Primeira Loja De Chocolate
q       Bateria: Solo Mexicano Do Cacau É “ Espanholizado ”
q       Alegoria 3: “Tchocolath” – Bota Especiarias Para Melhorar !
q       Ala 2: Plantação De Cacau Entre Maias
É importante ressaltar que o autor não fez menção, no setor 5 do seu desenvolvimento, ao papel do chocolate na Primeira Guerra Mundial, conforme foi citado na sinopse.
ARGUMENTO
9,9
Embora o autor cometa alguns erros de síntese e gramática, prejudicando o entendimento da sinopse, o seu argumento representa corretamente a proposta do enredo.
ENREDO
9,2
O enredo poderia ser interessante, se o autor fizesse uma leitura curiosa e mais criativa.

III CONCURSO DE ENREDOS – ORGANIZADOR: MARCELO P. TAVARES

PLANILHA DE NOTAS

JURADO: WILTON FREITAS



ENREDO N°13: ALÔ! ALÔ! TAÍ FERNANDO PINTO

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,2

IMPRESSÃO VISUAL

0,3
O enredo apresenta distorções nas configurações de margem e parágrafo, prejudicando sua estética; além de problemas de pontuações e concordância, que prejudicam a boa leitura da obra. Abaixo, seguem dois exemplos:
q       “...Sereia, esta entidade lendária da Grécia antiga que reapareceu em numerosos mitológicos posteriores...”
q       “...Parecia até uma despedida, pois os dois últimos trabalhos de Fernando Pinto meio que faziam uma despedida de solo brasileiro...”

TÍTULO

1,0
O título está excelente: criativo e instigante!
INTRODUÇÃO
0,9
A introdução esta corretamente elaborada, fazendo um breve e interessante comentário das características marcantes e trajetória do carnavalesco Fernando Pinto. Todavia, a passagem abaixo se apresenta confusa, precisando ser reescrita para facilitar sua compreensão.
q       “...Um adepto do Tropicalismo que viria a conceber o genial ``Ziriguidum 2001, um carnaval nas estrelas`` para a Mocidade Independente em 1985, esse pernambucano tentou aposentar o estilo formal do Império, recorrendo a temas próximos do carnaval: na Atlântida e nos palcos da Praça Tiradentes, a batucada estivera sempre na trilha sonora...”
TEMA
10
O tema é interessante e certamente dá um belo carnaval, fazendo, dentro da sua exploração temática, uma viagem aos maiores e inesquecíveis carnavais de Fernando Pinto.
CARNAVALIZAÇÃO
9,9
Certamente, o enredo tem um potencial carnavalesco muito bom. Para estar efetivamente pronto e arrebentar na avenida, o autor deverá atentar para os problemas evidenciados no argumento e no desenvolvimento, bem como ao fato da bateria da escola está posicionada no setor 6, o que poderá prejudicar a harmonia da escola que adotar esta proposta de enredo. Mas, todavia, o enredo é viável para uma apresentação carnavalesca.
DESENVOLVIMENTO
9,5
No desenvolvimento do enredo, foram observados os erros abaixo discriminados:
q       As alas não foram numeradas, nem se quer usado qualquer sinal de pontuação entre os termos “Ala” e a nomeação das mesmas, prejudicando uma boa leitura e interpretação do desenvolvimento.
q       Discrepância entre quantidade de alas distribuídas por setores, uma vez que alguns possuem quatro alas, enquanto outros as apresentam em dobro.
q       Certamente, por conseqüência de uma sinopse fraca, alguns elementos do desenvolvimento não foram citados na mesma, caracterizando como elemento estranho no organograma do desfile. Ex:
o       ALA PÓ DE GUARANÁ (Setor 6)
o       ALA QUEM MANDOU ESCORREGAR (Setor 1)
ARGUMENTO
9,5
O autor cometeu erros de pontuação e gramática no decorrer do seu argumento, que prejudicam a sua compreensão.
A explicação do enredo no setor 3 da sinopse não apresenta nem o título do enredo homenageado, nem a data em que aconteceu; deixando-a confusa, pouco clara. 
Se o autor tivesse citado, em cada setor, o enredo entre aspas, destacando-o; a leitura da sinopse ficaria muito melhor.
ENREDO
9,9
Embora o enredo necessite de correções por parte do seu autor, considero-o excelente e, se feito os reparos necessários, tornar-se-á uma obra excelente. Parabéns ao autor!


ENREDO N°14: “CARNAVAL, REINO DA UTOPIA”

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,7

IMPRESSÃO VISUAL

0,7
O uso da letra azul intensa combinada com a inexistência de entrelinhas entre as frases que compõem o enredo, prejudicam a boa leitura da obra.

TÍTULO

1,0
Simples e correto.
INTRODUÇÃO
1,0
Excelente!
TEMA
9,5
O tema é interessante e rico. A exploração temática escolhida pelo autor começa dando um espetacular passeio pela história remota do carnaval na idade antiga e média, passando majestosamente pela resistência e “clemência” cristã ao carnaval e toda sua extravagância. A partir daí, o enredo perde um pouco do seu brilho, quando o autor introduz possíveis raízes da palavra Carnaval e fecha sua exploração falando da festa no Brasil. O conteúdo tornou-se ora confuso, ora superficial.
CARNAVALIZAÇÃO
9,6
O enredo tem potencial carnavalesco e, se o autor atentar-se para algumas modificações na sua exploração temática, certamente sua obra será competitiva no universo do carnaval. Ressalvas:
q       A Bateria (ala 20) entrará no recuo precedido por um carro alegórico, o que pode prejudicar sua evolução.
q       O desenvolvimento do enredo, principalmente sua divisão por setores: quantidade de alas e carros alegóricos; precisará ser revisto para uma possível apresentação carnavalesca em uma escola de samba que venha a adota-lo.
DESENVOLVIMENTO
9,2
q       Os setores 3 e 8 são excessivamente pequenos se comparados aos demais setores da escola. È fato que o autor poderia enxugar a quantidade de setores, ou ainda desenvolve-los um pouco mais (o que seria ainda melhor). Causa idéia de tumulto e pouca fluência, o fato de existirem duas alas, um tripé e o casal de mestre sala e porta bandeira, entre dois carros alegóricos.
q       A ala n°17 (“I Concílio de Nicéia”) não está de acordo com aquilo que o setor 5 propõe contar: “O quinto setor do desfile mostrará as origens da palavra Carnaval, retratando as várias correntes à este respeito”.
q       O autor, de acordo com a sinopse, teria várias soluções que permitiriam enriquecer criativamente setores que se mostram pobres e superficiais, como o setor 3 por exemplo.
ARGUMENTO
9,8
Algumas passagens da sinopse mostram-se confusas. Ex:
q       “... As casas eram lavadas, após os excessos libertários que aconteciam de 17 a 19 de dezembro e seguiam-se a sua Purificação com as Lupercais, festas celebradas em 15 de fevereiro, em homenagem ao deus Pã que matou a loba que aleitara os irmão Rômulo e Remo, fundadores de Roma...”
Se o autor tivesse dividido sua sinopse em subtítulos (usando os mesmos que foram apresentados no desenvolvimento, por exemplo) facilitaria a leitura harmoniosa da obra.
ENREDO
9,6
O enredo defendido pelo autor é bom, embora apresente falhas graves de desenvolvimento. Sua exploração temática apresenta passagens ricas e interessantes, outrora pobres e pouco criativas.


ENREDO N°15: MEHINAKU: O REINO DO ULAYKÍMPIA

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

10

IMPRESSÃO VISUAL

1,0
Nada que desabone nota máxima neste sub-quesito.

TÍTULO

1,0
Perfeito!
INTRODUÇÃO
1,0
Emocionante! Impecável! Maravilhosa!
TEMA
10
Um tema curioso e envolvente, com uma exploração temática rica e criativa.
CARNAVALIZAÇÃO
10
O enredo, por ser curioso e criativo, tem um excelente potencial carnavalesco. Nenhuma falha foi detectada que desabone nota máxima neste quesito.
DESENVOLVIMENTO
9,7
q       Creio que, uma vez citados os pescadores no último setor do desfile, seria conveniente abrir o desfile conforme a apresentação da sinopse, quando das prosas entre pescadores, surge a fascinante história dos Mehinaku. De repente, nem cita-los no último setor (não seria o mais recomendado), mas abrir o desfile com eles – quem sabe até na comissão de frente!
q       Alguns elementos do setor 7 causam estranheza por em momento algum terem sido citados na sinopse nem nas explicações de cada setor. Ex
o       Ala 33: O Ulaykímpia e a Cunhã
o       Ala 35 (Ala das Baianinhas): Sinhazinhasda “Fazenda Mehinaku”
o       Ala 37 (Velha Guarda): Catirina e Amo do Boi – Tradição da Eternidade
ARGUMENTO
9,9
q       Argumento muito bem elaborado, embora alguns elementos do setor 7 causam estranheza por em momento algum terem sido citados na sinopse nem nas explicações de cada setor. Ex
o       Ala 33: O Ulaykímpia e a Cunhã
o       Ala 35 (Ala das Baianinhas): Sinhazinhasda “Fazenda Mehinaku”
Ala 37 (Velha Guarda): Catirina e Amo do Boi – Tradição da Eternidade
ENREDO
10
Um enredo excelente: criativo, curioso e envolvente!

III CONCURSO DE ENREDOS – ORGANIZADOR: MARCELO P. TAVARES

PLANILHA DE NOTAS

JURADO: WILTON FREITAS


ENREDO N°16: BRASIL! QUANTOS SABORES! A RECEITA DO DESCOBRIMENTO!

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,9

IMPRESSÃO VISUAL

0,9
A inexistência de alguns parágrafos e espaços entre linhas, letras pequenas e alguns erros gramaticais prejudicaram, ainda que pouco, a boa leitura da obra.

TÍTULO

1,0
Título muito bom!
INTRODUÇÃO
1,0
Introdução criativa e instigante, incitando o leitor a ler a obra.
TEMA
10
Há muito tempo não vejo um tema tão sensacional. Envolveu-me profundamente, fazendo-me “deliciar” com a leitura do enredo. Parabéns ao autor!!!!!!!!!!!!
CARNAVALIZAÇÃO
9,9
É um enredo que certamente tem de tudo para garantir um belo e alegre carnaval na avenida. Certamente, é competitivo, embora a escola que for desenvolve-lo tenha que se atentar para os problemas de desenvolvimento levantados e justificados abaixo (no outro quesito).
DESENVOLVIMENTO
9,5
Infelizmente, faltou ao autor capacidade criativa de sintetizar tudo aquilo que propôs na sinopse dentro do desenvolvimento (principalmente setor 1,2,4 e 5), que ficou fraco quando comparado à proposta fenomenal do tema e do argumento. Mas nada que uma revisão cuidadosa pelo autor não resolva!
ARGUMENTO
9,9
O argumento está perfeito, permitindo uma leitura agradável do enredo; embora algumas falhas tenham sido notadas, causando dificuldade de interpretação. Abaixo seguem alguns exemplos:
q       “As iabas pertenciam todos os segredos das preferências, do tipo de alimento utilizado, do fogão certo para o cozimento ao modo exato de servir cada prato.”
q       “Não se entusiasmaram os descobridores de experimentar seus alimentos e logo perceberam que a carne, proveniente da caça, assim como os peixes não eram limpos de seu pelo pele e escamas.”
q       “Havia também nordeste hábitos...”
ENREDO
10
O enredo, embora o autor tenha cometido o triste pecado de não sintetizar criativamente o que foi proposto na sinopse dentro do desenvolvimento, é sensacional. Fiquei apaixonado! Parabéns ao autor! Dica: corrija o seu desenvolvimento e apresente este enredo em outra edição do concurso ou em outros que existem por aí...vai arrebentar!

ENREDO N°17: “O ROSSIO Á PRAÇA QUINZE, O RIO PASSA POR AQUI”

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

10

IMPRESSÃO VISUAL

1,0
Impecável!!!!!

TÍTULO

1,0
Um título simples, mas que atende muito bem à proposta do enredo.
INTRODUÇÃO
1,0
Uma bela introdução; escrita com muito estilo!
TEMA
9,7
Temas que envolvem “praças”, “cidades”, “estados”, “ruas”; tentem a gerar um preconceito por deixarem as apresentações carnavalescas mornas e muito inflexíveis. Para isso, a exploração criativa do tema faz-se mais necessário do que nunca. O que se pode observar é que, embora o autor tenha narrado uma bela história no seu enredo, ora sua exploração mostra-se muito linear e previsível, principalmente do setor 5 em diante.
CARNAVALIZAÇÃO
10
Nada que possa desabonar nota máxima neste quesito, uma vez que o enredo apresenta forte potencial carnavalesco e esteja metodicamente estruturado.
DESENVOLVIMENTO
10
Impecável dentro daquilo que o enredo propôs, embora sua exploração já tenha sido questionada no quesito TEMA.
ARGUMENTO
10
Um argumento para merecer nota dez deve fazer com que a sua leitura flua como as águas tranqüilas e límpidas de um rio sereno, que não se choca em momento algum com pedras no meio do seu curso. Assim está o argumento deste enredo. Simplesmente, impecável!
ENREDO
9,8
Um enredo forte, extremamente correto; porém sua exploração temática em alguns momentos torna-o previsível e linear, perdendo um pouco de criatividade.

ENREDO N°18: "DO LÚPULO AO COPO, CLARA OU ESCURA, TE FAÇO FELIZ E TE FAÇO CAIR...DA ANTIGÜIDADE PARA A NOSSA MESA, MUITO PRAZER, EU SOU A CERVEJA"


QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

8,9

IMPRESSÃO VISUAL

0,4
Além de sérios erros gramaticais, o autor apresenta seu desenvolvimento em diversas cores, que ora são fortes e permitem a leitura, ora são fracas que impossibilita o bom entendimento do que se está tentando apresentar.

TÍTULO

1,0
O título está de acordo com o enredo. Embora excessivamente grande; é instigante e divertido.
INTRODUÇÃO
0,5
A introdução está fraca, principalmente nas construções de frases e raciocínios. O tema permitiria, certamente, um texto mais incitante e criativo. Abaixo seguem algumas passagens que justificam as afirmações acima:
q       “Não se sabe oficialmente de onde e quando vem a cerveja...”
q       “Egípcios e Sumérios fabricavam essa bebida a mais ou menos 5000 anos antes de Cristo.Porém, os Babilônios fabricavam cervejas de cevada, trigo e mel a 4000 anos antes de Cristo.”
q       “A lei de pureza foi criada(lei que determina e aprova apenas cervejas com água, lúpulo, malte, e levedura) e aprovada pelo Duque Guilherme IV da Baviera, em 1516.”
q       “Reforçada pela forte publicidade anunciando as fabricantes, a cerveja virou a favorita do brasileiro.”
q       “As grandes cervejarias do futuro também serão lembradas neste enredo...”
TEMA
7,5
O tema poderia ficar interessante numa outra abordagem, mas cai na previsibilidade e na falta de criatividade quando faz menções obvias de slogans e marcas de cervejas nacionais, além um setor específico falando tão somente de uma marca de cerveja. Não gosto da exploração temática escolhida pelo autor.
CARNAVALIZAÇÃO
8,5
Por ser um enredo fraco, pouco criativo, previsível, com menções claras a marcas de cerveja, ora trazendo todas juntas em um setor, ora dedicando todo um setor a uma só marca específica; tudo isso faz o enredo potencialmente fraco para entrar na avenida.
DESENVOLVIMENTO
7,5
q       Alas e alegorias pouco criativas, tituladas com vocabulário profundamente simples.
q       O primeiro casal de mestre sala e porta bandeira estão inadequadamente nomeados (Dom João e sua esposa) e totalmente fora do setor para o qual efetivamente deveriam estar alocados (setor 3)
q       Algumas soluções propostas pelo autor são gritantemente fracas e sem criatividade. Ex:
o       “...Os destaques viriam fantasiados de funcionários da Antarctica...”
o       Ala 16: Médicos(a cura através da cerveja)

o       Ala 17: Olhos (cura da catarata através da cerveja)
q       Enquanto um setor tem apenas 3 alas e uma alegoria, outro possui uma alegoria e nada menos que 9 alas. Isso evidencia má formação dos setores que compõem o desenvolvimento.
ARGUMENTO
7,5
A sinopse está muito fraca, sem organização de idéias, além de sérios e constantes erros de construção e concordância.
ENREDO
8,0
O autor deve rever seu enredo completamente, embora deva ressaltar a sua boa intenção de fazer um desfile alegre e que exalte o que há de melhor da cerveja na alma e na “economia” brasileira.

III CONCURSO DE ENREDOS – ORGANIZADOR: MARCELO P. TAVARES

PLANILHA DE NOTAS

JURADO: WILTON FREITAS

ENREDO N°19: E PRA QUEM TEM FÉ O AXÉ DOS ORIXÁS

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

8,1

IMPRESSÃO VISUAL

0,5
Durante a leitura do enredo, é possível verificar erros de pontuação que prejudicam a boa leitura da obra, além de cores fracas que prejudicam sua visualização.

TÍTULO

0,6
O autor poderia ter usado de mais criatividade para titular seu enredo. A sua leitura e estética  ficariam “melhores” se o autor usasse sinais de pontuação, uma vez que da forma que foi apresentado fica uma leitura corrida e deselegante. Ex: “E pra quem tem fé, o Axé dos Orixás!” ou “E pra quem tem fé: o Axé dos Orixás!”
INTRODUÇÃO
0,0
Certamente, o autor cometeu algum erro de formatação que desestruturou toda sua introdução, misturando-a com a sinopse.
TEMA
8,0
O tema é interessante, com um conteúdo riquíssimo; porém o autor abordou uma exploração temática pobre em significados e soluções, deixando seu enredo linear e sem brilho.
CARNAVALIZAÇÃO
7,9
q       Inexistência da ala de passistas.
q       Os elementos essenciais de um desfile (bateria, baianas, ala das crianças) foram titulados de forma pouco criativa.
Um enredo que, com esta roupagem, possui fraco potencial carnavalesco. Certamente, para ir a avenida como tema de uma escola como Mangueira ou Mocidade; ou até mesmo escolas do grupo de acesso, precisará passar por toda uma reestruturação.
DESENVOLVIMENTO
7,5
Um desenvolvimento muito simples, faltando criatividade na titulação de alas e alegorias em todos os setores. Mesmo não modificando a exploração temática escolhida pelo autor, ele teria capacidade de fazer uma apresentação muito mais interessante, contando uma história integrada, e não somente apresentando um enredo onde ele “lança” elementos soltos, empobrecendo seu trabalho. Está muito fraco!
Ressalto a inexistência de setores definidos, tanto no desenvolvimento, quanto na sinopse.
ARGUMENTO
8,3
q       Certamente, o autor cometeu algum erro de formatação que desestruturou toda sua introdução, misturando-a com a sinopse.
q       O autor poderia ter contado o seu argumento com maior riqueza de detalhes, principalmente quando fala de cada orixá. O conteúdo está pobre, pecando não pela simplicidade, mas pelas informações no argumento contidas que são fracas e pouco significantes para um enredo. Isto certamente remeteu ao fraco desenvolvimento.
ENREDO
8,0
O autor deve rever seu enredo, que tem um tema interessante, porém deve se atentar para uma exploração temática mais interessante e rica.

ENREDO N° 20: FRANCISCO DE PAULA CÂNDIDO XAVIER, OU SIMPLESMENTE: CHICO XAVIER UM HOMEM CHAMADO AMOR, UMA HISTÓRIA DE VIDA.

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

9,7

IMPRESSÃO VISUAL

0,7
Está correta, apenas deve-se ressaltar que as fotos inseridas durante o desenvolvimento  não estão configuradas corretamente, bem como não existe padronização de letras e suas configurações para elementos do desenvolvimento (como alegorias por exemplo) , prejudicando sua estética.

TÍTULO

1,0
Bom título!
INTRODUÇÃO
1,0
Nada que desabone nota máxima neste subquesito.
TEMA
9,5
Embora o tema seja bom; ressalto que dada a diversidade de elementos que compõem a vida de Chico Xavier, dentre livros e casos do seu dom mediúnico, considero que a exploração temática do autor tenha perdido um pouco de criatividade (mais na sinopse, do que no desenvolvimento).
CARNAVALIZAÇÃO
9,9
O enredo é potencialmente viável para um desfile carnavalesco, embora que para uma escola coloca-lo na avenida algumas modificações deveram ser feitas no seu desenvolvimento e na sinopse apresentada aos jurados.
DESENVOLVIMENTO
9,0
O desenvolvimento apresentado pelo autor apresenta-se com algumas falhas, são elas:
q       Os elementos abaixo assinalados não foram citados na sinopse:
o       Ala 20 - Fenomeno I - Água Perfurmada / Ala 21 - Fenomeno II – Pétalas / Ala 13 – Sacerdotes / Alegoria 6 - "Bienal" /Ala 28 - Justiça  
q       Faltou criatividade do autor ao titular algumas alas. São exemplos delas: Ala 3 - O Primeiro Emprego / Ala 4 - A Primeira Experiência / Ala 6 – Doutrinas / Ala 13 - Sacerdotes / Ala 14 - Fama
q       Em uma homenagem ao médium Chico Xavier, cuja biografia e bibliografia são ricas, considero desnecessário o autor fazer homenagem à cidade de Uberaba, conforme foi citado na alegoria: “...Shoppping Center Uberaba, Mercado Municipal e da Igreja da Santa Rita. Atrás desta Alegoria, nós destacamos o outro lado da Cidade, o Campo, tradicionalmente considerada como maior potência da Pecuária zebuína...”
q       È de causar estranheza o autor fazer uma pequena citação na sinopse aos mentores espirituais de Chico Xavier, enquanto que no desenvolvimento dedica-lhes várias alas e alegorias; inclusive o desenvolvimento trás elementos que não estão claros no argumento.
q       “O Fato decisivo para Chico se dedicar à tarefa Mediúnica, foi em 1927, quando sua irmã muito doente, ficou curada após mensagens tranqüilizadoras enviadas pela sua mãe...” Esta passagem da sinopse, na qual o autor até fez um destaque em negrito, não foi citada durante o desenvolvimento.
ARGUMENTO
9,2
A sinopse apresentada pelo autor é fraca, contando o enredo de forma muito linear, com pouca criatividade (parte justificada pela exploração temática defendida pelo autor).
q       Os elementos abaixo assinalados não foram citados na sinopse:
o       Ala 20 - Fenomeno I - Água Perfurmada / Ala 21 - Fenomeno II – Pétalas / Ala 13 – Sacerdotes / Alegoria 6 - "Bienal" /Ala 28 - Justiça  
q       È de causar estranheza o autor fazer uma pequena citação na sinopse aos mentores espirituais de Chico Xavier, enquanto que no desenvolvimento dedica-lhes várias alas e alegorias; inclusive o desenvolvimento trás elementos que não estão claros no argumento.

ENREDO
9,7
Um enredo interessante, com uma bonita homenagem ao médium Chico Xavier; porém o autor deverá fazer algumas modificações essenciais na sua exploração do tema, desenvolvimento e na argumentação.
ENREDO N°21: SEM TÍTULO (SOBRE AS ILHAS SEYCHELLES)

QUESITO AVALIADO

NOTA
JUSTIFICATIVA

APRESENTAÇÃO

8,7

IMPRESSÃO VISUAL

0,9
Dentre as figuras, aparecem alguns elementos estranhos, tais como letras soltas, o que leva a acreditar que certamente seja algum problema de configuração. No mais, a impressão visual está correta.

TÍTULO

0,0
Verifica-se a inexistência de título no enredo.
INTRODUÇÃO
0,8
Enquanto a introdução à sinopse é muito bem escrita e instigante, a primeira parte (anterior à introdução da sinopse) é desnecessária por ser fraca em vocabulário e significado.
TEMA
9,5
Embora o autor tenha explorado de forma correta o enredo, salvo algumas repetições excessivas em torno de um item; o tema aborda as riquezas naturais de uma ilha estrangeira, enquanto que dentro do Brasil temos exemplos tão bonitos como e economicamente muito mais viáveis de se tornarem carnaval, pois atraem turista; não espantando-o do país. Envolvendo aspectos naturais e tendo em vista a repercussão que o carnaval tem para chamar a atenção de turistas do mundo todo, eu sou contra uma homenagem a paraísos ecológicos estrangeiros. Exceto se, ao invés de um retrato, fosse contada uma lenda da região por exemplo.
CARNAVALIZAÇÃO
9,3
É um enredo bonito, porém tem fraco potencial de se tornar um desfile numa escola grande, que certamente optará por falar de natureza e preservação ambiental, usando regiões do próprio país como exemplo; como nesse ano de 2004, faz a Beija Flor. Se for pra fazer marketing, que esse marketing seja feito em benefício nacional. Demais critérios a serem avaliados neste quesito, foram obedecidos corretamente pelo autor.
DESENVOLVIMENTO
9,0
Dentro da exploração temática escolhida pelo autor, seu desenvolvimento ficou  bom, com algumas falhas que devem ser ressaltadas:
q       Elementos presentes no desenvolvimento e que não foram citados ou lembrados na sinopse:
o       Ala 5: cacaueiros e palmeiras
o       Tripé: o vale de Mai
o       Carro 7: arquipélago de Aldabra, um banho de natureza no paraíso dos corais
q       Elementos que estão indevidamente, de acordo com a sinopse, alocados determinados setores dentro do desenvolvimento:
o       Ala 6: aranhas multicoloridas (não fazem parte do setor dois do enredo, de acordo com a sinopse)
o       Ala 7: peixes e crustáceos, maravilhas do mar (não fazem parte do setor dois do enredo, de acordo com a sinopse)
q       Existe um desacordo entre o que foi proposto ao setor 7 dentro da sinopse e o que efetivamente veio a ser apresentado neste setor dentro do desenvolvimento (observar texto do setor 7 na sinopse e o desenvolvimento ala a ala). Começando pelo fato de que o autor anunciou na sinopse que o país havia ganhado o título de patrimônio natural da humanidade, enquanto que no desenvolvimento apenas algumas ilhas do arquipélago tenham conseguido tal título.
q       “...As ilhas prosperaram ainda mais, produzindo ainda copra, coco (o normal, o coco do mar passou a ser preservado), arroz e amendoim. Fizeram lavouras pequenas e apenas em lugares sem floresta nativa. O turismo passou a ser a grande fonte de renda, principalmente para os americanos e indianos. Os EUA implantaram umaeroporto internacional na ilha para atender ao crescimento turístico. Balneários e hotéis que imitavam florestas pontilhavam a ilha, que passou a ganhar dinheiro protegendo a natureza...” Esse fragmento da sinopse que representa mais de 50% do setor 6, está muito pouco representado dentro do desenvolvimento.

ARGUMENTO
9,7
O argumento usado pelo autor está numa linguagem simples e de fácil compreensão, com pequenas ressalvas a serem feitas:
q       Existe um desacordo entre o que foi proposto ao setor 7 dentro da sinopse e o que efetivamente veio a ser apresentado neste setor dentro do desenvolvimento (observar texto do setor 7 na sinopse e o desenvolvimento ala a ala). Começando pelo fato de que o autor anunciou na sinopse que o país havia ganhado o título de patrimônio natural da humanidade, enquanto que no desenvolvimento apenas algumas ilhas do arquipélago tenham conseguido tal título.
q       Elementos presentes no desenvolvimento e que não foram citados ou lembrados na sinopse:
o       Ala 5: cacaueiros e palmeiras
o       Tripé: o vale de Mai
o       Carro 7: arquipélago de Aldabra, um banho de natureza no paraíso dos corais
ENREDO
9,5
Um enredo agradável e polêmico, com uma boa sinopse, um desenvolvimento interessante (com alguns erros graves já anunciados); embora o tema seja “economicamente” e “patriotamente” inviável; além de alguns erros de apresentação.

 1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Marcadores